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ESTATUTO E DEONTOLOGIA

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Academic year: 2021

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prova n.º 16 – Setembro de 2011

(2)

FALSAS (F):

O actual Estatuto da Ordem dos Arquitectos, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 176/98, de 3 de Julho, tem força de Lei. V F

A OA é uma associação privada representativa dos licenciados ou detentores de diploma equivalente no domínio da arquitectura, que exerçam a profissão de arquitecto em Portugal.

V F

A OA, uma vez que integra também arquitectos a trabalhar em regime de

trabalhador por conta de outrem, pode exercer funções sindicais. V F

Não podem ser candidatos a titular de qualquer órgão da OA os titulares de órgão directivo de qualquer estabelecimento de ensino público, particular ou cooperativo que ministre cursos de arquitectura, qualquer que seja a sua natureza.

V F

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 4% (4 x 1%)

A2

Associe as seguintes competências aos respectivos órgãos sociais da OA:

Dar parecer vinculativo sobre a utilização dos fundos de reserva regionais. M

Aprovar os regulamentos das especialidades, isto é, dos colégios de

especialidade. D

Propor alterações legislativas. H

Propor ao conselho directivo nacional critérios objectivos de dispensa de provas

de admissão. G

Promover a filiação da respectiva secção em organizações de âmbito regional, nacionais ou estrangeiras, com objectivos afins, ouvido o conselho directivo nacional.

A

A Conselho Directivo Regional B Assembleia Geral

C Congresso

D Conselho Nacional de Delegados E Conselho Regional de Admissão F Conselho Fiscal Nacional

G Conselho Nacional de Admissão H Conselho Directivo Nacional I Assembleia Regional

J Conselho Regional de Disciplina L Conselho Nacional de Disciplina M Conselho Regional de Delegados

(3)

A3

Pretende a OA, atenta a obrigatoriedade de todos os arquitectos terem um

seguro de responsabilidade civil profissional (prevista na Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho), celebrar um seguro colectivo mínimo para todos os seus membros efectivos.

Avalie, à luz do actual estatuto da instituição, a legitimidade dessa iniciativa da OA. Justifique a sua posição e identifique, caso exista(m), o(s) preceito(s) legal(is) do estatuto que porventura a habilita(m) a concretizá-la.

Se for o caso, identifique ainda, e justifique, a que órgão/órgãos da OA competiria no actual quadro estatutário executar essa iniciativa.

A intenção de celebrar um seguro colectivo mínimo será legítima.

Ainda que não haja no EOA nenhuma atribuição especificamente orientada para esta medida em concreto, pode a existência deste seguro mínimo, traduzindo-se o mesmo num serviço útil aos associados da OA, ser enquadrada na atribuição prevista no art.º 3, alínea l), do

EOA.

A concretização desta iniciativa competiria em conjunto aos dois Conselhos Directivos Regionais, uma vez que no actual quadro de distribuição de competências prevista no EOA apenas a estes dois órgãos compete prestar serviços aos arquitectos (art.º 26, alínea j), do EOA).

- pelo posicionamento perante o problema enunciado /

validade da justificação 9%

- pela clareza / capacidade de argumentação 0,5%

- pela assertividade na resposta 0,25%

- pela singularidade da resposta 0,25%

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 10% ... ... ... ... ... ...

(4)

B1

Avalie as seguintes afirmações, classificando-as de VERDADEIRAS (V) ou

FALSAS (F):

O exercício dos actos próprios de arquitecto em território nacional está condicionado a registo prévio, mediante inscrição, na Ordem dos Arquitectos.

V F

Um licenciado de arquitectura, enquanto estagiário em processo de

admissão à Ordem, não pode usar o título profissional de 'arquitecto'. V F

À luz do actual EOA, o capital social das sociedades empresariais com actividade no domínio da arquitectura deve ser detido na íntegra por sócios que sejam arquitectos membros efectivos da OA.

V F

Um arquitecto autor de projecto tem direito a que seja afixada em obra a sua identificação, tanto durante a sua execução, como após a sua conclusão.

V F

Um arquitecto, ao ser convidado para elaborar um projecto para um edifício com um programa de especial complexidade, deve assegurar estar na posse da necessária competência.

V F

Um arquitecto, à luz do EOA, goza um direito de atendimento prioritário nos serviços da Administração Pública, nomeadamente nos balcões das câmaras municipais.

V F

Os arquitectos, em matéria de estipulação dos honorários para os seus

serviços, estão dispensados de cumprir qualquer tabela de honorários. V F

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 7% (7 x 1%)

B2

O arquitecto Silva, depois de ter iniciado a elaboração de um projecto de arquitectura para a construção de uma creche, foi entretanto acusado pelo seu cliente de ter cometido diversas falhas na elaboração desse mesmo projecto, designadamente de não ter dado cumprimento cabal a algumas das normas técnicas impostas em legislação aplicável, a ponto de a aprovação do projecto ter sido recusada pela competente Câmara Municipal por falta do indispensável parecer favorável do Instituto da Segurança Social.

O cliente, em face da reiterada incapacidade do arquitecto Silva para apresentar um projecto que sob o ponto de vista regulamentar cumprisse todos os requisitos exigíveis, viria posteriormente a operar uma resolução unilateral do contrato com o seu arquitecto, ao que este se opôs, apresentando em Tribunal uma acção contra o seu cliente, alegando que o seu projecto de arquitectura sempre cumprira devidamente com toda a legislação aplicável e reclamando, consequentemente, uma indemnização pelos danos causados pela resolução contratual operada pelo cliente, a qual considera injustificada.

(5)

O Tribunal, manifestando-se incapaz de avaliar se a legislação especial havia sido efectivamente cumprida no projecto em causa, até porque tal avaliação implicaria uma criteriosa análise técnica do próprio projecto de arquitectura, decidiu encarregar dessa tarefa um colégio de peritos, o qual viria a ser constituído por três pessoas: um arquitecto nomeado pelo arquitecto Silva, um engenheiro nomeado pelo cliente e outra arquitecta nomeada pelo próprio Tribunal.

Avalie se os três peritos nomeados reúnem à luz do EOA as condições necessárias para o exercício da função pericial. Justifique e indique os preceitos legais do EOA porventura aplicáveis.

Não, nem todos os peritos reúnem as condições necessárias para o exercício da função pericial.

A realização desta perícia, conforme descrição do enunciado, implica fazer uma análise a um projecto de arquitectura com vista identificar no mesmo a eventual ocorrência de incumprimentos regulamentares, ou seja, implica realizar uma tarefa de ‘avaliação reportada ao domínio da arquitectura’. Tal tarefa constitui à luz do art.º 42,

n.º 3, do EOA, um acto próprio da profissão de arquitecto,

cuja realização se encontra reservada, nos termos do disposto no art.º 42., n.º 1, do EOA, aos arquitectos inscritos na OA como membros efectivos.

Consequentemente, o perito nomeado pelo cliente, não sendo arquitecto, não poderá no caso concreto - e em face daquilo que se verifica ser o objecto da perícia - exercer a função de perito.

nota: Claro que, relativamente aos dois arquitectos

referidos no enunciado, haveria que garantir que os mesmos se encontrassem no gozo pleno dos seus direitos associativos, isto é, que para além de se encontrarem na situação de membros efectivos, não se encontrassem suspensos, seja por opção própria, seja por cumprimento de pena disciplinar.

- pelo posicionamento perante o problema enunciado /

validade da justificação 6,5%

- pela clareza / capacidade de argumentação 0,5%

- pela assertividade na resposta 0,5%

- pela singularidade da resposta 0,5%

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B3

O arquitecto Meireles, que sempre fizera questão de anunciar, no âmbito da promoção pública que fazia do seu gabinete, que somente trabalharia com software de arquitectura devidamente licenciado, foi objecto de uma fiscalização por parte de uma agência oficial de inspecção das actividades económicas, tendo sido detectada a existência de softwares de arquitectura sem licença em todos os computadores do gabinete. Em resultado dessa acção de fiscalização, todos os computadores foram apreendidos pelas autoridades. Por consequência disso, o arquitecto Meireles ficou repentinamente impedido de dar seguimento aos projectos em curso e, perante a falta de backups informáticos que lhe permitissem viabilizar a retoma imediata da actividade por via da aquisição de novos computadores, acabou por perder alguns clientes, o que o obrigou a dispensar quatro dos cinco arquitectos empregados no seu atelier.

Avalie, à luz das normas deontológicas vigentes, a conduta profissional do arquitecto Meireles, tendo em conta nomeadamente os efeitos dessa conduta. Justifique e indique os preceitos legais do EOA e RD porventura aplicáveis.

A conduta do arquitecto Meireles é manifestamente inadequada, revelando, entre outros, uma falta de sentido de responsabilidade.

Desde logo verificou-se que o arquitecto Meireles não baseou a promoção da sua actividade profissional em informações verdadeiras, acabando com isso por não assegurar também a veracidade das informações que prestou e por se apresentar de forma enganosa, para além de, em certa medida, não fundamentar ainda em informações verdadeiras a oferta de serviços a (potenciais) clientes, o que se traduz numa conduta ilícita à luz do disposto no art.º 48, al. e) e no art.º 49, n.º 2, al. c), ambos

do EOA, bem como na regra 2.3 das Recomendações da UIA e no art.º 8, n.º 2 do RD.

Por outro lado, e ao fazer recurso a software não licenciado, desrespeitando assim as disposições legais de protecção da propriedade industrial, não diligenciou, no exercício da profissão, pelo efectivo cumprimento de toda a legislação aplicável, ou por outras, não cumpriu a lei no quadro da sua actividade, para além de fazer uso de meios ilícitos, violando assim o disposto no art.º 3, al. b) e al. h) do RD e na regra

2.3 das Recomendações da UIA.

Poder-se-á dizer ainda que ao introduzir um factor de concorrência desleal no exercício da profissão – o recurso a

meios de produção ilícitos – não baseou a concorrência

apenas na competência, o que constituirá violação do art.º

(7)

E ainda, ao submeter o seu escritório ao risco de ser objecto de uma fiscalização da qual pudesse resultar, conforme acabou por suceder, a apreensão dos meios de trabalho essenciais, com o efeito colateral e último de necessidade de dispensa de arquitectos seus colaboradores, não se absteve de praticar um acto, no caso por omissão dos necessários cuidados de licenciamento do software, susceptível de lesar indirectamente colegas de profissão, o que se traduz numa violação da norma deontológica referida no art.11, n.º 2 do RD.

- pelo posicionamento perante o problema enunciado /

validade da justificação 13%

- pela clareza / capacidade de argumentação 1%

- pela assertividade na resposta 1%

- pela singularidade da resposta 1%

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 16% ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

(8)

C1

Avalie as seguintes afirmações, classificando-as de VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F):

Um arquitecto pode assinar um projecto no qual não tenha participado. V F

Um arquitecto que se encontre a elaborar um projecto em parceria com

outro colega não é obrigado a indicar, quanto à mesma, a co-autoria. V F

Um arquitecto não pode publicitar os seus serviços e projectos. V F

O arquitecto deve facultar ao seu cliente todas as explicações necessárias

à completa compreensão e apreciação dos serviços que presta. V F

A criação de Códigos ou Regulamentos de Deontologia pelas associações profissionais corresponde a um intuito de auto-regulação do exercício da profissão por parte dos próprios profissionais.

V F

Os arquitectos não devem participar em quaisquer concursos de arquitectura declarados inaceitáveis pela UIA (União Internacional de Arquitectos) ou pelas suas secções nacionais.

V F

Os arquitectos não divulgarão informações confidenciais sem o consentimento prévio dos seus clientes, a não ser por ordem dos poderes públicos, como p.ex. um tribunal.

V F

Um arquitecto deve suspender imediatamente o exercício da profissão

quando ocorrer incompatibilidade superveniente. V F

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 8% (8 x 1%)

C2

No caso de um arquitecto, no âmbito de um litígio entre um dono da obra e um outro arquitecto, ser chamado a pronunciar-se, a pedido do dono da obra, e a título de serviço de consultoria remunerado, quanto a uma questão de interpretação do respectivo contrato de prestação de serviços, …

 … deve, em respeito ao princípio de lealdade entre colegas de profissão, negar-se a fazê-lo.

 … deve remeter o assunto a parecer técnico da Ordem dos Arquitectos.  … deve interpretar com inteira justiça e objectividade as condições do

contrato em causa, mesmo que tal signifique assumir um entendimento desfavorável à posição conhecida do seu colega de profissão.

 … deve, na medida do possível, favorecer a posição preconizada pelo dono da obra, já que é este que lhe remunera a sua intervenção no processo.

(9)

C3

Quando no desenvolvimento de um projecto de arquitectura um arquitecto assalariado verificar a necessidade de um levantamento topográfico do terreno mais abrangente do que aquele que havia sido inicialmente disponibilizado pelo dono da obra …

 … pode dar imediatamente ordens para a respectiva execução de modo a não prejudicar a atempada entrega do projecto.

 … pode mandar proceder à sua execução sem autorização prévia do cliente ou empregador, atento o princípio da autonomia técnica subjacente ao exercício da profissão.

 … pode proceder à sua encomenda, desde que obtenha autorização prévia do seu empregador.

 …pode proceder à sua encomenda, desde que tenha a convicção que o seu custo se mantenha em limites razoáveis e admissivelmente suportáveis pelo dono da obra.

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 2%

C4

A arquitecta Ramos é única proprietária e gerente de uma empresa de projectos de arquitectura com diversos colaboradores assalariados, entre os quais alguns arquitectos, cuja carteira de projectos em curso tem vindo a reduzir-se progressivamente por reflexo da grave crise verificada no sector da construção civil. Em face dessa situação, a arquitecta Ramos decidiu encerrar espontaneamente a empresa, comunicando a decisão aos seus colaboradores, clientes e fornecedores por intermédio de um breve comunicado afixado à porta de entrada do atelier entretanto encerrado, após o que se manteve incontactável e em parte incerta durante algumas semanas. Abordada posteriormente acerca da situação, a arquitecta Ramos justificou a decisão de encerramento com a circunstância da falta crescente de trabalho, e da subsequente progressiva inviabilidade económica da empresa, mais informando ter pesado na decisão uma proposta de emprego que recebera – e entretanto aceitara - para ir dirigir um atelier em Angola, onde contava ganhar mais dinheiro. Questionada sobre as encomendas dos clientes, informou ainda que já denunciara unilateralmente todos os contratos que mantinha com os mesmos, invocando a cessação da actividade da empresa.

Avalie, à luz das normas deontológicas vigentes, a conduta profissional da arquitecta Ramos. Justifique e indique os preceitos legais do EOA e RD porventura aplicáveis.

A conduta da arquitecta Ramos é manifestamente incorrecta.

(10)

Independentemente do direito que lhe possa assistir enquanto proprietária da empresa no sentido de proceder ao encerramento da actividade da sua empresa, a conduta revelada no processo de fecho evidencia o incumprimento de diversos deveres deontológicos, mormente, e ao que se sabe, para com os seus clientes.

Ao proceder ao fecho da empresa, apenas assente na justificação de progressiva falta de viabilidade económica, e sem se preocupar com a conclusão dos trabalhos que lhe haviam sido confiados pelos seus clientes, acabou por consubstanciar uma atitude de abandono, sem justificação

legítima, de tarefas que anteriormente aceitara

desempenhar, violando a al. b), do n.º 2, do art.º 49 do

EOA.

Ao permitiu que compromisso posteriormente aceite - o de assumir um emprego em Angola - prejudicasse os compromissos anteriormente aceites com os seus clientes, violou o art.º 7.º, n.º 4 do RD.

A arquitecta Ramos também não evitou que os seus interesses privados – no caso, o de ir ganhar mais dinheiro para Angola - a tenham levado a preterir os interesses dos seus clientes, que naturalmente se traduzem na expectativa das respectivas prestações de serviço acordadas serem concluídas pela arquitecta, o que constitui uma violação do dever inscrito no n.º 7, art.º 7 do RD.

Por outro lado, a justificação dada pela arquitecta Ramos para a denúncia dos contratos não é enquadrável em qualquer dos motivos ‘justos e razoáveis’ referidos no n.º 6,

art.º 8 do RD, pelo que tal denúncia unilateral constitui

também a violação de um dever deontológico.

A forma adoptada pela arquitecta Ramos para concretizar o fecho do escritório revela uma conduta de desrespeito, quer pelos clientes, quer pelos colaboradores, alguns dos quais colegas de profissão, quer ainda pelos fornecedores, consubstanciado uma acentuada falta de urbanidade no trato com os demais elementos da comunidade, o que constitui uma violação ao art.º 11, n.º 1, al. b) e do art.º 16,

ambos do RD.

- pelo posicionamento perante o problema enunciado /

validade da justificação 15%

- pela clareza / capacidade de argumentação 1%

(11)

- pela singularidade da resposta 1% PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 18% ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

(12)

C5

Com referência ainda à situação descrita no enunciado da pergunta anterior, imagine que, já como membro efectivo da OA, e totalmente desconhecedor das circunstâncias inerentes à situação de encerramento da empresa em causa, viesse a ser abordado por um dos clientes da arquitecta Ramos para dar seguimento, sem perda de trabalho de projecto desenvolvido, a um dos projectos por esta iniciado e entretanto aprovado em sede de controlo prévio administrativo.

Caracteriza a situação em que estaria a ser envolvida. Enumere os cuidados deontológicos especiais que esta situação particular lhe exigiria em face das normas de conduta profissional vigentes e indique os preceitos legais do EOA e RD porventura aplicáveis.

Estaria a ser convidado a substituir uma colega de profissão na execução de uma tarefa, para dar prossecução a um projecto já em curso.

A situação exigir-me-ia que não aceitasse a incumbência sem previamente notificar a arquitecta Ramos e procurar tomar em consideração legítimos direitos dessa colega, nomeadamente esclarecer com a mesma, bem como com o

cliente em questão, não só situação contratual

(nomeadamente a existência de compromissos mútuos pendentes), como também, no caso também, a situação dos direitos de autor na medida em que, face ao convite do cliente, estaríamos perante uma situação em que se pretende que seja dado seguimento a um projecto em curso,

o qual já se encontra em fase adiantada de

desenvolvimento. Procuraria ainda, caso necessário, intervir no sentido de assegurar o cumprimento dos termos aplicáveis do contrato com ela celebrado (art.º 50, al. b), do

EOA, conjugado com o art.º 11, n.º 3, al. a) do RD e regra 5.9 das Recomendações da UIA).

- pelo posicionamento perante o problema enunciado /

validade da justificação 8,5%

- pela clareza / capacidade de argumentação 0,5%

- pela assertividade na resposta 0,5%

- pela singularidade da resposta 0,5%

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 10%

... ...

(13)

D1

Avalie as seguintes afirmações, classificando-as de VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F):

O arrependimento pela prática de uma infracção, bem como o conluio com outros indivíduos para a prática da mesma, constituem circunstâncias atenuantes especiais da infracção disciplinar.

V F

O ‘processo de inquérito’ e o ‘processo disciplinar’ são possíveis fases de

um procedimento disciplinar. V F

Os órgãos disciplinares da OA, quer o de âmbito nacional, quer os de

âmbito regional, são órgãos colegiais. V F

A responsabilidade disciplinar de um arquitecto pode ser dirimida caso se verifique que a prática do ilícito tenha ocorrido por motivo de legítima defesa, própria ou alheia.

V F

A penalidade mais grave por infracção disciplinar, prevista no Estatuto, é a pena de suspensão temporária da Ordem por um período de até 24 meses.

V F

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 5% (5 x 1%)

D2

Complete as seguintes afirmações, utilizando para o efeito palavras das

abaixo indicadas:

 A revisão do procedimento (disciplinar) não suspende o … cumprimento

da pena.

 A não apresentação de defesa no prazo para o efeito previsto não implica a

confissão … dos factos.

 Em caso de … falecimento … do arguido condenado, a pena aplicada não

deve ser publicitada.

 A … defesa … deve expor clara e concisamente os factos e as razões que a

fundamentam.

 Os … acórdãos finais … são imediatamente notificados ao arguido e aos

participantes por carta registada, com aviso de recepção.

PONTUAÇÃO POSSÍVEL: 5% (5 x 1%) reconhecimento defesa aceitação auto-exclusão confissão suspensão relatórios finais cumprimento instituição participantes acórdãos finais prova documental responsabilidade prescrição falecimento

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