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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: especulando

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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: especulando

Luiz Carlos dos Santos1

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A denominação “assédio moral” no ambiente laboral, para a maioria dos autores que versam sobre a mencionada temática tornou-se um foco que vem chamando a atenção por se tratar de uma violência moral no trabalho, e pode ser definida como crime, pois, uma vez comprovada a conduta repetitiva e agressiva, promove uma reparação civil na esfera trabalhista.

Ao atribuir um conceito para o assédio moral, deve-se ter cuidado, para não o confundir com o “estresse” do funcionário o qual pode estar sobrecarregado, ou quando as pessoas são humilhadas pela hierarquia no local de trabalho em um fato isolado, entretanto, na presença de outros, ou ainda, a perseguição contínua e vexatória sobre algum funcionário.

O trabalhador assediado, quase sempre, suporta, em silêncio, situações extremamente humilhantes, constrangedoras e que o levam ao sofrimento. Ações intencionais que têm por objetivo desestabilizar emocionalmente a vítima visando, muitas vezes, a força-la a se afastar do ambiente de trabalho, sofrer a desestabilização emocional, agir de forma insegura, desequilibrada ou, ainda, abandonar definitivamente o local de trabalho, leva-lo ao desespero e, em um estado mais depressivo, levar ao suicídio. Especialmente, pode-se dizer que as agressões à personalidade dos trabalhadores que exercem funções como empregados configuram as situações do chamado assédio moral.

Fenômeno social, o assédio moral deve ser analisado com bastante cautela, concernentemente à sua caracterização jurídica. É prudente que se comprove a natureza psicológica do dano causado pelo assédio moral provocado por uma conduta prolongada no tempo.

A propósito, Cahali (1998), assevera que não há como enumerar a dor na angústia, no sofrimento, na tristeza, no desprestígio, na desconsideração social, no descrédito à reputação,

1 Bacharel em Ciências Contábeis (UFBA); Bacharel em Direito (UFBA); Licenciado em Administração (UNEB); Tecnólogo em Administração Hoteleira (IFBA, ex-CENTEC); Especialista em Administração Tributária (UCSAL); Mestre em Educação (UQAM-Canadá); Doutor em Ciências Empresariais (UMSA);

Doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano (UNIFACS); Professor Pleno da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), atuando no Departamento de Ciências Humanas (DCH), Campus I e cooperando no Departamento de Educação (DEDC), Campus XIII; Membro efetivo do Conselho Editorial da Editora da Universidade do Estado Bahia (EDUNEB), representante da grande área das Ciências Sociais Aplicadas;

Avaliador “ad hoc” Institucional e de Cursos do INEP/MEC; auditor fiscal do Estado da Bahia aposentado.

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na humilhação pública, do devassamento da privacidade, no desequilíbrio, no desequilíbrio da normalidade psíquica, nos traumas emocionais, na depressão ou no desgaste psicológico, nas situações de constrangimento.

Entretanto, frente ao medo do desemprego, o cidadão assediado, muitas vezes, permite-se, inconscientemente, a atitudes antiprofissionais; o assediador, por outro lado, transfere toda a sua insatisfação e direciona cada vez mais condutas abusivas para o funcionário assediado. Quando o funcionário está com a autoestima baixa, não se reconhece como profissional, ficando predisposto a qualquer tipo de assédio, praticamente indefeso, retraído, buscando lentamente o isolamento.

Saliente-se que a desmotivação e a falta de comprometimento são prejuízos práticos e emocionais para o profissional que comprometem sua identidade, relacionamento e podem, até mesmo, ocasionar doenças físicas e mentais, inclusive por sintomas não aparentes. Os atributos do ser humano, as virtudes que adornam e dignificam, sejam eles os valores espirituais, honra, nome ou toda uma personalidade moral e espiritual, são determinados, como um patrimônio único, pessoal que lhe conferem direitos baseados na proteção da dignidade humana. À Jurisprudência fica reservada a grande tarefa de encontrar uma solução justa para cada situação concreta, suprindo o descompasso entre a realidade da vida e a lei.

2 REFERENCIAL TEÓRICO ACERCA DO ASSÉDIO MORAL

De acordo com Nascimento (2004), o assédio moral tem natureza psicológica. Mais especificamente no que concerne à natureza jurídica do assédio, encontra-se inserido no âmbito do gênero “dano moral” ou ainda do gênero “discriminação”. No entender de Araújo (2008), surge a partir de um grande conflito da evolução do processo. Essa limitação de conflitos cabe aos administradores limitar as técnicas usadas nas relações profissionais, sendo as informações e a comunicação as maiores armas no ambiente de trabalho, aumentando, assim, o risco de assédio moral.

Frise-se que a decisão do empregador em não mais querer a prestação laboral de determinado empregado é um direito, ou seja, que não depende da manifestação volitiva da parte contrária para que possa exercer livremente esse direito, desde que cumpra com as reparações econômicas pertinentes. É esse o entendimento de vários autores, a exemplo de Lima (2009).

Acerca das consequências em longo prazo percebidas pela pessoa assediada, depois de superada a fase de enredamento, originam-se outras, tais como o choque – se produz quando

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as vítimas tomam consciência da agressão, quando compreendem que foram joguetes de uma manipulação. Nessa perspectiva, traz-se Hirigoyen (2002) para consolidar o entendimento:

Descompensação: as vítimas, enfraquecidas por ocasião da fase de controle, sentem- se agora diretamente agredidas, sendo a capacidade de resistência do indivíduo limitada; Separação: quando chega a acontecer é por iniciativa da própria vítima, não dos agressores, tendo em vista que o objetivo-fim do assédio moral é, muitas vezes, utilizado para o agredido peça a demissão; Evolução: é a fase em que a vítima consegue livrar-se das “garras psicológicas” do agressor, e enfim, travando outra batalha contra as adversidades psicológicas ainda abertas.

As consequências causadas pelo assédio moral não se limitam somente à saúde da vítima nem ao seu estado psíquico, atinge também tanto o lado social como o econômico, pois com o assédio a vítima perde a credibilidade, para de confiar e acreditar em si mesma, se tornando uma pessoa desmotivada e ficando totalmente incapaz e sem ânimo de procurar um novo emprego.

A teoria do assédio moral tem assento no princípio da dignidade da pessoa humana que, no Brasil, constitui fundamento da República, como prevê o art. 1º, inciso III da Carta Magna de 1988. Decorre também do direito à saúde, mais especificamente à saúde mental, abrangida na proteção conferida pelo art. 6º e o direito à honra, preconizado no art. 5º, inciso X, ambos da Constituição da República.

De acordo com Peduzzi (2010), o assédio moral se configura pela insistência impertinente, com propostas, perguntas ou pretensões indevidas. Resulta de um conjunto de atos, não perceptíveis pelo lesado como relevantes em um primeiro momento, mas que, na sequência, unidos, destinam-se a expor a vítima a situações incômodas, humilhantes e constrangedoras. Identifica-se na ocorrência de comportamentos comissivos ou omissivos que quais humilham, constrangem e desestabilizam o trabalhador, afetam a auto estima e a própria segurança psicológica causando estresse ou outras enfermidades.

Reafirme-se, entretanto: não poderá ser conduta que aconteça casuisticamente, deverá ser praticada com certa frequência, de tal forma que qualquer conflito no ambiente de trabalho não enseja assédio moral. Em havendo uma afronta à dignidade do (a) trabalhador (a), altera seus valores, causa dano psicológico, afeta sua qualidade de vida e sua saúde, podendo, inclusive, levar ao suicídio. Esse é o entendimento de alguns autores, a exemplo de Barreto (2003). É um importante mecanismo para controlar, treinar e disciplinar os trabalhadores (as), quer sejam masculinos, femininos, ou dos grupos LGBTI, com o objetivo de alcançar uma meta imposta pelas políticas de gestão e produção. São práticas de terror psicológico e abuso de poder no marco das relações baseadas no medo e na tirania.

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Segundo o Código Civil, o empregador responde pelos danos que causar a terceiros em decorrência de obrigações contraída pela empresa, em relações jurídicas nacionais ou internacionais, por atos praticados por seus empregados ou prepostos.

Na órbita do processo do trabalho, a distribuição do ônus da prova encontra-se regida pelo enunciado do artigo 818 da CLT (2014), o qual estabelece que a prova das alegações incumbe à parte que as fizer. Entretanto, a maioria da doutrina defende, atualmente, a aplicação subsidiária do artigo 333 do Código Processual Civil, segundo o qual cabe ao autor a demonstração dos fatos constitutivos do seu direito e, ao réu, a dos fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do autor.

Nesse sentido, a orientação legal do supramencionado art. 818 é insuficiente para a solução de todas as controvérsias, mesmo porque se trata apenas de um princípio da prova, conhecido desde o Direito Romano, segundo o qual o ônus da prova incumbe a quem alega o fato. Faz-se necessária, por isso, a aplicação subsidiária do art. 333 do CPC.

A Constituição em vigor buscou, antes e acima de tudo, estruturar a dignidade da pessoa humana de maneira a conferir plana normatividade. Projetando-a todo sistema jurídico contidos e nele disciplinados todos os demais “sistemas” político, social e econômico. Em várias passagens da Carta Magna o legislador constituinte salienta a dignidade e sua relevância no âmbito social. A expressa inclusão da dignidade da pessoa humana na Constituição brasileira representou um marco no constitucionalismo brasileiro.

Os princípios constitucionais, em especial o do Estado Democrático de Direito, o da preservação da dignidade da pessoa humana e o da igualdade substancial, servem de parâmetro para a garantia dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.

O assédio moral atinge um dos, senão o mais fundamental, direitos da pessoa humana, depois do direito à vida, qual seja, o direito a dignidade da pessoa humana. O direito à vida está libre de concorrentes, podendo mesmo se concluir ser ele o mais absoluto e soberano de todos os direitos fundamentais previstos, não somente no artigo 5º, como em toda a Constituição Federal de 1988.

A dignidade da pessoa humana: concede unidade aos direitos e garantias fundamentais, sendo inerente às personalidades humanas. Esse fundamento afasta a ideia de predomínio das concepções transpessoalistas de Estado e Nação, em detrimento da liberdade individual. A dignidade é um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se um mínimo invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que, somente

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excepcionalmente, possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos.

Assim, o direito à intimidade e à vida privada constantes do art. 5º, inciso X da Carta Magna de 1988 recebem a nomenclatura, incluindo-se os demais direitos constantes do mesmo inciso quais sejam: honra e imagem, de direito à privacidade. A propósito, Ramos (2014) refere que a intimidade pode ser entendida como uma esfera mais íntima, mais particular, mais reservada do ser humano, corresponderia ao “próprio eu”, ao interior de cada indivíduo.

O assédio moral pressupõe ato doloso do agente, ou seja, a “intenção manifesta de excluir ou discriminar um indivíduo no ambiente de trabalho”. Pode-se dizer, portanto, que é propriamente um conjunto de atos, interdependentes entre si, para a persecução de sua finalidade destrutiva do trabalhador, alvo deste desumano processo. Essa repetida humilhação interfere na vida do assediado de modo direto e ocasiona graves danos à sua saúde mental e física, que podem evoluir para incapacidade laborativa, o desemprego, ou mesmo à morte por doença ou suicídio.

A conduta abusiva do empregador frente ao empregado, sendo no mais um assédio moral vertical descendente, a qual se refere ao abuso de direito, como um ato ilícito, já está apregoado no art. 187 do Código Civil, o qual disserta que “também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos costumes, seja quando o indivíduo hierarquicamente superior agir cometendo qualquer tipo de assédio, deverá ser punido”.

Se a empresa não colaborar com o empregado agredido, o trabalhador assediado poderá rescindir o contrato de trabalho e pleitear uma indenização pelo assédio moral dos agressores, empresa e agressor, por força das alíneas “c” e/ou “e” do artigo 483 da CLT.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O assédio moral é considerado uma conduta que deve ser repelida pela sociedade, proveniente, muitas vezes, por motivos alheios, fúteis, podendo ir desde uma discussão por melhor posição na empresa, ou por melhores salários, por discriminação, seja qual for; o assediador perturba seu escolhido (assediado) de forma precisa e, rotineiramente, com atitudes ilícitas, com escopo de invalidá-las ou desmoralizá-la moralmente. Normalmente, o agente agressor procura provocar terror psicológico (assédio moral), sendo mais trivial quando é

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praticado por parte do empregador ou do superior hierárquico. É relevante destacar que o assédio moral é uma violência, muitas das vezes simulada e, por conseguinte, muito difícil de conseguir as provas.

No local do trabalho, o assédio moral está compreendido em torno de danos decorrentes de violação aos direitos da personalidade, pois fere capacidades básicas do trabalhador, causando-lhe doença profissional, emocional e psíquica. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) já vem se preocupando em analisar o problema das doenças mentais derivadas dos problemas no ambiente do trabalho, e que há países com legislações específicas para combater o assédio moral, como alguns da Europa.

O Brasil vem adotando medidas no sentido de se adequar a uma política que inclui a saúde do trabalhador como foco principal de proteção, uma vez que muitos trabalhadores são expostos a diferentes tipos de assédio moral e, por fim, terminam por serem afastados do meio de trabalho. A jurisprudência caminha no mesmo sentido para dissolução e a resolução dos conflitos, pois o magistrado atua como remédio social perante a sociedade, buscando as melhores soluções para manter a ordem e a saúde do trabalhador.

O assédio moral é, sem dúvida, um dos mais graves problemas enfrentados pela sociedade atual, pois consiste na criação de um constante clima de terror psicológico o qual gera na vítima assediada moralmente um sofrimento e, na maioria dos casos, obriga que a própria vítima abandone seu posto de trabalho, rescindindo o contrato laboral. A criminalização do assédio moral nas relações de trabalho seria a forma mais adequada de repressão e de prevenção desse comportamento, pois garante muito mais do que a mera indenização do assediado e possibilita a efetiva incriminação do assediador, o qual não ficará impune.

Uma legislação específica de caráter geral ou ao menos dispositivos específicos sobre o assédio moral no ambiente de trabalho reportariam aos empregadores a certeza da responsabilização diante de condutas abusivas. Da mesma forma, o reconhecimento de consequências específicas para a prática contribuiria para individualização do instituto e para a apropriada compensação da vítima, tendo em vista a gravidade da situação a que foi exposta.

O empregador deve reconhecer no empregado a condição de pessoa humana e, embora este seja o proprietário dos meios de trabalho, um depende do outro para que aja produção.

Logo, para a contribuição mútua e o bom ordenamento no ambiente laboral, se faz necessário o respeito e a normatização dos princípios fundamentais dentro desse ambiente.

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Torna-se imprescindível lembrar que o tema abordado ainda é uma questão quase inerte, sendo que na literatura pesquisada, mesmo que mostrando um grande elo de preocupação, a grande maioria dos elementos que integra este estudo decorreu de artigos publicados, dissertações e teses, além da jurisprudência vigente.

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