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Conferência Parlamentar sobre Energia. Sustentabilidade Financeira. Vitor Santos, ERSE

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Academic year: 2021

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(1)

Sustentabilidade Financeira

Vitor Santos, ERSE

Assembleia da República

Sala do Senado

(2)

1. Dívida Tarifária

2. Redução de custos no setor elétrico

(3)

Vetores que contribuem para o aumento tarifário

O serviço da dívida quase estabilizou em 2017 (apenas cresceu 13 M€) e a dívida diminuiu de 362 M€

e 321 M€, respetivamente, em 2016 e 2017,

totalizando uma redução acumulada de 683 M€ nos dois anos.

Apesar de ser um esforço para os consumidores, são

bons sinais no sentido da promoção da

sustentabilidade, porque :

• Assinalam um menor peso da dívida no futuro.

• Tarifas já conseguem recuperar custos do ano, além do serviço da dívida do passado.

325 2 029 1 892 1 944 2 854 3 677 4 690 5 080 4 718 4 397 0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 M ilh õe s E U R

Dívida final ano

45 47 194 180 269 724 918 1 334 1 771 1 784 0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800 2 000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 10 6EU R Serviço da dívida

(4)
(5)

O peso dos custos regulados pela ERSE diminuiu significativamente na fatura do cliente.

Quando em 1999 a ERSE definiu pela primeira vez tarifas, o peso das tarifas de acesso às redes de transportes e de distribuição, as únicas que dependem das

decisões da ERSE, representavam 48%. Em 2016, representam metade dessa

percentagem, 24%.

As restantes componentes são custos associados aos CIEG (custos de política energética) ou definidos pelo mercado (energia no mercado grossista ou comercialização no mercado retalhista).

Decisões da ERSE visando a redução de custos

1999

Peso das tarifas

de acesso às redes

48%

2016

Peso das tarifas

de acesso às redes

(6)

Este desempenho resulta de decisões tomadas pela ERSE, entre as quais se destacam as seguintes:

Mercado de Serviços de Sistema: em complemento à limitação administrativa dos

preços que gerou uma redução de custos estimada em 50 milhões de euros, a ERSE reforçou supervisão do mercado de serviços de sistema e CMEC com

poupanças de 120 M€ para os consumidores;

Leilões da PRE: a promoção dos leilões da PRE, para além de disponibilizar

energia aos novos entrantes no mercado retalhista, resultará num benefício

líquido que pode ascender a 200 M€ para os consumidores dado que o preço

médio da energia entregue nos produtos colocados em leilão foi superior ao preço médio do mercado diário;

A renegociação de quantidades de gás natural da central da Turbogás terá permitido uma poupança que poderá

atingir os 214 milhões.

Decisões da ERSE visando a redução de custos

R

edução de

cust

os

Mercado serviços sistema 50 ME + 120 ME Leilões da PRE 200 ME Renegociação das quantidades de gás 214 ME

(7)

Redução dos custos das redes deveu-se à conjugação das seguintes decisões:

Avaliação muito exigente, por projeto, aos planos de investimento.

Os pareceres da ERSE em relação aos planos de investimento do transporte e da distribuição são divulgados publicamente e objeto de uma ampla discussão

pública:

 Investimento na Rede de Distribuição reduz-se 25% no último PDIRD;

 Investimento na Rede de Transporte reduz-se 44% entre o PDIRT2013 e 2015.

 A ERSE estabelece, com grande detalhe, custos de referência para os investimentos. O valor destes custos diminui ao longo dos anos, tendo em

conta metas de eficiência estabelecidas regulamentarmente.

As taxas de remuneração do investimento definidas pela ERSE são das

mais baixas a nível europeu, o que se reflete, de forma expressiva, no nível de

custos e na adaptação do nível de investimento ao nível de procura.

 A definição de metas de eficiência no início de cada período regulatório de 3 anos contribui para uma redução expressiva dos custos operacionais.

(8)

Decisões da ERSE visando a redução de custos

R

edução

de

cust

os

Redes Período regulatório 2015 -2017 900 ME

Redução dos custos das redes: durante os três anos do período

regulatório 2015-2017, os custos das redes tiveram uma redução anual

de cerca de 300 milhões (900 milhões ao longo dos três anos do período

regulatório).

(9)

100 200 300 400 500 600 M inut os / C lie nt e

Duração anual da totalidade das interrupções sentidas pelos clientes em Baixa Tensão

Portugal Tendência (Portugal) Tendência (Média Europeia)

Redução dos custos das redes foi acompanhada pela melhoria da qualidade de serviço

Redução dos custos unitários nas redes

Qualidade de serviço converge rapidamente para a média da

União Europeia

Apesar da redução dos custos unitários das redes, verificam-se melhorias muito expressivas

(10)

Alguns desafios ilustrativos para 2017:

Revisão regulamentar do setor elétrico tendo em vista o próximo período

regulatório 2018-2020; é sempre um momento de balanço e de mudança

visando novas opções regulatórias mais eficientes e eficazes;

Prudência nos investimentos em redes;

Implementação do mecanismo competitivo para a garantia de potência

através de um leilão que envolve centrais em mercado, o CUR,

consumidores industriais e outras entidades que acedam através das

interligações após a sua prévia certificação;

Monitorização da interruptibilidade, uma velha reivindicação da ERSE

que vai passar a ser aplicada;

Cálculo eficiente da revisibilidade decenal dos CMEC.

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Variações tarifárias de 2015-16 para 2016-17 | tarifas de venda a clientes finais

 As tarifas de venda a clientes finais (Baixa pressão) reduziram-se sucessivamente ao longo

destes 2 últimos anos -24,5%, em resultado da descida dos custos de aprovisionamento

justificada pela descida do petróleo e por outro lado, pela descida das tarifas de acesso às redes entre Julho de 2014 e Julho de 2016 (-24,1%).

 As tarifas sociais de gás natural integram um desconto de 31,2%.

Tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural dos

comercializadores de último recurso

Variação tarifária acumulada Variação tarifária 1.maio.2016 Variação tarifária 1.julho.2016

Baixa pressão com consumo até 10.000 m3/ano -18,5% -6,1% -13,3%

Baixa pressão com consumo acima de 10.000 m3/ano -21,1% -7,5% -14,6%

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As reduções tarifárias têm razões estruturais ao nível dos custos de acesso às redes:

• Revisão dos parâmetros regulatórios (novo período regulatório de 3 anos) implicaram redução de custos;

• Aplicação de metas eficiência sobre os custos de distribuição e transporte;

• Moderação ao nível do investimento nas redes (Vide Pareceres da ERSE aos planos de investimento);

• A ERSE decidiu pela não aceitação das reavaliações sucessivas dos ativos da

distribuição, contribuindo assim para tornar menos expressivas as variações

tarifárias no gás natural. Esta decisão do regulador refletiu-se numa redução de

custos que evitou entre 2010 e 2017 um agravamento acumulado da tarifa de venda a clientes finais de 34,3%, resultando num benefício acumulado até ao fim do prazo dos contratos de concessão de 1150 milhões de euros.

(14)

Razões estruturais para as reduções tarifárias

R

az

ões

es

tr

ut

ur

ai

s

Aplicação de metas de

eficiência sobre os custos

Revisão dos parâmetros

regulatórios

Moderação ao nível do

investimento

Não aceitação pela ERSE

das reavaliações

(15)

Muita prudência nos investimentos em infraestruturas;

Manter uma regulação eficiente das infraestruturas que estimule a sua

utilização;

Promover novas utilizações do gás natural (mobilidade, abastecimento

de navios com GNL, transhipment em Sines, abastecimento aos

domésticos e serviços através de mini-UAG que concorrem com o gás

engarrafado, etc.).

Reforço e consolidação do MIBGAS: aprofundamento do Hub virtual de

negociação do MIBGAS; eliminação do pancaking de tarifas.

(16)

Referências

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