• Nenhum resultado encontrado

Saúde do idoso. Prof. Victor Roberto

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Saúde do idoso. Prof. Victor Roberto"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

Prof. Victor Roberto

Saúde do idoso

(2)

A meta final deve ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos e idosas brasileiras, principalmente para aquela parcela da população idosa que teve, por uma série de razões, um processo de envelhecimento marcado

por doenças e agravos que impõem sérias limitações ao seu bem-estar.

Finalidade

Recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em

consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade.

PNSPI

(3)

Diretrizes

A) promoção do envelhecimento ativo e saudável;

B) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;

C) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;

D) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa;

E) estímulo à participação e fortalecimento do controle social;

F) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa;

G) divulgação e informação sobre a política nacional de saúde da pessoa idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;

H) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e

I) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas

(4)

Responsabilidades Institucionais

Gestor Federal

• a) elaborar normas técnicas referentes à atenção à saúde da pessoa idosa no SUS;

• b) definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política,

considerando que o financiamento do Sistema Único de Saúde é de competência das três esferas de governo;

• c) estabelecer diretrizes para a qualificação e educação permanente em saúde da pessoa idosa;

• d) manter articulação com os estados e municípios para apoio à implantação e supervisão das ações;

• e) promover articulação intersetorial para a efetivação desta Política Nacional;

• f) estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e avaliação do impacto da implantação/implementação desta Política;

• g) divulgar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa; e

• h) estimular pesquisas nas áreas de interesse do envelhecimento e da atenção à saúde da

pessoa idosa, nos moldes do propósito e das diretrizes desta Política.

(5)

AUTONOMIA X INDEPENDÊNCIA

As ações e as intervenções de saúde e das demais políticas públicas devem ser

Planejadas Organizadas Implementadas

Possibilitam às pessoas alongarem o máximo possível

a sua independência e autonomia

Autonomia

Independência

Habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre como se deve viver diariamente, de acordo com suas próprias regras e preferências.

Habilidade de executar funções relacionadas à vida diária, a capacidade de viver de forma independente na comunidade com alguma ou

nenhuma ajuda de outros.

(6)

CAPACIDADE FUNCIONAL ALTA E ESTÁVEL

CAPACIDADE FUNCIONAL ALTA E ESTÁVEL

Promoção de hábitos de alimentação saudáveis Controle do tabagismo e do

consumo de bebidas alcoólicas, medicamentos e

outras drogas

Promoção de atividades coletivas de socialização Incentivo à realização de

atividades físicas Prevenção de doenças

transmissíveis

Prevenção e controle de doenças não transmissíveis

(7)

ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

(8)

GRAVIDADE DO DECLÍNIO FUNCIONAL - AVDB

INDEPENDÊNCIA Realiza todas as atividades de vida diária de forma independente.

SEMIDEPENDÊNCIA Comprometimento de, pelo menos uma das funções influenciadas pela cultura e aprendizado.

DEPENDÊNCIA INCOMPLETA

Comprometimento de uma das funções vegetativas simples.

DEPENDÊNCIA COMPLETA

Comprometimento de todas as AVD. Grau máximo de dependência funcional.

(9)

5. (CEPUERJ - 2019) O Estatuto do Idoso (lei nº 10.741/2003) regula os direitos das pessoas com idade:

(A) igual ou superior a 65 anos, com prioridade especial a partir de 85 anos

(B) igual ou superior a 60 anos, garantido a priorização do atendimento por sua família (C) igual a 65 anos, com atendimento preferencialmente dentro de 24 horas em serviços

privados

(D) superior a 60 anos, assegurando o direito ao acompanhante em caso de internação

ou em observação

(10)

2. (VUNESP - 2020) No Brasil, a atual Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa estabelece como meta a atenção integral à saúde da pessoa idosa e considera como um importante indicador de saúde dessa população

(A) a ausência de doenças degenerativas.

(B) a condição de funcionalidade.

(C) a higidez antropométrica.

(D) a cobertura vacinal adequada.

(E) parâmetros laboratoriais controlados.

(11)

3. (FCC - 2019) Considerando a Política Nacional de Saúde da pessoa Idosa do Ministério da Saúde, o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de

(A) presença de comorbidades.

(B) autonomia e independência.

(C)ausência ou presença de doença orgânica.

(D)integridade física.

(E) equilíbrio psicomotor.

(12)

5. (COMVEST UFAM - 2019) A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, normatizada pela Portaria GM/MS nº 2.528, de 19 de outubro de 2006, tem como principais diretrizes:

(A) heterogeneidade do grupo de idosos, seja em termos etários, de local de moradia ou socioeconômicos.

(B) responder apenas às demandas das pessoas idosas mais frágeis, dentre a população com maior risco de vulnerabilidade.

(C) incentivar e equilibrar a responsabilidade pessoal – cuidados consigo mesmo – em ambientes amistosos para a faixa etária e a solidariedade entre gerações.

(D) promover a participação nos grupos operativos e nos grupos de convivência, com ações de promoção, valorização de experiências positivas e difusão dessas na rede, nortear e captar experiências.

(E) envelhecimento ativo e saudável, atenção integral e integrada à saúde da pessoa

idosa, estimulo às ações intersetoriais, fortalecimento do controle social, garantia de

orçamento, incentivo a estudos e pesquisas.

(13)

13-(2021 / CPCON / Prefeitura de Areial – PB)

Sobre as síndromes geriátricas ou gigantes geriátricos na assistência à pessoa idosa, marque a alternativa que apresenta as situações

CORRETAS:

A) Síndrome da demência do Parkinson e Alzheimer.

B) Apenas Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes.

C) Síndrome de Hunter e Síndrome de Wills.

D) As síndromes geriátricas são o Acidente Vascular Cerebral, a Síndrome de Parkinson e a Síndrome de Alzheimer.

E) Imobilidade, Incontinências, Iatrogenias, Incapacidade Cognitiva,

Incapacidade Comunicativa, Instabilidade Postural e Insuficiência Familiar.

(14)
(15)

14- (2021 / FUVEST / Resd USP)

Alguns fatores estão associados ao risco aumentado de quedas, havendo a necessidade da identificação dos fatores predisponentes intrínsecos e extrínsecos, sendo avaliados

(A) pela história prévia de quedas (fator extrínseco) e iluminação insuficiente (fator intrínseco).

(B) pela idade e sexo feminino (fator extrínseco) e ausência de barras de apoio em banheiros (fator intrínseco).

(C) uso de medicamentos (fator extrínseco) e tapetes no ambiente (fator intrínseco).

(D) pelo declínio cognitivo (fator extrínseco) e uso de sapatos e roupas inadequadas (fator intrínseco).

(E) por uso de órteses inadequadas (fator extrínseco) e distúrbios de marcha e equilíbrio

(fator intrínseco)

(16)

Fatores de Risco

FATORES INTRÍNSECOS

Decorrem das alterações fisiológicas relacionadas ao avançar da idade, da

presença de doenças, de fatores psicológicos e de reações adversas de

medicações em uso.

FATORES EXTRÍNSECOS

Relacionados aos comportamentos e atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente. Ambientes inseguros e

mal iluminados, mal planejados e mal construídos, com barreiras

arquitetônicas representam os principais fatores de risco para quedas.

(17)

Fatores de Risco

INTRÍNSECO

• > 80 anos;

• Sexo feminino;

• Imobilidade;

• Quedas precedentes;

• Equilíbrio diminuído;

• Marcha lenta e com passos curtos;

• Baixa aptidão física;

• Fraqueza muscular de MMII e MMSS (hand grip);

• Alterações cognitivas;

• Doença de parkinson;

• Polifarmácia;

• Uso de sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.

EXTRÍNSECO

• Tapetes e carpetes soltos ou com dobras;

• Pisos escorregadios;

• Cordas, cordões e fios no chão;

• Ambientes desorganizados;

• Móveis instáveis ou deslizantes;

• Degraus de escada;

• Uso de chinelos, sapatos desamarrados ou mal ajustados ou roupas cumpridas, arrastando pelo chão;

• Má iluminação;

• Cadeiras, camas e vasos sanitários muito baixos;

• Cadeiras sem braço;

• Animais entulhos e lixo em locais inapropriados.

(18)

Escala de Morse

FONTE:https://www.researchgate.net/profile/Bruno_Martinez3/publication/315370155_RISCO_DE_QUEDAS_EM_PACIENTES _HOSPITALIZADOS/links/5a26f349a6fdcc8e866e54d7/RISCO-DE-QUEDAS-EM-PACIENTES-

HOSPITALIZADOS.pdf?origin=publication_list

(19)

COMPLICAÇÕES

Lesões de partes moles Restrição prolongada ao leito

Quedas

Incapacidade e morte Institucionalização

Hospitalização

Fraturas ou hematoma subdural Risco de doenças iatrogênicas

(20)

7. (VUNESP - 2020) A incontinência urinária (IU), independentemente do tipo, tem grande impacto sobre a qualidade de vida das pessoas idosas, gerando, muitas vezes, grande constrangimento e induzindo ao isolamento social e à depressão. Na IU de esforço ocorre o

(A) extravasamento de urina, quase sempre em volumes grandes, pela incapacidade para retardar a micção após perceber a sensação de plenitude vesical, e o enfermeiro deve orientar o paciente/cliente a evitar a ingestão de grandes quantidades de líquidos quando não houver disponibilidade de banheiros acessíveis.

(B) escape de urina, quase sempre em pequenas quantidades, secundário a esforço mecânico sobre a bexiga distendida, e, no caso de pacientes/clientes do sexo feminino, o enfermeiro deve esclarecer que o tratamento consiste em aplicações locais de estrógenos com creme vaginal a base de estriol, 1 a 2 x por semana.

(C) escape de urina relacionado com a incapacidade para usar o vaso sanitário por dano da função cognitiva ou física, falta de disposição psicológica ou barreiras no ambiente, e o enfermeiro deve orientar o paciente/cliente a fazer adaptações ambientais que facilitem a chegada ao banheiro.

(D) escape involuntário de urina, quase sempre em pequenas quantidades, com aumentos da pressão intra - abdominal, e o enfermeiro deve orientar pacientes/ clientes portadores desse tipo de IU sobre a realização dos exercícios de Kegel para o fortalecimento do assoalho pélvico como uma das formas de tratamento.

(E) extravasamento de urina, em volumes grandes variáveis, sem causa aparente, e o enfermeiro deve instruir o paciente/cliente a realizar o treinamento vesical estabelecendo pequenos intervalos entre as micções e aumentá-los, progressivamente, até atingir três ou quatro horas sem incontinência, esclarecendo que durante os episódios de urgência, deve levantar-se ou sentar-se lentamente, ao mesmo tempo que tenta contrair a musculatura pélvica.

(21)

Incontinência Urinária De Esforço

Escape involuntário de urina (quase sempre em pequenas quantidade) com aumentos da pressão intra-abdominal.

Causas: Debilidade e lassidão pélvico, que provoca hipermobilidade da base vesical da uretra proximal. Debilidade do esfíncter uretral ou dá saída da

bexiga, quase sempre por cirurgia ou traumatismo.

(22)

Incontinência Urinária de Urgência

Extravasamento de urina (quase sempre volumes em grandes, ainda que seja variável) pela incapacidade para retardar a micção após perceber a sensação de

plenitude vesical.

Causas: condições locais como uretrite, cistite, tumores, litíase, diverticulose;

alterações do SNC como AVC, demência, Parkinsionismo, lesão espinhal.

(23)

Incontinência Urinária de Sobrefluxo

Escape de urina (quase sempre em pequenas quantidades) secundária a esforço mecânico sobre a bexiga e a função esfincteriana.

Causas: obstrução anatômica: pela próstata ou por uma cistocle grande; bexiga hipocontratil associada a diabetes melitus ou lesão medular.

(24)

Incontinência Urinária Funcional

Escape de urina relacionado a incapacidade para usar o vaso sanitário por dano da função cognitiva ou física, falta de

disposição psicológica ou barreiras no ambiente.

Causas: Demência grave; imobilidade; ataduras; depressão.

(25)

6. (VUNESP - 2020) Sobre a epidemiologia das demências, é correto afirmar que (A) a prevalência da doença de Alzheimer é mais comum entre os homens.

(B) a prevalência da doença de Alzheimer reduz com o aumento da idade.

(C) a história familiar de doença de Parkinson é um fator protetor ao desenvolvimento de demências.

(D) o alto nível de escolaridade associa-se a um risco aumentado para demências.

(E) a hipertensão arterial sistêmica é um fator de risco para demência vascular.

(26)

CAUSAS REVERSÍVEIS

Medicamentos Psicotrópicos e analgésicos narcóticos Metabólica Distúrbio hidroeletrolítico, desidratação,

insuficiência renal ou hepática e hipoxemia Neurológica Hidrocefalia de pressão normal, tumor e

hematoma subdural crônico

Colágeno-Vascular

Endócrinas Doença tireoidiana, doença paratireoidiana, doença da adrenal e doença pituitária Nutricionais Deficiência de vitamina B12, ácido fólico,

tiamina e niacina

Alcoolismo crônico

Outras DPOC, insuficiência cardíaca congestiva e apneia do sono

Infecciosas Meningite crônica, AIDS, neuro sífilis

Demência

(27)

8. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ - SC - 2019) Paciente de 70 anos idade evoluindo com demência, flutuação na cognição em minutos ou horas (atenção e vigília), alucinações, distúrbio do sono e parkinsonismo com sensibilidade a neurolépticos. As manifestações clínicas referem-se a:

(A) Demência com cospúsculos de Lewy.

(B) Demência vascular.

(C) Comprometimento cognitivo leve.

(D) Degenerações lobares frontotemporais.

(28)

DOENÇA DE ALZHEIMER

A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo

Se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo

das atividades de vida e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais

Se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória,

orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais

Quando diagnosticada no início, é possível retardar o

seu avanço

(29)

Córpulos de Lewy

Flutuação na cognição

Alucinações visuais Parkinsonismo

precoce (rigidez, acinesia e fácies

amímica)

(30)

Demência Frontotemporal Doença De Pick

Início pré-senil (a partir de 45 anos)

Apresenta mudanças na personalidade e no comportamento e/ou alteração da linguagem como características iniciais bem marcantes.

É comum alterações do comportamento sexual, com desinibição,

jocosidade e hipersexualidade, além de hiperoralidade, hiperfagia com ganho de peso e obsessão em tocar objetos.

(31)

ETIOLOGIA

Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas

algumas lesões cerebrais características dessa

doença

Placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-

amiloide, anormalmente produzida

Emaranhados neuro fibrilares, frutos da hiperfosforilação da

proteína tau.

As áreas comumente mais atingidas são as de células nervosas não acontecendo de

maneira homogênea

(32)

DIAGNÓSTICO

No caso específico da DA, o diagnóstico é eminentemente clínico e de exclusão

Exames de sangue Exames de

imagem

Tomografia Ressonância magnética

Uma novidade nas pesquisas científicas é a análise de

biomarcadores de beta- amiloide e de proteína tau para

auxiliar no diagnóstico preciso da Doença de Alzheimer.

(33)

Fragilidade

Grau de vulnerabilidade do idoso a desfechos adversos tais como a própria dependência

funcional, além de outros níveis de vulnerabilidade, como o risco de

institucionalização ou morte.

Idoso frágil ou em situação de fragilidade aquele que: vive em ILPI; encontra-se

acamado; esteve hospitalizado

recentemente por qualquer razão; apresente doenças sabidamente causadoras de incapacidade funcional; encontra-se com

pelo menos uma incapacidade funcional básica, ou viva situações de violência

doméstica”.

PNSPI

(34)

CAB19

Constitui-se em uma síndrome multidimensional envolvendo uma interação complexa dos fatores biológicos, psicológicos e sociais no curso de vida

individual, que culmina com um estado de maior vulnerabilidade, associado ao maior risco de ocorrência

de desfechos clínicos adversos, declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte.

Fragilidade, não possui uma definição consensual.

(35)

1. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019) A fragilidade do idoso é uma síndrome responsável pela alteração do metabolismo proteico. Marque a opção que indica as características do idoso frágil:

(A) Perda de força muscular, perda de peso intencional, disposição, baixa performance física e redução da atividade física;

(B) Perda de força muscular, perda de peso não intencional, fadiga, baixa performance física e redução da atividade física;

(C) Perda de força muscular, ganho de peso não intencional, estresse, performance física mantida e redução da atividade física;

(D) Recuperação de força muscular, perda de peso não intencional, fadiga, baixa

performance física e redução da atividade física.

(36)

Modelo de Fried

1. perda de peso não intencional: = 4,5 kg ou = 5% do peso corporal no último ano;

2. fadiga auto referida utilizando duas questões: com que frequência na última semana o(a) sr(a) sentiu que tudo que fez exigiu um grande esforço

ou que não pode fazer nada;

3. diminuição da força de preensão medida com dinamômetro na mão dominante e ajustada para gênero e Índice de Massa Corporal (IMC);

4. baixo nível de atividade física medido pelo dispêndio semanal de energia em kcal (com base no auto relato das atividades e exercícios

físicos realizados) e ajustado segundo o gênero;

5. diminuição da velocidade da marcha em segundos: distância de 4,5m ajustada para gênero e altura.

FENÓTIPO DA FRAGILIDADE

(37)

Modelo de Fried

IDOSO ROBUSTO: Não apresentaram nenhum destes parâmetros do fenótipo de fragilidade

IDOSO PRÉ FRAGIL: Presença de um ou dois parâmetros de fragilidade

IDOSO FRÁGIL: Presença de três ou mais parâmetros do fenótipo de fragilidade

CLASSIFICAÇÃO DA

FRAGILIDADE

(38)

Síndrome da Fragilidade

(39)

3. (INSTITUTO UNIFIL - 2020) O VES-13 é um questionário simples e eficaz, que auxilia na identificação de idoso vulnerável residente na comunidade, baseado nos seguintes critérios:

(A) Risco de quedas, limitações físicas, autopercepção de saúde e depressão.

(B) Idade, autopercepção da saúde, limitações físicas e incapacidades.

(C) Idade, depressão, incapacidades e exame do estado mental.

(D) Risco de quedas, idade, depressão e limitações físicas.

(40)

Identificação Do Idoso Vulnerável

É um instrumento simples e, capaz de identificar o idoso

vulnerável residente na comunidade, com ênfase nos

componentes biofisiológicos, como idade, auto percepção da

saúde, presença de limitações físicas e incapacidades

(Saliba, 2001).

Baseia-se na avaliação das habilidades necessárias para a

realização das tarefas do cotidiano.

O idoso vulnerável é definido como aquele indivíduo com 65 anos ou mais que tem risco de declínio funcional ou morte em 2

anos.

Vulnerable Elders Survey (VES-13)

(41)

VES -13

Cada item recebe uma determinada pontuação e o somatório final pode variar de 0 a 10 pontos.

Pontuação igual ou superior a três pontos significa um risco 4,2 vezes maior de declínio funcional ou morte em dois anos, quando comparado com idosos com pontuação ≤ 2

pontos, independentemente do sexo e do número ou tipo de comorbidades presentes.

Inicialmente o VES-13 classifica os idosos em dois grupos: Vulneráveis (VES-13 ≥ 3) e Não Vulneráveis (VES-13 <3).

No entanto, ficou demonstrado que o aumento na pontuação obtida com a aplicação doVES- 13 tem uma relação linear com o risco de declínio funcional e óbito, de forma que o acréscimo de cada ponto no VES-13 aumenta o risco de morte e de declínio funcional em

1,37 vezes.

Com base nessa observação, a estratificação considera, idosos robustos (VES-13 ≤ 2) e dois subgrupos de idosos vulneráveis: três a seis pontos (risco moderado ou em risco de fragilização)

e sete ou mais pontos (risco elevado ou frágil).

(42)

3. (VUNESP - 2020) M.W., sexo masculino, 88 anos de idade, com deficiência auditiva importante, apresenta dependência de cuidados para as AIVD e ABVD. O enfermeiro responsável pela gestão de seu cuidado orienta os familiares sobre estratégias para preservar uma boa comunicação com o idoso. A esse respeito, está correto

(A) elevar a voz e preferir tons agudos para favorecer o entendimento.

(B) utilizar termos técnicos para facilitar o entendimento.

(C) falar pausadamente, permanecendo à vista do idoso.

(D) interromper o idoso quando ele repetir velhas histórias, avisando-o sobre isso.

(E) utilizar termos carinhosos e diminutivos para demonstrar afeição.

(43)

Durante o processo de envelhecimento ocorre a diminuição das capacidades sensório-perceptivas, que pode afetar a comunicação das

pessoas idosas.

Os idosos muitas vezes tardam em perceber, aceitar e tratar suas dificuldades e, em consequência disso, acabam se afastando do convívio

familiar e social para evitar situações constrangedoras.

Se não forem adequadamente administradas, as falhas na comunicação coma pessoa idosa poderão levar ao isolamento do indivíduo

Comunicação com o

Idoso

(44)

Comunicação com o Idoso

Use frases curtas e objetivas.

Chame-o pelo próprio nome ou da forma como ele preferir.

Evite infantilizá-lo utilizando termos inapropriados como “vovô”, “querido”, ou ainda, utilizando termos diminutivos desnecessários (“bonitinho”,

“lindinho” etc).

Fale de frente, sem cobrir sua boca e, não se vire ou se afaste enquanto fala.

Repita a informação, quando essa for

erroneamente interpretada, utilizando palavras diferentes e, de preferência, uma linguagem mais

apropriada à sua compreensão.

Pergunte se entendeu bem a explicação e se houve alguma dúvida.

(45)

Comunicação com o Idoso

Aguarde a resposta da primeira pergunta antes de elaborar a segunda, pois, a pessoa idosa

pode necessitar de um tempo maior para responder.

Não interrompa a pessoa idosa no meio de sua fala,

demonstrando pressa ou impaciência. É necessário permitir que ele conclua o seu

próprio pensamento.

Referências

Documentos relacionados

QUANDO TIVER BANHEIRA LIGADA À CAIXA SIFONADA É CONVENIENTE ADOTAR A SAÍDA DA CAIXA SIFONADA COM DIÂMTRO DE 75 mm, PARA EVITAR O TRANSBORDAMENTO DA ESPUMA FORMADA DENTRO DA

A solução, inicialmente vermelha tornou-se gradativamente marrom, e o sólido marrom escuro obtido foi filtrado, lavado várias vezes com etanol, éter etílico anidro e

Quando o pai novamente pode perceber que ali, onde via a síndrome, havia antes de tudo um bebê, que precisava de seus cuidados e carinho para se fazer cumprir a promessa de “vir

Em São Jerônimo da Serra foram identificadas rochas pertencentes à Formação Rio do Rasto (Grupo Passa Dois) e as formações Pirambóia, Botucatu e Serra Geral (Grupo São

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam