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A cultura do Centeio

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Academic year: 2019

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(1)

A cultura do Centeio

Secale cereale

L.

(2)

Referências

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Centeio/CultivodeCenteio_2ed/index.htm

(3)

Introdução

• Cultivado na Europa:

– Rússia e Polônia (56%)

– Alemanha

– Ucrânia

• Solos pobres

• Clima frio

• Polinização cruzada

• 8o cereal mais produzido no mundo

(4)

http://www2.mpiz-koeln.mpg.de/pr/garten/schau/SecalecerealeL./Rye.html

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Mundo

Produção mundial dos principais grãos utilizados na alimentação animal em 2007: Milho (M); trigo (T); soja (S); cevada (Cev); sorgo (Srg); canola (Ca); milheto (Mt); semente de girassol (Gir); aveia (A); centeio (Cen); triticale (Trt); ervilha (Er).

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(9)

Morfologia

Desuniformidade espigamento, maturação e tipo de planta

Espiga  longa e flexível, duas flores férteis e

dois grãos por espigueta, algumas lineares e uninervadas

Aristas  curtas ou médias

Flores  três anteras grandes, que produzem muito pólen, e um pistilo com dois estigmas plumosos durante a antese

Afilhamento < trigo

Folhas + claras (verde-azuladas-acinzentadas).

(10)

Morfologia

Aurículas

pequ

ena

s e lígulas

(11)

Morfologia

Rye grain. Rye is mostly used as livestock food and in bread making, where it is mixed with wheat. Magnification: x400 (www.sciencephotolibrary.com)

Rye pollen.

(12)

• Alimentação humana / dietéticos

• Alimentação animal

• Pastagem e adubação verde

(13)
(14)

• Solos pobres:

– Raízes secretam citrato, que libera P do solo

• Maior eficiência de uso da água que outros cereais

• Exigência de 20 a 30% menos água por kg de MS (trigo)

(15)

• Cultivo = polar ártico  até 4.300m (Himalaia)

• Crescimento a partir de:

– Centeio: 0 oC

– Trigo: 2,8 oC

– Aveia: 4,4 oC

– Azevém: 6,4 oC

• Temperatura ótima = 25 a 31 ºC.

• Tolerância a baixas temperaturas

• Pastejo mais precoce.

(16)

• Sensibilidade = elevada temperatura durante a floração e a formação de grãos

• PDL = >14 horas (luz)

• 160-170 dias

• 50-60 dias de enchimento de grãos

• PROBLEMAS…

(17)

• Estatura: 1,40 a 1,60m

• Até 2,20m

(18)
(19)

• Pobres

• Arenosos

• “Desertificados”

• pH

– Limites = 4,5 – 8,0

– Preferenciais = 5,0 – 7,0

• Melhor adaptação > 400m

• Zoneamento = mesmo do trigo

(20)

• No RS:

– ABRUZZI

– Coloniais

– BR 1 (1987)

– IAPAR 89 (2000)

– BRS Serrano (2005)

(21)

Cultivares

•Moderadamente resistente à debulha natural

•Moderadamente resistente à germinação na espiga

•Altamente tolerante ao crestamento

•Suscetível ao acamamento

Altura = 160 cm

(22)

Cultivares

• Sensível à debulha natural

• Suscetível ao acamamento

Altura: 140 cm

Usado para produção de pães e para ração

(23)

• 200 a 250 sementes/m2 (grãos)

• 300 a 350 sementes/m2 p/ forragem, duplo-propósito, ou para cobertura

• 30 a 50 kg sementes/ha

Densidade de Semeadura

2

4

cm

(24)

Sementes

(25)

• pH = 5,5 – 6,0

• Nitrogênio

– Base 10 – 15 kg

– Máximo 40 kg/ha em cobertura

Adubação

(26)
(27)

Plantas Daninhas

Centeio  Crescimento inicial vigoroso = alto poder competitivo

Alelopatia  afeta plantas daninhas e . . . Cultivadas

herbicida 2,4-D amina.

DMA 806 BR, Herbi D-480 e U 46 D-Fluid 2,4-D.

Dose recomendada = 0,8 a 1,2 L/ha, dependendo das espécies infestantes.

Efeito Alelopático do Centeio

http://www.colostate.edu/Depts/Entomology/courses/en570/papers_1998/peste r.htm

(benzoxazinonas e os ácidos ß-fenilático e ß-hidroxibutírico)

(28)

• Pastagem: a partir de março

• Grãos: abril, maio a julho

• Diferimento da pastagem

– Final de agosto

(29)

Pesquisas

Bor

tolini

et al., 2004

(30)

Pesquisas

Bor

tolini

et al., 2004

(31)

Doenças

(32)

24 – 28 Sim

Sim Alta

®

Ferrugem Puccinia graminis secalis

Mal-do-pé Gaeumannomyces graminis var. tritici (Sacc.)

Manejo de Doenças

Plantas Voluntárias

12 – 20 Sim

Sim

®

Solo

(33)

Manejo de Doenças

Giberela

Fusariose-da-espiga

Gibberella zeae Schwain. (Petch.) Fusarium graminearum Schwabe

15 – 30 Sim

Sim Alta>90

®

Clavagem

Ergot ou esporão do centeio Claviceps purpurea

15 – 30 Sim

Sim Alta>90

(34)

• Umidade menor a 13%

• Produção de Sementes

– Alógama

– Isolamento de 1000m entre cultivares

– Autogamias sucessivas reduzem rendimentos (?)

(35)

• Comercialização

– R$ 900,00 / tonelada  centeio

– R$ 441 / tonelada do trigo tipo brando

– R$ 530 para o tipo pão

– R$ 555 para o tipo melhorador.

(36)

Classif

icação

P o rtar ia Ministe

rial Nº 1

(37)

X

triticosecale

Cultura do Triticale

(38)

Bibliografia

(39)

• Primeiro cereal criado pelo homem

• Rimpau (1891) na Alemanha

• Cruzamento artificial de trigo com

centeio

• Pesquisa no Brasil desde 1969

• Primeira cultivar lançada: 1985

• Primeira cultivar Embrapa: BRS

Minotauro (2005)

(40)

• Área cultivada: cerca de 100 mil hectares (região sul)

(41)

• Destino da produção: alimentação animal (outros usos: biscoitos, pães caseiros,

massa para pizza e produtos dietéticos).

(42)

• Demanda de ração para suínos e aves na entressafra do milho (outubro a janeiro)

• Preço melhor que o milho:

– Preço mínimo: 90% do trigo

– Custo 100$/tonelada (3500 kg/ha)

– Média de preço 100% superior ao milho na

safra.

• Considerado como milho de inverno

(43)

• Rústico

• Alto rendimento

• Resistência a doenças:

– Ferrugem

– Oídio

– Viroses.

(44)

• Solos ácidos

• Seca

• Solos úmidos

• Tolerância ao acamamento

(45)

• Poaceae (

Gramineae

)

• X Triticosecale

• Morfologia

– Espigas: 20-30 espiguetas (3 a 5

grãos/espigueta).

– Grão: mais longo que trigo e mais espesso

que do centeio

• Salto produtivo: 2,3 para 8 t/ha

(46)

Características

(47)

• TRIGO: potencial de rendimento, grãos grandes e bem formados, alto índice de colheita, estatura baixa e resistência à germinação na pré-colheita.

• CENTEIO: estabilidade de rendimento,

espiga grande, alta produção de

biomassa, sistema radicular profundo, tolerância ao frio, a seca e as doenças.

(48)

• Composição química:

– Mais lisina e metionina

– 3 a 4% mais proteína que o milho

– 2 a 3% menos gordura (menos calórico)

(49)

• Fatores antinutricionais

– Taninos

– Fitatos

– Resorcinóis

– Pectinas

– Inibidores de tripsina

– Pentosanas hidrossolúveis

(50)

• Micotoxinas

– Aspergilus flavus:

• Aflatoxinas (B1,B2 e G2)

– Claviceps purpurea

– Fusarium graminearum

• Zearalenona, tricotecenos.

• Importante, pois alimenta animais

(51)

• Menor peso de hectolitro (PH)

• Menor extração de farinha (mais escura

e de qualidade inferior).

(52)

• Maior proteína e digestabilidade com menor gordura e energia

– Silagem

– Feno

– Pastejo direto

(53)

• Densidade de semeadura:

– 300 – 400 pl/m2

• 2 – 5 cm de profundidade

• Rotação de cultura

– Podridão radicular (trigo, triticale, cevada,

centeio e azevém)

• Preparo do solo, calagem e adubação

(54)

• RS (regiões tritícolas I, II, III, IV, V)

– CEP 22 Botucaraí

– CEP 23 Tatu

– CEP 28 Guará

– EMBRAPA 18

– EMBRAPA 53

– IAPAR 23 Arapoti

– IAPAR 54

– OCEPAR 4

– Triticale BR 4

– BRS 148 e BRS 203

(55)

• BRS Minotauro:

– Lançamento: 2005

– Cruzamento:

• OCTO 92-3, Centeio BR 1 e triticale BR 4

– Estatura: média/alta (113cm)

– Ciclo: 86 DAE até espigamento e 146 DAE até

maturação

– Resistente ao acamamento

– Germinação na espiga: moderadamente suscetível.

– Rendimento: 3700kg/ha

(56)
(57)

• Mesmo zoneamento agroclimático da cultura do trigo.

– I: 1o a 30 julho

– II: 15 junho a 15 de julho

– III: 08 junho a 15 de julho

– IV: 1o junho a 1o julho

• Regiões de risco de geada

– Semear 10 a 15 dias após a melhor época de

semeadura do trigo precoce (espigamento precoce)

(58)

• Base

– 10 a 20 kg/ha

• Cobertura

– Início do perfilhamento

– Final do final do perfilhamento

• Conhecer a cultivar

• Fósforo e potássio, mesma

recomendação para trigo

(59)
(60)

MET 81

91 85 76

Adaptado de: Barz et al., 2006 - http://www.editora.ufla.br/site/_adm/upload/revista/30-2-2006_01.pdf

1500 2000 2500 3000 3500 4000

0 20 40 60 80 100 120 140

Doses de N

P ro d u ç ã o d e T ri g o ( k g /h a )

Brachiária Milho + Brachiaria Milheto Guandu Sorgo Estilosantes

(61)
(62)

• Semelhante a cultura do trigo

• Cuidados

(63)

• Resistência

– Ferrugem (Puccinia recondita e graminis fsp

tritici)

– Oídio (Erysiphe graminis fsp tritici)

– Carvão (Ustilago tritici)

– Bacterioses (Xanthomonas campestris fsp

secalis)

(64)

• Suscetibilidade

– Giberela (Giberella zeae)

– Manchas foliares e das glumas (Bipolaris

sorokiniana, Dreschelera tritici repentis e

Stagonospora nodorum)

(65)

• Suscetível

– Doenças radiculares (Bipolaris sorokiniana,

Gaeumannomicis graminis tritici)

– Controles

(66)

• Fenação ou silagem (planta inteira): 65-80% (elongação à massa mole)

• Silagem dos grãos: 25-35% (final

leitoso)

• Mecanizada: 14%

(67)

Referências

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