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III PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NAS INSTALAÇÕES DO AEROPORTO DE JOINVILLE/SC

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VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

III-013 - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

NAS INSTALAÇÕES DO AEROPORTO DE JOINVILLE/SC

Soraia Cristina ribas Fachini(1)

Engenheira Sanitarista pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda em Engenharia Ambiental pela Universidade federal de Santa Catarina. Engenheira Sanitarista da Empresa Prosul (Fpolis. / SC), Departamento de Meio Ambiente

.

Fernando Soares Pinto Sant’Anna

Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo, (UFES). Mestre em hidráulica e saneamento pela Universidade de São Paulo, (USP). Doutor em Química Industrial e Meio Ambiente pela Universite de Rennes I, (U.R.I). Professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental/Centro Tecnológico/ Universidade Federal de Santa Catarina, (UFSC).

Antônio Odilon Macedo

Bacharel em Ciências Sociais e especialista em Sociologia Política pela UFSC, auditor ambiental pela JPD Training/EARA. Diretor de Saneamento e Meio Ambiente da Prosul – Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda.

Endereço(1): Rua Saldanha Marinho, 116 - Centro - Florianópolis - SC - CEP: 88.010-450 - Brasil - Tel: (48)

224-7606 - e-mail: soraia@prosul.com

RESUMO

O plano de gerenciamento de resíduos sólidos, elaborado para o aeroporto de Joinville, originou um conjunto de soluções operacionais baseadas em critérios de saúde pública, ambientais e econômicos. A elaboração deste plano iniciou com um minucioso diagnóstico da situação atual de gerenciamento, o qual serviu de base para o prognóstico e proposição de alternativas para gerenciamento. Foi efetuada a caracterização do aeroporto e das suas atividades, caracterização da geração de resíduos sólidos, identificação das principais fontes geradoras, estudos de projeção e proposição de soluções. A alternativa indicada para o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas instalações do aeroporto é a de um sistema de valorização dos resíduos gerados, constituído de segregação na fonte; implantação de um galpão de triagem e armazenagem; compostagem da matéria orgânica, em local adequado, respeitando-se a área de segurança aeroportuária; venda dos materiais recicláveis e por fim, o destino ao aterro sanitário do material considerado rejeito.

PALAVRAS-CHAVE: Plano, Gerenciamento, Resíduos, Valorização, Aeroporto INTRODUÇÃO

A geração de resíduos sólidos está intimamente ligada às atividades que são desenvolvidas dentro de um determinado sistema, seja ele um aeroporto ou uma indústria, um município, entre outros. Estas atividades podem ser influenciadas por vários fatores; no caso de aeroportos podem ser citados os seguintes: economia regional e nacional, atrativos turísticos, condições climáticas. Num aeroporto, todas as atividades, sejam elas de comércio, administrativa, manutenção, entre outras, estão ligadas à movimentação aeroportuária de passageiros, bagagens e cargas.

O aeroporto de Joinville (Figura 1) é um dos principais aeroportos do Estado de Santa Catarina e encontra-se em amplo desenvolvimento, segundo dados fornecidos pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), administradora do aeroporto. Entre os anos de 1996 a 2000, o crescimento da movimentação aérea de passageiros foi da ordem de 71%. No aeroporto são desenvolvidas várias atividades como restaurante, lojas e principalmente a limpeza interna das aeronaves. Todas estas atividades geram uma grande quantidade de resíduos orgânicos e inorgânicos em geral (papéis/papelão, latas de alumínio, sobras de alimentos, bandejas e objetos plásticos) e alimentos não consumidos.

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Figura 1 – Foto aérea do aeroporto de Joinville

O objetivo deste trabalho é apontar qual a melhor alternativa de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas instalações do aeroporto de Joinville, visando a minimização de riscos de impactos ao meio ambiente e a saúde da comunidade envolvida.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos do aeroporto de Joinville foi elaborado um levantamento de todas as normas ambientais pertinentes ao assunto com o intuito de garantir a proteção da saúde pública e da qualidade do meio ambiente, bem como, todos os requisitos legais quanto armazenamento, acondicionamento, transporte e destinação final.

As referências fundamentais da metodologia apresentada foram as resoluções 006/91 relativa a definição de normas mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos e 005/93 relativa a definição de procedimentos mínimos para o gerenciamento desses resíduos, oriundas do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e ainda as diretrizes estabelecidas pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Nacional) com relação às inspeções em aeroportos relacionadas com a problemática dos resíduos sólidos.

Para detalhamento da alternativa escolhida, ainda foram utilizados como base os seguintes documentos: • As diretrizes estabelecidas pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Nacional) com relação as

inspeções em aeroportos relacionadas a problemática dos resíduos sólidos.

• Resolução CONAMA nº 275/ 2001 – estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para coleta seletiva.

• Resolução CONAMA nº 004/95 – estabelece “áreas de segurança aeroportuária (ASA)” delimitadas por um determinado raio a partir do “centro geométrico do aeródromo”, de acordo com seu tipo de operação; e não permite a implantação de atividades de natureza perigosa, entendidas como “foco de atração de pássaros” dentro da ASA. Para o aeroporto o raio da ASA é de 20 Km.

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• Portaria nº 240/92, interministerial dos Ministérios da Indústria e Energia e do Ambiente e Recursos Naturais – regulamenta o licenciamento de atividades de recolhimento, armazenagem, tratamento prévio, regeneração, recuperação, combustão e incineração de óleos usados.

• Lei nº 6.514/1977 do Ministério do Trabalho, Portaria nº 06/83, Nr nº 6 – Equipamento de proteção individual (EPI).

• Lei nº 6.514/1977 do Ministério do Trabalho, Portaria nº 3.751/90, Nr nº 17 – Ergonomia. • ABNT, NBR nº 8843/96 – Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos.

• ABNT, NBR nº 7500/94 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais – Simbologia.

• ABNT, NBR nº 9191/93 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Especificação. • ABNT, NBR nº 1264 - Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes. • ABNT, NBR nº 1183 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;

Para caracterizar e quantificar os resíduos gerados nas instalações do aeroporto foram utilizadas as seguintes normas:

• ABNT, NBR nº 10.007/87 – Amostragem de resíduos. • ABNT, NBR nº 10004/87 – Resíduos sólidos – Classificação.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para elaboração do plano de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas instalações do aeroporto de Joinville foram seguidos os seguintes passos:

1. Caracterização do aeroporto: entrevistas e vistorias in loco para se obter um panorama da situação e efetuar um mapeamento de todas as diferentes áreas do aeroporto, localização das empresas instaladas, os serviços rotineiros, serviços eventuais e suas características particulares quanto a geração de resíduos.

2. Caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos: levantamento das as fontes geradoras de resíduos, quantificação e classificação de todos os resíduos através de amostragens da massa residuária gerada no aeroporto, como prescreve a resolução CONAMA NO 05/93 e de acordo com os

procedimentos e critérios estabelecidos na NBR 10004 – Resíduos Sólidos, Classificação. 3. Elaboração de um cadastro dos geradores de resíduos sólidos.

4. Detecção de programas de gestão existentes: verificação da existência e das características dos programas de gestão da qualidade, ou outros, existentes e suas possíveis interfaces com o sistema a ser planejado.

5. Caracterização e avaliação da atual gestão dos resíduos sólidos: caracterização dos sistemas de coleta, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos. A partir de todas as características levantadas, será feita uma avaliação geral do atual sistema verificando sua adequação às interpretações da legislação sanitária, da legislação ambiental e às normas técnicas pertinentes.

6. Estudos de projeção: estimativa da geração futura de resíduos sólidos (quantidades e tipos) para o intervalo de tempo correspondente a 2002 a 2015, levando em consideração os registros de

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7. Proposição de soluções: a partir do diagnóstico do sistema. Apontar as possíveis alternativas de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas instalações do aeroporto. Para este trabalho estudamos três alternativas:

• Coletar e enviar todos os resíduos gerados nas instalações do aeroporto para o aterro sanitário municipal;

• Incinerar todos os resíduos passíveis de tal tratamento e enviar o residual para o aterro sanitário municipal;

• Um sistema de segregação na fonte, com implantação de um galpão de triagem e armazenagem, compostagem da matéria orgânica e venda dos materiais recicláveis e por fim, o destino ao aterro sanitário do material considerado rejeito.

Obs.: Os resíduos Classe 1, para qualquer uma das alternativas, devem ter a coleta, armazenagem (quando for o caso) e destinação final diferenciados dos demais.

8. Estudos econômicos e ambientais comparativos: estudos comparativos do ponto de vista econômico e ambiental entre as soluções propostas, abordando uma análise dos impactos de cada solução.

9.Adequação à legislação: análise da solução escolhida em função da sua adequação aos requisitos legais pertinentes.

RESULTADOS

• Com relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos, a situação atual do aeroporto de Joinville é satisfatória, pois o destino final dos resíduos é o aterro sanitário municipal, o qual possui toda a infra-estrutura necessária para depósito dos materiais. No entanto, alguns fatos evidenciados são preocupantes e devem ser sanados: a) depósito temporário de resíduos em local não apropriado, atraindo animais indesejáveis nas imediações da pista de pouso e decolagem das aeronaves; b) armazenamento de resíduos perigosos efetuados de maneira imprópria causando a contaminação do solo.

• Para caracterizar e quantificar os resíduos foram efetuadas duas campanhas de amostragem de resíduos. A primeira, serviu para se ter uma real dimensão da questão, foram coletados todos os resíduos gerados nos diferentes pontos citados acima, sendo que os resíduos das aeronaves foram amostrados por quarteamento, devido ao grande volume gerado num dia (aproximadamente 200 Kg) e as demais instalações foram amostradas por completo. Após a análise dos resultados, foi constatado o que já era esperado: a geração de resíduos proveniente das aeronaves é a mais significativa. Ainda foi efetuada mais uma campanha de amostragem, em quatro vôos, em turnos distintos, para verificar com maior minúcia a massa residuária.

• A movimentação de passageiros do aeroporto de Joinville é registrada pela INFRAERO, em número de passageiros por embarque, desembarque e em transito. Para fins de análise e estudos de projeção, a movimentação de passageiros considerada como geradora de resíduos sólidos corresponde ao total entre os passageiros que desembarcam e os que continuam a viagem (passageiros em trânsito).

• Com base nas amostragens efetuadas, concluiu-se que a geração por passageiros por viagem é da ordem de 0,3 Kg.

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• Os percentuais de geração de resíduos sólidos das principais fontes geradoras são apresentados no Gráfico 1 e a composição física dos resíduos é apresentada no Gráfico 2.

7% 5%

21%

2% 65%

Concessionárias Infraero Restaurantes

Bombeiros Aeronaves

Gráfico 1 – Perecntuais de geração de resíduos sólidos das diferentes fontes geradoras

24,3% 8,0% 2,6% 11,3% 52,4% 0,2% 0,3% 0,9%

Matéria orgânica Papel/Papelão

Plástico Alumíno

Embalagem longa-vida Vidro

Tecido Rejeito

Gráfico 2 – Composição física da massa residuária gerada no aeroporto.

• Foi constatado que a geração de resíduos, considerando-se os aspectos quantidade e qualidade, poderia ser segmentada em três tipos: aquelas que predominantemente geram matéria orgânica – resíduos tipo domiciliares (classe 2, NBR 10004 ou grupo D, resolução CONAMA 05/93); aquelas em que predominantemente geral papel – resíduos tipo escritório (classe 2, NBR 10004 ou grupo D, resolução CONAMA 05/93) e também foi identificado a geração de resíduos perigosos (classe 1, NBR 10004 ou grupo B, resolução CONAMA 05/93). Na figura 2 apresenta o lay-out do aeroporto, identificando-se os geradores de resíduos sólidos cadastrados e os respectivos tipos de resíduos produzidos.

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Figura 2 – Cadastro dos geradores e identificação dos resíduos sólidos produzidos no aeroporto de Joinville. • Excepcionalmente os resíduos provenientes das aeronaves serão considerados patogênicos (perigosos);

apenas quando provirem de áreas endêmicas. A recepção destes resíduos deverá ser acompanhada pela vigilância sanitária, sediada no aeroporto, para que todos os procedimentos de garantia da saúde pública sejam garantidos. Neste caso, a manipulação e transporte dos resíduos serão especiais e exclusivas, agilizando-se a destinação final, ou seja , o transporte para o aterro sanitário municipal para serem depositados em valas sépticas.

• O prédio da manutenção e o posto Shell (pontos 5 e 6) concentram a produção de resíduos perigosos (classe 1 - NBR 10004). A produção destes resíduos é diferenciada das demais por este aspecto, o que exigirá providências distintas no que se refere à coleta, armazenamento e destinação final.

• A geração de resíduos sólidos nas lojas, companhias aéreas e do restaurante/lanchonete é influenciada pela movimentação aérea de passageiros, acompanhando suas perspectivas de crescimento. Já as referentes a administração do aeroporto e dos bombeiros dependem do quadro de funcionários existente.

• Através dos estudos de projeção, foi passível constatar que o crescimento do movimento de passageiros, geradores de resíduos sólidos, possui comportamento linear. Portanto, considerando tal tendência de crescimento, a movimentação máxima de passageiros com destino à Joinville (1761 passageiros), seria alcançada no ano de 2011.

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VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 Ano N º d e P a ss.

Gráfico 3 – Movimentação de passageiros geradores de resíduos sólidos no período de 1986 a 2000. A partir de 1993 a projeção até 2011 foi considerada linear.

• A partir do ano de 2011 foi constatado que a movimentação projetada se aproximaria da capacidade máxima diária de transporte de passageiros. O ano de 2011 corresponde então ao final de plano, sendo necessário para os próximos anos a revisão do mesmo.

• Na hipótese de se implantar o plano em 2002, a geração total (considerando todas as fontes geradoras) de resíduos sólidos por dia no aeroporto será de 491 Kg. Para o ano de 2011 estimou-se que a geração será de 879 Kg por dia, conforme apresentado na tabela abaixo.

Tabela 1 – Projeção das taxas de geração de resíduos sólidos até 2011. Ano Pass. Ano Pass. Dia

Lixo/ Dia (Kg/dia) Aeronaves Lixo/ Dia (Kg/dia ) Concessionárias Lixo/ Dia (Kg/dia ) Rest. e lanch. Lixo/ Dia (Kg/dia ) Infraero Lixo/ Dia (Kg/dia ) Bombeiros Total (Kg/dia) 2001 314883 863 259 36 133 15 5 448 2002 346551 949 285 39 147 15 5 491 2003 378218 1036 311 43 160 15 5 534 2004 409886 1123 337 47 174 15 5 577 2005 441553 1210 363 50 187 15 5 620 2006 473221 1296 389 54 201 15 5 663 2007 504889 1383 415 58 214 15 5 706 2008 536556 1470 441 61 227 15 5 749 2009 568224 1557 467 65 241 15 5 793 2010 599892 1644 493 68 254 15 5 836 2011 631559 1730 519 72 268 15 5 879

• A escolha da melhor alternativa de gerenciamento dos resíduos sólidos para o aeroporto de Joinville foi concebida através da elaboração de uma matriz de avaliação multicritério, com a participação de uma equipe multidisciplinar. Nesta avaliação foram considerados critérios referentes a saúde pública, qualidade do meio ambiente e econômicos. A alternativa que melhor contempla os critérios pré-estabelecidos e as normas ambientais vigentes é a de implantar um sistema de segregação na fonte, com implantação de um galpão de triagem e armazenagem, compostagem da matéria orgânica e venda dos materiais recicláveis e por fim, o destino ao aterro sanitário do material considerado rejeito.

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Tabela 2 – Critérios e parâmetros utilizados na matriz de avaliação multicritério.

Critérios Parâmetros

Riscos à navegação aérea (atração de pássaros) Proliferação de vetores patogênicos

Saúde Pública

Exposição da comunidade à doenças

Potencial de valorização dos resíduos sólidos Destinação de áreas a ocupar em aterros sanitários Odores

Poluição atmosférica Contaminação do solo Qualidade do meio ambiente

Contaminação das águas Investimento para implantação

Operação (insumos, mão-de-obra, manutenção) Trabalhabilidade

Econômico

Receita

CONCLUSÕES

O plano de gerenciamento de resíduos sólidos a ser implantado no aeroporto de Joinville originou um conjunto de soluções operacionais baseadas em critérios de saúde pública, ambientais e econômicos para que a geração, o manejo e a disposição final dos resíduos sejam a mais eficiente possível. Desta forma, a estratégia de se implantar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos desde a sua geração até a disposição final é adequada ao paradigma de desenvolvimento sustentável. A ótica da sustentabilidade deve figurar como marco conceitual para a solução dos problemas criados pela geração crescente dos resíduos produzidos em aeroportos.

A alternativa indicada para o gerenciamento dos resíduos sólidos gerados nas instalações do aeroporto de Joinville é a de um sistema de valorização dos resíduos gerados, constituindo-se de segregação na fonte; implantação de um galpão de triagem e armazenagem; compostagem da matéria orgânica, em local adequado, respeitando-se a área de segurança aeroportuária (Resolução CONAMA nº 004/95); venda dos materiais recicláveis e por fim, o destino ao aterro sanitário do material considerado rejeito. Deve ser considerada a possibilidade de parcerias com entidades filantrópicas ligadas à área de resíduos sólidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Termo de Referência para Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para Instalações Portuárias, Aeroportos, e de Fronteiras.

2.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT – NBR 10.004 – Resíduos Sólidos, Classificação

3.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA – Resolução 005/93 4.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA – Resolução 004/95

5.HARRINGTON, H.J, KNIGHT, A. A implementação da ISO 14000 – Como Atualizar o sistema de gestão com eficácia. São Paulo. 2001.

Referências

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