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TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA ELEITORAL

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A N N O V

ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

(Decreto n . 21.076.. de 24 de fevereiro de 1932)

RIO D E J A N E I R O , 26 D E MARÇO D E 1936

TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA ELEITORAL

J U L G A M E N T O S

O S r . ministro-presidente designou o dia 27 do, corrente para julgamento dos seguintes processos:

1. ''Processo n . 1.85! (relator, S r . desembargador Coila- res M o r e i r a ) . O T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l do Matto Grosso encaminha ao T r i b u n a l Superior u m a reclamação do j u i z de D i r e i t o da P r i m e i r a V a r a de Cuyabá, D r . Ernaní L i o s da

C u n h a . (Da pauta a n t e r i o r ) .

2. Recurso eleitoral n . 36 (relator, S r . m i n i s t r o P l i n i o Casado), sendo recorrentes Hugo Ribeiro Carneiro e • outro, e recorridos, José Tbomaz Cunha Vasconcellos e outro.

3 . Recurso eleitoral n . 263 (relator, S r . desembargador Collares Moreira), sendo recorrentes Guatç.ara B o r b a C a r n e i - ro, Nelson Santos e a União Republicana Paranaense, e recor- rido, o T r i b u n a l Regional do Paraná.

4. Recurso eleitoral . n . 269 (relator, S r . desembargador Collares Moreira), sendo recorrente Ivens de Araújo e recor- rido, o T r i b u n a l Regional de Santa C a t h a r i n a .

5. Recurso eleitoral n . 271 (Paraná), (relator, S r . dou- tor Miranda Valverde), .sendo recorrente Francisco Bassetti Júnior e recorrido Euripedes do Nascimento.

6. Processo n , 1.798, Paraná — Carta testemunhavel — (relator, S r . professor João Cabral), sendo testemunhante Guataçara Borba Carneiro e testemunhado Nelson Santos.

7. Processo n . 1 . 8 5 6 , (relator, S r . desembargador ,Joíé L i n h a r e s ) . José de Souza Pará, reclama ao T r i b u t a i Supe- r i o r providencias afim de que seja designado-immediatamente, o d i a para a realização das novas eleições no município de Gurupá.

8. Processo n . 1.857, (relator, S r . desembargador C o l - lares M o r e i r a ) . O presidente do T r i b u n a ! Regional de Goyaz encaminha u m a consulta do D r . Jarbas Caiado de Castro, membro também daquelle T r i b u n a l , sobre se .sendo u m . j u i z , em suas condições, nomeado para membro, de u m T r i b u n a l l o - cal superior, deve .continuar, mesmo assim, no exercício de suas funeções de j u i z no T r i b u n a l Regional.

Secretaria do T r i b u n a l Superior de Justiça Eleitórai, em 25 de março de 1936. — Agripino Veado, director da Secre- t a r i a .

Secretaria do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral E X P E D I E N T E D O S D I A S 23 E 24 D E MARÇO D E 1936

J * Secção

Papeis protocollados

. N . 510 — Toíegramma d o - S r . Presidente do T r i b u n a l

Regional do Ceará. . . . .- • . .

N . 511 — Officio do S r . Presidenta ;do_ T r i h u n a l R e - giònal^dê Minas Geraèsf

N . 512 — Telegramma n . 149 do. T r i b u n a l Regional 'do Ceará. '

N . 513 — Recurso eleitoral sem numero do T r i b u n a l Regional do Paraná.

IM. 5 1 4 — Telegramma sem. numero do Syndicato dos Trabalhadores Agrícolas de A r e a i — Estado do Rio de J a - n e i r o .

N . 515 — Officio 429 da Imprensa Nacional.

N . 516 — Officio sem ffumero da Acção Integralista B r a s i l e i r a .

N . 517 — Petição de Godofredo Carneiro Leão.

N . 518 — Officio 122 do T r i b u n a l Regional da P a r a - h y b a .

N . 519 — Officio 100-S do T r i b u n a l Regional do A m a - zonas.

N . 520 — Officio 102-S dõ T r i b u n a l Regional do A m a - zonas.

. N . 521 — Officio 98-S do T r i b u n a l Regional do A m a - zonas.

N . 522 — Officio 96-S do T r i b u n a l Regional do A m a zonas.

N . 523 — Officio 97-S do T r i b u n a l Regional do A m a - zonas.

N . 524 — Officio D-89 do T r i b u n a l Regional de Minas Geraes.

N . 525 — Officio 176-S do T r i b u n a l Regional do Ceará, , N . 526 — Officio 50 do T r i b u n a ! Regional do Sergipe, N . 527 — Officio 43 do T r i b u n a l Regional de Sergipe, N . 528 — Officio 42 do T r i b u n a l Regional de Sergipe.

N . 529 — Telegramma 1.503 do T r i b u n a l Regional do Minas Gerae3. • -

N . 530 — Telegramma 2.953 do T r i b u n a l Regional de São P a u l o .

N . 531 — Officio 45-do T r i b u n a l Regional de Sergipe.

N . 523 — Officio 4 4 do T r i b u n a l Regional de Sergipe.;

N . 533 — Officio 46 do T r i b u n a l Regional de Sergipe.

N . 534 — Officio 47 do T r i b u n a l Regional de Sergipe.

N . 535 — Officio 51 do T r i b u n a l Regional de. Sergipe.

N . 536 — Officio 22 do T r i b u n a l Regional dò A c r e . N . 537 — Officio 110 do T r i b u n a l Regional de A l a *

goas. . • N . 538 — Officio 112 do T r i b u n a l Regional de Alagoas.

N . 539 — Officio 133 do T r i b u n a l Regional da P a r a - h y b a .

N . 540 — Officio 24 do T r i b u n a l Regional do Aore.

N . 541 Officio sem numero do Cartório Eleitoral de Boa viagem — Ceará.

N . 54?, — Petição de José de Souza — Pará.

N . 543 — Officio 73 do T r i b u n a l Regional de Goyaz.

N . 544 — T r i b u n a l Regional de Goyaz — Recurso elei- toral, 16;! recoalilente, Deputado Salomão Clementino de>

Faria". • • N . 545 — Officio 80 , do T r i b u n a l ' Regional de P e r - r ambuco.

N . 546 — Officio 83 do T r i b u n a l Regional de P e r n a m - buco.

N . 547 — T r i b u n a l Regional de Pernambuco — Recurso eleitoral. 97 (eleições muniçipaes);. recorrente^ Antônio d *

França L i n s . ' . _ N . , 548 — . . T r i b u n a l Regional de Pernambuco — Re-

c u r s o , , 9 8 (eleições m u n i c i p a e s ) — Recorrente, D r . E u g e * nío Albuquerque Mesquita,

(2)

813 Quinta-feira 26 B O L E T I M E L E I T O R A L ;.. .-Março de 1936 N . 549 — T r i b u n a l Regional da B a h i a — Denuncia, 41

— denunciante, procurador regional.

N . 550 — Officio sem numero d» Cartório E l e i t o r a l de N . S. da G l o r i a — Sergipe.

N . 551 — Petição do S r . Hugo Ribeiro Carneiro e outro.

N . 5 5 2 . — Officio 99-S do T r i b u n a l Regional do A m a - zonas.

N . 553 — Officio .101-S do T r i b u n a l Regional do A m a - zonas. •' •

N . 554 — Officio m n - S do T r i b u n a L Regional do A m a - zonas.

N , 5 5 5 — Petição do S r . Hugo Carneiro e outro.

JV. 556 — Officio 443-S do T r i b u n a l Regional do D i s - u'icto F e d e r a l .

N . 557 — Petição do D r ~ Oswaldo F r i g u e i r o . Correspondência expedida Officios do S r . ministro presidente:

N . 106/36 — Ao S r . ministro da Justiça — T r a n s m i i - tindo copia do telegramma do presidente do T r i b u n a l Re- gional do Ceará.

N . 100/36 — A o S c ministro da Justiça — Sobre, e m - penho de verba para attender as despesas de asslgnatura de telephones.

N . 110/36 — Ao S r . general Paes Andrade — Agrade- cendo a communícação de haver assumido a chefia do E s - tado Maior do E x e r c i t o .

Officios do S r . d i r e c t o r :

N . 105/36 — Ao S r . director da Limpesa. Publica do Districto. F e d e r a l .

N . 1 0 7 / 3 6 . — Ao Sr., director da Despesa P u b l i c a do Thesouro Nacional. — T r a n s m i l t i n d o as folhas de paga- mento dos juizes e. funecionarios do T r i b u n a l . ,

Autos apresentados e logo conclusos ao Sr. ministre presidente

9

Appellação c r i m i n a l — B a h i a — Appellantes, Timotheo de L i m a Valverde e- F a u s t i n o Diniz, e appellada a Justiça Eleitoral da B a h i a .

Recurso' eleitoral — Pernambuco — Recorrente, A n - tônio de França L i n s e recorrido o T r i b u n a l Regional dó Estado.

Recurso eleitoral — Pernambuco — Recorrente, Eugê- nio de Albuquerque Mesquita e recorrido, Antônio de F r a n - ça L i n s .

Recurso eleitoral — Goyaz — Recorrente, E l y s i o Alves da Rocha e recorrido, João Martins Honostorio.

Autos distribuidor

Processo n . i .853 — classe 6" — Ceará — Pedido ,Ie Força Federal, feito pelo T r i b u n a l Regional do Ceara —

Relator, D r . Miranda Valverde.

Processo n . 1.854 — classe 6a — Minas Geraes» — M o - dificação do plano eleitoral do Estado — Relator, S r . m i - nistro Pliríio Casado.

Processo ri. 1.855 — classe 6" — São Paulo — Recti- Tieação dos nomes eleitores de varias zonas do E s t a d o — Relator, S r . ministro Laudo de Camargo.

Recurso n . 278 — classe 3" — B a h i a — Recorrente, Sociedade Beneficente das Empregados ria Limpesa Pú- blica e P a r t i c u l a r — Recorrido, o Tribunal Regional — d e - lator, S r . ministro Plínio Casado.

-. Recurso n . 279 — classe 3* — Paraná — Recorrente, União Republicana Paranaense e recorrido .Nelson- Santos—

Relator. Sr., ministro Laudo 'de Camargo.

' Autos conclusos Ao S r . ministro P i i n i o Casado:

Recurso n . 36 —• classe 4" — Acre —• Recorrentes, H u - go Ribeiro Carneiro o outro e recorridos,- José Tftomaz aa Cunha Vascqncellos e outro. .

Processo n . 1.854 — classe 6a — Minas Geraes — Mo- dificação parcia^do, plano eleitoral, do Estado.

Ao S r . desembargador Collares - M o r e i r a :

P r o c e s s o - n . 1.851 — classe 6a — Matto Grosso — Re- clamação de E r n a n i L i n s da Cunha encaminhada pelo T r i - bunal Regional. ; . . . .

Ao S r . professor João C a b r a l ; : . . .

Processo n . 1.852 —. classe, 6*,,— Rio d.e Janetro — Consulta da Associação dos fmicclonaríbs estaduaes do Rio de J a n e i r o . . . . , .,, ,; .

Ao S r . Dr.. M i r a n d a . V a l v e r d e :

Processo n . i . 8 5 3 — classe 0a — Ceará — Representa- ção do T r i b u n a l Regional do Ceará;

Atiro* com vista ao'Sr. Procurador Geral

• - J J. • 1

Recurso n . 278 — classe 3" — B a h i a — Recorrente So- ciedade Beneficiente dos Empregados da L i m p e z a P u b l i c a e P a r t i c u l a r e recorrido o T r i b u n a l Regional do Estado.

Autos devolvidos d Secretaria Pelo S r . desembargador José L i n h a r e s :

Recurso n . 268 — classe 3a — Parahyba — Recorrente V i t a l Rolim e José Magalhães e recorridos Joaquim Gonçalves de Mattos R o l i m e Christiano Sobreira Cartaxo.

Processo n . 1.826 — classe 6* — São Paulo — Cancella- mento de inscripcão de eleitores.

Processo n . 1.844 — classe 6a — Ceará — . C o n s u l t a do Partido Social Democrático do Ceará.

Pelo S r . D r . Procurador G e r a l :

Recurso n . 36 — classe 4* — Acre — Recorrentes ffngd Ribeiro Carneiro e outro e recorridos José Thomaz Cunha V a s - concet.los e outro.

Recurso n . 275 — classe 3a — Pará — Recorrente P a r t i - do Popular Catharinense-e recorridos A r l i n d o do A m a r a l e outros.

• Segunda Secção Documentos archivados

U m officio n . 22, do T r i b u n a l Regional Eleitoral do T e r - ritório do Acre, junto u m a segunda v i a de relação de óbitos da comarca de Rio B r a n c o .

Cinco o f f i c i o s ' n s . , 96-S,. 97-S, 98-S, 99-S, e 100-S, do T r i b u n a l Regional Eleitor;/ dp Estado do Amazonas, junto as terceiras vias de títulos eleitoraes de B o a V i s t a do.Rio Branco, Mumaytá, Manicoré, B o r b a e C o a r y . '

U m officio n . 176-S, do - T r i b u n a l • Regional E l e i t o r a l do Estado do Ceará, communicando a transferencia de. 29 elei- tores na mesma região.

U m officio ri. r80,.do T r i b u n a l . Regional Eleitoral do E s - tado de. Pernambuco, inclusa a copia da acta da 2 6a sessão ordinária.

U m officio n . 122, do T r i b u n a l «Regional E l e i t o r a l do Estado da. Parahyba, com 3.00 terceiras vias de títulos eleito- raes da 12a zona, município de Patos.

U m officio n . 112, do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l do E s - tado de Alagoas, com 1.110 terceiras vias de títulos eleitoraes do município de Maceió.

U m officio n . 42, do T r i b u n a l Regional Eleitoral do E s - tado do Sergipe, communicando a expedição de 54 quartas vias cie títulos eleitoraes.

4 U m officio n . 43, do T r i b u n a l Regional. E l e i t o r a l do E s - tado de Sergipe, com 110 terceiras vias de títulos eleitoraes dos municípios de: Aracaju, V i l l a - N o v a . Própria, Capella, ^La- ranjeiras, são Christóvão, Estância e Itabaianinha.

U m officio s/n, do Cartório E l e i t o r a l da Quinta Zona do Estado de Sergipe, communicando nada constar quanto ao a r - tigo 208 do Código E l e i t o r a l . .-

U m officio n.. 89-D, do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l fio Estado de Minas Geraes, communicando a transferencia de diversos eleitores de outras regiões para o referido Estado.

(3)

Q u i a i a - f e i r a 2&. B O L E T I M E L E I T O R A L Março de 1936 819

°reparadasjpara serem numeradas 4.390 terceiras vias de .'títulos eleitoraes

Numeração de terceiras vias 1,000 terceiras vias deHituIos eleitoraes

E o r a m classificadas pelo processo alphabetieo duodecimal 700 fichas do A r c h i v o E l e i t o r a l Nacional

Boletim E l e i t o r a l

F o i organizado e publicado o n . 35 do Boletim Eleitoral.

Foram communicadas aos Estados- respectivos as seguintes trtinsefcrcncias de eleitores:

' - " '• * *

PERNAMBtMM» - '''

• P i o Costa Sampaio/inscFipto eleitor' sob o n . 975 na 43a zona, para a 10" zona de Barbalha iio Ceará.

^PARANÁ ' "?

Salvador" Martins, inscripto eleitor sob o n . 20.2 na 9*

zona. para a 1" cio Braz, São P a u l o . •

Alberto baecun, inscripío eleitor sob o n : 562 da 19a zona para a' 102a zona de Ourinhos,'São P a u l o . • ' 1" • ' "s

Alberto 'Lopes, inscripto eleitor sob o n . 441 n a ^ l1 zona, para a 98a zona de Ribeirão Preto, São P a u l o : ; .

Mario Guimarães.iRiba, inscripto eleitor sob o-'nv. 3.585 na 10" zona, para a 5° zona de Santa Ephigenia, São P a u l o .

Manoel Ignacio Gomes, inscripto eleitor sob o n . 39.-na, 31" zona. para a 24" zona de Ccrqueira, São P a u l o . '..

F r a n k l i n Corrêa da Silva, inscripto eleitor sob o. n . 489 : na 23a zona; para a 102" zona de Ourinhos, São P a u l o .

Mario Guedes de Mclío, inscripto eleitor sob o n . 51 na 3 i: 1 zona, para a 137a zona de Marilia, São P a u l o .

4 C T Á S ;

ACTA DA 26a SESSÃO riftOIXAFUA . REALIZADA E M 18- DE MARÇO DE 1936,'SCli A PRESIDKNCIA DO SR. MINISTRO HERMKXEGILDO DE

BARROS ..: • ,.

Aos dezoito dias do ijivcz de março do anno de- m i l nove- centos e trinta o seis, ás treze horas, na sala das sessões do T r i b u n a l Superior do Justiça E l e i t o r a l , presentes os juizes, sss. ministro Plínio Casado, desembargador José Linhares, professor João Cabral e o d r . Miranda Valverde, não havendo comparecido o s r . ministro L a u d o de, Camargo e o s r . desem- bargador Collares Moreira, e o s r . Procurador Geral, d r . A r - mando Prado-, pelo presidente, s r , ministro Hermenegildo de Barros, foi declarada aberta a sessão.- E ' lida e approvada a acta da sessão anterior. De inicio o s r . desembargador José L i n h a - res, pedindo a palavra, communicou á casa o fallecimento do d r . Francisco Carneiro Monteiro de Salles, antigo membro deste T r i b u n a l , e requereu se consignasse em acta um voto de profundo pesar pelo seu passamento. O T r i b u n a l , ' unanüine- mente. associou-se a esta'manifestação, nomeando, então, o s r , ministro-prçsidcrite uma cominissão composta dos s r s . - m i - nistro P l i n i o Casado, desembargador José Linhares e d r . M i - randa Valverde para transmittir á família enlutáca as condo- lências de todo o ' T r i b u n a l . O s r . d r . Mozart Lago, presente á sessão, pediu a palavra, pela ordem, e em nome dos advogados presentes e dos que ainda m i l i t a m neste T r i b u n a l , associou-se talmbem áquella manifestação, solicitando constasse em acta o seu voto de pesar. A seguir, sobre os casos em pauta para' j u l - gamento, o T r i b u n a l resolveu: 1") não tomar conhecimento do

•recurso eleitoral n . 2C5 (relator, sv. d r . M i r a n d a Valverde), sendo recorrente Sizenando G u i l h e r m e de Azevedo e recorrido o T r i b u n a l Regional de Pernambuco, .por não haver sido i n d i - cada a jurisprudência do T r i b u n a l Superior que deixou de ser obedecida observando-se. entretanto, que não estava sujeita a custas e sellos a justificação, junta aos autos, processada no cartório eleitoral e para fins eleitoraes, unanimemente; 2°) não tomar conhecimento do recurso eleitoral n . 266 (relator, se- nhor ministro P l i n i o Casado), sendo recorrente José J a n d u h y Carneiro e recorrido Francisco de Sá Cavalcante (Parahyba), p o r não haver prova de que não foi observada a jurisprudên- c i a do Tribunal Superior, unanimemente. No julgamento deste

recurso usaram da palavra, depois de feito o relatório pelo s r . ministro relator, o s r . d r . F e r r e i r a de Souza,.por parte do recorrente e o s r . d r . Mozart Lago, como procurador do r e - c o r r i d o ; 3°) approvar a modificação havida no plano eleitoral da Região do Maranhão (processo n . 1.79$, sendo relator o s r . .'ministro P l i n i o Casado) e mandar archivar o processo, u n a - nimemente; 4o) mandar canceüar no archivo-do T r i b u n a l as inscripções de eleitores de que tratam os processos ns. 1.823, 1.824 (Rio Grande do SüI) e 1.826 (São Paulo), unanimemente..

Nada mais havendo a'tratar, o s r . ministro-presidente encer- r o u a sessão, convocando outra para o dia 25 do correste, ás 13 horas. Do que. para constar, Javrei a presente. E u , Raul P a - checo de Medeiros, a u x i l i a r da Secretaria, a escrevi. E eu, A g r i p i n o Veado, secretario do T r i b u n a l , a subscrevo. — Eer~

menegüdo de Barros, Presidente.

J U R I S P R U D Ê N C I A Estado de São Paulo

Habeas-corpus n . 64 — Cias.. Ia do art. 30 do Rog. ínt.

Accordãc

Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso de habeas-corpus, em que é Recorrente — Carmello S . Crispino e Recorrido — O T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l de São Paulo.

Accordam cs Juizes do T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i - toral por m a i o r i a de votos, negar* provimento ao recurso i n - terposto d a decisão, denegatoria da ordem de habeas-corpus, impetrada pelo Recorrente em seu favor.

Assim decidem porque tendo o Recorrente, que se encon- tra detido em São Paulo, requerido u m a ordem de habeas- corpus afim de. sér solto allegando vários íactos ,que reputa illegaes e constituindo abuso de poder, o T r i b u n a l Regional de São Paulo denegou-a mesma ordem por.se julgar i n c o m - petente porquanto das informações prestadas pela autoridade dita coatora se vè que o paciente "está detido em virtude do estado de sitio como elemento extremista de aocordo com

os elementos colligidos pela Superintendência da Ordem P o - lítica e Social. (Doe. de fls. 8 ) . Deste modo é evidente que, como delegado do Partido Socialista B r a s i l e i r o , cuja q u a l i - dade se arroga, não pode ter as garantias estatuídas no artigo 16.5 n . 2 do Código Eleitoral, porquanto nos termos do artigo 175 §, 4° da Constituição Federal as medidas restrictivas de locomoção decorrentes do estado de sitio só não attingem as pessoas alli mencionadas, e no numero dellas não. se c o m - prehende o delegado ou representante de partido p o l i t i c o . A s s i m sendo, todas as demlais allegações feitas pelo Recor- rente como fundamento do pedido escapam evidentemente 1 competência da Justiça E l e i t o r a l ,por qualquer de seus órgãos,

restricta, como e sabida, á matéria eleitoral propriamente dita a sua jurísdicção.

Rio Janeiro de 4 de março de 1936. — Hermenegildo de Birros, Presidente. —• José Linhares, Relat^L.

Voto do Juiz, Professor João Cabral, Relator vencido:

I — Tenho como indubitaveis os seguintes pontos de d i - reito pátrio, reguladores da matéria deste feito:

a) o "habeas-corpus" teve, na letra expressa da Consti- tuição de 1891, u m a interpretação ampliativa, que lhe deu o Poder Judiciário, u m conceito largo e compreensivo de r e - médio, prompto, para todos que se achassem na imminencia de soífrer violência ou coacção por illegalidadc ou abuso de poder. Onde quer que surgisse, dizia Ruy, onde quer que se manifestasse a violência, ou a coacção. por illegalidade ou abuso de poder, a l i eslava o remédio constitucional do "habeas- c o r p u s " . Apesar das restricções quanto á natureza liquida e certa do direito violentado, ou quanto aos effeitos do estado de sitio, suspensivos das garantias constitucionaes e, por-

tanto, do recurso ao "habeas-corpus", restricções ponderosa- mente feitas varias vezes pelo Supremo T r i b u n a l Federal, a largueza liberalissima do systema brasileiro prevaleceu em geral, chegando mesmo a incommodar a autocracia presiden- cialista, que nos dominava;

6) a reforma de 1926 foi eivada por esta corrente c o n - servadora, para não dizer reaccionaria, que conseguiu l i m i t a r na letra • constitucional o remédio quasi degenerado em p a - nacéa, o qual passou a garantir tão somente a liberdade Ú9 locomoção;

(4)

820 Quinta-feira 26 BOLETIM ELEITORAL Março de 1936 c) após a revolução de 1930, foi o Código E l e i t o r a l d i s -

cricionariamente promulgado pelo Governo Provisório, que abriu de novo os horizontes amplos da salutar garantia, d i s - pondo no a r t . 98, § 8°, que — o T r i b u n a l Superior e os T r i - bunaes Regionaes dariam o "habeas-corpus" para fazer cessar

qualquer coacção'ou violência, actual ou imminente — i n - íringentes das garantias eleitoraes a l i naqüelle mesmo artigo consignadas.

E ' o que mais claramente está escripto no Código vigente, cujo a r t . . 1 6 5 , § 8°, d i z :

" O T r i b u n a l Superior e o s . Tribunaes Regionaes darão "habeas-corpus" e mandato de segurança para f a - zer cessar qualquer coacção ou violência actual ou im- minente ao exercido do direito do voto e de propaganda politica."

Note-se a forma explicita "direito de voto e de propa- ganda politica".

d) este dispositivo do novo Código se consolidou melhor pela restauração feita, depois do Código, pela Constituição de 1934, do conceito amplo do "habeas-corpus", creando ao mes- mo tempo, muito acertadamente, o instituto, reclamado h a muito, do mandado de segurança.

Sabemos que a nova Constituição restabeleceu aquelle conceito nestes termos do a r t . 113, n . 2 3 :

"Dar-se-â o "habeas-corpus" sempre que alguém soffrer, ou se achar ameaçado de soffrer violência ou coacção em sua liberdade, por illegalidade ou abuso da p o d e r . "

Exceptuam-se do campo desta medicina, somente as pe- nas p o r transgressões disciplinares.

Alicerçados assim na própria Constituição, os dispositivos do Código E l e i t o r a l mandando conceder, pelos Tribunaes E l e i - toraes, "habeas-corpus", para garantir a liberdade dos c i d a - dãos no exercício dos. direitos eleitoraes, passemos ás r e s t r i - cções do estado de s i t i o .

I I — Na m'ateria de estado de sitio também é notável e merecedora dos maiores louvores a sabedoria dos C o i i s i i l u m - tes de 1934".

- Emquanto a Constituição de 1891, emendada em.1926, no art. 80, p e r m i t t i a a declaração do estado de sitio, com sus- pensão — dizia-se a l i , de u m modo vago — das "garantias constitucionaes", determinado, somente o tempo"*da suspensão, a Constituinte de 1934 melhor precisou o alcance do estado de sitio, e a funcçâo do Poder Judiciário, durante elle, acauteiando.

sempre a liberdade i n d i v i d u a l .

Parece-me erro de interpretação dizer-se que a nova C o n - stituição é inspirada unicamente pela reacção estadistica, a n t i - i n d i v i d u a l i s t i c a .

E ' verdade que a l i , na velha Constituição, se mencio- navam também limitativamente as medidas de repressão contra as pessoas, permittindo-se tão somente " a detenção em logar não destinado aos réos de crimes communs, e o desterro para os outros, sítios do território n a c i o n a l " .

Mas nenhuma palavra sobre a funeção do Judiciário.

. Ora, isto é o que se vê, especificadamente, no a r t . 175 da vigente Constituição.

Temos hoje, na lei máxima do B r a s i l , u m tratado synthe- tico das garantias do Estado e dos indivíduos,* nos casos ex- traordinários de estado de s i t i o .

E x a m i n a r e i em seguida o caso . dos presentes autos, á luz desses dispositivos novos, excellentes, mas sujeitos sem- pre, como todas as leis jurídicas, á fixação j u r i s p r u d e n c i a l dos tribunaes competentes.

III. E ' da competência deste Superior T r i b u n a l que me cabe preliminarmente dizer como Relator.

No seu caracter de lei orgânica especial, o Código E l e i - toral vigente nol-a dá, e com perfeita base na Constituição.

O paciente e impetrante da ordem abroquela-se' nos tex- tos expressos da Constituição e da lei orgânica: são, p r i m e i - ramente, os arts. 83, letra f) da Constituição Federal, e 165,

§ 8.°, já citado neste voto; e depois, por ser allegado o estado de sitio, o art. 175, § 2.°, que será examinado na seguinte parte deste voto.

A ordem foi pedida ao T r i b u n a l Regional de São Paulo, 80 qual requereu o impetrante preso lhe mandasse dar p o r pertidão a p r o v a do que allega, quanto á sua qualidade e á

|o seu partido. - -

Está plenamente provado nós autos, com a. certidão de íls. 1 9 : -

1. °, que é partido político a l i registrado, desde a b r i l

•de 1933, o " P a r t i d o - S o c i a l i s t a B r a s i l e i r o de São P a u l o " ; 2. °, que o mesmo partido concorreu ás eleições de 3 de maio de 1933, com a legenda " P a r t i d o . Socialista B r a s i l e i r o por São Paulo Forte no B r a s i l U n i d o " , apresentando vários candidatos; e ás eleições dè 14 de outubro de 1934, sob a l e - genda "Colligação Proletária e o Partido Socialista B r a s i l e i - ro pela Emancipação dos Trabalhadores", e com outros mais candidatos á Câmara dos Deputados e á Assembléa Consti- tuinte do Estado, entre os quaes se acha registrado o pa- ciente;

3. °, que a orientação desse partido consta assim do r e -

g i s t r o ; T~ "

" 0 Partido Socialista B r a s i l e i r o de São Paulo t orienta-se pelos princípios da democracia-pura, v i s a n - do todas as justas reivindicações sociaes, inspiradas no sentimento do solidariedade humana e sob o crité- r i o d& u m a administração racional e scientifica, subor- dinada a sua marcha dialética ao principio de que a idea, a. consciência social, devem condicionar a vida - politica-economica. Abraça a politica de cordialidarto e pacifismo no campo internacional e procura, no âm-

bito., nacional,' consolidar as forças c o n s t r u t o r a s de uma nova nacionalidade, em que os interesses • da c o l -

• lectividade sobreponham-se aos individuaes. Defende- rá o culto do civismo enaltecendo o sentimento da Pátria";

4. °, que o T r i b u n a l Regional de São Paulo já reconheceu i tudo isso em dois processos, concedendo "habeas-corpus" em favor cio mesmo partido e impetrados, pelo mesmo paciente, seu delegado, em 1935 e 1934;

5"; que o paciente-impetrante está no mesmo T r i b u n a l registrado como delegado daquelle" partido, de que é secreta- rio administrativo;

6.°, que o mesmo delegado apresentou denuncia crime contra o D r . Nicolino P r i m a v e r a A m a to, commissario da P o - l i c i a da Superintendência de. Ordem " P o l i t i c a e Social, pelo facto de tropelias, Invasão e busca na sede, e prisão de d i r e - ctores daquelle partido, no momento em que pretendiam rea- lizar -comícios eleitoraes, garantidos por aquellas ordens de

"habeas-corpus". -

Com esta prova plena de sua qualidade e da do seu p a r - tido político., de que é representante e dfrector, ben> assim com a-evidencia e notoriedade offieiál de que se approxima o. pleito m u n i c i p a l , a que pretende concorrer, marcado para 15 de março corrente, foi a s s i m ' q u e o paciente, delido pela P o l i c i a de São Paulo, desde a decretação do estado de sitio, no Presidio Político da Capital, sem ter até a data da petição noticia das razões da sua detenção, e allegando e jurando que razões não ha, de direito, pura olla, requereu a ordem ao T r i - bunal. Regional.

• Designado o Relator e pedidas por este ao Secretario da Segurança Publica, informações sobre o allegado na petição, cuja cópia lhe foi remettida (certidão de fls. 7), eis res- posta daquella autoridade coactora:

" E m resposta ao officio, em que V . E x . solicita informações com referencia a uma ordem de "habeas- corpus"- impetrada por .Carmelo Salvador Cbxispin, tenho a honra de communicar que o mesmo se acha. de- tido, em virtude do estado de sitio, como .elemento ex- tremista, de accordo com os elementos çolligido.s pela Superitendencia de Ordem Politica e S o c i a l . "

Esta, e só esta, a parte util da "eotamunicação" do S r . Se- cretario de Seguraça Publica de São Paulo, em resposta ao pedido de informações do T r i b u n a l Regional. .

E m casos communs de "habeas-corpus", livre o paiz das injuneções do estado de sitio, seria, indiscutivelmente, de conceder-se a ordem porque;

a) a Justiça E l e i t o r a l é. competente, em virtude da q u a - lidade provada do paciente'e do seu partido, assim corno da matéria eleitoral e do pleito vizinho a que desejam concor- r e r ; da propaganda, registraçâo* de candidatos e mais p r o - videncia;, que precisam realizar;

b) a detenção do paciente está provada, sem flagrante delicio, pronuncia ou qualquer procedimento que. autorize a prisão, como indirectaníente confessa a autoridade coactora.

Mas allega esta que a detenção se dá " e m virtude de E s - tado de S i t i o " , , e que o paciente é "elemento extremista, de fceordo com os elementos colligidos pela Superintendência do

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Quinta-feira 26 BOLETIM ELEITORAL Mar§o de 1936 821 Ordem P o l i t i c a e S o c i a l " . E só por esta simples e deffieien-

t-issima allegação da parte-coactora, decidiu assim o T r i b u n a l Regional:

"Accordam os Juizes unanimemente, não conhecer do pedido, escapando, como escapa, o caso á competên- cia do T r i b u n a l R e g i o n a l " .

Não me parece bastante clara, esta decisão. E i i a faz

"pendant" com o " l a c o n i s m o " informativo da autondade coactora.

. O T r i b u n a l Superior, para acceitar -ou recusar íste, e para reformar ou confirmar aquelía, mediante o recurso que é cabível, e foi interposto e processado em termos ic-gaes, será levado a u m esforço de interpretação motivado por esta espécie de pouco respeito á magestade da L e i e da Justiçu, que me parece contido naquellas peças.

T e r i a o T r i b u n a l " a q u o " reconhecido a própria i n c o m - petência em razão da matéria, ou das pessoas, ou das deter-,

mihações constitucionaes concernentes ao Estado de Sitio?

Examinemos cada u m a dessas hypothèses.

I V . Evidentemente a matéria é de natureza eleitoral .}0 paciente e o partido político por elle representado provaram s u f i c i e n t e m e n t e a qualidade própria das suas pessoas, do papel político por elle exercido, a proximidade do pleito a que desejam concorrer. Do outro lado, nem a autoridade'coactora, nem ninguém nos autos allegou a incompetência do T r i - bunal " a q u o " .

O Código E l e i t o r a l , com. base na Constituição modificada, ' é expresso no § 8" do artigo 165, que já transcrevi, mas é

bom r e p e t i r :

"O T r i b u n a l Superior c os Tribunaes Regionaes darão "habeas-corpus" e mandado de segurança para fazer' cessar qualquer coacção ou violência, actual ou eminente, ao exercício do direito de voto, ou cie p r o - paganda p o l i t i c a . "

Não posso conceber que u m T r i b u n a l E l e i t o r a l , r.e.;?bendo u m pedido como este, em forma legal, com a prova sufficiente de que se trata de garantir o direito do voto e da propaganda politica, se julgue ex-officio incompetente para conhecer do pedido, por não.ser a matéria de natureza eleitoral. O Código confere essa attribuição até aos juizes eleitoraes, em easo3 urgentes (n. 9 do citado artigo.)

E i s a h i : o habeas-corpus é de tal maneira necessário á democracia, que a lei autoriza a conceclel-o em todas as ins- tâncias e alçadas. O T r i b u n a l Superior de Justiça E l e i t o r a l não pode, em casos como este, deixar de conhecer do pedido por julgar-se incompetente.

Resta a circumstancia do estado de s i t i o . F o i esta só a excusa apenas esboçada pela autoridade coactora.

Mas será sufficiente, afim de que se confesse, de plano, incompetente qualquer juiz ou tribunal, para conhecer de u m pedido de habeas-corpus, e só dizer da autoridade coactora, que age " e m virtude do estado de sitio", sem adduzir prova ' alguma, ou allegação, tendente, necessária a caracterizar a vio-

lência, dando-lhe cunho de legalidade, sem eiva de abuso de poder ?

Pois a violência, a coacção, não é de, seu natural uma offensa ao direito da liberdade, que só a lei. autoriza, que só a autoridade legitima, nos casos e pelos meios de direito, pode exercer? Não é conseqüência disso que, u m a vez accusada essa autoridade, é seu dever defender-se, indicando ao menos a legitimidade do seu proceder ?

Esta é a these que, a m e u vêr, deve enfrentar o T r i b u n a l eleitoral, guarda suprema do direito politico,.'do meio. essen- cial á democracia, que o paciente demonstra offendido na sua pessoa e n a do seu partido, em vésperas de eleição, por motivo meramente político.

Não admittil-a, recusar in limine -tal questão, sem exa- me das circumstancias e das provas allegadas e produzidas, seria confessar, como parece que se vem sustentando por ahi;

que o estado de sitio declarado acarreta o estado de coma para a Justiça organizada.

• Não é isso o que determina a Constituição, expressa *.

declaradamente.

Si é a própria lei magna a autorizadora do estado ex- cepcional, de sitio, da suspensão temporária cias garantias constitucionaes, a mesma que determina, explicitamente, no a r t . 175 — por quem, contra quem, por que motivos, quando, por quanto tempo será declarado o estado dè sitio, e quaes as garantias que ficarão suspensas, e o "que poderão fazer as autoridades encarregadas "de exercer ás medidas de exce- pção"; si é a própria Constituição que diz o que não deverá ser feito mediante o estado de sitio, e:que exige provas j u s -

tificativas do que se fizer, e, finalmente, que prescreve a i n - tromissão de u m magistrado para ouvir, dentro em curto prazo, as pessoas attingidas pelas medidas restrictivas da- l i - berdade de locomoção "tomando-lhes por escripto as decla- rações; si é a Constituição mesma que offerece aos pacientes coroando todas essas normas acauteladoras da liberdade i n - dividual, o recurso ao Poder Judieiario, expressamente, d i - zendo que " a inobservância de qualquer das prescripções deste artigo toruará illegal a coacção" — que loucura confusionista que malsão appetite restauratòrio das velhas e recentes a u - tocracias despoticas e^inquisitoriaes poderá levar o interprete a desconhecer que o habeas-corpus seja meio legal para fazer cessar essa coacção illegal? Pois que na forma do a r t . 113, n . 23, da Constituição

"dar-se-á o habeas-corpus sempre que alguém soffrer, ou se achar ameaçado de soffrer violência ou coacção em sua liberdade, por illegalidade ou abuso de poder", e por isto mesmo permittido no art. 175, § 14, da mesma C o n - stituição, para o caso de estado de sitio, é claro que o. J u d i - ciário continua o guardião das liberdades individuaes, e neste caso mesmo do sitio poderá, quando processado legitimamente, exigir e examinar as provas para decidir não só da legalidade, isto é, da legitimidade do agente coactor e dos meios da co- acção, como também do uso desse poder de agir, embora l e - gitimamente conferido. Mas, voltemos ao facto.

. V . Convenhamos, no'caso presente, em que a autoridade é legitima. Admitíamos, que, de inicio, julgou ella, no seu louvabilissimo zelo pela ordem publica e a salvação cio r e - gime, ser necessária a detenção do paciente, por suppol-o, mesmo levianamente, acredital-o perigoso, susceptível de ter tomado parte indirecta- e oceultamente na insurreição a r m a - da, emergente, explodida em Natal, Recife e Rio, ou-capaz de v i r a participar nella, s i temida a sua repetição próxima,

aqui ou acolá. Admittamcs tudo^isto, np'silencio displicente das informações, o mesmo contra as affirmações, juras e p r o - vas produzidas-pelo paciente, contra o seu allegado espirito cie ordem e da sua condueta nimiamenfe -democrática, lega- listica, patriótica, uacionalistica, diametralmente contraria ás quarteladas e intentonas armadas.

Mas a Constituição determina com tudo isso que, ninguém. será em virtude de estado de sitio, conser- vado em custodia, sinão por necessidade de dcícsa n a - cional, em caso de aggressão estrangeira, ou por a u - toria ou cumplicidade de insurreição ou fundadas m o - tivos de v i r a participar n e l l a . "

Tem-se dito, ainda a q u i : é a autoridade executiva das medidas de excepção o arbitro único de quo depende a con- servação em custodia dos pacientes.

Mas então seria inútil o § 14, cio a r t . 175, que perniit.to o recurso ao Poder Judiciário, precisamente nos casos typi- cos em que, cabe o habeas-corpus; e até aquello outro (o S 3°), que manda se. nomeie u m magistrado para ouvir, den- tro de curto prazo,-os pacientes, tomando-lhes .por escripto us declarações, já tendo antes recebido da niasrca autoridade- coactora " a declaração summaria dos seus m r i v o s " , isto é, dos fundamentos das medidas df excepção, a respeito de cada um clelles, pacientes.

A q u i se vè perfeitamente que a autoridade policia! co- meça dando os motivos do seu procedimento, ao representante do Poder Judiciário. Assim- tem feito neste Districto o Chefe»

da P o l i c i a Federal, informando também, com louvável m i - nuciosidade. quando solicitado por juizes de habeas-corpus.

V I — Recente a Constituição, com, o seu novo systema de re*r.-.s sobre o estado de sitio, ainda não leve t-rnpo a .nirisprudeneja dos 'Tribunaes para fixar os devera* e as at- tribuições do magistrado, còmmissionado para ouvir os deten- tos. Nestes' autos não consta, apesar- do pedido de informa- ções, que elle tenha exercido as suas funeções em relação ao.

paeienlc. Esle afoga que até o presente não sabo porque ostá detido.- O T r i b u n a l a quo não deu por iss>, não indagou do preenchimento dessa formalidade legal, para que a de- tenção eonlinuas.se legal, não s i; tornasse abusiva, si i n i c i a l - mente não n tenha sido. O T r i b u n a l ad quem. por isto, terá de reputar — penso eii — não preenchida a formalidade es- sencial; e julgará procedente a'allegação do' paciente preso.

Tivesse havido, regularmente, o cumprimento da forma- lidade, e estaria nos-autos u m elemento de prova j u d i c i a r i a , pelo qual pudessem verificar os dois Tribunaes si houve o u nãó illegalidade na detenção do paciente; si houve, i n i c i a l - mente, ou passou a ser abuso de poder, no conservar-se, pó?

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822 ' (juinta-feira 20 BOJ.K FÍM E L E I T O R A L Março de 1936 tanto,? mczea. em custodia, u m cidadão, eleitor, delegado de

partido, habilitado perante os Tribunaes Eleitoraes, que tem Jeito'perante e.-lcs a defesa legal dos seus d i r t i t >s, e d i s p u - tando nas urnas, pacificamente, democraticamente, os m a n - datos políticos, e que agora aprestado quer estar, como é seu direito, para disputar a representação nos órgãos m u n i - cipaes.

Ao meu ver, o juiz commissario, ouvido cada preso em virtude de estado de sitio, não tem a- quasi insignificante o ridícula attriLuieão cie tomar-lhe por eseriptci. a declaração.

Tara que. iaes processos vorbaes? Não o diz o S 'lo a r t . 175 da Constituição. Querem por isso alguns exegetas que seja apenas para i n s t r u i r o relatório do Presidente da Republica, á Gamara dos Deputados. Mas aquelle dispositivo não deve ser interpretado assim, levianamente, • isolado, independente de todo o systeiria de garantias jurídicas da Constituição, ,e até dos- demais termos do seu próprio a r t . 175..

Não seria esse magistrado o competente, adequado para verificar, de plano, si o paciente conservado em prisão teria possibilidade de ser autor ou cúmplice da insurreição, ou si uaveria fundados motivos de v i r a participar nella — -termos precisos do •§ 2°, do a r t . 175 da Constituição?

Ao meu ver — repito — é mais elevada a missão desse magistrado que. embora escolhido dentre os da Justiça local, é commissionado como j u i z federal, fica naturalmente, na sua funeção j u d i c i a r i a , superior ás autoridades executoras das medidas excencionaes. A s u a missão, de corarhum, sera essa que lhe querem a t l r i b u i r alguns exegetas. Mas, si elie notar, -\ ei-i ficar, ou si lhe for reclamada pelo paciente ou- vido a necessidade ou a conveniência de reparação de abuse de poder, ou illegalidade, seguirá u m destes caminhos i n d i - cados pelas razões da l e i :

a • officiará ás autoridades immediatameníe encarregadas da execução das medidas excepcionaes, para que breve c-or- i-ijíuii. cilas mesmas esses defeitos; ou

b reclamará das autoridades superiores taes medidas acauleiadoras tio? direitos individuaes, si não sufficiente a solicitação precedente: ou, finalmente,

e, expedirá elle mesmo ordem de-soltura em favor dos detidos que encontrar v i c l u n a s de prisão provadpunente i l l e - gai ou abusiva; ou, então, levará os factos ao conhecimento (ia autoridade j u d i c i a r i a competente para isso, quando faltar

«o mesmo juiz commissario tal competência ratione personae.

•.Este meu humilde modo de ver resulta do estudo c o m - ' p a r a t h o dos textos constitucionaes, e dos cânones do direito judiciário. • •

Ouço obje.ctar-se contra isso que esta u l t i m a suggcstão, si admittida, tornaria- o j u i z commissario arbitro único dos effeitos do estado de s i t i o ,

A objecção é flalus voeis. Basta pensar que eíla derro- caria, em conseqüência, todo o systema da Constituição, mes- mo sobre o estado de sitio; pois que os próprios contestante3 reconhecem que, na vigência delie, ha tribunaes e juizes, de superior e inferior instâncias, com attribuições d.1 conhecei?

de habeas-corpus. Já o têm concedido juizes íederaes. E o mundo político ainda não deixou de gyrar so'o.'e o seu eixo, equilibrado pela força cio D i r e i t o . . .

Não. a Constituição de 1934 deixou de explicar i n i n u d e n - i.einente as conseqüências da actuação aquelle juiz-commis»

sario p o r . c i l a creado, porque não é das Constituições esmiuçar todo o direito judiciário. E l l a i n c u m b i u tal j u i z de ouvir, de u n i lado. os motivos das autoridades, e de outro, as reclama- ções do paciente. E prompto: As attribuições de velar pela observância da lei, de pôr' ordem nos processos judiciários, de conceder habeas-corpus, ou de providenciar para que sejam apurados os casos de libertação de detentos, e responsabiliza- idos os coactores por acaso achados em culpa,, são attribuições próprias, communs aos magistrados. A Constituição, deter- minando que funecione u m , daqueüa fôrma, logo aos cinco dias da decretação do estado de sitio, junto ás autoridades encarregadas das medidas de excepção, deixou subtendido que as suas funeções não seriam de meros "tomadores de declara- ções por éscripto", como qualquer escriba.

VII — No histórico da Constituição está compreensível o

<aue acima deixo exposto.

No ante-projecto elaborado pela commissão nomeada pelo Chefe do Governo Provisório, h a v i a este inciso do art. 1 3 1 :

"Ninguém será, em virtude de sitio, detido ou con- servado em custodia, sinão por ^necessidade de defesa nacional, em caso de agressão estrangeira, ou por auto- r i a ou cumplicidade na insurreição, ou fundados m o t i - vos de nella v i r a p a r t i c i p a r . Dentro de 30 dias, após

a detenção o ministro da Justiça enviará, ao Presidente^

do Conselho Supremo uma nota comprobatoria das ra- zões de ordem publica que determinam manter em custo- dia o detido. O Presidente do Consellio fará publicar no jornal official a nota recebida e o Conselho decidirá, dentro de oito dias, sobre a conveniência de manter a detenção ou relaxal-a." .

Nesse mesmo artigo do ante-projecto se l e :

"§ 5." A inobservância das prescripções deste artigo tornará illegal a coacção e permittirá aos pacientes' re- correrem .ao Poder Judiciário. A'õo será, todavia, sujeita ao exame .judicial a declaração do sitio peta assembléa ou a decretação do mesmo pelo Presidente da Republica si, neste casa, anteceder a acquiescencia da Commissão Permanente." . . . Os trechos sublinhados estão mostrando, em comparação ' c o m os da Constituição promulgada, o seguinte:

Io, foi,'desde o inicio, intenção dos legisladores patrícios cohibir, mais -efficienteiriente do que no regime passado,, os abusos do' poder, extraordinário do s i t i o . Havia .o propósito de crear u m Conselho Supremo nacional, que logo, dentro de oito dias. decidiria sobre a conveniência de manter ou relaxar a detenção, ou a conservação em custódia de quem não se encontrasse nas condições estabelecidas naquelle inciso 5o;

2°, vencida a idéa da creação do Conselho Supremo, volta- ram-se os constituintes para o Poder Judiciário, tornaram obrigatória a designação do magistrado de que trata o § 3'* • do art. 175 ora em vigor;

3°, quer o ante-projecto do Governo, quer o projecto da Sub-Commissão especial da Constituinte, continham aquelle dispositivo explicitamente garantindo aos pacientes o recurso ao Poder Judiciário, para fazer cessar a coacção que se tor- nasse illegal. O ante-projecto resatvava do exame judicial apenas os motivos originaes do sitio, nestas palavras: "Não será, todavia, sujeita ao exíyne j u d i c i a l a declaração .do sitio pela Assembléa ou a decretação do mesmo pelo Presidente da Republica, si, neste caso, anteceder a aquiescência da Commis- são Permanente. " O projecto legislativo, e a Constituição p r o - mulgada retiraram essa resalva. Porque ella está implícita em outros dispositivos geraes, que excluem do exame j u d i c i a l as questões exclusivamente ..políticas; e porque outros abrem, quasi sem restricção alguma, o recurso ao habeas-corpus e ao mandado de segurança, para defesa immediata da liberdade e do gozo de direito o.erto e incontestável "ameaçado ou violado por acto manifestamente inconstitucional ou illegat de q u a l - quer autoridade, como se lê n o s j n c i s o s 23 e 33 do a r t . 113 da Constituição, e também n o ' citado inciso 8o do Código Eleitoral, quanto ao direito.de voto e de propaganda p o l i t i c a . V m — A este propósito è conveniente- rebater uma u l - tima ,objecção á competência, que neste.caso me parece legi- tima, da-'Justiça Eleitoral, para conhecer do pedido.

F o i dito que elle, data de u m mez e que, do começo do estado de sitio (fins de novembro passado),, vem sendo o p a - oiente mantido em" custodia. Ora, marcadas as eleições m u n i - cipaes em São Paulo, para 15 de março, não é legitimo o a p - pello á Justiça E l e i t o r a l , em vez da Justiça commumV

Grande nuga seria essa para ensombrar o direito do p a - ciente e do seu pafrtido! Já vimos que não. se justifica a legali- dade ou siquer a conveniência de conservar-se ern custodia u m cidadão, eleitor director e delegado de partido,, por mais óe dois mezes. Desde a inicial de seu pedido de habeas-eprpus, allega elle tal qualidade, a proximidade das eleições e a c o n - vicção de que a suá detenção tem fins exclusivamente . p a r t i - dários, pois que nada se apura de suspeito contra elle, e abso- lutamente j u r a não tomar parte nem; sympathizar com i n t e n - tonas o u levantes m i l i t a r e s . - O seu direito de recurso á J u s - tiça especial, que a Constituição e a l e i creou determinada- mente para isso parece-me incontestatavel.

Houvesse embora outros juizes e tribunaes competentes, como os ha, por igual, ainda assim não me parece lógico pôr-se

em duvida a competência deste, por esse motivo, nem por, questão de semanas, a mais ou a menos da data das eleições,- a f i m de negar-se o remédio legal ao paciente, que está detido

•a a custo, naturalmente,'veiu a o j u i z o onde maiores elementos conta para s u a defesa.

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Quinta-feira 26 I J O L E T Í M E L E I T O R A L M a r r o de 1036 823 Negada a competência da Justiça E l e i t o r a l , em casos como

este, para conhecer cie habeas-corpus, pouco restará; ou nada, para a appHcação do citado artigo 165 do Código Eleitoral, particularmente dos seus n s . 2, 5, 8 e 9 .

Concluindo:

E m vista do exposto, bem ponderados os termos da exígua informação da autoridade coactora. os. imprecisos'termos do accordão recorrido, as allegações juradas e provadas d o p a - cienle-recorrenle e em face dos dispositivos do a r t . 175 da Constituição, combinados c o m o n... 23 do seu a r t . 113,

bem assim dos artigos já citados do Código E l e i t o r a l , p r i n c i - palmente dos. n s . 5 e 8 do a r t . 165. sendo notória e do conhe- cimento pleno do T r i b u n a l a realização do pleito m u n i c i p a l marcado para 15 dp corrente, V O T O no sentido de tomar o T r i - bunal Superior conhecimento do recurso e,-reformando o ac- cordão recorrido, deferir o pedido, mandando expedir ordem de soltura em favor do paciente para que possa livremente exerfler o seu direito de voto e de propaganda politica ,nasl eleições municipaes de 15 do corrente, no Estado de Sãe P a u l o .

P R O C U R A D O R I A G E R A L D A J U S T I Ç A E L E I T O R A L

Território do Acre

Recurso E l e i t o r a l n . 36 — 4* classe — Recorrente, Mario de O l i v e i r a e. outro — Recorrido, - T r i b u n a l Regional E l e i t o - ral — Relator, E x m o . S r . Ministro P l i n i o Casado.

Parecer n . 378

No voto de desempate do E x m o S r . Presidente do egré- gio T r i b u n a l Superior, exarado á folhas 16 dos autos, leio o seguinte:

Descontados os 35 ou-mesmo os 38 votos dos elei- ' tores, cujas assignaturas f o r a m falsificadas, não se a l -

tera.ainda assim, o resultado final do pleito, porque continuam com maioria os candidatos Alberto D i n i z e Cunha Vasconcellos. Faço esta affirmação, porque cila não é contestada nos memoriaes quftü. E m todo caso, a Secretaria procederá a devida verificação.

De accordo com este voto. foi levantado o níappa de fo- lhas 87. no qual figuram descontados 38 votos aos totaes at- tribuidos aos candidatos acima nomeados.

Invocando o voto de desempate, os reclamantes, porém, entendem que os 38 votos deviam ser subordinados a duas operações, isto é, deviam ser subtrahidos. dos suffragios cons- tados aos candidatos j á referidos e, em seguida, sommados

• aos suffragios a elles reclamantes.

Afigura-se-me sem fundamento a reclamação. Sendo.f.oda- via, possível um erro de minha parte, na interpretação do voto de desempate, aguardo o julgamento em plenário.

Rio de Janeiro, 23 de março de 1936. — Armando Prado Procurador G e r a l .

Estado do Pará .

Recurso Eleitoral n.. 275 — Classe 3* — Recorrente. P a r - - tido Popular C l i a v i e n s e — Recorridos, Arlindo do Amara!

Cancella e outros — Relator, E x m o . S r . Desembargador Col- lares M o r e i r a .

Parecer n . 379

Entendo, preliminarmente, que não se deve tomar oonlir- .cimento do rerurso. noroue não indicou a jurisprudência que

o colendo Tribunal Regional . teria deixado de observar, quanto ao mérito, penso que é de. negar-se provimento ao r e - curso, para confirmar-se a decisão recorrida, que resolveu a hypofhp.ee de accordo com a lei e a jurisprudência.

Rio de Janeiro, 23 de março de 1936. — Armando Prado,

Procurador G e r a l . —

EDITAES E AVISOS

0 Director da Secretaria do T r i b u n a l Regional Eleitor&l do Districto Federal faz publico que pelo S r . Presidente do Partido Trabalhista do. B r a s i l f o i designado delegado desse Partido, de accordo com o a r t . 169 da L e i 48 de 4 de maio de 1935, o cidadão Achilles Pederneiras e como tal foi o mesmo registrado neste T r i b u n a l . Dado e passado na cidade do R i o de Janeiro, em vinte e quatro de março de m i l novecentos e t r i n t a , c seis.

Pelo Director, Modesto Donatini Dias da Crus.

O Director da Secretaria do T r i b u n a l Regional de Justiça Eleitoral faz publico que foi registrado neste T r i b u n a l como delegado do Partido Libertador Popular Carioca-junto as Varas Eleitoraes, o S r . João Ludovico Maria B e r n a F i l h o , conforme indicação do Presidente deste- P a r t i d o . Dado e..passado na c i - dade do Rio de Janeiro, vinte e cinco de março de m i l nove- centos e trinta e seis.

Pelo Director, Modesto Donatini Dias da Qruz.

Q U A L I F I C A Ç Ã O R E Q U E R I D A Primeira Circnmscripção PRIMEIRA ZONA ELEITORAL (Districto municipal de Candelária)

J u i z — Dr. Decio Cesario Alvim

Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo Q U A L I F I C A D O S POR D E S P A C H O D E 1 3 ' D E MARCO

D E 1936 1.707. Agostinho dos Santos.

1.708. Adelino dos Santos Masabruto!

Q U A L I F I C A D O S POR D E S P A C H O D E 19 D E MARÇO D E 1936

1.769. A r y Babo.

1.710-, Raphael F e r r a r a Sobrinho.

1.711. Malta P e r e i r a .

1.712. Annanias Neves dos Santos.

1.713'. Antenor Jorge Peçanha.

1.714. Ohrisüano Deslandes S i q u e i r a . 1.715. E r m c l h u l a Moreira da S i l v a . 1.716. Francisco César Gaspar.

1.717. Gabriel Tavares de Mello.

1.718. Humberto Ribeiro da S i l v a . 1.719. Ivo Macedo.

1.720. Lyres Cardoso de F r e i t a s . (.721. Orlando Gomes Nogueira.

1.722. Sevcrino Pereira L i n s .

Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 20 Dl? MARC.Q D E 1936

1,539. Mario V i e i r a Borges.

1.724. Godòíredo Monteiro Jorge.

1.725. Hildebrando O l i v a .

1.726. 'Oclnvio José Riedel P i n h e i r o . 1.727. Carlos Alves dos Santos.

1.728". Jnracv José cie Souza.

1.729. Natalino Corrêa.

1.730. Isaura Braga de Azevedo.

1.731. Maria Ondina B r a g a . 2.732. Ada Nogueira B e r n a c c h i .

(8)

824 . Quinta-feira 26 B O L E T I M E L E I T O R A L Marco de 1936 1.733. Chrvsanth Roballo.

i .734. Seraphim F e r r e i r a da Silva i . 7 3 5 . L i n c o l n Cordeiro Oesl.

SEGUNDA ZONA JJLEITORAL (Districto municipal de São José) Juiz — Dr. Martinho Garcez Caldas Barreto . Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo OüVLIFICADOS POR D E S P A C H O D E 24 D E MARÇO

D E 1930 .2.552. Felisberlo Mello A m a r a l .

2.553. João Gonçalves V i Hão Leite.

2.554. A n ; nsto José da S i l v a . 2.555. Agvs-iinho Pereira B o r b a . 2.550. Orlando Pinto Mendes.

2.557. Petromario Bernardo. d'Utra F r e i t a s .

2.558. Etirô Si.lvcrio Gomes. ' 2.559. Pedro Morand.

2.560. Maria L u i z a Morand.

2.561. Anua Brando Morand.

2.5C2. Oiiandino do Oliveira L i m a . 2.563. Henrique Bernardo S i l v a . 2.56'!. Antônio Pereira.

2.567. Sebastião Cotta Pereira

2.568. João Iracy Curvello de Mendonça.

2.569. Sylvio Corrêa L e a l . 2.570. Antônio Pereira da Silva.

2.572. Scmiramis Ramalho.

2.573. Ruth da Silva Bôa.

Segunda Circuniscripção OITAVA ZONA ELEITORAL

(Districtos numicipaes de Rio Comprido e Andarahy) Juiz — Dr. Raul Camargo

Escrivão — Dr. F. Farias

Q U A L I F I C A D O S POR D E S P A C H O D E 22 D E MARÇO D E 1936

í.535. Maria Augusta Rodrigues Sasso.

í'.53t». José Alfredo Granadeiro Guimarães Netto.

5:537. Alfredo Guedes Chaves-.

V.53S. Salvador de Padua Duro Telles S.539. Felisberto dos Santos F e r r e i r a .

•j-.5-iO. Z u l m i r a de Oliveira. , 5.541. .Aguinaldo Rodrigues Borges.

5.542. Manoel F e r r e i r a P i n t o . '.'>.-543. Renato Alves P e r e i r a . 5.554. Waldomiro Rocha de Moraes.

5.545. Nery Niel Nogueira.

5.546. A r y Baptista de O l i v e i r a . 5:547. Ariowaldo Oswaldino da S i l v a . 5.548. Maria do Carmo dos Santos.

5.549. Anthero Azevedo.

5.550. Ewaldo Nissen.

5.551. Nelson Vianna Corrêa.

5.552. Cursino Pereira. — Indeferido.

5.553. E r n a n i Bandeira de L i m a . 5.554. Gabriel Augusto de Souza.

5.555. João Baptista L u c c a s . • 5.556. M a r i a Joanna*de A l m e i d a .

5.557. M a r c i l i o Gomes da S i l v a . — Indeferido.

5.558. João Ramos de Souza. ' 5.559. Manoel Gomes.

5.500. J o a q u i m . L o u r i v a l do Carmo - 5.561. Mario Cardoso.

5.502. Odilon de Souza.

5.-563. Diamantino Marques Lopes.

5.564. Francisco Pereira dos Reis.

51565. Antenor de Oliveira Moraes.

5.566. Oswaldo dos Santos Marques.

5.567. Antônio Martins de Araújo.

5.068. E r y Fróes. Ribeiro.

6.509. Nilson Alves dos Santos.

8.570.-Emilia M a r i a Gon.th.ter.

6?SH. Accacio R i b e i r o . "

5..57.2. Orlandino F e r r e i r a de Brito 5-573. Laurenüno de Souza Gomes 5.574. José Mariano da Rocha.

5 575. João Machado Barboza.

5.576. José Cordovil da Silveira.

.5.577. José Fonseca Ramos.

5.578. Antônio Servetti.

5.579. Edgard Carlos Davids.

5.580. Ernesto Rodrigues da S i l v e i r a . 5.581. M a r i a Emilia Peçanha . Raymundo.

5.582. Etelvina. Martins de Araújo. • 5.583. Antonia Cezar da S i l v a . 5.584. Antônio Gomes L i m a .

5.585. Antônio Nunes Nascimento. — Indeferido.

5.586. Antônio Machado de Castro. — Indeferido.

5:587. Antônio Rodrigues V i a n n a . 5 588. Antônio Sampaio.

5.589. Antônio Monteiro Neves.

5.590. Antônio Gomes F i l h o . 5.591. Antônio Teixeira da S i l v a . 5.592. Abdon de O l i v e i r a .

5.593. Alcindo Florindo Rodrigues da S i l v a . 5.594. A l z i r a Siqueira.

5.595. A l m i r Maia P e r e i r a . . 5.596. Aydano Ramos de Souza.

5.597. Alice de Oliveira Carvalho.

5.598. Alcides José dos Santos.

5.599. Álvaro.Ferreira Dias.

5.600. Álvaro de Oliveira B r i t t o . S-.601. Álvaro Ruffier dos Santos.

5.602. Affonso/da Costa.

5.603. Angiolma Sorrenti.

NONA ZONA ELErrORAL

(Districtos municipaes de Tijuca e Engenho Velho) Juiz — Dr. João Severiano Carneiro da Cunha

Escrivão — Dr. F . Farias

Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 24 D E M A R C O D E 1936

2.393Í E l i s a E s b e r a r d .

2.394. Luciano Mario Ruffier.

2Í395. José Caldas Sérgio.

2.396. Waldemar da Silva F r e i t a s . 2.397. Mario de F r e i t a s .

2.398. Cecília Gomes F e r r e i r a . 2.399. Alice.de Castro S i l v a .

2.401. Raphael Torquato Guimarães F e r r e i r a .

£.402. Manoel Henrique de F a r i a Passos.

2.403. Jorge ida S i l v a .

2.404. Deraldo de Góes Calmon de B r i t o . 2.'405. Frederico dos Santos.

2.406. Argemiro Octavio dos Santos.

'2.407. Maria Lessa Fróes.

2.408. Hugo de Castro-Moraes.

2.409. V i c t o r i o iRaschel.

2.410. Raymundo Nonnato Lemos de M o u r a . 2.412. Joffre José Lopes.

2.413. Juvenille José Fernandes P e r e i r a . 2.414. Maria Aurora Ramos. • . 2.415. Eustachio Casado Costa.

2.416. Antônio Marinho F e r r e i r a 2.417. Maria José Caribe D o r i a . '

2.418. Oscar Neiva de Figueiredo P a i v a

INDEFERIDO

2.400. Margarida Esberard R u f f i e r .

E D I T A E S D E I N S C R I P C Ã O Primeira Circumsçripção PRIMEIRA ZONA ELEITORAL (Districto municipal de Candelária)

Juiz — Dr. Decio Cesario Alvim

Escrivão — Dr,- Carlos Waldemar de Figueiredo .: Faço publico, para „os fins ;dos arts.- 43, do Código e 25 -dó' Regirognto dos Juízos ê Cartórios Eleitoraes, que por este /

(9)

Quinta-feira 26 BOLETIM ELEITORAL Março rio 1038 825""' (Cartório e Juizo da 1' Zona E l e i t o r a l , estão sendo processados

o,s pedidos de inscripcão dos seguintes cidadãos:

TLO MARIAiX-TE D O S SANTOS (2.396). filho de Octavio D e l - phino dos Santos e de Alice Guimarães Mariante dos Santos, nascido a 31 de janeiro de 1914, em Porto A l e - gre, Estado do Rio Grande do S u l , solteiro, estudante, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de Can- delária. (Qualificação requerida.) '

B E L U I R O M A R Q U E S V I C E N T E (2.397). filho de Joaquim Marques Vicente e de Àntonia M a r i a de Jesus, nascido a 21 de março de 1905, cm V i z e u (naturalizado), P o r t u - gal, industrial, casado, com domicilio eleitoral no dis- tricto municipal de Candelária. (Qualificação requerida, n . 1.682.)

G U I L H E R M E G O T T S M A N N .(2.398), filho de Adão Gottsmanu e de Margarida Gottsmann, nascido a 5 de novembro de 1890, cm Musemberg• (naturalizado), Allemanha, fune- cionario publico, casado, com domicilio eleitoral no dis- tricto municipal de Candelária. (Qualificação reque- rida.)

' F E R N A N D O D A R O C H A P E I X O T O (2. 399), filho do Eduardo da Rocha P c i x o l o e de G u i o m a r Moreira, nascido a 13 de novembro de 1892, no Districto Federal, comrnercio,.

casado, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l d 3 ' Candelária. (Qualificação requerida, 1.673.) VTVALDO RODRíGUES GUIMARÃES (2.400), filho de Pedro

Rodrigues Guimarães e de Adalgisa da Silva Guimarães, nascido a 4 de junho cie i&"10,'em S'. Salvador, EstátJo,:

da B a h i a , comrnercio. solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de Candelária.1 (Qualificação r e - querida, n . 1.683.)

LEONOR D E O L I V E I R A M A R Q U E S (2.401), filha de Thom3 de Oliveira Marques e de -Bernárdina Gonçalves Marques, nascida a 20 de janeiro de 1912, em Pouso-Aito. Esfãrtò' de Minas Geraes, bancaria, solteira, com domicilio elei- toral no districto municipal dc Candelária. (Qualificação1*' requerida, n . 1.674.)

P E D R O R I B E I R O D O S SANTOS (2.402), filho de Pedro M l - ; sael dos Santos e de M a r i a Ribeiro dos. Santos, nascido a T 14 de junho de 1916, no Districto Federal, comrnercio,';.

solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l • de Candelária. (Qualificação requerida, n . 1.436.) , H E R M E N E G I L D O B A P T I S T A C A V A L C A N T E . (.2,403), filho ^

de Sebastião Baptista -Santiago e de .Francisca Cérilia ,:

Cavalcante, nascido a 12 de a b r i l de 1886, em Gurinhém', Grande, Estado da- Parahyba. do iNorte, commercio, ca-., .

f sado. com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de,..- Candelária. (Qualificação requerida,, n . 1.677.)

^LCIDIO M A C H A D O D E ; SOUZA. ;(2,404) (Transferencia de ....

Estado), filho de João Machado de Souza e dê P a l m y r a ..

',. Beltoldi de Souza, nascido a-17 de outubro de 1909, em Curityba. Estado do Paraná-, funccionario bancário, casa-',., I do, com domicilio eleitoral-no districto m u n i c i p a l ' de..,.

Candelária. (Transferencia.). . " ..

K V O N N E T E I X E I R A (2.405), filha de M a r i o A u g u s t o - T e i -v xeira e de L u c i n d a Braga Teixeira, nascida a 6 de.agosto.;;

» :" de 1914, ern Juiz de F o r a . Estado de Minas Geraes, estu-.,..

danle, solteira, com domicilio eleitoral no districto m u - - F n i c i p a l de Candelária. (.Qualificação requerida', „ n u - , . f mero 1.646:,

íOÃO M A C H A D O (2.406), filho de Cláudio Duarte Machado.;

e de Carolina de Vasconcellos Machado, nascido a l i de julho de 1914, em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, ' estudante solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de Candelária; (Qualificação requerida,] n u - mero i .905.)- ,

XLALMA A U G U S T O DO N A S C I M E N T O (2.407). filho de A l - fredo Augusto do Nascimento e de M a r i a Araújo, do Nás- , cimento, nascido a/4 de abril de 1913. no Districto F e -

deral, estudante, solteiro, com domicilio eleitoral nO districto m u n i c i p a l de Candelária. (Qualificação-reque- rida, n . 1.629.) -

íARY F O N T O U R A B R A G A (2.408), f i l h a de Eugênio W a l -

• demiro Braga e de A m a l i a Rosiía Braga, nascida a 18, de abril de 1916, no Districto Federal, solteira, estudante, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de C a n - delária. (Qualificação requerida.) -',

kNTONIO A M A R A N T E D E M E N E Z E S (2;409) (Transferen-, cia de Estado), filho de L u i z França- de Menezes e de Judith Amavnnte dè Menezes, nascido a 21 de abril de I9ií, em Pará dè Minas, Estado de Minas Geraes, c o m - ' mercio, solteiro, com domicilio eleitoral no- districto mu»

n i c i p a l <le Candelária. (Transferencia.)

MAURÍCIO C U N H A (2.410), filho de. Olympio Domingues d l Silva Cunha e de Julieta Baptista Domingues da Cunha, nascido a 1 de agosto de 1896, no D i s l r i c t o Federal, a d - vogado, casado, com domicilio .eleitoral no districto m u - nicipal de Candelária, fQualificação requerida, n. 1.567.) H E N R I Q U E V E I G A S B O R D E I R A (2.411), filho de Manoel

Veigas Bordeira c de E u r i d i c e da Conceição, nascido a 15 de março de 1917, rio Districto Federal, estudante, solteiro, com domicilio eleitoral no dislricto m u n i c i p a l de Candelária. (Qualificação requerida,1 n . 1.597.)' JO-SE' R I B E I R O D E O L I V E I R A (2.412) (Transferencia de

Estado), filho dc João Francisco de Oliveira e de M a - noella Ribeiro de Oliveira, nascido a. 16 de março de 1905, na cidade de Rosário, E . do Rio Grande do S u l , alfaiate, solteiro, c o m domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de Candelária. (Transferencia.)

V * L M O R E N O V A E S A L M A D A (2.413), filho de Arnaldo R a - mos de Azevedo Almada e de Carlinda Novaes de Aze- vedo Almada, nascido a 28 de outubro de 1917, no D i s - tricto Federal, commerciario, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de Candelária. (Qualifi- cação requerida, n . 1.673.)

JO?E"ARAÚJO . D E J E S U S (2.414), filho de Antônio Gon- çalves de Jesus e de M a r i a Araújo de Jesus, nascido a 27 de outubro de 1900, em São. L u i z , Estado do M a r a - nhão, sub-ofíicial da Armada, casado, com domicilio elei- toral no districto municipal de Candelária. ( Q u a l i f i - cação ex-o ffido, B . E . 78, n . 290.)

' E.UGH.VÍO K I T C H E N E R T A V E S (2.415), f i l h o - d e John N i - cholson .Taves e de Adda S i l v a Taves, nascido a 26 de abril de 1917, em Rio Preto, Estado de S. Paulo, estu- dante, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u - nicipal de Candelária. (Qualificação requerida.) R A P H A E L B R U N S C H O I G (2.416) (Transferencia de Estado),

filho de José B r u n s c h o i g e de Catharina B . Brunschoig, nascido a 1 ,de novembro de 1876, em Bagé, Estado do Rio Grande do S u l , commercio, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de Candelária. (Trans- ferencia.)

Districto Federal, aos 23 de março de 1936. —• Pelo es- crivão, Juvenal de Araújo.

•- SEGUNDA ZONA ELEITORAL (Districto municipal de São José) J u i z — Dr. Hartínho Garcez Caldas Barreto Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo - Faço publico, para os fins dos arts. 43 do Código e 25 do

Regimento-dos Juizos e Cartórios, Eleitoraes, que por este

•Cartório e Juizo da Segunda Zona Eleitoral, estão sendo, p r o - cessados òs peddios-dè inscripcão dos seguintes'cidadãos:

M I G U E L D I A S (621), filho de Possidonio da Silveira Dias e de Joaquina Bastos Dias, nascido a 26 de junho de 1904, no Estado do Rio de Janeiro, commercio, solteiro, com

«-•• domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de São. José., (Qualificação requerida, n. 9.882.)

A L D I N O G O M E S D O S S A N T O S (3.743), filho de Antônio Gomes dos .Santos e de M a r i a Corrêa Gomes dos Santos, nascido a 31 de março de 1904, no Districto Federal, commercio, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de ão José. (Qualificação requerida. B . E . 27,

• n . 2.397.) - •.

G E R A L D O F I G U E I R E D O (3.744). filho de B e n j a m i n F i g u e i - redo e de Joaquina Fernandes, nascido a 10 de agosto de 1917, no D i s t r i c t o Federal, commercio, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de São José.

(Qualificação requerida, B . E . 19. n. 2.215.)

V I C T O R F L O R E S (3.745), filho de Eugênio Flores e de E l i s a - beth de O l i v e i r a Flores, nascido a 21 de janeiro de 1902, no Districto Federal, commercio, casado, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de São José. (Transfe- rencia,) '

A L D E M A R ; J O i S E ' D A .SILVA (3.746),-filho de.Francisco José da S i l v a e de E l o i s a Costa da S i l v a , nascido a 2 de feve- reiro de 1914, no Districto Federal, marítimo, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u n i c i p a l de São José.,;

(Qualificação requerida. B. E. H, n. 2.Í09.) A ORLÍNDO ÁU&ELIO PEZZÍNO (3.747), filho de Antônio P e z -

;' "- zinó- e de Lauretta :Bíanca, nascido a 21 de setembro d«

1911. no Distrioto Federal, "mecânico, solteiro, com, d o m i *

Referências

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commercio, solteiro, com domicilio eleitoral ao districto municipal de Meyer e residência a rua Coronel Cota n. Natal de Oliveira, filho de Joaquim José de Oliveira e de Maria

mingos. huco, advogado, solteiro, com domicilio eleitoral no dis- tricto municipal de São Domingos. • -domicilio eleitoral no districto-.municipal dc São-Domin- gos. Vassouras,

(3,042), filho de Manoel Pereira e de Rosa Ribeiro, nascido a 12 de julho de 1911, no Districto Federal, solteiro, com domicilio eleitoral no districto m u - nicipal de

Districto Federal, commer- cio, casado, com domicilio eleitoral no... (Qua- lificação requerida

1919, no Distrioto Federal, commerciario, solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de Gamboa e. -Laudelino Zeferino de Jesus, nascido a 26 de agosto de 1909, no

domicilio eleitoral no distrito municipal de Santa Rita. 340), com domici- lio eleitoral no distrito municipal de Santa Rita. 341), com domicilio eleitoral no distrito municipal de

(Qualificação requeri- da B. 399), com domicilio eleitoral no dis- trito municipal de Gloria. 400), com domicilio eleitoral no distrito municipal de Gloria. 401), com domicilio

eleitoral no distrito municipal de Engenho Velho. 1.336) com domicilio eleitoral no distrito municipal de Engenho Velho. 1.337) com domicilio eleitoral no distrito mu- nicipal