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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

EDUARDO DROGEMOLLER KNEBEL

ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA RESIDÊNCIA

UNIFAMILIAR

Santa Rosa 2016

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EDUARDO DROGEMOLLER KNEBEL

ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA RESIDÊNCIA

UNIFAMILIAR

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil.

Orientador: Diorges Carlos Lopes

Santa Rosa 2016

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EDUARDO DROGEMOLLER KNEBEL

ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DE UMA RESIDÊNCIA

UNIFAMILIAR

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de ENGENHEIRO CIVIL e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro da banca examinadora.

Santa Rosa, 5 de Dezembro de 2016.

Prof. Diorges Carlos Lopes Coordenador do Curso de Engenharia Civil/UNIJUÍ

BANCA EXAMINADORA Prof. Diorges Carlos Lopes(UNIJUÍ) Mestre pela Universidade Federal de Santa Maria

Profª. Marcelle Engler Bridi(UNIJUÍ) Mestra pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais Wanice Ester Drogemoller e Nelson Knebel que apesar de todas as dificuldades, me apoiaram incondicionalmente, dando todo o suporte necessário para que o sonho de se tornar Engenheiro Civil pudesse se tornar realidade. Aos meus irmãos Marcelo e Carla que sempre torceram e acreditaram nesta conquista.

Ao meu orientador, Mestre Diorges Carlos Lopes, pela disponibilidade, paciência e dedicação no auxilio deste trabalho de conclusão de curso.

A todos os professores, que no período de graduação, passaram todos os ensinamentos com muita competência, tornando possível o meu crescimento acadêmico e me capacitando para enfrentar o mercado de trabalho.

A todos os meus colegas de universidade e amigos, companheiros que sempre estiveram ao meu lado durante esta caminhada.

Por fim, agradeço a todos que de alguma forma fizeram parte desta conquista. Muito Obrigado!

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Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista.

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RESUMO

KNEBEL, E. D. Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2016.

Com a grande concorrência no mercado da construção civil, se torna indispensável o conhecimento dos custos de cada empreendimento, para que assim, possa ser feito um planejamento detalhado, sem surpresas na hora da execução de uma obra. A composição de um planejamento bem elaborado auxilia para obtenção de êxito na execução de um projeto. O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar um projeto padrão, elaborando um orçamento analítico e através dos seus resultados, dimensionar equipes de serviço e prever o tempo necessário de execução. Para realizar este estudo, foi escolhido um projeto de padrão baixo de uma residência unifamiliar, com aproximadamente 66,32 m². Primeiramente, foi realizado um orçamento analítico, utilizando dados do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), sendo obtidos os quantitativos de materiais bem como da mão de obra necessária. De posse dessas informações, foi possível gerar um cronograma de obras e planejar o tempo necessário para execução deste projeto, com o dimensionamento de três diferentes equipes de serviço. Com a elaboração da planilha orçamentaria analítica, a obra chegou a um custo total de R$ 82.993,57. Deste valor, R$ 42.236,04 são referentes à mão de obra, representando 50,89%. Os custos de matérias são de R$ 40.757,53 tendo 49,11% do valor total. O orçamento analítico permitiu visualizar que a mão de obra é responsável pela metade do valor global da obra. Com os quantitativos gerados pela planilha orçamentaria, foi possível trilhar o caminho crítico de execução da obra, com isso, elaborar três cronogramas de serviço, sendo o primeiro formado por equipes mistas de três a sete operários, conseguindo executar a obra em 80 dias uteis. A segunda equipe foi dimensionada com mínimo de três e máximo de quatro operários presentes na execução, conseguindo concluir o projeto em 94 dias uteis. Terceira equipe de serviço dimensionada conta com mínimo de cinco e máximo de seis operários presentes na execução do projeto em estudo, sendo possível concluir a obra em 62 dias uteis. Com este estudo, é possível chegar próximo à realidade de execução da obra, podendo o planejador organizar e dimensionar suas equipes de serviço de acordo com a necessidade do projeto.

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ABSTRACT

KNEBEL, E. D. Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, Santa Rosa, 2016.

With the fierce competition in the construction market, it is essential to know the costs of each project, so that a detailed planning can be done without surprises at the time of the execution of a work. The composition of a well-done planning assists in achieving success in executing a project. The present work of course conclusion aims to analyze a standard project, preparing an analytical budget and through its results, size service teams and predict the necessary time of execution. To carry out this study, a low standard project of a single-family residence with approximately 66.32 m² was chosen. Firstly an analytical budget was used using data from SINAPI (National System of Cost Survey and Indexes of Civil Construction), obtaining the quantity of materials as well as the necessary manpower. With this information, it was possible to create a work schedule and plan the time required to execute this project, with the scaling of three different service teams. With the preparation of the analytical budget worksheet, the work came to a total cost of R$ 82.993,57. Of this amount, R$ 42.236,04 refers to manpower, accounting for 50,89%. The costs of materials are R$ 40.757,53 with 49,11% of the total value. The analytical budget made it possible to visualize that the manpower is responsible for half the overall value of the work. With the amounts generated by the budget worksheet, it was possible to track the critical path of execution of the work, with that, to elaborate three schedules of service, being the first formed by mixed teams of three to seven workers, being able to execute the work in 80 working days. The second team was scaled with a minimum of three and a maximum of four workers present in the execution, managing to complete the project in 94 working days. Third dimensioned service team counts with a minimum of five and a maximum of six workers present in the execution of the project under study, being possible to complete the work in 62 working days. With this study it is possible to get very close to the reality of the work execution, and the planner can organize and size his service teams according to the need of the project.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Método das flechas ... 27

Figura 2 - Método dos blocos ... 28

Figura 3 - Caminho crítico ... 28

Figura 4 - Diagrama de Gantt ... 29

Figura 5 - Delineamento ... 32

Figura 6 - Etapas e subetapas ... 33

Figura 7 - Cabeçalho Orçamento ... 34

Figura 8 - Página inicial CEF ... 35

Figura 9 - Pagina download CEF ... 35

Figura 10 - Tabela preços de insumos ... 36

Figura 11 - Mão de obra Pedreiro ... 37

Figura 12 - Discriminação mão de obra ... 38

Figura 13 - Composição do item Pinturas ... 38

Figura 14 – Extrato do quadro de sequência ... 41

Figura 15 - Diagrama de rede ... 42

Figura 16 - Gráfico de Gantt... 43

Figura 17 - Duração total das atividades ... 46

Figura 18 - Gráfico de duração das atividades ... 47

Figura 19 - Equipe de serviço ... 49

Figura 20 - Atividades Predecessoras ... 50

Figura 21 - Diagrama de Rede ... 51

Figura 22 - Cronograma de Gantt e histograma de equipes ... 53

Figura 23 - Equipe com máximo de quatro operários ... 55

Figura 24 - Cronograma e histograma para equipes de quatro operários ... 56

Figura 25 - Equipe com máximo de seis operários ... 57

Figura 26 - Cronograma e histograma para equipes de seis operários ... 59

Figura 27 - Entrega da Obra ... 60

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Roteiro do planejamento ... 24

Tabela 2 - Regras práticas de duração de uma atividade ... 25

Tabela 3 - Sequência das atividades ... 26

Tabela 4 - Tabela de serviços ... 40

Tabela 5 - Tabela de duração das atividades ... 40

Tabela 6 - Orçamento Analítico ... 45

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas e Técnicas BNH Banco Nacional de Habitação

COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CSLL Contribuição Social sobre Lucro Liquido

CUB Custo Unitário Básico FGU Fundação Getúlio Vargas

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e estatística IPHN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

IR Imposto de Renda

ISS Imposto Sobre Serviço

LDO Lei de Diretrizes Orçamentarias PIS Programa de Integração Social PNB Projeto de Norma Brasileira

SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINDUSCON Sindicato da Indústria da Construção Civil

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

2 REVISÃO DA LITERATURA ... 15

2.1 ORÇAMENTO E CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ... 15

2.1.1 Custos Diretos ... 16

2.1.1.1 Mão de obra ... 16

2.1.1.2 Materiais ... 17

2.1.1.3 Equipamentos ... 18

2.1.2 Custos Indiretos ... 18

2.1.3 Orçamento paramétrico ou estimativa de custos ... 21

2.1.4 Orçamento sintético ou preliminar ... 21

2.1.5 Orçamento analítico ou detalhado ... 22

2.1.6 Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil – SINAPI ... 22

2.2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRA ... 23

2.2.1 Definição das durações ... 24

2.2.2 Definição da precedência ... 26

2.2.3 Montagem do diagrama de rede e identificação do caminho crítico ... 27

2.2.4 Geração do cronograma de Gantt e cálculo das folgas ... 29

3 MÉTODO DE PESQUISA ... 31

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA ... 31

3.2 DELINEAMENTO ... 32

3.3 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA DE ORÇAMENTO ANALíTICO 32 4 RESULTADOS ... 45

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4.1 ORÇAMENTO ANALÍTICO ... 45

4.2 PLANEJAMENTO DA OBRA ... 47

4.2.1 Definição das durações das atividades ... 47

4.2.2 Definição das atividades predecessoras ... 50

4.2.3 Diagrama de rede e caminho crítico ... 51

4.2.4 Cronograma de Gantt ... 52

4.2.5 Dimensionamento de equipes com máximo de quatro e seis operários ... 54

4.2.6 Comparação dos resultados ... 60

5 CONCLUSÃO ... 62

REFERÊNCIAS ... 63

ANEXO A – PROJETO PADRÃO REFERÊNCIA ... 66

ANEXO B – MEMORIA DESCRITIVO DO PROJETO PADRÃO REFERÊNCIA .. ... 70

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

1 INTRODUÇÃO

A elaboração de um planejamento detalhado e preciso é de suma importância no ramo da construção civil, podendo assim prever gastos, calcular custos e executar a obra sem surpresas desagradáveis, detalhando cada etapa, relacionando seus custos e supervisionando as etapas da obra podemos ter uma maior garantia de sucesso no final do empreendimento.

O planejamento da obra é um dos principais aspectos do gerenciamento, conjunto de amplo espectro, que envolve também orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicações e etc. Ao planejar, o gerente dota a obra de uma ferramenta importante para priorizar suas ações, acompanhar o andamento dos serviços, comparar o estágio da obra com a linha de base referencial e tomar providências em tempo hábil quando algum desvio é detectado (MATTOS, 2010).

De acordo com Lima (2000), neste mundo competitivo em que vivemos, é evidente o dever do total conhecimento de fatores específicos para o perfeito gerenciamento da execução de um empreendimento. Os processos de obtenção de mão de obra, materiais e equipamentos são indispensáveis para a construção de uma obra, trazendo-lhes qualidade satisfatória.

A deficiência do planejamento pode trazer consequências desastrosas para uma obra e, por extensão, para a empresa que a executa. Não são poucos os casos conhecidos de frustração de prazo, estouros de orçamento, atrasos injustificados, indisposição do construtor com seu cliente (contratante) e até mesmo litígios judiciais para recuperação de perdas e danos (MATTOS, 2010)

Mattos (2010) ainda ressalta que a melhor maneira de minimizar esses impactos é produzir um planejamento lógico e racional, pois assim se dispõe de um instrumento que se baseia em critérios técnicos, fácil de manusear e Interpretar.

Levando em conta a competitividade no ramo, é notória a importância do aperfeiçoamento em cada etapa, diminuindo assim as chances de atraso, gerando uma maior economia de material, otimização do tempo e um maior lucro ao final do empreendimento.

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Sendo assim, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso é demonstrar passo a passo o planejamento de uma obra unifamiliar de padrão baixo, desde sua orçamentação até o dimensionamento de equipes de serviço e cronograma de obra, demonstrando a importância da implantação de um planejamento dentro de uma obra.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

2 REVISÃO DA LITERATURA

Neste capitulo serão apresentados referenciais teóricos pertinentes ao assunto do trabalho. Abordando temas essenciais como os custos na construção civil, orçamentação, índice SINAPI e planejamento e controle de obra.

2.1 ORÇAMENTO E CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

De acordo com Lima (2000), custo é o quanto se obtém por algum produto ou serviço. Na construção civil importa o custo dos insumos necessários, que reunidos em um período de tempo, levam a obtenção de um produto final, que será a obra (edificação) pronta.

Tisaka (2011) define que a estimativa de custos de uma obra é obtida através do exame de dados preliminares de uma ideia de projeto em relação à área a ser construída, com aplicação de um valor por m², para determinadas opções de estruturas e acabamentos.

Segundo Mattos (2006), a estimativa de custos é feita a partir de indicadores genéricos, números consagrados que servem para uma primeira abordagem da faixa de custos da obra. A tradição representa um aspecto relevante na estimativa.

Tisaka (2011) define que custo é todo gasto envolvido na produção:  Todos os insumos (mão de obra, materiais e equipamentos).

 Toda infraestrutura necessária para a produção (canteiros, administração local, mobilização e desmobilização etc.).

A despesa é todo gasto necessário para a comercialização do produto:  Gastos com Administração central e Financeira.

 Gastos com pagamentos de tributos

 Gastos de comercialização (participação em licitações, remuneração de agentes comerciais viagens propostas técnicas etc.).

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Existem pelo menos dois tipos diferentes de custos: os custos diretos e os indiretos. Esses dois tipos vinculam-se à sua identificação com o produto (LIMMER, 1997).

2.1.1 Custos Diretos

Tisaka (2011) define Custos Diretos de uma obra o somatório de todos os custos da mão de obra, materiais e equipamentos aplicado diretamente em cada um dos serviços na produção de uma obra qualquer, incluindo-se todos os custos de infraestrutura necessária para a execução da obra. Tikasa (2011) ainda ressalta que é considerado Custo Direto todo e qualquer gasto realizado para o cumprimento do objetivo do contrato de construção, no local de execução da obra.

2.1.1.1 Mão de obra

De acordo com Tisaka (2011) o custo da mão de obra é representado pelo salario dos trabalhadores de produção, acrescidos dos encargos sociais e outras despesas que envolvem a participação dos trabalhadores na obra. Tisaka (2011) ainda diz que os trabalhadores envolvidos na produção são em geral remunerados pelas horas trabalhadas, conforme sua função e característica do trabalho, os quais podem ter prolongamento ou redução na carga de trabalho.

Mattos (2006) ressalta que uma obra pode chegar a ter de 50% a 60% de seu custo composto pela mão de obra, é fácil perceber a importância que a estimativa correta dessa categoria de custos tem para a precisão do orçamento.

O trabalhador é o elemento racional de uma obra e de suas ações e decisões dependem em grande parte o sucesso do empreendimento. Ele tem influencia em todas as partes de um projeto de construção civil e é responsável por dar forma aos serviços, seja escavando uma trincheira, operando um guindaste, concretando uma laje, pintando uma parede, seja sodando um trecho de tubulação. É o trabalho humano que, em ultima analise, gera produto final (MATTOS, 2006, p.78).

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar 2.1.1.2 Materiais

Miron (2007) diz que as formas pelas quais os fornecedores dão seus preços são variadas, assim como as cotações obtidas nem sempre se referem ao mesmo escopo, por isso a cotação dos materiais é uma tarefa que requer cuidado.

Alguns materiais utilizados na composição dos custos unitários podem se apresentar de forma natural, como areia a granel, semiprocessadas, como brita e madeira, e de outras formas industrializadas, como concreto, aço de construção, fios elétricos, cerâmicas etc., e produtos acabados para instalações hidráulicas e elétricas etc (TISAKA, 2011).

Mattos (2006) relata que a analise de custos de materiais é também de extrema importância na elaboração da composição de custos de um serviço. Materiais entram na maioria absoluta das atividades da obra, representando muitas vezes mais da metade do custo unitário de serviço.

O custo dos materiais deve ser considerado “posto obra”, isto é, com o frete incluído se o fornecedor não entregar na obra sob sua expensas e devem ser considerados todos os impostos e taxas que incidirem sobre o produto (TISAKA, 2011).

No processo de compra, segundo Mattos (2006), os principais aspectos que influenciam no preço de aquisição do insumo são:

 Especificações Técnicas;  Unidade e embalagem;  Quantidade;  Prazo de entrega;  Condições de pagamento;  Validade da proposta;

 Local e condições de entrega;

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2.1.1.3 Equipamentos

Dependendo do porte da obra, os equipamentos ocupam muitas frentes de serviço. Pequenos ou grandes alugados ou próprios, hidráulicos, pneumáticos ou elétricos, os equipamentos frequentemente representam grande parcela do custo de um serviço (MATTOS, 2006).

Numa composição de custos de um serviço, estabelecer um taxa horaria envolve um processo mais complicado do que o utilizado na analise da mão de obra e do material. Em primeiro lugar, quando da compra de um equipamento, o construtor esta investindo certo capital que poderia estar tendo rentabilidade numa aplicação bancaria. Em segundo lugar, o uso diário do equipamento acarreta despesas de varias espécies (MATTOS, 2006, p.108).

2.1.2 Custos Indiretos

Limmer (1997) relaciona custos indiretos com as atividades necessárias ao funcionamento da empresa como um todo, custos esses que deverão ser rateados entre todas as obras que a empresa tem em andamento.

Segundo Mattos (2006) os custos indiretos ficam na faixa de 5% a 30% do custo total da construção. O percentual oscila em função de alguns aspectos, são eles:

 Localização geográfica;  Politica da empresa;  Prazo;

 Complexidade.

De acordo com Dias (2003) o custo indireto e representado por itens que não são dimensíveis nas unidades de serviço, isto é, engenheiros, mestre de obra, outras categorias profissionais, veículos de passeio e de carga de apoio, contas de concessionárias (energia, água, correio, telefone, etc.) e outros, que são normalmente considerados por mês ou aqueles calculados sobre o custo total ou sobre o preço final (faturamento), ou seja, administração central (ISS, COFINS, PIS, CPMF, CSLL e IR) ou juros sobre capital investido.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

Os custos indiretos, segundo Limmer (1997), podem ser obtidos a partir da elaboração de mapas mensais de custos da administração central da empresa. Com os dados de um trimestre, pode-se estimar o custo anual. O percentual de despesas indiretas resultará da divisão do valor dessa estimativa pelo custo de produção correspondente ao volume anual de obras previstas a serem realizadas naquele ano.

Um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzido em termos quantitativos (LIMMER, 1997).

De acordo com Mattos (2006) o orçamento é preparado antes da efetiva construção do produto, deve-se estudar muito para que não existam lacunas nas composições do custo, nem considerações descabidas.

Gonzáles (2008) diz que um orçamento é uma previsão de quanto irá custar um empreendimento. O custo da obra é o valor resultante da soma de todos os gastos indispensáveis para sua implantação, e o preço é igual ao custo somado à margem de lucro.

Uma composição de custos não pode ser vista como uma fria coleção de números que pode ser retirada de um livro ou de um manual. Ao contrario, ainda que o processo de elaboração dos custos seja regido por conceitos fundamentais de orçamentação, ele deve ser capaz de retratar a realidade do projeto (MATTOS, 2006).

Mattos (2006) ainda define que os principais atributos do orçamento são:

 Aproximação: por basear-se em previsões, todo orçamento é aproximado. Por mais que todas as variáveis sejam ponderadas, há sempre uma estimativa associada. O orçamento não tem que ser exato, porem preciso.

 Especificidade: o orçamento para a construção de uma casa em uma cidade é diferente do orçamento de uma casa igual em outra cidade. Não se pode falar em orçamento padronizado ou generalizado. Por mais que um orçamentista se baseie em algum trabalho anterior, é sempre necessário adapta-lo à obra em questão.  Temporariedade: um orçamento realizado tempos atrás já não é valido hoje. Se,

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ser mobilizada quatro anos depois, é logico perceber que alguns ajustes precisam ser feitos.

Conforme ressalta Limmer (1997) o orçamento de um projeto baseia-se na previsão de ocorrência de atividades futuras logicamente encadeadas e que consomem recursos, ou seja, acarretam custos que são, geralmente, expressos em termos de uma unidade monetária padrão, sendo, pois, basicamente uma previsão de ocorrências monetárias ao longo do prazo de execução do projeto.

Limmer (1997) diz que o orçamento de um projeto deve satisfazer os seguintes objetivos:  Definir o custo de execução de cada atividade ou serviço;

 Constituir-se em documentos contratuais, servindo de base para o faturamento da empresa executora do projeto, empreendimento ou obra, e para dirimir duvidas ou omissões quanto a pagamentos;

 Servir como referencia na analise dos rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto;

 Fornecer, como instrumento de controle da execução do projeto, informações para o desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis, visando ao aperfeiçoamento da capacidade técnica e da competividade da empresa executora do projeto no mercado.

De acordo com Minichiello (2007) existem vários tipos de orçamento, e o padrão escolhido depende da finalidade e da disponibilidade de dados. Se há interesse em obter uma estimativa rápida, baseada apenas na concepção básica da obra, ou mais detalhada com maiores informações sobre o empreendimento, cada uma dessas necessidades existe seu tipo de orçamento.

Minichiello (2007) ainda ressalta que para definir esta escolha é necessário saber se o interesse é alcançar uma estimativa rápida, a qual se fundamenta somente na concepção básica da obra, ou se é mais detalhado com um grau maior de informações. A partir desta definição pode-se

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

optar pelo tipo de orçamento, que basicamente são três formas: paramétrico ou estimativa de custos, sintético ou preliminar e analítico ou detalhado.

2.1.3 Orçamento paramétrico ou estimativa de custos

O orçamento paramétrico, também chamado de estimativa de custos, segundo Mattos (2006) é uma avaliação expedita feita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Da uma ideia da ordem de grandeza do custo do empreendimento. Mattos (2006) ainda ressalta que no caso de obras de edificações, um indicador bastante usado é o custo do metro quadrado construído. Inúmeras são as fontes de referencia desse parâmetro, sendo o Custo Unitário Básico (CUB) o mais utilizado.

Gonzáles (2008) afirma que o orçamento paramétrico é aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de viabilidade ou consultas rápidas de clientes. Se os projetos não estão disponíveis, o custo da obra pode ser determinado por área ou volume construído. Os valores unitários são obtidos de obras anteriores ou de organismos que calculam indicadores. 2.1.4 Orçamento sintético ou preliminar

Tisaka (2011) diz que o orçamento sintético é o resumo do orçamento detalhado, com valores parciais expressos em etapas ou grupos de serviço a serem realizados, com seus respectivos subtotais e com valor total do orçamento.

Segundo Mattos (2006) o orçamento sintético, também chamado de orçamento preliminar, esta um degrau acima da estimativa de custos, sendo um pouco mais detalhado. Ele pressupõe o levantamento expedito de algumas quantidades e atribuição do custo de alguns serviços. Seu grau de incerteza é mais baixo do que o da estimativa de custos.

Mattos (2006) ainda ressalta que no orçamento preliminar, trabalha-se com uma quantidade maior de indicadores, que representam um aprimoramento da estimativa inicial. Os indicadores servem para gerar pacotes de trabalho menores, de maior facilidade de orçamentação e analise de sensibilidade de preços.

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2.1.5 Orçamento analítico ou detalhado

De acordo com Tisaka (2011) no orçamento analítico existe uma avaliação de preços, com nível de precisão adequado, obtida através do levantamento de quantidades e de materiais, serviços e equipamentos acompanhados da composição analítica dos custos unitários, realizada na etapa de projeto e/ou projeto executivo, incluindo o BDI.

Mattos (2006) diz que o orçamento analítico constitui a maneira mais detalhada e precisa de se prever o custo da obra. Ele é efetuado a partir de composições de custos e cuidadosamente pesquisado preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo “real”.

Os orçamentos mais precisos exigem que o conjunto de dados do projeto esteja desenvolvido (projetos arquitetônicos, hidráulicos, elétricos, estruturais, especificações técnicas, etc.). Com estes elementos, os profissionais preparam listas das quantidades de serviços a serem executados, medidos das plantas de acordo com critérios específicos (relacionados diretamente com a composição que calcula o custo unitário) (GONZÁLES, 2008).

Mattos (2006) o orçamento analítico vale-se de uma composição de custos unitários para cada serviço da obra, levando em consideração quanto de mão de obra, material e equipamento e gasto em sua execução. Além do custo dos serviços (custo direto), são computados também os custos de manutenção do canteiro de obras, equipes técnicas, administrativa e de suporte da obra, taxas e emolumentos, etc. (custos indiretos), chegando a um valor orçado preciso coerente (MATTOS, 2006).

2.1.6 Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil – SINAPI

O sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção civil (SINAPI) é indicado pelo Decreto 7983/2013 que estabelece regras e critérios para a elaboração do orçamento de referencia de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União, para obtenção de referencias de custo (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2016).

De acordo com o site da Caixa Econômica Federal (2016) A gestão do SINAPI é compartilhada entre CAIXA e IBGE. A CAIXA é responsável pela base técnica de engenharia

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

(especificação de insumos, composições de serviços e orçamentos de referência) e pelo processamento de dados, e o IBGE, pela pesquisa mensal de preço, tratamento dos dados e formação dos índices. A manutenção das referências do SINAPI pela CAIXA é realizada conforme Metodologias e Conceitos.

Os preços de insumos segundo Caixa Econômica Federal (2016) são divulgados em formato de relatório em PDF para 27 localidades (26 estados brasileiros e Distrito Federal), abrangendo materiais, mão de obra e equipamentos utilizados mais frequentemente na construção civil. Os preços são coletados mensalmente pelo IBGE e os valores (medianos) fornecidos à CAIXA.

2.2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRA

De acordo com Gonzáles (2008) a programação de obras carece de um tratamento tão ou mais cuidadoso que o orçamento, pois são necessários conhecimentos profundos sobre o projeto, recursos financeiros disponíveis, prazos de compra e entrega de materiais, situação do mercado (fornecedores, macroeconomia do país), disponibilidade de mão de obra (para as diversas atividades e na quantidade necessária), prazo global para o fim da obra e muitas outras informações.

O planejamento da obra é um dos principais aspectos do gerenciamento, conjunto de amplo espectro, que envolve também orçamento, compras, gestão de pessoas, comunicações etc., Ao planejar, o gerente dota a obra de uma ferramenta importante para priorizar suas ações, acompanhar o andamento dos serviços, comparar o estágio da obra com a linha de base referencial e tomar providências em tempo hábil quando algum desvio é detectado (MATTOS, 2010).

Mattos (2010) ainda afirma que não são poucas as obras tocadas sem qualquer tipo de planejamento, valendo-se o engenheiro apenas de sua capacidade de administrar os assuntos concomitantemente com o desenrolar da obra. Essa não é, contudo, a maneira mais aconselhável de se proceder. Planejar é pensar, aplicar, controlar e corrigir a tempo. O planejamento envolve várias etapas que não podem ser descartadas por falta de tempo ou por excesso de confiança na própria experiência.

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Gonzáles (2008) comenta que o trabalho de programação de obras deve ser realizado inicialmente com base nos dados decorrentes do orçamento discriminado. Busca-se uma distribuição de recursos humanos e financeiros otimizada, além da sequência técnica necessária para a execução da obra.

Segundo Mattos (2010), o planejamento de uma obra segue passos bem definidos. É quase uma receita de bolo. Em cada passo, coletam-se elementos dos passos anteriores e a eles se agrega algo. O trabalho de elaboração progressiva é bastante lógico. Mattos ainda define um roteiro (tabela 1) para a elaboração gradual de um roteiro

Fonte: Adaptado de Mattos (2010)

2.2.1 Definição das durações

A definição da duração de cada atividade - que é a relação entre a quantidade de mão-de-obra (número de homens) e a quantidade total de homens-hora necessários - será feita segundo as limitações de gastos e de prazo total. Naturalmente, em uma obra comum, a quantidade de atividades é grande e não se atinge facilmente um equilíbrio entre os diversos fatores. Mesmo em sistema informatizados, a quantidade de decisões necessárias é muito significativa, e ocorrem diversas iterações ou tentativas, até se atingir uma boa programação, que contemple as várias grandezas envolvidas (recursos humanos e financeiros, técnica, relações com o comércio)(GONZÁLES, 2008).

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

Mattos (2010) ainda ressalta que a duração estimada deve se referir sempre há dias (ou semanas etc.) úteis, ou seja, aqueles em que efetivamente se trabalha, Por exemplo, uma atividade para a qual se prevê que o trabalho consumirá duas semanas de segunda a sexta tem uma duração de 10 dias e não de 12 como a contagem do calendário indicaria - Isso porque, não sendo o sábado e o domingo dias trabalhados, não entram na contagem da duração.

A tabela a seguir define regras práticas para a determinação da duração de uma atividade.

Fonte: Adaptado de Mattos (2010)

Essa regras facilitam para o planejador a definição da duração das atividades, podendo assim, chegar a um resultado satisfatório.

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2.2.2 Definição da precedência

Para elaboração de um cronograma de planejamento é necessário definir quais as atividades principais a ser executadas, sua de ordem execução (precessoras e sucessoras), assim como sua duração

Mattos (2010) define precedência com sequência das atividades, A precedência é a dependência entre as atividades (“quem vem antes de quem”), com base na metodologia construtiva da obra. Analisando-se a particularidade dos serviços e a sequência executiva das operações, o planejador define o inter-relacionamento entre as atividades, criando a espinha dorsal lógica do cronograma.

A precedência pode ser feita através de uma tabela de sequências (tabela 3).

Fonte: Adaptado de Mattos (2010)

Com a sequencia das atividades e suas predecessoras, podemos seguir um caminho logico para e a execução da obra, e assim, é possível montar o diagrama de rede.

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2.2.3 Montagem do diagrama de rede e identificação do caminho crítico

De acordo com Mattos (2010), diagrama de rede é o conjunto de atividades amarradas entre si, que descrevem inequivocamente a lógica de execução do projeto. O diagrama é a representação da rede em uma forma gráfica que possibilita o entendimento do projeto como um fluxo de atividades

Já Lélis (2011), coloca que o diagrama de rede é uma forma mais simples de representar graficamente os inter-relacionamentos entre as atividades de um cronograma, possibilitando uma visão ampla e global.

Mattos (2010) informa que existem dois métodos mais empregados para a montagem do diagrama de rede: o das flechas e odos blocos.

 No método das flechas (ou ADM - Arrow Dicgramming Metbod), as atividades são representadas por flechas (setas) orientadas entre dois eventos, que são pontos de convergência e divergência de atividades, Toda seta parte de um evento e termina em outro e não pode haver duas atividades com o mesmo par de eventos de começo e de término (figura 2).

Fonte: Mattos (2010) Figura 1 - Método das flechas

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 No método dos blocos (ou PDM - Precedente Diogramrrting Method), as atividades são representadas por blocos ligados entre si por flechas que mostram a relação de dependência (figura 3)

Fonte: Mattos (2010)

Com o diagrama de rede já feito, passa-se a etapa de cálculos na rede com o objetivo de obter a duração total do projeto. A sequência de atividades que produz o tempo mais longo é aquela que define o prazo total do projeto. A essas atividades dá-se o nome de atividade crítica e o caminho que as une é o caminho crítico, faz a observação de que o caminho crítico é representado no diagrama por um traço mais forte ou duplo. (MATTOS, 2010).

Fonte: Mattos (2010) Figura 2 - Método dos blocos

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O traçado mais forte representa o caminho que levara mais tempo para ser executado, sendo assim, deve ser o que demanda mais cuidado para não acarretar atrasos na entrega da obra. 2.2.4 Geração do cronograma de Gantt e cálculo das folgas

O produto final do planejamento é o cronograma, representado sob a forma de gráfico de Gantt. O cronograma constitui uma importante ferramenta de gestão porque apresenta de maneira fácil de ser lida a posição de cada atividade ao longo do tempo (MATTOS, 2010)

Mattos (2010) ainda ressalta que enquanto um mero atraso em uma atividade crítica serve para prolongar a duração de um projeto, o mesmo não se dá para as atividades não críticas, pois estas têm mais tempo disponível para sua execução do que sua própria duração. Assim, suas datas de início e fim têm certa flexibilidade, limitadas naturalmente pelas datas de seus eventos iniciais e finais, Em outras palavras, as atividades não críticas são capazes de "flutuar" dentro do prazo total disponível para sua realização. Ao período de tempo de que uma atividade pode dispor além de sua duração dá-se o nome de folga (figura 5).

Fonte: Mattos (2010) Figura 4 - Diagrama de Gantt

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Nesta etapa, as barras mais escuras representam o caminho critico, as barras mais claras as atividades não criticas e a linha pontilhada o período em que as atividades não criticas podem flutuar dentro do cronograma.

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3 MÉTODO DE PESQUISA

Neste capitulo será abordada a metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho, a qual se baseou a partir de um projeto padra de aproximadamente 66,32 m² composto por três dormitórios, banheiro, sala, cozinha e área de serviço apresentado no anexo A. conforme a NBR 12721 – Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios (ABNT, 2006) este projeto é classificado como uma residência de padrão baixo (R1-B). Este capitulo também apresentara a estratégia de pesquisa, delineamento e a metodologia utilizada na planilha orçamentaria, diagrama de rede, cronograma de obra e dimensionamento da equipe de trabalho.

3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

A pesquisa realizada é definida como um estudo de caso e pode ser abordada de forma quantitativa, que através de um orçamento, foram levantadas as quantidades e custos de material e mão de obra necessárias para cada etapa da obra, com conhecimento da quantidade de mão de obra, foi realizado um diagrama de rede e cronograma para definir a duração e dimensionamento das equipes de trabalho,

Segundo Ribeiro (2001) a etapa quantitativa permite que sejam realizadas análises numéricas dos dados levantados na etapa qualitativa. Uma pesquisa quantitativa faz uso de instrumentos específicos, capazes de estabelecer relações e causas, levando em conta as quantidades. Antes da aplicação definitiva da pesquisa, o instrumento de coleta de dados deve ser testado e devem ser eliminados todos os possíveis problemas nele existentes.

Do ponto de vista dos seus objetivos, a pesquisa será descritiva, procurando classificar, explicar e interpretar os resultados em uma coleta de dados.

Vieira (2002) ressalta que as pesquisas descritivas compreendem grande número de métodos de coleta de dados, os quais compreendem: entrevistas pessoais, entrevistas por telefone, questionários pelo correio, questionários pessoais e observação.

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3.2 DELINEAMENTO

O delineamento foi definido em seis etapas, primeiramente pela revisão bibliográfica, procurando definições sobre o tema abordado em livros, dissertações, monografias, internet, e etc. Com a elaboração de um orçamento através do índice SINAPI foram coletados quantitativos para a elaboração de um diagrama de rede prevendo o caminho critico, logo após foi feito um cronograma de atividades e o dimensionamento de equipes, com isso, a análise dos resultados e considerações finais, conforme mostrado na figura 5.

Fonte: Autoria própria

3.3 DESENVOLVIMENTO DA PLANILHA DE ORÇAMENTO ANALÍTICO

Para a elaboração da planilha analítica de orçamento e analise dos seus resultados, primeiramente foram identificados os serviços necessários para a execução do projeto padrão (anexo A), sendo estes serviços divididos nas seguintes etapas: instalações da obra, infraestrutura, paredes, superestrutura, cobertura, impermeabilização box banheiro, contrapiso, instalações elétricas, esquadrias, revestimento, pintura, equipamentos sanitários, instalações hidráulicas e vidraçaria. Tendo algumas etapas divididas em subetapas conforme figura 6.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar Figura 6 - Etapas e subetapas

Fonte: Autoria própria

Para a elaboração da planilha de orçamento analítico foi utilizado o software Microsoft Office Excel, a qual pode ser utilizada para a elaboração de orçamentos semelhantes ao projeto padrão em estudo neste trabalho, permitindo ao orçamentista retirar ou acrescentar etapas de um projeto em análise.

Foram utilizadas as composições das etapas fornecidas pelo TCPO (Tabela de composições de preços para orçamentos).

ETAPAS SUBETAPAS

1 - INSTALAÇÕES DA OBRA LIMPEZA E LOCAÇÃO

2 - INFRAESTRUTURA ESCAVAÇÃO MANUAL CONCRETO CICLÓPICO ALVENARIA NIVELAMENTO VIGA BALDRAME IMPERMEABILIZAÇÃO ATERRO MANUAL

3 - PAREDES ALVENARIA TIJOLO 6 FUROS

4 - SUPERESTRUTURA PILAR VIGA DE CINTAMENTO 5 - COBERTURA ESTRUTURA DE MADEIRA COBERTURA TELHA FIBROCIMENTO FORRO DE PVC 6 - IMPERMEABILIZAÇÃO BOX

BANHEIRO IMPERMEABILIZAÇÃO DO PISO

7 - CONTRAPISO

LEITO DE BRITA LASTRO DE CONCRETO CONTRAPISO CONCRETO

8 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

9 - ESQUADRIAS ESQUADRIAS EM MADEIRA

10 - REVESTIMENTO CHAPISCO MASSA ÚNICA CERÂMICA 11 - PINTURA SELADOR PINTURA ACRÍLICA PINTURA A ÓLEO

12 - EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS LOUÇAS E METAIS

13 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ÁGUA FRIA E ESGOTO

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A tabela orçamentária possui inicialmente campo para a identificação da obra e responsável técnico, com o nome do proprietário, cidade, telefone, endereço e identificação do engenheiro responsável. Logo a baixo estão distribuídas as seguintes colunas: item, discriminação, código SINAPI, unidade, indexador, quantidade, custos unitários (material e mão de obra), custos totais (material e mão de obra), totais, valor acumulado e porcentagem conforme mostrado na figura 7.

Fonte: Autoria própria

Em cada etapa do projeto padrão utilizado, foi feita a decomposição dos serviços, sendo eles divididos em materiais e mão de obra. Para obtenção dos custos foi utilizado os resultados divulgados pelo índice SINAPI do Estado do Rio Grande do Sul, mês de Agosto disponível no

site da Caixa Econômica Federal.

Em seguida será apresentado um passo a passo de como pode ser feita a obtenção desses valores.

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Fonte: CEF (2016)

Neste campo é possível ter acesso a todos os downloads disponíveis pela CEF.

Fonte: CEF (2016)

Figura 8 - Página inicial CEF

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Nesta etapa foi efetuado um download de um arquivo em formato PDF constando os valores de insumos e mão de obra do Estado e mês escolhido pelo usuário conforme figura 10.

Fonte: CEF (2016)

Na tabela fornecida pela Caixa Econômica Federal é possível pesquisar o preço dos insumos bem como da mão de obra utilizada na decomposição de cada etapa da orçamentação do projeto padrão.

A mesma fornece no seu cabeçalho o mês da coleta, pesquisa, localidade e os encargos sociais. Logo abaixo apresenta o código de cada insumo, discriminação do serviço, origem de preço e o preço mediano.

Em cada item do orçamento discriminado foi quantificado em horas a utilização da mão de obra. Para a execução do projeto padrão em estudo foram utilizados os serviços de: pedreiro, carpinteiro, ferreiro, telhadista, ladrilhista, servente de pedreiro, ajudante de instalador hidráulico,

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ajudante de instalador elétrico, ajudante de ferreiro, instalador hidráulico, instalador elétrico, vidraceiro e pintor.

O valor da mão de obra com encargos complementares foram obtidos na tabela SINAPI conforme ilustrado na figura 11, custo da hora de serviço de Pedreiro.

Fonte: CEF (2016)

Para o calculo do custo da mão de obra foi utilizado uma tabela auxiliar, contento os custos com ferramentas, EPI, alimentação, transporte, exames e seguro. Por esta composição conter itens relativos a outras composições, ela não foi apresentada na planilha de orçamento analítico, para não tornar a mesma repetitiva e cansativa de ser interpretada. Na figura 12 é ilustrada a composição de mão de obra do pintor com encargos complementares.

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Fonte: autoria própria

Com todas as composições do projeto padrão em estudo inseridas na planilha orçamentaria, foi possível calcular a quantidade e custo de cada material e mão de obra. Os valores dos quantitativos de cada composição são calculados automaticamente, conforme o quantitativo total de cada item. Na figura 13 é ilustrada a composição do item Pinturas.

Fonte: Autoria própria

Figura 12 - Discriminação mão de obra

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A planilha de orçamento analítico apresenta colunas identificando o código de cada item, discriminação, código SINAPI, unidade, indexador, custos unitários (material e mão de obra), custos totais (material e mão de obra), totais, valor unitário e a porcentagem. De posse dos custos dos materiais e mão de obra, basta preencher o quantitativo de cada item, a planilha calcula automaticamente a quantidade de matérias, horas de serviço e o custo de cada subetapa,

apresentando também os valores acumulados e a porcentagem de cada item da decomposição. Ao final de cada item é apresentado o custo total de mão de obra, materiais e a porcentagem em relação ao custo total da obra.

Com a conclusão da planilha orçamentaria analítica, foi possível coletar de cada etapa da obra a quantidade de mão de obra para efetuar o processo de execução. O orçamento analítico apresenta a utilização dos seguintes profissionais: pedreiro, carpinteiro, ferreiro, telhadista, ladrilhista, servente de pedreiro, ajudante de instalador hidráulico, ajudante de instalador elétrico, ajudante de ferreiro, instalador hidráulico, instalador elétrico, vidraceiro e pintor. Para efeito de estudo, e como é de uso comum em obras de pequeno porte iguais a estudada neste trabalho, foi utilizada a mão de obra de: pedreiro, servente, instalador hidráulico, instalador elétrico, vidraceiro e pintor. Sendo que o pedreiro e o servente irão assumir outras funções dentro da obra conforme a tabela 4.

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Fonte: Autoria própria

Para a definição das durações de cada atividade, foram adotados turnos diários de 8 horas, não sendo previsto horas extras e outros adicionais. Cada atividade teve o seu total de horas somadas automaticamente, gerando assim uma quantidade de dias para a execução de determinada etapa.

A tabela 5 ilustra o cálculo adotado para a execução das etapas de paredes e superestrutura.

Fonte: Autoria própria Tabela 4 - Tabela de serviços

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A tabela para definição da duração das atividades está dividida em colunas, sendo a primeira coluna destinada para a identificação de cada etapa, na segunda consta a equipe necessária para a execução da atividade, na terceira a quantidade total em dias para a execução e na quarta coluna a duração total em dias com a quantidade de profissionais para a execução de determinada etapa já adotada.

Como é possível observar na tabela 5, a duração final adotada é estimada, pois não foi possível chegar a um número exato de profissionais para a execução de cada atividade, sendo assim, foi utilizada uma quantidade de dias aproximada.

Logo após concluir esta etapa, foram identificadas as atividades que possuem precedência, ou seja, atividades que necessitam de outra atividade concluída para serem desempenhadas. Foi utilizado um quadro, conforme ilustrado na figura 14 para a elaboração dessa sequência.

Fonte: Autoria própria

Sendo conhecida a sequência das atividades, pode ser feito a elaboração do diagrama de rede e identificação do caminho crítico do projeto padrão em estudo.

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O diagrama de redes foi feito pelo método dos blocos, tendo flechas que ligam as atividades, sendo os blocos e as flechas vermelhas o caminho critico das etapas da obra, ou seja, o caminho qual levara mais tempo para ser executado.

Em cada bloco contém as informações da etapa da obra representada, a duração total desta etapa, inicio e o fim das atividades. A figura 15 ilustra o diagrama de redes utilizado para este projeto.

Fonte: Autoria própria

Com o diagrama de rede concluído e o caminho critico definido, foi possível elaborar o cronograma sob a forma de gráfico de Gantt (figura 16).

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Fonte: Autoria própria

No gráfico de Gantt elaborado com o software Microsoft Office Excel, na primeira coluna foi identificada cada etapa e subetapa do projeto em estudo, ao lado tem a numeração de dias uteis e semanas a serem executadas as etapas. Com o caminho critico definido, as atividades não

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criticas podem ser distribuídas conforme a sua disponibilidade. Utilizando as folgas para uma melhor distribuição das equipes de trabalho e otimizando o serviço.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

4 RESULTADOS

Através da elaboração do orçamento analítico, é possível coletar os quantitativos de horas trabalhadas em cada etapa da obra, e assim, realizar o planejamento para a execução do projeto padrão. Portanto, neste capitulo serão apresentados os resultados do estudo, demostrando os custo da obra, quantitativo de horas a serem trabalhadas para a execução da mesma, com isso, sendo elaborado o cronograma de obra com três diferentes equipes de serviço.

4.1 ORÇAMENTO ANALÍTICO

O orçamento analítico para o projeto padrão em estudo, apresentado no Apêndice A, resultou em um custo total da obra de R$ 82.993,57 sendo gasto R$ 1.251,41 por metro quadrado (m²) para a execução da obra. Deste valor, R$ 42.236,04 foram gastos em mão de obra, representando um total de 50,89% do valor total. Os gastos com materiais foram de R$ 40.757,53 com uma representação de 49,11% do custo total do projeto em estudo, conforme apresentado na tabela 6.

Fonte: Autoria própria

Com este resultado, pode ser observado que o valor da mão de obra é responsável por praticamente 50% do valor total da obra, sendo assim, este é um fator de suma importância, sendo necessário o planejamento e controle de cada etapa da execução.

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Para poder ser feito o planejamento da execução da obra, foi retirado o quantitativo de horas referente a cada etapa de serviço, considerando um turno diário de 8 horas, a figura 17 apresenta o total de horas acumuladas a serem trabalhadas em cada etapa.

Fonte: Autoria própria

As atividades 6 - Impermeabilização e 14 - Vidraçaria, por terem suas durações inferiores a um dia de trabalho, foram englobadas, respectivamente, pelas atividades 7 - Contrapiso e 11 – Pintura, conforme indicado por Mattos (2010). Sendo assim, a atividade que levará mais tempo para ser executada será a 10 - Revestimento tendo uma duração total de 89 dias. Lembrando que este valor se refere ao acumulado total de horas a serem trabalhadas, não sendo feito o dimensionamento das equipes para as executarem.

Na figura 18, é apresentado um gráfico para melhor visualização e comparação da demanda de tempo necessário para a execução de cada atividade.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar 89 52 48 43 33 22 18 10 10 9 8 4 0,5 0,5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 DIAS

Fonte: Autoria própria

4.2 PLANEJAMENTO DA OBRA

Com o orçamento analítico concluído, foi executado o planejamento da obra com a finalidade de determinar equipes de trabalho e tempo real para a execução da mesma.

Com a identificação das atividades da obra já definidas na etapa de orçamentação, o processo de planejamento do projeto padrão em estudo pode começar a ser elaborado a partir da definição das durações.

4.2.1 Definição das durações das atividades

A duração total das atividades já foram definidas e apresentadas na execução da planilha de orçamento analítico, conforme demonstrado anteriormente na figura 17. Porem, para a

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execução das etapas, é preciso definir a quantidade de recursos humanos, e dividir as atividades conforme a competência de cada profissional.

Como a quantidade de horas a serem trabalhadas foram retiradas da planilha de orçamentação analítica, não foi possível chegar a um número exato de operários para executar determinada atividade, com isso, foi adotada uma duração aproximada para a execução.

Para efeito de estudo, foram montadas três deferentes equipes de serviço, a primeira conta com uma quantidade de três até sete operários, trabalhando juntos na execução da obra, conforme a demanda necessária para determinada etapa a ser executada. A figura 19 demonstra detalhadamente cada atividade, a necessidade de recursos humanos e o prazo total, em dias úteis, para a execução.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar Fonte: Autoria própria

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A figura 19 demonstra as etapas a serem executadas, seguidas pelas equipes com a quantidade e definição dos profissionais necessários para executarem as mesmas. Ao lado está a duração total de cada atividade e a duração adotada de acordo com a quantidade de profissionais atuando na execução.

4.2.2 Definição das atividades predecessoras

Para a execução do projeto em estudo, é preciso definir um caminho a ser seguida, uma sequencia de atividades para que seja possível a execução da obra. Para isso, foram definidas as atividades predecessoras, isto é, aquelas atividades que precisam ser concluídas para que possa ser executada a atividade em questão, conforme ilustrado na figura 20.

Fonte: Autoria própria

Na primeira coluna são apresentadas as atividades a serem executadas, na segunda coluna estão às atividades predecessoras, ou seja, as atividades que precisam estar concluídas para que a atividade em questão possa ser desempenhada.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

4.2.3 Diagrama de rede e caminho crítico

Após definidas as durações das atividades e as etapas predecessoras, pode ser elaborado o diagrama de rede com a sequencia das atividades conforme ilustrado na figura 21.

Fonte: Autoria própria

Foi adotado um diagrama de blocos, contendo em cada bloco a etapa a ser executada com a duração total em dias, a data de inicio e a data do termino da atividade. As flechas e blocos na cor vermelha identificam o caminho critico na execução do projeto em estudo, sendo responsável pele prazo total da execução.

O caminho crítico foi definido pelas seguintes atividades em sequência: 1 - Instalações da obra, 2 - Infraestrutura, 3 - Paredes, 4 - Superestrutura, 5 - Cobertura, 8 - Instalações elétricas, 10

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- Revestimento, 11 - Pintura e 14 - Vidraçaria. Chegando assim a entrega da obra em 80 dias úteis.

4.2.4 Cronograma de Gantt

De posse do caminho critico, pode ser elaborado o cronograma de Gantt, juntamente com o histograma de recursos de operários, gerando as folgas totais para a execução das atividades não criticas, conforme demonstrados nas figura 22.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 1 - INSTALAÇÕES DA OBRA 2 - INRAESTRUTURA Escavação Manual Concreto Ciclopico Alvenaria Nivelamento Viga Baldrame Impermeabilização Aterro Manual 3 - PAREDES 4 - SUPERESTRUTURA 5 - COBERTURA Estrutura de Madeira Cobertura Telha Fibrocimento Forro de PVC 7 - CONTRAPISO F F F F F F F F F F Leito de Brita Lastro de Concreto Contrapiso de Concreto 8 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 9 - ESQUADRIAS F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F F 10- REVESTIMENTO Chapisco Massa Única Cerâmica 11 - PINTURA Selador Pintura Acrílica Pintura a Óleo 12 - EQUIPAMENTOS SANITARIOS F F F F F F F F F F 13 - INSTALAÇÕES HIDRAULICAS F F 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 7 pessoas 6 pessoas 5 pessoas 4 pessoas 3 pessoas 2 pessoas 1 pessoa

1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA

ATIVIDADES 4ª SEMANA 5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 9ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA 14ª SEMANA 15ª SEMANA 16ª SEMANA

ATIVIDADES 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA 5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 9ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA 14ª SEMANA 15ª SEMANA 16ª SEMANA

Fonte: Autoria própria

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O cronograma de Gantt indica na primeira coluna as etapas, e abaixo, as subetapas a serem executadas. As etapas 6 - Impermeabilização box e 14 - Vidraçaria, por possuírem uma duração inferior a um dia de serviço, foram acrescentadas respectivamente nas atividades de 7 - Contrapiso e 11 - Pintura, conforme indicado por Mattos (2010).

Ao lado das atividades, o cronograma apresenta os dias e semanas a serem executadas as etapas, sendo essas representadas por colunas. As colunas vermelhas representam o caminho crítico, colunas cinzas as subetapas e as pretas representando as atividades não criticas.

Nas atividades não criticas pode ser calculado o seu período de folga total, o prazo para que estas atividades possam ser executadas sem representar atraso no prazo final de entrega da obra. Para representar os dias em que as atividades não críticas possuem folga foi utilizado a letra “F”.

No histograma foi representada a quantidade de operários para que determinada etapa possa ser concluída no seu prazo estimado, ou seja, quantos operários estarão trabalhando no dia em questão.

4.2.5 Dimensionamento de equipes com máximo de quatro e seis operários

Normalmente em obras de pequeno porte, pode se observar que é usada uma equipe fixa, não tendo uma grande variação de operários para a execução das etapas. Com base nessa observação, foram dimensionadas duas equipes, com uma pequena variação de três a quatro operários para a primeira equipe e cinco a seis operários para a segunda equipe.

Para serrem feitos estes dimensionamentos, as etapas não críticas foram englobadas nas etapas do caminho crítico, conforme demonstrado na tabela 8, para que assim possa ser calculado uma equipe e um prazo total para a execução da obra.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar Fonte: Autoria própria

Com as etapas englobadas, o prazo para a execução das atividades esta todo contido no caminho crítico, aumentando o tempo de serviço das atividades que tiveram alguma etapa não crítica englobada. Sendo assim, foi possível dimensionar com uma equipe máxima de quatro operários o prazo total para a execução das atividades, conforme ilustrado na figura 23.

Fonte: Autoria própria

Com o prazo das atividades já calculado contendo o máximo de quatro operários trabalhando na obra, foi possível elaborar o cronograma de Gantt e o histograma das equipes, como ilustra a figuras 24.

Figura 23 - Equipe com máximo de quatro operários Tabela 7 - Etapas englobadas

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 1 - INSTALAÇÕES DA OBRA 2 - INFRAESTRUTURA Escavação Manual Concreto Ciclópico Alvenaria Nivelamento Viga Baldrame Impermeabilização Aterro Manual 3 - PAREDES 4 - SUPERESTRUTURA 5 - COBERTURA Estrutura de Madeira Cobertura Telha Fibrocimento Forro de PVC 8 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10 - REVESTIMENTO Chapisco Massa Única Cerâmica 11 - PINTURA Selador Pintura Acrílica Pintura a Óleo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 4 OPERÁRIOS 3 OPERÁRIOS 2 OPERÁRIOS 1 OPERÁRIO 15ª SEMANA 16ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA 14ª SEMANA

5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 9ª SEMANA ATIVIDADES 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA

15ª SEMANA 16ª SEMANA 9ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA

5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 14ª SEMANA

1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA

ATIVIDADES 4ª SEMANA 17ª SEMANA 18ª SEMANA 19ª SEMANA

17ª SEMANA 18ª SEMANA 19ª SEMANA

Fonte: Autoria própria

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar

O diagrama de Gantt representa as atividades críticas, contendo o seu período de

execução em barras vermelhas, as subetapas contidas nas etapas principais estão representadas na cor cinza. Com o dimensionamento desta equipe máxima de quatro operários, a obra pode ser finalizada em 94 dias úteis.

Para executar o planejamento com uma equipe máxima de seis operários foram utilizados os mesmo métodos descritos anteriormente, englobando as atividades não críticas nas etapas críticas, conforme já foi ilustrado na tabela 8.

Com o aumento de dois operários na equipe padrão, foi possível acelerar as atividades, conforme demonstrado na figura 25.

Fonte: Autoria própria

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Com a distribuição das equipes, gerando o total de dias a serem trabalhados em cada etapa, pode ser elaborado o cronograma de Gantt e o histograma dos operários, conforme mostrado na figura 26.

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 1 - INSTALAÇÕES DA OBRA 2 - INFRAESTRUTURA Escavação Manual Concreto Ciclópico Alvenaria Nivelamento Viga Baldrame Impermeabilização Aterro Manual 3 - PAREDES 4 - SUPERESTRUTURA 5 - COBERTURA Estrutura de Madeira

Cobertura Telha Fibrocimento Forro de PVC 8 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10- REVESTIMENTO Chapisco Massa Única Cerâmica 11 - PINTURA Selador Pintura Acrílica Pintura a Óleo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 6 OPERÁRIOS 5 OPERÁRIOS 4 OPERÁRIOS 3 OPERÁRIOS 2 OPERÁRIOS 1 OPERÁRIO

1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA

ATIVIDADES 4ª SEMANA 5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 9ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA

EQUIPE 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA 5ª SEMANA 6ª SEMANA 7ª SEMANA 8ª SEMANA 9ª SEMANA 10ª SEMANA 11ª SEMANA 12ª SEMANA 13ª SEMANA

Fonte: Autoria própria

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80 94 62 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Equipe Mista Equipe 4 operários Equipe 6 operários Equipe Mista Equipe 4 operários Equipe 6 operários

Como nos cronogramas mostrados anteriormente, as atividades críticas estão representadas pelas barras em vermelho, e as suas subetapas representadas com as barras cinzas. No histograma é demonstrado o numero de operários trabalhando no dia em questão.

Com a equipe de seis operários, foi possível acelerar os processos e conseguir concluir a obra em 62 dias úteis.

4.2.6 Comparação dos resultados

Com a realização do planejamento da obra com três diferentes equipes de serviço, pode-se chegar a prazos diferentes para a execução do projeto padrão em estudo.

A equipe mista formada por três a sete operários executando a obra conseguirá fazer a entrega da mesma em 80 dias úteis. A equipe formada por um número máximo de quatro operários levara 94 dias úteis para a entrega. A equipe formada pelo número máximo de seis operários trabalhando na obra entrega a mesma no período de 62 dias úteis.

A figura 27 apresenta um gráfico para melhor visualização destes resultados.

Fonte: Autoria própria Figura 27 - Entrega da Obra

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Orçamentação e planejamento de uma residência unifamiliar 3,5 14 10 2,5 8,5 6 22 13,5 3,5 12 12 7 8,5 11 25 15 2 8 8 5 6 6 17 10 0 5 10 15 20 25

Equipe Mista Equipe 4 operários Equipe 6 operários

Pode ser notada a diferença entre o prazo para a execução das atividades, para demostrar esses resultados, a figura 28 apresenta um gráfico com o prazo necessário para execução das atividades do caminho crítico.

Fonte: Autoria própria Figura 28 - Etapas críticas

Referências

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