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LEI DO BOM SAMARITANO

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Academic year: 2021

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LEI DO “BOM SAMARITANO” LEI DA AGRICULTURA E MERCADO

ARTIGO 4-D – RESPONSABILIDADE SOBRE ALIMENTOS ENLATADOS, PERECÍVEIS OU AGRÍCOLAS DISTRIBUÍDOS GRATUITAMENTE

71-y. Definições:

Neste artigo:

1. (Alterada pela L. 1993, c.182. Ver também a subd. I abaixo) A expressão “alimentos perecíveis” significa qualquer alimento que possa deteriorar-se ou de outra forma tornar-se inadequado para o consumo humano devido a sua natureza, tipo ou estado físico. A expressão “alimentos perecíveis” abrange, entre outras, carne vermelha fresca ou industrializada, carne de aves, frutos do mar, laticínios, pães e bolos, ovos na casca, frutas, verduras e legumes frescos e alimentos embalados, refrigerados ou congelados. Esta definição não abrangerá carne de caça ou de animais selvagens.

2. “Alimentos enlatados” significa qualquer alimento que tenha sido hermeticamente fechado e comercialmente processado e preparado para o consumo humano, inclusive frutas, legumes, verduras e outros alimentos enlatados ou em conserva. Ficam especificamente excluídos, para os fins desta seção, produtos enlatados enferrujados, vazando, estufados ou produtos enlatados com defeito ou que não possam ser colocados à venda ao público em geral.

3. “Produtos agrícolas” significa qualquer produto hortifrutigranjeiro ou qualquer produto elaborado para o consumo humano, ou para fins de consumo humano, ou preparado principalmente a partir de um produto hortifrutigranjeiro. 4. “Instituição beneficente ou sem fins lucrativos” significa qualquer entidade isenta de impostos de renda federais ou estaduais, observado que o termo não inclui organizações que vendem ou colocam à venda produtos alimentícios doados.

5. “Coleta organizada” significa a colheita de um produto agrícola doado por um proprietário, arrendamento ou ocupante de instalações ou de um sítio, chácara ou fazenda por pessoas trabalhando sob a responsabilidade de uma instituição beneficente, sem fins lucrativos.

6. (Alterada pela L. 1993, c. 182) “Caça ou animais selvagens” significa qualquer cervo ou animal de caça, ou partes dos mesmos, conforme definidos na seção 11-0103 da lei de preservação do meio-ambiente, caçados legalmente.

(2)

71-z. Responsabilidade sobre produtos enlatados, perecíveis ou agrícolas distribuídos gratuitamente

1.(Alterada pela L. 1993, c.182. Ver também a subd. I abaixo) Não obstante qualquer outra disposição de lei, um doador de boa-fé de qualquer alimento enlatado ou perecível, produto agrícola, carne de caça ou de animais selvagens, aparentemente adequado para consumo humano, a uma instituição beneficente ou sem fins lucrativos de boa-fé, para distribuição gratuita, não estará sujeito a penalidades criminais ou responsabilidade civil decorrentes do estado do alimento, se o referido doador, de forma razoável, fiscalizar o alimento por ocasião da doação e considerar o alimento aparentemente adequado para o consumo humano, e a não ser que o doador saiba realmente ou suponha que o alimento esteja adulterado, infectado, contaminado ou seja prejudicial à saúde ou ao bem-estar de seu consumidor.

2. A presente seção inclui a doação, em boa-fé, de alimentos enlatados, perecíveis ou agrícolas não imediatamente comercializáveis pela aparência, tempo de existência ou categoria, por ser excedente de produção e outras considerações, mas não se deverá considerar ou interpretar que isto irá restringir a autoridade de qualquer órgão legal ao regular ou proibir, de outra forma, o uso desses alimentos para consumo humano.

3. Uma instituição beneficente sem fins lucrativos oferecerá seguro de responsabilidade a pessoas envolvidas em atividades de coleta organizada e sob a responsabilidade dessa instituição beneficente.

P.A. 82-580 82ª ASSEMBLÉIA GERAL

LEI DO DOADOR DE ALIMENTO BOM SAMARITANO LEI PÚBLICA 82-580

PROJETO DE LEI 547 DO SENADO

LEI para restringir a responsabilidade de pessoas e instituições ligadas à doação de alimentos para distribuição gratuita a pessoas necessitadas e à distribuição desses alimentos

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2001)

Seção 1. Esta Lei ficará conhecida e será citada como a “Lei do Doador de Alimento Bom Samaritano”.

(S.H.A. cap.56 ½ , 2002)

Seção 2. Para os fins desta Lei, salvo exigido em contrário pelo contexto, os termos ora definidos possuem os significados a eles atribuídos na presente.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.01)

Seção 2.01. “Alimento enlatado” significa alimento comercialmente processado em recipientes hermeticamente fechados.

(3)

Seção 2.02. A expressão “Instituições beneficentes”é definida conforme expresso na Seção 1 de “Uma Lei para regulamentar o levantamento e captação de recursos para fins beneficentes, prevendo violações de tais atos e efetuando uma distribuição dos recursos”, aprovada em 26 de julho de 1963, conforme alterada (1).

(1) Capítulo 23, 5101.

(S.H.A. cap. 56 ½, 2002.03)

Seção 2.03. “Produto agrícola” significa qualquer produto hortifrutigranjeiro ou qualquer produto elaborado para o consumo humano, ou para fins de consumo humano, ou preparado principalmente a partir de um produto hortifutigranjeiro.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.04)

Seção 2.04. “Processado comercialmente” significa processado de acordo com os critérios da boa prática industrial atual quanto às instalações, métodos, práticas e controles empregados pelo processador comercial na fabricação, processamento ou embalamento de alimentos de baixo teor de acidez em recipientes hermeticamente fechados de forma adequada para proteger a saúde pública.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.05)

Seção 2.05. “Processador comercial” abrange qualquer pessoa atuante no processamento comercial, de atendimento a clientes ou institucional (igreja, escola, instituição penal, etc.) de alimentos, inclusive ração para animais domésticos.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.06)

Seção 2.06. “Recipiente hermeticamente fechado”significa um recipiente projetado e planejado para ser seguro contra a entrada de microrganismos e, assim, manter a esterilidade comercial de seu conteúdo após o processamento.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.07)

Seção 2.07. A expressão “Instituição sem fins lucrativos “ é definida conforme expresso na “Lei Geral das Sociedades Sem Fins Lucrativos”.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.08)

Seção 2.08. “Alimento Perecível” significa qualquer alimento que contenha um risco significativo de deterioração, perda de valor ou perda de sabor dentro de 90 dias da data do embalamento.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2002.09)

Seção 2.09. “Recolhedor” significa uma pessoa que colhe, para distribuição gratuita, um produto agrícola doado pelos proprietários.

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2003)

Seção 3. (a) Salvo conforme previsto na sub-seção (b), nenhum fazendeiro, sitiante ou chacareiro, produtor de alimento, processador, distribuidor, atacadista, varejista ou recolhedor de alimento que, de boa-fé, doar produtos alimentícios enlatados ou agrícolas perecíveis a uma instituição sem fins lucrativos ou entidade beneficente para distribuição aos pobres ou necessitados serão responsáveis, em qualquer ação civil, por danos incorridos decorrentes de qualquer moléstia ou doença contraída pelos consumidores finais ou recebedores do alimento devido à natureza, ao fato de o alimento não estar fresco, seu estado ou embalamento.

(4)

(b) Não se aplicará a imunidade prevista na sub-seção (a) onde for demonstrado o seguinte:

(1) que a moléstia ou doença ocorreu como resultado de atos intencionais, lesivos ou imprudentes do doador; ou

(2) que o doador tinha conhecimento real ou a suposição de que o alimento achava-se infectado ou contaminado ou era prejudicial à saúde ou bem-estar do recebedor do alimento doado; ou

(3) no caso de alimentos na forma de produtos enlatados, que os recipientes estavam enferrujados, vazando, estufados ou de outra forma defeituosos de modo a não poderem ser vendidos ao público em geral, observado porém, que o fato de as latas estarem simplesmente amassadas não constitui defeito, por si só, de modo a impedir a concessão da imunidade prevista pela sub-seção (a).

(S.H.A. cap. 56 ½ , 2004)

Seção 4. (a) Salvo conforme previsto na sub-seção (b),uma sociedade sem fins lucrativos ou beneficente que, de boa-fé, receba alimento para distribuição gratuita e que, razoavelmente, fiscalize o alimento por ocasião da doação e a julgue aparentemente adequada para o consumo humano não será responsável em nenhuma ação civil baseada na teoria da garantia, negligência ou estrita responsabilidade por delito civil, por danos incorridos decorrentes de qualquer moléstia ou doença contraída pelos consumidores finais ou recebedores do alimento devido ao estado do alimento.

(b) Não se aplicará a imunidade prevista na sub-seção (a) onde for demonstrado o seguinte:

(1) que a moléstia ou doença ocorreu como resultado de atos intencionais, lesivos e imprudentes da sociedade sem fins lucrativos ou entidade beneficente; ou

(2) que a sociedade ou entidade tinha conhecimento real ou a suposição de que o alimento achava-se infectado ou contaminado ou era prejudicial à saúde ou bem-estar do recebedor do alimento doado; ou

(3) no caso de alimentos na forma de produtos enlatados, que os recipientes estavam enferrujados, vazando, estufados ou de outra forma defeituosos de modo a não poderem ser vendidos ao público em geral; observado, porém, que o fato de as latas estarem simplesmente amassadas não constitui defeito, por si só, de modo a impedir a concessão da imunidade prevista pela sub-seção (a).

Seção 5. Esta Lei entra em vigor em sua promulgação

ATO DE ALTERAÇÃO da Seção 3 da “Lei do Doador de Alimento Bom Samaritano”, em discussão no Senado, e de aditamento das Seções 2.10 e 2.11 da mesma.

Seção 1. Ficam aditadas à “Lei do Doador de Alimento Bom Samaritano, as Seções 2.10 e 2.11, e fica alterada a Seção 3 da mesma, passando a Seção alterada e as Seções aditadas a ter a seguinte redação:

(5)

(Cap. 56 ½ , novo par. 2002.10)

Seção 2.10. “Alimento preparado” significa qualquer alimento preparado, elaborado ou planejado para o consumo humano, inclusive, entre outros, alimentos preparados principalmente a partir de produtos hortifrutigranjeiros ou com carnes vermelhas ou brancas.

(Cap. 56 ½ , novo par. 2002.11)

Seção 2.11. “Produtor de alimento” inclui, entre outros, restaurantes, padarias, lanchonetes, serviços de ‘buffet’ e ‘delicatessens’.

(Cap. 56 ½ , novo par. 2003)

Seção 3. (a) Salvo conforme previsto na sub-seção (b), nenhum fazendeiro, sitiantes ou chacareiro, produtor de alimento, processador, distribuidor, atacadista, varejista ou recolhedor de alimento que, de boa-fé, doar produtos alimentícios enlatados ou agrícolas perecíveis ou alimentos preparados a uma sociedade sem fins lucrativos ou entidade beneficente para distribuição aos pobres ou necessitados será responsável em qualquer ação civil baseada na teoria da garantia, negligência ou estrita responsabilidade por delito civil, por danos incorridos decorrentes de qualquer moléstia ou doença contraída pelos consumidores finais ou recebedores do alimento devido à sua natureza, tempo de existência, estado ou embalagem do alimento.

(b) Não se aplicará a imunidade prevista na sub-seção (a) onde for demonstrado o seguinte:

(1) que a moléstia ou doença ocorreu como resultado de atos intencionais, lesivos e imprudentes do doador; ou

(2) que o doador tinha conhecimento real ou a suposição de que o alimento achava-se infectado ou contaminado ou era prejudicial à saúde ou bem-estar do recebedor do alimento doado; ou

(3) no caso de alimentos na forma de produtos enlatados, que os recipientes estavam enferrujados, vazando, estufados ou de outra forma defeituosos de modo a não poderem ser vendidos ao público em geral; observado, porém, que o fato de as latas estarem simplesmente amassadas não constitui defeito, por si só, de modo a impedir a concessão da imunidade prevista pela sub-seção (a).

Referências

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