• Nenhum resultado encontrado

Manual Técnico de Vagões1.pdf

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Manual Técnico de Vagões1.pdf"

Copied!
237
0
0

Texto

(1)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

(2)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

2

DIID – DEPARTAMENTO DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

GEDFT – GERENCIA GERAL DE DESENVOLVIMENTO FERROVIÁRIO

MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

(3)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

3 SUMÁRIO

1) INTRODUÇÃO ... 18

2) CONJUNTO DE CHOQUE E TRAÇÃO ... 19

2.1. ENGATES TIPO “E” - MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO E LIMITES DE USO ... 19

2.1.1. TIPOS OBSOLETOS E DE USO PROIBIDO ... 19

2.1.2. MANDÍBULAS ... 19

2.1.3. CORPO DO ENGATE ... 20

2.1.4. ROTORES E LEVANTADORES ... 23

2.1.5. CHAVETAS DE ENGATE ... 23

2.1.6. PINO RETENTOR DA CHAVETA ... 24

2.1.7. PARTES MISCELÂNEAS DOS ENGATES TIPO E ... 24

2.1.8. ENGATES TIPO E - NOTAS IMPORTANTES ... 24

2.1.9. RECOMENDAÇÕES ... 25

2.2. ENGATES TIPO “F” - MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO E LIMITES DE USO ... 25

2.2.1. ENGATE ... 25

2.2.2. MANDÍBULAS ... 37

2.2.3. NOTAS IMPORTANTES: ... 39

2.3. HASTE DE LIGAÇÃO (SOMENTE PARA VAGÕES DA SÉRIE GDE E GDT) ... 40

2.4. PINOS DE MANDÍBULA ... 40

2.5. BRAÇADEIRAS ... 41

2.5.1. BRAÇADEIRAS PARA ENGATES TIPO “E” ... 41

2.5.2. BRAÇADEIRA PARA ENGATES TIPO “F” FIXO E ROTATIVO ... 42

2.6. COLARES ... 43

2.7. APARELHOS DE CHOQUE E TRAÇÃO ... 43

2.7.1. RECOMENDAÇÕES PARA CORRETA MONTAGEM NO VAGÃO ... 44

2.7.2. LIMITES DE DESGASTE, PADRONIZAÇÃO E MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO: ... 44

2.8. APOIO FLEXÍVEL ... 47

2.9. CRUZETAS ... 47

2.10. ALAVANCAS DE MANOBRA, LEVANTADORES DA CASTANHA E SUPORTES ... 48

2.10.1. LIMITES DE DESGASTE, MEDIDAS, MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO OU ATENÇÃO: 48 2.10.2. ESPECIFICAÇÃO PARA O TIPO DE ENGATE ... 50

2.11. ESCOLHA DO TIPO DE ENGATE ... 50

(4)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

4

3) TRUQUES ... 54

3.1. TIPOS DE TRUQUES ... 54

3.2. INSPEÇÕES DO CONJUNTO ... 55

3.2.1. PRINCIPAIS ITENS A SEREM INSPECIONADOS ... 55

3.2.2. ITENS CRÍTICOS NAS INSPEÇÕES ... 56

3.2.3. FOLGA DO AMPARA-BALANÇO ... 56

3.2.4. LIMPEZA DO CENTRO DE PIÃO ... 56

3.2.5. CONDIÇÃO DE GIRO DO TRUQUE ... 56

3.3. TRAVESSA CENTRAL ... 57 3.3.1. NERVURAS ... 57 3.3.2. GUIAS DE ANTI-ROTAÇÃO ... 58 3.3.3. BOLSA DE FRICÇÃO ... 60 3.3.4. ANEL DE DESGASTE ... 62 3.3.5. DISCO DE DESGASTE ... 62 3.3.6. CENTRO DE PIÃO ... 63

3.3.7. PRATO DE PIÃO OU BOJO SOLTO ... 65

3.3.8. PONTO FIXO ... 67

3.3.9. COXIM ... 67

3.3.10. CORPO DA TRAVESSA CENTRAL ... 68

3.4. CUNHAS DE FRICÇÃO ... 69

3.4.1. LIMITES DE ALTURA DE CUNHA ... 70

3.5. LATERAL ... 72

3.5.1. INSPEÇÃO NA LATERAL ... 72

3.5.2. DETERMINAÇÃO DAS ZONAS DE CRITICIDADE EM LATERAIS: ... 72

3.5.3. TRINCAS, SUPERFÍCIES NEGATIVAS, POROSIDADES, DESCONTINUIDADE TIPO ENTALHE – LIMITES PARA SUBSTITUIÇÃO OU RECUPERAÇÃO: ... 74

3.5.4. LIMITES DE DESGASTE E MOTIVOS PARA A SUBSTITUIÇÃO: ... 75

3.5.5. VERIFICAR EMPENO E TORÇÃO DA LATERAL: ... 78

3.5.6. VERIFICAR PARIDADE DA LATERAL: ... 79

3.5.7. VERIFICAR EMPENO NO PEDESTAL DA LATERAL:... 80

3.6. MOLAS HELICOIDAIS DOS TRUQUES: ... 81

3.6.1. LIMITES DE USO E/OU MOTIVOS DE SUBSTITUIÇÃO ... 81

3.6.2. INFORMAÇÕES GERAIS ... 82

3.6.3. QUANTIDADE DE MOLAS DO PACOTE ... 84

3.7. TIMONERIADEFREIONOTRUQUE: ... 86

(5)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

5

3.7.2. PINOS E CONTRAPINOS ... 87

3.7.3. ALAVANCAS DE FREIO, CORREDIÇAS, BARRA DE COMPRESSÃO E TIRANTES ... 88

3.7.4. SAPATAS DE FREIO E CHAVETAS ... 88

4) RODEIROS ... 91

4.1. RODEIROSCOMPLETOS ... 91

4.2. EIXOS ... 92

4.2.1. LIMITES DE DESGASTE, MOTIVOS PARA RENOVAÇÃO: ... 92

4.2.2. MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO: ... 93

4.2.3. MANGA DE EIXO... 95

4.3. ROLAMENTOS ... 99

4.3.1. MONTAGEM DE ROLAMENTOS... 99

4.3.2. TORQUEAMENTO DE PARAFUSOS ... 100

4.3.3. INSPEÇÃO DE ROLAMENTOS EM CAMPO ... 104

4.3.4. LIMITES DE TEMPERATURA EM SERVIÇO ... 107

4.3.5. VAGÕES ESTACIONADOS ... 107

4.3.6. INFORMAÇÕES GERAIS ... 107

4.4. RODAS ... 108

4.4.1. LIMITES DE DESGASTE E MOTIVOS DE RENOVAÇÃO ... 108

4.4.2. LIMITE DE TEMPERATURA EM SERVIÇO ... 115

4.5. ADAPTADORES ... 115

4.5.1. LIMITES DE DESGASTE E MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO: ... 115

5) FREIOS ...118 5.1. SISTEMAPNEUMÁTICO... 118 5.1.1. VÁLVULA TRÍPLICE K2 ... 120 5.1.2. VÁLVULA AB ... 120 5.1.3. VÁLVULA ABD ... 121 5.1.4. VÁLVULA ABDW... 121 5.1.5. VÁLVULA ABDX... 122 5.1.6. VÁLVULA DB60... 123

5.1.7. VÁLVULA FREIO ELETRICO PNEUMÁTICO (CCD – Car Control Device) ... 124

5.1.8. VÁLVULA DESCARGA NR. 8 OU VX... 125

5.2. CILINDRO DE FREIO ... 125

5.2.1. CILINDRO DE FREIO 8” X 8” ... 126

(6)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

6

5.2.3. CILINDRO DE FREIO 7 5/8” x 12” x 9” ... 127

5.3. SISTEMA VAZIO CARREGADO: ... 128

5.3.1. CILINDRO DE 7 5/8” X 12” X 9” COM VÁLVULA AB-5 ... 128

5.3.2. DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO ... 128

5.3.3. DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO AUTOMÁTICO ... 130

5.4. AJUSTADOR DE FOLGAS:... 130

5.5. VÁLVULA RETENTORA DE ALÍVIO ... 131

5.6. MANGUEIRAS DE AR / SUPORTES: ... 133

5.6.1. LIMITES DE DESGASTE, MEDIDAS E MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO ... 135

5.7. TORNEIRAS DO ENCANAMENTO GERAL ... 137

5.8. COLETOR DE PÓ COM TORNEIRA COMBINADA ... 138

5.9. TESTES DO SISTEMA DE FREIOS ... 139

5.9.1. ATENÇÃO ESPECIAL ... 139

5.9.2. TESTE DE FREIO SINGLE CAR ... 140

5.10. COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO ... 142

5.10.1. MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO ... 142

5.10.2. FREIO MANUAL ... 143

5.10.3. INFORMAÇÕES GERAIS ... 143

5.11. DISPOSITIVO DETECTOR DE DESCARRILAMENTO (DDV) ... 144

5.11.1. DDV DE FUSÍVEL COM ALÇA ... 144

5.11.2. DDV DE VÁLVULA DE DESCARGA (EMERGÊNCIA) E CABO DE AÇO ... 145

5.11.3. DDV DE VÁLVULA DE DESCARGA (EMERGÊNCIA) PILOTADA POR FUSÍVEL ... 146

5.12. REPARAÇÃO DE VÁLVULAS DE CONTROLE ... 147

6) SUPERESTRUTURA ...155

6.1. MODELO DE MARCAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DE TAG’S ... 155

6.2. FUEIROS ... 157

6.2.1. LIMITES MÍNIMOS DE LIBERAÇÃO ... 157

6.3. ASSOALHOS ... 157

6.3.1. LIMITES MÍNIMOS DE LIBERAÇÃO ... 157

6.4. PORTAS, COMPORTAS E TREMONHAS ... 157

6.4.1. TRAVAMENTO DE TREMONHAS PARA VAGÕES HFD’S E FHD’S ... 157

6.4.2. GRADES INTERNAS DE VAGÕES FHD ... 159

6.4.3. FIXAÇÃO DE ESCOTILHAS DE VAGÕES HFD, HFE E FHD ... 159

6.5. VAGÕES TANQUES ... 160

(7)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

7

6.5.2. EXAMINAR SUPERESTRUTURA DO VAGÃO TANQUE ... 160

6.5.3. SISTEMA DE DESCARGA DOS VAGÕES TANQUE ... 161

6.5.4. VÁLVULA DE SEGURANÇA ... 162

6.5.5. INSPEÇÃO DO ISOLAMENTO TÉRMICO E SERPENTINA ... 163

7) INSTRUÇÕES GERAIS DE SERVIÇO...164

7.1. RECUPERAÇÃODETRINCAS,EMPENOSEÁREASDESGASTADAS ... 164

7.1.1. ENGATES ... 164 7.1.2. MANDÍBULA E PINO ... 166 7.1.3. BRAÇADEIRA ... 167 7.1.4. COLAR ... 168 7.1.5. CRUZETA ... 169 7.1.6. TRIÂNGULOS DE FREIO ... 169 7.1.7. TRAVESSA DO TRUQUE ... 170 7.1.8. LATERAL ... 170

7.2. TRATAMENTOTÉRMICO–COMPONENTESDOTRUQUE ... 171

7.2.1. MATERIAL - GRAU DO AÇO ... 171

7.2.2. SOLDAGEM E TRATAMENTO TÉRMICO AÇO GRAU B (RULE 82) ... 171

7.2.3. SOLDAGEM E TRATAMENTO TÉRMICO DE AÇO GRAU C-HT ( RULE 82 ) ... 172

7.2.4. SOLDAGEM E TRATAMENTO TÉRMICO DE AÇO GRAU C-QT ( RULE 82 ) ... 172

7.3. TRATAMENTOTÉRMICO–CORPODOENGATEEMANDÍBULA ... 172

7.3.1. AÇO GRAU C - N.T (NORMALIZADO E REVENIDO) ... 172

7.3.2. AÇO GRAU C - Q.T (TEMPERADO E REVENIDO) ... 173

7.3.3. AÇO GRAU E - Q.T (TEMPERADO E REVENIDO) ... 173

7.4. TRATAMENTOTÉRMICO–BRAÇADEIRA,COLARECRUZETA ... 173

7.4.1. AÇOS GRAU C - HT ... 173

7.4.2. AÇOS GRAU C - QT ... 173

7.4.3. PÓS-TRATAMENTO TÉRMICO ... 174

7.5. SUBSTITUIÇÃODECHAPASDEDESGASTE,PONTOFIXOECONTRASAPATA ... 174

7.5.1. REMOÇÃO DAS CHAPAS E PREPARAÇÃO PARA SOLDAGEM ... 174

7.5.2. SOLDAGEM DAS CHAPAS ... 174

7.5.3. SUBSTITUIÇÃO DO PONTO FIXO DO TRIÂNGULO DE FREIO ... 175

7.5.4. SUBSTITUIÇÃO DO PONTO FIXO DA TRAVESSA ... 175

7.5.5. SUBSTITUIÇÃO DE CONTRASAPATA ... 176

7.6. CRITÉRIOSDECALIBRAÇÃODEINSTRUMENTOSDEMEDIÇÃO ... 176

(8)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

8

7.6.2. CLASSIFICAÇÃO, FREQUÊNCIA E CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO ... 177

7.6.3. CALIBRAÇÃO DE EXPLOSÍMETRO ... 179

7.7. CRITÉRIOSDESEVERIDADEDEALARMESDOSSENSORESWAYSIDE ... 180

8) MATERIAIS...182

8.1. HOMOLOGAÇÃODEFABRICANTES ... 182

8.1.1. CRITÉRIOS TÉCNICOS ... 182

8.1.2. ANÁLISE DE CAPACIDADE TÉCNICA DO FABRICANTE ... 184

8.1.3. PRIORIZAÇÃO DA DEMANDA ... 185

8.1.4. ANÁLISE DA QUALIDADE TÉCNICA DO MATERIAL ... 185

8.1.5. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS ... 185

8.1.6. DOCUMENTAÇÃO ... 187

8.1.7. ATESTADO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA ... 187

8.1.8. TESTES PARA APROVAÇÃO ... 187

8.1.9. NORMAS TÉCNICAS ... 188

8.1.10. DEFEITOS NÃO ACEITÁVEIS ... 188

8.1.11. INDICADORES PARA AVALIAÇÃO TÉCNICA DURANTE TESTE DE CAMPO ... 189

8.1.12. HOMOLOGAÇÃO ... 189

8.1.13. LABORATÓRIOS INDICADOS ... 189

8.2. PROCEDIMENTOSDETESTES ... 189

8.2.1. RODAS FERROVIÁRIAS ... 190

8.2.2. SAPATAS FERROVIÁRIAS ... 192

8.2.3. REVESTIMENTO INTERNO DE VAGÕES ... 196

8.2.4. LUBRIFICANTES DE CILINDROS DE FREIO ... 198

8.3. INTEGRIDADE DOS PRODUTOS ... 199

8.3.1. ENSAIOS COMPROBATÓRIOS ... 199

8.3.2. SANIDADE INTERNA ... 200

8.3.3. CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DAS PEÇAS FUNDIDAS... 208

8.3.4. PLANO DE INSPEÇÃO PARA RECEBIMENTO DE MATERIAIS ... 212

9) ANEXOS ...217

10) GLOSSÁRIO ...235

11) CONTROLE DE REVISÕES ...236

(9)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ILUSTRAÇÃO 1-ENGATES TIPO E DE 5” E 7” ... 19

ILUSTRAÇÃO 2–MEDIÇÃO DE MANDÍBULA COM CÁLIBRE 44057AAR ... 19

ILUSTRAÇÃO 3–CÁLIBRE 25623-1AAR ... 20

ILUSTRAÇÃO 4–CÁLIBRE 25623-1 LADO A–AAR... 21

ILUSTRAÇÃO 5–CÁLIBRE 25623-1 LADO B-AAR ... 21

ILUSTRAÇÃO 6–ENGATE COM HACHURAS AA ... 21

ILUSTRAÇÃO 7–ENGATE COM HACHURAS AA E BB ... 22

ILUSTRAÇÃO 8–ENGATE COM HACHURAS CC ... 22

ILUSTRAÇÃO 9–MEDIÇÃO DA CAUDA DO ENGATE ... 22

ILUSTRAÇÃO 10–CHAVETA DO ENGATE ... 24

ILUSTRAÇÃO 11–TRAVA DO PINO RETENTOR DA CHAVETA DO ENGATE ... 24

ILUSTRAÇÃO 12–CÁLIBRE 28393AAR ... 25

ILUSTRAÇÃO 13–FOLGA DO ENGATE EM RELAÇÃO AO ESPELHO ... 26

ILUSTRAÇÃO 14–CÁLIBRE 47120-2 ... 27

ILUSTRAÇÃO 15–USO DO CÁLIBRE 47120-2 ... 27

ILUSTRAÇÃO 16–USO DO CÁLIBRE 36427-2A ... 28

ILUSTRAÇÃO 17–USO DO CÁLIBRE 49354 DA AAR ... 29

ILUSTRAÇÃO 18–USO DO CÁLIBRE 51236 DA AAR ... 29

ILUSTRAÇÃO 19–USO DO CÁLIBRE 49631 DA AAR– ESPESSURA DA PAREDE... 30

ILUSTRAÇÃO 20–USO DO CÁLIBRE 49631 DA AAR– DISTÂNCIA ENTRE O FURO E SUPERFÍCIE DE CHOQUE ... 30

ILUSTRAÇÃO 21–USO DO CÁLIBRE 49362 DA AAR ... 31

ILUSTRAÇÃO 22–USO DOS CÁLIBRES 34101-4 E 44250-4 DA AAR– BRAÇO PROTETOR ... 31

ILUSTRAÇÃO 23–USO DOS CÁLIBRES 34101-4 E 44250-4 DA AAR– BOLSA ... 32

ILUSTRAÇÃO 24–COMPRIMENTO DA CAUDA ... 32

ILUSTRAÇÃO 25–GABARITO 44248-2C-COMPRIMENTO A DA CAUDA ... 33

ILUSTRAÇÃO 26–GABARITO 44250-6–ESPESSURA B DA CAUDA ... 34

ILUSTRAÇÃO 27–GABARITO 49360–ALTURA DA HASTE DO ENGATE ... 34

ILUSTRAÇÃO 28–GABARITO 49775-2–ALTURA DA HASTE DO ENGATE APÓS RECUPERAÇÃO - FURO ... 35

ILUSTRAÇÃO 29–GABARITO 49775-1–ALTURA DA HASTE DO ENGATE APÓS RECUPERAÇÃO - HASTE ... 35

ILUSTRAÇÃO 30–GABARITO 50051-3–PAREDE TRASEIRA DA HASTE DO ENGATE ... 36

ILUSTRAÇÃO 31–GABARITO 49775-3–LARGURA DA PONTA DA HASTE DO ENGATE ... 36

ILUSTRAÇÃO 32–GABARITO 50051-2–GEOMETRIA DA PONTA DA HASTE DO ENGATE ... 37

ILUSTRAÇÃO 33–GABARITO 49822–DESGASTE NARIZ DA MANDÍBULA ... 37

ILUSTRAÇÃO 34–GABARITO 44250-3–DESGASTE E DEFORMAÇÃO DA MANDÍBULA ... 38

(10)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

10

ILUSTRAÇÃO 36–GABARITO 49364-B–DESGASTE ALTURA DA MANDÍBULA ... 39

ILUSTRAÇÃO 37–FOLGAS MÍNIMAS NA MONTAGEM DE ENGATES ... 39

ILUSTRAÇÃO 38–CÁLIBRE PARA VERIFICAR DESGASTE DO DIÂMETRO E DA CABEÇA DO PINO DA MANDÍBULA ... 40

ILUSTRAÇÃO 39–CÁLIBRE PARA VERIFICAR EMPENO DO PINO DA MANDÍBULA ... 40

ILUSTRAÇÃO 40–BRAÇADEIRA TIPO E ... 42

ILUSTRAÇÃO 41–BRAÇADEIRA TIPO F– DESGASTE NAS PAREDES LATERAIS ... 42

ILUSTRAÇÃO 42–MEDIÇÃO DE DESGASTE NO FURO DO COLAR ... 43

ILUSTRAÇÃO 43–APARELHO DE CHOQUE MARK50 ... 44

ILUSTRAÇÃO 44–CÁLIBRE MÚLTIPLO ... 46

ILUSTRAÇÃO 45–CALIBRAGEM DE CRUZETA ... 48

ILUSTRAÇÃO 46–ALAVANCA DE CORTE –ENGATE E ... 49

ILUSTRAÇÃO 47–ALAVANCA DE CORTE –ENGATE F ... 49

ILUSTRAÇÃO 48–DIFERENÇA DE ALTURA DE ENGATE ... 50

ILUSTRAÇÃO 49–CHAPA DE DESGASTE PARA AJUSTE DA ALTURA DO ENGATE ... 52

ILUSTRAÇÃO 50–DETALHE DA POSIÇÃO DA CHAPA DE DESGASTE ... 53

ILUSTRAÇÃO 51–DETALHE DA MONTAGEM DA CHAVETA DO ENGATE ... 53

ILUSTRAÇÃO 52–TRUQUE DE VAGÃO –3 PEÇAS ... 55

ILUSTRAÇÃO 53–CONDIÇÃO DE GIRO DO TRUQUE ... 57

ILUSTRAÇÃO 54–TRAVESSA COM SUAS PARTES PRINCIPAIS ... 57

ILUSTRAÇÃO 55–TRINCA NA NERVURA... 58

ILUSTRAÇÃO 56–FOLGA ENTRE TRAVESSA E LATERAL – MEDIDAS A E B ... 58

ILUSTRAÇÃO 57–CÁLIBRE DAS GUIAS DA TRAVESSA ... 59

ILUSTRAÇÃO 58–FOTOS DE CHAPAS DAS BOLSAS DAS CUNHAS DEFEITUOSAS ... 60

ILUSTRAÇÃO 59–GABARITO PARA ÂNGULO DA CHAPA DE DESGASTE ... 61

ILUSTRAÇÃO 60–FOTOS DE ANEL DE DESGASTE COM DEFEITO... 62

ILUSTRAÇÃO 61–DISCO DE DESGASTE ... 63

ILUSTRAÇÃO 62–DIMENSÃO DO CENTRO DE PIÃO ... 63

ILUSTRAÇÃO 63–FOTOS DE MEDIÇÃO DO CENTRO DE PIÃO ... 63

ILUSTRAÇÃO 64–LOCAIS DE MAIOR ESFORÇO NO ARO DO CENTRO DE PIÃO ... 65

ILUSTRAÇÃO 65–INSPEÇÃO DE TRINCA NO CENTRO DE PIÃO ... 65

ILUSTRAÇÃO 66–DIÂMETRO ADMISSÍVEL - PRATO DE PIÃO ... 65

ILUSTRAÇÃO 67–FOLGA MÁXIMA - PRATO DE PIÃO X CENTRO DE PIÃO ... 66

ILUSTRAÇÃO 68–DISTÂNCIA - PRATO DE PIÃO X CENTRO DE PIÃO ... 67

ILUSTRAÇÃO 69–FOTOS DE OLHAL OVALIZADO ... 67

ILUSTRAÇÃO 70–COXIM... 68

(11)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

11

ILUSTRAÇÃO 72–DESGASTE DE CUNHA RIDE CONTROL... 69

ILUSTRAÇÃO 73–CUNHA RIDE CONTROL ... 69

ILUSTRAÇÃO 74–CUNHA BARBER... 70

ILUSTRAÇÃO 75–DIVISÃO DA LATERAL EM ZONAS DE CRITICIDADE ... 73

ILUSTRAÇÃO 76–REGIÃO CRÍTICA DO PEDESTAL DA LATERAL DE TRUQUE ... 73

ILUSTRAÇÃO 77–CÁLIBRE PARA DESGASTE DO TETO DO PEDESTAL DA LATERAL ... 76

ILUSTRAÇÃO 78–GUIA DO TRIÂNGULO ... 77

ILUSTRAÇÃO 79–GUIAS DO PEDESTAL DA LATERAL ... 77

ILUSTRAÇÃO 80–VERIFICAÇÃO DE EMPENO E TORÇÃO DE LATERAL ... 79

ILUSTRAÇÃO 81–VERIFICAÇÃO DE BOTÕES DA LATERAL ... 80

ILUSTRAÇÃO 82–VERIFICAÇÃO DE EMPENO NO PEDESTAL DA LATERAL ... 81

ILUSTRAÇÃO 83–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE BARBER ... 84

ILUSTRAÇÃO 84–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE RIDE CONTROL EFVM E FCA ... 85

ILUSTRAÇÃO 85–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE RIDE CONTROL EFC ... 85

ILUSTRAÇÃO 86–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE DOUBLE TRUSS ... 85

ILUSTRAÇÃO 87–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE BARBER S2E ... 86

ILUSTRAÇÃO 88–ESQUEMA DE MONTAGEM DE MOLAS –TRUQUE SUPER SERVICE RADIAL ... 86

ILUSTRAÇÃO 89–REGIÕES CRÍTICAS DO TRIÂNGULO DE FREIO ... 87

ILUSTRAÇÃO 90–SAPATA COM QUEBRA DE MASSA ... 88

ILUSTRAÇÃO 91–SAPATA COM QUEBRA DE PATIM... 89

ILUSTRAÇÃO 92–SAPATA QUEIMADA ... 89

ILUSTRAÇÃO 93–SAPATAS DANIFICADAS POR MATERIAL AGREGADO ... 89

ILUSTRAÇÃO 94–SAPATA COM DESGASTE EM CUNHA ... 90

ILUSTRAÇÃO 95–ESQUEMA RODEIRO COMPLETO ... 91

ILUSTRAÇÃO 96–INSPEÇÃO DE BITOLA DE RODAS ... 91

ILUSTRAÇÃO 97–INSPEÇÃO DE RODAS COM CALOS ADJACENTES ... 92

ILUSTRAÇÃO 98–EIXO FERROVIÁRIO ... 93

ILUSTRAÇÃO 99–MÉTODO PARA INSPEÇÃO DA MANGA DE EIXO ... 94

ILUSTRAÇÃO 100–VERIFICAÇÃO DE BITOLA EM 3 PONTOS PARA CHECAR EMPENO DO EIXO ... 95

ILUSTRAÇÃO 101–MANGA DE EIXO COM CORROSÃO POR CONTATO ... 95

ILUSTRAÇÃO 102–MANGA DE EIXO APÓS LIMPEZA COM LIXA ADEQUADA ... 96

ILUSTRAÇÃO 103–REGIÃO DE ASSENTO DOS ROLAMENTOS ... 97

ILUSTRAÇÃO 104–GABARITO PARA CHECAR O ASSENTO DOS ROLAMENTOS ... 97

ILUSTRAÇÃO 105–RELÓGIO COMPARADOR SENDO “ZERADO” NO DISCO PADRÃO ... 97

ILUSTRAÇÃO 106–RAIO DE CONCORDÂNCIA DA MANGA DE EIXO -RAIO CONFORME – LÂMINA NÃO PASSA... 98

(12)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

12

ILUSTRAÇÃO 108-GABARITO FILLET GAGE, PARA CHECAGEM DO RAIO DE CONCORDÂNCIA DA MANGA ... 99

ILUSTRAÇÃO 109–EIXO COM PROTEÇÃO NO RAIO DE CONCORDÂNCIA ... 99

ILUSTRAÇÃO 110–GABARITO PARA INSPEÇÃO DE PARAFUSOS DA TAMPA DO ROLAMENTO (CAP SCREW GAGE) 100 ILUSTRAÇÃO 111–TRAVAMENTO DAS GARRAS DAS TRAVAS DE FIXAÇÃO DOS PARAFUSOS DA TAMPA DE EIXO .. 102

ILUSTRAÇÃO 112–REFERÊNCIA AAR PARA O TRAVAMENTO DAS GARRAS DA TRAVA ... 102

ILUSTRAÇÃO 113–TRAVA PADRÃO PARA O TRAVAMENTO DOS PARAFUSOS DA TAMPA DE EIXO ... 103

ILUSTRAÇÃO 114–TRAVA NÃO CONFORME ... 103

ILUSTRAÇÃO 115–TRAVA PADRÃO ... 103

ILUSTRAÇÃO 116–VERIFICAÇÃO DE FOLGA AXIAL EM MANCAIS TIPO CARTUCHO (GIRAR,EMPURRAR E PUXAR) 104 ILUSTRAÇÃO 117–RODEIRO COM MANCAL TIPO CAIXA COM EXCESSO DE VAZAMENTO DE GRAXA ... 105

ILUSTRAÇÃO 118–RODEIRO COM MANCAL TIPO CARTUCHO COM EXCESSO DE VAZAMENTO DE GRAXA ... 105

ILUSTRAÇÃO 119–INSPEÇÃO DE FOLGA DO RETENTOR DE MANCAL TIPO CARTUCHO ... 106

ILUSTRAÇÃO 120–MANCAL TIPO CAIXA COM BUJÃO DA CAIXA DE GRAXA FALTANDO ... 107

ILUSTRAÇÃO 121–CÁLIBRE PASSA NÃO PASSA PARA CHECAR O FRISO ... 108

ILUSTRAÇÃO 122–INSPEÇÃO DE FRISO COM GABARITO ... 109

ILUSTRAÇÃO 123–INSPEÇÃO DE FRISO VERTICAL ... 109

ILUSTRAÇÃO 124–INSPEÇÃO DE FRISO ALTO ... 110

ILUSTRAÇÃO 125–INSPEÇÃO DE FRISO ALTO (MÉTODO ALTERNATIVO) ... 110

ILUSTRAÇÃO 126–PASSEIO QUEBRADO ... 111

ILUSTRAÇÃO 127–CALO NA RODA ... 111

ILUSTRAÇÃO 128–INSPEÇÃO DE BANDAGEM ... 111

ILUSTRAÇÃO 129–DEFEITOS SUPERFICIAIS NA PISTA DA RODA ... 112

ILUSTRAÇÃO 130–RODA COM CALDEAMENTO ... 112

ILUSTRAÇÃO 131–INSPEÇÃO DE CALDEAMENTO ... 112

ILUSTRAÇÃO 132–INSPEÇÃO DE SULCO NA RODA ... 113

ILUSTRAÇÃO 133–RODAS COM TRINCAS TÉRMICAS ... 113

ILUSTRAÇÃO 134–RODA TRINCADA ... 113

ILUSTRAÇÃO 135–RODAS TRINCADAS E COM FUROS NA ALMA DA RODA ... 114

ILUSTRAÇÃO 136–INSPEÇÃO DE CAVA EM RODA ... 114

ILUSTRAÇÃO 137–DESGASTE NAS COROAS DE ADAPTADORES ... 116

ILUSTRAÇÃO 138–GABARITO ADAPTER WEAR GAGE ... 116

ILUSTRAÇÃO 139–INSPEÇÃO DE GROOVE - LOCAL ONDE DEVE SER INSPECIONADO ... 117

ILUSTRAÇÃO 140–INSPEÇÃO DE DESGASTE NA LATERAL DO ADAPTADOR ... 117

ILUSTRAÇÃO 141–ESQUEMÁTICO DO SISTEMA DE FREIO DE UM VAGÃO ... 118

ILUSTRAÇÃO 142–EVOLUÇÃO DAS VÁLVULAS DE CONTROLE ... 119

(13)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

13

ILUSTRAÇÃO 144–CONJUNTO AB ... 120

ILUSTRAÇÃO 145–CONJUNTO ABD ... 121

ILUSTRAÇÃO 146–CONJUNTO ABDW ... 122

ILUSTRAÇÃO 147–CONJUNTO ABDX ... 122

ILUSTRAÇÃO 148–CONJUNTO ABDXS E ABDXL ... 123

ILUSTRAÇÃO 149–CONJUNTO DB60S ... 123

ILUSTRAÇÃO 150–CONJUNTO DB60L ... 123

ILUSTRAÇÃO 151–SISTEMA DO FREIO ECP–STAND ALONE -SOMENTE FREIO ECP ... 124

ILUSTRAÇÃO 152–VÁLVULA FREIO ECP–(CCD) ... 125

ILUSTRAÇÃO 153–VÁLVULA DE DESCARGA NR.8 E VX ... 125

ILUSTRAÇÃO 154–CILINDRO 8” X 8” ... 126

ILUSTRAÇÃO 155–CILINDRO 10” X 12” ... 126

ILUSTRAÇÃO 156–CILINDRO 10 X 12 COM SUPORTE ... 127

ILUSTRAÇÃO 157–CILINDRO 75/8” X 12” X 9” ... 127

ILUSTRAÇÃO 158–CILINDRO 75/8” X 12” X 9” COM VÁLVULA AB-5 E PUNHO DO VAZIO CARREGADO ... 128

ILUSTRAÇÃO 159–DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO MANUAL COM ACIONAMENTO MECÂNICO ... 129

ILUSTRAÇÃO 160–DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO COM VÁLVULA AB-5 E PUNHO DO VAZIO CARREGADO ... 129

ILUSTRAÇÃO 161–DISPOSITIVO VAZIO CARREGADO COM VÁLVULA VTA E INSTALAÇÃO NO VAGÃO ... 129

ILUSTRAÇÃO 162–VÁLVULA EL-60– VISTA DE INSTALAÇÃO... 130

ILUSTRAÇÃO 163–VÁLVULA EL-60 E VÁLVULA EL-XB ... 130

ILUSTRAÇÃO 164–AJUSTADOR PNEUMÁTICO TIPO D ... 131

ILUSTRAÇÃO 165–AJUSTADOR MECÂNICO AUTOMÁTICO DE FOLGA TIPO DRV-2AU ... 131

ILUSTRAÇÃO 166–VÁLVULA RETENTORA KNORR ... 132

ILUSTRAÇÃO 167–VÁLVULA RETENTORA WABTEC ... 132

ILUSTRAÇÃO 168– PROTETOR DE DESCARGA NORGEN ... 132

ILUSTRAÇÃO 169–VÁLVULA RETENTORA DE ALÍVIO INSTALADA EM HFE LONGO ... 133

ILUSTRAÇÃO 170–TIPOS DE MANGUEIRAS DE FREIO ... 133

ILUSTRAÇÃO 171–DETALHE DO FURO DE DISSIPAÇÃO DA PRESSÃO E COM FURO OBSTRUÍDO. ... 134

ILUSTRAÇÃO 172–SUPORTE DA MANGUEIRA. ... 135

ILUSTRAÇÃO 173–LIMITE DE DESGASTE DO BOCAL ... 135

ILUSTRAÇÃO 174–MANGUEIRA FURADA ... 136

ILUSTRAÇÃO 175–MANGUEIRA COM FURO NA COBERTURA EXTERNA E TECIDO RASGADO ... 136

ILUSTRAÇÃO 176–MANGUEIRA COM FURO NA COBERTURA EXTERNA E TECIDO BOM ... 136

ILUSTRAÇÃO 177–MANGUEIRA COM TRINCA LONGITUDINAL ... 137

ILUSTRAÇÃO 178–TORNEIRA ANGULAR KNORR SEM O PUNHO E DE PUNHO REMOVÍVEL ... 138

(14)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

14

ILUSTRAÇÃO 180-PUNHO REMOVÍVEL ... 138

ILUSTRAÇÃO 181–COLETOR DE PÓ COM TORNEIRA COMBINADA ... 139

ILUSTRAÇÃO 182–COLETOR DE PÓ COM TORNEIRA COMBINADA DE PUNHO REMOVÍVEL ... 139

ILUSTRAÇÃO 183–TESTE SINGLE CAR ... 141

ILUSTRAÇÃO 184–LOGIC SINGLE CAR (SINGLE CAR DIGITAL) ... 141

ILUSTRAÇÃO 185–CARTA DO MANÔMETRO PARA APARELHO SINGLE CAR ... 142

ILUSTRAÇÃO 186–DDV–FUSÍVEL E ALÇA ... 145

ILUSTRAÇÃO 187–DDV–VÁLVULA DE EMERGÊNCIA E CABO DE AÇO ... 146

ILUSTRAÇÃO 188–DDV–VÁLVULA DE EMERGÊNCIA PILOTADA POR FUSÍVEL ... 147

ILUSTRAÇÃO 189–TAMPAS DE TRANSPORTE OBRIGATÓRIO PARA VÁLVULAS TIPO ABSERVIÇO E EMERGÊNCIA 148 ILUSTRAÇÃO 190–TAMPAS DE TRANSPORTE OBRIGATÓRIO PARA VÁLVULAS TIPO ABD,ABDW,ABDX E DB-60 SERVIÇO E EMERGÊNCIA ... 148

ILUSTRAÇÃO 191–ESQUEMA DE MARCAÇÃO/NUMERAÇÃO DE VAGÕES DE MINÉRIO DA EFVM ... 155

ILUSTRAÇÃO 192–POSICIONAMENTO DE TAG EM VAGÃO GRANELEIRO DA EFVM E FCA ... 155

ILUSTRAÇÃO 193–ESQUEMA DE MARCAÇÃO/NUMERAÇÃO DE VAGÕES GRANELEIROS DA EFVM E FCA ... 156

ILUSTRAÇÃO 194–ESQUEMA DE MARCAÇÃO DE VAGÕES SINGELOS DA EFVM E FCA ... 156

ILUSTRAÇÃO 195–ESQUEMA DE NUMERAÇÃO DE RODEIROS DE VAGÕES DA EFC ... 156

ILUSTRAÇÃO 196–POSIÇÃO DE TAG EM VAGÃO DA EFC ... 157

ILUSTRAÇÃO 197–PINO DA TRAVA DO SISTEMA DE ABERTURA DAS BICAS ... 158

ILUSTRAÇÃO 198–DIMENSÃO DO ELO DA CORRENTE ... 158

ILUSTRAÇÃO 199–SOLDA NAS CORRENTES DOS PINOS... 159

ILUSTRAÇÃO 200–PADRONIZAÇÃO DAS GRADES INTERNAS DE VAGÕES FHD ... 159

ILUSTRAÇÃO 201–PADRONIZAÇÃO DA FIXAÇÃO DE ESCOTILHAS DE VAGÕES ... 160

ILUSTRAÇÃO 202–REFORÇO DO TRIÂNGULO DE FREIO ... 170

ILUSTRAÇÃO 203–SENTIDO DE SOLDA DA CHAPA ... 175

ILUSTRAÇÃO 204–FORMULÁRIO DE HOMOLOGAÇÃO DE FABRICANTES ... 184

ILUSTRAÇÃO 205–REGISTRO FOTOGRÁFICO ... 191

ILUSTRAÇÃO 206–DINAMÔMETRO ESCALA 1:1 ... 193

ILUSTRAÇÃO 207–PONTOS DE MEDIÇÃO DA SAPATA ... 195

ILUSTRAÇÃO 208–LOCAL DAS MEDIÇÕES DAS DEFORMAÇÕES PERMANENTES PARA CORPOS DOS ENGATES E MANDÍBULAS ... 200

ILUSTRAÇÃO 209–CABEÇA DOS ENGATES ... 201

ILUSTRAÇÃO 210–HASTES DOS ENGATES ... 202

ILUSTRAÇÃO 211–MANDÍBULA ... 202

ILUSTRAÇÃO 212–BRAÇADEIRA FIXA... 203

(15)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

15

ILUSTRAÇÃO 214–HASTE DE LIGAÇÃO COM EXTREMIDADES FIXA E ROTATIVA ... 204

ILUSTRAÇÃO 215–BRAÇADEIRA ROTATIVA ... 204

ILUSTRAÇÃO 216–SEÇÕES DA CABEÇA DO ENGATE F... 205

ILUSTRAÇÃO 217–SEÇÕES DA CABEÇA DO ENGATE E ... 205

ILUSTRAÇÃO 218–SEÇÕES DAS HASTES DOS ENGATES ... 206

ILUSTRAÇÃO 219–SEÇÕES DA MANDÍBULA ... 206

ILUSTRAÇÃO 220–SEÇÕES DAS BRAÇADEIRAS FIXA E E ... 207

ILUSTRAÇÃO 221–SEÇÕES DA BRAÇADEIRA ROTATIVA ... 207

ILUSTRAÇÃO 222–SEÇÕES DA HASTE DE LIGAÇÃO ... 208

ILUSTRAÇÃO 223–BRAÇADEIRAS TIPO E E FIXA ... 217

ILUSTRAÇÃO 224–HASTES DOS ENGATES –HASTE ROTATIVA ... 218

ILUSTRAÇÃO 225–MANDÍBULA ... 219

ILUSTRAÇÃO 226–HASTE DE LIGAÇÃO COM CABECEIRA FIXA E ROTATIVA ... 219

ILUSTRAÇÃO 227–BRAÇADEIRA ROTATIVA ... 220

ILUSTRAÇÃO 228–CABEÇA DO ENGATE E E F ... 220

ILUSTRAÇÃO 229–CABEÇA DO ENGATE E E F COM PROTEÇÃO SUPERIOR E INFERIOR ... 221

ILUSTRAÇÃO 230–CABEÇA DO ENGATE F COM INTERTRAVAMENTO ... 221

ILUSTRAÇÃO 231–CRUZETA LISA ... 222

ILUSTRAÇÃO 232–CRUZETA FIXA ... 222

ILUSTRAÇÃO 233–CRUZETA ROTATIVA... 223

ILUSTRAÇÃO 234–CHAVETA 38,1 X 152,4(1.1/2” X 6”) ... 223

ILUSTRAÇÃO 235–PINO DE RETENÇÃO DA CHAVETA ... 224

ILUSTRAÇÃO 236–APLICAÇÃO DO PINO DE RETENÇÃO NA CHAVETA ... 224

ILUSTRAÇÃO 237–COLAR PARA ENGATE ROTATIVO ... 225

ILUSTRAÇÃO 238–CHUPAGEM “VISUAL” NÍVEL 1 ... 229

ILUSTRAÇÃO 239–CHUPAGEM “VISUAL” NÍVEL 2 ... 230

ILUSTRAÇÃO 240–CHUPAGEM “VISUAL” NÍVEL 3 ... 231

ILUSTRAÇÃO 241–CHUPAGEM “VISUAL” NÍVEL 4 ... 232

ILUSTRAÇÃO 242–CHUPAGEM “VISUAL” NÍVEL 5 ... 233

(16)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

16 LISTA DE TABELAS

TABELA 1-COMPRIMENTO DA CAUDA DO ENGATE ... 23

TABELA 2-COMPRIMENTO CAUDA ENGATE ... 33

TABELA 3-DIMENSÕES MÍNIMAS ... 40

TABELA 4-DESENHOS DE BRAÇADEIRAS ... 41

TABELA 5-CURSOS DE APARELHOS DE CHOQUE ... 45

TABELA 6-DIMENSÕES DO CÁLIBRE MÚLTIPLO PARA APARELHO MARK-50 ... 46

TABELA 7-DESENHOS DE CRUZETAS ... 47

TABELA 8-ALTURA DE ENGATES ... 51

TABELA 9-TIPOS DE TRUQUES ... 54

TABELA 10-FOLGA ENTRE TRAVESSA E LATERAL ... 59

TABELA 11-CÁLIBRES PARA DESGASTE DAS GUIAS ANTI-ROTAÇÃO ... 60

TABELA 12-CÁLIBRES PARA DESGASTE DAS BOLSAS DE FRICÇÃO... 61

TABELA 13-CÁLIBRES PARA ÂNGULO DAS CHAPAS DE DESGASTE DAS BOLSAS DE FRICÇÃO ... 61

TABELA 14-DIMENSÕES DO CENTRO PIÃO DA TRAVESSA ... 64

TABELA 15-DIÂMETRO ADMISSÍVEL - PRATO DE PIÃO ... 66

TABELA 16-LIMITES DE ALTURA DE CUNHA DE FRICÇÃO PARA LIBERAÇÃO NA OFICINA ... 70

TABELA 17-LIMITES DE ALTURA DE CUNHA DE FRICÇÃO PARA CIRCULAÇÃO ... 71

TABELA 18-LIMITE DESGASTE ENTRE COLUNAS ... 78

TABELA 19-LIMITE DESGASTE DA CHAPA ... 78

TABELA 20-LIMITES DE USO DAS MOLAS ... 82

TABELA 21-CURSOS DAS MOLAS ... 83

TABELA 22-MEDIDAS I E K DE EIXO ... 93

TABELA 23-MEDIDAS DE MANGA DE EIXO ... 96

TABELA 24-PRESSÃO DE EIXAMENTO DE ROLAMENTOS ... 100

TABELA 25-TORQUE DE PARAFUSOS DE ROLAMENTOS ... 101

TABELA 26-TAPE E BANDAGEM DE RODA ... 115

TABELA 27-TAXA DE FRENAGEM CONFORME TIPO DE VAGÃO E SAPATA DE FREIO ... 140

TABELA 28-TEMPO DE ALÍVIO EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DO ENCANAMENTO GERAL ... 142

TABELA 29–FOLGAS DE DDV ... 145

TABELA 30–LIMITE DE TORQUE NA MONTAGEM DE PISTÃO DAS VÁLVULAS ABD,ABDW E ABDX ... 149

TABELA 31–FORÇAS PARA TESTE DE MOLA VÁLVULA AB SERVIÇO ... 149

TABELA 32–FORÇAS PARA TESTE DE MOLA VÁLVULA ABEMERGÊNCIA ... 150

TABELA 33–FORÇAS PARA TESTE DE MOLA VÁLVULA ABDSERVIÇO ... 151

TABELA 34–FORÇAS PARA TESTE DE MOLA VÁLVULA DB-10SERVIÇO ... 153

(17)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

17

TABELA 36–TAMPA DO DOMO ... 160

TABELA 37–VÁLVULA ... 162

TABELA 38–GRAU DO AÇO PARA TRUQUES ... 171

TABELA 39–CAMPOS PARA PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE CRITICIDADE DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS ... 177

TABELA 40–CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ... 178

TABELA 41–NÍVEIS DE SEVERIDADE DE ALARMES WAYSIDE -EFVM ... 180

TABELA 42–NÍVEIS DE SEVERIDADE DE ALARMES WAYSIDE -EFC ... 181

TABELA 43–DEFORMAÇÃO PERMANENTE MÁXIMA PARA O AÇO GRAU E ... 199

TABELA 44–NÍVEL MÁXIMO DE GRAVIDADE... 200

TABELA 45–TOLERÂNCIAS DAS ESPESSURAS DE PAREDE ... 208

TABELA 46-CONDIÇÕES DE SUPERFÍCIE AVALIADAS COM OS COMPARADORES DA SCRATA ... 209

TABELA 47–EXIGÊNCIAS DE TRATAMENTO TÉRMICO ... 217

(18)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

18

1) INTRODUÇÃO

O presente Manual Técnico foi elaborado para regulamentar os critérios para inspeção em campo e nas oficinas, visando decisão de condenação de uso ou recuperação, dentro dos limites de desgaste nele indicados. Estes limites são válidos na manutenção dos vagões que circulam na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

A constante revisão deste Manual Técnico para manutenção em vagões será necessária em virtude das mudanças operacionais e das novas tecnologias implantadas. Poderá ser estabelecida, a critério da área de engenharia, periodicidade para revisão. Esta periodicidade não deverá ultrapassar a um ano.

O presente manual cancela todas e quaisquer outras regras anteriores.

Para elaboração dos Procedimentos Operacionais (PRO), as ferrovias deverão referenciar-se a este manual, que será sempre uma fonte segura para consultas.

Para elaboração dos Documentos Técnicos, as ferrovias deverão consultar sempre este manual, tornando-o uma referencia.

NOTA: Foi tomado como base o “Field Manual- AAR”, norma AWS, os Documentos Técnicos emitidos, além das boas práticas de manutenção seguidas pela VALE e FCA em suas ferrovias.

(19)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

19

2) CONJUNTO DE CHOQUE E TRAÇÃO

2.1. ENGATES TIPO “E” - MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO E LIMITES DE USO 2.1.1. TIPOS OBSOLETOS E DE USO PROIBIDO

Os engates providos de haste 5”x 7”, conforme ilustração abaixo, ou com cabeças de dimensões menores que 12” não poderão circular em vagões na EFVM e na EFC. Para vagões da FCA que ainda possuam este tipo de engate, a troca do mesmo deverá ser feita durante a próxima revisão preventiva do conjunto de choque e tração, com a correspondente modificação da extremidade da viga central.

Ilustração 1 - Engates tipo E de 5” e 7” 2.1.2. MANDÍBULAS

2.1.2.1. O cálibre para condenação da mandíbula (ref. 44057 AAR) é referenciado por quatro pontos, R, P, N e O. Os pontos R, P e O são os que apoiam na mandíbula para respeitar seu perfil, já N identifica o limite máximo admissível de desgaste do nariz, conforme ilustração abaixo. Quando o ponto N do cálibre passar verticalmente através da metade do comprimento da superfície ou mais, a mandíbula deverá ser substituída.

(20)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

20 Quando identificado trinca ou quebra ou falhas de fundição na mandíbula, a mesma deverá ser substituída e posteriormente sucatada.

2.1.2.2. .

2.1.3. CORPO DO ENGATE

2.1.3.1. O cálibre de condenação de contorno (des. 25623-1, ref. AAR) é referenciado por duas arestas e um ponto, lado A, lado B e C respectivamente Ilustração 3 – Cálibre 25623-1 AAR, sendo que o lado A define o limite superior e o lado B define o limite inferior admissíveis de folga entre o contorno da cabeça do engate e o contorno do nariz da mandíbula e, C é o ponto onde apoia no contorno da cabeça do engate, conforme Ilustrações 4 e 5.

Ilustração 3 – Cálibre 25623-1 AAR

O limite superior (lado A) é de 5 5/16” (134,9 mm) e o limite inferior (lado B) é de 5 1/8” (130,2 mm) de comprimento.

Quando a folga ULTRAPASSAR o limite superior, conforme ilustração abaixo, (o lado A do cálibre passa), deverá primeiramente analisar o perfil da mandíbula (ref. item 2.1.2.1), e se estiver conforme, substituir engate e direcioná-lo para recuperação; e, se vier condenar a mandíbula, trocar por outra nova ou recuperada e verificar novamente com o cálibre se satisfaz o limite. Persistindo o problema, substituir engate. Lado A Lado A Lado B Lado B C

(21)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

21 Ilustração 4 – Cálibre 25623-1 lado A – AAR

Quando a folga for INFERIOR ao limite inferior (o Lado B do cálibre não passa), conforme ilustração abaixo, substituir o engate.

Ilustração 5 – Cálibre 25623-1 lado B - AAR

2.1.3.2. Quando identificado trincas fora das áreas destacadas em hachuras (AA) durante processo de manutenção ou inspeção, conforme ilustração abaixo, deverá ser substituído o engate. Para trincas encontradas dentro da área (AA), o engate poderá continuar em serviço.

Ilustração 6 – Engate com hachuras AA

2.1.3.3. Quando identificado trincas nas áreas hachuradas (BB) e (CC) e a soma de seus comprimentos NÃO EXCEDA a 2” (50,8 mm) limitadas numa faixa de 2” (50,8 mm) de largura, conforme ilustrações abaixo, o engate continuará em circulação. Quando identificadas trincas fora das áreas (BB) e (CC), o engate deverá ser substituído.

(22)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

22 Ilustração 7 – Engate com hachuras AA e BB

Ilustração 8 – Engate com hachuras CC

NOTA: Considerar os mesmos critérios descritos para os engates tipo “Double shelf”, com destaque para as proteções superiores e inferiores que deverá obedecer ao mesmo critério para as áreas hachuradas (AA).

2.1.3.4. Qualquer tipo de quebra ou falhas de fundição identificada no corpo do engate, indiferentemente de localidade, o mesmo deverá ser substituído.

2.1.3.5. A flexão máxima (empeno) admissível entre a cabeça e o corpo do engate é de ½” (12,7 mm). Quando identificar empeno SUPERIOR ao admissível, substituir engate.

2.1.3.6. O engate que NÃO POSSUIR chapa de desgaste poderá apresentar um desgaste máximo na parede inferior da cauda proveniente do contato com a telha que encontra-se apoiada no espelho, de 3/8” (9,5 mm). Quando o desgaste for SUPERIOR a 3/8” (9,5 mm), o engate deverá ser substituído.

2.1.3.7. Já para os engates que POSSUÍREM chapas de desgaste, deverá ser substituída a chapa de desgaste quando a mesma apresentar um desgaste superior a 1/8” (3,2 mm).

2.1.3.8. Quando o engate for removido do vagão indiferentemente do tipo de manutenção a ser realizado, o comprimento da cauda (A) e a distância entre o rasgo da chaveta e o limite traseiro da cauda (B e C), deverão ser medidos conforme ilustração abaixo.

Ilustração 9 – Medição da cauda do engate

Para determinar a distância entre o rasgo da chaveta e o limite traseiro da haste, somar as distâncias B e C e dividir o resultado desta soma por dois (2).

(23)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

23 Na tabela abaixo constam os limites INFERIORES admissíveis para o comprimento da cauda (dimensão A) e a distância entre o rasgo da chaveta e o limite traseiro da cauda (Espessura da base).

Tabela 1 - Comprimento da cauda do engate

TIPO Dimensão A (min.) Espessura da base (min.) - (B+C) / 2

Engates tipo E 60 (padrão)

Engates tipo SE 60 (proteção inferior)

Engates tipo SBE 60 (dupla proteção para tanques)

21” (533,4 mm) 3 ¾” (95,0 mm)

Quando as medições (dimensão A e espessura da base) forem INFERIORES aos limites admissíveis, deverá ser substituído o engate.

2.1.4. ROTORES E LEVANTADORES

2.1.4.1. Quando identificado trincas ou quebras nos rotores e levantadores dos engates, os mesmos deverão ser substituídos.

2.1.5. CHAVETAS DE ENGATE

2.1.5.1. É fundamental uma análise criteriosa quanto ao desgaste na região de contato entre a haste do engate e rasgo da viga central, para se evitar choques à estrutura.

2.1.5.2. Quando identificado trincas ou quebras nas chavetas, as mesmas deverão ser substituídas. 2.1.5.3. A correção das pontas de viga central, nas regiões dos rasgos de chaveta em casos de troca ou substituição de componentes, deverá ser feita levando em consideração o correto alinhamento entre haste do engate e a entrada das braçadeiras, para garantir que o engate tenha completa liberdade de giro à direita e esquerda de sua linha de centro.

NOTA: É proibido montar chaveta com auxilio de marretas, para evitar o travamento dos engates e a consequente perda de capacidade de inscrição nas curvas.

2.1.5.4. O desgaste da peça a ser reutilizada não poderá ser maior que 5/16” (8,0 mm), em qualquer ponto e nem ter empeno maior que 1/16” (1,6 mm), conforme Ilustração 10 – Chaveta do engate. Além disso, a peça deverá contemplar:

a. Espessura máxima de 1.1/4” (31,8 mm);

b. Sempre que possível a montagem da chaveta do engate deverá ser pelo lado que estiver o encanamento geral.

(24)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

24 Ilustração 10 – Chaveta do engate

2.1.6. PINO RETENTOR DA CHAVETA

2.1.6.1. Quando não aprovados precisam ser sucateados, sempre que o vagão der entrada nas oficinas para inspeção ou revisão. Caso seja necessário sucatear os pinos retentores, substituí-los pelos padrões aprovados pela VALE e FCA.

2.1.6.2. O pino retentor deve possuir trava padrão conforme Ilustração abaixo:

Ilustração 11 – Trava do pino retentor da chaveta do engate 2.1.7. PARTES MISCELÂNEAS DOS ENGATES TIPO E

As partes miscelâneas dos engates tipo E, como acionadores, pinos, etc., serão motivo de recusa do componente caso exista alguma parte desgastada, empenada, quebrada, trincada ou perdida.

2.1.8. ENGATES TIPO E - NOTAS IMPORTANTES

2.1.8.1. Caso o engate seja perdido e o vagão não possuir a indicação do tipo de engate utilizado, aplique o mesmo tipo encontrado no outro lado do vagão. Se os dois estão perdidos, contate a oficina para determinar o tipo a ser aplicado.

2.1.8.2. Corpos de engates de aço grau C ou haste 5” x 7” e inferiores a este, não poderão ser usados, devendo ser substituídos na próxima revisão geral do vagão.

(25)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

25 2.1.8.3. È permitida a aplicação de castanhas em aço grau E em qualquer tipo de engate;

2.1.8.4. È proibida a aplicação de levantadores de castanha remanufaturados.

2.1.8.5. É proibida a substituição de mandíbula por outra que esteja fora do padrão definido pela AAR. 2.1.8.6. Para os engates equipados com chapa de desgaste, deverá ser utilizada sobre o espelho uma chapa de desgaste tipo telha metálica de aço manganês ou aço carbono tratado termicamente.

2.1.9. RECOMENDAÇÕES

2.1.9.1. No engate que puder ser recondicionado, o cálibre AAR n°28393 não deve passar verticalmente conforme na ilustração abaixo, estando a mandíbula fechada e tracionada.

Ilustração 12 – Cálibre 28393 AAR

2.1.9.2. Os corpos dos engates e as chavetas que possam ser recuperados devem seguir às indicações da norma AAR M-212 para material e tratamento térmico, bem como aquelas emitidas por seu fabricante;

2.2. ENGATES TIPO “F” - MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO E LIMITES DE USO 2.2.1. ENGATE

2.2.1.1. Mensurar a folga livre do sistema de choque e tração. A execução do serviço deverá ocorrer da seguinte forma:

Com o auxílio de uma marreta ou equipamento de manobra, comprimir ao máximo o engate e posteriormente medir a folga existente entre o espelho e a traseira da cabeça do engate (Mín.). Finalizado a primeira medição, com o auxílio de uma alavanca, tracionar o máximo possível o engate e medir novamente a folga entre o espelho e a traseira da cabeça do engate (Max). A diferença entre as folgas (Max – Mín.) resultará no valor da folga livre do sistema de choque e tração conforme Ilustração 13 – Folga do engate em relação ao espelho.

(26)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

26 A folga livre do sistema de choque e tração não deverá ser superior a 1” (25 mm). Quando a mesma exceder o valor, o sistema de choque e tração deverá ser removido para avaliação dos seus componentes.

Durante o processo de remontagem, caso não consiga enquadrar a folga dentro do limite admissível, poderá ser utilizado chapas de 1/8” ou ¼” como calço para compensação da folga. Esta compensação está limitada no máximo em ¼”. Estes calços deverão ter o formato em U e deverão ser posicionados entre a braçadeira e o aparelho de choque ou cruzeta traseira.

Ilustração 13 – Folga do engate em relação ao espelho

2.2.1.2. Com o engate montado no vagão e com a mandíbula na posição de tração, verificar os limites de condenação do contorno conforme descrito abaixo:

a) Utilizando o cálibre 47120-2 (conforme ilustração abaixo) na posição A, conforme ilustração seguinte, se a folga entre a superfície de choque do corpo do engate e o nariz da mandíbula for superior a 3 13/16” (97 mm), deverá ser substituído ou o pino ou a castanha ou a mandíbula, ou dois destes componentes ou todos estes componentes ao mesmo tempo por peças recuperadas ou novas. Caso persista o problema, o corpo do engate deverá ser substituído.

Após substituição dos componentes por peças recuperadas ou novas, as condições de contorno deverão ser conferidas com o lado B.

(27)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

27 Ilustração 14 – Cálibre 47120-2

Ilustração 15 – Uso do cálibre 47120-2

b) Utilizando o cálibre 36527-2A, é possível verificar a máxima distorção admissível do braço protetor. A aresta do cálibre deverá passar conforme destacado em vermelho na ilustração abaixo. Caso a mesma não venha passar, dever-se-á trocar o corpo do engate devido a distorção ter superado o limite máximo de ½” (12,7 mm).

(28)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

28 Ilustração 16 – Uso do cálibre 36427-2 A

2.2.1.3. Quando identificado trincas fora das áreas destacadas em hachuras (AA) durante processo de manutenção ou inspeção, conforme Ilustração 6 – Engate com hachuras AA, deverá ser substituído o engate. Para trincas encontradas dentro da área (AA), o engate poderá continuar em serviço.

2.2.1.4. Quando identificado trincas nas áreas hachuradas (BB) e (CC) e a soma de seus comprimentos NÃO EXCEDA a 2” (50,8 mm) limitadas numa faixa de 2” (50,8 mm) de largura, conforme Ilustração 7 – Engate com hachuras AA e BB e Ilustração 8 – Engate com hachuras CC, o engate continuará em circulação. Quando identificadas trincas fora das áreas (BB) e (CC), o engate deverá ser substituído. 2.2.1.5. Qualquer tipo de quebra ou falhas de fundição identificada no corpo do engate, indiferentemente de localidade, o mesmo deverá ser substituído.

2.2.1.6. A flexão máxima (empeno) admissível entre a cabeça e o corpo do engate é de ½” (12,7 mm). Quando identificar empeno SUPERIOR ao admissível, substituir engate.

2.2.1.7. O engate que NÃO POSSUIR chapa de desgaste, o mesmo poderá apresentar um desgaste máximo na parede inferior da cauda do engate, proveniente do contato com a chapa de desgaste (telha) que se encontra apoiada no espelho, de 3/8” (9,5 mm). Quando o desgaste for SUPERIOR a 3/8” (9,5 mm), o engate deverá ser substituído.

2.2.1.8. Já para os engates que POSSUÍREM chapas de desgaste, deverá ser substituída a chapa de desgaste quando a mesma apresentar um desgaste máximo de 1/8” (3,2 mm).

2.2.1.9. Verificar o limite de desgaste da altura entre furos dos olhais da cabeça do engate utilizando o cálibre 49354 conforme ilustração abaixo. Caso o cálibre PASSE entre os furos, substituir engate.

(29)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

29 Ilustração 17 – Uso do cálibre 49354 da AAR

2.2.1.10. Verificar a altura entre furos do pino da mandíbula na cabeça do engate após a recuperação por solda utilizando o cálibre 51236 conforme ilustração abaixo. Após aplicar o cálibre PASSA ou NÃO PASSA, lixar se necessário.

Ilustração 18 – Uso do cálibre 51236 da AAR

2.2.1.11. Verificar a espessura da parede do furo do pino de mandíbula utilizando o cálibre 49631 conforme ilustração abaixo. Caso o rasgo de chaveta presente na haste do cálibre venha assentar na parede do furo do pino de mandíbula, deverá ser substituído o engate.

(30)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

30 Ilustração 19 – Uso do cálibre 49631 da AAR – espessura da parede

2.2.1.12. Verificar, também, com o mesmo cálibre 49631 a distância entre o furo do pino de mandíbula e a superfície de choque conforme ilustração abaixo. Caso a haste do cálibre venha entrar quando o pino estiver assentado no furo, o engate deverá ser substituído.

Ilustração 20 – Uso do cálibre 49631 da AAR – distância entre o furo e superfície de choque 2.2.1.13. Verificar o contorno do protetor do pino após recuperação por solda utilizando o cálibre 49362 conforme ilustração abaixo. Não é permitido solda na superfície vertical do pivô para recuperar o desgaste do local, é permitido apenas recuperação de trincas.

HASTE PINO H A ST E PINO

(31)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

31 Ilustração 21 – Uso do cálibre 49362 da AAR

OBS.: Trincas maiores que 1” (25,4 mm) na região da orelha de pivotamento não poderão ser recuperadas

2.2.1.14. Verificar distorção da orelha de intertravamento (ilustração abaixo) e da bolsa para encaixe da orelha (ilustração seguinte) utilizando os cálibres que PASSAM (cálibre 34101-4) e não PASSAM (cálibre 44250-4) respectivamente. Caso a distorção não esteja dentro do limite do PASSA ou NÃO PASSA, o engate deverá ser substituído.

Ilustração 22 – Uso dos cálibres 34101-4 e 44250-4 da AAR – braço protetor CÁLIBRE

34101-4

CÁLIBRE 44250-4

(32)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

32

Ilustração 23 – Uso dos cálibres 34101-4 e 44250-4 da AAR – bolsa

2.2.1.15. Quando o engate for removido do vagão indiferentemente do tipo de manutenção a ser realizado, o comprimento da cauda (A) e a espessura da parede traseira da haste (B) deverão ser verificados conforme ilustração abaixo.

Ilustração 24 – Comprimento da cauda

Na tabela abaixo constam os limites INFERIORES admissíveis para o comprimento da cauda (dimensão A) e a distância entre o furo do rasgo da chaveta até a parede traseira da haste (dimensão B).

CÁLIBRE 34101-4 CÁLIBRE 44250-4

(33)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

33 Tabela 2 - Comprimento cauda engate

Quando as medições (dimensão A e a espessura B) forem INFERIORES aos limites pré-determinados, deverá ser substituído o engate.

Para engates com hastes fixas (tipo F70C, SF70), utilizar cálibres 44248-2C e 44250-6 para verificar o comprimento A e a espessura B respectivamente conforme Ilustração 25 – Gabarito 44248-2C - Comprimento A da cauda e Ilustração 26 – Gabarito 44250-6 – Espessura B da cauda, respeitando as recomendações destacadas.

Ilustração 25 – Gabarito 44248-2C - Comprimento A da cauda

TIPOS Comprimento A Espessura mínima B

Engates tipo F70C, SF70 22 1/16” (563,0) 3” (76,2 mm)

Engates tipo F rotativo 33 1/16” (839,7 mm) 4 15/16” (125,4 mm)

(34)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

34 Ilustração 26 – Gabarito 44250-6 – Espessura B da cauda

2.2.1.16. Verificar limite de desgaste da altura da haste do engate na região do furo utilizando o cálibre 49360 conforme ilustração abaixo. Aplicar em ambos os lados. Caso o desgaste seja superior (o cálibre PASSA), recuperar o engate.

Ilustração 27 – Gabarito 49360 – Altura da haste do engate

2.2.1.17. Verificar a altura da haste do engate na região do furo após recuperação por solda utilizando cálibre 49775-2 conforme ilustração abaixo. É obrigatório que, após a recuperação, a altura se enquadre dentro dos limites pré-definidos no cálibre PASSA ou NÃO PASSA.

NÃO DEVE PASSAR

(35)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

35 Ilustração 28 – Gabarito 49775-2 – Altura da haste do engate após recuperação - furo

2.2.1.18. Aplicar o cálibre 49775-1 por toda extensão da haste do engate, para verificar a altura da haste do engate após a recuperação por solda conforme ilustração abaixo. É obrigatório que, após a recuperação, a altura se enquadre dentro dos limites pré-definidos no cálibre PASSA ou NÃO PASSA.

Ilustração 29 – Gabarito 49775-1 – Altura da haste do engate após recuperação - haste

2.2.1.19. Verificar a espessura da parede traseira da haste do engate utilizando o cálibre 50051-3, aplicado-o na parte superior e inferior conforme ilustração abaixo. Caso o cálibre não venha passar em um dos dois lados ou apresente folga quando aplicado o outro lado no engate, o engate deverá ser substituído.

(36)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

36 Ilustração 30 – Gabarito 50051-3 – Parede traseira da haste do engate

2.2.1.20. Verificar a largura da ponta da haste do engate após recuperação por solda utilizando o cálibre 49775-3 conforme ilustração abaixo. Caso o cálibre não passe, a superfície deverá ser lixada.

Ilustração 31 – Gabarito 49775-3 – Largura da ponta da haste do engate

2.2.1.21. Verificar a geometria da ponta da haste do engate após recuperação por solda utilizando o cálibre 50051-2 conforme ilustração abaixo. Aplicar o cálibre por toda a altura da ponta da haste e um espião de 1/16” (1,6 mm) não poderá passar entre o cálibre e a peça nas extremidades do cálibre, com o centro encostado na peça. Caso o engate apresente desgaste poderá ser recuperado com solda, conforme item 7.

(37)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

37 Ilustração 32 – Gabarito 50051-2 – Geometria da ponta da haste do engate

2.2.2. MANDÍBULAS

2.2.2.1. Utilizar o cálibre 49822, o mesmo é referenciado por quatro pontos, R, P, N e O. Os pontos R, P e O são os que apóiam na mandíbula para respeitar seu perfil, já N identifica o limite máximo admissível de desgaste do nariz conforme ilustração abaixo. Quando o ponto N do cálibre passar verticalmente através da metade do comprimento da superfície ou mais, a mandíbula deverá ser substituída.

Ilustração 33 – Gabarito 49822 – Desgaste nariz da mandíbula

2.2.2.2. Verificar o desgaste ou deformação da mandíbula utilizando o cálibre 44250-3. Quando o ponto D tocar na aresta da mandíbula significa que atingiu o desgaste máximo ¼” (6mm) conforme destacado na ilustração abaixo e, consequentemente, deverá ser substituída.

(38)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

38 Ilustração 34 – Gabarito 44250-3 – Desgaste e deformação da mandíbula

2.2.2.3. Verificar limite de desgaste do diâmetro do furo do pino de mandíbula, utilizando cálibre 49364-B conforme ilustração abaixo. Aplicar o cálibre no sentido vertical e longitudinal, no lado de cima e de baixo. Caso o cálibre venha assentar, a mandíbula deverá ser sucateada.

Ilustração 35 – Gabarito 49364-B – Desgaste no diâmetro do furo da mandíbula

2.2.2.4. Verificar o limite de desgaste da altura da mandíbula na região do furo do pino, utilizando cálibre 49364-B conforme ilustração abaixo. Caso o cálibre venha PASSAR, a mandíbula deverá ser sucateada.

Vertical Longitudinal

Cima

(39)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

39 Ilustração 36 – Gabarito 49364-B – Desgaste altura da mandíbula

2.2.2.5. Verificar a existencia de trincas através de ensaio não destrutivo em todas mandíbulas de vagões que estejam em manutenção preventiva tipo 01 ou 02.

2.2.3. NOTAS IMPORTANTES:

2.2.3.1. Caso o vagão não possua a indicação do tipo de engate utilizado, aplique o tipo de cabeça F, desde que o espelho possua base de apoio flexível.

NOTA: Não aplique engates tipo “F” em vagões com espelhos sem apoio flexível. 2.2.3.2. Abaixo seguem as folgas mínimas na montagem dos engates “F”:

(40)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

40 Tabela 3 - Dimensões mínimas

TIPOS Mínimo “A” Mínimo “B”

Engates tipo F70, SF70

(29 ¼”de comprimento) 1. 1/8” (28,5 mm) 1. 5/8” ” (41,3 mm)

2.3. HASTE DE LIGAÇÃO (SOMENTE PARA VAGÕES DA SÉRIE GDE E GDT)

Considerar:

a)Para cauda rotativa: Mesmos critérios adotados para o engate rotativo.

b)Para cauda fixa: Mesmos critérios adotados para o engate fixo.

2.4. PINOS DE MANDÍBULA

Para verificar o limite de desgaste do diâmetro do pino da mandíbula, bem como a altura da cabeça do pino e a geometria da cabeça, utiliza-se o calibre nº 49369 da AAR, conforme ilustrado abaixo. No caso do calibre passar em qualquer um desses aspectos, o pino deve ser sucatado. Aplicar em todo o comprimento do pino, rotacionando em 180º.

Ilustração 38 – Cálibre para verificar desgaste do diâmetro e da cabeça do pino da mandíbula Para verificar o limite de empenamento do pino da mandíbula utiliza-se o calibre nº 43556-1ª da AAR, conforme ilustrado abaixo. O pino deve assentar nas duas extremidades e rotacionar 360º. Caso o pino não assentar ou não rotacionar ele poderá ser desempenado conforme item 7.

(41)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

41 O pino deve ser fabricado com a cabeça forjada e conforme desenho Vale, com parte reta na cabeça para evitar o giro do mesmo em serviço. O pino deve ter furos para contrapinos em posições adequadas a cada tipo de engate. Assim o pino pode ser usado em qualquer tipo de engate.

2.5. BRAÇADEIRAS

As braçadeiras são fabricadas em aço fundido AAR M-211 grau E, ou seja, o mesmo material dos engates E ou F, estando, portanto, sujeitas aos mesmos critérios estabelecidos em termos de material.

Tabela 4 - Desenhos de braçadeiras

Tipo do Engate Desenho padrão VALE

Engate tipo E TA 2517

Engate tipo F rotativo TA 2887

Engate tipo F fixo TA 2123

Dados Gerais:

a) Para verificar as espessuras de parede das braçadeiras, deve-se utilizar o cálibre indicado no desenho TA 3280,última revisão. Se a espessura na região de contato com as cruzetas for menor que 58,00 mm, a peça poderá ser recuperada por enchimento de solda;

b) O contorno interno da cabeça da braçadeira deverá ser inspecionado com o cálibre do desenho TA 3282 (não passa), última revisão;

c) Para as braçadeiras de engates tipo F, o desgaste no furo deverá ser verificado com o cálibre do desenho TA 3281, última revisão. Se o diâmetro do furo ultrapassar 93,00 mm, a peça poderá ser recuperada por enchimento de solda;

d) O pino de conexão tipo Y47 da AAR entre braçadeira e engates F fixos e rotativos, deverá ter no mínimo 3.1/2” (88,9 mm). O empeno máximo do pino deverá ser de 1/16” (1,6 mm). No caso de pinos para uso nos engates rotativos de cauda reforçada, o diâmetro deverá ser de 3.1/4” (82,5mm).

2.5.1. BRAÇADEIRAS PARA ENGATES TIPO “E”

Considerar os seguintes limites de desgaste e cálibres a serem utilizados, bem como os motivos para sucateamento indicados abaixo:

(42)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

42 2.5.1.1. Braçadeiras faltando, empenadas, quebradas ou trincadas (exceto trincas através do reforço traseiro do rasgo da chaveta, em um ou nos dois lados, como indicado na ilustração abaixo, as quais podem ser recuperadas);

Ilustração 40 – Braçadeira tipo E

2.5.1.2. Braçadeiras com mais de 25% da área da seção transversal da alça desgastada.

2.5.2. BRAÇADEIRA PARA ENGATES TIPO “F” FIXO E ROTATIVO

2.5.2.1. Verificar limite de desgaste das paredes laterais da braçadeira utilizando os cálibres AAR 49373 e 49373-2 conforme ilustração abaixo. Aplicar o cálibre 49373 (lado A) por toda a zona C e, caso o cálibre passe, a superfície deverá ser recuperada por solda. Caso o cálibre também passe no lado B, a braçadeira deverá ser condenada.

Aplicar o cálibre AAR 49372-2 (lado A) por toda a zona D e, caso o cálibre passe, a superfície deverá ser recuperada por solda. Caso o cálibre também passe no lado B, a braçadeira deverá ser sucateada.

Ilustração 41 – Braçadeira tipo F – desgaste nas paredes laterais

Considerar os seguintes limites de desgaste e cálibres a serem utilizados, bem como os motivos para sucateamento indicados abaixo:

2.5.2.2. Braçadeiras faltando, empenadas, quebradas ou trincadas;

Lado A

(43)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

43 2.5.2.3. Braçadeiras com mais de 25% da área da seção transversal da parede lateral desgastada.

Nota: Os tipos utilizados pela EFVM são Y45HT, ou Y45AE (TA 2123 – para engates tipo fixo e TA 2887 – para engates tipo rotativo);

2.5.2.4. As Instruções para o recondicionamento e a soldagem das braçadeiras deverão constar nos procedimentos das áreas.

2.6. COLARES

Os colares fundidos usados nos engates F rotativos devem ser inspecionados quanto a trincas, quebras e desgastes no furo de ligação com as braçadeiras e engates. O furo pode ser recuperado por solda e usinado.

Ilustração 42 – Medição de desgaste no furo do colar

2.7. APARELHOS DE CHOQUE E TRAÇÃO

Os aparelhos de choque e tração devem ser vistoriados quanto à sua folga longitudinal, com valor de referência igual a 25,4 mm + - 1,6 mm. Para a realização do teste de folga, tracionar e comprimir levemente o vagão em linha nivelada, tentando retirá-lo da inércia, sem desmontar o engate e com uma aplicação total de freio. Ao tentar mover o vagão o aparelho irá se distender até seu limite de folga do aparelho

Medir então a distância entre a cabeça do engate e o espelho, nas duas opções de trabalho, tracionado e comprimido, registrando a medição.

(44)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

44 Ilustração 43 – Aparelho de choque Mark50

2.7.1. RECOMENDAÇÕES PARA CORRETA MONTAGEM NO VAGÃO A cruzeta deve estar encostada nos batentes dianteiros e na cunha central;

2.7.1.1. Verificar problemas de curso conforme segue:

a) Se os componentes de fricção não aparecem projetados para fora da carcaça, então o aparelho de choque está emperrado e deve ser reparado;

b) Evitar espaçamento longitudinal maior que ¼” (6,4 mm) entre a braçadeira e o aparelho de choque tração;

c) A norma para recondicionamento é a M 901B do manual de recomendações práticas da AAR;

2.7.2. LIMITES DE DESGASTE, PADRONIZAÇÃO E MOTIVOS PARA SUBSTITUIÇÃO:

2.7.2.1. Aparelhos de choque tração devem ser considerados defeituosos quando algum dos defeitos abaixo for encontrado:

APARELHO DE CHOQUE E TRAÇÃO

Placa Móvel Placa Externa Placa interna Cunha de Fricção Cunha Central Mola de Retorno Assento de Molas Assento de Canto Mola Externa Mola Interna Mola de Canto Carcaça

(45)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

45 a) Carcaça quebrada, trincada ou partida;

b) Face traseira da carcaça estufada mais de 3/16” (4,8 mm); c) Componentes de borracha (quando em uso) danificados por fogo;

d) Aparelho de choque e tração preso (agarrado/travado)

e) Aparelho de choque e tração com comprimento livre menor do que o especificado;

f) Com elementos de fricção frouxos, que podem ser movidos com a mão;

2.7.2.2. Aparelho de Choque com parafuso de retenção externo quebrado ou perdido (quando existir no modelo em uso), não deve ser considerado defeito. Quando o aparelho for removido deve ser obrigatoriamente reparado;

2.7.2.3. Cursos básicos especificados:

Tabela 5 - Cursos de aparelhos de choque

MODELO BOLSA CURSO

NY-11-F ou A22XL 24 5/8” (625,47mm) 2 5/8” (66,67mm)

MARK-50 24 5/8” (625,47mm) 3 1/4” (82,55mm)

2.7.2.4. Carcaças

a) A carcaça do aparelho de choque deve ser inspecionada nas bordas da abertura superior e no fundo para detecção de trincas, as quais devem ser recuperadas.

b) A inspeção deve ser feita visualmente e por teste de partículas magnéticas.

c) Todas as trincas até 10 mm encontradas no corpo da carcaça poderão ser esmerilhadas e recuperadas por processo de soldagem.

d) Trincas visíveis, na boca da carcaça, condenam a mesma que deverá ser sucateada.

e) Trincas visíveis nas demais partes deverão ser analisadas quanto à possibilidade de recuperação, segundo critério de dimensão do item c.

f) Verificar desgaste utilizando o cálibre múltiplo (contorno “D”) para boca da carcaça e o cálibre passa não passa para as regiões de desgaste interno.

(46)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

46 2.7.2.5. Chapas móveis

a) Para a chapa móvel, a abertura "B" do cálibre não deve passar em qualquer das quatro laterais da chapa. Se passar, esta deve ser sucateada.

b) A altura entre as faces da cunha central (mais alta) e chapas móveis (mais baixa) deve ser maior que 1/8” (3 mm). Aplicar o cálibre múltiplo na face "E" no topo da cunha central.

2.7.2.6. Placas estacionárias externas

Para placa estacionária externa, a abertura “C” do cálibre não deverá passar ao longo da extensão da peça. Caso isto ocorra, a peça deverá ser sucateada.

Ilustração 44 – Cálibre múltiplo

Tabela 6 - Dimensões do cálibre múltiplo para aparelho Mark-50

Posição Medidas A (primeiro chanfro) A (segundo chanfro) 6 1/8” (155 mm) 5” (127 mm) B 15/16” (24,0 mm) C 15/16” (24,0 mm) D 5/8” (16,0 mm) E 5” (127,0 mm) F Mola de canto

G Molas internas e externas

A B C D E F G

(47)

PTP 000047-GEDFT – Rev 03

ANEXO 1 – MANUAL TÉCNICO DE VAGÕES

47 2.8. APOIO FLEXÍVEL

São motivos para substituição os indicados abaixo:

a) Apoio flexível trincado ou quebrado;

b) Desgaste maior que ½” (12,7 mm) a partir das espessuras originais; c) Chapa de desgaste faltando ou com desgaste maior que 1/8” (3,2mm);

d) Verificar altura das molas do apoio flexível: a altura mínima deverá ser maior que 9” (228,6 mm).

2.9. CRUZETAS

Tabela 7 - Desenhos de cruzetas

Tipo Desenho

Fixa TA 2886

Rotativa TA 2122

São motivos para substituição os indicados abaixo:

a) Quebradas ou com empeno maior que ½” (12,7 mm): utilizar o cálibre TA 3285, aplicado nas diagonais;

b) Montada errada;

c) Desgaste de mais de 1/8” (3,2 mm) em qualquer posição.; d) Desgaste na profundidade esférica (utilizar cálibre TA 3284);

Referências

Documentos relacionados

Resumo da análise de variância do diâmetro na altura do peito (DAP), diâmetro na altura do peito com desbaste simulado (DAP desbaste), Altura comercial, Altura Total,

As características avaliadas foram: altura de plantas, diâmetro total da planta, diâmetro transversal da cabeça, comprimento de caule, diâmetro de caule, massa de matéria fresca

Oito parâmetros morfométricos (altura do ramo principal, altura máxima, diâmetro do ramo principal, altura da primeira ramificação, diâmetro da copa, número de ramos

Formato da voluta17) Corpo aquecível Largura da saída do rotor Passagem livre Diâmetro da entrada do rotor Diâmetro do rotor Eixo seco Eixo úmido Mancal Acoplamento Gaxeta

relações lineares entre o diâmetro do olho x comprimento da cabeça e entre o comprimento da cabeça, altura do corpo e comprimento total x comprimento padrão, nos estágios larval

Uma análise completa das condições indica normalmente o método mais prático e eficaz para reduzir o desgaste do pino e aumentar a vida útil da corrente.. Desgaste do pino - devido

O software desenvolvido, além da definição da geometria do tanque, isto é, cálculo do diâmetro, altura, espessura das chapas, obtém também o total de chapa utilizado na

A partir de relações entre as espessuras das peças, diâmetro do pino metálico, a resistência da madeira ao embutimento do pino e a resistência máxima do