ACTA N.º 21/06 ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM DE 16 DE OUTUBRO DE 2006
Aos dezasseis dias do mês de Outubro de dois mil e seis, pelas dezoito horas, na Sala de Reuniões dos Paços do Município, teve início a reunião pública ordinária da Câmara Municipal, com a presença dos seguintes membros do órgão executivo: --- Dr. José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal, --- Arq. Joaquim José da Silva Garcia, Vereador, --- Eng. Aires Henrique do Couto Pereira, Vereador, --- Prof. Luís Diamantino de Carvalho Batista, Vereador, --- Dr. João Carlos Cruz Sousa Lima, Vereador, --- Dr. Afonso Gonçalves da Silva Oliveira, Vereador, --- Arq. José Pedro Matos Ferreira, Vereador, --- Dra. Maria Isabel Meireles Maio Graça, Vereadora e --- Eng. Manuel Macedo Angélico, Vereador. --- Aberta a reunião, procedeu-se à apreciação dos assuntos constantes da Ordem do Dia.
---1 - APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO DE 06.---10.02 ---
É presente para aprovação a acta referida em título, a qual já se encontra devidamente subscrita pelo Secretário da reunião e vai ser assinada pelo Sr. Presidente da Câmara. A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a acta
apresentada.---2 – EXPROPRIAÇÃO DAS PARCELAS 53 E 53 S (INTERLIGAÇÃO ENTRE A EN apresentada.---206 E O ACESSO AO IC1/VIA B) – INFORMAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO URBANÍSTICA E AMBIENTE ---
Maria Eugénia da Cruz Morim Boucinha e marido Messias Pires Boucinha vêm, na qualidade de proprietários das parcelas acima referidas, apresentar contraproposta, com os valores devidamente sustentados, que entendem como justos, com vista à resolução extrajudicial da expropriação. Relativamente a este assunto consta uma informação do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente, na qual se conclui que poderá ser considerada como justa uma indemnização no valor de 140.000,00 €. A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a informação do Departamento de Gestão Urbanística e Ambiente.---
3 – MINUTA DE PROTOCOLO A CELEBRAR ENTRE A PRIMUS MGV-PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL, SA. E O MUNICÍPIO DA PÓVOA DE VARZIM ---
É presente minuta de Protocolo a celebrar entre o Município e a PRIMUS MGV – PROMOÇÃO E
DESENVOLVIMENTO REGIONAL, SA., agência de desenvolvimento regional (ADR) com actividade na Área Metropolitana do Porto, com vista à candidatura desta última ao Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC) e tendo por efeito, na eventualidade de aprovação daquela, o desenvolvimento no Município de acções de modernização e implantação de sistemas informáticos que suportarão e desenvolverão as actividades municipais. A Câmara reconhece o interesse para o município das acções previstas na candidatura pelo que deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do Protocolo e autorizar
a sua celebração, bem como as despesas associadas à execução do mesmo, na eventualidade de aprovação da candidatura a apresentar pela PRIMUS MGV–PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL,
SA".----4 - APOIOS AO ABRIGO DO N.º SA".----4 DO ARTIGO 6SA".----4º DA LEI DAS AUTARQUIAS LOCAIS (LEI N.º 169/99 DE 18 DE SETEMBRO) ---
Compete à Câmara Municipal, no âmbito do apoio a actividades de interesse municipal, deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras de interesse municipal, bem como à informação e defesa dos cidadãos e, bem assim, apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra.---
4.1 - PEDIDO DE SUBSÍDIO – OFÍCIO DO GRUPO FOLCLÓRICO DE CANTARES E DANÇAS “OS CAMPONESES DE NAVAIS”, DE 2006.OUT.25 ---
Através do ofício acima referido, o Grupo Folclórico de Cantares e Danças “Os Camponeses de Navais” vem solicitar a atribuição de um subsídio destinado a ajudar o pagamento das despesas com os festivais já realizados. A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir um subsídio no valor de 1.000,00 € (mil euros) ao Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais.---
4.2 - PEDIDO DE CEDÊNCIA DA PISCINA MUNICIPAL – FAX DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO ---
Através do fax supracitado, o Futebol Clube de Porto solicita a cedência de duas pistas da piscina municipal, de 11 a 29 de Setembro. Relativamente a este assunto o Gabinete de Desporto informa que a piscina municipal se encontra disponível e que o custo total da utilização será de 420 € (quatrocentos e vinte euros), acrescido de 0,53 € por atleta. A Câmara deliberou, por unanimidade, assumir os encargos decorrentes da utilização da Piscina Municipal por parte do Futebol Clube do Porto.---
4.3 - PEDIDO DE CEDÊNCIA DA PISCINA MUNICIPAL – FAX DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO ---
Através do fax supracitado, o Futebol Clube de Porto solicita a cedência de uma pista da piscina municipal, de 02 a 20 de Outubro. Relativamente a este assunto o Gabinete de Desporto informa que a piscina municipal se encontra disponível e que o custo total da utilização será de 212,80 € (duzentos e doze euros e oitenta cêntimos), acrescido de 0,53 € nos dias úteis e de 0,80 € no feriado por atleta. A Câmara deliberou, por unanimidade, assumir os encargos decorrentes da utilização da Piscina Municipal por parte do Futebol Clube do Porto.---
4.4 - PEDIDO DE CEDÊNCIA DO PAVILHÃO MUNICIPAL – OFÍCIO DO MAPADI – MOVIMENTO DE APOIO DE PAIS E AMIGOS AO DIMINUIDO INTELECTUAL, DE 2006.OUT.02 ---
Através do ofício acima referido, o Mapadi solicita a cedência do Pavilhão Municipal nos dias 27, 28 e 29 de Outubro do corrente ano, para a realização de um espectáculo com a cantora Dulce Pontes. Relativamente a este assunto a empresa Municipal Varzim Lazer informa que existe total disponibilidade para realização do espectáculo e que o valor da utilização será de 4.975,00 € (quatro mil novecentos e setenta e cinco euros) acrescidos de 0,53 € por utente/hora. A Câmara deliberou, por unanimidade, assumir os encargos decorrentes da utilização do Pavilhão Municipal por parte do Mapadi – Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual.---
4.5 - PEDIDO DE CEDÊNCIA DO PAVILHÃO MUNICIPAL – OFÍCIO DO CENTRO DE CANARICULTURA E ORNITOLOGIA DA PÓVOA DE VARZIM, DE 2006.OUT.04 ---
Através do ofício referido em epígrafe, o Centro de Canaricultura e Ornitologia da Póvoa de Varzim solicita a cedência do Pavilhão Municipal para a realização do 2.º Campeonato Ornitológico Internacional COM do Atlântico – 2007 de 27 de Outubro a 6 de Novembro de 2007. Relativamente a este assunto a empresa Municipal Varzim Lazer informa que o Pavilhão Municipal se encontra disponível no período de 27 de Outubro a 6 de Novembro de 2007, excepto no dia 1 de Novembro, uma vez que se encontra encerrado e que o valor da utilização será de 17.315,00 € (dezassete mil trezentos e quinze euros). A Câmara deliberou, por unanimidade, apoiar a cedência do Pavilhão Municipal e assumir os encargos decorrentes da sua utilização desde que não haja incompatibilidade com outras actividades do Pavilhão.--
4.6 - PEDIDO DE APOIO PARA PROJECTO DESPORTIVO DE FUTSAL – OFÍCIO DA JUVENORTE – CENTRO DE DESPORTO E CULTURA ---
Através do ofício acima referido, a Juvenorte – Centro de Desporto e Cultura solicita apoio monetário no valor de 3.000,00 € para minimizar os custos inerentes à participação das equipas de futsal nos campeonatos da Associação de Futebol do Porto. A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir um subsídio no valor de 3.000,00 € (três mil euros) à Juvenorte – Centro de Desporto e Cultura.---
4.7 - PEDIDO DE APOIO PARA PROJECTO DESPORTIVO DE FUTSAL – OFÍCIO DO LEÕES DA LAPA FUTEBOL CLUBE
Através do ofício acima referido, o Leões da Lapa Futebol Clube solicita apoio monetário no valor de 3.000,00 € para minimizar os custos inerentes à participação das equipas de futsal nos campeonatos da Associação de Futebol do Porto. A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir um subsídio no valor de 3.000,00 € (três mil euros) ao Leões da Lapa Futebol Clube.---
5 - RECOMENDAÇÃO APRESENTADA PELOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIALISTA – ÁGUAS RESIDUAIS DO CEMITÉRIO NOVO NO LUGAR DA GIESTEIRA ---
Pelos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista foi apresentada a seguinte Recomendação “1. Independentemente das motivações religiosas e sentimentais associadas, razões higiénicas e de saúde pública determinam a sepultura dos mortos em áreas definidas para esse fim e designadas por cemitérios. Entre nós, apesar de já ser feita a cremação, a prática funerária mais comum tem sido a inumação em sepulturas, na qual, a urna é colocada directamente no solo. Esta prática constitui um risco para o ambiente, designadamente para o aquífero freático. O risco é determinado por líquidos provenientes da decomposição dos corpos sepultados, que, com o auxílio das águas superficiais de infiltração, podem veicular para o solo e para as águas subterrâneas de pequena profundidade microrganismos transmissores de doenças e elementos químicos. Se as águas subterrâneas fluírem contaminadas para a área externa dos cemitérios e forem captadas por poços e usadas pelas populações, estas poderão correr riscos de saúde. 2. Em termos ambientais e sanitários, a instalação de cemitérios deve ser projectada de forma a não gerar impactos negativos. Esta é uma tarefa que as autoridades responsáveis pelos cemitérios, pelo ambiente e pela saúde pública devem realizar com competência técnica e científica. Tal pressupõe, desde logo, uma escolha criteriosa do terreno para a instalação do
Cemitério. Sabendo-se que, no caso de áreas planas, há um risco maior de contaminação das águas subterrâneas, há necessidade de um estudo criterioso que deve ter em atenção o tipo de terreno, a profundidade do nível do aquífero freático, as drenagens naturais ou a possibilidade de instalar drenagens artificiais simples. Este conhecimento é determinante para a definição posterior das soluções técnicas mais adequadas a cumprir a função deste equipamento social sem por em causa o Ambiente. 3. Tendo por referência a construção de um novo Cemitério Municipal nos limites da Póvoa com a freguesia de Beiriz, os Vereadores do Partido Socialistas abordaram esta problemática na última reunião do Executivo Municipal. O Vereador com o Pelouro das Obras Municipais esclareceu que o Cemitério segue um modelo tradicional, que a Câmara encomendou fora a elaboração do respectivo projecto e que se limitou a materializá-lo, e que, no tocante à drenagem do recinto, fora executada uma rede horizontal que recebe as águas de infiltração e as conduz para uma ribeira localizada nas proximidades, tendo-se implantado o fundo das campas a cerca de 1 m acima da cota de instalação da referida rede. 4. Por observação directa sabe-se que no terreno confluem águas da envolvente, o que pode constituir factor de excesso de humidade, podendo prejudicar o processo de decomposição cadavérica. A drenagem artificial instalada tenderá a diminuir o impacto negativo deste factor. Todavia, permanecem fundadas dúvidas no que toca à preservação ambiental, uma vez que não existe qualquer controlo das substâncias orgânicas e químicas que, em resultado da decomposição dos corpos, contaminarão as águas de infiltração conduzidas pela referida rede de drenagem. 5. Assim, tendo em vista a salvaguarda da saúde pública e a protecção ambiental, os Vereadores do Partido Socialista recomendam à Câmara Municipal, designadamente aos Vereadores com os Pelouros do Ambiente e das Obras Municipais que, de forma concertada, desenvolvam todas as iniciativas de modo a garantir a sustentabilidade entre o Cemitério (que representa um risco potencial a controlar) e o Ambiente (que é um meio a preservar). Neste sentido, propõem: 1. que se aprofunde o conhecimento das características geológicas e hidrológicas do lugar (determinando, nomeadamente, o nível máximo do aquífero freático no final da estação de maior precipitação pluviométrica), 2. que se proceda à consulta de Especialista com vista a definir soluções técnicas para o eventual tratamento das águas da rede de drenagem horizontal instalada, evitando a contaminação das linhas de água adjacentes; 3. que se proceda à monitorização periódica do aquífero freático a jusante das sepulturas, para controlo da qualidade física, química e biológica das águas subterrâneas na área interna dos cemitérios.”---
6 - RECOMENDAÇÃO APRESENTADA PELOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIALISTA – QUANTIFICAÇÃO DOS APOIOS LOGÍSTICOS ---
Pelos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista foi apresentada uma Recomendação que a seguir se transcreve:“1. Nos termos do disposto no n.º 4 do Art.º 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com alterações da Lei n.º 5 – A/2002 de 11 de Janeiro, é competência da Câmara Municipal, no âmbito do apoio a actividades de interesse municipal, deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras de interesse municipal, bem como à informação e defesa dos cidadãos e apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a
actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra. 2. No exercício desta competência, a Autarquia tem vindo a conceder apoios, designadamente através de subsídios pecuniários. Pelo Relatório de Gestão e Contas de 2005, o valor global concedido cifrou-se em 2.047.907,80€! Em 2006, até Julho, este montante atinge já o valor de 1.255.265,38€, segundo elementos fornecidos pelo Vereador responsável pelas Finanças municipais! 3. Todavia, para a leitura da verdadeira dimensão destes apoios, aos valores pecuniários devem acrescentar-se os custos com a aquisição de serviços à Varzim Lazer, EM. e o custo dos Apoios Logísticos que apesar de, genericamente, serem atribuídos de forma criteriosa a sua contabilização não tem vindo a ser efectuada de uma forma cabal, embora correspondam a uma muito significativa mobilização de meios materiais e humanos. 4. A falta de percepção do valor dos meios logísticos concedidos, por uma lado induz no beneficiário dos mesmos a ideia de “gratuitidade” e por outro lado não permite uma avaliação completa dos gastos do Município na materialização da sua competência atrás referida. Este facto com consequências na gestão dos dinheiros públicos conduz, igualmente a uma frágil fundamentação no processo de decisão que, por seu turno, pode traduzir-se na prática involuntária de falta de equidade e até de injustiças. Na verdade, sem o saber, num dado momento o decisor político pode estar a despender mais meios para uma iniciativa menos importante do que outra, apenas porque a primeira recebe apoios logísticos não quantificados e a outra um montante pecuniário concreto. 5. Assim, os Vereadores do Partido Socialista recomendam que sejam criadas as condições de natureza organizacional que permitam a avaliação concreta e o registo de cada apoio logístico concedido pelo Município no âmbito das suas competências definidas no n.º 4 do Art.º 64.º da Lei das Autarquias Locais, e que, dos valores assim concedidos, sejam regularmente apresentados ao Executivo os respectivos relatórios”.”---
7 – APROVAÇÃO DE PARTE DA ACTA EM MINUTA ---
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta, para produzir efeitos imediatos, o texto das deliberações tomadas nos seguintes pontos: 1 – (Aprovação da Acta da Reunião de 06.10.02), .---
8 – ENCERRAMENTO
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Não havendo mais assuntos a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrada a reunião quando eram dezanove horas e quarenta e cinco minutos.--- De tudo para constar se lavrou a presente acta. --- E eu, ……….., Luís Miguel Marques Neves, Chefe da Divisão de Finanças, a redigi, subscrevo e vou assinar.---
