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REPÚBLICA PORTUGUESA. o Chefe do Gabinete

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REPÚBLICA

PORTUGUESA

GABINETE DA MINISTRA DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Exmo. Senhor Chefe do Gabinete de Sua Excelência o

Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares

Palácio de São Bento (AR), 1249-068 Lisboa SUA REFERÊNCIA 1406 SUA COMUNICAÇÃO DE 14-04-2016 NOSSA REFERÊNCIA N°: 372812016 ENT.: 4292/2016 PROC. N°: 868.54 DATA 10·05-2016

ASSUNTO: Pergunta n.o 1474//X1I1/1.a de 15 de abril de 2016

- Plano Nacional de Emergência da Proteção Civil e Planos Distritais de Castelo Branco, Guarda e Portalegre

- Grupo Parlamentar do Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN)

Encarrega-me Sua Excelência a Ministra da Administração Interna de enviar a V. Exa. a resposta

à

Pergunta melhor identificada em epígrafe, dirigida a este Membro do Governo.

Com os melhores cumprimentos,

o

Chefe do Gabinete

v

Jorge Costa

Anexo: o referido SL/es

Gabinete da MINISTRA DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Praça do Comércio, Ala Oriental 1149·018 Lisboa, Portugal

TEL + 351213233000 FAX +351213232035 EMAIL gabinete.mai@mai.gov.pt . www.portugal.gov.pt

Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares

Entrada n.º 2628 Data: 11-05-2016

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REPÚBLICA

PORTUGUESA

GABINETE DA MINISTRA DA ADMINISTRAÇAo INTERNA

Pergunta n.o 1474/XIII/1.a de 15 de abril de 2016

Grupo Parlamentar do Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) Prazo: 30 dias (15/05/2016)

- Plano Nacional de Emergência da Proteção Civil e Planos Distritais de Castelo Branco, Guarda e Portalegre

Em resposta às questões colocadas a respeito do assunto em referência, o Ministério da Administração Interna tem a esclarecer o seguinte:

1. O Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil (PNEPC), aprovado pela

Resolução de Conselho de Ministros n.o 87/2013, de 11 de dezembro, é um

instrumento de suporte às operações de proteção civil em caso de iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe em Portugal Continental, visando possibilitar a unidade de direção das ações a desenvolver, a coordenação técnica e operacional dos meios a empenhar e a adequação das medidas de caráter excecional a adotar.

O PNEPC inclui um cenário operacional de emergência radiológica, tendo por base uma ocorrência na Central de Almaraz. Tal cenário operacional, classificado como tendo probabilidade baixa, comporta a seguinte descrição:

"Explosão de um dos reatores na central nuclear de Almaraz, em Espanha, libertando uma nuvem de partículas que se desloca na direção de Castelo Branco, Portalegre e Guarda. Deslocação de um grande número de pessoas para as zonas litorais do pais. Ocorrência de algumas hospitalizações, mas ausência de vitimas mortais. Contaminação do Rio Tejo."

Para este cenário são definidas ações gerais e especificas a executar, as quais são apresentadas no extrato do PNEPC, em anexo.

De notar que, complementarmente ao PNEPC, e embora não se configure como um plano de emergência de proteção civil, importa frisar a existência da

Gabinete da MINISTRA DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Praça do Comércio, Ala Oriental 1149-018lisboa, Portugal

TEl + 351 213233000 FAX +351 213232035 EMAIL gabinete.mai@maí.gov.pt - www.portugal.gov.pt

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"Diretiva Operacional Nacional n.o 3 Dispositivo Integrado de Operações Nuclear,

Radiológico, Biológico e Quimico (NRBQ)", aprovada em outubro de 2010 pela Comissão Nacional de Proteção Civil (CNPC).

Tal documento (disponivel em http://www.prociv.pt/cnos/directivas/ANPC DON­ 3 NRBQ.pdf) foi elaborado com a participação de mais de vinte organismos públicos e aprofunda a coordenação institucional e operacional das organizações intervenientes na atuação face a incidentes radiológicos e nucleares.

2. Os Planos Distritais de Emergência de Proteção Civil (PDEPC), sendo planos gerais de emergência de proteção civil, contemplam um conjunto de riscos, quer naturais, quer tecnológicos, quer mistos, que possam ocorrer no respetivo território distrital. De entre os riscos tecnológicos analisados encontra-se o de "Emergências radiológicas", avaliado nos PDEPC de Castelo Branco, Guarda e Portalegre como tendo "Grau de Risco moderado" (combinação de probabilidade

baixa e de gravidade acentuada), face

à

proximidade da central nuclear

espanhola de Almaraz.

O grau de risco "moderado" corresponde ao segundo valor mais baixo da escala, existindo em cada um daqueles distritos mais de uma dezena de outras tipologias de risco consideradas como mais significativas (risco "elevado" ou "extremo").

Sendo os PDEPC instrumentos destinados

à

generalidade das situações de

emergência existentes no respetivo nivel territorial, comportam um conjunto de orientações transversais relativas ao modo de atuação e articulação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de proteção civil, de modo a possibilitar a unidade de direção das ações a desenvolver, a coordenação técnica e operacional dos meios a empenhar e a adequação das medidas de caráter excecional a adotar na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe.

Neste sentido, os PDEPC apresentam medidas destinadas a garantir a segurança de pessoas e bens, as quais são válidas para qualquer tipo de risco e não direcionadas para uma tipologia de emergência especifica. De entre tais conteúdos, contam-se em particular:

a) A organização geral das operações de proteção civil a efetuar, incluindo a composlçao e competências das estruturas de direção, coordenação e comando, e a definição das responsabilidades dos serviços e agentes de

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proteção civil e dos organismos e entidades de apoio, tanto na resposta imediata a um acidente grave ou catástrofe, como na recuperação a curto prazo;

b) A definição de medidas e ações a desencadear em cada uma das áreas de

intervenção básicas da organização geral das operações (gestão

administrativa e financeira; reconhecimento e avaliação; apoio logístico às forças de intervenção; apoio logístico às populações; comunicações; informação pública; confinamento e/ou evacuação; manutenção da ordem pública; serviços médicos e transporte de vitimas; emergência médica; apoio psicológico; socorro e salvamento; serviços mortuários).

3. O Plano Nacional de Emergência de Proteção Civil (PNEPC), aprovado pela

Resolução de Conselho de Ministros n.o 87/2013, de 11 de dezembro, encontra-se

disponível no portal do Sistema de Informação de Planeamento de Emergência, em http://planos. prociv. pU pagesl plano. aspx?plano=678.

Segundo o n.o 2 do artigo 10.0

da Resolução da Comissão Nacional de Proteção

Civil n.o 25/2008, de 30 de Junho de 2008, os planos de emergência são

documentos de caráter público, excetuando-se as secções 11 e III da parte IV do

seu índice de referência, cujo conteüdo é considerado reservado. Não obstante o

60

disposto no n.o 1 do artigo da atual Resolução da Comissão Nacional de

Proteção Civil n. o 30/2015, de 5 de dezembro de 2014, o PNEPC foi aprovado ao

abrigo do diploma anterior e os cenários integram o conteúdo reservado, motivo pelo qual o cenário operacional de emergência radiológica é apresentado em anexo.

Os Planos Distritais de Emergência de Proteção Civil (PDEPC) de Guarda e de Portalegre foram aprovados no dia 28 de abril de 2016, em Comissão Nacional de Proteção Civil, e o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Castelo Branco aguarda ainda aprovação.

As versões destes Planos ainda não se encontram disponíveis no Sistema de

Informação de Planeamento de Emergência

(http://planos.prociv.pt/Pages/homepage.aspx) mas as que foram sujeitas a consulta pública (entre junho e agosto de 2015) encontram-se disponíveis em:

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• PDEPC Castelo Branco

http: f fwww.procív.ptfSiteCollectionDocuments f Planos%20Distritais%20de%20Emergência%2

Ode%20PC f PDEPC Castelo%20Branco. pdf

• PDEPC Guarda

http: f fwww. prociv. ptf SiteCollectionDocumentsf Planos%20Distritais%20de%20Emergência%2

Ode%20PCfPDEPC Guarda.pdf

• PDEPC Portalegre

http: f fwww.procív.ptlSiteCollectionDocumentsf Planos%20Distritais%20de%20Emergêncía%2

Ode%20PCfPDEPC Portalegre.pdf

Gabinete da MINISTRA DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA Praça do Comércio, Ala Oriental 1149·018 Lisboa, Portugal

TEL + 351 213233000 FAX +351 213232035 EMAIL gabinete.mai@mai.gov.pt . www.portugal.gov.pt

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PLANO NACIONAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL

M._tsrtl.o IM (COMPONENTE RESERVADA)

- ,...TItAÇAo

l_H...

6.2.7 Emergências Radiológicas - Cenário I

Explosão de um dos reatores na central nuclear de Almaraz, em Espanha, libertando uma nuvem de partículas que se desloca na direção de Castelo Branco, Portalegre e Guarda. Deslocação de um grande número de pessoas para as zonas litorais do país. Ocorrência de algumas hospitalizações, mas ausência de vítimas mortais. Contaminação do Rio Tejo.

Totalidade do território nacional continental, com maior intensidade nos distritos mais próximos da central nuclear.

i

- Ativar PNEPC;

• Obter relatório do IPMA sobre progressão da nuvem de radioatividade;

• Deslocar várias equipas para as zonas sobre influência da nuvem de radiação de modo

a medir localmente os níveis de radiação locais;

- Difundir periodicamente avisos à população indicando claramente os níveis de

radiação verificados no terreno e sua relação com os níveis de segurança.

Feridos

Socorrer pessoas com sintomas de intoxicação por radiação e proceder ao seu transporte para unidades de

saúde. -INEM

Socorrer vítimas associadas a acidentes - Corpos de bombeiros

de viação resultantes da fuga da população próxima da fronteira com Espanha

Informar a população das zonas que se

!

Deslocados encontram com unidades hoteleiras • ANPC

lotadas e os locais que melhor poderão _ OCS

acolher os deslocados

Receio de atuação por parte dos agentes de proteção civil

Informar periodicamente todas as unidades operacionais dos agentes de proteção civil sobre os níveis de

radiação medidos (verificados) na sua área de intervenção e sua relação com limites de segurança

-CNE -IPMA ·ANPC

(7)

PLANO NACIONAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL

MIMIITÚIO DA (COMPONENTE RESERVADA)

ADM'""TIIAÇAo I.TURA

I

Vias de acesso congestionadas Contaminação da rede pública de distribuição de água

Informar a população sobre as vias congestionadas e as melhores alternativas de viagem

Evitar desacatos e congestionamentos intensificando as ações de vigilância nos principais eixos rodoviários do país Desenvolver um programa nacional de avaliação de níveis de contaminação

• Forças de segurança • Policias Municipais • OCS

nas captações de água (definir locais • MAOTE

prioritários e calendarização das medições)

Monitorizar os níveis de radiação nas

captações de água sob influência do • MAOTE

acidente

Caso sejam detetados níveis de radiação nas captações, avaliar se a sua concentração tem implicações ao nível da saúde pública a curto e médio prazo

Proceder ao abastecimento dos depósitos afetados recorrendo a autotanques e camiões cisterna (essencialmente se se prever

contaminação continuada no tempo a níveis que possam levar a efeitos

negativos na saúde pública)

Indicar à população que deverá

consumir de preferência água engarrafada por um período especificado de tempo

Verificar valores de radiação nas produções agrícolas (em particular naquelas regadas com água proveniente do Rio Tejo)

• MAOTE • DGS • Entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água • ANPC • Corpos de bombeiros • DGS • MAOTE 321

(8)

PLANO NACIONAL DE EMERGêNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL

Mt.ISnIIQ DA (COMPONENTE RESERVADA)

AIHo''''TItAÇÃO

I_TlIu

Perturbação ligeira de ecossistemas fluviais e terrestres

Verificar se existem ecossistemas ameaçadas pelo evento e se existe

possibilidade de implementação de • MAOTE

ações de mitigação (em particular no Parque Natural do Tejo Internacional)

Exigência prolongada de meios para abastecimento de água à população afetada

Relutância da população residente nas zonas próxima da fronteira com a Espanha em retornar às suas habitações

Garantir apoio financeiro às entidades

envolvidas no processo de abastecimento de depósitos de água (entidades responsáveis pelo abastecimento em alta e baixa, corpos de bombeiros, etc.)

Promover visitas aos locais por parte dos principais líderes políticos nacionais de modo a demonstrar a sua segurança.

Divulgar resultados recolhidos em vários pontos e com elevada periodicidade.

Referências

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