Sécac.
U1VIVER$IDÀÍBE¬ FEDERAL DE SÊLNTA :CATARIÊAAi*1¶.'I.ÍBI‹ÚTIGOTERàPÍA EBI
CENTRO .BI@flDI~C0
EE1°AR'3lA!EEN¶0 DE CÊÍNICAS
DE ¶3RABñIzHO»
AGBADEG IEENTOS
. Élcio Silva
. Luiz Carlos Nueremberg
. Walter Ney G. Junqueira
_
(Douüoranâos de Meäicina - 11% Fase - UFSG)
ao Yruf. Br. Ernesto Damerau o nosso agradecimen-
SUMÁÊIO ví Ç eu in um «ui no as c' cb ou  cu :ui I ai Introdução
~-»~«-~¬-«---â~ú~}
pag 1Hatèríal B EÉÍOGO
~«---~-w-»--ff»-
pag 1Tipos de infecção Gírúrgica
---
Fontes¬úe Infecção
-~
ííz - f» Íx pag 2Eeàídas Preventivas das Infecçëea Cirúrgicas " 2
Besvanfagens do usa ão antibiótico profilát. “ 5 Quanáo se pôde deixar áe usa atäÚ
Trabalho feito no flffl. ~
Bacterãología dan infeaçães círúrgiøas
~«-
Enfecçães perítonaais
---
Trafiamenta atívc das ínfençšes cirúrgicas ~ Êèri “BOIILÍ 113 Terapêutica de Ampaxø
---â--~--
Antibíátícnterapia---~----»»-~--
Sumany í~ w Referências Bibliográficas¬»»-«--
...-.-..~mel
Pas 6 pag 6 Pas 6 nas 7 pag~8 Pas 9 pag`9 Pas 9me
10 pag 10 PasL.
|1-1nmnonng¡@
Besãe a primeira observaçao äe Fleming, em ä929, e-dos tzg
balhos memoráveis da grupa äe Forey, encetaàø em 1939@ até os mais / recentes eventos seäre antínénplásicca isolados ñas actinomicetos ,
foram os respansáveís pelo que paâeremos chamar âe “Era dos Antibió-
ticogfi, onâe enconürarèmes as dramátieas e marcantes transfenmaçãeg/
âaš/íutaä contra
a
úoença infeeciasa. ¿¿_ 7VUV
I Observamos que äesäe a âescohergšwišššššasâe antibióti -
cos têem sido descritos na literatura,.mas poucos sšn os que prfien -
chem os requisitas
mnímos
para sua utílízaçše em Medicina, repetiu» do-se aqui cam acerta,a
grave sentença bíblica: "Muitos sšn ea cha- nadas purêm poucos as escolhidas".Gabe então ac médico bem~oríentaâo, usar o bom senao no eg prego cuidadosa desses valiosas reeurses fierapëutícos que repreaen.- tam em nosso meio 49
á
50“% àn receituário méáicoáíáin.
'
Assim senàh, algumas normas gerais devem orientar
a
pras -criçãn das antíbiótí¢ns¿ para se terminar cam a impravsaçãø ae ant; bíóticos em
cirurga,
evítando~sa assim os insueessos terapêuticos ea seleção genétiea fle raças de mícrnørganismnfl que se iornamëo
resg
tantas aos mesmos.-
II _
E
A ¬ : _§ -' ¬ A ¶mflaxàâ
mfimaflø
Gs autores apresentam um trahalha àe pesquiza biblíogáfíé
ea, e relato-de algumas experiências feita no flospital úe Garidaãe /
pela Br. Ernesto Dameraa. -
O méiofio utílízafio foi 9 rèiruãpectivo. P
.
1n-m1¬øs¬¿§¡¶f3cg3p»øíauaa1c¿
*1'- Localiaaäas
h
Gelulites _ Em que o proeessø ínflamatõrio se limita ae tecido
/
celular sub-cutâneo
Abseessos - E qualquer coleçšn purulenta na intimidaâe de um tee
cido ou âe uma cavidade pré-formada (pleura, cavida-
de abdominal, e%c).
Ganggena - Quanão existe cemprometimentu àa irrigaçšø e por isto há isquemia tecidual.
2 ~ Infecgäee Beggonais
Êerítoníte _ Não raro, e muito mais frequente àø que se pensa,
/
pañe ficar mascarada pela uso indevido de antibiöti
eo no pósúaperatórío.
<<Íbscesso'retro-peritaaaal - E quase sempre uma decorrência, uma
'\ n
IV‹ 1 - 2 - con Vad Ê.
kbscesao intra-perítoneal - Mais frequente quo o retro peritoneal
devifio às cirurgias serem mais frequentes nesta oavíúg
úe. ,
3
-
Infecgäes } Sistemioas1*¬”.
Septícomía - Tem como ponto de partida qualquer foco infeccioso ,
sendo frequente nas infecçšes da árvore biliar e não
raro associado a endotoxemía. fÀ~¶¢¢.«»#w%§?¢ Í)
_ro¶mEs.nEIN§EogÃo
"Como se fazem essas ínfecçãos ?“
"Gomo se oontaminam esses pacientes ?” ¿
Fonte exogena ~ Ar, meio ambiente, o yesooal, a equipe méâioa, au-
_ xíliar de enfermagflm e material ao sala» ZÍ
Fonte enáógena
-
Pele (pele do paciente), o trato urinário, a árwgre brônquica o o trato digestivo.
,A oontaminação añdógena ocorre mais frequontemonte ão que a
taminaçäo exõgona. ääo há pela completamente estéril, embora bem lg
a, e com uso ão antisëpticos.
G trato Urinário, a árvore Brônquioa e o trato Digestivo são
as principais fontes de contaminação, é claro, desde que sejam abertos enf
â Êgíocçšg secundária dg$,£eriäas cirúrgicas, em ambíeote de ermaría.ǧ extra¿;Qš§šÍÊš;;I§ÊÍÊmitoB oírurgíäes que n§b.usam ou- rativo após cirurgia, desde qdo não exista fonte áe iníooçšo nas prog;
mid adee da íeriàa operatóría. Tem sido comprovaão que o curativo oolué
s1vo~äíminui o teor de oxigënio,_projudioando dessa maneira, a oícatpg
zação, e neste ambiente abafaâo (pelo curativo), os germes auménta
/
SHE.VOS
que
värulência G passam a agredir E ferida ciräígica. 0 uso de oüratí~ oclusivos ê uma rotina que precisa äer aboliâa. Í "=**
A contaminação.hematogënioa é importante e muitas vêzes é
cida pelos oírurgiãesz G processo inílamatõrío está a distância, e,
É
os germes pela corrente sanguínea vão se fixar ao nível àa ferida como
B8
Y-
1-L
fosse um foëo metastãtioo infeccioso. o
"
Pnnxzowívàs
oâsiznrocgõos
czaooozoàs
omedidas
gg
assezsía_g antissegsia ~ Devíäo ao advento_¢os antíbíóztioos estos princí§íos foram sendo õesouidados com um yroãuiso mn;
to grande; `
Q2pu¿¿ _fÍ Q» »«z,¿¿¿¿,
if.” Q/9'\^. l)
F»
3.-4
‹ã
, v
0beäiência.ৠtëenlcas ogeratšrías ~'0s princípíoeÁ§ boa técnica
/
cirúrgica támbêm estão sendo relegadoa, e cada vez mais, se cønfiano uso de antibiötices, pensando que irão resolver as camplicaçães infecciosas ãecorrentes áa negligência desta téeniea. ”
Guidadas gg ordem geral - Devem ser sempre coloeáflos em primeira
/
linha. A instalaçäó de uma infecção depenáe não sô da presença äos
germes, mas também que exista cenfiíçÊes para a sua colonízaçšb ,
país mesma que os germes estejam alnãados na ínxímídafie dpe_3gc1 -
äoe, ê precise que as»defesas do urganismo permitam o seu desenvoš
vimento e quanto mais debilitadas for este paciente, melher serão, as condíçães para a preliferação dos germes. Iaio explica e porque de muitas íeriäaeeoperatórias super eentaminaâas não apresentem ig
fecçšn no pós-operatório, enquanto outras cem áiecreta populáçšo
/
de germes na superfície da ferida operatõria e também com vírulën- cia ateauada desenvolvam infeeçães muito sêríaa e por vêzes marta Os euidafios de orflam geral censístem : _
a) Reposição valëmiea b) Reposição híârica
-c§ Gniüadns ne tear de proteinas
al nepoeeâçäõ ae elewôlitee ~
Med` e ' f'
»
Sšn elãesicas e não äe discutem. idas auxiliares z ~.f ». 'Í ee 1 e
ab ?1ane;emento_eírúr§ieo Erê-o2ergt6rmoz- prevê a possibilidade / de uña.infeeçšo para evefiápla, É muito mais válido de que tratá -la apfis eua instalaçšš: - -
Evitar internggäo Erê-oyeratória greloggada ~ assim procedenão, as infecçäes das feridas no põsúoperatõrie são menos frequentes
do que agueles que tem internação pré»operet6ria'prnlongäáaé Os pacientes cam período longo de pré-operatório, fazendo cultura/
de nasafarínge, äemonstraram alta ínflice äe contaminação de es-
tafílúcocus aureus resistente (que exíste.norma1mente em ambiqg
te hoapâtalaxã. Então quanto mais prnlongaäa for
a
ínternaçšn ,maior será e risco de infecção no pôs o›pez*'aetório. .
-
c) ëšg ozërar gacientes gggelesães sëzticaseatívaã õ.Neetes paciäg tes há granãe possibilidade de fazer infecção cirúrgica, mesmo, que o campo cirúrgica sega dietante do foco infeccioso» "= !
ú) §§g~ogerar pacientes ggg utilizaram recentemente»antíbiótícosle Foi observado que pacientes com afecção cirúrgicas coneomitan ~
ias (por exemplo
-
hërnia, colecístite, outras) com uma`infèc秛respiratória (pneumonia-ou derrame pleural), e fazenâø tratameg
to prolongado, com_antibióticoe em dúsee elevaâas, depois de cg .tados da sua
codiçäo
pulmnnar, para aproveitar a-internação, Êram encaminhaflos à cirurgia. Esses pacientes'desenvolvíam infeg
ção de ferida operatória com mais frequência.
Ia
If)
oi
Temgo
gg
oírurgga - â äuràção do ato cirúrgico também influe na iogtalagãoda infecção. Evidentemente, quanto
mas
longo for o tempo oi rúrgieo,mis
exposta estará a cavidade e maior incidência oe infogçao.
Antibióiioo Exoíílátioo - Habitualmnnte no pós operaàârío imediato,
prescreve-se: Soro, antibiótico, analgésico e antí~emêtiooo, E uma/ rotina em todos as cirurgias, no entanto, é extremamenoo âísoutível o uso de antibiótico profilátíoo no pós operatório.
Existem escolas
oirrgíoas
que usam sistemátioamente antibióticos/ em todos os tipos de cirurgia, sem qualquer outra consideração, áqg tífíoando que diminua muito a infecção pôs operatório. W“Quanão ê que julgamos válido oíšhso de antibiótico profílá›
oioo ?"
3
Cirurgias oontamínaàas :- Exemplo - Operação âe ahâomeoaguào ánãlamg
tõrio, Peritonite com aeoreção porulentâ, é evioente o valor oo anti
biótíoo. ¬ .
Quanño a árvore brönquíoa, o trato digestivo ou o aparelho urinário,
ri 1%
sao abertos, nestas situaçoes existem ílowa bacteriana ativa com ca-
paoiáoâe oe se üesonvolverem, àando sopas altamente patogênicos que
podem causar agressãea bastante sérias. Então, todos as vêzes que se
abrir estes ospaços.e houver a contaminação oe ou por extravasamento
ãe sou.oonteüâo, estas oírurgias üevem ser oonoideraäas oontafiinaãaá Neuro-oírumgia e cirurgia carüíaea 1- nestas, porquê, se sobrevíer
/
infeçšo no pós operatório, será de risco muito grandé, com consequêg
cias muito sérias. 0 risco da infecção é mu1to.maior ãoque todos oa/
ineovenientes¡dos antibióticos que possam ser utilízaàoé.
Uso ão prótese, onxexto e autora vasoular =- são oorpos extrânhos / que func1ona@,como oatalízaüores«ãe um processo mantendo a infécção,
aa este nívex. _
-
Pacientes queimados äá são oonsídoraãoa eontaminafloš. Em condíçães ñ normais a pelo aloáa germes o ošo se conoegoe a sua esterilização,
/
por mais razão a pela oom zona oe neogoso, por mais cuidados que se
tenha sempre é oonsiàerada oontaminaãa.
Pacientes com maior risco âe infecção ó Girurgías em pacientes-ohe
sos mesmo sem áeolooamento ão šecido celular, sub-cutâneo, apresen tam secreção sorosa«que oredíspão ä infecção. J.
Situaçães de âebilíáaàe ímnnolägioa õ exemplo: Doenoes/oom Hodgkin
peraâoä gara estaàíamento devem receber antíbiätíoos. '”?** Í
Pacientes espleneotomiaaáos - por motivo não bem_esclareoiüo íazemë, infecção com frequência, segundo alguns autores seria pela liberação
de uma substância durante o ato oírúrgíoo, que ficaria na corrente
/
sanguínea, predispondo a_ínfecçãoL > m^L,Ç3~d ¢5 sfiäâ, '
¬
VI õ
D
S V A H T A G Z`Ã
mas Q que parece mais certo ê que 0 bâça seria um fator üe regu1a~/
ção que aginüa sobre a meáula, influíráa na maturação e liberação ão
maerãíagos e àe neuürõíiloa, coneorrenàa asaím, às uma maneira efetz va.ng defeza fiflfite ørganiämo, e uma vez privada àesta substância te;
ria diminuíüo a quantidade de neutrõfílos cirnulantea.
Esc ãe sønña ou úe cateteres - ê muita discutível. Quanüe sefÉÊtira, uma sonàa vesical e fazermas
a
enltura da secreção que escorre pur_§ la, digo. pela sonda, ou se fizermos a eultutra dos eatetera ae sub-clávia ou de veia na grande maioria deles há crescimento de_germes. No.entanto, tuäo faz crerzque o áñso às antíbí6tico,pre£í1átíco nã» livraria
a
infecçëb áeviáo a preaençg,üeatas sonfiaa. .h
'X
Esterí1ízaçaø.do cola ~ ê outra aituaçšfl extremamenàe cøntrovertiëaz
Quanào se pregrama uma eirurgia sabre os coluna sempre se gracura
/
ter esta parte do intestinn em eonfliçäes áe evitar a con$amina§šø dacavídaâe abdominal e da feríäa cirúrgica. Para isto se faz o preparo fius.co1ons : 1) O preparo meeäníen äos eolons que naãa.maís ê ão que
fazer lavagenfl e irrígaçães repetídaaleøm a intenção âe remover tado
0 conteúäo.- *
2) Esterilização com antibióäieo e químioterápícø util; zanfiozse cam maior íraquëneía às tetraeielinas, nénmicína, Kanamieí-
na
Q salfas ínabsørvíveís. Salíente-se no entanto que pacientes que,se submetem ao prepara prévio äos solons com antibióticos, desenvol-
vem no.p6a operatório enteracolíteã a infecção na parede ou da Gavi- âade abdúminal quase 3 vêzes mais âøque flaqueles ou aqueles que são/
submetidos a um yreparo mecânico. As culturafl de fazes revelaram Ao
crescimenta âe estaiilococus âuress resistentes, cepa bastante viru- lenta eVãe grande pategenieídaãe que seria respønsãvel pela ínfeeçšo
E
Eflsao
usono
À N T IB
I Ó T I O 0raor1LÁ¶1co
V É eqmpreansivel, que se faça profilaxia de uma ãoença causa-
da por um agante etíolõgieo conheciâo '9 cama ê Q nano às Doença äeumãti ...-
ca em que ge utíiiza.?enícílina;oí que se questiøna É qual o anttibiõ- tico a ser gãmininstaão com.1n¢enção prfifílática, h um paciente que /
se submsàe afuma cirurgia. E muito difícil antever a sensibílíúaâe dos prováveis germeä que pofierãn infectar uma cirurgia, ñai ser igualmente
ãifícíl a eseolha ñe um antibiótieo a aer utílizaão proíílâticamentez
”Q¿qup Ê que se vai áat_éa~a§tibíöt1co a um paciente que se
submeteu á úma cirurgia ?”
›
v) ¿ñ”¿¿'Í
Não se usa antibiótica sem uma sítuaçša cøncreta, pois o ma-
É
E muito põueo~provãvel que suráam nos prõxímosL10 anos antifi
bíõtícos com atívíQaãe mais potentes das que temos hoje em dia. Utili- zande-se antibíõtièø prafilátícú, estaríamos facilítanda o aparecimen-
to de bacjérias resistentes, áá que não se abrangeria todo o grupo de bactérias e inclusive íavoreeeria.a super infecção. Gomprovadamente e-
xistem grqposzâe cirurgiäes que nšø utilizam antibíõtícés profiílätícos em øperaçóes nau oontaminaéas: Hêrnias, vias bilíares, varizas, bécia
e outros, e tem ínoiâêneía«äe ínfecçän cirúrgica idëntiâa nu masmo me- nor aos do que usam ant1bíétieøa.›
^v11¬-\g~fià,Nno¡ sis
Penn
1n1s1_x'_ângg
Umzmzzúa
ÀKTIBIÓTIQÚS
- Quanâo respeitadas as cogdíçoes citaãas anteránrmente e áesâe queí a
cirurgia seãa cansíâèraúa limpa, ou senão cam um grau de eantamina - çën muito pequeno- Assim a hernicrrafía e hiârocãle aãn àäo cnntam1_
naâas. cama também não sãø a maíería das colecístectomíasç äíroidecõ
tomias, mastectomías, e mesma as gaatrectomias, senão portanto per Q
íeitamentë ãispansável o uso áe an$íbiõticoa» "
VIH-mw?
% =¬
n¿BâLaø
garfo
no
11. c,ãëmos 9 cirurgias de.héxnias (6 inguinaís, 1 umbilical e Zmg
pigâstricas), 2 %íroiáectam1as e 2 cølâeístactomias, em atas círúrgi -
aos feitos sempre com.os mesmos nuidaâos.
No pós aperatõrio 0 paeiente.ficava sem antibiótíea e sem ga
títérmicø,
a
temperatura era controlaãa de Á/4 hosas, Q hemograma e n VHS eram rea1izaâos.nø 29 dia. Sã tivemos um ápice caso de infeeção emuma herniorrafia umbilical que teve um›Q§§1qcamento muito grandé, e QQ
beése que não sšø raras‹as ínfeeçäea nestes %ipos‹de cirurgias dom ou
sém antibíóticoterapia profí1ã£íca=
E
umtra%aho
que mostra que 0 an-tibiótico profilátíce não precisa ser usado pelo menos nestes tipos de
xx.-sgewznxønoúiâ
:azzsxmrírnagõísís
eimwia-
%. s,1wcz›.â
'
Nos deteremos nas ínfeeçfies do aparelho digestivo sabenâo *Í
que as incidências às ínfecçäes cirúrgicas nas feriúas äitas limpas¬ ,
em que não existe nontaminação caminha em torno de 3 a 5
%
.Cirurgias cøntaminadas variam entre mais ou menos âe ló a 20
for aento.
As bactérias encontradas com mainr frequência
na
intímidaâe/un Z *CP *i _. , 0 Z. Stafi¡oeocus.érueos~coagulase púsitíva
~-~
31,3 %~âtafilncucns áureøs ceagulase negamiva
-.*31,3
%Escherichia coli ~»«~~~-
que se tem nøtaâo em relaçãb ao amhientë âe¬infe¢ção}cír@g
gíca, é que as infeeçães par gran negativos tem aumenrafic muito. Tem /
anmentaâo em cerca ãe 14 vêzes em relação à 10 anos atrás. E cada' vez
maior o número de ínfecçães por grau negativa, em cirurgias ão trato / ãigeãtívo.
Us germea anaerüëíos antigamente sempre tidos como eauâaiá - rio, cfimo sa~n§@ tivessewimportãncía nu.eomn se.£oasem em frequënêía
/
muito pequeno não mereeiam maiores cansiáeraçãas. fieucas vêzes eram 1- üegtificadoe por ser a técnica labqxatfiriai muíto_difícíl, mas ultima. mQnte_vem fiendo utílëšgëgflgermítínâo a identífieaçãa flesten germen_.V7 Bssím ê qu. não raro am amnstras de seereçëes eolhiãas em ea
eu
.qr
víâaâea abdominais cúmpletamente_canäaminaño, nas havia crescímenta de
germa, as seereëäes eram tidas com estêreia, pondø-se em üúviña os re« sultaúos üos exames laboraxoríaisz
Em ?6 vasos ae perítonite esfiuâaàas por Altmeíer foram encqg traduz 84
%
âe germes anaeróbíos, principalmente haeteríšiáes¬írágí1is gram positivo, e estrepttoeocus g;a*n9gativa, e nestes pacientesa
bg mocultura foi positiva em.cerea às 30š
dos casos. '-'
0 eonteúáo intestínaà ê rica em anaeröbios e se eans$itue na maior fontê de øuntáminaçšb das cirurgias abdominaisz Eai porque as z ig fecçöes áeaorrantes äoa=on ão extravasamentn de líquíâo inteatinak são com mni%a¬£reqaêneía cauáàüa par germe anaerãbio. Na metaãe dos 76 pa» cientes a equipe cirärgica notou um cheira fétião que é fiída cama ea - racteristíco da ínfeeçan por colí, no entanto feí'cenfímaúa que.eate,
é dado pelo germe anaarábías. à.ausêneía¬âeste cheira fëtido não afasâ
ta as anaeróbios, ää que determinaáos grupos a groàuzem e øutrosVnãu .
xí-1nwEe~öE,s¬
Pié:a1m¬ú‹}nEâ1â
Gera¿mente _ sao ã mistas, isto e, ,‹ sao In Ge germes aeröbios ë de
/
germes anaeróbios» 0 celi é extremamante importante na instalaçãu e.nodesencadeamenxo das peritonites agudas, já na formação ae abscessos ig
tra abàomínais cøn¢ørrem.müi%o e cam predominância §g;germes`anaer6bio
fã
-maâmàmomooiàmmvooos
zflrocgõns
oxooooxoâo
Eeconheoimento e localização das infeççoeso '
Nos oasos de àúvída, oe gressopoaíção de abdome aguão inflamatório,
J»
não se ãeve ão maneira alguma utiliza antibiótico. Nao ë teste te» romântico válida administrar antibiótico num quaàro oe dor abflominã.
peosando que se responfler ou se houver uma minimização flos sintomas porque o processo ora ínfeooíooo ooo quadro era bãsioamento reaolvg
do. Isto não fnnoiona.assím, normalmønte o que ooorro é o mascara ~
mento da evolução do quadro e a infecção contínua. `
nv
à determínaçao ão causa da contaminação também tem uma importância/ baotantë granãe, porque não raro exísiëwëausaszom que se faz neoes~
sério uma atuação pronta para que o§;oeseem.g§ue1a fonte &e~oontam¿
nação. Um exemplo ê~a‹üeíooênoía parcial ao
outra
intestinal com / extravasamento do uma maneira oontínuaâa ou íntermitenäe de baoté - rias para dentro ão cavidade abñominal.Não basta então sê fazer o/
diagnóstico da infecção, importa muito iâentífioar a causa da info;
ção para poder atuarf
F ~.
A íáentifíeaçao das baotêriao ë funâamental no estuâo da antibí6t1~
ooterapia, Toüas as vêzes que se usa antibióticos, pelo menos se og
tá admitínfio que a bactéria em oausa seja oeste ou daquele tipo.
cirurgia precoce e adequada. Antibiötioo não snbstítue de maneira
/
alguma a cirurgia. E íiusšo pensar assim» Anfíbíótáoo não debela pgrítonito, apendioite. prhoesoos
agfios
âa árvore biliar, então ooo/faz necessário autos que se penso em utilizar antíbíôtioo. prooeâer
ão imediato o tratamonto cirúrgico adequaâo.
0 que visa.o tratamento cirúrgico : Via de acesso ampla em paciente
que tenha foco inflamatório. Remoção ão fooo inflamatório. Se Tom apendioite aguda mesmo gangrenaãa removë-la. Q
meso
se fazenâo eom@
as ooleoistítes agnâas. nembrar que froquentemotto as infeoçöes sao
seounãâríaa às obstruçöesz
>
ao
Assim uma infecção àas vias bíliazes só ocorre porque tom¬obstruçao
a bíle oe infecta flevíüo a estaoe. Este paciente fiem que ser opera-
do para remover o obstáculo e restabelecer o fluxo oíliaxz caso ooo trárío não adianta dar antibiótico, pois só estaremos oráanâo uma
/
série oo resistência, condições üe super infeoção, alíaâas a outros inconvenientes» Então aqui também a cirurgia deve ser aüequaúa e 5/
2.
XII - P E
B
Í ¶*0 N I T EDeve¿se abrir a eavídaäe e proceder a limpeza mecânica por
/
aspiração e por irrigaçãn com soro, âependendo esta irrigação se ê um,
processo localizado ou generalizafle. ^ ~
De nada aãiânta ãeixar a eavídafie abdaminal eheía de líquíflo eéptíco reprezado nos cempartimentos anatômicas e áepaís äar antibiótg
ce nn pôs operatório cem a pretençšo de debelar a infecção.
Quafle sempre, apezar do antíbiõtíco, vai resultar a um absqg
so resíâual de eoluçäo~círúrgiea. Para evitar estas sítuaçães ê que se aconselha z _ flirurgia precoce e aêequgda.
`
“
- Limpeza e drenagem Aa cavidade abdominàl. '
»
Drenagem múltipla com 3 ou 4 arenas no senwífio de permi- äír a eaiâa da secreção resíâual para o exäeríør.XIII - T E R A P
É U
T`I C âB
E £.M É A R U V'ÍÍÍÍUWU
.»‹ "
õá falamos que a instalação da infecção ãepende não só âa
/
chegaâa dos germee na intímíâaàe da feriâà epera%óría, mas depenãe/
muita ña queda das ãefešas do hospedeito, por.isso é que temos que ag menta? estas üefeaas, a'resístëneia úe_erganísmo melhorando as condi- šães gerais, cem sangue, serv erepoíçšo
volëmiea, normalíâaée ñe e-letróliäos, p1asma,_a1bum1na, vitaminas, sâieemineirais..anabalieante
e outras.
xzv-ànscxaxómxeceewàa.
~a)
6' nur
_àr1.à
Esofggg, estômaggxg intestino áelgaâo :e quanão estes segmentos são
abertos inaâvertiâamente ou por necessídaüs, mas nãc eenfie eles see âe de patclogiafl, não há necessidade üe se censíderar contaminada a
cirurgia. .
3
flão dar antibiõtiea. A centgminação existe guandu o orgae era §eãe/ de patologia e prínnipaämente quanâo o seu trãnsite estava alteraèo
daado em‹coneequência_modificação üa sua flora, poäende àâquírir um
poüer de patogenieíúaáe muito granàe.
Nestas sitaaçäes será válião a utilização de Penicílina, Ampieilína
e Tetraeilcíína. _
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zolon â» Gema as germes anaeróbíos entram numa escala bastagte grande e ea mesmoâ eãe sensíveis ao grupo das Tetraciclínae e do
Gloranfenicoí, não reäponâem a antibióticos como a ëentamieina, Kaz
namícína e Gefalotína.
Gentamícina :_ Gomerníalmente conhecido cama Garamícína ë de uso
/
bastante granâe gá que uma contamínaçãe per coli se¬šQ
Cefalotina (Gefalosporína) =- Utilizada com muita frequência na dg
se úe 1 g.áe 4/4 hs ou àe 6/6 hs quando existe ínfecçães
de íleo terminal e de colou.
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2- aqui não pesa só a sensíbilíãafie da bactéria a ña-eritoni
ea \ . . z . ¬ ¬ « ¬ »
terminaão antibiótico, tem que ser.levaüo em eonta a ex-
creção fieste nüíbiõtica, Tem excreção atravês.das vias/ bílíares as Tetractclinas, a Amplcílina e também a Genfig mícína (granáe incifiëncia áe eoli em infecção biliar, e
este antíbíôteu oferece um resultaâo terapêutico mnítá/
hum) '
tes z- É frequente diferentes tipes üe germes daí seyusàr
/
assocíaçëea üe antibióticos, nos cases graves em que. aeassocia àmpícilína com Gentamíeína ou cem Gefalatxna.
Nas absfišsâua usamos as tetraciciínas e n cloranfenícol.
Kanamieina via oral ou regicnal ê da usa muito discutido
z _ c e H c L»U S
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Q .Nao fazer antibíôticus enquanto se estiver investíganãe íumw
~aso de ahãcme agudo, prin¢ip¡1mente.na suspeí%a äe proceasa inflamaíg
À
antíbiõticúterapía por mais bem instituída, não substituaJ ato cirúrgico quanfla este tem ínâicaçãø.
Goma rntiaa›0 uso fië antíbíõtíeo profíläflco em cirurgia não só é desnecessário cama oflarece desvantagens.
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A R YEuríng_a search tn case about acute abdômen the authors not
advice use antíbiotíccterapy mainly when we suspect of inílamatory Png When a surgery has indicate anfíbíoticoäerapy never substíig be a rgery
ânfi other hand antibíntíc prnphylatic in surgery ía neeãless
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R E F E B Êifi G I A S B I B*L IÍ›Qü§¿R:§f§¡Iz§_§”§_
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1 «- Davis., L. -z 2@ Edíçao ‹- Guanabara Kcogan S.À. -› Glíníca G1-
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2 - Iza.ca.z, 8.43. - Edgar-ä Bä.uoher Ltda ‹- á.ntíbi‹S1:icos.
3 -zz Geth, A. -~ Guanabara Koogan S.A. -- fifi Ediçãu - íšarmacologia
Médica. .
4 - Nw:¡z‹›, c.1z. _ zerzmú, 3.2. 7- 3*-ë Efâiçãú - sarvier - clínica,
TCC UFSC CC 0056 Ex.l N-Chfim‹ TCC UFSC CC 0056 Autor: Silva, Élcio V
Título: Antibioticoterapia em cirurgia
972813760 Ac. 252892