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1agora que você tem seu
grupo de base o
que fazer com ele?
Dicas para o bom funcionamento de um
grupo de base
O Grupo
O Grupo deve procurar manter um equilíbrio entre:
- O Estudo e Orações - A Atividade
- A recreação
São como os três pés de um banquinho. Se faltar um, cai tudo.
Sem o Estudo o grupo não tem uma visão clara de onde está indo, não tem objetivo.
Sem Oração e aprofundamento es- piritual não há motivação. Nossos grupos não rezam suficientemente.
Seria interessante que cada membro
por sua vez exercesse a função de espiritualizador, trazendo orações para a reunião ou incentivando e co- ordenando experiências de oração.
A participação da missa dominical como momento de reunião dos irmãos com o Pai, é ponto alto da vida cris- tã, deve ser incentivada, embora no início de um grupo seja preciso usar o bom senso e reconhecer a falta de formação cristã na parte dos novos membros.
Sem Ação um grupo morre asfixia- do. Se ficar só na atividade também se asfixia dentro em pouco.
A Recreação aprofunda os laços de amizade entre os membros do grupo.
Passeios, celebração de aniversári- os, etc. são importantes.
A celebração de aniversário nas casas dos jovens e um contato impor- tante com as famílias que por sua vez, muitas vezes, passam de uma ati-
tude de hostilidade a um atitude de apoio à participação dos seus filhos no grupo.
É importante, porém evitar despe- sas além das possibilidades dos jo- vens para não criar uma situação de- sagradável para alguns membros. A sim- ples presença dos colegas é o melhor presente para o aniversariante.
A Comunicação entre o membros do grupo é importante para aprofundar o entrosamento e a amizade. A comuni- cação com outros grupos de jovens e adultos em nível paroquial e setorial é importante para ser comunidade e para ser Igreja. O grupo de jovens não pode ser um “panelinha” isolada dentro da paróquia. Poderia inclusi- ve, ser indicado um elemento cuja função seria cuidar disso:
• bater e distribuir folhas com nomes, endereços e aniversários de todos;
• comunicar importantes promoções na paróquia, no setor;
• aumentar a comunicação com ou-
Os 10 mandamento de um/
uma bom/boa
coordenador/coordenadora
11. O coordenador deve dar exem- plo de pontualidade. Deve começar a reunião mesmo com a presença de somente dois ou três. A falta de pon- tualidade é desrespeito para com os outros. Insistência na pontualidade cria um ambiente de seriedade e res- ponsabilidade.
São poucos os que vem na hora sa- bendo que nunca na hora.
Caso o coordenador não possa com- parecer precisa indicar um substitu- to.
2. O coordenador é responsável pela
Será, mantida somente a versão masculina da palavra para representar os dois gêneros.
boa distribuição de funções.
Deve ter a capacidade de colocar o jovem certo na função certa.
Precisa desenvolver a capacidade de perceber os talentos diferentes dos jovens no seu grupo e colocá-los em situações onde possam desenvolver esses talentos, e assim despertar li- deranças.
A função principal do coordenador é fazer com que ele seja destituído do cargo. Se ele não conseguir des- pertar lideranças que com o tempo vão assumindo o seu lugar, é um fracasso como coordenador.
No início do grupo as funções de- vem ser decididas por indicação do coordenador e não por eleição. Por não se conhecerem e por não terem ainda um senso comunitário muito de- senvolvido, os jovens são capazes de votar usando critérios de beleza ex- terior, preconceitos, etc.
3. O coordenador tem que saber controlar o grupo, não pode funci-
onar só com o coração.
Não pode ser muito mole. Tem que saber “pegar no pé” e ter coragem de tomar decisões. Mas sempre com jeito e amor.
4. O coordenador precisa se interar bem do objetivo do grupo; saber onde está querendo chegar. Ele precisa seguir uma estrutura mais ou menos fixa para a reunião, sobre tudo no início, ter uma seqüência entre uma reunião e outra, e saber planejar.
Se não o grupo fica como cachorro correndo atrás do seu rabo.
O Grupo não anda, e isso gera frus- tração e desânimo.
Daí a importância do coordenador preparar bem a reunião de ante mão em casa, anotando os assuntos que pre- cisam ser abordados. Fazer tudo chu- tado na hora da reunião não dá resul- tado.
5. O coordenador precisa ter empatia com todos os membros do
grupo.
Sentir quando alguns estão deixa- dos de lado e não estão participando.
Os jovens vão se interessar pelo gru- po somente na medida em que partici- pam e se sentem valorizados. Quando o coordenador não tem esta sensibili- dade, domina demais o grupo e dá uma de professor na reunião, os jovens vão saindo aos poucos sem ele saber o porque. Se perguntar vão dar uma res- posta que não é a verdadeira.
Conversas particulares com membros fora reunião são muito importantes.
Quando o coordenador realmente ama o grupo e se interessa o grupo vai para frente.
6. O coordenador deve ser entu- siasmado para que o grupo também se entusiasme.
7. A função principal do coorde- nador é de cobrar funções e ações decididas pelo grupo, não de fazer as coisas ele mesmo.
A cobrança desperta o senso de responsabilidade e faz com que os jovens levem à sério o grupo.
8. O coordenador deve comprar e entregar os livros necessários para o bom funcionamento do grupo. São os seguintes:
- L i v r o d e A t a p a r a o ( a ) secretário(a);
- L i v r o C a i x a p a r a o ( a ) tesoureiro(a).
- Livro de presença e atividades para o(a) vice-coordenador(a).
9. Agora uma função difícil, mas importantíssima. O coordenador deve ter a capacidade de não deixar o grupo sair fora do tema em discus- são para não desperdiçar tempo, a capacidade de sintetizar as idéi- as expressas pelos jovens e ver onde há concordância para que o grupo pos- sa dar um passo adiante.
Para facilitar esta síntese às vezes é útil anotar as idéias princi- pais que vão surgindo.
Estrutura da Reunião do Grupo
Um dos principais motivos pelo qual muitos grupos de jovens se tornam monótonos é porque:
- faltam idéias claras dos obje- tivos;
- falta de uma seqüência de temas;
- falta hora para começar e termi- nar;
- falta um planejamento;
- e sobretudo, falta uma cobrança de compromissos assumidos.
Como foi constatado em nosso En- contros Regionais, para a maioria dos nossos grupos, faltam idéias claras sobre seus objetivos e sem estes gru- pos não caminham.
Há portanto necessidade de um pro- cesso educativo para que nossos gru- pos possam ir aprofundando seu ideal cristão em etapas planejadas.
Portanto é importante que o grupo estude o objetivo e diretrizes do planejamento da Pastoral da Juventu- de de nossa Região Episcopal Belém, que utilize temários e subsídios ela- borados pela Pastoral e enviem seus membros para participar de cursos e encontros nas épocas certas.
Para que o grupo caminhe há neces- sidade de uma estrutura de reunião mais ou menos rígida. Esta estrutura é apresentada para o grupo logo no
(5 min.) - (5 min.) - (15 min.) - (5 min.) - (1 min.) - (30 min.) - (60 min.) - (1 min.) - (2 min.) -
Estrutura de reunião
Oração de Abertura.
Ata da última reunião.
Comunicados, etc.
Chamada.
Tesouraria.
Cobrança de ação ou atividade Estudo do tema do dia.
Indicação de um espiritualizador para a próxima reunião.
Oração de encerramento.
Observação:
O estudo pode ser substituído por uma revisão de vida, uma avaliação ou discussão de um planejamento e longo prazo quando for necessário.
Depois de um ano, quando o grupo tiver mais experiência e maturidade, poderia pensar numa modificação des- ta estrutura de reunião se o grupo achar necessário.
fonte desta cartilha:
2ª Edição: Fevereiro de 1992 3.000 exemplares
ccj - centro de capacitação da juventude Rua Bispo Eugêncio Demazenod, 453A
Vila Alpina - São Paulo - SP Telefone: 11-271.1416