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Academic year: 2021

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(1)

Geometria Analítica

Cleide Martins

DMat - UFPE - 2019.1

(2)

externo ou vetorial.

(3)

Considere uma sequência (→u ,→v ,→w)LI. Sabemos que esses vetores determinam um paralelepípedo. Como podemos calcular seu volume?

→ u → v → w

(4)

paralelepípedo. Como podemos calcular seu volume? → u → v → w O volume de um paralelepípedo é o

produto da área da base pela altura. Podemos considerar que o paralelogramo denido por →u e →v é a base. Sua área é, como vimos na aula anterior, k→u →vk.

(5)

Considere uma sequência (→u ,→v ,→w)LI. Sabemos que esses vetores determinam um paralelepípedo. Como podemos calcular seu volume?

→ u → v → w h O volume de um paralelepípedo é o produto da área da base pela altura. Podemos considerar que o paralelogramo denido por →u e →v é a base. Sua área é, como vimos na aula anterior, k→u →vk. A altura é a distância da extremidade de→w ao plano da base. A altura é perpendicular ao plano da base.

(6)

paralelepípedo. Como podemos calcular seu volume? → u ∧→v → u → v → w h O volume de um paralelepípedo é o produto da área da base pela altura. Podemos considerar que o paralelogramo denido por →u e →v é a base. Sua área é, como vimos na aula anterior, k→u →vk. A altura é a distância da extremidade de→w ao plano da base. A altura é perpendicular ao plano da base. Logo, a altura é paralela a→u →v.

(7)

Considere uma sequência (→u ,→v ,→w)LI. Sabemos que esses vetores determinam um paralelepípedo. Como podemos calcular seu volume?

→ u ∧→v → u → v → w h Proj→→w u ∧→v O volume de um paralelepípedo é o produto da área da base pela altura. Podemos considerar que o paralelogramo denido por →u e →v é a base. Sua área é, como vimos na aula anterior, k→u →vk. A altura é a distância da extremidade de→w ao plano da base. A altura é perpendicular ao plano da base. Logo, a altura é paralela a→u →v. A altura é o

comprimento da projeção ortogonal de →w sobre→u →v

(8)

da projeção ortogonal de →wsobre →u →v. h =k Proj→w→

u ∧→v k=

|→w .→u →v | k→u →vk Portanto, o volume do paralelepípedo é

V =k→u →vk .| → w .→u →v | k→u →vk =| → w .→u →v |

(9)

O Produto Misto

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

(10)

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

[→u ,→v ,→w] =→u →v .→w = →w .→u →v

Se temos as coordenadas desses vetores em uma base ortonormal positiva β = (~i,~j, ~k), ou seja, →u = (a1, b1, c1),→v = (a2, b2, c2) e →w= (a3, b3, c3)

(11)

O Produto Misto

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

[→u ,→v ,→w] =→u →v .→w = →w .→u →v

Se temos as coordenadas desses vetores em uma base ortonormal positiva β = (~i,~j, ~k), ou seja, →u = (a1, b1, c1),→v = (a2, b2, c2) e →w= (a3, b3, c3), então → u →v = ~i ~j ~k a1 b1 c1 a2 b2 c2 = b1 c1 b2 c2 ~i − a1 c1 a2 c2 ~j + a1 b1 a2 b2 ~ k

(12)

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

[→u ,→v ,→w] =→u →v .→w = →w .→u →v

Se temos as coordenadas desses vetores em uma base ortonormal positiva β = (~i,~j, ~k), ou seja, →u = (a1, b1, c1), → v = (a2, b2, c2) e → w= (a3, b3, c3), então → u →v = ~i ~j ~k a1 b1 c1 a2 b2 c2 = b1 c1 b2 c2 ~i − a1 c1 a2 c2 ~j + a1 b1 a2 b2 ~ k → u →v = (b1c2− c1b2)~i− (a1c2− c1a2)~j + (a1b2− a2b1)~k

(13)

O Produto Misto

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

[→u ,→v ,→w] =→u →v .→w = →w .→u →v

Se temos as coordenadas desses vetores em uma base ortonormal positiva β = (~i,~j, ~k), ou seja, →u = (a1, b1, c1), → v = (a2, b2, c2) e → w= (a3, b3, c3), então → u →v = ~i ~j ~k a1 b1 c1 a2 b2 c2 = b1 c1 b2 c2 ~i − a1 c1 a2 c2 ~j + a1 b1 a2 b2 ~ k → u →v = (b1c2− c1b2)~i− (a1c2− c1a2)~j + (a1b2− a2b1)~k → u →v .→w= (b1c2− c1b2, c1a2− a1c2, a1b2− a2b1).(a3, b3, c3)

(14)

Denimos o produto misto dos vetores →u ,→v e →wpor

[→u ,→v ,→w] =→u →v .→w = →w .→u →v

Se temos as coordenadas desses vetores em uma base ortonormal positiva β = (~i,~j, ~k), ou seja, →u = (a1, b1, c1), → v = (a2, b2, c2) e → w= (a3, b3, c3), então → u →v = ~i ~j ~k a1 b1 c1 a2 b2 c2 = b1 c1 b2 c2 ~i − a1 c1 a2 c2 ~j + a1 b1 a2 b2 ~ k → u →v = (b1c2− c1b2)~i− (a1c2− c1a2)~j + (a1b2− a2b1)~k → u →v .→w= (b1c2− c1b2, c1a2− a1c2, a1b2− a2b1).(a3, b3, c3) → u →v .→w= (b1c2− c1b2)a3− (a1c2− c1a2)b3+ (a1b2− a2b1)c3

(15)

O Produto Misto em coordenadas

Se, em alguma base ortonormal positiva→u = (a1, b1, c1),→v = (a2, b2, c2)e →w= (a3, b3, c3) então

[→u ,→v ,→w] = a3 b3 c3 a1 b1 c1 a2 b2 c2

(16)

Se, em alguma base ortonormal positiva→u = (a1, b1, c1),→v = (a2, b2, c2)e →w= (a3, b3, c3) então [→u ,→v ,→w] = a3 b3 c3 a1 b1 c1 a2 b2 c2

Podemos associar as linhas dessa matriz com a ordem em que os vetores aparecem no produto misto. Trocando a primeira linha com a terceira:

[→u ,→v ,→w] = a2 b2 c2 a1 b1 c1 a3 b3 c3

(17)

O Produto Misto em coordenadas

Se, em alguma base ortonormal positiva→u = (a1, b1, c1),→v = (a2, b2, c2)e →w= (a3, b3, c3) então

[→u ,→v ,→w] = a3 b3 c3 a1 b1 c1 a2 b2 c2

Podemos associar as linhas dessa matriz com a ordem em que os vetores aparecem no produto misto. Trocando a primeira linha com a terceira:

[→u ,→v ,→w] = a2 b2 c2 a1 b1 c1 a3 b3 c3 Trocando novamente, agora a primeira com a segunda:

[→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3 =→u →v .→w

(18)

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto → u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

(19)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto:

[→u ,→v ,→w] = [→w,→u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] [→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ]

[au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w]

[→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w]

(20)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [→w,→u ,→v ] = [→v ,→w,→u ]

[au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w]

[→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w]

(21)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w

[→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ]

[au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w]

[→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w]

(22)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w

[→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ]

[→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w]

(23)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w

[→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ]

[au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w]

[→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w]

(24)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w

[→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ]

[au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w]

(25)

Propriedades do Produto Misto

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto

→ u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w [→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ] [au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w] [→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w] [→u ,→v , aw→1 +bw→2] = a[ → u ,→v ,w→1] + b[ → u ,→v ,→w2]

(26)

Usaremos sempre esse último determinante para calcular o produto misto → u →v .→w= [→u ,→v ,→w] = a1 b1 c1 a2 b2 c2 a3 b3 c3

Usando as propriedades do determinante, temos as seguintes propriedades do produto misto: [→u ,→v ,→w] = [w,→ →u ,→v ] = [→v ,→w,→u ] ou →u →v .→w =→u .→v →w [→v ,→u ,→w] = [→u ,→w,→v ] = [→w,→v ,→u ] [au→1+bu→2,→v ,→w] = a[u→1,→v ,→w] + b[u→2,→v ,→w] [→u , av→1 +bv→2,→w] = a[→u ,v→1,→w] + b[→u ,v→2,→w] [→u ,→v , aw→1 +bw→2] = a[ → u ,→v ,w→1] + b[ → u ,→v ,→w2]

(27)

Outra aplicação do produto misto

Concluímos, então que dados 3 vetores→u ,→v e →w com coordenadas em uma base ortonormal

→ u = (u1, u2, u3),→v = (v1, v2, v3) e→w= (w1, w2, w3). Se D é o determinante da matriz D = u1 u2 u3 v1 v2 v3 w1 w2 w3

então D = 0 ⇒ (→u ,→v ,→w)é LD e D 6= 0 ⇒ (→u ,→v ,→w)é LI e o volume do paralelepípedo denido por esses vetores é o valor absoluto de D.

Agora, três vetores LI também determinam um tetraedro. Como calcular o volume desse tetraedro?

(28)
(29)

Volume do tetraedro

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

→ u → v → w

(30)

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

→ u → v → w

(31)

Volume do tetraedro

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

→ u → v → w

(32)

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

(33)

Volume do tetraedro

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

(34)

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

(35)

Volume do tetraedro

Considere o tetraedro denido por três vetores LI. Compare o tetraedro denido por esses três vetores com o paralelepípedo denido por esses mesmos vetores

No paralelepípedo cabem 6 tetraedros com mesmo volume. Portanto, o volume do tetraedro é 1

(36)

Denição

Dado um ponto A e um vetor→v, a soma A+→v é o ponto B tal que

AB=→v Em outras palavras

(37)

Soma de ponto com vetor

Denição

Dado um ponto A e um vetor→v, a soma A+→v é o ponto B tal que

→ AB=→v Em outras palavras A+→v = B ⇐⇒AB=→ →v → v b A

(38)

Denição

Dado um ponto A e um vetor→v, a soma A+→v é o ponto B tal que

→ AB=→v Em outras palavras A+→v = B ⇐⇒AB=→ →v → v b A → v

(39)

Soma de ponto com vetor

Denição

Dado um ponto A e um vetor→v, a soma A+→v é o ponto B tal que

→ AB=→v Em outras palavras A+→v = B ⇐⇒AB=→ →v → v b A b B → v

(40)

Em alguma base ortonormal são dados os vetores→u = (1, 1, 3),→v = (3,−1, 1) e →w= (2, 2, 1) 1 Calcule o volume do paralelepípedo denido por→u ,v e →w

2 Calcule o volume do tetraedro denido por →u ,→v e →w

3 Calcule o volume do tetraedro denido por →v →u ,→v →u +→w e →w→u

4 Em uma mesma gura, represente geometricamente o paralelepípedo e os dois tetraedros cujos volumes foram calculados

Referências

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