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XIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Porto Alegre RS, 1 o 4 de Outubro de 2017

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REGULAÇÃO DE VELOCIDADE DE UM ROBÔ SOLDADOR COM CONTROLE ROBUSTO ADAPTATIVO POR MODELO DE REFERÊNCIA

JUSOANLANGMÓR∗, PAULOJEFFERSONDIAS DEOLIVEIRAEVALD∗, DÉBORADEBIAZE DEPAULA∗, ANDREYNASÁRILARAMOSFERREIRA∗, RÔMULOTHIAGOSILVA DAROSA∗, SILVIASILVA DACOSTA

BOTELHO∗, RODRIGOZELIRAZZOLIN∗, PAULOLILLESJORGEDREWSJUNIOR∗

Grupo de Automação e Robótica Inteligente, Centro de Ciências Computacionais, Universidade Federal do Rio

Grande, Campus Carreiros: Av. Itália km 8 Bairro Carreiros, 96203–900 Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil

Emails: jusoan66@gmail.com, paulo.evald@gmail.com, deboradebiaze@yahoo.com.br, andreynasrf@gmail.com, romulothiiago@gmail.com, silviacb.botelho@gmail.com,

rodrigoazzolin@gmail.com, paulodrews@furg.br

Abstract— This paper presents a contribution for velocity control of a linear welding robot. The modeling takes in account a black box approach, given that the robot presents a built-in closed-loop PID (Proportional, Integral and Derivative) controller, but its parameters, as well as the motor specifications, are not provided by the manufacturer. However, using only the built-in controller the robot presents a tracking error in steady state and variations occur on measured velocity over the time. These problems affect significantly the performance of welding process. Solving it is the main aim of this paper. A mathematical model for the linear movement of robot was developed by a second order transfer function and its parameters were identified. It was proposed a Robust Model Reference Adaptive Control (RMRAC) to solve the aforementioned issues on the off-the-shelf robot and ensure the stability of described system.

Keywords— Robot Control, Inteligent Control, RMRAC.

Resumo— Este artigo apresenta uma contribuição para o controle de velocidade de um robô de soldagem linear. A modelagem leva em conta uma abordagem de caixa preta, uma vez que o robô apresenta um controlador PID (Proporcional, Integral e Deriva-tivo) incorporado em malha fechada e seus parâmetros, assim como as especificações do motor, não são fornecidos pelo fabricante. No entanto, usando apenas o controlador incorporado, o robô apresenta um erro de rastreamento em estado estacionário e varia-ções ocorrem na velocidade medida ao longo do tempo. Estes problemas afetam significativamente o desempenho do processo de soldagem. O objetivo principal deste artigo é resolver esse impasse. Um modelo matemático para o movimento linear do robô foi desenvolvido através de uma função de transferência de segunda ordem e seus parâmetros foram identificados. Foi proposto um Controle Robusto Adaptativo por Modelo de Referência (RMRAC – Robust Model Reference Adaptive Control) para resolver os problemas acima mencionados no robô e garantir a estabilidade do sistema descrito.

Palavras-chave— Controle de Robôs, Controle Inteligente, Controle de Processos, RMRAC.

1 Introdução

O processo de soldagem é fundamental para muitas operações industriais (Bingul and Cook, 2006). En-tretanto, o processo de soldagem exige alta habilidade dos trabalhadores, requerendo trabalho manual espe-cializado e experiente. Assim, a robotização torna-se uma forma alternativa de executar esta tarefa efi-cientemente, pois é robusta e manipulável (Ang Jr et al., 1999), além de manter a qualidade da solda e reduzir os custos operacionais.

A soldagem mecanizada é definida como a sol-dagem com equipamento que requer ajustes manuais em resposta à observação visual durante a soldagem, com a tocha conectada a um sistema mecânico. Neste trabalho é utilizado um robô de soldagem mecanizado como plataforma base, um robô BUG-O MDS 1005, fabricado pela empresa BUG-O Systems. Esse robô se move sobre trilhos fixos, próximo ao local de sol-dagem, e move a tocha com uma velocidade contí-nua e frequência de tecelagem controlada. Essas duas características são fundamentais na tarefa de gem, devido à importância da velocidade de solda-gem e do regime de oscilação, a fim de obter uma solda de alta qualidade (Mirzaei et al., 2013; Ravisan-kar et al., 2014). Além disso, o robô Bug-O MDS

1005 tem um controle de velocidade em malha fe-chada, com um controlador PID (Proporcional, Inte-gral e Derivativo) implementado em hardware.

O objetivo deste trabalho é projetar e avaliar um controlador de velocidade sobre o motor CC (Cor-rente Contínua), responsável pela tarefa do robô de soldagem linear. Os testes de bancada mostraram que o robô apresenta um erro de rastreamento, possivel-mente causado pelo seu estimador sensorless. Além disso, o robô nunca alcança o valor da velocidade de referência. Portanto, um RMRAC (Robust Model Re-ference Adaptive Control– Controle Robusto Adapta-tivo por Modelo de Referência) é proposto para resol-ver qualquer parte não modelada do robô, corrigir o erro de velocidade permanente e melhorar o desempe-nho do motor. A Figura 1 mostra o sistema de controle proposto. Além disso, os resultados da simulação e uma implementação prática foram feitos para mostrar o desempenho do controlador.

2 Modelagem do Sistema de Solda Linear O robô de soldagem se movimenta através de um mo-tor panqueca (Ahmed et al., 2010). Além disso, o robô apresenta uma caixa de velocidades, placas de alimen-tação e de controle, um sistema de freio e medição de Porto Alegre – RS, 1 – 4 de Outubro de 2017

(2)

* 0 V ypPID G(s) RMRAC robot G

Figura 1: Sistema de controle proposto.

velocidade usando sensores tipo Hall. Um modelo de um motor CC energizado separadamente é usado para simular o comportamento do motor panqueca.

A modelagem deste motor, como pode ser visto na Figura 2, é divida em dois segmentos: mecânico e elétrico. O sistema mecânico contém: torque elé-trico Te, torque de perturbação Td, torque da caixa de

velocidades Tg, constante de inércia J, coeficiente de

atrito mecânico B e velocidade angular ω. Já o sistema elétrico contém: tensão de entrada Va, tensão

contra-eletromotriz Ea, corrente de armadura Ia, resistência

de armadura Ra, indutância de armadura La, tensão de

campo Vf, corrente de campo If, resistência de campo

Rf e indutância de campo Lf. d T B a I a R J a V a E a L g T e T

f L f R f V     f I  

Figura 2: Modelo de um motor CC com alimentação separada.

Considerando-se If como constante e aplicando a

Lei de Kirchhoff no circuito mostrado na Figura 2, a entrada de tensão resulta em:

Va= RaIa+ La

dIa

dt + Ea (1)

onde Eaé dado por:

Ea= Kvωg (2)

e Kvé a constante de tensão do motor. Através da

apli-cação da Segunda Lei de Newton, sobre o segmento mecânico do motor, a soma de torque resulta em:

T = Te− Tg− Td− Ta= J

dt (3)

onde:

Ta= Bω (4)

sendo o torque de atrito dos rolamentos do motor da seguinte forma:

Te= KtIa (5)

onde KT é a constante de torque do motor.

Aplicando a Transformada de Laplace em (1) e (3) obtêm-se: Ia (Va− Ea) = 1 sLa+ Ra (6) ω (Te− Tg− Td) = 1 sJ+ B (7)

A Figura 3 mostra o diagrama de blocos do motor.

 sLa1Ra t K v K 1  sJ B  a V a E a I Ted T g T

Figura 3: Diagrama de blocos do motor CC. Finalmente, a reorganização dos termos da função de transferência resulta em:

ω Va = KtKv/LaB s2+ s(B/J + R a/La) + [(RaB+ KtKv)/LaJ] (8)

3 Controle Robusto Adaptativo por Modelo de Referência

O RMRAC tem suas origens na técnica de Controle por Modelo de Referência (Ioannou and Sun, 2012; Lozano-Leal et al., 1990). A técnica usa um modelo de referência com o mesmo grau que a planta modelada, que é o fator que define a resposta dinâmica desejada da saída da planta. Um erro e1é usado pelo algoritmo

de adaptação para ajustar os parâmetros de controle, adquiridos entre a saída do modelo de referência e a saída da planta.

Vale ressaltar que, o objetivo principal desta téc-nica de controle é impor robustez ao sistema, mesmo quando ocorrem erros de modelagem. Em outras pa-lavras, essa robustez nos permite lidar com dinâmicas não modeladas. Mais detalhes sobre o projeto RM-RAC e provas de robustez podem ser encontradas em (Ioannou and Sun, 2012; Gao et al., 2011). O modelo de planta a ser controlado é de única entrada e única saída, dado por (9):

yp(s) = G(s)up(s) : (9) onde: G(s) = G0(s)[1 + µ∆m(s)] + µ∆a(s) (10) e G0(s) = kp Z0(s) R0(s) (11) onde G(s) é a função de transferência do sistema, G0(s) é a parte modelada da planta, µ∆ae µ∆msão

di-nâmicas aditivas e multiplicativas não modeladas, res-pectivamente. Além disso, kp é um ganho, Z0(s) e

(3)

R0(s) são polinômios mônicos com graus m e n,

res-pectivamente. A parte modelada deve respeitar as se-guintes condições (Ioannou and Sun, 2012):

• H1. Z0(s) é um polinômio de Hurwitz com grau

m≤ n − 1;

• H2. Limite inferior p0 > 0 é marginalmente

estável p > 0, cujo os polos de ∆a(s − p) e

∆m(s − p) são estáveis e conhecidos;

• H3. Sinal kpe valores de m e n são conhecidos e

sem perda de generalidade kp> 0;

• H4. ∆m(s) é uma função de transferência estável;

• H5. ∆a(s) é uma função de transferência estável

estritamente adequada;

Assim, o objetivo do controle pode ser definido como: dado um modelo de referência (12), a partir de um projeto de controle definido, de modo que, para alguns µ∗> 0 e qualquer µ ∈ [0, µ∗], o sistema de realimentação resultante será globalmente estável e a saída da planta seguirá a saída do modelo de referên-cia o mais próximo possível, mesmo em presença de dinâmicas não modeladas ∆me ∆a, satisfazendo H2.

ym(s) = Wm(s)r(s) = km

Zm(s)

Rm(s)

r(s) (12)

onde Wm(s) é a função de transferência do modelo de

referência, Zm(s) e Rm(s) são polinômios de Hurwitz

e mônicos com grau m∗= m e n∗= n − m, respecti-vamente. O kmé um ganho e r(s) é um sinal externo

uniformemente limitado que define o sinal de controle u(s).

3.1 Estrutura de Controle do RMRAC

A estrutura de controle foi baseada em (Ioannou and Sun, 2012; Azzolin et al., 2010). Os sinais de entrada e a saída da planta são usados para gerar um vetor au-xiliar com a dimensão 2n − 1 como mostrado em (13).

˙

ω1= Fω1+ qu, ω˙2= Fω2+ qy (13)

onde (F, q) é um par controlável com uma matriz es-tável F e um vetor de parâmetros controláveis ωT =

[ω1, ω2, y].A entrada da planta uppode ser calculada

como(14).

up= θTω + c0r (14)

onde θT = [θ

1, θ2, θ3] representa os parâmetros de

controle. A estrutura do RMRAC pode ser vista na Figura 4. As setas tracejadas representam adaptação. Dentro da caixa tracejada está o algoritmo de adapta-ção paramétrico explicado na subseadapta-ção seguinte.

3.2 Algoritmo de Adaptação Paramétrica

O problema da adaptação paramétrica em controlado-res adaptativos envolve a questão da robustez, em que o algoritmo deve ser capaz de agir garantindo que o sistema permaneça estável, mesmo na presença de dis-túrbios e dinâmica não modelada. Várias abordagens e modificações envolvendo leis adaptativas têm sido propostas, por exemplo, o algoritmo baseado em mí-nimos quadrados recursivos, zona morta, projeções e gradiente (Ioannou and Sun, 2012).

Neste trabalho, o algoritmo de gradiente foi utili-zado, devido à sua simplicidade e baixo custo com-putacional em comparação com os outros algorit-mos mencionados. Este algoritmo usa os parâmetros up, yp, ω1, ω2e e1para ajustar os ganhos adaptativos

θ (t) que atuam diretamente na entrada da planta up,

de forma que o erro de rastreamento e1é minimizado.

A complexidade da lei de adaptação para definir os parâmetros θ (t) é determinada pelo ganho de co-nhecimento prévio kp da planta de ordem reduzida.

De acordo com (Ioannou and Sun, 2012; Tambara et al., 2011) as equações para a lei de adaptação do vetor de parâmetros θ são dadas da seguinte forma:

˙ θ = −σ Γθ −ε Γζ m2 (15) ˙ m= −δ0m+ δ1(|up| + |yp| + 1), m(0) ≥ δ1 δ0 (16) Γ > 0, ζ = Wm(s)ω (17) ε = e1+ θTζ − Wm(s)θTω (18) onde δ0e δ1são constantes positivas e δ0satisfaz δ0+

δ2≤ min(p0, q0) e δ2é uma constante positiva, q0∈

ℜ+é tal que os Wm(s − q0) e os autovalores (F − q0I)

são estáveis. O erro aumentado em (18) é obtido como mostrado em (Ioannou and Sun, 2012; Lozano-Leal et al., 1990). A modificação σ em (15) é dado como segue: σ =      0 se kθ k < M0 σ0(kθ kM 0 − 1) se M0≤ kθ k < 2M0 σ0 se kθ k ≥ 2M0 (19)

onde M0> kθ∗k e σ0> 2µ−2/R2∈ ℜ+são

parâme-tros do projeto.

Observação: A convergência dos parâmetros do controlador depende diretamente do nível de excita-ção do sinal de referência, onde vários parâmetros sultam em convergência de ganhos para diferentes re-ferências, mas apenas um conjunto de valores obtém erro zero para qualquer referência. Este conjunto de parâmetros é alcançado quando o sinal de referência é elevado em energia e frequência.

(4)

0 m a ( ) ( )[1 ( )] ( ) G sG s  

s  

s ( ) ( ) s s

 ( ) ( ) s s

m      

r   1

2

3

m m m m ( ) W (s) = K ( ) Z s R s 2

1

1 2 1 p p u y e

       p y m y e1 p u  * 0 c

Figura 4: Diagrama de blocos de RMRAC direto com lei adaptativa robusta através do algoritmo de gradiente por leakage.

4 Resultados

A simulação e os resultados experimentais são mos-trados nesta seção. O mesmo modelo de referência foi utilizado nas aplicações, como pode ser visto em (21). Além disso, o mesmo tempo de amostragem de 1kHz foi utilizado nas aplicações.

A velocidade de referência usada foi uma rampa, que leva meio segundo para atingir o estado estacio-nário, permanece em velocidade por quatro segundos e depois retorna a zero em meio segundo.

O modelo de referência foi escolhido para ter o mesmo grau relativo da planta, neste caso, uma fun-ção de transferência de segunda ordem. Com base no comportamento desejado, as propriedades do modelo de referência são frequência natural ωnigual a 30 rad/s

e o coeficiente de amortecimento ζ igual a 1. Uma função de transferência de segunda ordem pode ser descrita em função de sua frequencia natural e amor-tecimento (Ogata, 2001), como mostrado em (20).

Wm(s) =

ωn2 s2+ 2ζ ω

ns+ ωn2

(20) Assim, o modelo de referência resultante é mos-trado em (21) e os parâmetros do controlador RMRAC são apresentados em (22). Wm(s) = 900 s2+ 60s + 900 (21) Γ = 25, M0= 0, 5, m(0) = 1, 5714, δ0= 0, 7, δ1= 1, σ0= 1, α(s) = 1, µ = 1 Λ(s) = 5s − 15, θ = [0, 0, 0]T (22)

4.1 Resultados das Simulações

Os parâmetros do motor do robô de solda foram gera-dos por testes de bancada e podem ser vistos na Tabela

1. Esses parâmetros foram utilizados nas simulações realizadas usando Matlab R.

Tabela 1: Tabela de Parâmetros do Motor. Parâmetros do Motor

Símbolo Valor Unidade

Ra 2,29 Ω La 13,3×10−3 H KT 0,045 N. m/A KV 0,045 V. s B 1,11×10−4 kg. m2/s J 5,909×10−5 kg. m2

Usando a função de transferência de (8) e parâme-tros mostrados na Tabela 1, a função de transferência do robô é dada por (23).

G0(s) =

8, 4812

s2+ 175, 3153s + 2816, 6 (23)

A simulação da velocidade ype a velocidade de

saída do modelo de referência ymsão mostradas na

Fi-gura 5, usando o modelo de referência de (21) e os pa-râmetros de (22). Como pode ser visto, a velocidade de saída atinge rapidamente a velocidade do modelo de referência com um pequeno erro. O erro entre a saída yme ypé mostrado na Figura 6. Além disso, a

Figura 7 mostra a entrada da planta e a Figura 8 mostra a adaptação dos ganhos θ simulados .

4.2 Resultados Experimentais

O RMRAC foi aplicado ao robô por um microcon-trolador Arduino DUE, suportado por um conjunto de placas eletrônicas para reduzir/aumentar os sinais en-tre o Arduino e as placas do robô, além disso um filtro de variáveis de estados foi utilizado para a medição de velocidade, com uma frequencia de corte de 10Hz. Os Porto Alegre – RS, 1 – 4 de Outubro de 2017

(5)

0 1 2 3 4 5 0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo (s) Velocidade (mm/s) ym yp

Figura 5: Velocidades de saída de ype ym.

0 1 2 3 4 5 −10 −5 0 5 10 Tempo (s) Erro (mm/s)

Figura 6: Erro entre yme yp.

0 1 2 3 4 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo (s) Ação de Controle

Figura 7: Ação de controle sobre o robô.

mesmos parâmetros em (21) e (22) foram aplicados no RMRAC.

A Figura 9 mostra a velocidade de saída do robô ω e a velocidade de saída do modelo de referência ym.

Observa-se que uma pequena oscilação ocorreu no iní-cio e o motor atinge rapidamente a velocidade de refe-rência. Já a Figura 10 mostra o erro entre a velocidade do robô e a velocidade de saída do modelo de referên-cia. O erro máximo ocorreu em torno de 0, 5 segundos e em torno de 2 segundos o erro é mínimo.

As Figuras 11 e 12 mostram a ação de controle

0 1 2 3 4 5 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 Tempo (s) Ganhos RMRAC θ1 θ2 θ3

Figura 8: Adaptação de ganhos simulados θ .

0 1 2 3 4 5 0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo (s) Velocidade (mm/s) ym ω

Figura 9: Velocidade de soldagem do robô.

0 1 2 3 4 5 −10 −5 0 5 10 Tempo (s) Erro (mm/s)

Figura 10: Erro entre a velocidade de soldagem do robô e do modelo de referência.

observada e a variação de ganhos θ , respectivamente. No início, a ação de controle mostra uma variação sig-nificativa, ainda assim, essa variação está dentro dos limites do equipamento. Os ganhos θ mudaram até que o erro entre a velocidade do robô e a saída seja mínimo.

(6)

0 1 2 3 4 5 −5 0 5 10 15 20 25 30 35 Tempo (s) Ação de Controle

Figura 11: Ação de controle sobre o robô.

0 1 2 3 4 5 −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 Tempo (s) Ganhos RMRAC θ1 θ2 θ3

Figura 12: Adaptação de ganhos θ .

5 Conclusão

Neste trabalho foi proposto um controle para a regu-lação da velocidade de um robô de soldagem linear. A estratégia projetada foi um Controle Robusto Adap-tativo por Modelo de Referência com lei de robustez baseada no algoritmo de gradiente por leakage. A fun-ção de transferência do robô foi obtida experimental-mente, resultando em um sistema de segunda ordem. O modelo de referência foi projetado para possuir o mesmo grau relativo que a planta do sistema e seu comportamento foi estabelecido com base em carac-terísticas de uma função de transferência de segunda ordem, especificamente coeficiente de amortecimento e frequência natural.

Foram apresentadas simulações de regulação de velocidade usando RMRAC aplicada à planta. Nes-tes resultados, o controlador obteve um pequeno erro e rapidamente atingiu a saída do modelo de referên-cia. Além disso, foi também apresentada uma imple-mentação prática de RMRAC que foi aplicada ao robô. Embora algumas oscilações tenham sido encontradas nestes experimentos, foi observado que a velocidade de saída medida converge para a velocidade de saída do modelo de referência em tempo aceitável.

Referências

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