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RS. ar,i50s eilvillllos á nim& u** scrrw rc5lillli,,os Mà 1"c ] Ww publicados 24,000

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(1)

NUMERO AVULSO 40 RS.

StómiflÉi 6 topnsa nas mctóaas rotaUvas ge Harlaoii, na typagr ap&ia (Ia «Gazeta ds HeiiciisMe prepriedâúe fle Iranjõ & Mendes

D

As assignalaras cfluejam em qualquer óia c terminam cm íim íe marçe, jiffiio, ecIcbíio ou dezembro

jbllllilllillli.l^

Esta livro de perigo o Sr. deputado

Conde do Pinhal, que fora

accommet-tido ha dias du grave enfermidade,

cm

viagem para o interior.

s?£x. está em Camptoas.e seu medico

assistente è o illustre clinico Dr.

Carlos

Botelho, d'esta capital, filho do Sr. Conde.

(títueftt tle Ktfiieiu*.)

Parla, 8

A França, a Inglaterra e a

Itália

de-ram ordens a diversos vasos ue guerra

pa?a M&em inunediatamento

pbiw

a costa de Marrocos, afim de

protege-íem os seus nacionaes, caso se

desse

alguma revolução por causa

da moite

provável do sultão

Merley Hassam.

Berlim» 8

O príncipe Frederico Guilherme

con-tintia a solfrer da garganta- gem

bor

perigoso, o estado do príncipe

herdeiro

instara sérios cuidados.

Sua Alteza deve partir levemente

nara Ravena, no norte da Itália, ontte

h demorará alguns dias,sendo,

acom-panhado do seu medico, o

Dr. Murei

Ma-ienzie.

O cbolera vai desapparecendo. Westes

dois ultimos dias apenas notaram-se

alguns der, casos.

Rlòntevirtéu, V

O paquete Itíglèz John Elclèr,

da

com-pnnhla do Pacifico, subiu

hoje, ás 7 horas

da noile, paru O Uio dé Janeiro.

Cc.ro....'«s Sttvtts.)

NUMERO

AVULSO 40

RS.

CHRONICA

Diz-se que o caso dóu-se em uma casa,

í no seio de uma sociedade, em que ha

lodosos elementos para que tudo se passe

com a mais perfeita cortezia, com a mais

correcta gentileza.

No emtanto, houve troca dc phrases

duras, que résoaram aos ouvidos

deli-Meados dc senhoras, c um dos

conlcn-dores foi esperar o outro... lá fóra.

As tentativas pura fazer caminhar

de-pois o barco em águas

limpas

encalha-ram. Houve quem entendesse, cha muito

quem assim entenda, que o destorço por

meio de armas limpas, com risco dc vida,

« ridículo, ti que o que é limpo, é o tabefe

no meio da rua, chapéus rolando na

lama, paletots rotos, narizes a escorrer

sangue.

15, para evitar aquelle ridículo, deixa-se

«ni homem descompor ein todos os tons,

de viva voz,

c por cartas, e em artigos

Impressos. .Singular maneira de nào ser

ridículo, o singular niH.neira de ver e

cn-tender as cousas.

Em politica não é raro ver um grupo de

homens apedrejar aquelles que um outro

grupo carregarem frfumpho.

O ministro

que um partido considera benemérito,

é tido por outro em conta de

prevarica-dor, despotíco, inmioral. Üm projecto dc

lei é a um tempo, em discussões

parla-mentores, o unico meio de arrancar o

paiz. tias bordas do abysmo,

o mais um

acto de desmoralisação, prepotência e

li-Ihotismo. Mas, em politica, a suprema

lei, para certos homens, é o ôle-toi de lá

jiour queje ;n'y tnelte.

Mais diíiicil, porém, de comprehender, 6

que haja dous modos dc

interpretar uma

phraso oueiisiya, salvo se

o systema

ncr-voso também faz politica. E deve ser islo.

Ha gente que tem nervos

revoluciona-rios, e gente que tem o systema nervoso

conservador. Diz-se n alguém da primeira

classe que elle é um canalha, e o sujeito

salta como uma bola de borracha, e,

con-forme ós hábitos, bate-se a eoceo, a

pis-tola, á espada, cm assassina pura c

sim-plcsmèntc o insultado.

Os conservadores, porém, pesam de um

lado o insulto, e do outro a integridade

tia pelle, e engolem o insulte, em virtude

da máxima da sabedoria das nações, que

. diz. que aquillo que não mata, engorda.

Estão lio seu direito, pois que cada um

serve-se dos nervos que a natureza lhe

deu, e segundo as leis a que os habituou;

mas cque não ê juste, ê que os que assim

pensam, achem ridículos os que pensam

de modo diverso. O menor dos

inconye-nicnlcs d'isto é que estes podem achar

que aquelles são uma cousa que ainda é

peior do que ser ridículo, o applicar-lhes

com razão a arma de que elles Ungem

servir-se: o desprezo.

15' muito commum ouvir a gente que

(em o systema nervoso conservador, fallar

cm desprezar uni insulto; mas esla gente

segue a máxima dc que a palavra foi dado

ao homem para oceultar o pensamento, e,

invertendo ludo o que a philosophin

en-sina, transforma o desprezar, que é uma

cousa objectiva, na subjeclividarie de ser

desprezível.

sc tiudiiz cm chulas e renioques, que dão

tão triste idéa do nosso bom senso e da

idéa (pie temos do que somos'/

"Vem

talvez da violência feita pelos

primeiros dominadores ás raças

de

cui-tura inferior e de organisação pbysiea

apta para supportar o trabalho n'eslc

clima de fogo. Veio d'ahi, para uns a

idéa dc superioridade, para outros, os

fl-lhos das victimas, a idéa da revolta

con-tra a violência soffrida, para todos a falta

de cordialidade, a tendência para a

sus-peita das intenções alheias.

E como, no flm de contas, hoje não ha

razão séria para tal luta, esta teve de

cntiineheirar-ec nas questões pequeninas,

e só subsiste hoje nas camadas menos

cultas da sociedade, fazendo raras

appa-rições nas outras, c isso mesmo quando

se torna preciso disfarçar procedimentos

pouco correctos, on mascarar

a sem razão

de quem grita muito.

E n'cste sentido também deveria fazer

a sua behoraerit* propaganda o Sr.

Tau-nay; quando S. Ex. tiver obtido dos que

nos governam, a grande naturalisação, sc

não tiver também obtido tle certos

pa-triotas que subam á comprehensâo do

alcance cVessa medida, pouco teremos

adiantado.

ir

Uma triste noticia nos chegou

ante-hontem: a do incendio da fabrica dc

tecidos S. Pedro dc Alcântara, em

Pctro-polis.

'Não

se trata sú dc muitos annos dc

labor que o incendio devorou em algumas

horas; não se trata só de um grande

capital perdido, de uma grande somma

de actividade quo durante alguns mezes

vai íicar sem recompensa, a procurar

readquirir parte do que 0 acaso cruel

dis-sipou.

Nu fabrica trabalhavam duzentos e

ein-coenta pobres, entre homens, mulheres e

crianças. Alli ganhavam o pão para si e

para os seus, alli aprendiam;

aquella

casa era tudo para essa gente, que vai

achar-se a braços com as maiores

diili-cuidados.

Quem escreve estas linhas, é suspeito

para fallar do gerente technico

cresse

es-tabclecinicnlo, a ouja dedicação

inces-rriir-asexML 24,000

eaceaaa.sslÊii-es

0s ar,i50S eilvillllos á nim& u**° scrrw rc5lillli,,os Mà 1"c ]™ Ww publicados

l_____mm____t_uamm»_

cnsado de ferimento, tendo sido absol-| d'agua, está ao rumo (verdadeiro)11" 30'

Dr. Dermeyal externou o que pensava, c

que era alguma cousa mais do que dizia

o seu parecer escripto; mas, suppondo

que tenha negado tudo, o quo isso prova

talvez, é unicamente que aquillo que

seduz «José Telha, seduz lambem ffitiit*

gente de juizo.

Bolõ-tim Parlamentar

Hontem na câmara o Sr. Celso Junior

apresentou rim requerimento pedindo

in-formações ao governo acerca do estado

de saude dc Sua Magestade o Imperador.

A maioria c o governo entenderam que

não interessa á nação conhecer-se tio cs-r

tado de saude do Imperador, e o

requeri-mento ficou adiado.

Então pediu a palavra o Sr. Nabuco, c

justificou em poucos minutos

uma

in-terpellação ao Sr. presidente, acere-j do

mesmo assumpto.

O Sr. ministro da agricultura,

referin-do-se á interpellação; disse que, p>oy í'1"

formações do medico que acompanhe.

Sua Magestade o Imperador, o governo

satie que Sua Mtitjefto.de tem melhorado

consideravelmente.

Açcrescpntou o Mr. ministro, que o

te-legramina publicado pelo Jornal ilo

Com-mercio era unia prova de que nem todas

as noticias sobre o estado dc Sna

Magos--tade são do fonte limpa e de origem

insuspeita.

N'cslc ponto o Sr. ministro da

agri-cultura excedeu nm

pouco a reserva

com que costuma manifestar-so no

par-lamento.

O cargo de ministro não dá a ninguém

O direito de qualificar de suspeitas us

in-formações que não são favoráveis ros

seus planos.

A unica fôrma do governo satisfazer a

áncièdade da nação, a respeito da preciosa

saude do Sua Magestade o Imperador, era

publicar no Mario Offleial os pareceres

dos médicos que o examinaram.

Mas

o governo não fez publicar nem esses

pareceres, nem outra qualquer informação

dc caracter oílicial.

A unica declaração com a

responsam-Brazil; o mestre Roque, acompannado

pela comniissão do Club Naval, composta

des Srsi capitão de mar e guerra

Custo-dio José dè Mello, 1" tenentes Lemos

Bastos e Benjamin dc Mello e .%' tenente

Carlos Barroca; e os dous imperiaes

ma-pinheiros-, pelo Sr. 2' tenente An tão

Cor-rea da Silva.

Sua Alteza a Princeza Imperial dirigiu

aos horóesdo naufrágio algumas palavras

de elogio, e segundo consta premiou

par-ticularmehte o.s serviços do valente pesy

cador e seus companheiros.

Consta que a assembléa geral será

no-vãmente pròrójáua atè o dia 15 do

cor-rente.

— v

\f - --''

SnHItepsteírirlínjíspàdop

¦

Brnxéllas» 8

Suas Magestades partiram n'este

mo-mento para Pariz.

Acompanharam Suas Magestades á

estação, o re: e a rainha dos Belgas e

o príncipe herdeiro.

Estavam presentes o pessoal da

le-g-ação, com o respectivo ministro,

o

Sr. conde de Villcneuvè, e os Srs. minis»

tros da Itália e dc Portugal.

Estiveram na estação os brazileiros

aqui residentes;

S»«»'ÍiS, »

Acabam de chegar- aqui Suas

Mages-tádes Imperiaes e comitiva.

Na estação estava

presente o

pes-soai da. legacão brazileira, menos o

Sr. ministro.

Estava também presente o Sr. cônsul

do Brazil.

"

*

(Gaicftv cfi- Nolititui)

de Barros Franco libertou 80; Belisario

i.eite de Barros e Luciano Bsteves dos

Santos, componentes da firma Leite &

Santos, libertaram 40; Antônio Olegario

tle Barros, de sna fazenda Santa Maria,

libertou 30. Ao todo 247.

Isto foi resolvido entre esses fazendeiros

à no mesmo dia foi feita a declaração

nos escravos nas diversas

fazendas-Por telegramma recebido n'esta corte,

sabe-se que o presidente dà provincia do

Rio Grande do Sul adiou a reunião da

assembléa provincial para o clia 1 de

ne-vembro uroxini'.'.'0_í*jmmh

Suas Altezas Imperiaes visitaram

hon-tem o conservatório tle. musica, assistindo

Demoraram-se cerca dè uma hora.

Foi creada. uma agencia de correio na

freguezia da Harmonia, municipio cie S.

João de Montcnegro, provincia de S. Pedro

do Rio Orande cio Sul.

N'esta questão envolveu-se, como

iufe-Jizmcntc é costumo aqui, uma pequena

questiuncula de nacionalidade. Náo ha

nada mais tolo, que este patriotismo falso

que consist * em fazer alastrar pelo

cara-«ter nacional as manchas que certos

su-jeitos deixam cahir sobre si.

Mas aqui no Brazil a tolice n'esse ponto

chega a ser irrisória. Ncis soutos uma

nação nova, sem

tradições, somos os

hos dos estrangeiros que dc toda a

jaitc do mundo vieram para aqui fazer

a sua fortuna, e que tèm feito também a

do paiz. Rcvolíitr-nos conlra o

estran-gciro. só polo facto de ser estrangeiro, é

Sm sacrilégio, como revoltar-se vim llllio

«outra seu pai.

Somos nús por ventura uma raça, somos

jnesmo uma familia á parte V Temos

cn-lactei especial, physico, moral oíi

inieilc-etualV Temos uma litteratura

inteira-mente

nossa, artes nossas, costumes,

tradições, leis oTiginses ? De todo1: os

clementes dc que sc compõe a nossa

so-«euade, o que menos faz sentir a sun

Influencia sobre ella, è justamente o

indi-gena, porque foi o que menos se oecupou

«om o estrangeiro conquistador, e

por-«jue tinha um grau de eivilisaçáo tão

Inferior a este. qne fatalmente se deixou

•Iisorver.

D< finde vem, pois, tstç mal querer,

tjuc se revelanavçjrtestctc* mínimas, cqne

sante e esclarecida competência deve a

companliia o grau de prosperidade a que

chegou, e que mesmo esta desgraça não

pôde aniquilar; mas dirá

sempre,

por-que o sabe, por-que um dos tormenlos

do seu

espirito, n'enle momento ongustioso, é a

sorte d'aquclles operários,

com

quem

convive ha tantos annos, e de quem era e

é tão dedicado amigo.

Dizem que um Sr. vereador da nossa

aiustrissima propoz que seja prohibida

a entrada do ediílcio da câmara a uni

credor iVella.

O systema não é máu, nom novo/e, que

òfosse, não seria para estranhar que d'cllc

lançasse mão a nossa edilidade, que tudo

nos pode fazer, menos cansar-nos

sor-prezas.

Mus, que seja adoptada ou não a

he-roica resolução d'cssc senlior vereador, o

que é certo, é que o credor ameaçado

ain-da ha de ain-dar muilo que fazer á

Illus-trissima.

Um bello dia, umn. câmara que já lá sc

foi, sem deixar de si saudades, entregou

a esse c outros capitalistas um edifício

seu, por arrendamento. Parece que o

ne-gocio foi muito bom para os capitalistas;

se o foi para mais alguém, não resam as

clironicas; para os cofres municipaes,

como o de regra desde que ha

Illüstris-sinm, foi máu.

Máu, porem, ou bom, • negocio foi

feito com as precisas formalidades, a

ca-mara recebeu a parle que lhe tocava, cos

capitalistas entraram no goso do próprio

municipal.

Veio, porém, um ministro do império,

que achou que a câmara tinha sido

pre-judicada, o julgando assini tinha

car-radas dc razão, e rescindiu violentamente

o contracto, com o que fez muito mal.

Tão mui, que, seni isso, estariam hoje

as cousas nos seus eixos; uo passo que,

graças á icseisão, a gallinha ainda lhes

ha de dar muitos ovos de ouro.

Os homens tèm por si o poder

judicia-rio, e todos os dias lhes chovem em cima

sentenças em seu favor, Em vez de chegar

a accordo com elles, si câmara gasta mais

do que pódc a resistir, c um dc seus

mem-bros acha quo salva os cofres municipaes

prohibindo que. a elles

se chegue unidos

capitalistas.

Ha de lucrar muito eom isso ! Elles são

unia tluzia, c, quando todos não pudessem

nem passar pelo campo dc SanfAnn;

esse mundo está cheio dc advogados, c a

cumaru teria por flm de pagar-lhes, a elles

c aos advogados lambem.

Não deixará de ter sna graça a

liquida-rito filial (Lestas contas., sc forem da

na-tureza elástica tias dr um empreiteiro dc

calçamento com quem a câmara andou

brincando.

E chegaremos tal vez a ver. n'esta cidade,

a primeira da America do Sul, onde já a

Associação Coinmerci.il não tem com que

concluir as obras do seu edifício, lambem

a câmara municipal vexada de

funecio-nar cm casarão que lhe ficou tão caro, e

não ter com que pagar os credores.

lidado do ministério, é a que hontem foi

feita na câmara pele Si*, ministro da

agricultura.

A seu tempo se verificará quem fritou

á verdade.

Na ordem do dia foram approvadas as

emendas do senado aos orçamentos da

fa-zenda e da agricultura.

Voltando-sc á 1" parte, foram discutido!;

vários requerimentos; e entre elles um do

Sr. Alfonso Celso Junior, acerca das

per-seguições feitas em Campos a alguns

abo-licionistas.

O Sr. A. Figueira,'-'.pesar de reconhecer

que. o a*ts:iiir.pto.já não tinha

opportum-dade, aproveitou o ensejo para animar o

governo a ser enérgico contra os abolir

cionistas.

. ,

Em boa hora fallou o Sr, Figueira,

pois deu occasião a que o Sr. Nabuco

lhe

desse uma resposta brilhantíssima.

O Sr. Figueira; por exemplo, fez o

abo-licionismo responsável pelos desvarios e

excessos de alguns de seus adeptos dc má

lc-. O Sr. Nabuco perguntou ao Sr.

Fi-gueira se elle era solidário com os actos

de todos os'conservadores. O Sr. Figueira

não respondeu.

E não podia responder, porque S. Ex.

está isolado no seu partido, e

principal-mente do governo cio seu partido, que o

desconsidera pelos meios de que pôde

dispor.

Disse ainda o Sr. Nabuco, que sc o'

abo-licionismo è responsável pelos excessos

de alguns co religionarios, lambem o

es-cravismo è solidário com as scenas

des-humanas c horrorosas que por ahi se

praticam em nome da escravidão.

Eflectivamente, admlttindo a

solidarie-dade dos dons partidos, não ha

compa-ração entre a responsabilidade dé um c

de outro.

O abolicionismo é aceusado de

-proteger

a fuga dos escravos; mas sobre, o

escra-vismo pesa a pecha das torturas, dos

cas-tigos mais ignóbeis c vis de que ha

me-moria.

O Sr. Nabuco notou, c com miiila

feli-cidade, qiie o Sr. Figueira só pede a

exe-cução da lei Saraiva quanto á parte que

persegue os abolicionistas.

As outras disposições não valem nsda

para S. Ex.; são pbantasias do estadistas

malucos.

Censurou ainda O Sr. Nabuco o facto

do governo se servir dos soldados para

capitães dc matto,

re lembrou que para

esse mister era muito mais apropriada a

a i policia do Sr. Coelho Bastos.

A discussão do ícqnerlinenlo ficou

cn-cerrada assim como a dc outros que foram

dados para debate.

Ih.je ha sessão na câmara.

O senado encerrou a 31 discussão da

receita, depois dc alguns discursos, enfie

os tjiiiics um do Sr. Silveira Martins,

censurando energicamente a politica

íl-nanecira do Sr. ministro da fazenda.

Foi hontem lida na camarn a seguinte

nota de interpellação :

.< Requeiro que sc marque dis c hora

para intorpellâr o presidente do conselho

nos seguiu íos termos :

Se o estado de saúde do Imperador não

exigia que. o ministério tivesse junto á

pessoa dc Sua Magestade, cujo caracter

de Imperador do Brazil náo se suspende

nunca, um delegado que pudesse

infor-mar com responsabilidade própria o

go-verno e O parlamento, sobre o estado tle

Sua Magestade.—Joaquim Nabuco.»

Não estando presente o Sr. presidente

do conselho, será opportunamciite

de-sighado dia e hora para a discussão.

Mandou-se reverter á 1" classe do

exer-cito o alferes agsregádo á arma tle

iufan-taria Henrique Flintés Coelho, que, cto

inspecçâo de saude, foi julgado prompto

para o serviço dò mesmo exercito

> i

vido pelo conselho dc guerra ; foi refor

rnada a sentença em seis mezes de

pri-são com trabalho.

Soldado Antonio Pereira de Almeida,

aceusado de primeira deserção aggravadty

candeninaiin apito mezes de prisão; fui

confirmada a sentença.

Armada. — Imperial marinheiro José

Alves Pereira Nunes, aceusado de

feri-mento, tendo sido absolvido pelo

conse-lho de guerra; foi confirmada a

sen-tença.

Desistiu da licença que Jhc foi

concedi-da, para tratar de sua saude, por portaria

do 1" do corrente mez. o veterinário do

1* regimento de cavaliaria Pierre Renier.

ftffflH

SM?

'A

bordo da fragata franceza Àrêllvúsex

foi hontem ofíerecido pelo Sr. condo Amelot

de Chailloii, um delicado tónc7í ao corpo

diplomático.

A cóncuriencia aessafnst.ii, que primou

pela gentileza e cortezia com que o Sr.

ministrei da França e a ofileialidade da

AréthuSe receberam os seus convidados,

foi bastante numerosa e escolhicussimai

Notavam-se entre ns pessoas presentes

os Sr.s, ministros da Itália, da Bélgica, de

Portugal e do Estado Oriental; secretários

das legações da Allemanha, da Inglaterra

o da Hespanha; o Sr, presidento do

con-selho. visconde de Paranaguá, senadores

Ottoni cTaiinay, almirante inglez, barão

dc Maia Monteiro; visconde dc Inhoã,

chefe de esquadra barão dc lvinlieima e

chefe de divisão Carneiro da Rocha,

capi-tães dc mar e guerra Wandenkolk,

Mau-rity c Saldanha da Gama, barão tle Teflé,

commendador Caetano Pinto, conselheiro

Adolpho de Barros, Drs. José Avelino,

Ferreira Passos, ITcróulano Pena, Vianna

do Lima, muitas senhoras e

represen-tantes da. imprensa.

Antes dc. servir-se o lunch o Sr.

pre-sidente do-conselho entregou no Sr.

ai-mirante Riliell e ao commandante da

Arcihuse, as insígnias da dignitaria e

da commonda da Rosa, com que Sua

Al-teza so dignou ngraciál-os.

Tanto O Sr. almirante como o Sr.

com-mandante foram

vivamente

felicitados

pela distincçüo que receberam.

O convez da Arcthiisc achava-se

trans-formado cm um bello salão, cujo tecto c

paredes eram formados por bandeiras c

arbustos, e onde se dançou animadamente

até perto das cinco horas, quando

ter-minou aquella agradabilissima festa.

I

Foi concedido um mez de licença, com

o respectivo vencimento na fdrma da lei,

ao engenheiroChristiahõ Benedicto Ottoni

Junior. fiscal da estrada cie ferro do

Pa-raná.

Forani agraciados :

Com a dignitaria da ordem da Rosa. o

Sr. contra-almirante

Ribell,

comman-dante da divisão franceza da America do

Sul; c com a. commenda da mesma

or-dem, o capitão do mar c guerra

Timo-theo Escndier, commandante da fragata

franceza Arcihuse.

Foi nomeado Gustavo de Mattos para

o logar dc agente rto correio da Yargem

cL Manejo,

MACAQUINHOS NO SOTÃO

Bem dizia eu que tinham

Hsaudadesminlias. O Varias

filão se poude conter

hon-tem, o chamou por mim,

como a pomba no bosque

chama pelo meigo

compa-ÜJuâkSS nheiro, áhora do sol posto.

E já que me servi d'esta imagem, peço

ao leitor que me acompanhe ivesta

fanta-sia, e figure a scena como se ella se

esti-vesse passando.

Imagine que eu sahi do ninho ao meio

dia, ruílando as azas, sacudindo as

pen-'

nas, como diz o Raymundo Corrêa

uiiquei-lo soneto As pombas, uni dos mais beluiiquei-los

que tenho lido: que sahi pelo campo,

sal-tando d'aqui para alli, com a ligeireza

que mo permitte a abundância de tecido

adiposocom que me gratificou a natureza.

Quo estive á margem do rio a beberriçar

golinhosd'agiui, o que com o bico

liumido

acariciava as pennas das azas.

Imagine agora, que o Varias é a minha

doce companheira; quo ficara no ninho,

paru não alterara temperai ura ; que não

poude ir ás provisões

lem fome o uma

pontinha de ciúme, a pensar que eu ando

lá por fóra a dar canivetadas no conlraclo

dos nossos amores.

Não se esqueçam que < Varias tem

barbas brancas, usa gravata larga, solta

ao vento, chapéu desabado; sobrecasaça

que foidumi defunto que era mais gordo,

e catais franças,—O que se chama um

pombo calçudo.

Façam agora idéa que, ralado de fome

e ciúmes, o Varias põe-se a arrumar no

ninho, e que, ouvindo-o. eu venho pçlo

campo ouira vez, rufláiido as azas,

sa-cudindo as pennas, e que me chego ao

ninho, que, para nos conter, deve ser do

tamanho dc um carroça de carne verde.'

Supponha mais que, depois rie alguns

arrnfos, porque me demerei muito,

por-que naturalmente espor-queci-me da familia

a conversar cnm alguma sa.racura que

encontrei pelo caminho, porque isto não

é mais nada do que aproveitar a

circum-stancia dc sei- a pomba obrigada a ficar

no ninho, a bem da propagação da

espe-cie, fui por ahi feira trahir a fé jurada,:

c que, ao flm dc tudo isto, fizemos as

pá-zes, e começámos ás bicadas, umas

bica-das que não doem, por serem

pancadi-nhas dc amor.

Imaginem isto, sc podem ; so o náo

po-dem imaginar, peçam ao Ângelo ou ao

Belmiro que o desenhem, e. terão idéa do

prazer que senti limitem lendo o chamado

do Varias,

Sim, meu velho, en posso por vezes ter

discordado da tua philosophia ; posso ver

o mundo por um prisma, pelo qual tu

já nada vês, sem óculos;

mas d'estavez,

çònhèçi que mo queres bem, que

o que te

fazia ás vezes resmungai', era o ciume

cego, o prometto que cVora avante serei o

teu pombo fiel, que te levarei o paosinhp

fresco já mastigado, a água mais pura da

fonte, e que te durei o calor das minhas

azas, para n'ellas aqueceres os ultime;

arrancos dessa vida, que se te vai indo

aos pedaços.

Coi.ecdeu-Sii reforma :

No mesmo posto, ao coronel

eoniman-dante superior da guarda' nacional da

comarca de Amargosa, nu provincia da

Bahia. João do Oliveira Guedes.

No de coronel, ao tenente-coronel

com-mandante do 12* batalhão de infantaria

da antiga guarda nacional dos

munici-pios de Cintra, Bragança, Ourem o Vizeu,

na provincia do Pará, Antônio Manuel

Nunes.

A. musica do 10' batalhão de infantaria

vai tocar hoje, durante aturde, no jardim

da praça da Acclamação.

NE do Pharol, na distancia de 1,.?5 idem,

idem.

O terceiro, que tem o mesmo fundo de

5 metros, demora ao rumo 'verdadeiro)—

3MU' NE do Pharol, na distancia de tf.Tõ

da milha do Pliarol.

Ainda me cumpre anniineinr que na

zona mais freqüentado do Canal acham-se

em via do formação dous outros bancos

de coral, que por emquanto não ofíereeein

perigo á navegação, nuis convém

assigua-lar nas cartas.

O primeiro em 11 metros dc

profundi-dade. na seguinte posição:

Latitude—17* 47' 14" S;

Longitude—4' 27' 18" E do Rio dc

Janeiro.

O segundo em 12 metros de

profun-d iprofun-daprofun-de:

Latitude—17' 52' 4tí" S;

Longitude— 4* 27'

12" lí do Rio de

Janeiro. »

Foram nomeados:

Coronel commandante superior da

guarda nacional das comarcas de Santos,

S. Sebastião e Ubatuba, na provincia de

S. Paulo, José Proost dc Souza.

Tenente-coronel commandante do 35'

batalhão de infantaria da guarda

nacio-nal da comarca do Breves, na provincia

do Pará, o capitão Deocleciario Antero

Pinheiro Lobato.

Major commandante da secção de

bata-lhão n. 10 da mesma guarda, o alferes

João Goivalvcs Bahia.

A alfândega de Pernambuco rendeu no

mez passado l,03S:-l?Cp!C,a reccbeiloria

57:71S,SH04 e a mesade rendas 128:4293911.

Vão sei' pagas as quantias :

De 24:4368154, importância de

stippri-mentos feitos ao almoxarifado e hospital

de marinha tia corte, nos mezes de maio

íi sotciHuro ultiniOÉ

De 3998162, provenientes do tratamento

dc praças tia armada no hospicio de Nossa

Senhora da Saude, em agosto ultimo, c dc

fretes em paquetes da companhia

Bra--zileiro de Navegação a vapor, em maio e

junho do corrente anuo.

'!•,•

Coneederani-sc dois mezes de licença á

professora publica D. Maria José de

Me-dina Coeli Ribeiro.

CANHENHO

Em um hospital.

Uma bonita irmã de caridade vela á

cabeceira de um enfermo.

Meu Deus ! meu Deus! murmura o

cn lermo.

Que quer do Deus? pergunta a irmã;

eu sou sua filha.

Pois então diga-lhe que quero ser...

sen genro.

José, á aguardente dá cabo de ti 1

Eriganas-te, Mnrin; cu é que já dei

cabo d'ella.

PENSAMENTOS DU JOÃO 1'AÜLO

Eu desejo antes ir ao enterro dc

minha sogra do que á posteridade.

As

rainhas tinham

outrora sua

predilecção pelos trabalhos de agulha;—

a prova é que no Egypto ainda hoje se

mostra a, agulha de Cleopãtra.

De todas as decrepitudes a mais

aíllictiva è a dos sapatos,

Mirabéau amou com força:—foi uma

de suas fraquezas.

1412.—Descoberta das Noticias varias

c do Rob-Laffecteur, dous preciosos

in-ventos, que servem para dar cabo de

tris-lezas e máns humores.

Cashanhá.

Foi nomeado o Dr. Matheus de Vilhena

Vallfidão para o cargo de delegado da

inspectoria geral da instrucção publica

da corte na cidade de Ouro Preto.

£

Os Srs. visconde, de Nionc e visconde

dc Motta Maia forani agraciados pelo rei

da Bavicia, com graus cleviidos de uma

das mais considèHttiãs ordens cVaquelle

paiz.

O Jornal do Commercio de. hontem

publicou nm lelegramma dc Pariz,

noti-ciando que o Dr. Peter, em declaração

escripta. desmente

categoricamente

o

que mandou dizer pain aqui o Dr.

Der-meval da Fonseca, sobre a moléstia do

Imperador.

Quem sabe que o Imperador esta cm

franca convalescença ha seis mezes, c no

emtanto ainda não llcou bom; quem

re-para que o Diário Officiai ainda não

achou tempo pura informar o p«!<. sobre

o estado do augusto monarcha;

quem

sabe que o governo que, por òecasiao â$, j Castriõlr., miijisírdHa«faTlnha. Sna Alteza

o Sr. conde d Vm proeecku á chamada dos

Hontem, ás O horas ila tarde,

realisoii-sc, no salão dehonrã dn paço de S.

Chris-tovão, a cerenionin da entrega, por Sim

Alteza a Pflnceza Imperial Kegenlc, ao

pescador Bernardo' Antouio dos Santos,

mestre João Roque da Silva, forricl

Faus-tino Antônio José Pedro c cabo Manuel

Ferreira da Silvo, rins diplomas das

me-dalhos humanitárias conferidas a esses

cidadãos, pelos serviços qne prestaram

por owasSfiO do naufrágio do Imperial

Movi nheiro.

A'quC'llii hora, presentes Sua Alteza o Sr.

dMittr tVlvu, dtváiaS tio paço DU. Amarga

Doria •; Anna Tosta,' vendor deSíiSbar

ELEIÇÃO SENATORIAL

O partido republicano da provincia de

Minas resolveu apresentar lista para a

eleição senatorial tle. 26 de novembro.

Os nomes que compõem a chapa são os

seguintes: conselheiro Joaquim Saldanha

Marinho, Dr. AstOlpho Pio da Silva Pinto

e tenente -coronel Antônio de Scnna

Ma-dnrciríi.

O importante órgão republicano do 13'

districto de Minas— Gazeta Sul Mineira

faz o seguinte elogio dos cidadãos que

cofnpochi a chapa acima:

«. Os republicanos cl'este districto devem

concorrei' ás urnas, unidos e, fortes, para

sufíragar os nomes dos tres cidadãos

no-taveis pólo civismo o pela posição

culmi-naiite que üecitpam no seio . do partido.

O primeiro é o chefe da democracia pura

cm todo o paiz, o segundo symbohsa o

13' districto e o terceiro é o altivo e

va-lente oílicial, que é não só o idolqdo

exer-cito como também uma gloria da pátria

c o orgulho do partido republicano

bra-zileiro.ii

Foi Ordenado que a agencia do correio

dc S. José da Rolinha seja transferida

para o logar denominado Yargoni do

Ma-nejo.

Foi concedida a Luiz

necl; a exoneração, que

de agente th) correio dc

linha.

.KlSK TEIjUA.

Pinheiro

Wei'-pediu, do lugar

S. José ria

Ro-A dirccloriá de fazenda, da província

do Rio dc Janeiro ordenou os seguintes

pagamentos:

AFi-aneisco EusebiO Custodio, a quantia

de 968000, como mestre da oílicina de

sa-pateiro da penitenciaria.

A' companhia cNictlieroy (Brazil) Gas

Limited)', a de 263JJ600, proveniente do gaz

consumido na penitenciaria, durante os

mezes de maio a agosto ultimo.

A João Domingues Corgas, a de -118S,

de comedorins fornecidas aos presos da

cadeia de Barra Mansa.

A Dulcen José Machado., a de 1218300,

do transporte de mobílias fornecidas a

diversas escolas da provincia.

Ao alferes quarlel-mestre du corpo

policial, a da 0:2108727. de despezas com

aquelle corpo, no mez de agosto lindo.

questão militar, declarou que p estado rio

Sr. D. Pedro II ora melindroso, ainda

atè hoje não disse se asse estado

melhe-ron ; dará o seu verdadeiro valor at'

tele-gramma <le hontem.

V,' dillicil julgai áté que ponte ciWfibu o j pnnlladò poloí. Ki>

desmentido dt Di. Pelei. que nem

Diz o Curreio dc Campinas, que pessoa

que

lhe merece a maior consideração,

acaba de çofflmiiniear-lho um facto, qne

produziu na cidade, da Limeira a mais

UjíTátlavel impressão.

Nada menos dé 217 escravos tiveram

declaração, por parto de seus respectivos

gndor Tr.st.-i. mordomo da

t-asa imperial j senhores, de que estes os consideravam

baijU^^oi^yáii^jl^Gania e conselheiro livres desde já, Còm à condição de

presta-rem serviços até 31 de dezembro de 1S00.

Os fazendeiros que acabam de praticar

essa acção tão prudente quanto

humani-taria, são os seguintes:

Srs. Antônio Olcgãriodo Barros o

Lu-c-iano ÈSteves dos Santos, componentes

ria firma Barros A Santos, liberiaiam or

escravo? ria snn farrnria Palmirtt, em

nn-mero de 52; Evaristo Esteves (ios Santos

•libçrtou 4') escravos: J>. Maria AygcWca

A directoria provisória da Imperial

So-ciedade Amante ria Instrucção compõe-se

dos. Srs.:

Presidente, comníôndátlor Antônio

Al-vares Pereira Coruja Junior;

viec-presi-denie. tenente-coronel Francisco de.

Bar-ros Accioli do Vasconcellos j 1° secretario,

Dr. D, Francisco de Assis Mascarenhas;

2° dito, Dr. Alfredo de Azevedo Macedo .

thesoureiro, José

Antonio

de Oliveira

Moraes; procurador, José Moreira da

Fonseca e Souza ; director das aulas, Dr.

Raymundo de Sã Valle.

. j

Falleceu ante-hontem, victima da va-»

riola, o alferes do corpo de policia da

Corte José Manuel de. Oliveira Travassos.

O finado era ainda muito moço e

go-sava da estima geral.

Orcknou-sc ao collcctor de Nova

Fri-burgo, para pagar a José Lopes Xavier

Sobriiilio a quantia de 2Õ8, proveniente

de alugueis de animaes para uma

diii-goncia policial.

Ao thesoureiro, nara pagar a José

Lou-renço cie M. Macedo a rie 23R600,

pre-veniente de passagens na estrada de ferro

D. Pedro U, para a conferência do café.

Conforme noticiámos, foram nomeados:

para servir ho cruzador Almirante

Par-roso, oi' cirurgião Dr. AffonsoHonriques

de Castro Gomes; enas lanchas

torpedei-ras, o 2' cirurgião Dr. Jacintlio Claro

Ba-ptista dos Santos.

Em relação á noticia que hontem demos,

sobre o cruzador Criou, sabemos mais,

que aquelle navio foi cedido pelo

minis-terio da fazenda ao da marinha.

Segundo nos consta, o Orior. será

dc-sigmido, como navio de boa velocidade,

para us viagens trimensaes e

extraprdi-narias entre Pernambuco, Rocas c

Fer-nando de Noronha.

Vai passar do encouraçado Riachuelo

para o Aquidaban o 1° tenente Joaquim

Ribeiro da Costa, e deste para aquelle. o

2* tenente Nicoláu Possolo.

Teve ordem de desembarcar ilo cruzador

Affoiiso Celso o 2' tenente Arthur Alvim,

Teve alta do hospicio dc Pedro II, onde

se achava recolhido desde 27 de abril de

18S'i, o imperial marinheiro Marcellino

Tclles Guimarães, recolbendo-sc ao

res-pectivo quartel.

Consta-nos que o cruzador /l?»n'»'«ní«

Barose, depoi-.- de fazer a viagem cio

in-strucção com os aspicanle5, fará

iimaim-portanto viagem á Europa.

Paga-se amanhã á guarnição tio

encou-ràçàdo Aijuidu.ban.

Foi nomeado ajudante da capitania do

porto do Rio de Janeiro o capitão-tenentfi

Antonio Francisco Velho Junior.

O Sr. csmmandante da divisão de

cru-zadores passa amanhã mostra no

cruza-dor Guanabara.

Os aspirantes do 3' anuo superior da

escola Naval, acompanhados dc seu

in-struetor, o V tenente

Ribeiro

Espin-doía, visitaram

hontem a fabrica

da

Estrella.

- -' ¦

Foram n'uma lancha do arsenal ate

Mauá.lc ahi tomaram o expresso da S.Tra,

chegando á fabrica ás 9 horas da manhã.

Foram alli recebidos pelo Sr.

tenente-coronel ('autuaria, c percorreram as

diife-rentes oílicinas, pude fizeram funecionar

os apparelhos destinados á fabricação da

pólvora, desde a reunáijão do salitrp até a

compressão. A: 1 hora da tarde,

termi-nada a visita, foram á residência do

cure-Ctòr da fabrica, que os obsequiou com um

delicado lunch, sendo n'essíi occasião

tro-cados vários brindes.

Retiraram-se d'ahi ãa 3 horas e

clicga-ram á escola ás 5 d.Vtarde.

Ficou hontem installada á bordo a

oíli-cialídade do patacho Jietlaurador, que

tem dc seguir na próxima semana para

o Pará.

Aquella riílicialMade compõe-se dos

Srs..-1' tenente Francisco Marques Pereira e

Souza, com mandante'; 2' tenente

Fran-cisco José Marques da Rocha, inimecliato;

estado-maior. 2' tenente Pio da Silva

Tofcllicguarda-marinlia plympioGpm.es.

Concedeu-se a cidade por menagem aos

2" tenentes Alfredo de Azevedo Alves e

Alipio Mursà emquanto estiverem

res-pondendo a conselho de guerra.

Foram mandados desligar dos corpos em

que serviam addidos, o tenente .João Paulo

Junqueira Nabuco de Araujo e. o alferes

José Antônio dos Reis, ambos do 3'

ba-talháo de infantaria, aflm de seguirem

para o batalhão a que pertencem.

Apresentaram-se lionlem á repartição

de ajudante general do exercito: o

capi-tão do 12' batalhão de infantaria José

Joaquim Soares Carne Viva, por ter vindo

do sul. por ordem do ministério da gueira;

c o alferes do 10' batalhão de infantaria

João Emygdío Ramalho, por fer vindo

também do sul, para reunir-se ao corpo

a que pertence.

Prestou -juramento e tomou posse do

logar tle adjunto á cadeira do clinica

obstetrici e gynecologica da faculdade dc

medicina o Dr. Augusto de Souza Brandão.

' -Tá foram inauguradas no Amazonas as

caixas urbanas do correio.

Os Srs. conselheiro Duarte

Gustavo

Nogueira Soares, ministro de Portugal,

e Dr. Daniel da Silva Ribeiro, cônsul

geral ila

mesma

nação, otlèreceram á

Caixa de Soecorros dc* D. Pedro V dez

vestuários para serem distribuídos a

or-phãos, no dia 11 de

novembro d'este

anno, cm còmmemoraçSo dc

da morte de D. Pedro V.

SUAS MAGESTADES IMPERIAES

Babi-x-Bauen, 19 de setembro.

í\'õ mesmo dia em que eu fechava a

minha ultima correspondência;, 9 dc

setem-bro, o Imperador e o príncipe D. Pedro,

acompanhados dos viscondes de Nioac.^e

de Motta Maia, dirigiam-se á gare c

to-niavam o trem, cm dirècção á Oarlsrtihe

Esta cidade é a residência habitual do

grão duque, c a capital, pois, do gráo

(lucado dc Baden.

O Imperador, escolhendo!

retribuir a visita, ao grão I

uma verdadeira gentileza,

dia do -anniversario natl

príncipe; mas infelizmen|

trou alli, limitando-se

deixar seus nomes inscriptos cm um

livro. O príncipe D. Pedro, porém, não"se

limitou, como venho de dizer, a deixar

simplesmente o sen nome; ajunlou-lho

uma saudação, escripta om Iingua allemã,

qne falia c escreve correnfemenlc.

Pois qne já so achavam n'aquella cidade,

percorre.rani-n'a toda os visitantes, indo

ver o rico museu que. alli ha, osdiflbren

-tes passeios, o castello, etc; regressando

á tarde para Badon-Badon.

Aqui havia festa, ainda em

eonsequcn-cia do anniversario referido. Além do

embandeiramento geral, musicatas e

fo-guclorio, houve um

grande banquete,

á 1 hora da tarde, no salão da

Conver-satioiihaus, c á noite, na mesma

Con-vers— etc, grande concerto de piano,

canto e orchestra.'!

O banquete era publico, o qualquer

cidadão, de qualquer nacionab

redonda, posição ou classe/

logar. desde que. o desejasse,

formalidade era-lhe obrigação]

assignar o nome n'um livro, ]

signitleantê appendice a esse

c«í--íc cem a somma de i \

era caro. desde que tratava-se de festejai»

o anniversario do Grão Duque, e d'ahi não

ter sido pequena a coneurrencia, na, qual

viatai-se specimens de vestuários de todas

"_

as mudas o de todos os feitios, conhecidos

e por conhecer—excepção feita dos de

Adão e Eyb antes de travarem relações

com a serpente.

A casaca o o paletot de brim ae$tí*ctíta*?,í

vam-se fraternalmente, o vcs.tidq^^.ise3»..

roçava amigavelmente a saia

chegando mesmo alguns dos foi

retirar-se

da

festa ostentaní

com que para alli não haviam'

farda uu touca. A' tarde viam-se pelas***

ruas da cidade vários sujeitos de casaca,

passeando o seu appetite saciado—e

tra-zeitrio por prova disso um enorme pa

lito e flores arliflciacs, que nas

respecti-vas

hastes offereçiani

vivas amostras

dc galcuu de onde haviam sido

arran-cados.

A' noite,concerto no salão da Convcrs...

etc, onde penetrava-se mediante nova

esportula de quatro marks, sem contar o

excedente de dois marks da esportula

geral e costumeira para o ingresso nos

jardins, O concerto constava de

diíTe-rentes peças, umas executadas ao piano

pelo Sr. Bernhnrd Stavenlnigcn, piailist

in Weimar, outras cantadas pelo Sr.

Del-mas, von der Groessen Oper in Paris c

por Praculein Baldo, concertsangerin aus

Paris.

O leitor, vendo ahi tanto allemão o

tanto gripho, será levado a crer que esse

concerto deve ter sido cousa.de espavento,

nunca vista... E' que o leitor ignora quo

também por aqui ha Bragas Juniores, quò

sabem e muito bem o seu ofíicio de

au-niniciar; o concerto em questão foi

bas-tante reles, na opinião do publico, que

ouviu de fóra, sem pagar—c o mais

nu-meroso; c assim assim, na opinião dos

que no interior da sala choravam inpetto

o sen dinheiro, e ás escancaras

applau-diam os eoncerlantcs

Emfim, d'cstes ainda salvou-se o

pia-nista; quanto a Mlle. Baldo, a opinião

unanime foi que Cila em Pariz poderá, ser

coneerl,adora de qualquer cousa— jamais

concertista musical.

Terminadas as festas pelo anniversario

nafalicio do grão duque, ápopulação

Ilu-ctuànte deEadeii-Baden ficou, fóra a grata

recordação das mesmas, uma profunda

convicção, inabalável:

qne sc aquelle

príncipe se lembrasse de fazer annos mais

vcz.es. conduziria á mina total os que vens

a esta cidade procurar alívios aos seus

padecinientos.

E' que tudo é muito bom — ás vezes;

ma1: muito caro-—sempre.

Jj|u'stáo;

:.:!ii

anniversario

agraciados, os qliaes. cada um por sua

vez. receberam das mãos da Princeza

lm-[icri;.! os referidos diplomas, cm

envo-um outro

rnvc-pc

iòppcs abertos, além ttc

loppc fcCbadò.

0 pescador Bernardo foi ne paço

acom-iiipitãü-U-ncutf;

Ca-1' Uth.TiÍ'. lliOiv uo

JMlil

ihcii

IroS di. «iiíiçít, c

O conselho supremo militar de justiça

reuniu-se cm sessão hontem, sob a

pre-sidencia do Sr, conselheiro de guerra

Soa-i es dc Andréa, servSoa-indo dè secretarSoa-io de

guerra o conselheiro barão de Mattoso.

Depois tle liilo o expediente, foram

jul-gados definitivamente os seguintes

pro-cessos sentenciados em conselho dc guerra:

Exercito.—Soldado Francisco Thomaz

de SanfAnna, aceusado de falsificação,

tendo sido absolvido pelo conselho de

guerra; fui Confirmada a sentença.

Soliiatlo Anlonio Francisco de Souza,

aceusado dc

ferimento, condemnado ii

seis mezes dc pvlsãci com trabalho : foi

confirmaria :, sentença.

Solorniú Murcinio Pedro yonçaives-,

ac-HÒYQ5 BÂHCOS BE CORAL Ml ABROLHOS

J A repartição hydrographica expediu o

seguinte aviso aos navegantes :

<: Previno aos navegantes quo encontrei

no dia. 23 do correnle" ao norte do Canal

dos Abrolhos, na latitude 17'—14—40"S

e longitude. 4" —26'—44" E do Rio de.

Janeiro, o escolho sobre o qual roçaram

com a quilha dous paquete? francezes.

As indicações recebidas n'csta

reparti-ção no mez dc agosto ullimo davam este

banco de coral ao rumo verdadeiro N 1/4

NE do Pharol da ilha de Santa Barbara,

em umã distancia que óáciÜavti entre 10

c 15 milhas.

Vê-se, entretanto, pcla posição agora

por mini determinada, que demora:

Ao rumo verdadeiro 10' NO do Pharol;

Em distancia de 13 milhas.

Sua fôrma é irregular o abrange uma

ai ca" que pôde ser limitada nor uma

cir-cumferencia de meia milha ue raio.

Este escolho, que denominei Banco

Ma-raio, porque sobre elle" sondei na

eonho-neira neste nome, é de constituição

ma-dreporica, formado pela pgglomeração de

chapeirões, alguns dos quaes ficam

ajie-nas a 4 metros e 3",8 sob o nível da

baixa-mar das sysigias equinoeiaes.

Previno ainda da existência, ao norte

da ilha de Santa Barbara, dc mais tres

novos chapeirões, não mencionados nas

cartas, e que embaraçam a passagem

dos navios que desejam sahir do

ancora-douro do Sul pelo Canal ric Leste da

mesma ilha, sempre considerado franco

e profundo..

D'cstes chapeirões o mais perigoso está

2 metros abaixo do nivel dn baixa-mar

das sysigias. e demora ao

Rnino~(verdivicirol—21' NE do Pharol;

Distancia—1' .% idem.

O segundo, sotec o <pi»! ba 5 n)<*i»'0s

¦;. J

O resultado dos exumes de. hontem na

faculdade de medicina foi o seguinte :

3' serie odontologica.—Houve dois

re-provados.

O movimento do Hospital da Sanla Casa

da Misericórdia, tios hospícios de Pedrolf,

dc Nossa Senhora da Saude, dc S. João

Baptista, dc Nossa Senhora do Soccorro

o de Nossa Senhora das Dores em

Casca-durii, e enfermaria do alto da Real

Gran-deza,

foi no dia 7 do corrente o

sc-guinte:

"

Existiam 1323, entraram 53, sahiram 35,

faileeeram 7, existem 1833.

O movimentei da Sala do Banco e dos

consultórios publicos foi, no mesmo dia,

de 433 eonsultanles, para os quaes se

aviaram 020 receitas.

Praticaram-se 25 extracções c uma

ap-plicação clectrica.

A musica do I* batalhão de infantaria

sc achará hoje. ás 10 horas da manhã,

na capella do Hospital Militar, no Castello,

afim dc alli tocar durante a cerenionia do

bcnzimenlo da mesma capella.

Furam julgados hontem os réus João

Marques da Silva e Joaquim Teixeira

Ju-nior. aceusados de se terem ferido

reci-procaniente

depois

de altereorem por

algum tempo.

Forani absolvidos, tendo sido

defen-dido*.-, o 1 * pelo Sr, José Joaquim Teixeira

Junior e o 2* pelo Sr. Dr. Francisco Maria

Corrêa deSáe Bencvides.

O processo do réu Adolpho Ferreira

Nogueira, aceusado de homicídio,

foi

adiado por falta de testemunhas, a

re-qucriniento do seu defensor, o

Sr. João

Maria Corre» de Sá e Bencvides.

Amanhã serão julgados : Jorge Baptista

(3' iulsamciitol; por defloramento, c José

.rio Souza Bfjto; por crime de roubo. ..

Nó que diz. respeito a noticias,

própria-mente, pouco tenho a acçresCentftr ao quo

foi dito cm correspondências anteriores,

relativamente a SS. MM. Imperiaes.

Suas Magestades continuam a passear,

a se divertir, ora na Convers... etc, ora

no theatro, ornem casa dns Sras. Guaitas,

ora em casa das Sras. Scnter, onde sc faz

tanto consumo de musica como na

pro-pria Casa dc Conversação.

Ainda em dias cVesta semana, a 13, creio,

Suas Magestades e o príncipe, e outras

pessoas da comitiva, assistiram a uma

grande matinée em casa destas ultimas

senhoras, a baroneza e Mlle. Scnter. E'

ahi o ponto de reunião de todos os

ama-dores de musica altamente collocados,.

principes, duques, barões, viuvas,

senho-ras cujos esposos espairecem por outros e

longuinquos sítios, etc, e que em grande

numero sc encontram actualmente em

Baden.

Para retribuir a muita musica que lho

(em sido offerecida, o Imperador organi»

sou nma soiréc musicale. para a qual

convidou as primeiras familias que aqui

se. acham.

A íoim- effccluou-sc a 15 do corrente,

no salão nobre do pavimento térreo d»

Hotel Stephanie, chamado o Salão de

Leitura.

A coneurrencia, escolhida, foi numerosa;

o Sr. dc Nioac, encarregado de expedir os

convites, não esqueceu nenhum nome da

príncipe on barão,

dos que

stiperabtm-dam aqui-e merecido é o elogio que

se

faz á sua habilidade 6 exceilente e ben»

precavida memória.

Qne me conste, nenhum plebeu

assistiu

aquella brilnnníe W*> cxcep.;ão/cita y«

•Sm

1

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