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Ano CVIII Nº 31 Quinta-feira, 18 de Fereveiro de 2021 ÍNDICE TRIBUNAL PLENO. Gabinete da Presidência. Presidência. Atos e Despachos PRIMEIRA CÂMARA

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Ano CVIII | Nº 31 | Quinta-feira, 18 de Fereveiro de 2021

TRIBUNAL PLENO

Otávio Lessa de Geraldo Santos

Conselheiro Presidente

Fernando Ribeiro Toledo

Conselheiro - Vice-Presidente

Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque

Conselheira

Maria Cleide Costa Beserra

Conselheira

Anselmo Roberto de Almeida Brito

Conselheiro

Rodrigo Siqueira Cavalcante

Conselheiro

Ana Raquel Ribeiro Sampaio Calheiros

Conselheira Substituta

Alberto Pires Alves de Abreu

Conselheiro Substituto

Sérgio Ricardo Maciel

Conselheiro Substituto

PRIMEIRA CÂMARA

Anselmo Roberto de Almeida Brito

Conselheiro Presidente

Rosa Maria Ribeiro de Albuquerque

Conselheira

Rodrigo Siqueira Cavalcante

Conselheiro

Ana Raquel Ribeiro Sampaio Calheiros

Conselheira Substituta

Alberto Pires Alves de Abreu

Conselheiro Substituto

SEGUNDA CÂMARA

Fernando Ribeiro Toledo

Conselheiro Presidente

Maria Cleide Costa Beserra

Conselheira

Sérgio Ricardo Maciel

Conselheiro Substituto

OUVIDORIA

Rosa Maria Ribeiro De Albuquerque

Conselheira Ouvidora

CORREGEDORIA

Maria Cleide Costa Beserra

Conselheira Corregedora Geral

ESCOLA DE CONTAS

Rodrigo Siqueira Cavalcante

Conselheiro - Diretor Geral

MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS

Gustavo Henrique Albuquerque Santos

Procurador Geral

ÍNDICE

Gabinete da Presidência ...01

Presidência ...01

Atos e Despachos ...01

Conselheiro Fernando Ribeiro Toledo...02

Decisão Simples ...02

Conselheiro-Substituto Alberto Pires Alves de Abreu ...05

Acórdão ...05

Coordenação do Plenário ...17

Sessões e Pautas ...17

Ministério Público de Contas ...20

6ª Procuradoria do Ministério Público de Contas ...20

Atos e Despachos ...20

Gabinete da Presidência

Presidência

Atos e Despachos

EXTRATO DO 2º TERMO ADITIVO

AO CONTRATO Nº 003/2019 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº TC-26/2021.

CONTRATANTE: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS CNPJ n.º 12.395.125/0001-47

Endereço: Av. Fernandes Lima, nº 1047, Farol, Maceió/AL. CONTRATADA: COPPINI & CIA LTDA

CNJP nº 08.729.009/0001-40

Endereço: Rua Porto Alegre, nº 331, sala 01, Centro, CEP 85.982-000, Santa Helena/PR. DO OBJETO: O presente termo aditivo tem como objeto a PRORROGAÇÃO POR DOZE MESES da vigência do contrato firmado entre as partes no qual teve seu prazo iniciado em 05/02/2019, nos termos previstos em sua Cláusula Sétima.

DA DOTAÇÃO: A despesa com este termo aditivo, no corrente exercício, correrá por meio da Dotação Orçamentária do Exercício de 2021, na Atividade 01.032.0002.2005 – Manutenção do Tribunal de Contas, Elemento de Despesa 339039-00 – Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica. DA FUNDAMENTAÇÃO: O presente termo aditivo decorre de autorização do Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas, exarada no presente processo, e encontra amparo legal no artigo 57, inciso II, da Lei n.º 8.666/93.

DA RATIFICAÇÃO DAS CLÁUSULAS: Ficam ratificadas as demais cláusulas e condições estabelecidas no contrato inicial, firmado entre as partes.

DO FORO: Cidade de Maceió/AL.

DATA DA ASSINATURA: 02 de fevereiro de 2021 REPRESENTANTES:

DO CONTRATANTE: Conselheiro-Presidente Otávio Lessa de Geraldo Santos. DA CONTRATADA: Moacir Coppini.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS ASSINOU OS SEGUINTES DESPACHOS:

Processo nº: TC-3924/2020

Interessado: DIRETORIA DE TECNOLOGIA E INFORMÁTICA

Considerando o que consta dos autos, com o despacho da Diretoria de Controle Interno, de fls. 167-168, atestando que se encontra revestido de todas as formalidades legais para seu prosseguimento; e, por fim, o Parecer nº PJTCEAL 47/2021, da Procuradoria Jurídica desta Casa, de fls. 203-207, conclusivo pelo deferimento do pedido formulado às fls. 169-172, ao tempo em que, com fundamento na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, AUTORIZO a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção preventiva dos nobreaks que sustentam a infraestrutura do datacenter desta Corte de Contas.

Sigam os autos à Comissão Permanente de Licitação, para ciência e demais medidas a cargo, observadas as formalidades legais de praxe.

(2)

Conselheiro OTÁVIO LESSA DE GERALDO SANTOS Presidente

Conselheiro Fernando Ribeiro Toledo

Decisão Simples

O CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS, FERNANDO RIBEIRO TOLEDO, PROFERIU NO DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2021, OS SEGUINTES ATOS:

PROCESSO TC Nº 16975/2018

UNIDADE Município de Santa Luzia do Norte/AL INTERESSADO VALDEREZ ALVES DA SILVA ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 011 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – PROVENTOS INTEGRAIS E PARIDADE – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo nº 20180710006/2018, a Portaria nº 195/2018, de 21 de Novembro de 2018, concedendo aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição, em favor da servidora VALDEREZ ALVES DA SILVA, portadora do CPF nº 348.750.004-30, no cargo de Auxiliar de Enfermagem, lotada na Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com art. 6º da EC 41/2003, c/c o art. 51, da Lei Municipal nº 420/2005, que reestruturou o Regime Próprio de Previdência do Município de Santa Luzia do Norte/AL, com proventos integrais ao tempo de contribuição, acrescidos de 39% de anuenios sobre os vencimentos base, além da paridade.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação, comprovando que a servidora adimpliu todos os requisitos exigidos.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referencia a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com a Portaria 1ª PC nº 01/2019, DOE 02.08.2019, o Ministério Público de Contas, através do Despacho nº 1161/2020/6ªPC/, manifestou-se pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que a servidora adimpliu todos os requisitos constitucionais, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria. Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas e o Fundo de Previdência Social – FUNPREV/SLN/AL, do Município de Santa Luzia do Norte/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria da servidora VALDEREZ ALVES DA SILVA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREV/SLN/AL.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 13313/2018

UNIDADE Município de Santa Luzia do Norte/AL INTERESSADO MAGDA AURÉLIA PORFÍRIO FERNANDES ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 012 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – PROVENTOS INTEGRAIS E PARIDADE – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo nº 1.324/2017, a Portaria nº 131/2018, de 20 de Agosto de 2018, concedendo aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição, com proventos integrais, em favor da servidora MAGDA AURÉLIA PORFÍRIO FERNANDES, portadora do CPF nº 495.135.674-00, no cargo de Professora, matrícula nº 105, lotada na Secretaria Municipal de Educação, nos termos do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41/2003, de 19 de dezembro de 2003, e art. 30 da Lei Municipal nº 420/2005, de 12 de agosto de 2005, acrescidos de 30% de quinquênios.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação, comprovando que a servidora adimpliu todos os requisitos exigidos.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referencia a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com a Portaria 4ª PC nº 001/2019, DOE/TCE 15.10.2019, o Ministério Público de Contas, através do Despacho nº 1109/2020/6ªPC/EP, manifestou-se pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que a servidora adimpliu todos os requisitos constitucionais, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria. Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas e o Fundo de Previdência Social – FUNPREV/SLN/AL, do Município de Santa Luzia do Norte/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria da servidora MAGDA AURÉLIA PORFÍRIO FERNANDES, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREV/SLN/AL.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 8846/2019

INTERESSADO ARTHUR HENRIQUE DAMASCENO PEREIRA repesentado por sua genitora Taiany Lima Damasceno CPF 129.845.394-19

ASSUNTO PENSÃO

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 013 /2021 – GCFRT

PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE DEPENDENTE. COMPROVAÇÃO. OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo Nº 009/2019, a Portaria nº03/2018, de 20 de fevereiro de 2018, o ato de concessão de pensão por morte ao menor ARTHUR HENRIQUE DAMASCENO PEREIRA, tendo em vista a comprovação da qualidade de dependente do segurado, Sr. EDVAN PEREIRA CANUTO, em vida servidor dos quadros de pessoal da Prefeitura Municipal de Pilar/Alagoas, no cargo de guarda municipal, matrícula nº 21411.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos, comprovam o fato gerador do benefício bem como o dependente apto a receber pensão.

O cálculo da pensão fora elaborado corretamente, segundo anota a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com o Parecer PAR-6PMPC-4367/2020/SM, o Ministério Público de Contas, opinou pelo registro do ato de pensão, uma vez que comprovados os requisitos, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor, podendo ser submetido à deliberação deste Órgão Colegiado.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de pensão, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro deste benefício, ante a

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comprovação dos requisitos legais à concessão.

Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas é o Fundo de Previdência Própria do Pilar – FUNPREPI.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito, em face do falecimento do segurado Sr. EDVAN PEREIRA CANUTO, a pensão por morte devida ao menor ARTHUR HENRIQUE DAMASCENO PEREIRA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREPI.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 8996/2019

INTERESSADO SEILDA OLIVEIRA DOS SANTOS CPF 066.206.074-11

ASSUNTO PENSÃO

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 014 /2021 – GCFRT

PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE DEPENDENTE. COMPROVAÇÃO. OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo Nº 0001/2015, a Portaria nº 325/2017, de 28 de março de 2017, o ato de concessão de pensão por morte a Sra. SEILDA OLIVEIRA DOS SANTOS, tendo em vista a comprovação da qualidade de dependente do segurado, Sr. Rogério Lima Gomes, em vida servidor dos quadros de pessoal da Prefeitura Municipal de Pilar/Alagoas, no cargo de Agente de Endemias, matrícula nº 20615.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos, comprovam o fato gerador do benefício bem como a dependente apta a receber pensão.

O cálculo da pensão fora elaborado corretamente, segundo anota a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo o Parecer – 6PMPC – 4368/2020/SM, de 11 de novembro de 2020, o Ministério Público de Contas, opinou pelo registro do ato de pensão, uma vez que comprovados os requisitos, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor, podendo ser submetido à deliberação deste Órgão Colegiado.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de pensão, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro deste benefício, ante a comprovação dos requisitos legais à concessão.

Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas é o Fundo de Previdência Própria do Pilar – FUNPREPI.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito, em face do falecimento do segurado Sra. Rogério Lima Gomes, a pensão por morte devida a Sra. SEILDA OLIVEIRA DOS SANTOS, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREPI.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021.

FERNANDO RIBEIRO TOLEDO Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 1392/2019

UNIDADE Município de Marechal Deodoro/AL INTERESSADO MARIA DE LOURDES DA SILVA SOUZA ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 015 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PROVENTOS PROPORCIONAIS – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo

Administrativo Nº 0919012/2018, a Portaria nº 2308/2018, de 01 de novembro de 2018, concedendo Aposentadoria por Invalidez Permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição a Sra. MARIA DE LOURDES DA SILVA SOUZA, portadora do CPF nº 662.601.244-49, ocupante do cargo de Gari, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, do Quadro de Servidores de Provimento Efetivo do Poder Executivo Municipal, com proventos proporcionais, calculados com base na última remuneração contributiva na proporção de 30/30 avos, na forma da lei, com paridade total, de acordo com o art. 6-A da Emenda Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003, publicada no DOU em 31 de dezembro de 2003, (EC 70/2012) c/c art. 14, §1º da Lei Municipal nº 1.096/2013, de 30 de outubro de 2013, publicada na Secretaria Geral da Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, aos trinta dias do mês de outubro de dois mil e treze. Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação por Invalidez, uma vez que, comprova que a servidora foi considerado incapacitado definitivamente para o serviço público municipal. A Procuradoria Geral do Município de Marechal Deodoro/AL opinou pela concessão da aposentadoria por invalidez, com proventos proporcionais.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referência a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

O Ministério Público de Contas, no parecer nº 1639/2019/6ªPC, opinou pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que a servidora fora acometida por doença grave e incapacitante, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor, podendo ser submetido à deliberação deste Órgão Colegiado.

É o relatório.

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria por invalidez.

Consta nos autos, atestados e boletins de inspeção da junta médica do município de Marechal Deodoro/AL, alegando a incapacidade da servidora em virtude das CID´s: F32.3, F 43.0 e F 43.1, assim, com base art. 6-A da EC 41/03 c/c artigo 14, § 1º, II da Lei Municipal nº 1096/2013 acima citados.

Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas é o Fundo de Aposentadoria e Pensão - FAPEN, do Município de Marechal Deodoro/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria por invalidez da servidora MARIA DE LOURDES DA SILVA SOUZA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientifique os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao órgão de origem.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 1396/2019

UNIDADE Município de Marechal Deodoro/AL INTERESSADO JOSE CORREIA

ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 016 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE – PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo nº 010/2018, a Portaria nº 2304, de 01 de Novembro de 2018, concedendo aposentadoria voluntária por Idade/Comum, com tempo de serviço/contribuição de 18 anos, 07 meses e 04 dias, trabalhados ininterruptamente, em favor do servidor JOSE CORREIA, portador do CPF nº 540.544.784-68, da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, no cargo de jardineiro, com jornada de trabalho de 40h (quarenta horas) semanais, do Quadro de Servidores de Provimento Efetivo do Poder Executivo Municipal, com proventos proporcionais à razão de 6784/12775 avos, calculados com base na média aritmética das 80% maiores remunerações contributivas, na forma da lei, sem paridade, de acordo com o art. 40, § 1º, III, “b” da Constituição Federal, em conformidade ainda com o art. 17, da Lei Municipal 1.096/2013, de 30 de Outubro de 2013.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação, comprovando que o servidor adimpliu todos os requisitos exigidos.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referencia a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

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manifestou-se pelo registro do ato de apomanifestou-sentadoria, uma vez que a manifestou-servidor adimpliu todos os requisitos constitucionais, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria. Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas e o Fundo de Aposentadoria e Pensão – FAPEN, do Município de Marechal Deodoro/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria do servidor JOSE CORREIA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FAPEN.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 2369/2019

UNIDADE Município de Marechal Deodoro/AL INTERESSADO ANA MARIA BARROS OLIVEIRA ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 017 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PROVENTOS PROPORCIONAIS – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo Nº 1108-033/2017, a Portaria nº 1780/2017, de 01 de dezembro de 2017, concedendo Aposentadoria por Invalidez Permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição a Sra. ANA MARIA BARROS OLIVEIRA, portadora do CPF nº 087.314.974-20, ocupante do cargo de Professora, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, do Quadro de Servidores de Provimento Efetivo do Poder Executivo Municipal, com proventos proporcionais, calculados com base na última remuneração contributiva na proporção de 5704/10950 avos, na forma da lei, com paridade total, de acordo com o art. 6-A da Emenda Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003, publicada no DOU em 31 de dezembro de 2003, (EC 70/2012) c/c art. 14, §1º da Lei Municipal nº 1.096/2013, de 30 de outubro de 2013, publicada na Secretaria Geral da Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro, aos trinta dias do mês de outubro de dois mil e treze. Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação por Invalidez, uma vez que, comprova que a servidora foi considerado incapacitado definitivamente para o serviço público municipal. A Procuradoria Geral do Município de Marechal Deodoro/AL opinou pela concessão da aposentadoria por invalidez, com proventos proporcionais.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referência a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

O Ministério Público de Contas, no parecer nº 1114/2019/6ªPC, opinou pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que a servidora fora acometida por doença grave e incapacitante, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor, podendo ser submetido à deliberação deste Órgão Colegiado.

É o relatório.

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria por invalidez.

Consta nos autos, atestados e boletins de inspeção da junta médica do município de Marechal Deodoro/AL, alegando a incapacidade da servidora em virtude das CID´s: F32.3, F 43.0 e F 43.1, assim, com base art. 6-A da EC 41/03 c/c artigo 14, § 1º, II da Lei Municipal nº 1096/2013 acima citados.

Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas é o Fundo de Aposentadoria e Pensão - FAPEN, do Município de Marechal Deodoro/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria por invalidez da servidora ANA MARIA BARROS OLIVEIRA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientifique os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao órgão de origem.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 17326/2018

INTERESSADO MADJA RODRIGUES DA SILVA CPF 360.323.604-15

ASSUNTO PENSÃO

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 018 /2021 – GCFRT

PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE DEPENDENTE. COMPROVAÇÃO. OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo Nº 016/2017, a Portaria nº 05/2017, de 20 de junho de 2017, o ato de concessão de pensão por morte a Sra. MADJA RODRIGUES DA SILVA, tendo em vista a comprovação da qualidade de companheira do segurado, Sr. WELTON DOS SANTOS CORREIA , em vida servidor dos quadros de pessoal da Prefeitura Municipal de Pilar/Alagoas, no cargo de Agente Comunitário de Saúde, com matrícula nº 20468.

Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos, comprovam o fato gerador do benefício bem como o dependente apto a receber pensão.

O cálculo da pensão fora elaborado corretamente, segundo anota a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com o Parecer – PAR-6PMPC-4369/2020/SM, o Ministério Público de Contas, opinou pelo registro do ato de pensão, uma vez que comprovados os requisitos, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor, podendo ser submetido à deliberação deste Órgão Colegiado.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de pensão, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro deste benefício, ante a comprovação dos requisitos legais à concessão.

Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas é o Fundo de Previdência Própria do Pilar – FUNPREPI.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito, em face do falecimento do segurado WELTON DOS SANTOS CORREIA, a pensão por morte devida a Sra. MADJA RODRIGUES DA SILVA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREPI.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021.

FERNANDO RIBEIRO TOLEDO Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 17316/2018 UNIDADE Município de Pilar/AL INTERESSADO ANA LUCIA COSTA ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 019 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO– PROVENTOS INTEGRAIS – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo nº 011611/2016, a Portaria nº 023/2018, de 23 de abril de 2018, concedendo aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição com proventos integrais, em favor do (a) servidor (a) ANA LUCIA COSTA, matrícula funcional nº 11384, portadora do CPF nº 321.031.074-20, no cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, lotado (a) na Secretaria Municipal de Educação, no uso de suas atribuições legais e nos termos do art. 6º, incisos I, II,III e IV, da Emenda Constitucional 41/2003, de 19 de dezembro de 2003, e art. 51 e incisos I, II, II e IV da Lei Municipal nº 434//2009, acrescidos de 15% de quinquênios sobre os vencimentos base. Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação, comprovando que o (a) servidor (a) adimpliu todos os requisitos exigidos.

(5)

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referencia a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com o Parecer nº 4327/2020/6ªPC/SM, o Ministério Público de Contas, opinou pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que o (a) servidor (a) adimpliu com os requisitos constitucionais garantidores da integralidade e paridade, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria. Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas e o Fundo de Previdência Própria do Pilar – FUNPREPI.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria do (a) servidor (a) ANA LUCIA COSTA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREPI.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator PROCESSO TC Nº 16979/2018

UNIDADE Município de Santa Luzia do Norte/AL INTERESSADO LENILCE MENDES DE SANTANA ASSUNTO Aposentadoria

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 020 /2021 – GCFRT

APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – PROVENTOS INTEGRAIS E PARIDADE – OBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REGISTRO.

RELATÓRIO

Foi submetido à apreciação, para fins de registro por esta Corte de Contas, através do Processo Administrativo nº 20180912009, a Portaria nº 189/2018, de 21 de Novembro de 2018, concedendo aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição, em favor da servidora LENILCE MENDES DE SANTANA, portadora do CPF nº 729.493.844-04, no cargo de Auxiliar de Serviços Administrativos Educacionais, matrícula nº 98, lotada na Secretaria Municipal de Educação, de acordo com EC 41/2003, c/c o art. 6º e 30 e 51, da Lei Municipal nº 420/2005, que reestruturou o Regime Próprio de Previdência do Município de Santa Luzia do Norte/AL, com proventos integrais, acrescidos de 30% de quinquênios sobre os vencimentos base, além de paridade. Os documentos e procedimentos administrativos constantes nos autos cumprem com as formalidades legais para a concessão do Ato de Inativação, comprovando que a servidora adimpliu todos os requisitos exigidos.

Os cálculos dos proventos foram elaborados corretamente, segundo referencia a Seção de Aposentadorias, Reformas e Pensões deste Tribunal.

De acordo com a Portaria 4ª PC nº 001/2019, DOE/TCE 15.10.2019, o Ministério Público de Contas, através do Despacho nº 1180/2020/6ªPC/EP, manifestou-se pelo registro do ato de aposentadoria, uma vez que a servidora adimpliu todos os requisitos constitucionais, enfatizando a necessidade de remessa dos autos ao órgão de origem, por ser o competente pela guarda dos documentos que instrumentalizam o processo.

Diante do exposto, considerando a documentação constante dos autos e também a manifestação favorável do Ministério Público de Contas, entendo que o Ato obedece à legislação em vigor.

DECIDO

Analisando os autos com especial atenção aos requisitos de legalidade do ato de aposentadoria, não se vê restrições ao seu reconhecimento, havendo de se proceder ao registro desta aposentadoria. Desta feita, o órgão de origem referido pelo Ministério Público de Contas para fins de remessa deste processo após o julgamento por esta Corte de Contas e o Fundo de Previdência Social – FUNPREV/SLN/AL, do Município de Santa Luzia do Norte/AL.

Diante do exposto, DECIDO no sentido de registrar para os fins de direito o Ato de Aposentadoria da servidora LENILCE MENDES DE SANTANA, diante da verificação de sua legalidade, na forma do art. 97, inc. III, alínea “b” da Constituição do Estado de Alagoas de 1989 c/c o art. 1º, inc. III, alínea “b” da Lei Estadual nº 5.604/94 (LOTCE/AL).

Cientificar os gestores da Secretaria de Estado de Gestão Pública, remetendo-se, por fim, os autos ao FUNPREV/SLN/AL.

Maceió/AL, 18 de fevereiro de 2021. FERNANDO RIBEIRO TOLEDO

Conselheiro Relator

Conselheiro-Substituto Alberto Pires Alves de Abreu

Acórdão

O CONSELHEIRO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DE ALAGOAS, ALBERTO PIRES ALVES DE ABREU, NA SESSÃO DA 1ª CÂMARA, DIA 09 DE FEVEREIRO DE 2021, relatou os seguintes processos:

PROCESSO TC 10.353/2018

UNIDADE Câmara de Quebrangulo/AL

RESPONSÁVEL Elias Felino Tenório Cavalcante, gestor no exercício de 2014 INTERESSADO FUNCONTAS

ASSUNTO Aplicação de Multa

DESCUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010. NÃO ENVIO NO PRAZO REGULAMENTAR DA 3ª REMESSA DO SICAP, REFERENTE ÀS OBRIGAÇÕES DE MAIO E JUNHO DO EXERCÍCIO DE 2014. PELA APLICAÇÃO DA MULTA.

I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de processo originado pelo Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – FUNCONTAS com vistas à aplicação de multa ao Gestor da Câmara de Quebrangulo/AL, no exercício financeiro de 2014, Sr. Elias Felino Tenório Cavalcante, CPF (MF) n° 494.368.134-49, devido ao não envio no prazo regulamentar a esta Corte da 3ª remessa do SICAP que corresponde às obrigações de maio e junho de 2014, descumprindo, assim, o prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010 que institui e regulamenta o SICAP no âmbito do Tribunal de Contas, alterada pela Instrução Normativa Nº 04/11.

2. Em razão do não envio dos documentos em tempo hábil, o gestor acima citado foi devidamente notificado através do Ofício nº 501/2018 – FUNCONTAS (fls. 12), consoante se observa do AR, datado em 29/10/2018 (fl. 14), para que, em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, apresentasse manifestação sobre os fatos descritos no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Em 06/11/2018, foi juntada a defesa do Gestor, de forma intempestiva (fls.02 Proc. TC 14.965/18), na qual apresentou como justificativa que a intempestividade no envio dos documentos da 3ª remessa do SICAP se deu em virtude a problemas com os equipamentos de informática, causando assim o não envio no prazo regulamentar.

4. Encaminhados os autos ao Ministério Público de Contas, foi exarado o Parecer nº 1470/2020/6ªPC/EP (fls.06/07 Proc. TC 14.965/18), cuja conclusão sugere o não acolhimento da defesa prévia apresentada e a consequente aplicação de sanção pecuniária.

5. É o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS

6. A partir da implantação do Sistema Integrado de Controle de Auditoria Pública (SICAP), os Prefeitos, os titulares dos Órgãos do Executivo que constituem unidade orçamentária autônoma e os Presidentes das Câmaras Municipais devem efetuar a remessa bimestral de informações exigidas por este sistema, via internet e com assinatura digital, com vistas ao exercício do controle externo exercido pelo TCE/AL, conforme o art. 2º, caput da Instrução Normativa nº 002/2010. III – DA ANÁLISE

7. No que concerne ao termo final para o cumprimento do envio das remessas por via eletrônica, o §1º do art. 2º da Instrução Normativa nº 002/2010 (alterado pela Instrução Normativa nº 004/2011) estabeleceu o seguinte cronograma de prazos:

Art. 2º (...)

§1º A remessa prevista no caput deste artigo deverá obedecer o cronograma a seguir, atentando-se a Gestora que a sétima remessa corresponde ao encerramento de exercício, referente aos Balancetes nº 11 e 12, que representam a movimentação contábil do exercício e a oitava refere-se a consolidação dos registros (Poder Executivo + Poder Legislativo):

Remessa Abertura Fechamento Arquivo

Remessa Orçamento 02/01 31/03 PPA, LDO, LOA 1ª Remessa 15/03 31/03 Janeiro a Fevereiro 2ª Remessa 15/05 30/05 Março a Abril 3ª Remessa 15/07 30/07 Maio a Junho 4ª Remessa 15/09 30/09 Julho a Agosto 5ª Remessa 15/11 30/11 Setembro a Outubro 6ª Remessa 15/01 30/01 Novembro a Dezembro 7ª Remessa 01/04 15/04/15 Prestação de Conta Geral 8. Nesta ótica, a 3ª Remessa que corresponde às obrigações de maio e junho de 2014 teve o seu prazo para o encaminhamento da documentação em tela encerrado no dia 30/07/2014. Por conseguinte, tem-se ser de responsabilidade do Gestor acima citado, o cumprimento da obrigação

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em apreço.

9. Verificado o descumprimento por esta Corte de Contas e citado o gestor para manifestação através do Ofício nº 501/2018 – FUNCONTAS (fls. 12), consoante se observa do AR, datado em 29/10/2018 (fl. 14), esta apresentou fora do prazo, sustentando que a intempestividade dos documentos da 3ª remessa do SICAP se deu em razão a problemas com os equipamentos de informática, não conseguindo realizar o envio em prazo tempestivo.

10. Não obstante a remessa em análise ter sido encaminhado a esta Corte de Contas em 02/10/14, conforme Sistema de Cadastro e Prestação de Contas - SICAP, tal fato não afasta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que a Gestora enviou os documentos necessários após o prazo regulamentar.

11. O não encaminhamento desta remessa ao SICAP em tempo hábil fundamenta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que o(a) gestor(a) não enviou os documentos necessários no prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010. Dessa forma, conclui-se, em todas as situações, pelo descumprimento do art. 38, II, alínea “b” da Lei nº 5.604/1994 e dos arts. 161, §3º e 162, §1º do RITCE/AL.

IV – DA CONCLUSÃO

12. Ante o exposto, PROPONHO, no sentido de que a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nas razões expostas, DECIDA:

12.1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s ao Sr. Elias Felino Tenório Cavalcante, CPF (MF) n° 494.368.134-49, na qualidade de Gestor da Câmara de Quebrangulo/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 3ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de maio e junho de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art.2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

12.1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

12.1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

12.2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

12.3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

ACÓRDÃO Nº-1 002/2021

Vistos, relatados e discutidos, ACORDAM os membros da 1ª Câmara deste Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, acolher a Proposta de Decisão, ante as razões expostas pelo Conselheiro Substituto-Relator, em:

I - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s ao Sr. Elias Felino Tenório Cavalcante, CPF (MF) n° 494.368.134-49, na qualidade de Gestor da Câmara de Quebrangulo/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 200, 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 3ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de maio e junho de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art. 2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

Sala das Sessões da 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 09 de fevereiro de 2021.

Conselheira ROSA MARIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE – Presidente Conselheiro Substituto ALBERTO PIRES ALVES DE ABREU - Relator Conselheiro RODRIGO SIQUEIRA CAVALCANTE

Ministério Público de Contas GUSTAVO HENRIQUE ALBUQUERQUE SANTOS PROCESSO TC 14.864/2018

UNIDADE Secretaria Municipal de Educação de Tanque D’arca/AL RESPONSÁVEL Aline Teixeira de Almeida, gestora no exercício de 2014 INTERESSADO FUNCONTAS

ASSUNTO Aplicação de Multa

DESCUMPRIMENTO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010. NÃO ENVIO NO PRAZO REGULAMENTAR DA 5ª REMESSA DO SICAP, REFERENTE ÀS OBRIGAÇÕES DE SETEMBRO E OUTUBRO DO EXERCÍCIO DE 2014. PELA APLICAÇÃO DA MULTA. I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de processo originado pelo Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – FUNCONTAS com vistas à aplicação de multa a Gestora da Secretaria Municipal de Educação de Tanque D’arca/AL, no exercício financeiro de 2014, Sra. Aline Teixeira de Almeida, CPF (MF) n° 104.592.624-83, devido ao não envio no prazo regulamentar a esta Corte da 5ª remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, descumprindo, assim, o prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010 que institui e regulamenta o SICAP no âmbito do Tribunal de Contas, alterada pela Instrução Normativa Nº 04/11.

2. Em razão do não envio dos documentos em tempo hábil, a gestora foi devidamente notificada através do Ofício nº 1009/2018, emitido pelo Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas– FUNCONTAS (fls. 07), entretanto observa-se nos autos o Termo de Juntada referente a devolução realizada pelos correios do envelope Registrado sob o nº BI 638 078 995 BR (fls. 08-09), dessa forma, a gestora foi notificada por meio de Citação por Edital n° 103/2019, publicado em 13/06/2019 no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Cotas do Estado de Alagoas às (fl. 11), para que, em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, apresentasse manifestação sobre os fatos descritos no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Entretanto, em consonância com o sistema interno desta Corte de Contas, verificou-se que não houve autuação de defesa da Gestora referente ao objeto desta aplicação de multa, fato que justifica a não tramitação deste processo no Ministério Público de Contas, na forma do art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 10/2011.

4. É o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS

5. A partir da implantação do Sistema Integrado de Controle de Auditoria Pública (SICAP), os Prefeitos, os titulares dos Órgãos do Executivo que constituem unidade orçamentária autônoma e os Presidentes das Câmaras Municipais devem efetuar a remessa bimestral de informações exigidas por este sistema, via internet e com assinatura digital, com vistas ao exercício do controle externo exercido pelo TCE/AL, conforme o art. 2º, caput da Instrução Normativa nº 002/2010. III – DA ANÁLISE

6. No que concerne ao termo final para o cumprimento do envio das remessas por via eletrônica, o §1º do art. 2º da Instrução Normativa nº 002/2010 (alterado pela Instrução Normativa nº 004/2011) estabeleceu o seguinte cronograma de prazos:

Art. 2º (...)

§1º A remessa prevista no caput deste artigo deverá obedecer o cronograma a seguir, atentando-se a Gestora que a sétima remessa corresponde ao encerramento de exercício, referente aos Balancetes nº 11 e 12, que representam a movimentação contábil do exercício e a oitava refere-se a consolidação dos registros (Poder Executivo + Poder Legislativo):

Remessa Abertura Fechamento Arquivo

Remessa Orçamento 02/01 31/03 PPA, LDO, LOA 1ª Remessa 15/03 31/03 Janeiro a Fevereiro 2ª Remessa 15/05 30/05 Março a Abril 3ª Remessa 15/07 30/07 Maio a Junho 4ª Remessa 15/09 30/09 Julho a Agosto 5ª Remessa 15/11 30/11 Setembro a Outubro 6ª Remessa 15/01 30/01 Novembro a Dezembro 7ª Remessa 01/04 15/04/15 Prestação de Conta Geral 7. Nesta ótica, a 5ª Remessa que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014 teve o seu prazo para o encaminhamento da documentação em tela encerrado no dia 30/11/2014. Por conseguinte, tem-se ser de responsabilidade da Gestora, o cumprimento da obrigação em apreço. 8. Verificado o descumprimento por esta Corte de Contas e citada o Gestor para manifestação através do Ofício nº 1009/2018 – FUNCONTAS (fls. 07), consoante se observa a Citação por Edital n° 103/2019, publicado em 13/06/2019 no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Cotas do Estado de Alagoas às fl. 11, este se manteve inerte. Fato que justifica a não tramitação deste processo no Ministério Público de Contas, na forma art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 10/2011.

9. Não obstante a remessa em análise ter sido encaminhado a esta Corte de Contas em 07/07/15, conforme Sistema de Cadastro e Prestação de Contas-SICAP, tal fato não afasta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que a Gestora enviou os documentos necessários após o prazo regulamentar. 10. O não encaminhamento desta remessa ao SICAP em tempo hábil fundamenta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que o(a) gestor(a) não enviou os documentos necessários no prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010. Dessa forma, conclui-se, em todas as situações, pelo descumprimento do art. 38, II, alínea “b” da Lei nº 5.604/1994 e dos arts. 161, §3º e 162, §1º do RITCE/AL.

IV – DA CONCLUSÃO

11. Ante o exposto, PROPONHO, no sentido de que a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nas razões expostas, DECIDA:

11.1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s a Sra. Aline Teixeira de Almeida, CPF (MF) n° 104.592.624-83, na qualidade de Gestora da Secretaria Municipal de Educação de Tanque D’arca/ AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o

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prazo de remessa estabelecido nos art.2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

11.1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

11.1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

11.2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

11.3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

ACÓRDÃO Nº-1 005/2021

Vistos, relatados e discutidos, ACORDAM os membros da 1ª Câmara deste Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, acolher a Proposta de Decisão, ante as razões expostas pelo Conselheiro Substituto-Relator, em:

1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s a Sra. Aline Teixeira de Almeida, CPF (MF) n° 104.592.624-83, na qualidade de Gestora da Secretaria Municipal de Educação de Tanque D’arca/ AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 200, 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art. 2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010; 1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

Sala das Sessões da 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 09 de fevereiro de 2021.

Conselheira ROSA MARIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE – Presidente Conselheiro Substituto ALBERTO PIRES ALVES DE ABREU - Relator Conselheiro RODRIGO SIQUEIRA CAVALCANTE

Ministério Público de Contas GUSTAVO HENRIQUE ALBUQUERQUE SANTOS PROCESSO TC 14.878/2018

UNIDADE Câmara Municipal de Belém/AL

RESPONSÁVEL Marcos Rodrigues Brandão, gestor no exercício de 2014 INTERESSADO FUNCONTAS

ASSUNTO Aplicação de Multa I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de processo originado pelo Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – FUNCONTAS com vistas à aplicação de multa ao Gestor da Câmara Municipal de Belém/AL, no exercício financeiro de 2014, Sr. Marcos Rodrigues Brandão, CPF (MF) n° 527.272.894-72, devido ao não envio no prazo regulamentar a esta Corte da 5ª remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, descumprindo, assim, o prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010 que institui e regulamenta o SICAP no âmbito do Tribunal de Contas, alterada pela Instrução Normativa Nº 04/11. 2. Em razão do não envio dos documentos em tempo hábil, o gestor acima citado foi devidamente notificado através do Ofício nº 1030/2018 – FUNCONTAS (fls. 07), consoante se observa a Citação por Edital n° 109/2019, publicada em 13/06/2019 no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Cotas do Estado de Alagoas às fl. 11, para que, em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, apresentasse manifestação sobre os fatos descritos no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Entretanto, em consonância com o sistema interno desta Corte de Contas, verificou-se que não houve autuação de defesa do Gestor referente ao objeto desta aplicação de multa, fato que justifica a não tramitação deste processo no Ministério Público de Contas, na forma do art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 10/2011.

4. É o breve relatório. II – DOS FUNDAMENTOS

7. A partir da implantação do Sistema Integrado de Controle de Auditoria Pública (SICAP), os Prefeitos, os titulares dos Órgãos do Executivo que constituem unidade orçamentária autônoma e os Presidentes das Câmaras Municipais devem efetuar a remessa bimestral de informações exigidas por este sistema, via internet e com assinatura digital, com vistas ao exercício do controle externo exercido pelo TCE/AL, conforme o art. 2º, caput da Instrução Normativa nº 002/2010.

III – DA ANÁLISE

7. No que concerne ao termo final para o cumprimento do envio das remessas por via eletrônica, o §1º do art. 2º da Instrução Normativa nº 002/2010 (alterado pela Instrução Normativa nº 004/2011) estabeleceu o seguinte cronograma de prazos:

Art. 2º (...)

§1º A remessa prevista no caput deste artigo deverá obedecer o cronograma a seguir, atentando-se a Gestora que a sétima remessa corresponde ao encerramento de exercício, referente aos Balancetes nº 11 e 12, que representam a movimentação contábil do exercício e a oitava refere-se a consolidação dos registros (Poder Executivo + Poder Legislativo):

Remessa Abertura Fechamento Arquivo

Remessa Orçamento 02/01 31/03 PPA, LDO, LOA 1ª Remessa 15/03 31/03 Janeiro a Fevereiro 2ª Remessa 15/05 30/05 Março a Abril 3ª Remessa 15/07 30/07 Maio a Junho 4ª Remessa 15/09 30/09 Julho a Agosto 5ª Remessa 15/11 30/11 Setembro a Outubro 6ª Remessa 15/01 30/01 Novembro a Dezembro 7ª Remessa 01/04 15/04/15 Prestação de Conta Geral 8. Nesta ótica, a 5ª Remessa que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014 teve o seu prazo para o encaminhamento da documentação em tela encerrado no dia 30/11/2014. Por conseguinte, tem-se ser de responsabilidade do Gestor acima citado, o cumprimento da obrigação em apreço.

9. Verificado o descumprimento por esta Corte de Contas e citada o Gestor para manifestação através do Ofício nº 1030/2018 – FUNCONTAS (fls. 07), consoante se observa a Citação por Edital n° 109/2019, publicada em 13/06/2019 no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Cotas do Estado de Alagoas às fl. 11, este se manteve inerte. Fato que justifica a não tramitação deste processo no Ministério Público de Contas, na forma art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 10/2011.

10. Não obstante a remessa em análise ter sido encaminhado a esta Corte de Contas em 01/12/14, conforme Sistema de Cadastro e Prestação de Contas - SICAP, tal fato não afasta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que o Gestor enviou os documentos necessários após o prazo regulamentar.

11. O não encaminhamento desta remessa ao SICAP em tempo hábil fundamenta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que o(a) gestor(a) não enviou os documentos necessários no prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010. Dessa forma, conclui-se, em todas as situações, pelo descumprimento do art. 38, II, alínea “b” da Lei nº 5.604/1994 e dos arts. 161, §3º e 162, §1º do RITCE/AL.

IV – DA CONCLUSÃO

12. Ante o exposto, PROPONHO, no sentido de que a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nas razões expostas, DECIDA:

12.1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s ao Sr. Marcos Rodrigues Brandão, CPF (MF) n° 527.272.894-72, na qualidade de Gestor da Câmara Municipal de Belém/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art.2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

12.1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

12.1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

12.2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

12.3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

ACÓRDÃO Nº-1 003/2021

Vistos, relatados e discutidos, ACORDAM os membros da 1ª Câmara deste Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, acolher a Proposta de Decisão, ante as razões expostas pelo Conselheiro Substituto-Relator, em:

1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s ao Sr. Marcos Rodrigues Brandão, CPF (MF) n° 527.272.894-72, na qualidade de Gestor da Câmara Municipal de Belém/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 200, 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art. 2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS,

(8)

em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

Sala das Sessões da 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 09 de fevereiro de 2021.

Conselheira ROSA MARIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE – Presidente Conselheiro Substituto ALBERTO PIRES ALVES DE ABREU - Relator Conselheiro RODRIGO SIQUEIRA CAVALCANTE

Ministério Público de Contas GUSTAVO HENRIQUE ALBUQUERQUE SANTOS PROCESSO TC 14.909/2018

UNIDADE Fundo Municipal de Saúde de Boca da Mata/AL RESPONSÁVEL Eloisa Jane Medeiros Olegário, gestora no exercício de 2014 INTERESSADO FUNCONTAS

ASSUNTO Aplicação de Multa I – DO RELATÓRIO

1. Trata-se de processo originado pelo Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas – FUNCONTAS com vistas à aplicação de multa a Gestora do Fundo Municipal de Saúde de Boca da Mata/AL, no exercício financeiro de 2014, Sra. Eloisa Jane Medeiros Olegário, CPF (MF) n° 662.332.914-53, devido ao não envio no prazo regulamentar a esta Corte da 5ª remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, descumprindo, assim, o prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010 que institui e regulamenta o SICAP no âmbito do Tribunal de Contas, alterada pela Instrução Normativa Nº 04/11.

2. Em razão do não envio dos documentos em tempo hábil, a gestora foi devidamente notificada através do Ofício nº 991/2018 – FUNCONTAS (fls. 07), consoante se observa do AR (fl. 09), datado de 20/12/2018, para que, em observância aos princípios da ampla defesa e do contraditório, apresentasse manifestação sobre os fatos descritos no prazo de 05 (cinco) dias.

3. Em 08/01/2019, foi juntada a defesa da Gestora, de forma intempestiva (fls.02, Proc. TC 212/2019), na qual apresentou como justificativa que a intempestividade no envio dos documentos da 5ª remessa do SICAP se deu em razão a problemas com o certificado digital, causando assim o não envio no prazo regulamentar.

4. Encaminhados os autos ao Ministério Público de Contas, foi exarado o Parecer nº 853/2020/6ªPC/EP (fls.06/07, Proc. TC 212/2019), cuja conclusão sugere o não acolhimento da defesa prévia apresentada e a consequente aplicação de sanção pecuniária.

5. É o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS

6. A partir da implantação do Sistema Integrado de Controle de Auditoria Pública (SICAP), os Prefeitos, os titulares dos Órgãos do Executivo que constituem unidade orçamentária autônoma e os Presidentes das Câmaras Municipais devem efetuar a remessa bimestral de informações exigidas por este sistema, via internet e com assinatura digital, com vistas ao exercício do controle externo exercido pelo TCE/AL, conforme o art. 2º, caput da Instrução Normativa nº 002/2010. III – DA ANÁLISE

7. No que concerne ao termo final para o cumprimento do envio das remessas por via eletrônica, o §1º do art. 2º da Instrução Normativa nº 002/2010 (alterado pela Instrução Normativa nº 004/2011) estabeleceu o seguinte cronograma de prazos:

Art. 2º (...)

§1º A remessa prevista no caput deste artigo deverá obedecer o cronograma a seguir, atentando-se a Gestora que a sétima remessa corresponde ao encerramento de exercício, referente aos Balancetes nº 11 e 12, que representam a movimentação contábil do exercício e a oitava refere-se a consolidação dos registros (Poder Executivo + Poder Legislativo):

Remessa Abertura Fechamento Arquivo

Remessa Orçamento 02/01 31/03 PPA, LDO, LOA 1ª Remessa 15/03 31/03 Janeiro a Fevereiro 2ª Remessa 15/05 30/05 Março a Abril 3ª Remessa 15/07 30/07 Maio a Junho 4ª Remessa 15/09 30/09 Julho a Agosto 5ª Remessa 15/11 30/11 Setembro a Outubro 6ª Remessa 15/01 30/01 Novembro a Dezembro 7ª Remessa 01/04 15/04/15 Prestação de Conta Geral 8. Nesta ótica, a 5ª Remessa que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014 teve o seu prazo para o encaminhamento da documentação em tela encerrado no dia 30/11/2014. Por conseguinte, tem-se ser de responsabilidade da Gestora acima citada, o cumprimento da obrigação em apreço.

9. Verificado o descumprimento por esta Corte de Contas e citada a Gestora para manifestação através do Ofício nº 991/2018 – FUNCONTAS (fls. 07), consoante se observa do AR (fl. 09), datado de 20/12/2018, esta apresentou fora do prazo, sustentando que a intempestividade dos documentos da 5ª remessa do SICAP se deu em razão a problemas com o certificado digital, não conseguindo realizar o envio em prazo tempestivo.

10. Não obstante a remessa em análise ter sido encaminhado a esta Corte de Contas em 16/12/14, conforme Sistema de Cadastro e Prestação de Contas - SICAP, tal fato não afasta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que a Gestora enviou os documentos necessários após o prazo regulamentar.

11. O não encaminhamento desta remessa ao SICAP em tempo hábil fundamenta a aplicação da pena pecuniária, uma vez que o(a) gestor(a) não enviou os documentos necessários no prazo estabelecido pela Instrução Normativa nº 002/2010. Dessa forma, conclui-se, em todas as situações, pelo descumprimento do art. 38, II, alínea “b” da Lei nº 5.604/1994 e dos arts. 161, §3º e 162, §1º do RITCE/AL.

IV – DA CONCLUSÃO

12. Ante o exposto, PROPONHO, no sentido de que a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nas razões expostas, DECIDA:

12.1 - APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s a Sra. Eloisa Jane Medeiros Olegário, CPF (MF) n° 662.332.914-53, na qualidade de Gestora do Fundo Municipal de Saúde de Boca da Mata/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art.2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

12.1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

12.1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

12.2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

12.3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

ACÓRDÃO Nº-1 004/2021

Vistos, relatados e discutidos, ACORDAM os membros da 1ª Câmara deste Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, acolher a Proposta de Decisão, ante as razões expostas pelo Conselheiro Substituto-Relator, em:

1 -APLICAR multa de 100 (cem) UPFAL’s a Sra. Eloisa Jane Medeiros Olegário, CPF (MF) n° 662.332.914-53, na qualidade de Gestora do Fundo Municipal de Saúde de Boca da Mata/AL, no exercício financeiro de 2014, com fundamento nos arts. 25, I e II, 33, I, 45 e 48, II da Lei nº 5.604/1994 e nos arts. 200, 201, 203 e 207, II do RITCE/AL, bem como nos art.s 1º e 2º da Resolução Normativa nº 10/11, em decorrência do não envio no prazo regulamentar da 5ª Remessa do SICAP que corresponde às obrigações de setembro e outubro de 2014, tendo descumprido o prazo de remessa estabelecido nos art. 2º, §1º da Instrução Normativa nº 002/2010;

1.1- CIENTIFICAR do inteiro teor desta decisão, para proceder no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o trânsito em julgado, ao pagamento da multa que lhe foi imposta por este Tribunal, a crédito do Fundo Especial de Desenvolvimento das Ações do Tribunal de Contas – FUNCONTAS, em consonância com o art. 2º, IV da Lei nº 6.350/2003;

1.2 - ALERTAR de que o não pagamento da multa no prazo fixado implicará em comunicação à Procuradoria Geral do Estado, para posterior ajuizamento de competente ação de execução, conforme o art. 31, II da Lei nº 5.604/1994 e os arts. 157 e 205 do RITCE/AL;

2 - CIENTIFICAR a Direção do FUNCONTAS, para o cumprimento desta deliberação, de forma que não haja dúvida quanto à ciência do responsável, em conformidade com o disposto nos arts. 200, § 1º e 201, caput do RITCE/AL.

3 – DAR PUBLICIDADE a presente Decisão para os fins de direito e, no que couber realizar todos os encaminhamentos por meio postal, com Aviso de Recebimento – AR, de forma a não haver dúvida acerca de sua notificação, conforme disposto no artigo 25, II da LOTCE/AL c/c o artigo 200, III, § 1º da Resolução nº 03/01 (RITCE/AL).

Sala das Sessões da 1ª CÂMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE ALAGOAS, em Maceió, 09 de fevereiro de 2021.

Conselheira ROSA MARIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE – Presidente Conselheiro Substituto ALBERTO PIRES ALVES DE ABREU - Relator Conselheiro RODRIGO SIQUEIRA CAVALCANTE

Ministério Público de Contas GUSTAVO HENRIQUE ALBUQUERQUE SANTOS PROCESSO TC 329/2018

UNIDADE ALAGOAS PREVIDÊNCIA INTERESSADO Cícera Lopes Pereira de Almeida

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