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Estudo: Confissão, Perdão e Expiação dos Pecados

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Academic year: 2021

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INTRODUÇÃO:

A Igreja Remanescente Dualista Remanescente dos Primogênitos acredita na confissão diária dos pecados, bem como em um processo de expiação anual de pecado. A expiação de nossos pecados na Nova Aliança é feita anualmente por Cristo no Santuário celeste que, como nosso Sumo Sacerdote, intercede perante Jeová para o apagamento de nossos pecados e a nossa purificação.(Romanos 3:25, 5:9, 8:27-34; Hebreus 4:14-16, 6:19-20, 7:24-26, 8:13, 9:11-15, 23-24; I João 1:8-10). Além de dogma, considera este ato um dos sete selos para a salvação de seus membros.

Cristo morreu uma só vez para aniquilar o pecado de muitos (Hebreus 9:12-25-28). Aqueles que aceitam Cristo como seu Salvador são libertos do cativeiro do pecado, nascendo novamente pelo batismo em seu nome. Este novo nascimento não significa a isenção total do pecado, pois, neste corpo corruptível, é impossível a perfeição (I João 1:8-10).

A Salvação só nos é dada se permanecermos até o fim na obediência (Mateus 24:13; II Timóteo 4:6-8; Apocalipse 2:10-11). Cristo é o Salvador de todos aqueles que lhe obedecem (Hebreus 5:8-9). Não há justo que guarde a Lei e não peque. Portanto, todo membro tem como mandamento após o batismo, a confissão diária dos pecados, e a expiação anual dos mesmos através de Cristo nosso Sumo sacerdote que intercede perante Deus para a purificação dos pecados e apagamento dos mesmos dos livros celestiais (Eclesiástico 7:20; Salmos 51:3-9; Tiago 3:1-2; I João 1:7-10).

CAPÍTULO I

Onde começou o pecado? O pecado começou no céu com a

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depois no Éden com Adão e Eva (Gênesis 2:15 -17; Romanos 5: 12-14; II Coríntios 11: 3).

Deus criou o homem justo, e deu-lhe um mandamento, para a vida se o obedecesse, ou para a morte se o desobedecesse (Gênesis 2: 17, 3:11, 19:22; Eclesiástico 7: 29). Adão só conhecia o bem, mas, no mundo pós-pecado, passou a conhecer o bem e o mal e foi condenado à morte.

Assim, todos nascem e morrem no pecado (Salmos 14:1- 5, 51:5; Romanos 6: 23). A morte reinou desde Adão até Moisés. Após a vinda da Lei de Deus, o pecado foi imputado ao homem, que se o praticar, será condenado pela Lei (Romanos 3:12-14; 7:7-10). O primeiro ponto da lei dado por Deus a Abraão foi a

CIRCUNCISÃO. Pela fé, Abraão creu na circuncisão,

guardou-a e prguardou-aticou-guardou-a, e fez umguardou-a guardou-aliguardou-ançguardou-a com Deus. A guguardou-ardguardou-a dessguardou-a aliança foi-lhe imputada como justiça e foi praticada através DE SUA FÉ (Gênese 17:1-14, 26:5, João 7:23, Romanos 2: 25.26, I Coríntios 7:19, Tiago 2:14-26).

Antes de Deus tirar o povo do Egito, novamente fez uma nova Aliança com a descendência de Abraão: “A PÁSCOA", realizada na noite do dia 14 do mês de Abibe do calendário lunar (Êxodo 12:12-14, 24, 13: 8-10).

A Páscoa apontava a morte de Cristo na nova Aliança, para que, pela fé no seu sangue, nossos pecados fossem perdoados (Mateus 26:26 a 28; Romanos 3: 24-25, 5:9; I Coríntios 11:24- 26; I João 1:7-10).

Depois que o povo saiu do Egito, Deus disse que eles seriam seu povo, se guardassem as suas Leis. Moisés falou estas palavras ao povo, e eles disseram que obedeceriam tudo o que Deus mandara (Êxodo 19:3-8). Moisés subiu ao Monte Sinai e relatou a Deus que o povo obedeceria tudo quanto fora determinado (Êxodo 9:10).

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Moisés desceu do Monte, escreveu a Lei de Deus em um livro e selou este concerto com sangue. Novamente, subiu ao Monte Sinai, ficando ali quarenta dias, onde Deus lhe deu os “DEZ

MANDAMENTOS”, escritos em duas tábuas de pedra (Êxodo

24:3-1 8, 31: 18).

Nesta Lei, está a vida e a morte, mas o povo a transgrediu, como Adão lá no Éden (Deuteronômio 11:26-32, 30:15-19; Salmos 119:165-166; Provérbios 7:1- 3; Mateus 19:17; João 12:50; Atos 7: 38.39; Oséias 6:7).

Durante a estada de Moisés no Monte, escrevendo as Tábuas da Lei ordenada por Deus, o povo esculpiu um bezerro de ouro e o adorou. Moisés, vendo isto e indignado com o que o povo fizera, quebrou as Tábuas da Lei (Êxodo 32:19-29; Deuteronômio 9:9-13).

A quebra dos mandamentos de Deus profanou o sangue da Aliança (Hebreus 10:28-31). Depois que as tábuas foram quebradas, Deus mandou Moisés levar mais duas tábuas ao monte e escreveu nelas novamente a Lei, colocando-as dentro da arca da Aliança (Deuteronômio 10:1.5).

Sem o derramamento de sangue, não há perdão de pecados (Hebreus 9:19-22). Quando Deus tirou o povo do Egito, não deu a eles Lei de sacrifício, mas ordenou que obedecessem (Jeremias 7:21 a 24). A Lei de sacrifício apontava “CRISTO

como o Cordeiro de Deus que tira os nossos pecados

(João 1:19; I Pedro 1: 29; Apocalipse 5:6-7).

Todo pecado recebe a sua justa retribuição (Hebreus 2:1.3). Quando a Lei foi quebrada, pela adoração do bezerro de ouro, morreram 3000 almas como culpadas, e mais 23.000 em outra ocasião (I Coríntios 10:8) e, pelos que não foram culpados, Moisés intercedeu perante Deus para que não fossem mortos (Êxodo 32:26-35). Aqui entra em vigor a Lei de sacrifício por causa do pecado (Levítico 4- 7). Está Lei é chamada de Lei das

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obras e não justificou ninguém, durando até João Batista

(Lucas 16:16; Atos 13:39; Romanos 3:20; Gálatas 3:1-11, 23: 25; Hebreus 7:10- 19 10: 1.2).

A Lei de Deus é chamada Lei da Fé e é espiritual. É pela fé em Cristo que somos justificados (Salmos 94:12, 119:9-11,115: 6,166; Romanos 2:12-13, 3:27; Apocalipse 14:12).

A Lei de Deus não foi abolida; é a testemunha de Deus para a salvação do homem pela fé em Cristo, porque somente pela Lei é que conhecemos o pecado (Salmos 119:89; Isaías 8: 16-20; Mateus 5:17-20,9: 16- 17; Romanos 3:28-31, 7:7-13,16: 25; I João 3: 4; Apocalipse 14: 12).

Depois que conhecemos a Lei de Deus, estando batizados em nome do seu Filho Jesus Cristo, se pecarmos, temos que confessar os nossos pecados, para não morrermos sem misericórdia. Se assim não fizermos, estaremos profanando o sangue da Aliança que Cristo derramou por nós (Provérbios 28:13-14; Hebreus 6:3-8, 10:26- 31).

Depois do pecado, no passado, na velha Aliança, entrou a Lei do sacrifício para perdão dos pecados. Na Nova Aliança, após a morte de Cristo a lei de sacrifício foi substituída pela confissão diária dos pecados e a intercessão anual de Cristo como Sumo sacerdote no santuário celeste. Hoje, no céu, há um Tabernáculo e ali está o trono de Deus e a Arca da Aliança, com a sua Lei (Apocalipse 4:2-4, 11: 19). Deus, em seu Tribunal, julga com justiça, e faz juízo, usando sua misericórdia (Salmos 9:4-8, 11:4-5, 45:6; Tiago 2:8-13).

Deus só aceita as nossas orações, em todos os lugares, quando o adoramos voltados espiritualmente para o seu Tribunal ou Santuário, onde estão a suas Leis (Levítico 19:30, 26:2,11-12; II Coríntios 6: 19.42; Ezequiel 37:26-27; Apocalipse 4:1-6, 5:1-14, 20:12-13, 21: 3).

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CAPÍTULO II

O TABERNÁCULO NA TERRA

Depois do pecado, Deus mandou Moisés fazer um Tabernáculo igual àquele que está no céu, para que Deus habitasse no meio deles (Êxodo 25:1-9; Hebreus 8:5). Neste Tabernáculo, está o trono de Deus, para exercer o juízo e usar de misericórdia (Salmos 122:3- 9).

No Tabernáculo, havia o primeiro altar, onde o povo levava o sacrifício confessava o seu pecado ao sacerdote, que o oferecia a Deus para obter o perdão de pecados (Levítico 4- 7). No segundo lugar do Tabernáculo, estava o altar de ouro onde era oferecido o incenso, símbolo da oração (Apocalipse 8: 3- 5). Ali estava também a Arca da Aliança com as tábuas da Lei (II Crônicas 5:7-10).

Uma vez por ano, no dia dez do sétimo mês do calendário lunar (Dia da Expiação), o Sumo Sacerdote, entrava no Santíssimo, levando o sangue de um novilho de um cordeiro e de um bode. Diante do altar, o Sumo Sacerdote apresentava o nome dos filhos de Israel para Deus e confessava os pecados que durante o ano foram confessados. Com sangue, o Sumo Sacerdote aspergia o propiciatório da Arca, e todas as iniquidades de Israel eram purificadas. Depois, ele voltava para o primeiro altar onde o sacerdote oferecia o sacrifício do povo de Israel durante o ano. Assim terminava a purificação do Santuário (Êxodo 28:12-28, 30: 6-10; Levítico 16:1-19; Hebreus 9:1-9).

Após a purificação dos pecados de Israel, as iniquidades recaíam sobre o autor do pecado, que é Satanás, representado pelo bode oferecido para Azazel (Satanás) (Salmos 78: 49; João 8: 43.44). O bode era apresentado para Azazel, e o Sumo Sacerdote levantava as mãos sobre a cabeça do bode, confessando todas as iniquidades dos filhos de Israel. Esse bode era levado para o deserto e lá perecia. Os corpos dos animais

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oferecidos para perdoar os pecados de Israel eram queimados fora do acampamento (Levítico 16:8, 20:22-28; Hebreus 13:10-11).

SÍMBOLOGIA DOS QUATRO ANIMAIS

Temos duas pessoas para nos salvar: Jeová e Jesus Cristo, seu filho (João 3:16-18, 35-36, 14:1, 17: 3).

Na revolta de Satanás contra Jeová e seu Filho, temos também duas pessoas: Satanás, autor da mentira e do pecado, que levou o homem à revolta contra Jeová e seu Filho. Transgredindo a Lei, ao homem veio à morte (Gênesis 2: 15-17, 3: 1- 19; João 8: 44; Romanos 6: 23; Apocalipse 12: 7- 9).

O boi, que era oferecido no Dia da expiação, simbolizava a força de Jeová, que operava em Cristo pelo seu Espírito. Cristo é simbolizado pelo Cordeiro oferecido no dia do perdão para tirar os pecados de Israel (Êxodo 32: 4; Números 3:23; I Reis 7:23-26; Isaías 61:1-2; João 1: 29 14: 8-11; II Coríntios 5: 19; Apocalipse 5: 6-10).

O bode sacrificado é símbolo do homem contra Jeová e seu Filho, ficando à esquerda de Deus por causa do pecado. Caso o homem não se converta, levará a culpa de seus pecados e será condenado à morte junto com Satanás (Números 15: 30.31; Isaías 13: 21, 34:14; Ezequiel 28:18-19,33: 8; Mateus 25:33, 41- 46).

Alguém pode perguntar: Se o boi oferecido é símbolo da força de Deus, então Deus foi sacrificado? Não, Deus estava

operando em Cristo pelo seu Espírito, mas antes de Cristo expirar, Deus o desamparou (Salmos 22: 1-2; Mateus 27: 45-50).

O bode oferecido para Azazel é símbolo de Satanás, que foi atirado ao mundo e autor do pecado (Isaías 14: 3- 20). Satanás

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foi criado perfeito, mas pecou por causa de sua arrogância em querer ser igual a Deus. Deus não lhe deu arrependimento (Ezequiel 28: 1- 19; II Pedro 4.5; Judas1: 6).

Nesta mesma linha de pensamento, Deus não tem o culpado por inocente, quando, conhecendo a verdade, peca deliberadamente (Êxodo 34: 7; Naum 1:3; João 15: 22- 24; Hebreus 10: 26-1; Tiago 2: 10).

Satanás cativou o homem no pecado, e Cristo veio para libertá-lo do cativeiro (Hebreus 2: 14-15). Quando Cristo subiu ao céu, levou preso o cativeiro (Salmos 68: 18; Isaías 49: 24-26; Mateus 12: 29; Apocalipse 13: 10).

Cristo iniciou seu ministério no segundo lugar do tabernáculo no céu, onde está o trono de Deus e a Arca da Aliança, com a Lei de Deus. Ali, ele fez a purificação dos pecados, que foram confessados pelo Sumo Sacerdote na Primeira Aliança, e depois confessou os mesmos na Nova Aliança, perante Jeová, purificando-os pelo seu sangue. Destes pecados, Deus não se lembra mais (Hebreus 1:2, 6:19-20, 9: 11- 24; Apocalipse 3: 5). Esta cena ocorreu, quando Cristo entrou no santuário no dia do perdão (Levítico 16: 29- 34; Hebreus 3: 1- 10; Apocalipse 11: 19). Todo pecado confessado por Cristo, que estava debaixo da primeira aliança, caiu sobre Satanás e seus anjos, como caíam sobre o bode para Azazel antes da morte de Cristo (Levítico 16: 10-24; Salmos 69: 17- 28 94: 21-23).

CAPÍTULO III

GUERRA NO CÉU E A INTERCESSÃO DE CRISTO NA PRIMEIRA E SEGUNDA ALIANÇA

Satanás e seus anjos não aceitaram que todos os pecados recaíssem sobre eles, tornando-se assim culpados de todo o mal (Salmos 78: 49). Travou-se no céu, então, uma guerra de Cristo

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e seus anjos contra Satanás e seus anjos, e estes foram expulsos do céu para a terra, presos na multidão de suas iniquidades, aguardando o juízo final, na vinda de Cristo (Provérbios 5: 22-23; Ezequiel 28: 16-19; João 18:14-21; II Pedro 2: 3-6, Judas1: 6 Apocalipse 12: 7- 11, 20: 1-2).

No cenáculo Apostólico, Judas representava Satanás para que sobre ele recaísse pecado sobre pecado (Salmos 69:24- 29 ).Com a morte de Cristo, abriu-se um novo caminho para seu Ministério no Santuário Celeste como fonte da salvação para interceder por aqueles que lhe obedecem (Zacarias 13:1– 4; Hebreus 2:17-18; 4:14-, 16 ,8: 1- 6, 9 :7-24, 10:19- 25).

Cristo entrou no segundo lugar do santuário celeste onde está a Arca da Aliança com as Leis de Deus. Ao lado da Arca, existe um livro onde estão escritas as iniquidades de Israel. (Êxodo 30:10; Deuteronômio 31:24-39, 32:31 -35; João 14:16 17, Ezequiel 2:8-10 ; Apocalipse 4:1-14, 11:19).

O julgamento começou no céu para purificação do santuário depois que Cristo sentou-se à direita do Pai (Salmos 9:1a 18, 110:1-5; Atos 2:29-36). A purificação no céu e o juízo começaram no abrir dos livros (Daniel 7:9-14; Apocalipse 20:11-12), iniciando-se com os pecados dos judeus que estavam debaixo da primeira aliança (Romanos 2:9-10; I Pedro 4.17.18). Iniciou-se o perdão dos pecados da Nova Aliança nos dias de João Batista, com o batismo em nome de Jesus Cristo, para perdão de pecados.(Mateus 9:5.6; João 3:35; Atos 10:38-43). Cristo recebeu da mão do Pai um livro selado com sete selos e só a Ele foi dada a dignidade de abrir os selos, onde estão escritas as iniquidades de Israel (Deuteronômio 32: 33-38; Isaías 29:11- 12).

Cristo, ao receber o livro, foi glorificado com todos os seres do universo, porque venceu Satanás, e, pelo seu sangue, comprou-nos para Deus para reinar sobre a terra (Hebreus 2:14.1; Apocalipse 4:1- 11, 5:1-14 ).

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Depois de Cristo ter encerrado a purificação dos pecados que estavam debaixo da primeira aliança, no segundo lugar do santuário, Ele continua como Sacerdote, mas agora no primeiro lugar do santuário, ouvindo a nossa confissão quando pecamos (I Reis 8:17- 52; Hebreus 2:17-18, 3:1- 4, 4:14-16, 7:23-28, 8:1- 7; I João 1:7- 10).

CAPÍTULO IV

A CONFISSÃO E O DIA DA EXPIAÇÃO, PERDÃO OU APAGAMENTO DOS PECADOS

A confissão de pecados, bem como a guarda do Dia do perdão e da purificação dos pecados, são mandamentos de Deus na primeira Aliança, como também na Nova Aliança (Levítico 16:29-34; Salmos 32:1-7; Provérbios 28:13-14; Mateus 3:5-6; Atos 27:9; I João 1:7-10).

Como participar do sacrifício de Cristo para perdão e purificação de pecados no dia da purificação? Na

primeira Aliança, só os circuncidados tinham o direito de tomar parte da Páscoa. (Êxodo 12:43- 49). A Páscoa apontava Cristo na Nova Aliança, e nela só os batizados em seu nome, que é a circuncisão de coração, tem o direito de participar, e consequentemente do dia do perdão para purificação e apagamento dos pecados (I Coríntios 5:7.8; Mateus 26:26-28; Marcos 16:15-16; I Coríntios 10:16-18 ; Colossenses 2:11-13).

Quando não conhecemos a lei de Deus, o pecado não nos é imputado (Atos 17:30.31; Romanos 3:25, 7:7- 9; II Coríntios 5:19). Depois que somos batizados e pecamos, não temos mais desculpas dos pecados (João 15:22- 23), mas temos como mandamento a confissão dos mesmos. Se rejeitarmos este mandamento, receberemos como castigo de Deus as enfermidades (Deuteronômio 28:15- 61; II Coríntios 21:14-19; Hebreus 2:1-5). Entretanto, se confessarmos os nossos pecados,

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somos perdoados e curados de nossas enfermidades (Êxodo 15:26; Salmos 32:3- 9 , 51: 1- 9, 103:3).

Cristo fez uma Nova Aliança no dia da Páscoa com os seus discípulos, no símbolo do pão e do vinho, como seu corpo, e seu sangue, para perdão de nossos pecados (Mateus 27:17-29). Temos isso como uma âncora firme de nossa fé em Cristo, que entrou no segundo lugar do Santuário e ofereceu o sangue da Nova Aliança, uma vez para sempre como purificação, havendo obtido uma eterna redenção para os que crêem. Com isto, não há a anulação do nosso comparecimento anual no dia por Deus designado, penitenciando-nos para o apagamento dos nossos pecados dos livros celestes que foram confessados durante o ano.

Cristo é o nosso Sumo Sacerdote eterno, que ouve a nossa confissão diária, e, uma vez por ano, intercede por nós perante o Pai, purificando os nossos pecados cometidos durante o ano (Romanos 3:25, 5:9; I Timóteo 2:25; Hebreus 6:19-20, 8:1-7 , 9:11-28, 10:19-23; I João 2:1-2).

A confissão diária e o dia do perdão anual continuam na Nova Aliança, pois Cristo comparece por nós perante o Tribunal de Deus no dia designado (10 do sétimo mês do calendário lunar) (Levítico 16: 29.31; II Coríntios 5:10; I João 2:1-2). Tudo o que está escrito é para o nosso ensino (Romanos 15:4).

CAPÍTULO V

A BLASFÊMIA DE SATANÁS CONTRA O TRIBUNAL DE DEUS NO CÉU

Satanás, por meio do Anticristo, negou as duas pessoas da divindade, que são: Jeová e Jesus sobre o trono (Salmos 110:1- 6; Daniel 7:9-1; Zacarias 6:12-13;Lucas 1:30-33; Atos 2:30-36, 7: 54-56; I João 2:21-24 ), com o sinal escrito na testa dos salvos, e mudou o sacrifício de Cristo oferecido no santuário celeste para

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a nossa salvação,sobre o corpo e o sangue de Cristo. Em seu lugar, colocaram o cálice eucarístico como o corpo e o sangue de Cristo, oferecido na missa, contrariando o que Jesus ensinou (Daniel 12:9- 13; Mateus 26:26-28; João 6:53- 56; I Coríntios 11:23-25; Apocalipse 13:4-8, 17: 3-5). Além de toda esta inversão, negou Jesus Cristo como único mediador dos homens perante Deus, e, em seu lugar, colocou Maria, como mãe de Deus, como advogada dos pecadores perante o Pai (Isaías 53:10- 12; Mateus 23: 8- 10; I Timóteo 2:5-6; Hebreus 9:14- 24).

Os que não crêem no dia do perdão ensinam que Jesus perdoou os pecados no madeiro. Isto não é correto, pois madeiro era um lugar de maldição, e não de perdão de pecados (Deuteronômio 21:22- 23; Gálatas 3:1-11)!! Toda oferta pelo pecado era oferecida no santuário

para ser aceita (Levítico 5:4-6). A oferta oferecida fora do santuário era oferta a Satanás (Levítico 17:1-11; Deuteronômio 12:9-14; I Coríntios 10:18-21). Então, se o pecado foi perdoado no madeiro fica anulada a oferta do sacrifício de Cristo no santuário quando intercede por nós no dia da do perdão e purificação para que nossos pecados sejam perdoados (Levítico 16: 29 a 34, Hebreus 9: 11- 15, 10: 19- 23; I João 2:1-3).

Alguns ensinam que o pecado não é registrado, mas é perdoado no dia que o confessamos. A Confissão é o

pedido para alcançarmos a misericórdia no dia do perdão e purificação (Provérbios 28: 13-14). Só é apagado aquilo que é registrado. Se o pecado não fosse registrado não precisaria ser apagado, ficando assim anulado o julgamento feito pelo o que está escrito nos livros (Daniel 7:9-10, Apocalipse 20:11-15).

Quando pecamos, não ocorre julgamento imediato (Êxodo 32:34-35, Eclesiástico 8:11-13); primeiro, ocorre a

exortação para o arrependimento, e depois, a confissão de pecados (Atos 3:19). Aquele que não deixar o

pecado já está condenado, sendo difícil o seu estado (Provérbios 28:13-14, 29:1; Mateus 5:23-24, 18:5-17; Marcos 16:15-16).

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Outros anulam a confissão e o Dia do Perdão, ensinando que Cristo perdoou uma vez para sempre, não sendo necessário um dia específico para o perdão e a purificação. Mas, os que pensam que o perdão deu-se uma

vez para sempre estão anulando a lei de Deus que imputa o pecado e também o ministério de Cristo no Santuário Celeste para perdão de pecados.

Jeová jurou por si mesmo ao Filho que Ele será Sacerdote

eternamente, para interceder por nós perante o Pai (Salmos 110:1-6; Hebreus 2:17, 4:14-16, 6:17-20, 7:24-28,

8:1-6, I João 2: 1-2). Cristo ofereceu o seu sangue uma vez para sempre e garantiu como âncora firme o perdão de nossos pecados todas as vezes que intercede por nós perante o Pai (Hebreus 6:19-20, 9:11- 15, 23-24).

Ainda alguns anulam o dia da expiação, ensinando que a confissão diária é para perdão dos pecados, como está escrito em Levítico 4 ao capítulo 7, e que hoje não é mais necessário o dia do perdão. A confissão diária, no

primeiro lugar do santuário, não era feita pelo Sacerdote.

Se o pecado, por exemplo, fosse de roubo contra Deus ou contra o próximo, teria que haver devolução do produto do roubo (Levítico 5:15-19, 6:1–7; Números 5:7; Ezequiel 18: 5-18, 33: 14-16; Malaquias 3:3-1; Mateus 22: 21; Lucas 19: 8-9). Se o pecado, porventura, fosse de palavras contra um irmão, seria necessário pedir perdão ao irmão e buscar a reconciliação com ele (Mateus 5: 22- 26 , 18:15-17, II Coríntios 2: 5-11).

Depois da reconciliação, é que o Sacerdote oferecia o sacrifício do pecador para só obter o perdão pleno dos pecados no dia em que o Sumo Sacerdote intercedia por ele perante o Pai (Levítico 19:21.22; Salmos 32:1-6; Provérbios 28:13-14; II Coríntios 2:5-10).

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O Dia do perdão e purificação não era um dia de confissão para a Igreja. Somente o Sumo Sacerdote é quem confessava os pecados da Igreja diante da Arca onde estava a Lei de Deus, oferecendo o sangue para a purificação dos pecados confessados durante o ano (Êxodo 30:9-10).

Se os pecados fossem purificados pela confissão diária ficaria sem valor o Dia da expiação, pela intercessão do sumo-sacerdote. O perdão de pecados só nos é dado

quando o deixamos (Provérbios 28:13-14; João 5:14,8:11).

Se pecarmos depois de batizados e não confessarmos os nossos pecados, e, ainda por cima, não participarmos do Dia da Expiação, dia em que Cristo intercede junto ao Pai, todo o bem que fizemos não será lembrado, e morreremos sem misericórdia (Ezequiel 18:24-26, 33:12-16; Hebreus 10:26-31; II Pedro 2:20-22).

CAPÍTULO VI CONCLUSÃO

Quando fizemos o concerto com Cristo no batismo, nascemos de novo, e a salvação só nos é dada se permanecermos até o fim na obediência (Mateus 24:13; II Timóteo 4: 6-8; Apocalipse 2: 10-11). Cristo é o salvador de todos aqueles que lhe obedecem (Hebreus 5:8-9). Não há justo que guarde toda a Lei e não peque (Salmos 51:3- 9; Eclesiástico 7: 20; Tiago 3:1- 2, I João 1:7- 10).

Deus não ouve a oração do crente que peca e não confessa o pecado para alcançar misericórdia (Isaías 1:15-17, 59:1-8; Jeremias 7:16, 11:14; João 9:31).

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O Profeta Isaías, no livro de Isaías, capítulo 58:3-13, perguntou a Deus sobre o Dia do Perdão: "Porque jejuamos, e tu não

ouves a nossa oração? Deus disse: Porque no dia em que vós jejuais, trabalham e ao mesmo tempo vivem em contenda".

Portanto, Deus só ouve a nossa oração no decorrer do ano se fizermos conforme está escrito (Isaías 5:6 -14, capítulo 59).

O pecado nos separa de Deus, vindo a enfermidade e a tristeza como castigos (Deuteronômio 28:15-8; Salmos 32: 3-5, 39:7-11; II Coríntios 21:15-19; Hebreus 2: 1-3). A confissão nos traz lembrança dos nossos pecados para termos comunhão com Deus, alcançando a sua misericórdia pelo favor de Cristo, tirando os nossos pecados e curando as nossas enfermidades (Êxodo 15: 26; Salmos 32:1-7, 103:15; Isaías 53:10-12; João 1:29).

Os que não crêem na confissão e nem no dia da purificação dos pecados anulam a graça de Deus pela intercessão de Cristo, e permanecem nos seus pecados (Romanos 6: 1-7). Na primeira Aliança, os que não

confessavam os seus pecados e nem compareciam ao Dia da Expiação eram eliminados da Igreja e pereciam, levando sobre si os seus pecados (Levítico 23: 26-32; Números 15:30-31; Provérbios 5:22-23, 28:13-14). Assim acontece para aos da Nova Aliança que não crêem (João 8:21-24, 31.32; II Coríntios 12:21, 13:1-3; Hebreus 10:26-31).

A confissão e o Dia do perdão e purificação terminarão no fim do Juízo. Os que ressuscitarem com corpo imortal serão revestidos da imortalidade, e a morte será destruída, sendo a Lei de Deus escrita no coração dos salvos.

Cristo entregará o Reino de Deus ao Pai, e ambos reinarão eternamente (Isaías 25:6-9; Zacarias 3: 9; I Coríntios 3:13-15; 15:22-28, 35-52; Apocalipse 21:1-8). Ninguém ensinará mais ao seu irmão e não haverá mais arrependimento de pecados (Jeremias 31:33-36; Hebreus 8:10-12; Oséias 13:12-14).

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O Dia do perdão e purificação continuará como um dia de ação de graças e de alegria, bem como de descanso eterno do pecado, da obra de Deus acabada, como um descanso do sétimo dia (Levítico 16:29:34; Salmos 118:16-29; Isaías: 14:3-7,18; Hebreus 4:1-13).

Conheça está verdade, e sereis liberto (João 8:31-32). Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos

Pastor: José Leitão Duarte Filho Escritos dos anos de 1983 a 1990

Prezado leitor, conheça a verdade, abrindo o seu coração para tudo de novo que Cristo tem a mostrar. A Bíblia é uma nova a cada manhã, e só os espirituais entenderão a mensagem dos últimos dias.

A Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos não tem sua história pautada por vontade e mãos humanas, mas por homens levantados por Deus, com a missão de serem instrumentos de uma verdade apostólica que teve início com o povo Israelita e continuidade com Cristo e seus apóstolos.

Referências

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