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Monitor: Fernando Pessuti Prof. Luiz Antonio Ranzeiro Bragança

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Academic year: 2021

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Monitor: Fernando Pessuti

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Carbapenêmicos

Nova classe de betalactâmicos

Tienamicina: 1976. Instável quimicamente

Imipenem: 1979

Meropenem: 1987

Ertapenem

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Carbapenêmicos

Anel carbapenêmico

: Ação potente sobre Gram positivas

e negativas.

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Carbapenêmicos – Farmacocinética

 Via parenteral: IM ou IV.

 Não são absorvidos por VO - Instabilidade em meio gástrico.

 Boa difusão por tecidos e líquidos orgânicos, com concentrações

adequadas em todos os orgãos, inclusive no LCE (meninges inflamadas).

 Meia vida: Imipenem e Meropenem: 1h  Ertapenem: 4h

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Carbapenêmicos – Farmacocinética

 Imipenem: Hidrolisado por desidropeptidase presente na borda em

escova dos túbulos proximais → Atividade prolongada pela associação com a

Cilastatina

 Meropenem e Ertapenem: Não sofrem degradação significativa pela

desidropeptidase renal, portanto não precisam da associação com Cilastatina.

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Carbapenêmicos – Espectro de ação

 Betalactâmicos com o maior espectro de ação.

 Obs: Ertepenem não é ativo o suficiente contra P. aeruginosa e Acinetobacter.

 Não devem ser utilizados em monoterapia para as infecções por

P.aeruginosa por conta do risco de indução de resistência durante o tratamento.

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Carbapenêmicos – Mecanismo de ação

Bactericida. Melhor estabilidade diante das Beta-lactamases.

 Ligam-se às PBP, sobretudo PBP1 e PBP2: Lise osmótica.

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Carbapenêmicos – Mecanismo de resistência

1) Alteração do alvo: PBP alterada 2) Fármaco não atinge alvo:

2-1) Bomba de efluxo

2-2) Ausência de porinas (P. aeruginosa)

 3) Produção de beta-lactamases de origem cromossômica

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Carbapenêmicos – Indicações

 Infecções pós-operatórias  Infecções intra-abdominais

 Infecções de pele e anexos (incluindo pé diabético)  Sepse

 Meningites  Pneumonias

 ITU (incluindo pielonefrite)

 Monoterapia na neutropenia febril

 ** Antibióticos de escolha nas infecções por gram-negativos

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(CTI Adulto-HCPM/2015) Foi isolada uma Klebsiella pneumoniae produtora de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL). Dos antibióticos abaixo, assinale o mais adequado nessa situação:

A) Amicacina B) Polimixina B C) Meropenem D) Tigeciclina

E) Piperacilina/tazobactam

(UFMS/2011) Um paciente, com leucemia em tratamento quimioterápico

apresenta leucopenia intensa, plaquetopenia e desenvolve sepse por P. aeruginosa. O medicamento mais adequado, nesse caso, é:

A)Cefoxitina. B) Ceftriaxona. C) Ciprofloxacino. D) Norfloxacino. E) Meropenem.

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(CTI Adulto-HCPM/2015) Foi isolada uma Klebsiella pneumoniae produtora de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL). Dos antibióticos abaixo, assinale o mais adequado nessa situação:

A) Amicacina B) Polimixina B C) Meropenem D) Tigeciclina

E) Piperacilina/tazobactam

(UFMS/2011) Um paciente, com leucemia em tratamento quimioterápico

apresenta leucopenia intensa, plaquetopenia e desenvolve sepse por P. aeruginosa. O medicamento mais adequado, nesse caso, é:

A)Cefoxitina. B) Ceftriaxona. C) Ciprofloxacino. D) Norfloxacino. E) Meropenem.

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Carbapenêmicos – Efeitos colaterais

 Náuseas, vômitos e diarréia: Infusões rápidas da droga.  Rash cutâneo

 Febre

 Anafilaxia

 Imipenem: Leucopenia e plaquetopenia. maior neurotoxicidade e

redução do limiar de convulsão.

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Carbapenêmicos – Posologia

 Imipenem+ Cilastatina:

Adultos:250 a 500 mg de cada IV a cada 6 a 8h Crianças > 3 meses: 60-100 mg/kg/dia, IV, 6/6h

 Meropenem:

 Adultos: 1 g IVa cada 8h

Crianças > 3 anos: 60 mg/kg/dia, IV,8/8h

Meningite: dose dobrada.

 Ertapenem:

1g IV ou IM 1 vez/dia (Comodidade posológica)

Usar a partir de 3 meses de idade

Contra-indicações: Hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de

lidocaína (diluente) e/ou pacientes com choque ou bloqueio cardíaco grave.

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Por quê associar Cilastatina ao Imipenem?

 Imipenem sofre ação da enzima renal desidropeptidase!, que

hidrolisa e inativada droga.

 Cilastatina: Inibidor específico da desidropeptidase na borda em

escova das células do TCP, impedindo o metabolismo renal do ATB, gerando alta concentração na urina.

Por quê não associar Cilastatina ao

Meropenem ou Ertapenem?

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(UFRN/2007) Em todos os casos de pancreatite aguda necrotizante

(necrose acima de 30%), deve-se prescrever o(s) seguinte(s) antibiótico(s):

A) Cefalotina + Aminoglicosídeo. B) Cefalotina.

C) Imipenem.

D) Ampicilina + Sulbactam.

(UFRN/2007) Em todos os casos de pancreatite aguda necrotizante

(necrose acima de 30%), deve-se prescrever o(s) seguinte(s) antibiótico(s):

A) Cefalotina + Aminoglicosídeo. B) Cefalotina.

C) Imipenem.

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(UFF/2008) - O antibiótico de escolha na pancreatite aguda severa é: (A) lincomicina (B) ciprofloxacina (C) imipenem (D) ceftriaxona (E) clindamicina

(UFF/2008) - O antibiótico de escolha na pancreatite aguda severa é: (A) lincomicina

(B) ciprofloxacina

(C) imipenem

(D) ceftriaxona (E) clindamicina

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Monobactâmicos

Monobactâmico: MONO (monocíclico) BAC (bactéria) TÂMICOS (lactâmico).

 1º Betalactâmico monocíclico , 1975.

 Exemplos: Sulfazecina, Isosulfazecina, Carumonam, Aztreonam (único

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Monobactâmicos – Farmacocinética

 Exclusivamente parenteral

 IM ou IV (preferencial – pico em 5min)  t1/2 de 2h

 Intervalo de 8/8 a 12/12h

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Monobactâmicos – Espectro de ação

Maioria das enterobactérias como E. coli, Klebsiella,

Proteus, Morganella, Salmonella e Providencia.

Atividade contra P. aeruginosa inferior à de

cefalosporinas de 3ª geração e carbapenêmicos,

exigindo maiores concentrações.

H. influenzae, N. meningitidis, N. gonorrhoeae são

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Monobactâmicos -

Uso clínico

Limitado uso clínico.

Principal uso em falha terapêutica com

cefalosporinas

de 3ª geração

Gram negativos

, especialmente para MR e indutores de

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Monobactâmicos - Uso clínico

 Não é a 1ª escolha. Só em falhas terapêuticas.

 Sepse, PNM, ITU, infecções intra abdominais cirúrgica e

meningoencefalites

 Infecções graves de etiologia desconhecida, associar com ATB que

cubra Gram positivos e/ou anaeróbios.

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(FADESP/2013) Em 1992, o Centers for Disease Control (CDC) redefiniu diversos aspectos em relação às infecções cirúrgicas. É importante que se destaque que nestas circunstâncias, o papel dos antibióticos é coadjuvante, sendo o tratamento cirúrgico, com suas variações, a base da terapêutica. Nos pacientes com

infecção ou fonte de contaminação não-controladas, para o tratamento ou redução da disfunção de múltiplos órgãos recomenda-se atualmente a associação do:

A) cefepime B) fluconazol

C) aztreonam

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(FADESP/2013) Em 1992, o Centers for Disease Control (CDC) redefiniu diversos aspectos em relação às infecções cirúrgicas. É importante que se destaque que nestas circunstâncias, o papel dos antibióticos é coadjuvante, sendo o tratamento cirúrgico, com suas variações, a base da terapêutica. Nos pacientes com

infecção ou fonte de contaminação não-controladas, para o tratamento ou redução da disfunção de múltiplos órgãos recomenda-se atualmente a associação do:

A) cefepime B) fluconazol

C) aztreonam

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Monobactâmicos – Mecanismo de ação

 Liga-se a PBP3 das bactérias Gram negativas. Essa transpeptidase

forma o septo que divide a bactéria durante a multiplicação. Sem essa divisão, a bactéria continua seu crescimento, formando longos filamentos, até a lise da parede.

 Esse mecanismo não ocorre em Gram positivas e anaeróbias pela

baixa afinidade da droga pelas PBP3 desses germes. Sendo

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Monobactâmicos – Mecanismo de resistência

Alteração da permeabilidade a droga através de modificações na

membrana externa das bactérias, impedindo a penetração do ATB e sai ligação aos Rs de ação (PBP3).

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Monobactâmicos – Efeitos Colaterais

 Flebite (IV)

 Dor e edema (IM)

 Hipersensibilidade: Rash cutâneo, febre, prurido, eosinofilia.

 TGI: Diarréia, náuseas, vômitos, alterações do paladar, icterícia.

 Alterações metabólicas: Elevações das transaminases séricas e

fosfatase alacalina.

 Alterações hematológicas: Plaquetopenia, leucopenia, menor

atividade de protrombina.

 OBS.: Aztreonam é isento de nefrotoxicidade e ototoxicidade,

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Referência bibliográfica

1• As Bases Farmacológicas da Terapêutica -Goodman & Gilman, 10ª

edição.

2• Manual de Farmacologia e Terapêutica –Goodman & Gilman, 1ª edição

3• Farmacologia Básica e Clínica -Bertram G. Katzung, 10ª edição.

4• O tratamento das infecções graves por Pseudomonas aeruginosa.

Lopes, HV. Rev Panam Infectol 2009;11(3):74-76

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