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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: 10/2015 a 02/2016

(x) PARCIAL ( ) FINAL

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa: Adoção de critérios qualitativos na distribuição e avaliação do ICMS ecológico no Estado do Pará.

Nome do Orientador: Lise Vieira da Costa Tupiassu Merlin Titulação do Orientador: Doutor

Faculdade: Direito Unidade: ICJ

Título do Plano de Trabalho: Bases conceituais, legais e diretrizes para a adoção de critérios qualitativos na distribuição e avaliação do ICMS ecológico no Estado do Pará com base nos critérios qualitativos adotados nos Estados brasileiros.

Nome do Bolsista: João Paulo de Souza Diniz Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq

( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/INTERIOR (x) PIBIC/FAPESPA ( ) PRODOUTOR ( ) PARD – renovação ( ) PIBIC/PIAD ( ) PIBIC/AF-CNPq ( ) PIBIC/AF-UFPA ( ) PIBITI

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INTRODUÇÃO

O presente relatório parcial foi elaborado com base no plano de trabalho do bolsista João Paulo de Souza Diniz, intitulado “Bases conceituais, legais e diretrizes para a adoção de critérios qualitativos na distribuição e avaliação do ICMS ecológico no Estado do Pará com base nos critérios qualitativos adotados nos Estados brasileiros.”, do projeto de pesquisa “Adoção de critérios qualitativos na distribuição e avaliação do ICMS ecológico no Estado do Pará”.

Será exposta a justificativa e contexto que fundamentou o desenvolvimento do projeto, a contribuição que a pesquisa projetada pode dar ao conhecimento do objeto em questão, bem como, os materiais e métodos utilizados.

Serão ainda apresentados os resultados do que foi produzido nesta primeira etapa das atividades programadas e as atividades a serem desenvolvidas nos próximos meses.

JUSTIFICATIVA

A Constituição Federal em seu Art. 158, determina que as receitas tributárias arrecadas pelos entes federativos pertencem aos municípios, dentre as quais, destina-se 25% da arrecadação estadual do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS), com critérios de repartição definidos no parágrafo único do referido artigo, estabelecendo que no mínimo ¾ (três quartos ) dos 25% de ICMS pertencentes aos municípios devem ser repassados de acordo com o valor adicionado fiscal realizados por cada um deles, ficando a cargo dos Estados a definição dos critérios para o repasse dos ¼ (um quarto) restante.

Nesse sentido, alguns Estados brasileiros têm feito o redimensionamento dos critérios de distribuição aos Municípios da quota-parte que lhes cabe na receita do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços – ICMS, política conhecida como ICMS Ecológico (TUPIASSU, 2006).

O ICMS Ecológico não se configura num instrumento tributário do ICMS com um viés ambiental, tendo um carácter referente muito mais ao Direito Financeiro (TUPIASSU, 2006).

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A política do ICMS Ecológico foi criada pioneiramente no Paraná, em 1991, como uma forma de compensação financeira aos municípios que possuíam restrição do uso do solo em seus territórios para o desenvolvimento de atividades econômicas clássicas, apresentando-se como um instrumento de compensação e incentivo à conservação ambiental (LOUREIRO, 2002).

Sendo assim, municípios que não podiam ampliar sua produção em vista de suas responsabilidades para com a preservação ambiental, buscaram, então, uma “compensação” pelas externalidades ambientais que prestavam, passando o Estado do Paraná a incluir a existência de unidades de conservação ambiental e mananciais de abastecimento hídrico como critérios para a distribuição das receitas do ICMS.

Após a experiência do Estado do Paraná, vários estados brasileiros aderiram ao critério ecológico na distribuição de parte do ICMS aos seus municípios, diversificando e adaptando-o à realidade local. Contudo a maior parte dos estados ainda adota critérios prioritariamente quantitativos.

Existem critérios qualitativos de repasse já consagrados em outros Estados, em especial a experiência paranaense, que “considera não apenas a existência da área de conservação, mas, sobretudo, a qualidade de seu manejo e preservação” enquanto critério de análise (LOUREIRO, Wilson. Incentivos fiscais para conservação da biodiversidade no Brasil, p. 38 apud MERLIN, Lise. Tributação Ambiental).

A adoção de variáveis qualitativas para o cálculo dos índices de repasse pode utilizar mais efetivamente o ICMS Ecológico como incentivo às práticas conservacionistas no estado, indo além do seu caráter compensatório e em direção a uma perspectiva socioambiental efetiva.

O Estado do Pará instituiu o ICMS Ecológico através da Lei nº 7.638/12 e o regulamentou através do Decreto 775/2013, sendo que o montante referente ao ICMS ecológico possui os seguintes critérios de repartição: a) 50% proporcionais a área inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR) em cada município; b) 25% referente a cobertura do território por Áreas Protegidas ou de uso especial; c) 25% em relação a performance na redução do desmatamento.

A Lei instituidora do ICMS Ecológico no Estado do Pará fixou um prazo para a revisão dos critérios ambientais estabelecidos, sendo criado pelo Governo do Estado um

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grupo de trabalho destinado a estudar eventuais alterações nos critérios adotados. Entretanto, é necessário um suporte científico à análise.

OBJETIVOS

Identificar e analisar comparativamente os critérios qualitativos instituídos pelos estados brasileiros para o repasse dos recursos provindos do ICMS Ecológico, a fim de fornecer elementos que possam subsidiar a revisão dos critérios adotados pela norma paraense, especificamente quanto à adoção de critérios qualitativos.

Analisar dados referentes aos Estados da federação que utilizam critérios ecológicos para o repasse da cota-parte de ICMS aos municípios e, de maneira mais restritiva, identificando quais estados utilizam critérios ambientais de natureza qualitativa, foco deste trabalho, comparativamente aos adotados no Estado do Pará.

MATERIAIS E MÉTODOS

O projeto está sendo desenvolvido com base em pesquisas bibliográficas, normativas e estatísticas acerca da aplicação do ICMS Ecológico nos Estados selecionados.

A primeira fase da pesquisa consistiu na identificação de referências e leituras acerca do ICMS Ecológico, visando obter maior entendimento acerca do seu histórico de adoção pelos Estados brasileiros, buscando-se definir a problemática, conceitos e definições a serem utilizados nos trabalhos realizados no projeto.

A segunda fase da pesquisa, ainda em andamento, consiste na análise das legislações dos Estados Brasileiros que adotam a aplicação do ICMS Ecológico, com ênfase nos Estados que utilizam critérios qualitativos para o repasse da receita entre seus municípios.

A terceira fase consistirá em realizar reuniões com o grupo de trabalho sobre a alteração dos critérios do ICMS Verde paraense.

A quarta fase consistirá na elaboração de relatório de pesquisa sistematizando os resultados obtidos com os estudos do projeto.

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RESULTADO

Atualmente o ICMS Ecológico encontra-se implantado nos seguintes Estados brasileiros: Acre, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantis, conforme descrito na Tabela 01.

Tabela 01: Estados brasileiros com ICMS Ecológico instituído, critérios, natureza e porcentagem de repasse.

Estado Ano de

criação Critérios ambientais atualmente adotados Natureza dos critérios ambientais adotados % de repasse

Paraná 1991 - Unidades preservação ambiental - Mananciais de abastecimento - Áreas de terras indígenas - Reservas particulares do patrimônio natural, faxinais, reservas florestais legais

Quantitativo e qualitativo 5%

São Paulo 1993 - Unidades preservação ambiental Quantitativo 0,5% Mato Grosso do

Sul

1994 - Unidades preservação ambiental - Áreas de terras indígenas - Plano de gestão de resíduos sólidos, sistema de coleta seletiva e de disposição final de resíduos sólidos.

Quantitativo e qualitativo 5%

Minas Gerais 1995 - Unidades de Conservação e outras áreas protegidas - Saneamento ambiental - Índice de Mata Seca

Quantitativo e qualitativo 1,1%

Rondônia 1996 - Unidades preservação ambiental Quantitativo e qualitativo 5% Amapá 1996 - Unidades preservação ambiental Quantitativo e qualitativo 1,4% Rio Grande do Sul 1997 - Unidades preservação ambiental

- Áreas de terras indígenas - Áreas inundadas por barragens

Quantitativo 7%

Mato Grosso 2000 - Unidades preservação ambiental

- Áreas de terras indígenas Quantitativo e qualitativo 5% Pernambuco 2000 - Unidades preservação ambiental

- Saneamento Quantitativo e qualitativo 3% Tocantins 2002 - Política de meio ambiente

- Conservação de terras indígenas - Controle de queimadas

- Saneamento ambiental - Conservação da água e solo

Quantitativo e qualitativo 13%

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Rio de Janeiro 2007 - Unidades preservação ambiental - Qualidade ambiental dos recursos hídricos

- Disposição final adequada de resíduos sólidos

Quantitativo e qualitativo 2,5%

Ceará 2007 - Resíduos sólidos

- A partir de 2012 – indicadores do Programa Selo Município

Quantitativo e qualitativo 2%

Piauí 2008 - Resíduos sólidos - Educação ambiental - Preservação da mata - Proteção dos mananciais - Poluição, ocupação do solo - Legislação ambiental

Quantitativo e qualitativo 5%

Goiás 2011 - Preservação do meio ambiente Quantitativo e qualitativo 5% Paraíba 2011* - Unidades preservação ambiental

- Tratamento de, pelo menos, 50% lixo domiciliar urbano.

Quantitativo e qualitativo 10%

Pará 2012 - Áreas Protegidas (Ucs e Tis) e áreas especiais, além de territórios quilombolas

- Área inscrita no CAR - Redução do desmatamento

Quantitativo 8%

Fonte: legislações estaduais.

*Lei nº 9.600/11 está com a sua eficácia suspensa, haja vista o Acórdão proferido na Medida Cautelar da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 999.2012.000549-4/001 do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Os Estados que utilizam critérios qualitativos no repasse do ICMS Ecológico, são: Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantis.

Nesse sentido, considerando a análise das legislações feita até o presente, destacamos alguns destes Estados:

a) Paraná

O Estado do Paraná foi o pioneiro na implantação do ICMS ecológico no Brasil através da Lei Complementar n° 59, de 01 de outubro de 1991, ao regulamentar o artigo 132 da Constituição paranaense, determinou que 5% dos 80% arrecadados e repartidos, conforme o critério do valor adicionado fiscal, passariam a ser distribuídos entre os municípios possuidores de unidades de conservação ambiental ou mananciais de abastecimento, na proporção de 50% para cada um, conforme artigo 4º da referida lei.

Considerando ainda Lei Estadual nº 9.491, de 21 de dezembro de 1990, responsável por estabelecer critérios para fixação dos índices de participação dos

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municípios no produto da arrecadação do ICMS no Estado Paraná, os critérios de repasse aos municípios ocorrem atualmente da seguinte forma:

Tabela 02: Repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Paraná, critérios e porcentagem de repasse.

Critérios de repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Paraná % de repasse

Valor adicionado fiscal 75%

Produção agropecuária no território do município em relação à produção do Estado 8% Número de habitantes da zona rural do município em relação à população rural do Estado 6% Número de propriedades rurais cadastradas no município em relação ao número das cadastradas no Estado

2% Em função da extensão territorial do município em relação à do Estado 2%

Igualitariamente entre todos os municípios 2%

Critério ambiental – municípios que possuam unidades de conservação 2,5% Critério ambiental – municípios que possuam mananciais de abastecimento 2,5%

TOTAL 100%

Fonte: Lei Estadual nº 9.491/90 e Lei Complementar n° 59/91, Estado do Paraná.

b) Amapá

O Estado do Amapá instituiu o ICMS ecológico através da Lei Estadual n° 322, de 23 de dezembro de 1996, que dispõe sobre os critérios de repartição da parcela da receita do produto da arrecadação dos impostos estaduais, contemplando, a partir de 2002, 1,4% para distribuição conforme o Índice de Conservação do Município, conforme disposto em seu Anexo I, considerando, além da área protegida, a qualidade dessa proteção, plano de manejo, infraestrutura, entorno protetivo, fiscalização, a serem disciplinados conforme os Anexos I e IV da referida lei.

A Tabela 03 apresenta os dez critérios de distribuição do ICMS depois da introdução do ICMS ecológico no Estado do Amapá.

Tabela 03: Repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Ampá, critérios e porcentagem de repasse.

Critérios de repasse % de repasse

Valor adicionado fiscal 75%

Área Geográfica 1,1375%

População 2,6000%

Cota Mínima 6,9900%

População dos 3 mais populosos 2,2725%

Educação 2,6000%

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Patrimônio Cultural 1,4000%

Gastos com Saúde 2,6000%

Receita Própria 2,6000%

Meio Ambiente: municípios com UC 1,4000%

TOTAL 100%

Fonte: Lei Estadual nº 322/1996.

O legislador optou por privilegiar o critério ecológico com base nas unidades de conservação.

Quanto à metodologia de cálculo dos índices referentes ao repasse do ICMS ecológico, as fórmulas utilizadas são idênticas as da Lei Hobin Hood do Estado de Minas Gerais, que por sua vez, não difere substancialmente da Lei de ICMS ecológico do Paraná.

O Anexo IV da Lei nº 322/1996 traz as fórmulas para cálculo do Índice de Conservação Ambiental – IC, referido no § 7º, inciso II do art. 2º da Lei 322/96, sendo que ressaltamos que no item “d” do anexo IV da Lei nº 322/1996 há a previsão de utilização do fator de qualidade no cálculo, o qual levaria em consideração a qualidade física da área, plano de manejo, infraestrutura, entorno protetivo, estrutura de proteção e fiscalização dentro outros que poderiam ser criados, mediante variável estabelecida em deliberação normativa do Conselho Estadual de Meio Ambiente

O fato de qualidade utilizado tem valor igual a 1 (um), apesar do ICMS ecológico ter sido instituído desde 1996, prejudicando a análise qualitativa real do indicador: não há diferença de níveis de qualidade entre as unidades de conservação, mas sim, “pesos” definidos no anexo V.

Até o momento não há regulamentação da Lei Estadual nº 322/96 por parte do poder executivo estadual, apesar de a mesma determinar em seu artigo 5º o prazo de 90 (noventa) dias para realização desta tarefa.

A regulamentação é importante para a operacionalização do cálculo dos índices que serão aplicados para o estabelecimento da cota parte de cada município, especificamente quanto a aplicação do fato de qualidade da área das Unidades de Conservação dos municípios.

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O ICMS Ecológico foi instituído no Estado de Minas Gerais através da Lei Estadual n° 12.040, de 28 de dezembro de 1995, também conhecida como “Lei Robin Hood”, assim chamada em vista do caráter redistributivo que suas disposições imprimiram à repartição das receitas de ICMS entre os Municípios.

Especificamente quanto ao critério ecológico, a referida lei destinou originalmente 1% (um por cento) dos 25% (vinte e cinco por cento) disponíveis aos municípios, cujos aspectos ambientais considerados para distribuição incluíam a existência de sistemas de tratamento ou disposição final de lixo e de esgoto sanitário com operação licenciada pelo órgão ambiental estadual e; unidades de conservação estaduais, federais, municipais e particulares.

Atualmente a Lei Estadual nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009, dispõe sobre a distribuição da cota-parte do ICMS aos municípios do Estado de Minas Gerais, definindo que 1,1% do total do ICMS destinado aos municípios deve ser realizado considerando o critério ambiental, sendo a distribuição deste montante realizada em função do Índice de Meio Ambiente (IMA) através de três subcritérios, a saber:

Tabela 04: Subcritérios do ICMS Ecológico no Estado de Minas Gerais, subcritérios e porcentagem de repasse.

Critério ambiental % de repasse

1) Índice de Conservação referente às Unidades de Conservação e outras áreas

protegidas; 45,45%

2) Índice de Saneamento Ambiental referente aos aterros sanitários, estações de tratamento de esgotos e usinas de compostagem

45,45% 3) Índice de Mata Seca referente à presença e proporção em área da fitofisionomia Mata

Seca no município

9,1%

TOTAL 100%

Fonte: Lei Estadual nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009.

O subcritério de índice de conservação do município visa beneficiar os municípios que sofrem limitação de exploração econômica em seus territórios em vista da existência de Unidade de Conservação ou áreas de restrição de uso.

Para efeito de repasse é considerada a existência de Unidades de Conservação municipais, estaduais, federais e particulares existentes no município, devendo todas estarem cadastradas no órgão ambiental estadual.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) é o órgão responsável pelo cálculo do Índice de Conservação (IC), bem como, é eles quem faz a análise da área da unidade de

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conservação e/ou área protegida, da área do município, do Fator de Conservação e o Fator de Qualidade, conforme informação constante na página do instituto na internet1.

Cada categoria de Unidade de Conservação possui um fator de conservação (FC) definido na tabela do Anexo V da Lei 18030/09, o qual será utilizado para o cálculo do índice de conservação do município.

O Fator de Qualidade representa a nota que cada unidade recebe, a partir de uma avaliação feita anualmente e que varia de 0,1 a 1, relativo a planejamento, estrutura de gestão, apoio do município, infraestrutura física, pessoal, financiamento, situação fundiária, conhecimento e conservação, entre outros parâmetros.

Atualmente este fator está disciplinado na Deliberação Normativa COPAM nº 86, de 17/07/2005.

O repasse do ICMS Ecológico pelo subcritério Saneamento é conferido aos municípios que possuem sistema de tratamento ou disposição final de lixo ou de esgoto sanitário, com operação licenciada ou autorizada pelo órgão ambiental estadual, que atendam, no mínimo, a, respectivamente, 70% e 50% da população urbana.

O Índice de Saneamento Ambiental (ISA) é analisado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), baseando-se no número total de sistemas habilitados, tipo de sistemas e porcentagem da população atendida no município.2

Este subcritério beneficia as municipalidades que possuam em seus territórios áreas de ocorrência de Mata Seca, entendida como o complexo vegetacional que compreende a floresta estacional decidual, a caatinga arbórea e a caatinga hiperxerófila, conforme artigo 1º, § 1º, da Lei Estadual nº 17.353, de 17 de janeiro de 2008.

O cálculo e a publicação trimestral dos dados relativos aos municípios habilitados sob o subcritério Mata Seca são feitos a partir da versão mais atual e disponível do Mapeamento da Flora Nativa e dos Reflorestamentos do Estado de Minas Gerais do Instituo Estadual de Florestas (IEF)3.

Sendo assim, o cálculo do Índice de Meio Ambiente fica a cargo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), responsável pela compilação, publicação e consolidação de todos os dados fornecidos pela FEAM e pelo

1 http://www.meioambiente.mg.gov.br/icms-ecologico. Acesso em 06/10/2015.

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IEF do critério Índice de Meio Ambiente, que serão posteriormente encaminhadas à Fundação João Pinheiro para o devido repasse aos municípios, da seguinte forma: IMA = (índice conservação x 0,4545) + (índice saneamento x 0,4545) + (índice mata seca x 0,0910)

c) Tocantins

O ICMS ecológico foi instituído no estado do Tocantins através da Lei nº 1.323, de 04 de abril de 2002, sendo posteriormente regulamentada pelo Decreto nº 1.666, de 26 de dezembro de 2002

Recentemente a lei instituidora foi revogada pela Lei nº 2.933, de 4 de dezembro de 2014, que estabelece atualmente os seguintes critérios de repasse:

Tabela 05: Repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Tocantins, critérios e porcentagem de repasse.

Critérios de repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Tocantins % de repasse

Índice do Valor Adicionado – IVA 75%

Índice da Quota Igual – IQI 8%

Índice Relativo à População – IRP 2%

Índice da Área Territorial – IAT 2%

Índice da Política Municipal de Meio Ambiente e da Implementação da Agenda 21 local – IPAM

2% Índice de Controle de Queimadas e Combate de Incêndios do Município – ICQM 2%

Índice de Conservação de Terras Indígenas - ICTI 3,5%

Índice Municipal de Saneamento Básico, Conservação da Água e Biodiversidade – ISBCAB

3,5% Índice de Conservação e Manejo do Solo do Município – ICSM 2%

TOTAL 100%

Fonte: Lei Estadual nº 2.933, de 4 de dezembro de 2014.

Verifica-se que o Estado do Tocantins é o que destina a maior porcentagem de receita do ICMS Ecológico mediante o critério ambiental, sendo 12,5% do total destinado aos municípios.

A nova lei que disciplina o ICMS no Estado do Tocantins é regulamentada pelo Decreto nº 5264, de 30 de junho de 2015, que prevê critérios de análise qualitativa e quantitativa específicos para cada quesito avaliado, especificamente quanto aos critérios ambientais.

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O Estado do Piauí instituiu o ICMS ecológico por meio da Lei nº 5.813, de 03 de dezembro de 2008, beneficiando os municípios que investem e trabalham na proteção ao meio ambiente e recursos naturais, proporcionalmente à participação de cada um deles no total do Estado.

A Lei nº 5.813/08 exige que os municípios possuam ou que seja criado um Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente que atue na criação de leis específicas de defesa ambiental, o que configura um requisito formal ao recebimento do ICMS Ecológico, bem como, cria a figura do Selo Ambiental, exigindo que o município o receba para que possa habilitar-se ao recebimento dos repasses de ICMS Ecológico.

Com síntese das legislações que disciplinam a distribuição no Estado do Piauí, temos o seguinte:

Tabela 06: Repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Piauí, critérios e porcentagem de repasse.

Critérios de repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado do Piauí % de repasse

1º ano 2º ano 3º ano

Valor adicionado fiscal 75% 75% 75%

População 10% 10% 10%

Território 10% 10% 10%

Critério ambiental – municípios distinguidos com Selo Ambiental, categoria A 0,7% 1,3% 2% Critério ambiental – municípios distinguidos com Selo Ambiental, categoria B 0,5% 1% 1,65% Critério ambiental – municípios distinguidos com Selo Ambiental, categoria C 0,3% 0,7% 1,35%

TOTAL 100% 100% 100%

Fonte: Lei Estadual nº 5.813, de 03 de dezembro de 2008, e Lei Estadual nº 6581, de 23 de setembro de 2014.

Em 2014 foi editada a Lei nº 6581, de 23 de setembro de 2014, que alterou a Lei nº 5.813/08, sendo que quatro municípios piauienses, Parnaíba, Campo Maior, São Francisco do Piauí e Picos ajuizaram um incidente de inconstitucionalidade no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) para a distribuição igualitária do ICMS Ecológico, pois apenas a capital Teresina havia conseguido se habilitar para receber todo o imposto que equivale a 5% do ICMS total destinado aos municípios4.

A argumentação dos municípios foi de que as alterações promovidas pela Lei nº 6581/2014 no repasse do ICMS Ecológico trouxe exigências que só a Capital do Estado conseguiu cumprir, tanto que dos 224 municípios do estado, apenas Teresina

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http://www.tce.pi.gov.br/noticias/51-destaque/2098-icms-ecologico-passa-a-valer-somente-em-credenciou-se em tempo hábil, portanto, só a capital seria beneficiada com a alteração, o que implicaria prejuízo financeiro para os demais municípios.

O TCE-PI decidiu em 30 de março de 2015, em sessão extraordinária, que as alterações aprovadas pela Lei nº 6581/2014 para o cálculo de distribuição do ICMS ecológico só serão aplicadas no exercício de 2016, conforme disposto no Acórdão nº 507-A/20155, publicado no Diário Oficial Eletrônico nº 83/15 – PI, de 11 de maio de 2015, do qual destacamos o seu item 3:

3) A aplicação imediata das alterações promovidas pela Lei Estadual nº 6.581/2014 é inconstitucional, porque viola o princípio da segurança jurídica, haja vista acarretar alteração substancial dos critérios de distribuição e redistribuição de valores a título de ICMS Ecológico, alterações estas que geram elevados ônus aos Requerentes. Assim, o art. 4º da Lei Estadual nº 6.581/2014, que determina sua aplicação imediata, é inconstitucional.

Entre os problemas identificados nos critérios do ICMS ecológico no Estado do Piauí, destacamos o fato de que: a) o questionário para avaliação dos critérios ambientais é autodeclaratório (Art. 4º, caput, da Lei nº 5.813/08); b) não há uma obrigatoriedade de verificação da veracidade dos dados, está é discricionária, já que a SEMAR “[...] poderá, a critério do secretário, designar equipe de técnicos para verificar in loco a veracidade das informações” (§ 1º do Art. 4º da Lei nº 5.813/08).

e) Goiás

O ICMS Ecológico foi instituído no Estado de Goiás através da Emenda Constitucional nº 40, de 30 de maio de 2007, que alterou a redação do Art. 107 da Constituição Estadual, passando destinar 5% dos recursos passíveis de serem regulamentados por Lei Estadual para o ICMS Ecológico.

A lei prioriza os municípios agregadores de unidades de conservação ambiental e possuidoras de mananciais para abastecimento público, visando, portanto, à proteção de recursos hídricos.

Posteriormente e regulamentando o referido dispositivo constitucional, foi aprovada a Lei Complementar n° 90, de 22 de dezembro de 2011, dispondo que são requisitos necessários aos municípios para fazerem jus ao ICMS Ecológico, ter em seus territórios Unidade de Conservação, devidamente registrada no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação (Art. 2º), ou ser diretamente influenciado por ela, ou ainda,

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possuir mananciais de abastecimento público de municípios confrontantes (Art. 1º e 3º), assemelhando-se muito ao que dispõe a legislação do Estado Paraná.

Além desses requisitos, o município postulante precisa atender a critérios ambientais e de conservação do meio ambiente que estão estipulados no inciso III, parágrafo único do Art. 4º da Lei Complementar n.º 90/2011.

A lei complementar nº 90 estabelece ainda que 5% da cota de 25% do ICMS dos municípios devem ser distribuídos de forma gradativa entre os 246 municípios até 2015. Tabela 07: Repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado de Goiás, critérios e porcentagem de repasse.

Critérios de repasse cota-parte do ICMS aos municípios do Estado de Goiás % de repasse

Valor adicionado fiscal 85%

Igualitariamente entre todos os municípios 10%

Critério ambiental – municípios com gestão ambiental regulamentada e com prática de pelo menos 6 providências exigidas como ideais dentre as 9 listadas (Art. 4º, inciso III, parágrafo único, inciso I, alíneas seguintes)

3%

Critério ambiental – municípios com gestão ambiental regulamentada e com prática de pelo menos 4 providências exigidas como ideais dentre as 9 listadas (Art. 4º, inciso III, parágrafo único, inciso I, alíneas seguintes)

1,25%

Critério ambiental – municípios com gestão ambiental regulamentada e com prática de pelo menos 3 providências exigidas como ideais dentre as 9 listadas (Art. 4º, inciso III, parágrafo único, inciso I, alíneas seguintes)

0,75%

TOTAL 100%

Fonte: Emenda Constitucional nº 40, de 30 de maio de 2007, Lei Complementar n.º 90/2011.

Segundo informação que constante no site da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recurso Hídricos de Goiás - SEMARH, os critérios ambientais de cada município para fins de recebimento do ICMS Ecológico são avaliados pela SEMARH através do preenchimento de questionário específico para avaliação destes critérios, sendo o mesmo um instrumento autodeclaratório e de responsabilidade do município quanto a veracidade das informações prestadas. O questionário está disponível para download no sítio da secretaria6

Entre os problemas identificados nos critérios do ICMS ecológico no Estado de Goiás, citamos: a) o fato do questionário para avaliação dos critérios ambientais é autodeclaratório; b) alguns critérios, como avaliação de mananciais ou gerenciamento de resíduos sólido, serão considerados de acordo com legislação federal e/ou outras, porém

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outros são pouco esclarecidos (“será realizada anualmente”, mas sem especificação dos procedimentos).

PUBLICAÇÕES

Não realizada.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES

A realização de reuniões com grupos de estudos e de trabalho para fomentar a discussão acerca da aplicação do ICMS Ecológico nos Estados que adotam critérios qualitativos, elencados em suas respectivas legislações, comparativamente aos utilizados pelo Estado do Pará.

Os estudos realizados serão sistematizados com o fim de se produzir artigos científicos, que abordarão a temática do ICMS Ecológico a partir das conclusões e reflexões obtidas das leituras efetuadas, dos dados estatísticos analisados e das discussões feitas nos grupos de estudos.

Feitura de um evento interinstitucional, preferencialmente realizado na Universidade Federal do Pará, para discutir a sistemática dos critérios de repasse do ICMS Ecológico, com o objetivo de expor o seu histórico e aplicação nos Estados brasileiros, com ênfase na legislação do Estado do Pará.

Após a conclusão do projeto, pretende-se sistematizar e reunir todos os estudos realizados, bem como, compilar as conclusões obtidas durante o período de pesquisa, através de um relatório de pesquisa.

CONCLUSÃO

Através da análise das legislações referentes ao ICMS Ecológico nos Estados brasileiros é perceptível a relevância desse instrumento enquanto política pública ambiental, vislumbrando-se como um mecanismo de proteção ambiental.

Verifica-se que a maioria dos Estados adotam critérios qualitativos no repasse da cota parte aos municípios, entretanto a metodologia de aplicação destes critérios não é

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clara e objetiva, por vezes, confusa e imprecisa, faltando transparência na publicidade dos dados e nos valores repassados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMAPÁ (Estado). Lei Estadual nº 322, de 23 de dezembro de 1996: Dispõe sobre distribuição da parcela da receita do produto da arrecadação dos impostos estaduais conforme disposições contidas no Artigo 158 da Constituição Federal e Lei Complementar Federal n.º 63/90, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.al.ap.gov.br/ver_texto.php?iddocumento=10398>. Acesso em 12/10/15. GOIÁS (Estado). Constituição do Estado de Goiás, de 27 de dezembro de 1999.

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_______.Lei Complementar nº 90, de 22 de dezembro de 2011: Regulamenta o disposto no inciso III do § 1º do art. 107 da Constituição Estadual, acrescido pela Emenda Constitucional nº 40, de 30 de maio de 2007, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_leis.php?id=10159>. Acesso em .

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_______.Portaria SEMARH Nº 153/2014-GAB, de 29 de maio de 2014: define procedimentos de organização e manutenção do Cadastro Estadual de Unidade de Conservação da Natureza, instituído pelo Art. 47, §1º e 2º da Lei Estadual nº 14.247, de

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LOUREIRO, Wilson. ICMS Ecológico - A consolidação de uma experiência brasileira de incentivo a Conservação da Biodiversidade. In: Congresso Brasileiro de Unidades de

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municípios.

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______. Lei Complementar nº 59/91: Dispõe sobre a repartição do ICMS, a que alude o art. 2º da Lei nº 9.491, de 21 de dezembro de 1990, aos municípios com mananciais de abastecimento e unidades de conservação ambiental (Redação dada pela Lei Complementar 170 de 31/03/2014). Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/LEIS/ LEI_COMPLEMENTAR_59_1991.pdf>. Acesso em 16/10/15.

PIAUÍ (Estado). Lei nº 5.813, de 3 de dezembro de 2008: Cria o ICMS ecológico para beneficiar municípios que se destaquem na proteção ao meio ambiente e dá outras providências. Disponível em: <http://legislacao.pi.gov.br/legislacao/default/ato/14160>.

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_______.Lei nº 6581, de 23 de setembro de 2014: Altera a Lei nº 5.813, de 03 de dezembro de 2008, que trata do repasse da parcela do ICMS Ecológico para os municípios que se destaquem na proteção do meio ambiente. Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=275046>. Acesso em 13/11/15.

TOCANTINS (Estado). Lei n.º 1.323, de 4 de abril de 2002: Dispõe sobre os índices que compõem o calculo da parcela do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos Municípios e adota outras providências (revogada pela Lei nº 2933/14). Disponível em: <http://al.to.gov.br/arquivo/36315>. Acesso em 13/11/15.

_______.Lei nº 2933, 4 de dezembro de 2014: Dispõe sobre os critérios de distribuição das parcelas municipais do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, e adota outras providências. Disponível em: <http://al.to.gov.br/arquivo/37739>. Acesso em 13/11/15.

_______.Decreto nº 5.264, de 30 de junho de 2015: Dispõe sobre o cálculo do valor adicionado, da quota igual, da população, da área territorial e dos critérios ambientais, relativos à composição do Índice de Participação dos Municípios – IPM, e adota outras

providências. Disponível em:

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TUPIASSU-MERLIN, Lise Vieira da Costa. Tributação Ambiental: a utilização de instrumentos econômicos e fiscais para a implementação do direito ao meio ambiente saudável. 1. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

DIFICULDADES

Com referência ao procedimento de coleta de dados, utilizou-se o levantamento bibliográfico inicialmente das fontes oficiais das legislações estaduais disponíveis nos Diários Oficiais eletrônicos, sítios das Assembleias Legislativas, bem como, as compilações de legislações ambientais disponíveis nos sítios eletrônicos das secretarias estaduais de meio ambiente.

Entretanto, a coleta destes dados se mostrou muito dificultosa, alguns estados não disponibilizam as informações sobre os critérios utilizados de forma transparente.

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A pesquisa vem sendo desenvolvida satisfatoriamente, em que pesem as grandes dificuldades existentes na obtenção dos dados.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A bolsa PIBIC/FAPESPA ainda não foi implementada, estando o aluno executando suas atividades de forma voluntária.

DATA: 29/02/2016

_________________________________________ ASSINATURA DO ORIENTADOR

____________________________________________ ASSINATURA DO ALUNO

Referências

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