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LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

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(1)LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.. ITR ü Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2014 ü Parecer dos Auditores Independentes.

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(345) a. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA O TRIMESTRE FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2014. 1.

(346) a. INDÍCE 1.. CONTEXTO OPERACIONAL ..................................................................................................................................... 3. 2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS .............................................................................................................. 3 3.. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ......................................................................................................................... 9. 4.. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ........................................................................................................................ 9. 5.. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES ................................................................. 9. 6.. TRIBUTOS A RECUPERAR ..................................................................................................................................... 11. 7.. TRIBUTOS DIFERIDOS .......................................................................................................................................... 11. 8.. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES .................................................................................................................. 12. 9.. OUTROS CRÉDITOS .............................................................................................................................................. 12. 10.. INVESTIMENTOS .................................................................................................................................................. 14. 11.. IMOBILIZADO....................................................................................................................................................... 15. 12.. INTANGÍVEL ......................................................................................................................................................... 17. 13.. FORNECEDORES................................................................................................................................................... 19. 14.. TRIBUTOS A PAGAR ............................................................................................................................................. 19. 15.. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS ................................................................................................................... 21. 16.. DEBÊNTURES ....................................................................................................................................................... 24. 17.. ENCARGOS REGULATÓRIOS ................................................................................................................................. 26. 18.. PROVISÕES .......................................................................................................................................................... 26. 19.. CONTINGÊNCIAS .................................................................................................................................................. 30. 20.. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO ................................................................................................................................. 36. 21.. OUTROS DÉBITOS ................................................................................................................................................ 37. 22.. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ....................................................................................................... 37. 23.. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........................................................................................................................................ 45. 24.. RESULTADO POR AÇÃO ....................................................................................................................................... 46. 25.. RECEITA LÍQUIDA ................................................................................................................................................. 47. 26.. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA .................................................................................... 48. 27.. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ................................................................................................................... 48. 28.. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA ................................................................................................ 49. 29.. RESULTADO FINANCEIRO .................................................................................................................................... 49. 30.. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO.................................................................................................... 50. 31.. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS .......................................................................... 50. 32.. SEGUROS ............................................................................................................................................................. 63. 33.. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA ......................................................................................................... 64. 34.. EVENTOS SUBSEQUENTES ................................................................................................................................... 65. 2.

(347) a Em milhares de Reais – R$ exceto quando indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia ou “Light SESA”) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ – Brasil. A Companhia tem como objeto social a distribuição de energia elétrica, cuja concessão foi efetivada em julho de 1996 e o vencimento será em julho de 2026. Sua área de concessão abrange 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, atendendo a cerca de 4,2 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondentes a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas (dados não revisados pelos auditores independentes). A energia elétrica requerida para atendimento a seu mercado é adquirida da Eletrobrás (Itaipu Binacional), em Leilões de Energia Existente, da UTE Norte Fluminense, CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e do PROINFA. Em 05 de setembro de 2005, em atendimento à Lei nº 10.848/04, foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, através da Resolução Autorizativa nº 307/05, o projeto de reorganização societária em que a Light S.A. passou a ser a controladora da Companhia. 2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS A autorização para conclusão das informações financeiras intermediárias foi dada pela Administração da Companhia em 14 de maio de 2014. As informações financeiras intermediárias foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, International Accounting Standards (IAS) nº 34, correspondente à norma contábil brasileira CPC 21 (R1) que trata das demonstrações financeiras intermediárias, e as práticas contábeis adotadas no Brasil - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Estas informações financeiras intermediárias não incluem todas as informações e divulgações requeridas nas demonstrações financeiras anuais, e, portanto, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o BR GAAP e IFRS referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, publicadas em 20 de 3.

(348) a março de 2014. As práticas contábeis adotadas para estas informações financeiras intermediárias são consistentes com aquelas apresentadas nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Essas informações financeiras intermediárias são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma. Nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013, a Administração decidiu por apresentar os créditos de PIS e COFINS sobre energia comprada como redutor da conta de despesa com energia comprada ao invés de apresentar como redução do PIS e COFINS incidentes sobre as receitas para alinhar este critério de apresentação com as melhores práticas das empresas do setor. Esta reclassificação foi realizada na demonstração do resultado e na demonstração do valor adicionado do período findo em 31 de março de 2013 para fins de comparabilidade, não impactando o lucro líquido do período. Adicionalmente, a Administração reavaliou o critério de apresentação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa, proporcionando apenas uma reclassificação relativa ao período de 2013 para fins de comparabilidade.. 4.

(349) a i. Demonstração do Resultado, período findo em 31 de março de 2013. 01.01.2013 a 31.03.2013 Apresentado. RECEITA LÍQUIDA. (1). 01.01.2013 a 31.03.2013 Reapresentado. 1.883.081. (136.166). 1.746.915. CUSTO DA OPERAÇÃO. (1.577.583). 136.166. (1.441.417). Energia comprada para revenda. (1.256.953). 136.166. (1.120.787). Pessoal Materiais Serviços de terceiros Depreciações e amortizações Custo de construção Outras LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS. (46.281). -. (3.014). -. (46.281) (3.014). (38.568). -. (38.568). (71.186). -. (71.186). (157.288). -. (157.288). (4.293). -. (4.293). 305.498. -. 305.498. (158.029). -. (158.029). Despesas gerais e administrativas. (96.373). -. (96.373). Despesas com vendas. (54.371). -. (54.371). (7.285). -. (7.285). 147.469. -. 147.469. Outras despesas LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E IMPOSTOS RESULTADO FINANCEIRO. (1). Reclassificações. (119.952). -. (119.952). Receita. 39.085. -. 39.085. Despesa. (159.037). -. (159.037). LUCRO ANTES DO IR E CSLL. 27.517. -. 27.517. Imposto de renda e contribuição social diferido. (9.935). -. (9.935). LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO. 17.582. -. 17.582. Reclassificação de créditos de PIS / COFINS na compra de energia.. 5.

(350) a ii Demonstração do Valor Adicionado, período findo em 31 de março de 2013. 01.01.2013 a 31.03.2013 Apresentado Receitas Vendas mercadorias, produtos e serviços. Reclassificações (1). Reclassificações (2). 01.01.2013 a 31.03.2013 Reapresentado. 2.647.976. -. -. 2.647.976. 2.519.726. -. -. 2.519.726. Receitas referente a construção de ativos próprios. 157.288. -. -. 157.288. Provisão/rev. créditos de liquidação duvidosa. (29.038). -. -. (29.038). -. (1.297.325). Insumos adquiridos de terceiros Custos produtos, mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto. (1.433.491). 136.166. (1.315.074). 136.166. (118.417) 1.214.485. 136.166. 142.585. (1.036.323). (142.585). (261.002). -. 1.350.651. Retenções. (80.618). -. -. (80.618). Depreciação e amortização. (80.618). -. -. (80.618). -. 1.270.033. Outras Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras. 1.133.867. 136.166. 39.085. -. -. 39.085. 39.085. -. -. 39.085. Valor adicionado total a distribuir. 1.172.952. 136.166. -. 1.309.118. Distribuição do valor adicionado. 1.172.952. 136.166. -. 1.309.118. Pessoal. 75.317. -. -. 75.317. Remuneração direta. 57.417. -. -. 57.417. Benefícios. 12.385. -. -. 12.385. 4.939. -. -. 4.939. 576. -. -. 576. FGTS Outros Impostos, taxas e contribuições. 903.079. 136.166. -. 1.039.245. Federais. 264.959. 136.166. -. 401.125. Estaduais. 636.266. -. -. 636.266. 1.854. -. -. 1.854. 176.974. -. -. 176.974. 166.672. -. -. 166.672. 10.302. -. -. 10.302. 17.582. -. -. 17.582. 17.582. -. -. 17.582. Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios Lucro (Prejuízo) retidos (1) (2). Reclassificação de créditos de PIS / COFINS na compra de energia. Reclassificação entre linhas para melhor apresentação.. 6.

(351) a iii Demonstração do Fluxo de Caixa, período findo em 31 de março de 2013. 01.01.2013 a 31.03.2013 Apresentado. Caixa Líquido gerado das (aplicado nas) Atividades Operacionais. 192.991. Caixa gerado (aplicado) nas operações. 282.115. Reclassificações (3). 01.01.2013 a 31.03.2013 Reapresentado. 27.986. 220.977. -. 282.115. Lucro líquido antes do imposto de renda e da contribuição social. 27.517. -. 27.517. Provisão para créditos de liquidação duvidosa. 29.038. -. 29.038. Depreciação e amortização. 80.618. -. 80.618. 1.932. -. 1.932. Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras. (7.061). -. (7.061). Provisões para contingências depósitos judiciais / Atualizações. 34.603. -. 34.603. (293). -. (293). 66.019. -. 66.019. Perda (ganho) na venda ou baixa de intangível / Imobilizado. Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis Despesa de juros sobre empréstimos e debêntures Remuneração de Ativo Financeiro da Concessão. (6.427). -. (6.427). Variação swap. 17.181. -. 17.181. Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego. 38.988. -. 38.988. (89.124). 27.986. (61.138). 2.877. -. 2.877. 138.152. -. 138.152. (2.041). -. (2.041). (102). -. (102). (14.188). -. (14.188). Variações nos Ativos e Passivos Títulos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias e permissionárias Estoques Serviços prestados a receber Despesas pagas antecipadamente Depósitos vinculados a litígios Outros Fornecedores Obrigações estimadas Tributos, contribuições e impostos Encargos regulatórios. (3.983). -. (3.983). (439.925) 388.934 9.766. -. (439.925) 388.934 9.766. 23.097. -. 23.097. (29.803). -. (29.803) (15.675). Provisões. (15.675). -. Benefícios pós-emprego. (28.369). 27.986. Outros passivos. (14.129). -. (14.129). Juros pagos. (30.283). -. (30.283). (9.687). -. (9.687). Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa Líquido gerado das (aplicado nas) Atividades de Investimento Aquisições de bens do ativo imobilizado Aquisições de bens do ativo intangível Aplicações financeiras. (161.731). -. (383). (161.731). (3.948). -. (3.948). (165.749). -. (165.749). 7.966. -. 7.966. Caixa Líquido gerado pelas (aplicado nas) Atividades de Financiamento. 206.678. (27.986). 178.692. Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures. 266.880. -. 266.880. Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures Amortização de dívida contratual com plano de pensão. (60.202) -. (27.986). (60.202) (27.986). Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa. 237.938. Caixa e equivalentes de caixa no início do período. 101.254. -. 101.254. Caixa e equivalentes de caixa no final do período. 339.192. -. 339.192. (3). -. 237.938. Reclassificação da amortização da dívida contratual com plano de pensão.. 7.

(352) a. a) Normas, interpretações e modificações que entraram em vigor em 1º de janeiro de 2014 IFRIC 21 - Taxações - Orienta sobre quando reconhecer um passivo para uma taxa imposta pelo governo, tanto para as taxas que são contabilizadas de acordo com o IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e aqueles nos quais os valores e o período da taxação são claros. IAS 36 – Impairment de ativos (CPC 01) – adiciona orientações sobre a divulgação de valores recuperáveis de ativos não financeiros. IAS 39 – Impairment de ativos – adiciona orientações esclarecendo que não há necessidade de descontinuar “hedge accounting” se o instrumento derivativo for renovado, desde que certos critérios sejam atingidos. Alterações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - As alterações à IFRS 10 definem uma entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma entidade de investimento não consolide suas controladas, mas, em vez disso, mensure suas controladas pelo valor justo através do resultado em suas demonstrações financeiras consolidadas e separadas. Para se caracterizar como entidade de investimento, uma entidade que reporta deve: · obter recursos de um ou mais investidores com o objetivo de prestar-lhes serviços profissionais de gestão de investimentos. · comprometer-se com seu(s) investidor(es) de que seu objeto social é o investimento de recursos somente para obter retornos sobre a valorização do capital e a receita de investimento, ou os dois. · mensurar e avaliar o desempenho de substancialmente todos os seus investimentos com base no valor justo. Foram feitas alterações decorrentes à IFRS 12 e à IAS 27 para introduzir novas exigências de divulgação para entidades de investimento. A Companhia analisou os impactos dessas alterações nas demonstrações financeiras, e não foi identificado nenhum impacto relevante sobre as informações financeiras intermediárias.. 8.

(353) a 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31.03.2014 Numerário disponível. 31.12.2013. -. 30.771. Aplicações Financeiras de liquidez imediata Certificado de Depósito Bancário (CDB) TOTAL. 515.972. 344.427. 515.972. 375.198. As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, contratadas em condições e taxas de mercado, tendo como característica alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes, e remuneração pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 101,7% do CDI (101,3% do CDI em 31 de dezembro de 2013). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 31. 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Estes papéis são representados por Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado, no montante de R$13.514 (R$1.229.034 em 31 de dezembro de 2013). São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) recursos destinados a quitação do contrato de dívida relacionado a benefício pós-emprego em 31 de dezembro de 2013, (iii) valores provenientes de venda de ativos que ficam retidos para reinvestimentos na rede elétrica, (iv) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 93,5% do CDI (101,3% do CDI em 31 de dezembro de 2013). 5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES 31.03.2014 Circulante. Fornecimento faturado. Não Circulante. 31.12.2013 Total. Circulante. Não Circulante. Total. 1.206.762. -. 1.206.762. 1.097.252. -. 1.097.252. Fornecimento não faturado. 335.296. -. 335.296. 317.007. -. 317.007. Parcelamento de débitos. 108.051. 257.094. 97.208. 14.911. 14.299. 1.814.063. 1.525.766. (431.691). (461.561). 1.382.372. 1.064.205. Suprimento e encargos de uso da rede elétrica. 14.911 1.665.020. (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa TOTAL. (431.691) 1.233.329. 149.043 149.043 149.043. 157.798 157.798 157.798. 255.006 14.299 1.683.564 (461.561) 1.222.003. 9.

(354) a A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos. No primeiro trimestre de 2014, foram realizadas baixas de clientes incobráveis no montante de R$55.191 (R$242.227 no primeiro trimestre de 2013), principalmente relacionados a títulos vencidos há longa data. As baixas foram realizadas contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa já constituída, não gerando, assim, impacto no resultado do período. Os saldos de parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, quando aplicável. O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação relevante de renegociação de dívida dos consumidores (parcelamento de débitos), com base na taxa de juros que reflete o prazo e o risco de cada transação, sendo em média 1% a.m. Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos estão distribuídos da seguinte forma:. Saldos vencidos Saldos a vencer Até 90 dias FORNECIMENTO FATURADO E PARCELAMENTO. TOTAL. Mais de 90 dias. 31.03.2014. PCLD. 31.12.2013. 31.03.2014. 31.12.2013. 289.360. 171.754. 79.275. 540.389. 434.624. (73.107). Industrial. 22.437. 11.119. 112.446. 146.002. 156.760. (68.966). (68.146). Comercial. 174.604. 46.270. 265.901. 486.775. 489.569. (231.704). (230.922). Residencial. (104.983). 1.116. 352. 401. 1.869. 1.888. (389). (519). Poder Público. 84.345. 34.510. 90.541. 209.396. 208.579. (45.575). (45.031). Iluminação Pública. 13.333. 2.393. 21.619. 37.345. 31.273. (7.039). (7.057). Serviço Público. 15.897. 13.627. 12.556. 42.080. 29.565. (4.911). (4.903). 601.092. 280.025. 582.739. 1.463.856. 1.352.258. (431.691). (461.561). Rural. TOTAL. Seguem abaixo as movimentações da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa - PCLD nos períodos:. SALDO EM 31.12.2013. (461.561). (Adições) / Reversões. (25.321). Baixas SALDO EM 31.03.2014. 55.191 (431.691). 10.

(355) a. SALDO EM 31.12.2012. (721.905). (Adições) / Reversões. (29.038). Baixas. 242.227. SALDO EM 31.03.2013. (508.716). A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa 31. 6. TRIBUTOS A RECUPERAR. 31.03.2014 Circulante. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES. 31.12.2013. Não Circulante. Total. Circulante. Não Circulante. Total. 118.245. 85.723. 203.968. 94.239. 87.263. 181.502. ICMS. 88.982. 85.723. 174.705. 64.153. 87.263. 151.416. PIS e COFINS. 12.547. -. 12.547. 13.597. -. 13.597. Outros. 16.716. -. 16.489. -. 16.489. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. 43.597. -. 16.716 43.597. 45.715. -. 45.715. Créditos fiscais. 43.597. -. 43.597. 19.612. -. 19.612. -. -. -. 26.103. -. 26.103. 139.954. 87.263. 227.217. Antecipações TOTAL. 161.842. 85.723. 247.565. 7. TRIBUTOS DIFERIDOS 31.03.2014 Ativo IR e CSLL Provisão para créditos de liquidação duvidosa. Passivo IR e CSLL. 31.12.2013 Líquido IR e CSLL. Ativo IR e CSLL. Passivo IR e CSLL. Líquido IR e CSLL. 140.631. -. 140.631. 151.745. -. 151.745. Provisão para participação nos lucros e resultados. 14.376. -. 14.376. 11.296. -. 11.296. Provisões para riscos trabalhistas. 56.465. -. 56.465. 53.599. -. 53.599. Provisões para riscos fiscais. 73.541. -. 73.541. 72.548. -. 72.548. Provisões para riscos cíveis. 54.918. -. 54.918. 56.486. -. 56.486. 119.414. -. 119.414. 127.106. -. 127.106. Complemento plano de pensão - CVM 695/12. 37.866. -. 37.866. 37.866. -. 37.866. Outros. 12.721. -. 12.721. 10.812. -. 10.812. 232.205. -. 232.205. 236.601. -. 236.601. 86.621. 88.203. (210.395). -. Ativos e passivos regulatórios não reconhecidos pelo IFRS. Prejuízos Fiscais Base Negativa Remuneração do Ativo Financeiro Instrumentos financeiros derivativos ATIVO/(PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO BRUTO Apresentação pelo líquido ATIVO/(PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO LÍQUIDO. 86.621 -. (210.395) (26.657). (26.657). 828.758. (237.052). 591.706. (237.052). 237.052. 591.706. -. 591.706. -. (194.536). 88.203 (194.536). (35.970). (35.970). 846.262. (230.506). 615.756. (230.506). 230.506. 615.756. -. 615.756. 11.

(356) a 8. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES Representa os valores a serem recebidos ao final da concessão do poder concedente, ou para quem este delegar, a título de indenizações pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão da Companhia. A movimentação dos saldos, líquidos de obrigações especiais, referentes ao ativo indenizável (Concessão), nos períodos, está assim apresentada: SALDO EM 31.12.2013. 1.926.226. (a). 9.240. Adições Atualização a Valor Novo de Reposição (VNR). 46.643. SALDO EM 31.03.2014. 1.982.109. SALDO EM 31.12.2012. 1.573.349. Adições. (a). 37.900. Atualização a Valor Novo de Reposição (VNR). 6.427. Baixas. (669). SALDO EM 31.03.2013. 1.617.007. (a) Transferência proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 (vide nota explicativa 12).. 9. OUTROS CRÉDITOS. 31.03.2014 Circulante. Não Circulante. 31.12.2013 Total. Circulante. Não Circulante. Total. Adiantamento a fornecedores e empregados. 20.524. -. 20.524. 21.449. -. 21.449. Assunção de dívida - Light Energia. 45.024. 59.275. 104.299. 42.545. 59.530. 102.075. Valores a receber - Light Energia. 11.303. -. 11.303. 11.334. -. 11.334. -. -. -. 12.073. -. 12.073. Contribuição iluminação pública. 34.822. -. 34.822. 58.424. -. 58.424. Dispêndios a reembolsar. 20.997. -. 20.997. 34.025. -. 34.025. 6.785. -. 6.785. 6.278. -. 6.278. 1.005.290. -. 1.005.290. 33.680. -. 33.680. Contas a receber de alienação de imóveis. Subvenção baixa renda Subvenção CDE. (a). Bens e direitos destinados a alienação Outros TOTAL. (a) (b). (b). 2.147. 2.147. -. 2.147. 2.147. 21.655. -. 639. 22.294. 27.458. 639. 28.097. 1.166.400. 62.061. 1.228.461. 247.266. 62.316. 309.582. Inclui subvenção decorrente dos Decretos no 7.945/13 e 8.221/14, conforme descrito abaixo. Referente a outros créditos de naturezas diversas.. 12.

(357) a Em função das condições hidroenergéticas desfavoráveis desde o final do ano de 2012, entre elas os baixos níveis nos reservatórios das usinas hidrelétricas, o despacho das usinas térmicas esteve direcionado para o patamar máximo e considerando a exposição das concessionárias no mercado de curto prazo, decorrente da alocação das cotas de garantia física de energia e de potência, aliada à rescisão de contratos do 6º e 7º leilões de energia nova devido à revogação da autorização das usinas pela Aneel, o custo de energia das distribuidoras teve um aumento expressivo no final do exercício de 2012 e início de 2013. Em função deste cenário e pelo fato das concessionárias de distribuição não terem influência sobre esses custos, o governo federal brasileiro emitiu o Decreto nº 7.945/13, que determina o repasse de recursos da CDE - Conta de Desenvolvimento Energético com a intenção de neutralizar parte destes efeitos para as distribuidoras nesse período. Em 2014, o problema se ampliou em função do aumento da exposição involuntária das distribuidoras devido aos contratos que venceram em dezembro de 2013, o que fez com que novas medidas fossem necessárias, adicionais à Lei nº 12.783/13. Para a cobertura do déficit do mês de janeiro de 2014, o governo editou o Decreto nº 8.203/14, de 07 de março de 2014, ampliando a destinação de recursos da CDE para neutralizar a exposição contratual involuntária das distribuidoras no mercado de curto prazo, decorrente da compra frustrada no Leilão de Energia Existente A-1 de dezembro de 2013. No caso da Companhia, o montante recebido em março de 2014, referente à competência de janeiro, foi de R$ 181.210. Com o intuito de sanar o déficit tarifário das concessionárias de distribuição para os demais meses do ano (de fevereiro a dezembro de 2014), o governo editou, no dia 02 de abril de 2014, o Decreto nº 8.221/14, que determina a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulado CONTA-ACR, a ser administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, para a qual serão destinados recursos a serem captados pela CCEE junto a instituições financeiras para cobrir, total ou parcialmente, o déficit tarifário incorrido pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica em decorrência de: (i) exposição involuntária no mercado de curto prazo; e (ii) despacho de usinas termelétricas vinculadas aos Contratos por Disponibilidade. Para regulamentar o referido Decreto, a Aneel instaurou Audiência Pública nº007/14, que divulgou, na data 16 de abril de 2014, o resultado final da AP, por meio da Nota Técnica 135/2014-SRE/Aneel e homologação da Resolução Normativa nº 612, de 16 de abril de 2014. De acordo com os documentos disponibilizados, os recursos decorrentes do empréstimo da CCEE serão repassados para as distribuidoras nas suas respectivas contas vinculadas à liquidação no mercado de curto prazo. Em momento futuro, os recursos aportados serão pagos pelos consumidores cativos a partir dos reajustes tarifários de 2015, incorporados à CDE, cujo valor unitário será uniforme para todos os consumidores cativos do país. 13.

(358) a A Aneel, por meio do Despacho nº 1.256, de 22 de abril de 2014, e nº 1.443, de 09 de maio de 2014, fixou os valores dos recursos da Conta Centralizadora – CONTA-ACR a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica até 28 de abril de 2014 e 12 de maio de 2014, respectivamente, vinculadas ao aporte das garantias financeiras pelas distribuidoras junto a CCEE. No caso da Companhia, o montante homologado pela Aneel, referente à competência de fevereiro de 2014, é de R$ 556.711 e o montante referente a março de 2014 é de R$423.096. O montante total reconhecido como consequência destas regulamentações foi de R$1.161.017 no primeiro trimestre de 2014 (R$428.328 no primeiro trimestre de 2013). Os efeitos destes itens foram registrados como redução de custo com energia elétrica na rubrica Energia elétrica comprada para revenda em contrapartida a outros créditos na rubrica Subvenção CDE, de acordo com o CPC 07 / IAS 20 - Subvenção e Assistência Governamentais. 10. INVESTIMENTOS 31.03.2014 Avaliado por custo Bens de renda Outros TOTAL. 31.12.2013. 6.862. 6.862. 11.427. 11.441. 1.281. 1.281. 19.570. 19.584. 14.

(359) a 11. IMOBILIZADO. 31.03.2014 Taxa Média Anual. Custo Histórico. 31.12.2013. Depreciação Acumulada. Valor Líquido. Valor Líquido. Distribuição. 10,27. 31.581. (28.050). 3.531. 3.773. Administração. 7,96. 328.192. (174.941). 153.251. 132.517. Comercialização. 7,96. 11.778. (8.580). 3.198. 3.210. 371.551. (211.571). 159.980. 139.500. EM SERVIÇO Administração EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO. 82.089. -. 82.089. 100.705. 82.089. -. 82.089. 100.705. 242.069. 240.205. 453.640. (211.571). Segue abaixo a mutação do imobilizado:. Saldos em 31.12.2013. Adições. Transferências para Serviço. Baixas. Saldos em 31.03.2014. IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Terrenos. 3.840. -. -. -. 3.840. 50.868. -. -. 13.675. 64.543. 154.143. -. -. 10.612. 164.755. 8.056. -. -. -. Móveis e utensílios. 128.941. -. -. 1.416. 130.357. TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO. 345.848. -. -. 25.703. 371.551. Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos. 8.056. (-) Depreciação Edificações, obras civis e benfeitorias. (24.048). (448). -. -. (24.496). Máquinas e equipamentos. (65.811). (3.773). -. -. (69.584). (6.009). (108). -. -. (6.117). Móveis e utensílios. (110.480). (894). -. -. (111.374). TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO. (206.348). (5.223). -. -. (211.571). Edificações, obras civis e benfeitorias. 39.104. 1.061. -. (17.134). 23.031. Máquinas e equipamentos. 58.486. 5.930. -. (8.276). 56.140. Veículos. IMOBILIZAÇÕES EM CURSO. Veículos. 162. 8. -. 2.953. 88. -. (293). 2.748. TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO. 100.705. 7.087. -. (25.703). 82.089. TOTAL DO IMOBILIZADO. 240.205. 1.864. -. -. 242.069. Móveis e utensílios. -. 170. 15.

(360) a. Saldos em 31.12.2012. Adições. Transferências para Serviço. Baixas. Saldos em 31.03.2013. IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO. Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos. 3.840. -. -. -. 46.834. -. -. 179. 47.013. 3.840 166.790. 162.564. -. -. 4.226. 7.685. -. -. -. Móveis e utensílios. 130.928. -. -. 20. 130.948. TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO. 351.851. -. -. 4.425. 356.276. Edificações, obras civis e benfeitorias. (26.058). (353). -. -. (26.411). Máquinas e equipamentos. (82.992). (3.132). -. -. (86.124). Veículos. Veículos. 7.685. (5.898). (86). -. -. (5.984). Móveis e utensílios. (109.159). (993). -. -. (110.152). TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO. (224.107). (4.564). -. -. (228.671). Edificações, obras civis e benfeitorias. 37.530. 1.649. -. (200). 38.979. Máquinas e equipamentos. 61.286. 2.130. -. (4.014). 59.402. -. -. (139). 617. 3.934. 169. -. (72). 4.031. TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO. 103.506. 3.948. -. (4.425). 103.029. TOTAL DO IMOBILIZADO. 231.250. -. -. 230.634. IMOBILIZAÇÕES EM CURSO. Veículos Móveis e utensílios. 756. (616). No primeiro trimestre de 2014, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$883, cuja taxa média de capitalização foi de 8,0% ao ano.. 16.

(361) a. 12. INTANGÍVEL 31.03.2014 Custo Histórico Direito de uso da concessão Outros. (a). EM SERVIÇO Direito de uso da concessão Outros. (a). EM CURSO TOTAL DO INTANGÍVEL (a). 31.12.2013. Amortização Acumulada. Valor Líquido. Valor Líquido. 6.496.038. (3.561.567). 2.934.471. 2.997.131. 552.653. (450.461). 102.192. 109.788. 7.048.691. (4.012.028). 3.036.663. 3.106.919. 911.190. -. 911.190. 794.538. 58.666. -. 58.666. 58.220. 969.856. -. 969.856. 852.758. 4.006.519. 3.959.677. 8.018.547. (4.012.028). Inclui basicamente softwares e servidão de passagem. O Intangível está líquido de obrigações especiais, que representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O saldo das obrigações especiais em 31 de março de 2014 totalizava R$292.071 (R$226.356 em 31 de dezembro de 2013). Os investimentos na rede de distribuição são inicialmente registrados no intangível em curso, durante o período de construção. Quando finalizados e em conformidade com o ICPC 01, os investimentos são bifurcados e parte do valor é registrado no intangível em serviço, referente ao valor que será amortizado durante o prazo de concessão, e a outra parte é transferida para o ativo financeiro da concessão e será recebido como indenização ao final da concessão. O intangível em curso inclui os estoques de materiais destinados a projetos, cujo montante em 31 de março de 2014 totalizava R$149.269 (R$128.157 em 31 de dezembro de 2013) e provisão para desvalorização de estoque de R$3.942 (R$3.942 em 31 de dezembro de 2013). A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável de seus demais ativos intangíveis. No primeiro trimestre de 2014, foi incorporado ao ativo intangível, a título de capitalização de juros, o montante de R$7.045 (R$5.224 no primeiro trimestre de 2013), cuja taxa média de capitalização foi de 8,0% ao ano.. 17.

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