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Efeitos da prática do método pilates sobre a capacidade funcional de idosos: revisão de literatura

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CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

EFEITOS DA PRÁTICA DO MÉTODO PILATES SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA

Rafael Lopes da Costa

NATAL 2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

EFEITOS DA PRÁTICA DO MÉTODO PILATES SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA

Rafael Lopes da Costa

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Fisioterapia da UFRN, como pré-requisito para obtenção de grau de Fisioterapeuta.

Orientador: Prof. Dr. Ricardo Oliveira Guerra

NATAL 2020

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SUMÁRIO RESUMO ... 4 ABSTRACT. ... 5 1 INTRODUÇÃO ... 6 1.1 JUSTIFICATIVA...8 1.2 OBJETIVOS...8 1.2.1 OBJETIVOS GERAIS...8 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...,...9 2 MATERIAIS E MÉTODOS ... 9 3 RESULTADOS ... 10 4 DISCUSSÃO...16 5 CONCLUSÕES ... 21 REFERÊNCIAS ... 22

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RESUMO

Introdução: O processo de envelhecimento gradualmente induz o declínio da capacidade funcional, mas por meio da prática regular de exercício físico as perdas funcionais podem ser minimizadas, ganhos importantes podem ser alcançados quando comparados à indivíduos sedentários, como a diminuição do risco de quedas. O Método Pilates tornou-se uma modalidade popular nos últimos anos, um sistema de exercícios que possibilita exercitar o corpo e a mente, estimular a correção postural, o recrutamento muscular global, desafiar a estabilidade corporal e promover alongamento ativo. Objetivo: O presente estudo teve por escopo revisar as evidências atuais sobre os impactos da prática do Método Pilates na capacidade funcional de idosos. Metodologia: A busca pela literatura específica ao tema foi feita nas bases de dados eletrônicas PUBMED e PEDro, utlizando os descritores pilates method, elderly, functional capacity, physical function, functional independence. Resultados: Foram selecionados 134 ensaios clínicos no idioma inglês. Aplicados os critérios de exclusão, foram incluídos 12 estudos. O ano de publicação variou entre 2010 a 2019 e a amostra de 18 a 110 idosos, com idade mínima de 60 anos. As intervenções apresentaram duração variada de um mês até seis meses, com sessões de 60 minutos, duas ou três vezes por semana. Os exercícios foram executados no solo (mat pilates) ou em aparelhos. Conclusão: O Método Pilates mostrou-se capaz de promover efeitos benéficos na capacidade funcional de idosos, com melhoria significativa nos parâmetros de força muscular, flexibilidade, equilíbrio estático e dinâmico e qualidade de vida. Todavia, os ensaios não possuíam suficiente rigor metodológico para fornecer resultados precisos.

Palavras-chave: pilates method, elderly, functional capacity, physical function,

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ABSTRACT

Introduction: The aging process gradually induces the decline of functional capacity, but through regular physical exercise functional losses can be minimized, important gains can be achieved when compared to sedentary individuals, such as decreased risk of falls. The Pilates Method has become a popular modality in recent years, an exercise system that makes it possible to exercise body and mind, stimulate postural correction, global muscle recruitment, challenge body stability and promote active stretching. Objective: This study aimed to review current evidence on the impact of Pilates Method practice on the functional capacity of the elderly. Methods: The search for the specific literature was made in the electronic databases PUBMED and PEDro, using the descriptors pilates method, elderly, functional capacity, physical function, functional independence. Results: Resulted in 134 clinical trials selected in the English language. Applying the exclusion criteria, 12 studies were included. The year of publication ranged from 2010 to 2019 and the sample from 18 to 110 elderly, with a minimum age of 60 years. The interventions ranged from one month to six months, with 60-minute sessions, two or three times a week. The exercises were performed on the ground (mat pilates) or on pilates appliances. Conclusion: The Pilates Method has been shown to promote beneficial effects on the functional capacity of the elderly, with significant improvement in the parameters of muscle strength, flexibility, static and dynamic balance and quality of life. However, the trials lacked sufficient methodological rigor to provide accurate results.

Keywords: pilates method, elderly, functional capacity, physical function, functional

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1. INTRODUÇÃO

“O homem inteligente respeita seus hábitos alimentares, o sono e pratica exercícios corretamente, assim, com certeza, faz uso dos melhores remédios preventivos ofertados plenamente pela natureza” (PILATES E MILLER, 1998, p.18, tradução livre).

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (2019), esse processo de transição demográfica é único e irreversível, afetando todos os países. A taxa de crescimento da população com 60 anos ou mais é de 3% ao ano, em 2017 o número global de pessoas idosas era de 962 milhões, saltará para 1,4 bilhão em 2030 e projeta-se para 2,1 bilhões em 2050. Nas Américas, até o ano 2017 os indivíduos com 60 anos de idade representavam 14,6% da população. Estima-se que em 2050 essa proporção deve chegar próximo de 25% na América Latina e no Caribe como sub-região e até 30% em alguns países (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2019). Nessa estatística, o Brasil possuía 30,2 milhões de idosos em 2017, no ano seguinte o perfil populacional de homens com 60 anos ou mais de idade correspondia a 6,8% da população enquanto as mulheres representavam 8,6% na mesma faixa etária (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2019). Ainda segundo as estimativas oficiais, cerca de 8 milhões de idosos nas Américas requerem cuidados prolongados, mas esse número pode alcançar 30 milhões nas próximas três décadas. Não obstante, os custos crescentes de manutenção dos sistemas de assistência à saúde pública e privada tendem a ser mantidos por um número cada vez menor de contribuintes jovens, considerando a redução das taxas de natalidade e consequente inversão da pirâmide etária.

O envelhecimento está associado a uma variedade de alterações fisiológicas e cognitivas. Embora algumas alterações sem dúvida sejam parte normal do envelhecimento, o estilo de vida e o ambiente também exercem papel significativo nesse processo. O declínio da capacidade física está diretamente relacionado com a capacidade funcional do idoso, parâmetros de força, flexibilidade, equilíbrio, autopercepção da saúde, além de alterações antropométricas e cognitivas geram impactos na qualidade de vida, levando-os, muitas vezes, ao afastamento social, maior dependência de familiares ou institucionalização. No início da senescência, o

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condicionamento físico ajuda a manter o pico de desempenho e a retardar o envelhecimento precoce. Na fase tardia da senescência, o condicionamento ajuda a manter a independência (TAYLOR; JOHNSON, 2015). A manutenção das habilidades para gerir as atividades básicas e instrumentais da vida diária com maior grau de independência possível é de suma importância para a saúde física e mental de qualquer pessoa, portanto, a perda da capacidade funcional além dos processos biológicos inerentes ao envelhecimento, tem relação direta com fatores ambientais e comportamentais, principalmente maus hábitos de vida como alimentação inadequada, etilismo, tabagismo e sedentarismo (OMS, 2005). A combinação de melhores condições de vida, nutrição balanceada e níveis adequados de exercício físico são fatores de proteção à saúde em qualquer idade. O avanço das ciências médicas vem contribuindo para aumentar a longevidade, a terapêutica farmacológica, impulsionada pela indústria, assumiu por muito tempo o papel principal na redução da morbidade, ofuscando as tantas outras formas de prevenção, recuperação e promoção da saúde, por vezes mais acessíveis, com menores custos e sem efeitos colaterais. Neste viés, as práticas integrativas são de suma importância para atender a demanda crescente de atenção e cuidados à pessoa idosa no intuito de melhorar sua capacidade funcional e prolongar sua independência (TAYLOR; JOHNSON, 2015).

O Pilates é um método de exercícios que integra o corpo e a mente. Em outras palavras, o Pilates trabalha a consciência corporal. O corpo não é uma máquina que realiza movimentos mecânicos, mas um sistema complexo biológico, psicológico e social, portanto, todos os gestos possuem significados, sentidos próprios. Assim, o método pilates objetiva a unidade do ser humano, para além da visão cartesiana ultrapassada como um conjunto de órgãos, músculos e ossos. Contrologia era a denominação original do método desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates(1880-1967). Ele o definiu como a arte do controle e equilíbrio mente-corpo, ou seja, segundo essa ideia, a Contrologia objetiva desenvolver o controle pleno dos movimentos corporais por meio de repetições adequadas de exercícios em que o praticante gradualmente adquire um ritmo natural e coordenação afinada com todas as atividades do seu subconsciente (PILATES E MILLER, 1998, p.18, tradução livre).

A sessão de Pilates possui sentido para o praticante, este se conscientiza de cada parte do seu corpo envolvido no movimento, objetivando o fortalecimento muscular por meio de carga tensional de molas, polias e/ou descarga de peso corporal. Concomitantemente, os posicionamentos em alongamento ativo dos tecidos moles

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exigem aumento gradual da amplitiude articular de movimento. A coordenação motora e o equilíbrio estático e dinâmico são constantemente estimulados por meio de atividades multitarefa, superfícies instáveis e posturas desafiadoras (incrementadas gradativamente respeitando a individualidade de cada praticante). O Método enfatiza o treinamento dos grupos musculares componentes do chamado powerhouse que compreende a musculatura abdominal, músculos do assoalho pélvico, músculo psoas, músculos extensores da região lombar, músculos glúteos, músculos quadríceps femoral, tensor da fascia lata, sartório e adutores. Estes devem ser primeiramente fortalecidos para facilitar as mudanças e as correções posturais. Os exercícios são executados em solo (Mat Pilates) com o auxílio de acessórios (bolas suíças, faixas elásticas, flex ring) e/ou em aparelhos específicos: cadillac, universal reformer, wall unit, wunda chair, ladder barrel (PANELLI; MARCO, 2016).

1.1 JUSTIFICATIVA

O processo de envelhecimento naturalmente causa a redução das funções orgânicas do indivíduo, porém é importante destacar que a saúde desta população está diretamente relacionada à sua capacidade funcional. Significa a conservação das habilidades físicas e mentais para que o indivíduo possa manter uma vida com autonomia e independência (MS, 2006). Apesar do declínio fisiológico irreversível, existem parâmetros que são modificáveis através do correto estímulo adaptativo, isto é: a força muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora. O Método Pilates coloca-se como uma modalidade que propõe incremento nesses domínios e possui relevante adesão do público idoso. Perante este cenário, essa revisão irá considerar as evidências científicas para avaliar os efeitos do Método Pilates sobre a capacidade funcional de seniores.

1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar os efeitos do Método Pilates em relação à capacidade funcional de pessoas com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos e sem doenças específicas.

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1.2.2 Objetivos Específicos

a) identificar quais protocolos de exercícios em solo e/ou em aparelhos que compõem o Método Pilates são mais efetivos.

b) verificar a efetividade do treinamento de Pilates para incrementar: a força muscular global; a amplitude articular de movimento; o equilíbrio estático e dinâmico; a qualidade de vida.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Para verificar o conjunto de publicações sobre intervenções com o Método Pilates em pessoas idosas e respostas sobre a capacidade funcional, foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicas PUBMED e PEDro.

A estratégia de busca utilizou os seguintes descritores: “Pilates Method”, "Elderly", “Functional Capacity”, em combinação com "Physical Function" e “Functional Independence” em questionamento clínico no formato PICO (Patient-Intervention-Comparison-Outcome). Foram encontrados artigos com essas palavras-chaves supramencionadas pesquisadas no título ou resumos, sem limitação de ano de publicação, no idioma inglês.

Foram selecionados estudos experimentais clínicos, cuja classificação da manipulação da variável independente fosse do tipo controlada ou não-controlada. Quanto à composição dos grupos de intervenção e controle: randomizado ou não-aleatório. Em relação ao controle do efeito da mensuração: simples-cego, duplo-cego ou aberto.

Os critérios de seleção dos estudos foram os seguintes: ensaios clínicos randomizados (ECR); não envolver patologias específicas; intervenção não restrita apenas a fisioterapia; população da amostra com idade igual ou superior a 60 anos; não apresentar apenas dados preliminares; sem duplicidade de publicação.

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3. RESULTADOS

As buscas nas bases de dados foram realizadas em outubro de 2019 e resultaram num total de 134 publicações. Na análise dos resumos foram excluídos 112 estudos incompatíveis com escopo da pesquisa conforme os critérios de seleção. Assim, restaram 22 estudos que após leitura aprofundada resultou na exclusão de outros 10, posto que: um estudo não especificou a idade dos participantes; quatro deles com publicações duplicadas; e cinco eram revisões sistemáticas. Ao final, o total de 12 estudos selecionados respectivamente no banco de dados do PUBMED, 06 artigos encaixaram-se nos critérios; na plataforma PEDro, 06 estudos atenderam todas as condições (Figura 1).

As descrições dos artigos que foram selecionados nas bases de dados citadas estão expostas em tabela (Tabela 1), que discriminam a autoria de cada estudo, o número de participantes, a intervenção, resultados e as conclusões.

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Os parâmetros avaliados de força muscular, equilíbrio estático e dinâmico, flexibilidade e qualidade de vida foram extraídos dos estudos originais e utilizados para compor a análise crítica da presente revisão.

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Tabela 1 – Descrição dos artigos selecionados

Ano/autor Amostra Intervenções Resultados Conclusões

Curi et al (2017) 61 Investigou os efeitos do pilates de solo na autonomia funcional e satisfação de vida em mulheres idosas. O protocolo de 16 semanas de treinamento. Grupo controle sedentário. . A mensuração dos parâmetros foi feita por uma bateria de testes funcionais (Senior Fitness Test) com atividades de: sentar e levantar da cadeira sem o auxílio dos braços, teste de caminhada de 6 minutos, sustentação de carga com os MMSS e alcance.

Nos resultados o grupo intervenção obteve ganhos significativos em todos os domínios. Sobre a qualidade de vida o grupo intervenção alcançou maior satisfação em relação a autoimagem, a autopercepção da saúde e a funcionalidade. De acordo com os resultados deste estudo, verificou-se que a autonomia funcional e a satisfação com a vida de mulheres idosas melhoraram após a exposição a intervenção, sugerindo que essa prática contribui para o envelhecimento saudável. Bertoli et al (2016) 18 Desenvolvida no Laboratório de Biomecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, com protocolo de 6 semanas com exercícios exclusivamente de solo no intuito de verificar se ocorre aumento da capacidade funcional em mulheres idosas. O grupo controle praticou hidroginástica e ginástica para idosos, mas sem protocolos definidos.

Nos resultados houve melhor desempenho funcional do grupo intervenção,

mensurado pela bateria de testes funcionais: Senior Fitness Test.

Resumindo, apenas seis semanas de treinamento Mat Pilates de 60 min por sessão, três vezes por semana, três séries começando com seis repetições e oito repetições nas últimas duas semanas de intervenção foram suficientes para melhorar a FC em mulheres idosas. Além disso, foi possível aumentar o nível de desafio dos exercícios do básico ao intermediário. Carrasco-Poyatos et al (2018) 60 Realizado na Universidad Católica San Antonio na Espanha, comparou os efeitos do Pilates em relação ao treinamento de musculação em mulheres idosas. Não houve especificação do protocolo do grupo controle. A avaliação da funcionalidade global foi mensurada pela ferramenta do

Grupo de

Desenvolvimento

Nos resultados, o grupo que praticou musculação teve um maior ganho de força muscular, porém o grupo Pilates teve um melhor desempenho em agilidade e estabilidade. O Pilates é mais recomendado para a funcionalidade, enquanto a musculação é recomendada para o equilíbrio estático em mulheres mais velhas.

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Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), composto por cinco testes: caminhada de 10 metros; levantar-se de uma cadeira; levantar-se a partir da posição de DV; levantar-se de uma cadeira e mover-se pela casa; vestir-mover-se. Oliveira et al

(2016)

30 Desenvolvido na Universidade Estadual do Pará com o objetivo de verificar a influência do Pilates na força muscular isocinética dos flexores e extensores do cotovelo e na funcionalidade dos membros superiores de mulheres idosas. Grupo controle sedentário. Protocolo intervenção de semana, durante 12 semanas. A avaliação da funcionalidade pelo instrumento GDLAM. Verificou-se o aumentar do torque isocinético da musculatura flexora e extensora de cotovelo de mulheres idosas e beneficiar a funcionalidade dos membros superiores, mensurado por meio do teste que exige vestir e despir uma camisa no menor intervalo de tempo.

O Pilates aumenta a força muscular isocinética dos flexores e extensores do cotovelo, além da funcionalidade dos membros superiores, em mulheres mais velhas. Oliveira et al (2017) 32 O autor investigou os efeitos do Pilates na força muscular dos extensores e flexores do joelho mediante dinamometria isocinética a 60o/s, em mulheres idosas. O GC realizou sessões de alongamento estático, enquanto o grupo intervenção praticou Pilates, duas vezes por semana, durante 12 semanas.

Os resultados mostraram

significativo aumento da força dos MMII contribuindo para o controle postural e a marcha conforme avaliação pelo instrumento GDLAM. O Pilates mostrou-se capaz de aumentar a força muscular isocinética dos extensores e flexores do joelho em mulheres idosas e, portanto, pode ser considerada uma modalidade de exercícios físicos recomendável para esse fim. Carvalho et al (2017) 63 Os autores comparam a influência do Método Pilates e da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) sobre a força muscular e o controle motor em mulheres idosas. A mensuração dos sinais neuromusculares foi feita por eletromiografia (EMG) em MMSS e MMII. Após um mês de intervenção os dois métodos promoveram acréscimo da força global, mas com distintas adaptações neuromusculares, principalmente nos MMII. Estatisticamente não houve diferença relevante de ganhos de força e desempenho funcional entre os

A prática dos métodos Pilates e PNF promovem aumento a força muscular dos membros inferiores em idosos, o que é muito importante para a marcha, estabilidade postural e desempenho das AVDs.

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métodos.

Rodrigues et al (2010)

52 Desenvolvido na Universidade Federal do Pará teve o intuito de avaliar o equilíbrio estático, a autonomia e a qualidade de vida em mulheres idosas. A intervenção consistiu em 8 semanas de treinamento, enquanto o grupo controle era sedentário. A mensuração foi feita pela bateria de testes funcionais GDLAM e em relação a qualidade de vida foi aplicado o questionário

WHOQOL-OLD que avalia autoestima, participação social entre outros domínios emocionais e sociais. Estatisticamente houve significativos ganhos em todos os parâmetros em relação ao grupo controle.

O método Pilates pode oferecer uma melhora significativa na autonomia pessoal, equilíbrio estático e qualidade de vida. Aibar-Almazán et al (2019) 110 Pesquisa realizada com idosas comunitárias na Espanha com o objetivo de avaliar os efeitos do Pilates sobre o risco de quedas. Foi aplicado um protocolo de 12 semanas de treinamento com ênfase em exercícios que desafiavam o equilíbrio e a mensuração dos parâmetros feita por meio das duas escalas: Activities-Specific Balance Confidence (ABC-16) e a Falls Efficacy (FES-I). Os resultados mostraram uma melhora significativa no controle postural das praticantes, redução no medo de queda e maior confiança no próprio equilíbrio para a realização das AVDs.

Um programa de treinamento de 12 semanas de Pilates tem efeitos benéficos sobre a confiança no equilíbrio, o medo de cair e a estabilidade postural em mulheres idosas. Roh et al (2016) 20 Estudo conduzido na Coréia do Sul onde foram investigados os efeitos do Pilates de solo na coordenação motora de idosos durante a marcha. E a mensuração dos dados foi feita por captação tridimensional de E os resultados evidenciaram um aumento na mobilidade articular do quadril, joelhos e tornozelos durante a marcha e consequentemente a melhoria na coordenação e controle dos movimentos.

Este estudo demonstrou que um programa de exercícios de Pilates modificado por 8 semanas pode ter um impacto positivo na marcha de idosos participantes,

potencialmente

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vídeo utilizando câmeras de infravermelho no intuito de detalhar a biomecânica do movimento. neuromuscular, o que pode ter implicações positivas na redução do risco de queda. Liposcki et al (2018) 24 Desenvolvido pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, investigou a influência do Pilates sobre a qualidade de vida de mulheres idosas sedentárias. Protocolo com o menor tempo por sessão, apenas 30 minutos de exercícios. A mensuração foi feita pelo questionário de qualidade de vida SF-36. Os resultados mostraram significativo aumento em todos os domínios avaliados e 89% das participantes do grupo intervenção obtiveram classificação ótima Os autores demonstraram que a implementação de um programa de Pilates pode melhorar a qualidade de vida de mulheres idosas sedentárias. Curi et al (2018) 61 A pesquisa associou a autopercepção da saúde e qualidade do sono em mulheres idosas após 16 semanas de prática do Método. A autopercepção da saúde foi investigada pelo questionário General Health (GHQ-12) e a qualidade do sono pelo Pittsburgh Sleep Quality Index.

Nos resultados o grupo intervenção apresentou significativo

incremento nos índices avaliados, houve também mudanças benéficas nos hábitos de vida das participantes. Esses resultados indicam que 16 semanas de treinamento em Pilates melhoram significativamente o estado de saúde percebido e alguns índices de qualidade do sono entre mulheres idosas. No entanto, são necessários mais estudos para avaliar a eficácia dos exercícios de Pilates baseados em equipamentos nessa população. Kovách et al (2013) 54 Pesquisa realizada na Hungria que comparou o Pilates e a hidroginástica no desempenho funcional e na qualidade de vida de idosos. Foi a intervenção mais longa entre os estudos selecionados, com seis meses de duração. A mensuração dos parâmetros foi feita por dois instrumentos: Fullerton Functional Fitness Test e o WHOQOL-OLD.

Nos resultados os dois grupos apresentaram ganho no desempenho físico sem diferenças significativas, mas no QOL os praticantes do Pilates demonstram melhor índice de satisfação em relação aos parâmetros de autopercepção da saúde e autonomia. Um programa de intervenção de 6 meses é uma ferramenta apropriada para melhorar o desempenho físico geral de idosos saudáveis e inativos, independentemente do tipo de modalidade. O Pilates pode ainda melhorar alguns aspectos da QV. Existe uma forte necessidade de programas de intervenção bem projetados para idosos.

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4. DISCUSSÃO

I. Fortalecimento muscular

A quantidade de força ou o torque que um músculo é capaz de produzir, assim como a capacidade da musculatura de gerar tensão continuamente em níveis submáximos reduzem com a idade. Nos membros inferiores essa redução pode chegar a 40% entre os 30 e 80 anos de idade. O número de unidades motoras declina com o envelhecimento, a força isométrica máxima é diminuída e o músculo fadiga mais rapidamente. As mudanças no sistema musculoesquelético afetam a capacidade funcional do idoso (WIBELINGER, 2015).

Seis estudos investigaram a influência do fortalecimento muscular promovido pelo Método Pilates na capacidade funcional dos participantes. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curi et al (2017), avaliou os efeitos da prática do Pilates em sua modalidade com exercícios em solo (Mat Pilates) na autonomia funcional de mulheres idosas, num protocolo de 16 semanas de treinamento, 2 sessões por semana com 60 minutos de duração. Resultou num significativo aumento da força e resistência aeróbica dos MMII nas atividades funcionais como sentar e levantar da cadeira, marcha e sustentação de carga com os MMSS em comparação ao grupo controle sedentário, avaliados pela ferramenta de mensuração do desempenho funcional: Senior Fitness Test de Rikli and Jones Protocol (2002). Resposta semelhante obteve a pesquisa de Bertoli et al (2016), desenvolvida no Laboratório de Biomecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, porém em menos tempo pois aplicou um protocolo de 6 semanas com exercícios de Mat Pilates no intuito de incrementar a capacidade funcional de mulheres idosas. Foram três sessões por semana com 60 minutos de duração que resultaram em significativo aumento de desempenho na bateria de testes funcionais (Senior Fitness Test) em comparação ao grupo controle que praticava hidroginástica ou ginástica para idosos. O estudo de Carrasco-Poyatos et al (2018), da Universidad Católica San Antonio na Espanha, comparou os efeitos do Pilates em relação ao treinamento de musculação em mulheres idosas. O protocolo estabeleceu 2 sessões por semana com duração

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de 60 minutos somando um total de 36 sessões. Ambas as intervenções obtiveram resultado significativo na autonomia funcional das participantes, entretanto o Método Pilates mostrou melhores níveis na avaliação da funcionalidade global mensurada por meio do GDLAM (Latin American Development Group for Elderly), composto por cinco testes: caminhada de 10 metros; levantar-se de uma cadeira; levantar-se a partir da posição de DV; levantar-se de uma cadeira e mover-se pela casa; vestir-se. A pesquisa de Oliveira et al (2016), fomentada pela Universidade Estadual do Pará, mostrou que o Pilates foi capaz de aumentar o torque isocinético da musculatura flexora e extensora de cotovelo de mulheres idosas e beneficiar a funcionalidade dos membros superiores. O protocolo consistiu em 24 sessões com duração de 60 minutos, duas vezes por semana ao longo de 12 semanas, com desempenho mensurado por dinamometria. Noutra pesquisa conduzida por Oliveira et al (2017), investigou-se a influência do Pilates na força muscular dos flexores e extensores de joelho em mulheres idosas, também por meio do dinamômetro isocinético. A intervenção consistiu em 24 sessões, 2 vezes por semana por 12 semanas. Os resultados mostraram significativo aumento da força dos MMII contribuindo para o controle postural e a marcha, avaliados por meio dos testes funcionais do GDLAM. Carvalho et al (2017), comparou a influência do Método Pilates e da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) sobre a força muscular e o controle motor em mulheres idosas. O intuito desta pesquisa era verificar os efeitos motores adaptativos, para tanto, a mensuração dos sinais neuromusculares foi feita por eletromiografia (EMG) com captação por eletrodos de superfície em pontos anatômicos dos MMII e MMSS conforme recomendação da SENIAM (Surface EletroMyoGraphy of Non-Invasive Assesment of Muscles). Após um mês de intervenção ambos os métodos mostraram-se capazes de induzir acréscimo da força com distintas adaptações neuromusculares, principalmente nos MMII, fator importante para a marcha, estabilidade postural e desempenho das atividades da vida diária. Estatisticamente não houve diferença de ganhos entre os métodos. Não obstante, o incremento foi significativo em relação ao grupo controle que não recebeu qualquer intervenção.

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II. Aumento da flexibilidade

Na população idosa é comum à presença de limitações na mobilidade global, bem como pouca atenção é dada a este fato até mesmo por profissionais da saúde, consequentemente disfunções articulares restritivas da ADM instalam-se insidiosamente. A mobilidade envolve estruturas articulares, seus tecidos conjuntivos adjacentes e a atividade neuromuscular, todos esses domínios são afetados no processo de envelhecimento (YLINEN, 2009).

Dois estudos relacionaram as modificações na flexibilidade e sua correspondência na capacidade funcional. Na pesquisa de Curi et al (2017), foi analisado o ganho de flexibilidade das idosas, antes e após a intervenção. O achado foi significativo em relação aos grupos, com consequente aumento da amplitude de movimento articular dos MMSS e MMII do grupo intervenção mensurados pelos testes Lower Limb Flexibility (LLF) e Upper Limb Flexibility (ULF), enquanto houve redução de desempenho das participantes do grupo controle (sedentário). Outro estudo que avaliou o mesmo parâmetro foi o de Bertoli et al (2016), onde os autores demonstram que o Método Pilates foi capaz de promover significativo aumento da flexibilidade dos MMSS e MMII em um protocolo de seis semanas, avaliado em teste de alcance (Back Scratch test).

III. Melhoramento do equilíbrio estático e dinâmico

Os sistemas somatossensorial, visual e vestibular demonstram alterações no processo de envelhecimento prejudicando o feedback e consequentemente os centros de controle postural. As habilidades de integração sensorial deterioram-se com o avançar da idade e afetam os mecanismos de equilíbrio gerando redução e/ou conflito de informações sensoriais. Assim sendo, as quedas em indivíduos idosos são causa frequente de lesões, hospitalização e morte. O medo de sofrer uma queda restringe as atividades do indivíduo, impactam negativamente na sua funcionalidade e pode leva-lo a situação de dependência e institucionalização (WIBELINGER, 2015).

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Cinco estudos avaliaram os impactos do Método Pilates no equilíbrio estático e dinâmico na capacidade funcional dos seniores. A pesquisa de Rodrigues et al (2010), conduzida pela Universidade Federal do Pará, utilizou o instrumento GDLAM (Latin American Development Group for Elderly) que mensura a autonomia das idosas em atividades como a marcha, levantar-se e vestir-se, atividades essas que exigem controle postural e equilíbrio. O grupo intervenção praticou pilates em aparelhos ao longo de oito semanas consecutivas, duas sessões por semana com uma hora de duração. Enquanto o grupo controle não realizou qualquer exercício. Houve melhora significativa pós-intervenção do Pilates em relação ao grupo controle. O estudo de Aibar-Almazán et al (2019), desenvolvido pela Faculty of Health Sciences da University of Jaén na Espanha, avaliou os efeitos do Pilates no risco de quedas em idosas comunitárias. Após 12 semanas de treinamento com ênfase no equilíbrio postural, os resultados mostraram significativa melhora nos scores de controle postural, confiança no equilíbrio e medo de queda do grupo intervenção em comparação ao grupo controle, obtidos através das escalas Activities-Specific Balance Confidence (ABC-16), Falls Efficacy (FES-I) e na plataforma de pressão EPS. O estudo de Curi et al (2017), também avaliou o equilíbrio dinâmico das idosas e identificou significativa diferença entre os grupos em benefício das praticantes do Pilates, por meio de teste de equilíbrio dinâmico (DB). No artigo de Roh et al (2016), conduzido pela Korea National Sport University, foram investigados os efeitos do Mat Pilates na coordenação motora durante a marcha. A intervenção durou 8 semanas, com 3 sessões por semana com 60 minutos cada. A análise da marcha foi feita por sistema de captura tridimensional de vídeo por 8 câmeras de infravermelho (Oqus 300, Sweden), os resultados apontaram significativo incremento na mobilidade articular do quadril, joelhos e tornozelos, melhorando a coordenação do movimento dos MMII durante a marcha do grupo intervenção comparado ao controle. Noutra investigação Carrasco-Poyatos et al (2018), testou o desempenho das participantes no equilíbrio estático entre as modalidades Pilates e musculação. Identificaram através do teste de ortostatísmo na plataforma portátil de força (kistler 9286AA), que as praticantes do Método não alcançaram os scores de força do grupo musculação, embora o Pilates

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tenha promovido maiores ganhos em agilidade e estabilidade na funcionalidade global.

IV. Incremento na qualidade de vida

A expressão "qualidade de vida" possui um significado complexo que envolve a percepção do indivíduo em relação ao contexto social, cultural, sistema de valores pessoais, objetivos de vida, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito amplo que engloba a saúde física, mental, seu nível de dependência funcional, suas crenças e o meio ambiente em que está inserido (OMS, 2005).

Cinco estudos avaliaram a influência da prática do Pilates na qualidade de vida dos participantes. O ensaio clínico de Liposcki et al (2018), realizado pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS, investigou os efeitos de um programa de seis meses de Pilates com mulheres idosas sedentárias. As participantes foram submetidas ao questionário de qualidade de vida SF-36 antes e após a intervenção. Os resultados mostraram significativo aumento em todos os domínios avaliados e 89% das mulheres do grupo intervenção obtiveram classificação ótima no QOL. No artigo de Curi et al (2017), as participantes foram avaliadas em relação a satisfação com a vida por meio de escala multi-itens de satisfação com a vida e processo cognitivo (The Satisfaction with Life Scale), que avalia a autoimagem, autopercepção da saúde e da funcionalidade, etc. A análise mostrou significativa melhora após as 16 semanas de intervenção, com positiva influência na autonomia funcional e independência das idosas. Rodrigues et al (2010), avaliou a qualidade de vida das participantes por meio do questionário WHOQOL-OLD que analisa domínios como autonomia, participação social, entre outros. Constatou-se melhora significativa na classificação da qualidade de vida do grupo intervenção considerando os aspectos subjetivos associados a autoestima, condições emocionais e sociais das praticantes. O estudo de Curi et al (2018), associou a autopercepção da saúde e qualidade do sono em mulheres idosas após 16 semanas de prática do Método. A autopercepção da saúde foi investigada pelo GHQ-12 (General Health Questionnaire) e a qualidade do sono pelo questionário Pittsburgh Sleep Quality Index. Os

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resultados confirmaram a hipótese do estudo, houve significativo incremento nos índices avaliados, pois a prática regular do Pilates promoveu mudanças benéficas nos hábitos de vida, embora essas melhorias tenham ocorridos em períodos distintos entre as idosas. Kovách et al (2013), do Institute of Sport Sciences da Hungria, comparou os efeitos do Pilates com o treino de hidroginástica no desempenho funcional e na qualidade de vida de idosos. A intervenção durou seis meses, 3 sessões por semana com duração de 60 minutos. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação: Fullerton Functional Fitness Test para mensurar o desempenho funcional e o WHOQOL-OLD para classificar a qualidade de vida. Nos resultados ambos os grupos de intervenção demonstram ganho no desempenho físico sem diferenças significativas entre eles, mas no QOL os praticantes do Pilates demonstram melhor índice de satisfação em relação aos parâmetros de autopercepção da saúde e autonomia.

5. CONCLUSÕES

Apesar das limitações metodológicas dos estudos revisados, as evidências indicam que o Método Pilates, independentemente do protocolo de exercícios adotado, pode ser uma ferramenta clínica viável para potencializar os ganhos de força muscular global, aumentar a flexibilidade e ampliar o movimento das grandes articulações, aprimorar o equilíbrio estático e dinâmico, bem como o controle postural reduzindo os riscos de quedas dos idosos e favorecendo a manutenção da aptidão física para realização das atividades da vida diária. Esses parâmetros objetivos quando associados à sensação de bem-estar proporcionado pela prática regular do método, proporcionam a uma positiva autopercepção da saúde, melhora da autoestima e consequentemente da qualidade de vida.

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