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Esclarecimento aos Sócios Despesas de Saúde A razão da sua Externalização

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Academic year: 2021

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# 13/16

1. INSTITUCIONAL

Esclarecimento aos Sócios | Despesas de Saúde – A razão da sua Externalização

As Respostas da Direção dos Serviços Sociais

Por que razão ou razões se optou por externalizar a Gestão Administrativa das Despesas de Saúde dos Prestadores externos dos SSCGD?

A decisão foi tomada pela CGD, no quadro do seu programa de reestruturação, com base nos seguintes pressupostos:

• Redução de recursos humanos motivada pela saída de empregados da Direção de Apoio (DAS), em consequência do Plano Horizonte, que não foram substituídos, nem existe previsão de o virem a ser, pelo que o número de empregados em funções é manifestamente insuficiente para o trabalho a desenvolver, num quadro de normalidade;

• Volume de faturas muito elevado – 800 mil atos médicos e 100 mil faturas validadas de forma manual;

• Métodos de processamento das faturas dos prestadores de saúde desatualizados que geram:

o Dificuldade de comparar os atos efetuados pelos sócios e os declarados pelos prestadores;

o Dificuldade de controlar os erros de faturação – levam os SSCGD a pagar valores acima do real;

o Pouca garantia de que os valores pagos aos prestadores sejam os convencionados. Face a esta situação a DSS estimou que o Risco Operacional dos SSCGD, no que se refere à forma como se processava o pagamento aos Prestadores, era demasiado elevado – traduzindo-se num prejuízo de cerca de um milhão de euros.

Este nível de Risco Operacional foi validado pela CGD, bem como o reconhecimento de que a aplicação informática utilizada era obsoleta, sendo determinante a sua completa substituição, contudo, os custos muito elevados de uma nova aplicação, capaz de responder de forma eficaz às necessidades, constituía um barreira difícil de ultrapassar no contexto atual, quer pelo seu custo quer por não estar disponível no mercado.

Solução?

Face ao descrito, foi equacionada pela CGD, como solução mais viável, a Externalização deste serviço de gestão das despesas da saúde. Recomendação que foi confirmada pela CE da CGD, implicando ainda a extinção formal da DAS e a integração dos seus recursos na DSS.

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Neste contexto foi lançado o Caderno de Encargos para selecionar um Prestador que respondesse aos requisitos pretendidos: Gerir administrativamente as Despesas de Saúde dos Prestadores externos dos SSCGD.

A solução apresentada pela CGD era a melhor Solução?

Os SSCGD consideraram, na altura, que não era claro que a solução aprovada fosse a única possível. Mas a decisão estava tomada pela CGD e não era reversível, pelo que a DSS acompanhou ativamente o lançamento do Caderno de Encargos, colocando várias salvaguardas que assegurassem:

• A independência dos SSCGD na gestão da sua rede de Prestadores; • A gestão das respetivas condições contratuais;

• A independência das Comparticipações de Saúde e dos direitos dos Sócios à qualidade do serviço e à privacidade da informação perante terceiros;

• A garantia de que é da exclusiva competência dos SSCGD qualquer alteração ou modificação das normas de saúde em vigor ou daquelas que vierem a ser implementadas no âmbito dos cuidados de saúde.

Durante o processo de análise das propostas, a DSS sempre procurou manter o Modelo de Saúde dos SSCGD, dando prioridade aos seus princípios fundamentais:

• Melhorar a eficiência da resposta administrativa; • A informação disponibilizada sobre os atos; • O controlo eficaz do risco operacional;

• As condições da prestação de serviços aos Sócios, quer do ponto de vista geográfico, de alargamento de especialidades e, principalmente, nas condições financeiras praticadas; • A proteção dos mais frágeis no acesso aos serviços de saúde.

Que outra hipótese teriam os SSCGD de gerir eficazmente, e sem perdas, a rede de prestadores se a CGD não tivesse optado por esta solução?

A decisão inicial não foi dos SSCGD, mas se houvesse capacidade de a reverter, implicaria que teríamos que assumir integralmente o custo de substituição da aplicação de suporte e montar uma estrutura administrativa alternativa.

Os SSCGD têm um problema administrativo que urge resolver e com um custo que impacta as suas contas, numa conjuntura de redução da sua principal receita - a dotação da CGD.

Através da solução proposta pela CGD, os SSCGD têm uma oportunidade para:

• Alargar e melhorar a sua rede de Prestadores, em dimensão e condições financeiras, assegurando um controlo eficaz sobre os valores faturados;

• Assegurar o total controlo sobre o seu Modelo, as condições em que prestam os serviços de saúde a Sócios e Beneficiários, a sua imagem institucional e a sua rede de Centros Clínicos e Prestadores;

• Criar uma gestão profissional e eficiente para suportar a Gestão Administrativa dos SSCGD, na sua relação com os prestadores da área de saúde.

Consideramos hoje que, para os SSCGD, é mais aconselhável viabilizar uma solução que tem vantagens e riscos, como qualquer outra, mas que se apresenta melhor do que a que existe e melhor que a alternativa que podíamos criar.

Em resumo, importa salientar que esta, ou qualquer alteração de Gestão Administrativa, em nada colide com os direitos dos Sócios, que se mantém inalteráveis, sendo o seu fim único, otimizar o serviço prestado.

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Esta externalização vai estender-se aos Centros Clínicos?

Não, os Centros Clínicos mantêm a sua total autonomia, havendo apenas integração de informação dos atos para efeitos financeiros e fiscais.

Ou estamos a falar apenas da externalização de uma Unidade Orgânica da DSS?

Serão abrangidas pelo processo e de forma parcial, duas unidades orgânicas da DSS (Unidade de Gestão de Sócios e de Prestadores e Unidade de Gestão de Contratos).

Como se explica a polémica à volta deste tema?

Estamos a falar de uma mudança com significado, existindo agora mais condições para se iniciar um processo de comunicação a todos os sócios, com informação mais desenvolvida, à medida que for sendo concluída a fase de transição.

A Dotação da CGD tem vindo a descer nos últimos anos? Quais os valores dessa descida sem ser em percentagem?

A informação está disponível no Portal, na apresentação que foi feita à Assembleia de Delegados. Em 2010 a Dotação atingiu um pico de 45 milhões de euros. Entre 2013 e 2018, estima-se que a redução acumulada seja 6,5 milhões de euros.

O que é que essa descida significa para os Serviços Sociais?

Significa que os SSCGD têm que se ajustar a esta realidade, combinando uma redução de custos (eficiência e comparticipações), com um aumento de receitas (quotas e prestação de serviços), sem perder o fundamental da sua atuação – solidariedade e apoio no imprevisto.

Qual o papel a assumir pelos sócios perante a situação?

Manterem-se informados e colocarem aos Órgãos próprios as questões que os preocupam – Delegados, DSS, MAG, Conselho Fiscal, Provedor, evitando discutir os temas dos SSCGD nos fóruns públicos, o que nos poderá prejudicar a todos.

A melhor defesa dos SSCGD é estarmos informados, participarmos de forma ativa e atempada nas decisões que são tomadas, tal como consta nos nossos Estatutos.

Qualquer sócio que queira uma explicação de qualquer ato de gestão da Direção pode pedi-la? É recebido?

Os Estatutos preveem essa situação, bem como o pedido de consulta, logo será recebido.

Há pessoas a afirmar que a Direção não comunica com os sócios e que não está a cumprir o Programa que defendeu para ser eleita. No fundo dizem que não existe transparência. É assim?

• Para além dos momentos previstos nos Estatutos, a DSS deu prioridade a melhorar os mecanismos de Comunicação, Portal e Newsletter, produzindo um número significativo de documentos sobre os temas que mais impactam com os Sócios.

• Realizaram-se no corrente ano 22 reuniões da DSS com Delegados de todo o país - dos Açores a Bragança -, para conhecer os problemas locais. Nessas reuniões foram colocadas questões variadas pelos Delegados a que a DSS respondeu na altura. Houve, também, a preocupação de compilar essas perguntas e as respostas dadas e de as publicar no Portal e na revista mensal “Entre Nós” para quem as quiser ler. Foi, também, feita uma chamada de atenção para esse documento no Comunicado enviado para as moradas dos sócios que não dispõem de eMail.

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• Os Serviços Sociais têm meios próprios para divulgar informação que interessa aos sócios, bem como meios que possibilitam que os sócios os questionem. Se há sócios que dizem não receber, nem saber de qualquer tipo de informação sobre os SSCGD, terão que ver se os contactos (morada, eMail e telefone/telemóvel) fornecidos aos Serviços Sociais estão corretos.

• Nas duas Assembleias de Delegados, 2015 e 2016, a DSS mostrou a sua visão da situação atual dos SSCGD, propôs as medidas que queria tomar e, já este ano, fez a apresentação dos resultados das mesmas.

Algumas das pessoas que dizem não estar contentes manifestaram à Direção a razão do seu descontentamento? Houve resposta?

Todas as questões são respondidas pela DSS e se necessário realizamos reunião presencial.

Muitos reformados dizem não ter forma de aceder à informação dos Serviços Sociais…

Qualquer sócio, no ativo ou reformado, pode aceder de sua casa ao Portal dos Serviços Sociais www.sscgd.pt, onde há informação sobre todas as atividades, normativos e preçários dos Serviços Sociais. O acesso é feito através do número de sócio, seguido dos dígitos 00 e de uma palavra-chave.

Atenção que a primeira vez que aceder ao Portal, o sócio deverá preencher o formulário que surge no écran com o número de telemóvel (para envio de password) e eMail pessoal e escolher, ainda, a pergunta e a resposta que lhe permitirão alterar a palavra-chave sem intervenção dos serviços.

Para além do Portal, enviamos mensalmente uma revista eletrónica por eMail, tanto para os sócios no ativo, como para os sócios reformados que nos tenham facultado o seu endereço de email no Portal (Área Pessoal).

Para os sócios reformados que não dispõem de eMail enviamos um comunicado em papel que resume as principais noticias do mês, bem como os extratos e faturas mensais onde estão refletidas todas as despesas referentes a cada mês. Recentemente lançamos um Blogue (blog.sscgd.pt) onde constam os temas da prevenção na saúde, o lazer e desporto, os dadores de sangue, as iniciativas das secções, os espetáculos com descontos e as vantagens comerciais de que podem usufruir os sócios e respetivas famílias.

Não conseguimos saber se os sócios vão ler toda a informação que produzimos para eles. Mas que ela existe é um facto.

De uma forma muito breve qual o balanço que se pode fazer da atuação da Direção no último ano? Juntamos a síntese que foi apresentada na última Assembleia de Delegados, tendo a DSS tido como preocupação central atuar no controlo dos custos, nas várias vertentes:

1. Concluímos a negociação do Protocolo com a CGD; 2. Concluímos os procedimentos legais do e-fatura;

3. Esperamos concluir a revisão/criação de uma base normativa coerente até final de 2016; 4. Criámos novas especialidades/valências/horários nos Centros Clínicos e apresentámos

uma proposta de alargamento da rede, visando cobrir 95% dos sócios/beneficiários com serviços básicos de saúde;

5. Regularizámos a situação de incumprimento, do ponto de vista contabilístico, concluímos o levantamento das situações e estamos em condições para iniciar uma triagem efetiva entre negociação/contencioso/anulação;

6. Efetuámos dezenas de reuniões com os principais Prestadores e apresentamos propostas negociais que decorrem, tendo estabelecido preços de referência e comparações entre eles;

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7. Desenvolvemos intensa atividade com as entidades da saúde, ERS, ACSS e os SRS, para serem reconhecidos os direitos de acesso ao serviço público de saúde, em condições iguais aos outros cidadãos, existindo reuniões agendadas e um inquérito a decorrer na ERS, por força das reclamações apresentadas pelos Sócios;

8. Aplicámos as decisões na Podologia, Optometria e Acupuntura propostas pelos Delegados; 9. Doenças Degenerativas (revisão da Norma de Cuidados Continuados);

10. Alterámos os modelos praticados no Desporto e nos Tempos Livres, simplificando e fazendo as opções;

11. Reduzimos os custos com Internamentos Prolongados; 12. Criamos uma política de Prevenção de Saúde.

A CT contesta o facto de não ter conhecido o Protocolo que foi assinado pelos SSCGD e a Caixa. Como comenta?

A divulgação do Protocolo à Comissão de Trabalhadores, por razões institucionais, só pode ser feita pela CGD.

Em termos gerais quais os pontos principais desse Protocolo que são relevantes para os sócios?

Protocolo com CGD e Evolução da Dotação

• Intenção por parte da CGD de alinhar custos com SAMS

Dotação CGD 2014 / 2015 7,8%

2016 / 2017 7,3%

2018 6,5% + 85€ por sócio

% da massa salarial de empregados e aposentados

Apoios CGD

• Manter Cedências

• Empregados ou outro vínculo • Instalações desportivas/Lazer • Instalações comerciais

• Hipótese de alargar as extensões clínicas

• Outros Serviços de Suporte

Lisboa, 15 de dezembro de 2016 A Direção José Pacheco Barbosa Vice-Presidente Rui Mendes Presidente

Referências

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