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FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PARAPLÉGICOS POR LESÃO MEDULAR INICIANTES DE BASQUETEBOL LONDRINA PR RESUMO

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Academic year: 2021

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FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PARAPLÉGICOS POR LESÃO MEDULAR INICIANTES DE BASQUETEBOL– LONDRINA PR

Giovanna Pereira de Souza1

Milena Cristina de Souza Lopes Bujato1 Rosangela Marques Busto2 Abdallah Achour Junior2 Fausto Orsi de Medola2

RESUMO

Este estudo tem como objetivo analisar a força explosiva de membros superiores em iniciantes adultos com Paraplegia por Lesão Medular, com nível motor da lesão variando de T3 a L2. Participam deste estudo 14 sujeitos do gênero masculino, com idade entre 19 a 40 anos (Média dp), inscritos no projeto “O Esporte na Saúde e na Qualidade de Vida de Pessoa com Paraplegia por Lesão Medular 2007”, desenvolvido pelo Departamento de Ciências do Esporte no Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual de Londrina. Os dados foram obtidos com a aplicação do teste de força explosiva de membros superiores de arremesso do medicineball, (Gaya e Silva, 2007). A Força explosiva dos membros superiores abrangeu 331,5 a 675,5 cm com uma média de 526,1 cm e desvio padrão de 93,4cm. Não foi possível encontrar dados em adultos paraplégicos por lesão medular com os mesmos procedimentos com finalidade de comparação, notável foi adequação do arremesso da medicineball dos paraplégicos por lesão medular. Porém ainda é de fundamental importância a realização de outros estudos com objetivo de estabelecer comparações e observar os efeitos do treinamento. Palavras Chave: Esporte, Basquetebol em Cadeira de Rodas, Força, Deficiência Física.

INTRODUÇÃO

Basquetebol em Cadeira de Rodas

Dentre os benefícios desenvolvidos pelo basquete em cadeira de rodas, podemos citar a velocidade, a agilidade, o equilíbrio e a força explosiva, ao qual neste trabalho será abordado principalmente a força de membros superiores.

A FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES NO BASQUETEBOL

O treinamento de força no basquetebol está relacionado a várias ações do sistema muscular.

O conhecimento relativo aos fatores intervenientes no rendimento do basquetebolista deve ser alvo de constante investigação e discussão, principalmente por se tratar de um desporto coletivo altamente dinâmico e de constante evolução.

O basquete é um esporte de força, agilidade e velocidade, sendo que a variável força é de extrema importância para um arremesso preciso e para um passe bem realizado.

1 Acadêmica do Curso de Esporte da Universidade Estadual de Londrina, membro do Grupo de Estudo Dimensões do Esporte Adaptado. 2Docentes da Universidade Estadual de Londrina, membros do Grupo de Estudo Dimensões do Esporte Adaptado.

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Segundo Verkoshanky (1995), os exercícios de força não são somente para desenvolver força muscular, mas servem diretamente para o desenvolvimento da velocidade e coordenação dos movimentos, rapidez das reações motoras e capacidades de relaxar os músculos. O desenvolvimento da força deve ser preocupação primária de todo aquele que procura melhorar o desempenho de um atleta (Bompa, 2002).

Para o esporte não interessa apenas a força aplicada em relação à velocidade do movimento, mas também é importante considerar a força que pode ser manifestada num período de tempo (Badillo, 2001).

No que se refere aos paraplégicos para o jogo de basquetebol, há exigência de força explosiva dos membros superiores pode ser elevada em razão de que o apoio se faz no quadril e não há alavanca dos membros inferiores para os passes e arremessos.

Objetivo

Este estudo tem como objetivo analisar a força explosiva de membros superiores em basquetebolistas adultos com Paraplegia por Lesão Medular.

MÉTODO Sujeitos

Participam deste estudo 14 sujeitos do gênero masculino, diagnosticados como paraplégicos por lesão medular, com nível motor da lesão variando de T3 a L2. A idade variou de 19 a 40 anos (MÉDIA), inscritos no projeto “O Esporte na Saúde e na Qualidade de Vida de Pessoa com Paraplegia por Lesão Medular”, desenvolvido pelo Departamento de Ciências do Esporte no Centro de Educação Física e Esportes da Universidade Estadual de Londrina perfazendo duas vezes por semana, com duas horas de duração de treino iniciado no mês de março de 2007.

Coleta de Dados

Os dados foram obtidos na quadra poliesportiva do centro de educação física da uel com a aplicação do teste de força explosiva de membros superiores (arremesso do medicineball), (Gaya e Silva, 2007).

Protocolo de Aplicação do Teste de Força explosiva de Membros Superiores. Material: Uma trena e um medicineball de 2 kg (ou saco de areia com 2 kg)

Descrição: A trena e fixada no solo perpendicularmente a parede. O ponto zero da trena e fixado

junto a parede. O aluno senta-se com os joelhos estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas a parede. Segura a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do avaliador o aluno deverá lançar a bola a maior distância possível, mantendo as costas apoiadas na parede. A distância do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se o melhor resultado. Sugere-se que a medicineball seja banhada em pó branco para a identificação precisa do local onde tocou pela primeira vez ao solo.

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RESULTADOS

Atualmente participam do projeto apenas atletas do gênero masculino com idade variando de 19 a 40 anos, sendo que 50% estão na faixa etária de 31 a 40 anos, 29% na faixa etária de 21 a 30 anos e 21% estão na faixa etária até 20 anos.

Tabela 1 – Descrição da amostra

Variável % ATÉ 20 ANOS 3 21 DE 21 A 30 ANOS 4 29 DE 31 A 40 ANOS 7 50 Total 14 100

Com relação às causas da paraplegia por lesão medular, dados sobre estudos realizados nos Estados Unidos ( Rede Sara de Hospitais, 2007) e levantamentos feitos no próprio hospital, que apontas as principais causa de lesão medular traumática:

Etiologia Estados Unidos Rede Sara de Hospitais

Acidente Automobilístico 44% 30%

Agressão por arma de fogo 24% 30%

Quedas 22% 21%

Associadas a atividades esportivas 8% 6,5%

Outras causas 2%

Quadro 1 – Principais causas das Lesões Medulares.

Com relação aos participantes do presente estudo foram encontradas causas similares, porém a porcentagem das causas do quadro 1 sofreu uma pequena variação. O acidente por arma de fogo ocupa o primeiro lugar com 36% dos casos, seguido de 29% de acidente automobilístico e 21% por acidente de moto.

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Tabela 2 – Etiologia da Lesão Medula

Variáveis Nº %

Acidente arma de fogo 5 36 Acidente automobilístico 4 29

Acidente de moto 3 21

Mergulho 1 7

Meningocele 1 7

Total 14 100

Figura 2 – Distribuição da Etiologia das Lesões Medulares dos participantes.

Quando analisada a região anatômica afetada nas lesões medulares por projétil de arma de fogo dos deficientes da Rede Sara de Hospitais demonstrou o seguinte: lesões cervicais situam-se entre 19 e 37% dos casos; lesões ao nível da coluna torácica entre 48 e 64%; e lesões ao nível lombosacro de 10 a 29%. Os resultados obtidos corroboram a constatação da predominância das lesões medulares torácicas como a região do corpo que mais freqüentemente foi atingida pelo projétil de arma de fogo, (Rede Sara de Hospitais, 2007)

Em nossos participantes encontramos 86% das lesões medulares na região torácica e 14% na região lombar.

Tabela 3 – Localização da Lesão medular

NÍVEL MOTOR nº % T12 5 37 T5 3 21 L2 2 14 T10 2 14 T3 1 7 T4 1 7 TOTAL 14 100

Figura 3 – Porcentagem da distribuição do nível motor da lesão dos participantes.

ACIDENTE ARMA DE FOGO 36% ACIDENTE AUTOMOBI-LISTICO 29% ACIDENTE DE MOTO 21% MERGULHO 7% MENINGO-CELE 7% ETIOLOGIA T12 36% T5 22% L2 14% T10 14% T3 7% T4 7%

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Os dados preliminares obtidos na avaliação realizada em 09 de agosto de 2007 demonstraram que a força explosiva dos participantes do projeto variou de 675,5 a 331,5 cm.

Figura 4 – Resultado do pré-teste da Força de Membros Superiores CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se que a força explosiva dos membros superiores de jogadores adultos de basquetebol iniciantes paraplégicos por lesão medular abrangeu 331,5 a 675,5 cm com uma média de 526,1 cm e desvio padrão de 93,4cm. Destes, 50 % compreendiam a faixa etária de 31 a 40 anos sendo a principal causa 36% acidentes por arma de fogo cujo nível motor da lesão encontra-se em T12 com 37%.

Não foi possível encontrar dados em adultos paraplégicos por lesão medular com os mesmos procedimentos, tornando-se fundamental estudos com objetivo de estabelecer comparações e observar os efeitos do treinamento.

BIBLIOGRAFIA

Busto, R.M., Achour Junior, A., Medole, F. O., Marçal, A. F. & Bruniera, C. A. V.

Projeto Integrado O Esporte na Saúde e na Qualidade de Vida de Pessoas com Paraplegia por Lesão Medular. Universidade Estadual de Londrina, 2007.

Rede Sarah de Hospitais. Agressões por arma de fogo. Busca realizada em 20 de agosto de 2007. Disponível em: http://www.sarah.br/.

Rede Sarah de Hospitais. Acidentes de Trânsito - Perfil Geral. Busca realizada em 20 de agosto de 2007. Disponível em: http://www.sarah.br/.

458,5 616,5 474,5 563,0 558,5 460,5 331,5 397,5 675,5 499,0 318,5 568,5 612,5 534,0 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 AC AR AM CS D ED ICS IS JÁ JC MO PC RB SL

Referências

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