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Defini¸c˜ao: a exponencial complexa, ´e definida (para x, y ∈ R) por ex

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Academic year: 2022

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(1)

Defini¸c˜ao: aexponencial complexa, ´edefinida (parax,y ∈R) por ex+iy =ex(cosy+isiny)

Defini¸c˜ao: as fun¸c˜oesseno, co-seno e tangente (complexos)s˜ao definidaspor

cosz = eiz +e−iz

2 , sinz =eiz −e−iz

2i , tanz = sinz cosz

Exerc´ıcios:

1. (a) Determine todas as solu¸c˜oes da equa¸c˜aoez= 1 +i

(b) Determine as solu¸c˜oes da equa¸c˜aoez= 1 +i que est˜ao na faixa {z ∈C: Im(z)∈]−π, π]}

2. Determine todas solu¸c˜oes da equa¸c˜ao sinz = 2

(2)

Fun¸c˜oes elementares: o logaritmo complexo

Como vimos antes, o contradom´ınio da fun¸c˜ao exponencial ´eC\ {0}

Defini¸c˜ao: paraz 6= 0,log(z)´equalquer w ∈Ctal que ew =z (note-se que log(z) ´e um conjunto de n´umeros, tal como √3

z) Comoz =|z|ei Arg z =eln|z|ei Arg z tem-sez =eln|z|+i Arg z

Defini¸c˜ao: ovalor principal do logaritmodefine-se, paraz 6= 0, por

Log(z) = ln|z|+i Arg(z) (ondeArg(z)∈]−π, π]) e verificaeLog(z)=z para todo oz ∈C\ {0}

Nem sempre se temLog(ez) =z, por exemplo, Log(ei) =iπ Isto ´e consequˆencia da exponencial complexa n˜ao ser injectiva (mas Log(ez) =z seIm(z)∈]−π, π], pois a restri¸c˜ao da exponencial a essa

(3)

Defini¸c˜ao: paraz 6= 0,log(z)´equalquer w ∈Ctal que ew =z (note-se que log(z) ´e um conjunto de n´umeros, tal como √3

z) Comoz =|z|ei Arg z =eln|z|ei Arg z tem-sez =eln|z|+i Arg z

Defini¸c˜ao: ovalor principal do logaritmodefine-se, paraz 6= 0, por

Log(z) = ln|z|+i Arg(z) (ondeArg(z)∈]−π, π]) e verificaeLog(z)=z para todo oz ∈C\ {0}

Exerc´ıcio:

(4)

Fun¸c˜oes elementares: expoentes complexos

A propriedadezn=enlog(z) sugere uma forma dedefinirzw quando z∈C\ {0,e}ew ∈C

Defini¸c˜ao: paraz 6=e(e z 6= 0)define-sezw =ewlog(z)

Esta defini¸c˜ao faz com que, paraw ∈/ Z,zw seja, n˜ao um n´umero, mas um conjunto(nalguns casos infinito) de n´umeros

J´a t´ınhamos visto essa situa¸c˜ao no caso em quew = 1n

(´E necess´ario fazer umaexcep¸c˜ao: quando z=e, interpreta-seew como a exponencial complexa dew)

Algumas propriedades:

1) zw1zw2 =zw1+w2 2) zw1

zw2 =zw1−w2 3) (zw1)n=znw1

(5)

Defini¸c˜ao: paraz 6=e(e z 6= 0)define-sezw =ewlog(z) Defini¸c˜ao: chama-sevalor principal dezw ao n´umeroew Log(z) Exerc´ıcio:

(6)

Exemplos de fun¸c˜oes:

I Polin´omios: p(z) =anzn+. . .+a2z2+a1z+a0, onde an, . . . ,a2,a1,a0s˜ao constantes complexas

I Fun¸c˜oes racionais: p(z)

q(z), comp(z) eq(z) polin´omios

I Fun¸c˜ao argumento principal: a cada complexo n˜ao nulo,z 6= 0, associa o ´unicoθ∈]−π, π] tal quez =|z|e

I ez, sinz, cosz, sinhz, coshz,Log z, valor principal dezk

(7)

Fun¸c˜oes complexas de vari´avel complexa: limites e continuidade

Definir uma fun¸c˜ao f :A⊆C −→ C z 7−→ w =f(z)

x+iy 7−→ u+iv =f(x+iy) equivale a definir um par de fun¸c˜oes reais

(u,v) :A⊆R2 −→ R2

(x,y) 7−→ (u(x,y),v(x,y))

Sef(x+iy) =u(x,y) +iv(x,y) as fun¸c˜oes reaisuev chamam-se

“parte real” e “parte imagin´aria” da fun¸c˜aof.

Por exemplo, a fun¸c˜ao definida porf(z) =z2´e equivalente ao par de fun¸c˜oes (x2−y2,2xy), ou seja, as partes real e imagin´aria de z2s˜ao x2−y2e 2xy.

(8)

“Limite” e “continuidade” de uma fun¸c˜ao de vari´avel complexa s˜ao definidos da forma habitual:

z→zlim0

f(z) =w0significa quedado qualquerε >0 ´e poss´ıvel encontrar δ >0tal que|f(z)−w0|< εsempre que 0<|z −z0|< δ, ou seja, sendoz0=x0+iy0,

lim

(x,y)→(x0,y0)

u(x,y) =Re(w0) e lim

(x,y)→(x0,y0)

v(x,y) =Im(w0)

e diz-se quef ´e cont´ınua emz0se existir o limite anterior e for igual a f(z0), (ou seja,seu(x,y) e v(x,y) s˜ao cont´ınuas em (x0,y0))

(9)

Se existirem lim

z→z0

f(z) e lim

z→z0

g(z) tem-se 1) lim

z→z0

f(z) +g(z)

= lim

z→z0

f(z)

+ lim

z→z0

g(z) 2) lim

z→z0

f(z)g(z) = lim

z→z0

f(z)

z→zlim0

g(z)

3) lim

z→z0

f(z) g(z) =

z→zlim0f(z)

z→zlim0g(z) (se lim

z→z0

g(z)6= 0) 4) Se lim

z→z0

f(z) =w0e lim

w→w0

g(w) =c, ent˜ao lim

z→z0

g(f(z)) =c (supondof injectiva)

Portanto,somas, produtos, quocientes e composi¸c˜oes de fun¸c˜oes cont´ınuas s˜ao cont´ınuas no seu dom´ınio.

Exerc´ıcio:

(10)

Limites “infinitos” e “no infinito”definem-se da seguinte forma:

z→zlim0

f(z) =∞significa que lim

z→z0

|f(z)|= +∞.

z→∞lim f(z) =w0significa que

dado qualquer ε >0 ´e poss´ıvel encontrarR>0 tal que

|z|>R ⇒ |f(z)−w0|< ε

z→∞lim f(z) =∞significa que

dado qualquer M>0 ´e poss´ıvel encontrarR >0 tal que

Referências

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