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Lazer e educação em museus: o caso do Catavento Cultural e

Educacional na cidade de São Paulo

Leisure and education in museums: the case of Catavento Cultural e Educational in the city of São Paulo

Rosangela Rocha Santos rosangelarch@hotmail.com Orientadora: Rafaela Camara Malerba

RESUMO: O Catavento Cultural e Educacional é um museu interativo de ciências e tecnologia, de natureza educativa; graças a esse foco atrai diversos grupos escolares. No entanto, ele poderia constituir também um equipamento de lazer, desvinculado do caráter formal das excursões escolares. O presente trabalho objetiva descobrir se o museu também atrai um público que busca o lazer em um museu voltado à educação, verificando o que esses visitantes esperam encontrar e qual a sua satisfação com os equipamentos e serviços oferecidos. A partir de levantamento realizado com os visitantes do Catavento, observou-se que o Museu tem potencial também como equipamento de lazer na cidade de São Paulo e que sua interatividade influência muito nesse fato.

Palavras-chave: Lazer. Educação. Interatividade. Museus de Ciências. Museu Catavento.

ABSTRACT: The Catavento Cultural e Educational is an interactive and educational museum of science and technology. Because of that, it attracts many school groups. However, it could also be a leisure equipment, without the formal character of the school trips. This study aims to discover if the museum also attracts an audience that seeks leisure in a educational museum, identifying what visitors expect to find there and their level of satisfaction with the equipment and services. The study is based on a survey among Catavento’s visitors. It shows that the museum has potential as a leisure equipment in Sao Paulo, due to its interactivity.

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1 Introdução

Segundo o Sistema Brasileiro de Museus1 (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2010), o Brasil dispõe de 2.581 museus presenciais abertos ao público. A capital da cidade de São Paulo conta com cerca de 110 museus, contendo os mais variados acervos, desde os tradicionais museus de Arte, como a Pinacoteca e o MASP, até aqueles dedicados a objetos e profissionais, como o Museu do Computador e Museu do Dentista, respectivamente.

Porém esse expressivo número de museus é pouco aproveitado, pois a população brasileira não tem o hábito de frequentar museus ou outros atrativos culturais. Segundo Pires (2002), a alta valorização das belezas naturais do país, torna os atrativos culturais insignificantes e/ou pouco visitados e valorizados no contexto turístico. Ainda sobre a baixa visitação aos museus:

O público que frequenta museus e outros atrativos culturais, em sua maioria, são motivados por instituições de ensino, que promovem excursões para esses locais, com o intuíto de incentivar a prática cultural. Porém, não é raro encontrarmos em meio às populações mais carentes, adultos e crianças que nem mesmo sabem no que consiste um museu, pois nunca tiveram oportunidade de visitá-lo (SILVA, 2010).

Para ter uma maior visitação, os museus precisam encantar o visitante: “Primeiro encante, seduza, depois toque no intelecto” (PIRES, 2002, p. 79). Isso pode ser feito de muitas formas. Uma alternativa que tem se mostrado eficiente é o envolvimento do visitante com o acervo, principalmente, por meio de recursos tecnológicos.

A cidade de São Paulo já conta com alguns museus que utilizam desses recursos. No Museu da Língua Portuguesa (Estação da Luz) é possível brincar com a Língua Portuguesa formando palavras e verificando as suas origens; já no Museu do Futebol (Estádio do Pacaembu), o visitante pode, inclusive, chutar um pênalti em uma das salas da exposição permanente. E no recém inaugurado Catavento

1

Sistema Brasileiro de Museus (IBRAM). Presenciais: 2.833 / Instituições abertas ao público: 2.581 / Em implantação: 67 / Fechados: 185 / Museus Virtuais: 20. Total de museus mapeados.

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2 Educacional e Cultural (Palácio das Indústrias), é possível participar de experiências científicas.

Esses museus, embora não sejam os mais tradicionais da cidade, já tem se destacado quanto ao número de visitantes que recebem. Uma pesquisa realizada pela Folha de S. Paulo entre janeiro e abril de 2009 apontou o número de visitantes nos Museus na cidade de São Paulo naquele período.

Tabela 1: Visitação dos museus na cidade de São Paulo

Museu Visitantes

MASP 203.249

Museu da Língua Portuguesa 123.485 Museu Paulista (Ipiranga) 121.343

Museu do Futebol 113.942

Pinacoteca do Estado 111.863

MAM 55.309

Catavento 31.307

Casa Brasileira 24.237

Fonte: Folha de S. Paulo, 2009

Note-se que o Catavento recém inaugurado, em março de 2009, já despontava entre os museus mais visitados da cidade.

Informações mais atualizadas também apontam os altos índices de visitação aos museus interativos. O Museu da Língua Portuguesa recebeu 1,6 milhão de visitantes em três anos de funcionamento, com média anual de 533 mil visitantes. (MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA, 2010). Já o Museu do Futebol foi visitado por 800 mil visitantes em dois anos de funcionamento (MUSEU DO FUTEBOL, 2010). E o recém inaugurado Catavento Cultural e Educacional trilha o mesmo caminho: com pouco mais de um ano desde sua inauguração o museu recebeu 300 mil visitantes (CATAVENTO, 2010).

O Catavento Cultural e Educacional está situado no Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura, no Parque D. Pedro II. O museu tem o objetivo de proporcionar aos seus visitantes conhecimentos básicos sobre ciências e problemas sociais, utilizando recursos interessantes e atraentes, como o uso de jogos eletrônicos e experiências (Ibidem).

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3 Em razão deste foco, o museu costuma receber muitos grupos escolares, que procuram complementar conteúdos curriculares, em atividades programadas. Segundo a administração do equipamento, o Catavento recebe cerca de 24 mil visitantes por mês, sendo 14 mil em visitas escolares agendadas (informação pessoal)2. Apesar desse significativo foco escolar, seria possível dizer que o Catavento constitui também um elemento da oferta de lazer da cidade de São Paulo? Seu público seria formado apenas por estudantes ou também por pessoas em busca de lazer, principalmente durante os finais de semana?

Para responder a tais questões, este estudo tem como objetivo analisar o Catavento Cultural e Educacional como espaço de lazer na cidade de São Paulo. Para isto, faz-se necessário identificar o perfil dos visitantes que procuram o museu como opção de lazer, verificar a principal motivação desses visitantes, sua satisfação com as atividades oferecidas e, por fim, analisar os atributos do museu que mais contribuem para sua satisfação.

Para atingir esses objetivos, realizou-se um levantamento, com entrevistas quantitativas e pessoais a cem visitantes no atrativo, em três finais de semana (a fim de filtrar os visitantes motivados pelo lazer). Efetuaram-se também pesquisa bibliográfica, análise de campo e coletas de informações via e-mail com a Sra. Gabriela Buck, assistente institucional e de comunicação do Catavento.

Os resultados obtidos mostram a relevância das inovações interativas nos museus para atrair maior demanda, além de se tornar mais uma fonte de consulta para estudiosos da relação entre lazer e educação, especialmente por meio de museus.

2 Lazer e museus

Para grande parte da população, o significado de lazer é muito associado a atividades recreativas (MARCELLINO, 2006, p.13). Entretanto, o conceito de lazer é mais amplo, como define o sociólogo francês Joffre Dumazedier.

2

Buck, Gabriela. Assistente Institucional e de Comunicação do Catavento. Mensagem recebida por rosangelarch@hotmail.com em 4 nov. 2010.

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4 O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-divertir-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. (DUMAZEDIER, 2001, p.34).

Já Camargo (2003) define lazer como um conjunto de atividades gratuitas, prazerosas, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, praticadas em um tempo livre de trabalho profissional e/ou doméstico; estudos; práticas religiosas ou políticas.

Observa-se, dessa forma, que o lazer abrange aquilo que as pessoas fazem de livre e espontânea vontade, em seu tempo livre, incluindo desde um simples repouso ao desenvolvimento de informação e/ou formação desinteressada.

Segundo Dumazedier (2001), o lazer pode ter três funções, frequentemente interligadas: Descanso, Divertimento e Desenvolvimento. As atividades de lazer, por sua vez, são classificadas em físicas, manuais, intelectuais, artísticas e sociais. Camargo (2003) acrescenta a essa definição o lazer turístico.

O turismo não abrange apenas as longas viagens como destinos de praias, montanhas, campo e lugares históricos. Os sítios, casas de campo, ranchos de pesca também podem ser uma opção, assim como o uso da própria cidade de residência, constituindo assim o turismo local com atividades como: visitas a lojas, shoppings, parques, museus, a frequência a shows, restaurantes e pontos turísticos da cidade (CAMARGO, 2003, p. 23).

A visitação a museus, portanto é uma atividade artística e intelectual, que pode interligar-se com duas das três funções do lazer, a saber: divertimento e desenvolvimento. E, conforme Camargo (2003), a visitação a museus compõe ainda uma das principais atividades de turismo local.

No Brasil muitos museus são utilizados como importantes atrativos de turismo e/ou equipamentos de lazer, por exemplo: Museu de Arte de São Paulo (MASP), Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol (SP) Museu de Arte Contemporânea e Museu Imperial do Brasil (RJ); Instituto Cultural Inhotim e Museu do Aleijadinho (MG).

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3 Educação e museus

Além do grande potencial para o lazer e turismo, os museus têm como uma das suas funções centrais o aprendizado. Segundo o Conselho Internacional de Museus (ICOM, 1987 apud VASCONCELLOS, 2006, p.35) 3:

Museu é uma instituição permanente sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e expõe testemunhos materiais do homem e de seu meio, para fins de estudo, educação e lazer.

Uma das funções centrais dos museus é proporcionar educação, porém o aprendizado pode ser realizado de maneira mais espontânea. Isso está diretamente ligado com a avaliação do Presidente do Conselho de Administração Organização do Catavento, Sérgio Freitas: “O Catavento é uma escola viva, rica em objetos e ambientes de aprendizagem interativos e informais” (RICHETTI, 2010).

A educação formal é um conceito facilmente compreendido, pois está mais próxima do modelo de aprendizagem do país. Gadotti (2005, p. 02) define como:

A educação formal tem objetivos claros e específicos e é representada principalmente pelas escolas e universidades. Ela depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas, determinadas em nível nacional, com órgãos fiscalizadores dos ministérios da educação Já a educação não-formal e a informal são realizadas de forma mais livre, fora do ambiente escolar, desvinculadas da obrigatoriedade acadêmica. Apesar dessas semelhanças, existem diferenças entre elas. A educação não-formal:

[...] processa-se fora da esfera escolar e é veiculada pelos museus, meios de comunicação e outras instituições que organizam eventos de diversa ordem, tais como cursos livres, feiras e encontros, com o propósito do ensinar ciência a um público heterogêneo (MAARSCHALK, 1988 apud Chagas, 1993, p. 2)4.

Por sua vez, a educação informal é algo ainda mais espontâneo, pois se trata do aprendizado do dia a dia, presente em conversas e na convivência familiar, entre amigos/ colegas e interlocutores ocasionais (Ibidem).

3

O Conselho Internacional de Museus (ICOM) é uma organização internacional de museus, a quem está confiada à conservação, a preservação e a difusão do patrimônio mundial - cultural e natural. 4

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6 A visitação a museus enquadra-se nas três possibilidades de educação. A educação formal dá-se no caso das visitas escolares agendadas, com finalidade acadêmica e avaliatória. Ao mesmo tempo, por estar fora do ambiente escolar, os museus proporcionam também a educação não-formal, principalmente se a visita é realizada de forma livre com amigos e/ou parentes, mas com finalidade de aprender. Educa informalmente quando o visitante busca apenas uma forma de lazer, mas acaba por aprender algo novo. Em todos os casos, o ensino ocorre de maneira mais prazerosa, principalmente com os museus interativos, já que estes contam com uma série de recursos como, imagens, vídeos, experiências e jogos.

4 Museus de Ciências e sua interatividade

Uma boa alternativa para os museus driblarem a baixa visitação reside no uso de recursos interativos sociais e/ou tecnológicos. Segundo Silva (1998), o adjetivo interativo tem sido utilizado para qualificar sistemas que permitem ao usuário algum nível de participação, dando a ele alguma possibilidade de participação ou interferência. Para o autor, a interatividade não se limitaria em uma relação entre homem e máquina, sujeito-objeto (uso de mídias ou tecnologias), mas também a às possibilidades de interação social, isto é, as relações entre homens.

Os museus de ciências foram os primeiros a trabalhar com recursos interativos. O Exploratorium em São Francisco (Califórnia, Estados Unidos), criado em 1969 e considerado o primeiro museu interativo de ciência do mundo, é um local onde os estudantes podem ver o lado divertido da Ciência (BARRETO, 2008, p. 19). No Brasil, o Espaço Ciência Viva no Rio de Janeiro, criado em 1982, foi o primeiro museu interativo do país (ESPAÇO CIÊNCIA VIVA, 2010). Já em São Paulo, o primeiro museu interativo dedicado a ciências foi a Estação Ciências criado em 1987 (ESTAÇÃO CIÊNCIAS, 2010), seguido pelo Museu Catavento Cultural e Educacional inaugurado em 2009, com o mesmo propósito, mas com um espaço bem mais amplo (CATAVENTO, 2010). Os museus de ciências e tecnologia são:

[...] instituições museológicas pouco usuais que têm como objetivo ensinar fundamentos de física, ciências da natureza, engenharia, tecnologia e saúde de uma forma simultaneamente rigorosa e agradável. Destinam-se a um público heterogêneo constituído na

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7 maioria por crianças em idade escolar e respectivos acompanhantes - professores ou familiares (DANILOV, 1982 apud Chagas, 1993, p. 5)5.

Os museus interativos de Ciências têm em seus objetivos proporcionar aprendizado, principalmente para crianças e jovens em idade escolar, porém de uma forma agradável, envolvendo o visitante e proporcionando a este um contato interativo com o acervo.

5 O Museu Catavento Cultural e Educacional

5.1 Informações institucionais

O Catavento Cultural e Educacional foi inaugurado no dia 28 de março de 2009, com o principal objetivo de apresentar à população infantil, juvenil e, também, aos adultos, conhecimentos científicos e culturais, aprimorando o desenvolvimento sócio-cultural da população (ESTADO DE SÃO PAULO, 2010).

A missão do Catavento é implantar, no centro de São Paulo, um espaço lúdico, social e cultural, rico em objetos e ambientes de aprendizagem interativos e informais, que contribuam para o desenvolvimento da infância e da juventude, despertando a curiosidade e o interesse pela ciência (Ibidem).

No Catavento existem dezessete departamentos, com 183 funcionários, sendo 62 fixos e 121 monitores estagiários (informação pessoal)6. A grande quantidade de monitores justifica-se pela expressiva demanda de visitas agendadas e pela necessidade de monitores em todas as seções para o auxilio e/ou informação sobre algum espaço ou equipamento; há ainda equipamentos que somente podem ser utilizados com o auxílio de um monitor.

O Catavento está situado no Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura, no Parque Dom Pedro II no centro da cidade, entre a Avenida do Estado e a Avenida Mercúrio e próximo ao Mercado Municipal. Pode ser facilmente acessado pelas

5

Danilov, V. (1982). Science and technology centers. Cambridge, MA: MIT Press. 6

Buck, Gabriela. Assistente Institucional e de Comunicação do Catavento. Mensagem recebida por rosangelarch@hotmail.com em 04 nov. 2010.

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8 estações de metrô Dom Pedro II e São Bento, e pelo Terminal de ônibus Parque Dom Pedro II. Por outro lado, a região em que se encontra é perigosa, pois faz parte do centro velho da cidade, onde há grande concentração de moradores de rua, pedintes entre outros fatores capazes de afastar os visitantes do local.

O Catavento abre para visitação de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, sendo a entrada permitida somente até as 16h. Aos feriados, é necessário consultar o site do Museu no link "Notícias do Catavento". Para participação das sessões com hora marcada é necessário retirar senha no Hall Central do Catavento.

A tarifa aplicada é de R$ 6,00 (em dinheiro); estudantes, crianças de quatro a doze anos, aposentados, idosos e portadores de necessidades especiais têm direito à meia-entrada. São isentos de pagamento do ingresso as crianças até três anos e onze meses, educadores e grupos escolares da rede pública do Estado de São Paulo; monitor/agente de turismo; funcionários da Secretaria Estadual da Cultura.

O Catavento possui uma boa estrutura de apoio e serviços aos visitantes, equipada de:

 “Pequeninos”: espaço dedicado a cuidar de crianças até sete anos (menores de três anos só com responsável). Serviço gratuito aos finais de semana.  Lanchonete na parte interna, com serviços de cafés, sucos, salgados e doces.  Sanitários adaptados e limpos e bebedouros em bom estado nos dois pisos.  Elevador para ligação entre o piso inferior e o piso superior.

 Estacionamento terceirizado.

5. 2 O acervo e as atividades do Catavento

O Catavento está dividido em quatro seções temáticas: Universo (do espaço sideral à Terra), Vida (do primeiro ser vivo até o homem), Engenho (criações do homem) e Sociedade (problemas da convivência organizada do homem), dispostos em dois pisos, além de um Espaço Externo também disponível a visitação.

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9 5.2.1 Seção Universo

Na Seção Universo o visitante aprende de maneira interativa sobre o surgimento do espaço e o planeta Terra. Nos espaços existem réplicas, maquetes, fotos/ imagens, vídeos, sons. O visitante pode até observar o céu de uma noite de inverno. Existe ainda a possibilidade de se tocar em um meteorito verdadeiro, além de ouvir diversos sons do universo, como o da morte de uma estrela.

Figura 1: Sala Homem na Lua – Seção Universo Fonte: Catavento Cultural e Educacional, 2010. Principais destaques da seção

 Sala “Homem na Lua”: a sala simula a paisagem lunar, com fotografias reais, é possível pisar na reprodução da marca do primeiro passo na lua.

 Caverna: o visitante é envolvido em uma réplica de uma caverna, que simula a temperatura e os sons do interior de uma caverna verdadeira.

 Paisagens Terrestres: uma grande maquete reproduz as paisagens terrestres, como o cerrado, o pampa, as geleiras, entre outras. Em telas os visitantes podem acompanhar alguns fenômenos naturais, como por exemplo, a formação de rochas e o ciclo da água.

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10 5.2.2 Seção Vida

A Seção Vida é um espaço que aborda temas relacionados à diversidade biológica, evolução e DNA. Para envolver o visitante, a seção conta com imagens ilustrativas, legendas explicativas e atraentes, computadores que emitem som das aves brasileiras, simulação de fotossíntese, além de alguns seres vivos reais, como borboletas (cerca de 500 borboletas empalhadas expostas em vitrines), peixes, plantas e até uma cobra, todos vivos.

Figura 2: Modelo de formiga aumentado 100 vezes – Seção Vida. Principais destaques da seção

 Árvore da vida e diversidade: painel com a classificação dos seres vivos e quantas espécies já foram descritas até hoje (desenhos e legendas). O visitante ainda pode tirar uma foto, que ficara projetada temporariamente na árvore da vida. É possível ver um modelo de formiga aumentado 100 vezes.  Vida no Oceano: aquário com cerca de 16 espécies de peixes e outros seres

vivos, uma das maiores conchas do mundo, além de um peixe venenoso.  Mundo microscópico: espaço com microscópios para uso do público. A

utilização é realizada com o auxilio de monitores, nos horários marcados (não é preciso agendar ou retirar senha). Duração de 20 minutos.

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11 5.2.2 Seção Engenho

Na Seção Engenho são apresentadas as invenções do homem. Esta seção é uma das mais interativas do museu, pois o visitante pode tocar em tudo, realizando diversas experiências e/ou comprovando idéias. Dentre as experiências, os visitantes podem ver o funcionamento de uma usina hidroelétrica, presenciar a subida de um balão e até entrar em uma bolha de sabão. Nessa seção existem diversos monitores, pois algumas experiências só podem ser realizadas com auxílio.

Figura 3: Experiência bola magnética– Seção Engenho Fonte: Catavento Cultural e Educacional, 2010. Principais destaques da seção

 Eletromagnetismo: ao encostar as mãos na bola magnética é possível ver como os raios acontecem, e deixar os cabelos em pé.

 Calor: o visitante recebe informações de como funciona um balão e logo apos pode presenciar sua subida.

 Mecânica: o visitante pode manipular diversas máquinas simples, feitas com roldanas e alavancas.

 Fluídos: além de fazer bolhas de sabão o visitante pode entrar numa delas. É possível encher uma bexiga sem assoprar, e entender o vôo do avião.

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12 5.2.4 Seção Sociedade

A Seção Sociedade mostra os problemas da convivência organizada do homem. As atividades são realizadas de forma lúdica com o uso de ilustrações, legendas, vídeos, jogos e computadores. A seção ainda oferece sessões com hora marcada, às senhas são distribuídas no hall central do Catavento (durante a semana as sessões são reservadas para os grupos escolares agendados, e nos finais de semana o uso é livre). Segundo informações do setor responsável, as sessões com hora marcada atingem aproximadamente 65% da sua capacidade, entre a semana e os finais de semana (informação pessoal) 7.

Figura 4: Parede Jogos do Poder – Seção Sociedade Fonte: Catavento Cultural e Educacional, 2010.

Principais destaques da seção

 Jogos do Poder: em uma parede de escalada os visitantes são apresentados a histórias, questões e opiniões polêmicas da atualidade. Com personalidades da história e da Arte, como o Pintor Cândido Portinari.

 Passeio Digital ao Rio de Janeiro: simulação de um vôo de asa delta pelo Rio de Janeiro em um passeio 3D.

Atividades mediante agendamento prévio:

7

Buck, Gabriela. Assistente Institucional e de Comunicação do Catavento. Mensagem recebida por rosangelarch@hotmail.com em 4 nov. 2010.

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13  Nanotecnologia: com jogos interativos, os visitantes recebem noções de

nanociência e nanotecnologia (48 pessoas por sessão, sem limite de idade).  Laboratório de Química: o visitante aprende sobre a química presente no dia

a dia (40 pessoas por sessão, para maiores de 12 anos).

 Prevenindo a Gravidez Juvenil: em um ambiente divertido e interativo, os jovens recebem orientações sobre prevenção à gravidez juvenil (20 pessoas por sessão, para maiores de 13 anos).

5.2.5 Espaço externo

O Espaço Externo tem visitação livre de ingresso. Conta com uma vista privilegiada do Palácio das Indústrias, além da exposição de vagões de trens, um avião, canhões de guerra, e outras máquinas e objetos (todos originais).

Figura 5: Locomotiva - Espaço externo Fonte: Blog - Bárbara Rezende, 2010 Principais destaques do Espaço Externo

 Maria Fumaça: Exposição de dois vagões de trens (Maria fumaça);

 Avião: exposição de um avião utilizado na segunda guerra mundial e no transporte de passageiros no Brasil.

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14 5. 3 Visita livre e monitorada

A visita ao Catavento pode ser realizada de forma livre ou com monitoria agendada. De qualquer forma, existem monitores em todos os espaços para auxiliar e/ou informar os visitantes na visita aos espaços.

As visitas monitoradas devem ser agendas com 45 dias de antecedência, por meio de preenchimento de formulário via site. Procedimento valido para grupos escolares e avulsos.

6 Resultados da pesquisa

6.1 Metodologia

Os dados sobre o perfil dos visitantes do Catavento Cultural e Educacional foram obtidos por meio de cem entrevistas diretas e pessoais realizadas em três dias do mês de outubro de 2010 (durante os finais de semana, a fim de filtrar os visitantes motivados pelo lazer, já que durante a semana há uma grande concentração de visitas escolares agendadas). Utilizou-se como instrumento formulário estruturado com dezessete questões, quinze fechadas e duas abertas. Não foi seguido nenhum critério quanto à escolha dos entrevistados, apenas que este tivesse idade mínima de 18 anos. Os visitantes foram abordados aleatoriamente no hall de saída e dentro do próprio museu. A aplicação dos questionários foi realizada pela autora com o auxílio de uma pessoa devidamente instruída e supervisionada.

6.2 Características da amostra

Os dados obtidos em relação às características da amostra apontam que 100% dos entrevistados residem no estado de São Paulo. Entre estes 82% são oriundos da capital paulista, sendo 29% da Zona Leste, 27% da Zona Sul, 17% da Zona Norte, 16% da Zona Oeste e 11% do Centro da cidade de São Paulo. Os demais 18% são oriundos de cidades da Grande São Paulo, como Guarulhos, Osasco, Santo André, Barueri e São Bernardo do Campo e de cidades do interior ou do litoral, como Santos Campinas, Espírito Santo do Pinhal, Piracicaba, Poá e

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15 Sorocaba. Nota-se, portanto, um predomínio do Catavento como equipamento de lazer para os residentes da cidade, e nem tanto como atrativo turístico.

As mulheres compõem a maior parte dos visitantes entrevistados totalizando 58%. Esses dados explicam-se talvez pelo fato de haver muitas mães com filhos no museu. Deve-se destacar também que, muitas vezes, durante a abordagem das pesquisadoras, as mulheres tomaram a frente na entrevista com casais.

Em relação à idade, a maior freqüência (37%) aparece no intervalo entre 37 a 47 anos, seguido de 18 a 25 anos com 21%, 26 a 36 anos (28%), 48 a 58 anos (5%), 59 a 64 anos (1%) e acima de 65 anos (8%).

Os resultados apontam uma alta escolaridade dos entrevistados: 47% deles declaram possuir ensino médio completo, seguidos de 38% com ensino superior completo e 12% com pós-graduação, sendo apenas 3% com apenas o ensino fundamental completo. Esse índice é alto se comparado que 21% dos entrevistados têm idade entre 18 a 25 anos. A escolaridade dos entrevistados está, possivelmente, relacionada ao foco cultural e educacional do atrativo e até mesmo à própria natureza dos museus.

6.3 Análise dos resultados

Os casais com filhos constituem 38% dos entrevistados, seguido dos grupos familiares com 36% (foi considerado como grupo familiar: irmãos, avôs com netos e um dos pais acompanhado apenas de seus filhos), casais sem filhos 16%. Quanto à idade dos menores, crianças de 7 a 12 anos somam 47% do total. Tendo em vista que o Museu é indicado para crianças a partir de 7 anos de idade, esses dados indicam uma adequação do público alvo ao público efetivamente recebido. Crianças de 3 a 6 anos (27%); adolescentes de 13 a 17 anos (18%). Ao todo, os grupos de visita que compõem menores somam 74%, sugerindo que um dos objetivos da visita pode ser o interesse em proporcionar atividades de foco educativo às crianças.

A indicação de amigos e parentes foi a principal forma de conhecimento do Catavento com 64% das respostas, indicando que a propaganda boca a boca ainda é um dos principais instrumentos de divulgação para alguns atrativos. Destaca-se

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16 também que 13% dos respondentes afirmaram ter tido conhecimento do museu por meio de escolas ou faculdades, o que novamente mostra a inserção do museu das instituições de ensino.

Quanto à freqüência ao local, 88% dos entrevistados estavam visitando o Catavento pela primeira vez, dado esperado em razão de sua recente inauguração. Quando questionados sobre a visitação a outros museus nos últimos três meses 67% afirmaram não ter realizado outra visita. Logo, é possível inferir que o Catavento tem atraído pessoas, não necessariamente, habituadas a visitar Museus em seu tempo de lazer.

A busca pelo lazer no Catavento foi quase unânime entre os visitantes entrevistados: 99% deles afirmaram ter como motivação “passeio e entretenimento”, apenas um indicou o “estudo”. Observa-se, portanto, que mesmo participando de diversas experiências e atividades educativas, o visitante tem como principal motivo da visita o lazer. A educação está presente de maneira não-formal e/ ou informal.

Dos entrevistados 54% tinham “Interesse pelos assuntos da exposição”, outros 30% “Vontade de participar de atividades e experiências”; já 10% optaram pela opção “Outros” indicando por 7 vezes o interesse por lazer e por 3 vezes a vontade de conhecer um lugar novo. O resultado destaca o grande índice de educação não-formal e/ ou informal que o museu desperta, pois há grande interesse pelos assuntos que o Catavento aborda, ainda que a motivação principal para a visita seja o lazer. Existe o propósito de aprender, de forma mais agradável e espontânea, fora da rigidez da educação formal.

Já para avaliação dos espaços Catavento, o visitante poderia dar uma nota a sua visita: de 1 (péssimo) a 5 (ótimo), conforme ilustra a tabela.

Tabela 2: Avaliação dos espaços do Catavento

Itens 1 2 3 4 5 Seção Universo 7% 66% 27% Seção Vida 6% 58% 36% Seção Engenho 9% 53% 36% Seção Sociedade 31% 50% 11% Nanotecnologia 3% 3% 2% Laboratório de Química 3% 11% 1%

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17 Monitoria nos espaços 1% 9% 64% 17%

Espaço Externo 12% 73% 13%

Nota-se que as seções com melhor avaliação dos entrevistados são as seções Engenho e Vida, justamente aquelas que fazem uso de vários artifícios interativos e tecnológicos a fim de envolver o visitante. Indicando a importância da interatividade na satisfação do visitante.

Caso ele não tivesse participado ou utilizado algum espaço, poderia justificar-se por falta de tempo, interesjustificar-se ou informação. As atividades com menor índice de utilização foram às sessões com hora marcada, que pode estar ligado ao fato da idade mínima exigida para sua participação e do horário a ser seguido. Nenhum entrevistado realizou visita monitorada, vale ressaltar a existência de monitores em todos os espaços do Catavento para prestar informações ou auxiliar em atividades.

A visita como um todo foi avaliada por 70% dos entrevistados com nota 4, outros 22% avaliaram com nota 5. Somando esses percentuais, tem-se 92% de avaliação positiva. Apenas 8% indicaram nota 3 (que mesmo assim representa satisfação regular), não havendo avaliações com nota inferior.

Questionados sobre o que mais gostaram no museu, 37% dos visitantes apontaram aspectos relacionados à Seção Engenho, com destaque às experiências disponíveis. A Seção Vida foi indicada por 34% dos respondentes, com destaque para o Aquário. A Seção Universo recebeu 21% das respostas, algumas delas ressaltando a réplica da Caverna. Percebe-se que o maior índice de satisfação está nas seções em que a interatividade é mais explorada, com o uso experiências e manipulação de máquinas e objetos, mostrando que a interatividade tem relação íntima e direta com a satisfação do visitante.

Dos entrevistados, 88% alegam que certamente indicariam o Catavento para pessoas em geral; 76% indicariam para pessoas com interesse específico em Ciências e problemas sociais; 96% para crianças e adolescentes 96%. Nenhum dos respondentes deixaria de indicar o atrativo a pelo menos um segmento de público.

O alto índice de satisfação na visita relacionado ao índice de indicações mostra que o Catavento pode ser entendido como um equipamento da oferta de lazer da cidade de São Paulo, além de um importante espaço para visitas escolares.

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Considerações Finais

O lazer está presente em diversas atividades, sendo uma delas a visitação a museus. Os museus brasileiros, em geral, contam com um grande potencial inexplorado, e uma das possibilidades para atrair maior demanda é o uso de recursos interativos e tecnológicos. Os museus de Ciências foram os pioneiros em aliar recursos interativos e tecnológicos a objetivos educativos.

A educação nesses espaços pode ocorrer de maneira mais espontânea por meio da educação não-formal e/ou informal, tornando-se um ambiente mais descontraído e livre da rigidez da educação formal.

O Catavento Cultural e Educacional recebe mensalmente muitas visitas escolares agendadas, na medida em que um de seus focos centrais é disseminar conhecimentos científicos e culturais. Entretanto, o museu expõe seu acervo e temas de maneira lúdica e interativa, tornando a visita prazerosa. Isso provavelmente atrai pessoas que buscam nele uma forma de lazer. Em geral, seus visitantes buscam a educação não-formal ou são surpreendidos com a educação informal durante a visita.

Entre os visitantes entrevistados a maior composição é de casais com filhos e grupos familiares. Os visitantes têm em geral um alto nível escolar, são motivados pelo lazer, mas também pelo interesse nos conteúdos abordados no museu, fazendo ponte com a busca do lazer associado com a educação não-formal e/ ou informal.

A satisfação destes visitantes está intimamente ligada à interatividade, já que as melhores avaliações se manifestam nas seções que mais utilizam de recursos interativos e tecnológicos. Portanto, é possível afirmar, com base na pesquisa realizada que o Catavento já constitui um atrativo de lazer na cidade de São Paulo.

Referências

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