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Em janeiro, a indústria de fundos de investimento. Ano começa em alta, com Renda Fixa em destaque. Fundos de Investimento MUTUAL FUNDS

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Fundos de Investimento

MUTUAL FUNDS

E

m janeiro, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 39,9 bilhões, a maior desde 2013.

Pelo lado positivo, destaca-se a entrada líquida de R$ 35,4 bilhões em Renda Fixa e de R$ 6,7 bilhões em Multimercados. Além destas modalidades, Previdência apresentou entrada líquida de R$ 2,4 bilhões. Pelo lado negativo, apenas uma queda significativa de R$ 5,0 bilhões no FIDC.

Em janeiro foram 422 bilhões em aplicações, com a Renda Fixa chegando a R$ 345 bilhões deste total. Os resgates chegaram a R$ 382,1 bilhões no primeiro mês do ano, com R$ 309 bilhões só em Renda Fixa.

Em termos de rentabilidade, em janeiro, destaque para fundos de ações, sobretudo o Small Caps, influenciados pelo bom desempenho do Ibovespa. Em Multimercados, o tipo macro apresentou valorização de 2,10%.

Com a desvalorização do câmbio, o tipo cambial apresentou queda de 2,87% na rentabilidade. Com relação ao posicionamento das carteiras, 47,1% do total aplicado foi em títulos públicos.

Ano começa em alta, com

Renda Fixa em destaque

2012 2013 2014 2015 2016 2017JAN 48,4% 10% 17,5% 4,6% 19,3%

COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

Patrimônio Líquido Em Janeiro Mercado Doméstico Captação em 12 meses (em R$ bi)

(*) Outros - Estruturados + OffShore | Fonte: Anbima

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR

CATEGORIA NO MÊS DE JANEIRO

Em R$ Bilhões | Janeiro de 2017

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em janeiro de 2017, a R$ 3,581 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

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Seguros

INSURANCE

D

e acordo com a Susep, entre janeiro e dezembro de 2016 o faturamento do setor de seguros atingiu 239,3 bilhões, alta nominal de 9,3% frente ao total do ano de 2015. A alta em termos reais ficou em 0,5%.

Em Seguros de pessoas, o faturamento ficou em 148,669 bilhões, o que representou uma alta de 15,4% frente ao ano de 2015, sendo que os produtos de acumulação, puxados pelo VGBL individual, fechou 2016 com um faturamento de R$ 117,535 bilhões (+18,7%). O outro segmento de seguros de pessoas, produtos de risco tiveram um total arrecadado de R$ 31,134 bilhões, com alta de 4,6% frente ao resultando apresentado no ano anterior. O destaque em termos de valor foi Vida Coletivo, com R$ 11,309 bilhões. Em termos de crescimento, o melhor desempenho em produtos de risco ficou para a alta de 26,7% em Vida individual.

Em Seguros Gerais, o ramo mais importante, seguro de autos, apresentou queda de 2,4% em 2016, fechando com R$ 31,748 bilhões em faturamento. O melhor desempenho nominal ficou para Riscos Financeiros (Garantias), com crescimento de 16,6%. O resultado é completado pelo dado sobre capitalização, que fechou 2016 com queda de 1,7% e R$ 21,099 bilhões em faturamento. No próximo bloco são apresentados os dados da Fenacap até novembro.

DADOS DA fENACAP ATÉ NOVEMBRO

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 18,978 bilhões entre janeiro e novembro do ano passado, queda de 2,5% em relação ao registrado no mesmo período de 2015. As

Faturamento maior

18,978 (nov.) Em % | nov. 16 13,4 26,9 25,7 14,1 6,1 5,7 4,6 3,5

provisões técnicas chegaram R$ 29,500 bilhões. Por empresa, até o décimo primeiro mês do ano passado, a liderança em receita ficou para o Bradesco, com R$ 5,100 bilhões e participação de 26,9% no mercado. A seguir, a Brasilcap, com R$ 4,883 bilhões e 25,7% de participação. Com relação às provisões técnicas, a liderança ficou com a Brasilcap, com R$ 10,875 bilhões, seguida do Bradesco, com R$ 6,691 bilhões.

JAN. A NOV. 2015 JAN. A NOV. 2016 VAR % 32.530 12.736 8.662 3.105 2.862 2.731 1.519 4.662 68.767 31.748 12.874 8.724 3.443 2.972 3.139 1.600 5.075 69.575 -2,4 1,1 1,2 10,9 3,9 15,0 5,3 8,9 1,2 MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES

O

ano de 2016 fechou para o varejo como um dos piores de sua história. Os dados mostraram um cenário devastado pela crédito dificultado, desemprego e estagnação da renda. Com isso, os indicadores do setor fecharam, em sua maioria, em queda, como nos casos das estatísticas sobre fechamento de lojas e sobre os índices de desemprego do setor.

De acordo com a Confederação Nacional de Comércio (CNC), 108,7 mil lojas fecharam as portas no ano passado. Só hiper e supermercados totalizaram 34,783 mil lojas fechadas em 2016, liderando o ranking dos ramos do comércio.

Em Vestuário e Calçados foram mais de vinte mil. Com relação aos postos de trabalho, a CNC aponta que o déficit de empregos no setor chegou a 180 mil no ano passado. Em dois anos, o números de postos perdidos atingiu quase 360 mil.

O cenário de 2017 será estável pois o setor já está, assim como a indústria, no fundo do poço. A tendência é que possa haver uma melhora ao longo do ano na medida em que o cenário econômico fique mais favorável.

DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 0,5% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2016. Frente ao mês de dezembro houve queda de 1,6% O resultado acumulado em 12 meses aponta uma elevação de 4,0%.

Na análise por renda, as faixas de renda maiores tiveram queda na procura por crédito frente ao mês de janeiro de 2016. As de menor faixa apresentaram alta nesta base. Frente ao mês de dezembro, houve queda generalizada. O resultado acumulado em doze meses aponta alta em todas as faixas.

2016 foi de muitos cortes

Por região, em janeiro frente ao mesmo mês de 2016, a alta aconteceu no Sul e no Sudeste. Na comparação com dezembro, quedas em todas as regiões. O resultado acumulado em doze meses apontou retração apenas no Norte.

VENDAS DE SUPERMERCADOS

As vendas dos setor Supermercadista fecharam 2016 com uma alta real de 1,58% quando comparadas ao ano de 2015. Importante destacar o resultado de dezembro, impulsionado pelo Natal, onde houve elevação de 2,23% nas vendas reais comparadas com o mesmo mês do ano anterior. As projeções da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para 2017 apontam que as vendas devem crescer 1,3%.

VENDAS DE VEíCULOS

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de autoveículos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) novos foi de 147,2 mil unidades em janeiro, queda de 5,2% frente ao mesmo mês de 2016, Na comparação com dezembro, retração de 28,0%. os números caíram drasticamente, aliados a um cenário difícil na economia, ainda com desemprego alto. Especificamente para caminhões houve queda de 33,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2016, com 2,9 mil unidades comercializadas. Sobre dezembro, retração de 33,8%. A Anfavea está estimando uma alta de 4,0% no licenciamento de veículos novos, chegando a 2,13 milhões de unidades.

SETOR fARMACêUTICO

De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as vendas do setor

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES

cresceram 11,0% em 2016, atingindo R$ 39,46 bilhões. Deste total, R$ 26,61 bulhões foram com a comercialização de medicamentos e R$ 12,85 bilhões com os chamados não medicamentos, como cosméticos, perfumaria, entre outros.

Importante destacar o aumento de 13,87% na venda de genéricos, o que levou a uma arrecadação de R$ 4,66 bilhões, com mais de 293 milhões de unidades do produto. Outro dado divulgado pela Abrafarma foi a abertura de 494 lojas levando a um total de cerca de 6,4 mil estabelecimentos, que empregaram 112,7 mil profissionais. Foram criados quase oito mil empregos no ano passado.

MATERIAL DE CONSTRUçãO

De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as vendas de materiais de construção cresceram 4,0% em janeiro deste ano quando comparadas ao mesmo mês de 2016. Na comparação com dezembro do ano passado, queda de 11,0%.

O resultado frente ao último mês do ano passado já era esperado pelo fato de janeiro ser um mês de pouco movimento, pois o consumidor tem muitos gastos

programados, como IPTU, IPVA, matrículas escolares, parcelas de compras de Natal. Porém, o resultado frente ao mesmo mês de 2016 já deixou o setor um pouco mais confiante de que este ano poderá haver uma recuperação.

NúMEROS DO IBGE PARA DEzEMBRO

Em dezembro, as vendas do comércio caíram 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2015. Todos os ramos apresentaram retrações, sendo algumas significativas, casos de Tecidos, Vestuários e Calçados e de Combustíveis e Lubrificantes. Frente ao mês de novembro houve queda de 2,1%, influenciada pela retração em Hiper e Supermercados, de grande peso na formação do índice. O resultado acumulado no ano apontou uma queda de 6,2% nas vendas do comércio. Para o varejo ampliado, as vendas de dezembro tiveram queda de 6,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,5% enquanto a retração da construção civil ficou em 1,6%.

O varejo ampliado terminou 2016 com uma queda de 8,7%. A projeção para 2017 é de que as vendas do varejo ainda tenham um primeiro semestre complicado, com queda em torno de 3,0% no período. Dez. -5,5% -2,9% -8,8% -8,9% -5,5% -1,2% -12,5% -4,8% -13,5% -1,6% RR SC PB PR SE MG MA TO AM SP BR AC AL CE MS RS GO DF RN RJ PE ES PI BA AP RO MT PA 1.3 0.8 -0,1 -0,2 -1,4 -2,8 -3,0 -3,3 -3,8 -4,2 -4,9 -5,4 -5,6 -6,1 -6,1 -6,3 -6,5 -6,6 -6,9 -7,4 -12,6 -12,4 -12,0 -10,9 -8,2 -8,2 -7,9 -7,6

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION Bens de Capital Bens Intermediário s Bens de Consumo Duráveis

Semiduráveis e Não Duráveis Indústria Geral -3,2 1,4 1,8 6,5 4,1 2,3 17,3 -0,5 -2,2 4,8 -3,5 -0,1 -11,1 -0,3 -5,9 -14,7 -3,7 -6,6 Bens de Capital Bens Intermediário s Bens de Consumo Duráveis

Semiduráveis e Não Duráveis Indústria Geral -11,1 -0,3 -5,9 -14,7 -3,7 -6,6 dezembro de 2016 em % Dez. Dez. -0,1 2,3 VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

R

amo com extrema importância na economia nacional, a indústria de alimentos amargou mais um ano de dificuldades, seguindo a tendência que norteou o país em 2016.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia), em 2016 houve uma queda real de 0,96% na produção e de 0,63% nas vendas da indústria. O cenário foi ruim para os investimentos, que passaram de R$ 10,5 bilhões em 2015 para R$ 9 bilhões em 2016. Um cenário positivo veio das exportações, que fecharam o ano em US$ 36,4 bilhões, alta de 3,4%, aproveitando ainda um período de valorização do dólar.

Para 2017, a Abia enxerga um cenário macroeconômico mais positivo, com safra de grãos maior, com queda da inflação, o que aumenta a perspectiva das vendas no comércio, ajudando a indústria. O ambiente favorável para as reformas também ajuda na confiança do empresário na hora de decidir sobre os investimentos. A tendência é de que os investimentos cheguem a R$ 10,5 bilhões neste ano, podendo atingir R$ 11 bilhões em 2018.

Otimismo moderado na

indústria de alimentos

No caso da produção, espera-se uma alta real entre 0,6% e 1,2%, com as vendas crescendo de forma estimada entre 0,7% e 1,5%. Mesmo com uma perspectiva de dólar mais fraco, as vendas externas também devem crescer, chegando a um teto máximo de US$ 40 bilhões.

PROJEçãO OTIMISTA EM ENERGIA

Após ficar, desde março de 2014, apresentado quedas consecutivas no consumo de energia, o setor industrial fechou o ano de 2016 com dois meses de alta considerando como base de comparação o mesmo mês do ano anterior.

Logicamente, os resultados nos últimos meses de 2015 foram muito fracos o que mascara o resultado, mas não deixa de ser um alento para um setor que viveu 2016 só com más notícias. Em dezembro, ramos como Têxtil, Celulose, Automóveis e Metalurgia tiveram alta no consumo. As perspectivas para 2017 são boas, até porque a base de comparação é fraca e pode haver

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

uma retomada, mesmo que pequena, com esperança na melhora da utilização da capacidade instalada.

PRODUçãO AUTOMOBILíSTICA

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 174,064 mil unidades em janeiro, alta de 17,1% em relação ao resultado do mesmo mês de 2016. Frente ao mês de dezembro, queda de 12,9%.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 4,5 mil unidades no primeiro mês deste ano, alta de 7,8% frente ao resultado de janeiro de 2016 e de 9,3% na comparação com dezembro.

INVESTIMENTO MAIOR EM DEzEMBRO

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentou alta de 3,9% em dezembro na comparação com o mês anterior, puxada pela crescimento de 8,8% no consumo aparente de máquinas. Frente ao mesmo mês de 2015, alta de 1,7%. No último trimestre, queda de 8,3% frente ao mesmo período do ano anterior e, em 2016, retração de 10,8% (em 2015, o fechamento ficou em -13,9%).

Apesar de dado favorável no último mês do ano passado, o Ipea indicou que 2016 apresentou um cenário bastante volátil, com uma trajetória irregular, o que sugere que 2017 ainda será um ano difícil e sem uma projeção mais confiável de que possa haver uma recuperação efetiva do indicador de investimentos, até porque, a indústria ainda convive com uma alta capacidade ociosa. As perspectivas favoráveis surgem na continuidade da queda dos juros básicos e na tendência de que os indicadores macroeconômicos possam melhorar ao longo do ano.

PRODUçãO MUNDIAL DE AçO BRUTO

Com dados coletados de 66 países, a Worldsteel Association divulgou os dados da produção mundial de aço bruto em 2016. Foram 1,63 bilhão de toneladas, alta de 0,8% sobre o resultado do ano anterior. As usinas desses 66 países trabalharam com 69,3% de sua capacidade instalada, um pouco abaixo do registrado no ano anterior, o que mostra uma pequena melhora da produtividade.

A China aumentou a sua participação no volume global produzido, passando de 49,4% para 49,6%, e chegando a uma produção de 808,4 milhões de toneladas. O restante da Ásia contribuiu com 306,7 milhões de

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PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

Jul./16 Ago./16 Set./16 Out./16 Nov./16 Dez./16 DEZ./16: Indústria Geral --> 99,9 Extra va Mineral --> 107 Transformação --> 98,8 | | |

Produtos Alimentares--> 96,9 Bebidas--> 94,2 Fumo--> 70,7 Têx l--> 112,5 | | | | Madeira--> 110,3 Celulose, Papel e Papelão--> 101,0 Farmacêu ca--> 72,6 | | |

Perfumaria, Sabões e Detergentes--> 104,0 Borracha e Plás co--> 103,1 | | Minerais não-metalicos--> 95,1 Metalúrgica--> 99,8 Mobiliário--> 98,8| |

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS

toneladas (+2,5%), com a Índia participando

com 95,6 milhões de toneladas, alta de 7,4% na produção. Para o Brasil, foram 30,2 milhões de toneladas, posicionando o país na nona colocação do ranking da produção. Porém, nossa participação caiu de 2,06% em 2015 para 1,85% em 2016.

Dois importantes países tiveram ligeira queda na produção. Nos EUA, foram 78,6 milhões de toneladas, o que levou a uma retração de 0,3% frente ao ano anterior. Na Rússia, queda de 0,1%, fechando 2016, com 70,8 milhões de toneladas produzidas.

NúMEROS DO IBGE

A produção industrial brasileira caiu 0,1% em dezembro, mas o destaque ficou para a alta de 17,3% na produção de Bens de capital, enquanto Bens de Consumo apresentou retração de 2,2% nesta base. Por ramo, algumas quedas significativas, como na produção de petróleo e biocombustíveis e, também, em produtos farmacêuticos.

Frente ao mês de novembro houve alta de 2,3% com destaque para as altas em Bens de Consumo Duráveis e em Semiduráveis e não Duráveis.

No ano de 2016 a produção industrial brasileiro fechou com uma queda de 6,6%, puxadas pelas retrações significativas em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis, que chegaram a dois dígitos de queda.

NúMEROS REGIONAIS

Em dezembro de 2016, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, alguns estados tiveram alta em suas produções industriais. As maiores foram no Pará, no Paraná e em Santa Catarina. Na outra ponta, quedas significativas na Bahia e em Goiás.

Na comparação com novembro, a maior alta foi apresentada pela indústria do Ceará, seguida por Rio Grade do Sul e Espírito Santo.

A maior queda nessa base foi de 2,0% apresentada pela indústria amazonense. No ano passado, a maior retração foi apresentada pela indústria capixaba: -18,8%. Apenas um estado fechou 2016 com resultado positivo:

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION 2,3 -2,0 1,4 12,4 5,1 1,4 2,3 0,8 0,6 -0,9 6,3 4,9 3,8 -1,5 Em Dezembro de 2016

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

-0,7 Em Dezembro de 2016 Acumulado em 12 meses -0,1 3,0 -9,3 3,4 2,1 -9,0 2,2 10,1 6,5 -0,4 5,6 3,3 -0,8 6,3 -0,6 -6,6 -10,8 -5,2 -18,8 -6,7 -6,2 -4,3 -4,1 -3,8 -3,3 -5,5 -5,2 9,5 -9,5 -3,1 Frente ao mês anterior

Mês / Mesmo mês do ano anterior

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Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo

Geral Extrativa Mineral transformação

Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

Período até o mês Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 meses até o mês meses até o mês meses Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses

NíVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL

- variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior. Out 1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26 Nov 1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12 dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 Jan -2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83 fev 1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03 Mar 0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20 Abr -1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60 Mai -1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10 Jun -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 Jul -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 Ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 Set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 Out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 Nov -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 Jan -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 fev -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 Mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 Abr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 Mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 Jun -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 Jul -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 Ago -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 Set -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 Out -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 Nov -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 dez/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 Jan -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 fev -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 Mar -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 Abr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 Mai -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 Jun -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 Jul -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 Ago -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20 Set -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60 Out -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10 Nov -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40 dez/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90

(10)

Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

O

real fechou o ano “valorizado” frente ao dólar e permaneceu no primeiro bimestre seguindo essa tendência, com um cenário de forte entrada de capital externo e um ambiente político e econômico externo mais favorável.

Porém, o cenário externo, a partir da dificuldade de se entender o que sinaliza o presidente Trump, torna muito difícil antever se o dólar continuará fraco durante o ano.

A incerteza tomou conta dos mercados mundiais, que obviamente sinalizam um comportamento esperado por parte do presidente norte-americano e já precificam isto. Porém, o cenário pode mudar a qualquer momento, apesar de que, hoje, Trump é bem “estável” em suas ideias, e no curto prazo, qualquer mudança em seu comportamento, é pouco provável.

Além disso, há a questão dos juros, já que há uma

Dólar mais fraco ou não

avaliação de que o Federal Reserve pode aumentar os juros neste ano, o que mexeria no comportamento do mercado.

Com isso, ainda há muita cautela em se afirmar de que o real continuará valorizado frente ao dólar em 2017, como ocorreu neste início de ano. Caso isso ocorra, pode se tornar um cenário ruim para o mercado exportador de commodities se a safra não se confirmar tão boa quanto está parecendo e os preços em Nova York e Chicago não voltarem a patamares de anos anteriores.

NúMEROS DAS TRANSAçõES CORRENTES E DO IDP

Em janeiro do ano passado, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 5,085 bilhões. Em doze meses, o déficit ficou em US$ 23,801 bilhões, ou -1,30% do PIB.

140,027

(11)

Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

Para este ano a projeção ainda é de um déficit de US$ 28 bilhões ou -1,43% do PIB

O IDP de janeiro de 2017 ficou em US$ 11,528 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 85,001 bilhões ou 4,66% do PIB.

ExPORTAçãO DE AUTOVEíCULOS

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 37,2 mil unidades em janeiro deste ano, alta de 56,0% frente ao mesmo mês de 2016. Frente ao mês de dezembro, queda de 40,8%.

Para caminhões, as vendas externas chegaram a 1,0 mil unidades, alta de 26,5%. Na comparação com dezembro, retração de 56,2%.

IMPORTAçãO DE LÁCTEOS

As importações de produtos lácteos cresceram 126% em volume no primeiro mês do ano, fechando em 19,042 mil toneladas, com um custo de US$ 58,809 bilhões, alta de 176% frente ao resultado do mesmo mês do ano passado.

As exportações também cresceram, fechando janeiro em 4,1 mil toneladas e US$ 10,9 bilhões em faturamento. A tendência é de que o cenário seja mantido para o restante do ano, na medida em que o real permaneça nos patamares atuais.

O ideal para o setor exportador era um dólar a R$ 3,50 ou mais. Há perspectivas de que novos mercados sejam alcançados, como México e Chile.

O mercado asiático também é outro que poderá ser explorado de forma mais intensa neste ano.

Fev. 4.560

COMÉRCIO ExTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões ExPORTAçõES IMPORTAçõES SALDO COM.

Período No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses

oUt/14 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 2.519 NOV 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 -1.572 DEz 17.491 225.101 17.198 229.031 293 -3.930 JAn/15 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 -3.065 fEV 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 -3.779 MAR 16.979 218.288 16.521 221.803 458 -3.515 ABR 15.156 213.720 14.665 217.249 491 -3.529 MAI 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 -1.487 JUN 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 JUL 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 AGO 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 SET 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 OUT 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 NOV 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 DEz 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 JAn/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 fEV 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 MAR 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 ABR 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 MAI 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 JUN 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 JUL 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 AGO 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 SET 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 OUT 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 NOV 16.220 186.090 11.463 136.568 4.758 49.522 DEz 15.941 185.244 11.525 137.552 4.415 47.692 JAn/17 14.911 188.933 12.187 139.420 2.727 49.514 fEV 15.472 191.038 10.912 140.027 4.560 51.011 Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em 12 meses 15,91 --- 5,89 --- 49,85 --- 0,58 --- -12,63 --- 71,98

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