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ESTATUTOS CAIXA ECONOMICA SOCIAL

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ESTATUTOS

DA

CAIXA ECONOMICA SOCIAL

ANNEXA Á

Associação de Soccorros Mutuos Funebre

Familiar de Ambos os Sexos no Porto

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Estatutos da CAIXA ECONOMICA SOCIAL

Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

ESTATUTOS

DE

CAIXA ECONOMICA SOCIAL

ANNEXA Á

Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar

de Ambos os Sexos no Porto

CAPITULO I

DENOMINAÇÃO, SÉDE, CAPITAL, DURAÇÃO E FINS

Artigo 1º

A Caixa Economica Social, annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto, tem a sua séde na cidade do Porto e regular-se-ha pelos presentes Estatutos.

§ unico - É de duração ilimitada como a Associação a que é annexa.

Artigo 2º

A Caixa Economica tem por fim:

1º - Acceitar o deposito de capitaes com vencimento de juros.

2º - Dar applicação produtiva a esses depositos pela forma designada no capitulo 2º.

3º - Supprir com os seus lucros o deficit que possa haver ou vir a haver na Associação de Soccorros Mutuos a que é annexa.

Artigo 3º

O capital da mesma Caixa é ilimitado, constitue garantia dos depositos e divide-se em fixo e circulante.

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Estatutos da CAIXA ECONOMICA SOCIAL

Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

§ 1º - O capital fixo será sempre representado por titulos da Divida Publica com averbamento á garantia dos depositos effectuados na Caixa.

Esse capital constituir-se-ha e augmentará successivamente pela forma indicada no Artigo 20º.

§ 2º - O capital circulante constituir-se-ha pela parte dos lucros liquidos annuais, a que não fôr dada a applicação designada no § unico do Artigo 20º d’estes Estatutos.

CAPITULO II

DAS OPERAÇÕES DA CAIXA ECONOMICA

Artigo 4º

As operações da Caixa Economica, consistirão em: recepção de dinheiro em deposito, mutuo dos capitaes proprios e dos capitaes depositados, fazer cobrança de lettras e outros valores e effectuar pagamentos por conta alheia, mediante commissão convencionada, aceitar depositos de joias, titulos ou acções.

Artigo 5º

O limite mínimo dos depositos é de 100 reis, o limite maximo, será fixado pela Direcção, ouvido o Conselho Fiscal e publicado.

§ 1º - Exceptuam-se os depositos effectuados pela Associação a que a Caixa Economica é annexa, para os quaes não ha limite, e vencerão o juro por que a Caixa Economica mutuar os seus capitaes.

§ 2º - A Caixa Economica receberá tambem depositos sem vencimento de juro que poderão ser convertidos depois em depositos com vencimento de juros.

Artigo 6º

A taxa de juro a abonar aos depositos será fixada pela Direcção, ouvido o Conselho Fiscal e publicada.

§ unico - Esta taxa poderá ser alterada, quando condições excepcionaes o aconselharem, o que se fará publico, e só terá effeito para os depositos existentes, trinta dias depois da sua publicação, quando importe reducção de juros.

Artigo 7º

O juro dos depositos será liquidado semestralmente e addicionado aos mesmos depositos quando não seja levantado.

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Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

§ 1º - O vencimento do juro só começará a ser contado dois dias depois de effectuado o deposito.

§ 2º - Não serão liquidados juros de quantias depositadas inferiores a 1$000 reis.

§ 3º - As fracções menores de 5 reis serão desprezadas em beneficio da Caixa Economica.

Artigo 8º

O levantamento do dinheiro far-se-ha mediante aviso previo, cuja antecipação será variavel conforme a quantia a levantar. Esta antecipação será fixada no regulamento interno da Caixa Economica, mas não poderá ser superior a 15 dias.

§ unico - A Direcção da Caixa Economica remitirá a referida antecipação sempre que o julgue opportuno.

Artigo 9º

O depositante dará o seu nome, estado, profissão, naturalidade, residencia e receberá uma caderneta onde serão averbadas as quantias que fôr depositadas e as que fôr levantando.

§ 1º - A restituição dos depositos far-se-ha em presença da referida caderneta. § 2º - Nenhum depositante poderá ter mais de um deposito e de uma caderneta.

Artigo 10º

No caso de falecimento do depositante, entregar-se-ha a quantia depositada, a quem se mostre com direito a ella, podendo a Direcção da Caixa exigir fiador.

Artigo 11º

O mutuo dos capitaes será feito por tempo não superior a seis mezes, prorogaveis por periodos não excedentes a trez mezes.

Artigo 12º

Quando o mutuo tiver por garantia o penhor, não poderá a importancia do mesmo exceder a dois terços do valor do penhor.

Artigo 13º

A totalidade dos emprestimos de que trata a alinea b) do artigo 14º tem por limite o capital da Caixa Economica.

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Artigo 14º

Os capitaes da Caixa Economica e bem assim os que tiverem sido depositados na mesma Caixa serão applicados a:

a) - Mutuo sobre penhores de ouro, prata, joias e moveis. b) - Mutuo por meio de obrigações.

c) - Mutuo sobre papeis de credito que offereçam garantia e tenham cotação official no paiz. d) - Mutuo sobre juros de inscripções e outros papeis de credito.

§ unico - As operações de que trata este artigo, serão feitas por um prazo não superior a seis mezes e serão renovaveis por periodos não excedentes a trez mezes. Esta renovação será tacita e far-se-ha pelo simples pagamento dos juros da quantia emprestada.

Artigo 15º

A Caixa Economica poderá exigir em qualquer occasião o reforço do penhor no caso de depreciação.

Artigo 16º

As questões que por ventura se suscitem entre a Direcção da Caixa Economica e os depositantes, serão resolvidas pela Direcção reunida com o Conselho Fiscal. O depositante poderá exigir que as resoluções da Direcção e Conselho Fiscal, reunidos sejam apreciadas por uma commissão composta de sete membros: trez nomeados pela Direcção, trez pelos depositantes e o restante por estes seis. Quando, tanto a Direcção da Caixa Economica como os depositantes se não conformarem com o parecer da referida commissão haverá recurso para os tribunaes civís.

§ unico - No caso de empate na escolha do setimo vogal da commissão será então um indigitado pelos representantes da Direcção e outro pelos representantes do depositante e depois dos seus nomes inscriptos em listas differentes, serão votadas em uma urna tirando-se á sorte qual dos dois ficará eleito para fazer parte da commissão.

Artigo 17º

Na conformidade do artigo 535º do Codigo Civíl, prescrevem a favor da Caixa Economica as quantias depositadas sobre as quaes durante trinta annos, não tiver havido movimento de dinheiro entrado ou sahido.

Artigo 18º

A Caixa Economica poderá realizar mutuos sobre penhor, com a faculdade de o capital dado de emprestimo ficar ás ordens do mutuario para o levantar e amortizar como e quando lhe convier, pagando o juro convencionado relativo ao tempo que em si retiver o capital, segundo a liquidação feita semestralmente, devendo os juros vencidos e liquidados serem saptisfeitos por todo o mez immediato.

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Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

§ unico - Os mutuos de que trata este artigo, serão effectuados pelo prazo maximo de dois annos, podendo o respectivo contracto ser renovado findos elles, se assim convier a ambas as partes.

Artigo 19º

Na falta de collocação para as quantias depositadas, serão estas empregadas em obrigações da Companhia Geral de Credito Predial Portuguez, não devendo existir em caixa quantia superior a um quinto do deposito.

§ unico - As referidas obrigações poderão constituir caução de qualquer conta corrente aberta á Caixa Economica pela Agencia do Banco de Portugal n’esta cidade. A Direcção da Caixa Economica procurará obter que a taxa de juro a pagar pelas quantias levantadas não seja superior á taxa de juro das obrigações que constituem a caução.

CAPITULO III

DAS APPLICAÇÕES DOS LUCROS

Artigo 20º

Dos lucros liquidos annuaes deduzidas todas as despezas e capitalizados os juros dos depositantes, será tirada uma percentagem não inferior a 10% a qual convertida em titulos de Divida Publica com averbamento á garantia dos depositos effectuados, accrescerá ao capital fixo ou fundo especial de garantia da Caixa Economica em harmonia com o estatuido § 1º do artigo 3º.

§ unico - A parte dos lucros depois de satisfeito o disposto n’este artigo, será applicada a supprir o deficit que proventura venha a existir na Associação e não havendo, será applicada do seguinte modo: 15% para distribuir pelas viuvas e orfãos, em harmonia com o nº 5º do artigo 2º dos Estatutos da Associação a que a Caixa é annexa; 12% para a Caixa das aposentações dos empregados da mesma Associação, não podendo esta quantia exceder trezentos mil reis annuaes; 15% para o serviço medico em harmonia com o nº 3º do artigo 2º dos citados Estatutos. O restante saldo será accrescentado ao capital circulante da Caixa Economica em harmonia com o disposto no § 2º do artigo 3º.

CAPITULO IV

DA DIRECÇÃO

Artigo 21º

A Direcção da «Caixa Economica Social» será a Direcção da Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar d’Ambos os Sexos no Porto, a que a mesma é annexa. A sua constituição e funccionamento, regular-se-ha pelo que estiver estabelecido nos Estatutos da mesma Associação.

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Estatutos da CAIXA ECONOMICA SOCIAL

Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

Artigo 22º

Compete á Direcção:

1º - Receber os depositos e restituil-os aos depositantes. 2º - Negociar com os fundos da Caixa.

3º - Fazer as despezas da gerencia da Caixa.

4º - Nomear os empregados indispensaveis para o funccionamento da Caixa e arbitrar-lhe os seus vencimentos.

5º - Suspendel-os quando para isso haja motivos ponderosos, devendo por isso pedir immediatemente a convocação da Assembleia Geral que será convocada pelo respectivo presidente dentro de trinta dias e a qual nomeará d’entre os socios uma commissão composta de sete membros que decidirá se o empregado pode continuar ao serviço da Caixa Economica ou se por conveniencia deve ser d’ella despedido.

6º - Apresentar ao Conselho Fiscal um balanço mensal das operações realizadas. 7º - Dirigir toda a correspondencia e escripturação.

8º - Enviar ao presidente da Assembleia Geral da Associação a que a Caixa é annexa até ao dia quinze de Fevereiro de cada anno, o relatorio, inventario e conta geral das operações realizadas, encerradas em trinta e um de Dezembro do anno anterior, acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal.

9º - Fazer egual remessa á auctoridade superior do districto e á Direcção Geral do Commercio e Industria, acompanhada da Acta da Assembleia Geral.

§ unico - As attribuições de cada um dos vogaes da Direcção serão especificadas no regulamento interno.

Artigo 23º

Compete mais á Direcção, reunida com o Conselho Fiscal:

1º - Organisar, ampliar e modificar os regulamentos neccesarios para o serviço da Caixa. 2º - Determinar a taxa dos juros dos depositos e os juros com que devem ser negociados os

fundos da Caixa e os que n’ella forem depositados, bem como os limites maximos dos depositos.

3º - Resolver sobre a habilitação dos herdeiros dos depositantes fallecidos.

4º - Decidir todas as hypotheses não previstas n’estes Estatutos, de conformidade com as disposições legaes em vigor.

§ 1º - Todas as deliberações tomadas pela Direcção e Conselho Fiscal, serão levadas ao conhecimento da Assembleia Geral no relatorio annual.

§ 2º - O Presidente e Secretario da Direcção serão egualmente, da Direcção e Conselho Fiscal reunidos.

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CAPITULO V

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 24º

O Conselho Fiscal da Caixa Economica, será o Conselho Fiscal da Associação a que a mesma é annexa.

A sua constituição e funcionamento regular-se-ha pelo que estiver estabelecido nos Estatutos da mesma Associação.

Artigo 25º

Compete ao Conselho Fiscal:

1º - Examinar a escripturação sempre que o julgue conveniente e pelo menos, de trez em trez mezes.

2º - Assistir ás sessões de Direcção, sempre que o queira fazer.

3º - Fiscalizar a administração da Caixa, verificando com frequencia o estado do cofre e a existencia dos titulos ou valores.

4º - Verificar o cumprimento dos Estatutos.

5º - Vigiar pelas operações de liquidação da Caixa Economica.

6º - Dar parecer sobre o balanço, inventario e relatorios apresentados pela Direcção.

§ unico - Cada um dos membros do Conselho Fiscal, pode exercer separadamente a atribuição marcada no numero trez d’este artigo.

Artigo 26º

O Conselho Fiscal reunirá sempre que o intenda necessario, e pelo menos uma vez cada mez para verificação do balancete do mez anterior.

CAPITULO VI

DA ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 27º

A Assembleia Geral da Caixa Economica, será a Assembleia Geral da Associação a que a mesma é annexa. A sua constituição e funccionamento, regular-se-ha pelo que estiver estabelecido nos Estatutos da mesma Associação.

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Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

Artigo 28º

A Assembleia Geral reune uma vez cada anno, nos mezes de Fevereiro ou Março e deverá:

1º - Discutir, approvar ou modificar o relatorio e contas da Direcção e o parecer do Concelho Fiscal.

2º - Resolver sobre qualquer caso imprevisto nos Estatutos, de conformidade com as disposições legaes em vigor.

CAPITULO VII

DISPOSIÇÕES GERAES

Artigo 29º

Se por qualquer motivo imprevisto a Caixa Economica tiver de liquidar, serão pagos integralmente todos os depositos realizados e respectivos juros, revertendo o remanescente, seja qual fôr a epigrafe da sua escripturação, para a Associação de Soccorros Mutuos a que a mesma é annexa.

Artigo 30º

A escripturação da Caixa Economica será completamente distincta da da Associação a que ele é annexa.

Artigo 31º

O thesoureiro da Caixa Economica será o chefe de secretaria, Caixa da Associação que receberá o órdenado que lhe fôr estabelecido por este novo serviço a seu cargo.

Artigo 32º

A Direcção não pode nomear empregados para a Caixa emquanto os empregados internos da Associação saptisfaçam as exigencias dos serviços da Caixa Economica.

Artigo 33º

Os relatorios annuaes serão impressos e distribuidos aos socios juntamente com o da Associação e enviados ás instancias indicadas nos numeros desoito e desenove do artigo vinte e cinco dos Estatutos da Associação.

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Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

Artigo 34º

Haverá um regulamento interno approvado pela Assembleia Geral, de onde constará o processo a seguir na recepção e entrega das quantias depositadas, no mutuo dos capitaes e quaesquer outras dispozições que fôr conveniente adoptar.

Artigo 35º

Emquanto a Caixa Economica não possuir um capital proprio equivalente ao capital actual da Associação a que é annexa na importancia de vinte e um contos de reis, constituírá fundo de garantia da mesma Caixa o referido capital.

Artigo 36º

São applicaveis á Caixa Economica de que tratam os presentes Estatutos todas as disposições do decreto de dois de outubro de mil oito centos e noventa e seis sobre Associações de Soccorros Mutuos, que lhe possam ser applicaveis e quaesquer outras que as ampliem ou venham a substituir.

Artigo 37º

Esta Caixa Economica annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar d’Ambos os Sexos no Porto, poderá fundir-se com a Caixa Economica annexa á Sociedade de Beneficencia Funebre Familiar de Soccorros Mutuos d’esta cidade quando os socios d’uma e outra collectividade assim o julguem conveniente.

Porto, 24 de Fevereiro de 1906

A MEZA DA ASSEMBELIA GERAL

PRESIDENTE

Antonio José Ribeiro Junior

VICE-PRESIDENTE

Antonio Joaquim Cardoso

SECRETARIO

Antonio Pinto da Cunha Junior

VICE-SECRETARIO

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Estatutos da CAIXA ECONOMICA SOCIAL

Annexa á Associação de Soccorros Mutuos Funebre Familiar de Ambos os Sexos no Porto

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE

José Pinto de Carvalho

SECRETARIO

Antonio Alves a’Oliveira

RELATOR

Antonio Souza Cardoso

DIRECÇÃO

PRESIDENTE

Manoel José Ribeiro

VICE-PRESIDENTE

Francisco Pinto da Cruz

SECRETARIO

Olympio Vieira Pinto dos Reis

VICE-SECRETARIO

Alberto Pereira Fernandes

THESOUREIRO

José Antonio Velloso

VOGAES

Augusto da Silva Carneiro

Joaquim Moreira Baltar

COMISSÃO REVISORA

Antonio José Ribeiro Junior

José Ribeiro

Francisco Antonio da Costa

Paço, em desesseis de julho de mil novecentos e seis.

José Malheiro Reymão

O PRESIDENTE DA DIRECÇÃO

Manoel Duarte Ferreira

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ALVARÁ

Eu EL-REI Faço saber que aos que este Meu Alvará virem que attendendo ao que me apresentou a Direcção da Associação de soccorros mutuos Funebre Familiar de ambos os sexos no Porto, com séde na cidade do Porto, pedindo a Minha Approvação para os estatutos de uma caixa economica que, ao abrigo do disposto na alinea c) do numero oitavo do artigo treze do Decreto de dois de outubro de mil oitocentos e noventa e seis e paragrapho terceiro do mesmo artigo, resolveu fundar a ela annexa;

Hei por bem Approvar os estatutos da Caixa Economica Social, annexa á Associação de soccorros mutuos Funebre Familiar de ambos os sexos, com séde na cidade do Porto, os quaes constam de sete capitulos e trinta e sete artigo e baixam com este Meu Alvará assignados pelo Ministro e Secretario d’Estado dos Negocios das Obras Publicas, Commercio e Industria, com a expressa clausula de que esta Minha Approvação lhe poderá ser retirada quando se desvie dos fins para que é instituida, não cumpra fielmente os seus estatutos, ou deixe de enviar annualmente á Direcção Geral do Commercio e Industria o relatorio e contas da sua gerencia.

Pelo que Mando a todos os Tribunaes, Auctoridades e mais pessoas a quem o conhecimento d’este Meu Alvará competir que o cumpram e guardem e façam cumprir e guardar tão inteiramente como n’elle se contêm.

Não pagou emolumentos, direitos de mercê, nem sello por os não dever.

E por firmeza do que dito é, este vae por Mim assignado, e sellado com o sello das Armas Reaes. Dado no Paço, aos deseseis de julho de mil novecentos e seis.

Ell-Rei

JOSÉ MALHEIRO REYMÃO

Alvará pelo qual Vossa Magestade Ha por bem Approvar os estatutos da Caixa Economica Social, annexa á Associação de soccorros mutuos Funebre Familiar de ambos os sexos no Porto, com séde na cidade do Porto, pela fórma retro declarada.

Passou-se por despacho de vinte e sete de junho de mil novecentos e seis.

Ell-Rei

Para Vossa Magestade Vêr.

Registado a fls. 25 do livro 1º de Caixas Economicas.

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