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1 CONCEITOS BÁSICOS Definição, Conceitos e Aplicações Do Marketing Conceitos Centrais De Marketing... 5

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1 SUMÁRIO

1 CONCEITOS BÁSICOS ... 4

1.1 Definição, Conceitos e Aplicações Do Marketing ... 4

1.2 Conceitos Centrais De Marketing ... 5

1.3 Hierarquia das necessidades de Maslow ... 6

1.4 Desejos quase ilimitados x recursos limitados ... 7

1.5 Satisfação está intimamente ligado à Qualidade ... 7

1.6 Administração De Marketing ... 8

1.7 Filosofia De Marketing ... 8

2 BREVE HISTÓRICO DO MARKETING ... 9

2.1 Do pós-guerra aos dias de hoje ... 10

2.2 Precursores ... 10

2.3 Filosofias de Administração de Marketing ... 10

2.4 Década de 1960 ... 12

2.5 Década de 1970 ... 12

2.6 Década de 1980 ... 13

2.7 Década de 1990 ... 13

2.8 Década de 2000 ... 14

2.9 Os motivos e as consequências de mercado das mudanças em Marketing. 15 2.10 Vantagens das empresas orientadas em Marketing ... 17

3 APLICAÇÕES DO MARKETING ... 20

4 O EMPREENDEDOR E O PLANO DE NEGÓCIO ... 24

5 DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGOCIO... 25

6 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS ... 26

6.1 “O Conceito Básico Do Plano De Negócios É O Planejamento” ... 27

(3)

2

6.2 O Quê É Um Plano De Negócios ... 27

6.3 Por Que Escrever Uma Plano De Negócios? ... 28

6.4 A Quem Se Destina O Plano De Negócios ... 29

7 A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO ... 30

7.1 Sumário Executivoé e como fazer ... 30

7.2 Resumo dos principais pontos do plano de negócioe como fazer ... 31

7.3 Dados do empreendimentocomo fazer... 31

7.4 Missão da empresazer ... 32

7.5 Setores de atividadeue é e como fazer ... 32

7.6 Agropecuária ... 32

7.7 Indústria ... 33

7.8 Comércio ... 33

7.9 Prestação de serviços ... 33

7.10 Forma jurídica ... 33

7.11 Sociedade Limitada ... 33

7.12 Empresário ... 34

7.13 Enquadramento tributário como fazer ... 34

7.14 Capital Social ... 35

7.15 Fonte de recursos ... 35

8 ANÁLISE DE MERCADO ... 36

8.1 Estudo dos clientes ... 36

8.2 Estudo dos concorrentes ... 38

8.3 Estudo dos fornecedores ... 38

9 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO EMPREENDEDOR ... 39

9.1 Obtenção de alvará de funcionamento definitivo ... 39

9.2 Como obter a inscrição Municipal e Estadual ... 40

9.3 Obrigações do empreendedor ... 44

(4)

3

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ... 47

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ... 47

(5)

4 1 CONCEITOS BÁSICOS

Fonte: colegioaristoteles.com.br

1.1 Definição, Conceitos e Aplicações Do Marketing

Seguem algumas consideradas mais significativas:

Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American Marketing Association - Nova definição de 2005).

Marketing é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER e KELLER).

Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER e ARMSTRONG).

Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana

voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente,

visando benefícios específicos (RICHERS).

(6)

5

Marketing é o conjunto de operações que envolvem a vida do produto, desde a planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor (Dicionário Michaelis).

Marketing é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio).

O conceito contemporâneo de Marketing engloba a construção de um satisfatório relacionamento a longo prazo do tipo ganha-ganha no qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.

Marketing (MKT) – é um processo social e gerencial através do qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam e de que necessitam, criando e trocando produtos e valores uns com os outros (KOTLER).

1.2 Conceitos Centrais De Marketing

Palavras-chave:

Necessidades, Desejos, Demandas, Produtos, Valor,

Gratificação, Satisfação, Qualidade, Troca, Transações, Relacionamentos, Mercado.

PRODUTOS

VALOR, SATISFAÇÃO E QUALIDADE

TROCA, TRANSAÇÕES E RELACIONAMENTOS.

MERCADOS NECESSIDADES, DESEJOS E DEMANDA

(7)

6 Necessidades humanas – são estados de carência percebidos (Pirâmide de Maslow), não criadas pelo MKT. São partes básicas da constituição do ser humano.

1.3 Hierarquia das necessidades de Maslow

A teoria da motivação desenvolvida pelo Psicólogo Social Maslow afirma que as necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia de necessidades formando uma espécie de pirâmide.

Fig. 01 – Hierarquia das necessidades. Fonte: Cap. 13, pg 304 a 309, Chiavenato (2000).

Pressupostos da teoria de motivação de Maslow:

 O comportamento humano pode ter mais de uma motivação;

 Nenhum comportamento é casual, mas motivado; isto é orientado por objetivos;

 As necessidades humanas estão dispostas em uma hierarquia de importância ou de premência e

 A necessidade inferior monopoliza o comportamento do indivíduo e tende automaticamente a organizar a mobilização das diversas faculdades do organismo.

Desejos – São necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas

características individuais.

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7 1.4 Desejos quase ilimitados x recursos limitados

Planejamento estratégico de MKT visa a compreensão detalhada das necessidades, desejos e demandas do cliente.

Produtos – É aquilo que satisfaz uma necessidade ou desejo. É igual a benefícios proporcionados.

Valor – É a diferença entre o valor que o cliente ganha comprando um produto e os custos de sua obtenção (julgamento subjetivo).

Satisfação – Se o desempenho do produto percebido atinge as expectativas, temos um cliente satisfeito. Se exceder, temos um cliente encantado.

1.5 Satisfação está intimamente ligado à Qualidade

Troca – É obter um produto desejado dando algo em retribuição.

É um conceito central de MKT – deve haver um acordo entre as partes.

Mercado – grupo de compradores reais e potenciais de um produto.

Marketing – Administrar mercados para chegar a trocas, com o propósito de satisfazer as necessidades e desejos do ser humano.

O que pode ser comprado DEMANDA

(9)

8 1.6 Administração De Marketing

Fonte: fael.edu.br

É a análise, planejamento, implementação e controle de programas destinados a criar, desenvolver e manter trocas de benefícios com os compradores-alvo a fim de atingir objetivos organizacionais.

Administração da Demanda procura descobrir e ampliar a demanda, mudá-la ou, até mesmo, reduzi-la.

Estabelecer relacionamentos a longo prazo.

1.7 Filosofia De Marketing

Baseada em 5 princípios:

Produção – produtos acessíveis e baratos – melhorar a produção e a eficiência da distribuição.

Produto – produtos com qualidade, desempenho e inovação.

Vendas – consumidores compram muito de uma empresa quando ela despende grande esforço em vendas e promoção. É praticado em: produtos de baixa procura. Ex: Partidos Políticos, Empresas sem fins lucrativos.

.2.1 A maioria das empresas pratica esse conceito quando há excesso de

produção (3x10).

(10)

9

Marketing – para atingir metas organizacionais é preciso determinar as necessidades e desejos dos mercados-alvo e proporcionar a satisfação desejada, de forma mais eficiente que a de seus concorrentes.

Marketing Societário – Para atingir metas organizacionais é preciso determinar as necessidades e desejos dos mercados-alvo e proporcionar a satisfação desejada, de forma manter ou melhorar o bem-estar do seu cliente e da sociedade.

Considerações subjacentes ao MKT Societário:

2 BREVE HISTÓRICO DO MARKETING

Apesar de encontrarmos suas raizes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber. O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Consumidores (Satisfação dos desejos)

Empresa (lucro) Sociedade

(Bem-estar do homem)

(11)

10 2.1 Do pós-guerra aos dias de hoje

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de “The Science of Getting Rich” e “The Art of Money Getting” foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia.

2.2 Precursores

Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então raros eram os princípios do Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois considerava esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.

2.3 Filosofias de Administração de Marketing

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um

lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns

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11 vendedores e empregados e muitas vezes estavam subordinadas ao diretor de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.

 Orientação para Produção:

 A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados.

 Orientação para Produto:

 Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.

 Orientação para Vendas:

 A orientação para venda significa que o propósito da empresa é vender o que fabrica e não vender o que o mercado (o cliente) deseja, ou seja, a preocupação com o curto prazo, não se interessando se o cliente ficou ou não satisfeito.

 Orientação para o Cliente (conceito de marketing):

 A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.

 Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing

Societal:

(13)

12

 Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.

 Orientação para o Marketing Holístico:

Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a compĺexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.

2.4 Década de 1960

A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc.

O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separaram-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro

"Administração de Marketing", onde pôs-se a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.

2.5 Década de 1970

Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de

marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas

de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que multiplicam-se

supermercados, shoppings centers e franchises. De fato, a contribuição do marketing

é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros

setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades religiosas e

(14)

13 partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as as suas realidades e necessidades.

2.6 Década de 1980

Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento.

O fênomeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floreceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.

2.7 Década de 1990

Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90

teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma

revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer

Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras

inovações, tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga

escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via

de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da

Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto

de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização

em massa.

(15)

14 Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.

2.8 Década de 2000

A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes também são consequências deste fato.

Marketing- é uma forma de mostrar ao consumidor que se leva mais qualquer coisa além do produto adquirido, concretizemos esta ideia com o caso de marketing pessoal de David Beckham.

A imagem com que o jogador do Real Madrid aparece, vende, quer seja o penteado ou os brincos que usa.

Quem consome as réplicas das camisolas com que ele joga, ou quem compra

uns brincos iguais aos dele, ou até mesmo que use o mesmo corte de cabelo, acaba

por ter uma satisfação acrescida, além do produto físico.

(16)

15 2.9 Os motivos e as consequências de mercado das mudanças em Marketing.

Fonte: napratica.org.br

Identificar necessidades não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos, serviços ou ideias que ao mesmo tempo proporcionem satisfação, gerem bons resultados aos investidores e ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas e da sociedade em geral.

O marketing tem influências tanto na empresa como na sociedade. Há aceitação geral sobre a aplicação de técnicas de marketing dentro da empresa para gerar satisfação nos seus empregados. A aplicação das técnicas de marketing na empresa ou o marketing interno é uma realidade. Com certeza, procurar orientar a empresa para os funcionários gera satisfação entre eles e ajuda a motivá-los.

Consequentemente, com funcionários motivados há dedicação maior por parte desses indivíduos, que passam a trabalhar melhor também para os clientes da empresa.

Internamente, a aplicação do marketing poderá trazer muitos benefícios para os colaboradores.

O marketing na sociedade desempenha um fator de extrema importância para

todos os segmentos. Além de regular as relações econômicas de troca, com funções

de equilíbrio entre oferta e demanda, o marketing desempenha papel fundamental nas

relações de âmbito macro do mercado. A atividade junto a outros fatores ambientais

molda e determina comportamentos e atitudes. Assim, é possível interferir no

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16 processo social através da influência das mídias e de todas as atividades mercadológicas. Por isso, a grande importância e poder das organizações no ambiente. É forte o aspecto ético do mercado, e o papel social do marketing está cada vez mais sob controle da sociedade. Empresas e entidades devem, portanto, desempenhar as suas funções comerciais com grande preocupação sobre as consequências que suas atividades podem causar na sociedade. Hoje, não é apenas uma questão de ética, mas também de sobrevivência. As empresas que não cumprirem seu papel social estão fadadas ao fracasso, pois os consumidores estarão dispostos a mudar de fornecedor.

O marketing também é uma atividade que tem como função melhorar o padrão de vida. Através de sua orientação para os consumidores, as empresas procuram atendê-los o melhor possível e a busca dos melhores produtos é uma constante nos mercados mais competitivos. Portanto, os consumidores acabam lucrando com esta competição e recebem os produtos aperfeiçoados e ampliados para melhor satisfazer a suas necessidades de desejos.

Os consumidores, por sua vez, têm desejos ilimitados que se renovam constantemente. A capacidade produtiva pode ser maior ou menor que a demanda.

Em qualquer situação o mercado como um todo pode sofrer consequências de faltas ou de excessos, o que prejudica tanto os consumidores como os fornecedores. Nesse aspecto, a função do marketing é de proporcionar equilíbrio entre os dois setores, o produtivo e o de consumo, ajudando a não faltar ou exceder a capacidade. As empresas, visando ao lucro, procuram equilibrar e aperfeiçoar a oferta e a demanda.

A atividade, portanto, tem a função importante também no equilíbrio das trocas entre as empresas e os indivíduos.

Na verdade, a importância do marketing na sociedade é de muito fácil

constatação. Todos os indivíduos têm alguma forma de influência do marketing nas

suas atividades diárias. Ao acordar, o indivíduo consome sabonete, creme dental,

creme de barbear, xampu e uma série de outros produtos. No transporte, usa serviços

de ônibus, táxi, ou transporta-se em carro próprio, adquirido como resultado de

estratégias de marketing. Em certo sentido, a força do marketing está em toda parte,

pois na sociedade moderna tudo o que consumimos é consequência de uma relação

de troca que envolve produtos, preços, distribuição, e comunicação. Portanto, o papel

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17 do marketing na sociedade é permitir a vida acontecer com as suas necessidades básicas e mais conforto.

2.10 Vantagens das empresas orientadas em Marketing

Fonte: italo.com.br

Os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de bens, serviços, eventos, experiências, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias.

Bens: Bens tangíveis ou produtos constituem a maior parte do esforço de produção e marketing da maioria dos países. A economia dos Estados Unidos sozinha produz e comercializa a cada ano bilhões de produtos frescos, enlatados, ensacados e congelados, além de milhões de carros, refrigerantes, televisores, máquinas e vários outros bens, que sustentam a economia moderna. E não são só as empresas que colocam bens no mercado; graças à internet, até mesmo indivíduos podem comercializar produtos eficazmente.

Serviços: à medida que as economias evoluem, uma proporção cada vez maior de suas atividades de concentra na produção de serviços. A atual economia americana consiste em um mix de 70 por cento de serviços e 30 por cento de produtos.

Entre os serviços estão aqueles prestados por empresas aéreas, hotéis, locadoras de

automóveis, barbeiros, esteticistas e pessoal de manutenção e reparo, assim como

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18 aqueles prestados por profissionais que trabalham em uma empresa ou para ela, como contadores, advogados, engenheiros, médicos, programadores de software e consultores gerenciais. Muitas ofertas ao mercado consistem em um mix variável de bens e serviços. Em um restaurante fast-food, por exemplo, o cliente adquire tanto um produto como um serviço.

Eventos: Em determinados períodos, empresas promovem eventos como grandes feiras setoriais, espetáculos artísticos e comemorações de aniversários.

Eventos esportivos globais como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo são promovidos agressivamente tanto para empresas como para o público-alvo desses eventos. Há toda uma categoria de profissionais envolvidos que se encarregam de planejar reuniões e elaborar detalhes de um evento, a fim de se certificar de que eu tudo sairá conforme o planejado.

Experiências: Orquestrando diversos serviços e mercadorias, é possível criar, apresentar e comercializar experiências. O Magic Kingdom da Walt Disney representa o marketing de experiência: os clientes visitam um reino de conto de fadas, um navio pirata e uma casa mal assombrada. O mesmo acontece no Hard Rock Café, onde os clientes podem apreciar uma boa refeição ou ver uma banda em um show ao vivo. Há também mercado para experiências customizadas, como passar uma semana em um centro de treinamento de beisebol, jogando com grandes craques veteranos, reger a Orquestra Sinfônica de Chicago por cinco minutos ou escalar o monte Everest.

Pessoas: O marketing de celebridades tornou-se um negócio importante. Hoje, toda estrela de cinema tem um agente, um empresário e ligações com uma agência de relações públicas. Artistas, músicos, presidentes de empresas, médicos, advogados e financistas bem sucedidos, entre outros profissionais, estão buscando a ajuda de empresas de marketing de celebridades. Algumas pessoas são particularmente hábeis em fazer seu marketing pessoal – pense em Madonna, Rolling Stones e Michael Jordan. O consultor Tom Peters, ele próprio um mestre do marketing pessoal, aconselha as pessoas a se tornarem uma marca.

Lugares: Lugares – cidades, estados, regiões e países inteiros – competem avidamente para atrair turistas, fábricas, sedes de empresas e novos moradores.

Entre os profissionais de marketing de lugares estão especialistas em

desenvolvimento econômico, agentes imobiliários, bancos comerciais, associações

de negócios locais e agências de publicidade e de relações públicas. Para alimentar

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19 suas indústrias de alta tecnologia e favorecer o empreendedorismo, cidades como Indianápolis, Charlotte e Raleigh-Durham seduzem ativamente pessoas de 20 a 29 anos por meio de propaganda, relações públicas e outras comunicações. Louisville, no Kentucky, gasta anualmente um milhão de dólares em e-mails, eventos e abordagens de networking para convencer pessoas de 20 a 30 anos da qualidade de vida e de outras vantagens da cidade.

Propriedades: Propriedades são direitos intangíveis de posse, tanto de imóveis como de bens financeiros (ações e títulos). Direitos de propriedade são comprados e vendidos, e isso leva a um esforço de marketing. Imobiliárias trabalham para proprietários de imóveis ou para quem as procura para comprar e vender imóveis residenciais ou comerciais. Já as instituições de investimento e bancárias estão envolvidas no marketing de produtos e serviços financeiros, para pessoas tanto físicas como jurídicas.

Organizações: As organizações trabalham sistematicamente para construir uma imagem sólida e positiva na mente do seu público-alvo. Para tanto, investem em propaganda de identidade corporativa. A empresa holandesa de produtos eletrônicos Philips coloca em seus anúncios o slogan “Vamos fazer as coisas ficarem melhores”.

No Reino Unido, o programa de marketing da Tesco, “Um pouquinho já ajuda”, levou- o à posição de principal rede de supermercados do país. Universidades, museus, grupos de teatro e organizações sem fins lucrativos usam o marketing para melhorar sua imagem pública e competir por público e recursos.

Informações: Informações podem ser produzidas e comercializadas como um

produto. É essencialmente isso que as escolas e universidades produzem e

distribuem, mediante um preço, aos pais, aos alunos e à comunidades. Enciclopédias

e grande parte dos livros de não ficção vendem informações. Revistas também

vendem informações, normalmente de forma segmentada. A produção, a embalagem

e a distribuição de informações constituem um dos principais setores econômicos da

sociedade de hoje. Até mesmo empresas que comercializam produtos físicos tentam

agregar valor pelo uso da informação. O presidente da Siemens Medical Systems,

Tom McCausland, por exemplo, disse: “Nosso produto não é necessariamente um

aparelho de raios X ou de ressonância magnética, mas sim de informação. Nosso

negócio é, na verdade, tecnologia de informação para a saúde, e nosso produto final

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20 é, na verdade, um registro eletrônico do paciente: informações sobre exames laboratoriais, patologia e medicamentos, assim como registro de voz”.

Ideias: Toda oferta de marketing traz em sua essência uma ideia básica.

Charles Revson, da Revlon, observou: “Na fábrica fazemos cosméticos; nas lojas vendemos esperança”. Produtos e serviços são plataformas para a entrega de algum conceito ou benefício. Os profissionais de marketing social estão sempre às voltas com a promoção de ideias como “a vida em primeiro lugar”.

3 APLICAÇÕES DO MARKETING

Fonte: posgraduacaofortaleza.com.br

Nesse tópico serão abordadas as várias aplicações do marketing, que surgem a partir da evolução das práticas empresariais e da dinâmica econômica, social, cultural, política e tecnológica mundial.

Marketing direto – Surgido na década de 1960 e praticado por grandes lojas

americanas, consistia na oferta de produtos por meio do envio de catálogos impressos

pelo correio, para milhões de domicílios de clientes ou clientes potenciais. Sendo

inicialmente uma estratégia de comunicação direta com o cliente, evoluiu para uma

estratégia de comunicação e comercialização de produtos e serviços com o cliente,

sem intermediação de meios ou canais de terceiros.

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21 Marketing de relacionamento – É um conceito surgido na década de 1990 como uma evolução do marketing direto, motivado por pesquisas que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em média, cinco vezes mais que reter um cliente.

É definido como uma estratégia que visa construir uma relação duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso, parceria, investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno para a empresa e seus clientes.

Marketing de fidelização ou retenção – É o primeiro nível do marketing de relacionamento. É definido como a estratégia para fidelizar ou reter o cliente por meio de ações integradas, sistemáticas e contínuas de comunicação e promoção, gerando frequência e repetição de compra por parte dos clientes e recompensando-os por isso.

É a estratégia mais adequada para avaliar e reter segmentos de clientes selecionados, cujo potencial de negócios poderá ou não evoluir com o tempo. O marketing de fidelização tem sido bastante utilizado por administradoras de cartão de crédito (programas de prêmios por frequência de compras) e por companhias aéreas (programas de milhagens).

Marketing um a um ou individualizado – É o estágio mais avançado do marketing de relacionamento, em que cada cliente é tratado individualmente e a oferta da empresa é totalmente customizada para o cliente. Nesse caso, a empresa e o cliente adotam políticas de colaboração que resultam, por exemplo, em investimentos conjuntos em tecnologia e desenvolvimento de produtor. A evolução da informática tem contribuído para a implementação eficaz dessas estratégias. Nesse sentido, no final da década de 1990, surgiram os sistemas de Customer Relationship Management (CRM), ou gerenciamento do relacionamento com o cliente, para otimizar a gestão integrada do relacionamento com os clientes.

Marketing de transação – é a realização de uma venda como transação única, sem perspectiva de continuidade. É, tradicionalmente, o modo de venda dos produtos padronizados, de baixo preço e consumo imediato, como a pipoca ou o refrigerante vendido por ambulantes na rua.

Marketing pessoal – É a aplicação do composto de marketing para gerar

interesse, atenção e preferência com relação a uma determinada pessoa. O marketing

pessoal é geralmente adotado por políticos, artistas, esportistas e outros profissionais

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22 cuja atividade pressuponha grande projeção e reconhecimento popular, ou que, por interesse pessoal, desejem se tornar celebridade.

Marketing social – É dirigido para organizações sem fins lucrativos, organismos e causas sociais. Cada vez mais, as empresas reconhecem seu papel social e aplicam recursos em programas voltados para as comunidades carentes ou causas sociais, como preservação do meio ambiente, desenvolvimento dos esportes, das artes e da cultura, educação e saneamento.

Marketing Institucional – são as ações de marketing direcionadas para a criação de uma imagem favorável e preferência para uma determinada organização ou empresa. A imagem da empresa, juntamente com a dos produtos, são importantes fatores que influenciam a decisão de compra dos clientes. Partindo dessas premissa, muitas empresas realizam investimentos em atividades como propaganda e relações públicas, que projetam a imagem da empresa junto ao público-alvo, visando criar atitude favorável, credibilidade e preferência.

Marketing internacional – ë a aplicação do composto de marketing para desenvolver oportunidades de negócios nos mercados externos ao de origem da empresa. As empresas multinacionais e, mais recentemente, as brasileiras implementam estratégias de introdução e expansão no mercado mundial como meio de acelerar o crescimento, neutralizar a concorrência e ganhar economias de escala.

Marketing interativo – É o conceito que expressa o conjunto de ações de marketing direcionadas a criar uma interação entre o cliente e a empresa, em que o cliente tem um papel ativo, possibilitando a personalização e a customização de produtos e serviços. No início, o marketing interativo era praticado por empresas ou profissionais de serviços, como consultorias e escolas, ou por empresas de marketing direto. Posteriormente, a interatividade foi sendo ampliada por meio das áreas de atendimento aos clientes, telemarketing e call centers, que atendem às reclamações dos clientes e ouvem as suas sugestões.

Marketing digital ou web marketing – Conceito que expressa o conjunto de

ações de marketing intermediadas por canais eletrônicos como a internet, em que o

cliente controla a quantidade e o tipo de informação recebida. A expectativa é que o

marketing pela internet e, principalmente, o comércio eletrônico, venha a se tornar

uma estratégia competitiva primordial e amplamente adotada pelas empresas.

(24)

23 Marketing religioso - Segundo Vaz (2003, p 176) “marketing religioso é uma expressão que vem sendo empregada quando as igrejas buscam usar técnicas mercadológicas para fazer a sua pregação ideológica”. O autor acrescenta que são duas as formas de aproveitamento do marketing por parte das instituições religiosas.

A primeira refere-se a adoção de conceitos e técnicas para atingir, manter e aumentar o número de fiéis, além de possibilitar uma mais significativa arrecadação de recursos financeiros. A segunda forma refere-se a aplicação do marketing para a divulgação dos princípios doutrinários, das ideias, das crenças, que passam a ser tratados mercadologicamente como produtos.

Marketing político - Dentro das novas abordagens mercadológicas, surge a partir das primeiras eleições diretas, após a queda da ditadura militar, a utilização dos princípios de Marketing dentro do contexto político brasileiro, pois devido à concorrência eleitoral, os candidatos a cargos públicos começaram a buscar nas estratégias mercadológicas uma melhor performance nas campanhas eleitorais.

Dentro dessa realidade, o candidato, não é mais aquele que busca através de seus adjetivos conquistar os eleitores, e sim, aquele que acompanha as tendências do mercado, orientando as informações de acordo com sua visão e ambição política.

Marketing esportivo - A expressão “Marketing Esportivo” surgiu frente à necessidade de descrever as ações que algumas empresas estavam utilizando para promoverem seus produtos e serviços por meio do esporte. O Marketing Esportivo consiste em todas as atividades designadas a encontrar as necessidades e desejos dos consumidores de esporte através do processo de troca. O esporte vem sendo usado para lançar novos produtos, aumentar a empatia do consumidor em relação a uma empresa e até mesmo para minar a liderança regional de uma marca. No princípio os objetivos eram apenas institucionais. À medida que os resultados da estratégia foram aparecendo através do fortalecimento da imagem da empresa, novos caminhos vêm sendo descobertos.

Marketing ecológico - A concepção de marketing ecológico ou Ecomarketing

começou a aparecer nos anos setenta, quando a AMA - American Marketing

Association - realizou um workshop com a intenção de discutir o impacto do marketing

sobre o meio ambiente. A partir deste encontro vários autores começaram a

conceituar o que seria o marketing verde. O marketing ambiental também foi discutido

por Kotler que o definiu como sendo: "um movimento das empresas para criarem e

(25)

24 colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente.” O marketing ecológico consiste, portanto, na prática de todas aquelas atividades inerentes ao marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para a conscientização ambiental por parte do mercado consumidor.

Marketing cultural - É toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Para se fazer marketing cultural não há fórmula fechada, pois há variáveis que, conforme combinadas, podem resultar numa excelente ação de marketing. O que manda é a criatividade para atingir o público alvo de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa com os recursos disponíveis.

4 O EMPREENDEDOR E O PLANO DE NEGÓCIO

Fonte: agendaaltovale.com.br

Cada empreendimento tem características específicas, determinadas por suas peculiaridades e seu inter-relacionamento com o mercado. A sua estrutura deve ser adequada à estratégia traçada para o negócio. Nestas circunstâncias, cada negócio tem o modelo mais apropriado à sua realidade, de tal forma que permita o seu melhor desempenho.

A importância do Plano de Negócio afirmando que o principal problema dos

empreendedores brasileiros é a falta de planejamento: “Nada substitui a visão e o

(26)

25 planejamento. O plano de negócios é uma excelente arma para prosperar nos negócios.”

5 DEFINIÇÃO DE PLANO DE NEGOCIO

...“uma ferramenta com a finalidade de planejar o negócio e orientar o empreendedor sobre o mesmo, pois muitos deles têm dificuldades de implementar uma ideia nova ou uma mudança [...] um dos motivos que mantém a estagnação é a falta de visão ordenada do que precisa ser feito, e uma orientação que determine passo- a- passo o que é necessário fazer e que antecipe supostas complicações, torna o processo menos arriscado.

Tornar mais nítido o caminho que leva ao alcance do objetivo é o principal motivo de se fazer um plano de negócios. (Dornelas, 2001)

Assim sendo o plano de negócio é caracterizado como uma ferramenta com propósito de validar uma ideia de um novo produto ou serviço, orientar a implantação de um negócio, promover a identificação e sensibilização de potenciais parceiros, servir de referencial para acompanhamento e avaliação de objetivos traçados e, ainda, ser um importante instrumento de captação de recursos para viabilização do empreendimento.

A taxa de mortalidade das empresas ainda nos primeiros anos de existência é bastante elevada, cerca de 90% no Brasil. As causas podem ser atribuídas, em grande parte, ao lançamento prematuro do novo serviço ou produto no mercado, ou seja, sem um planejamento que fundamente seu lançamento. Tal índice poderia ser reduzido se as empresas e o próprio empreendedor não subestimassem a importância de se preparar um plano de negócio, pois ao redigi-lo o empreendedor é conduzido a examinar de forma minuciosa cada elemento do empreendimento.

A falta de planejamento pode levar à mortalidade da empresa justamente por não sinalizar algumas falhas que podem ocorrer durante sua atuação, como: falta de experiência gerencial do empreendedor, falta de capital inicial para abrir o negócio, falta de capital de giro, falta de clientes potenciais, falta de fornecedores, localização geográfica errada, expansão inadequada, excesso de capital em ativos fixos, difícil obtenção de crédito, uso de grande parte de recursos particulares, entre outras.

A importância do plano de negócio se justifica e se torna uma ferramenta

indispensável tanto na abertura de novos negócios quanto na análise e diagnóstico

de empresa já em andamento. É um instrumento essencial, utilizado para diminuir

(27)

26 riscos e para que o empreendedor tenha capacidade de estimar o sucesso de sua empresa, mas também pode dar indícios ou evidências de que o empreendimento é irreal: [...] ”que existem obstáculos jurídicos ou legais intransponíveis, que os riscos são incontroláveis ou que a rentabilidade é aleatória ou insuficiente para garantir a sobrevivência da empresa ou do novo negócio”. Sua elaboração não garante a eliminação total dos riscos e nem mesmo o sucesso da empresa, mas evita que muitos erros sejam cometidos pela falta de análise.

6 A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS

 O plano de negócios é uma ferramenta que pode e deve ser usada por todo e qualquer empreendedor, que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador.

 É uma ferramenta para o empreendedor expor suas ideias em uma linguagem, que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que mostre a viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado.

 O plano de negócios é uma ferramenta que pode ser aplicada tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras.

 A maioria dos planos de negócios resumem-se em textos editados sobre um modelo predeterminado e que não convencem ao próprio empreendedor; por isso, falham, o que leva muitos a pensar que o plano de negócios não serve para nada ou não é uma ferramentas eficiente. Geralmente são escritos como parte dos requisitos de aprovação de um empréstimo, ingresso em uma incubadora de empresas, solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgão do Governo.

Costumam ser feitos apenas para esses fins, as pressas, sem muita fundamentação ou, recheados de números mágicos.

Como esperar que convençam a um investidor, bancos, potenciais parceiros, fornecedores, à própria empresa internamente, esses que são, geralmente, os públicos-alvo de um plano de negócio?

É preciso ter em mente que essa ferramenta dever ser o cartão de visitas do

empreendedor, mas também pode ser seu cartão de desqualificação. “As

oportunidades são únicas e não podem ser desperdiçadas”

(28)

27 6.1 “O Conceito Básico Do Plano De Negócios É O Planejamento”

Fonte: /www.dschool.com.ua

O Plano de negócios, é uma ferramenta dinâmica, que deve ser atualizada constantemente, pois o ato de planejar é dinâmico e corresponde a um processo cíclico.

O plano de negócios será para o empresário um guia, o qual mostrará o situação atual da empresa e onde ela quer chegar no futuro.

6.2 O Quê É Um Plano De Negócios

É documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócio que sustenta a empresa. A elaboração do plano deve envolver um processo de aprendizagem e autoconhecimento, a ainda permitir ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios. As seções que compõem um plano de negócios geralmente são padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um propósito específico.

Um plano de negócios para uma empresa pode ser menor que o de uma grande

organização, não ultrapassando talvez dez a quinze páginas. Muitas seções podem

ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única página de papel. Mas para

chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões até que esteja

(29)

28 adequado ao público-alvo. Os aspectos chave que sempre devem ser focados em qualquer plano de negócio são os seguintes (Bangs, 1998).

1. Em que negócio você está?

2. O que você (realmente) vende?

3. Qual é o seu mercado-alvo?

6.3 Por Que Escrever Uma Plano De Negócios?

Em primeiro lugar uma empresa deverá lucrar mais, na média, se dispor de uma planejamento adequado.

“ uma pesquisa realizada com ex-alunos de administração da Harvard Business School, nos Estados Unidos, concluiu que o plano de negócios aumenta em 60% a probabilidade de sucesso dos negócios”

 Através do plano de negócio é possível:

 Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio.

 Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas

 Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário

 Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, Sebrae, investidores, capitalista de risco etc.

 Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa.

 Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, associações, etc.)

E porque muitos deixam de escrever um plano de negócios?

Algumas respostas segundo (Bangs,1998)

“Eu não necessito de um”

“Eu tenho um em minha cabeça”

“Eu não sei como começar”

“Eu não tenho tempo”

“Eu não sou bom com números”

(30)

29

“Eu tenho mais do que o suficiente $ $ $ e não preciso disso, pois já tenho sucesso”

6.4 A Quem Se Destina O Plano De Negócios

Fonte: blog.cicloagenciadigital.com.br

Vários são os públicos-alvo de um plano de negócios. (Pavan et al, 1997) cita:

Mantenedores de incubadoras (Sebrae, universidades, prefeituras, governo, associações, etc): para outorgar financiamentos a estas.

Parceiros: para definição de estratégias e discussão de formas de interação entre as partes.

Bancos: para outorgar financiamentos para equipamentos, capital de giro, imóveis, expansão da empresa etc.

Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de investimento, angels, BNDES, governo etc.

Fornecedores: para negociação na compra de mercadorias, matéria-prima e formas de pagamento.

A empresa internamente: para comunicação da gerência com o conselho da administração e com os empregados (efetivos e em fase de contratação)

O clientes para venda do produto e/ ou serviço e publicidade da empresa

(31)

30 Sócios: para convencimento em participar do empreendimento e formalização da sociedade.

7 A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

Fonte: produzindo.net

7.1 Sumário Executivoé e como fazer

O sumário executivo é um resumo do PLANO DE NEGÓCIO. Não se trata de uma introdução ou justificativa e, sim, de um sumário contendo seus pontos mais importantes. Nele irá constar:

 Resumo dos principais pontos do plano de negócio;

 Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições;

 Dados do empreendimento;

 Missão da empresa;

 Setores de atividades;

 Forma jurídica;

 Enquadramento tributário;

 Capital social;

 Fonte de recursos.

(32)

31 Fique Embora o sumário executivo compreenda a primeira parte do plano, ele só deve ser elaborado após a conclusão do mesmo. Ao ser lido por interessados, ele deverá deixar clara a ideia e a viabilidade de sua implantação. Informações mais detalhadas virão nas partes seguintes.

7.2 Resumo dos principais pontos do plano de negócioe como fazer

Ao descrever o plano, faça um breve relato com suas principais características.

Procure mencionar:

 o que é o negócio;

 quais os principais produtos e/ou serviços;

 quem serão seus principais clientes;

 onde será localizada a empresa;

 o montante de capital a ser investido;

 qual será o faturamento mensal;

 que lucro espera obter do negócio;

 em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

 Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições O que é e como fazer

Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela administração do negócio. Faça também uma breve apresentação de seu perfil, destacando seus conhecimentos, habilidades e experiências anteriores. Pense em como será possível utilizar isso a favor do seu empreendimento.

7.3 Dados do empreendimentocomo fazer

Nesta etapa, você irá informar o nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – se a mesma já estiver registrada.

Caso contrário, indique o número do seu CPF.

Hora de praticar

(33)

32 7.4 Missão da empresazer

A missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de atuação.

É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de partida, pois identifica e dá rumo ao negócio. Para definir a missão, procure responder às seguintes perguntas:

 Qual é o seu negócio?

 Quem é o consumidor?

 O que é valor para o consumidor?

 O que é importante para os empregados, fornecedores, sócios, comunidade, etc.

Veja alguns exemplos de missão:

Empresa de alimentos. Servir alimentos saborosos e de qualidade com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável.

Locadora de veículos. Oferecer soluções em transporte, por meio do aluguel de carros, buscando a excelência.

Hospital. Promover a melhoria da qualidade de vida e satisfação das pessoas, praticando a melhor medicina, por meio de uma organização hospitalar autossustentável.

7.5 Setores de atividadeue é e como fazer

Defina qual é o negócio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is) setor(es) sua empresa pretende atuar. Para ajudá-lo, leia a seguir as explicações sobre os principais setores da economia.

7.6 Agropecuária

São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a

produção de vegetais (legumes, hortaliças, sementes, frutos, cereais, etc.) e/ou a

criação e tratamento de animais (bovino, suíno, etc.). Exemplos: plantio de pimenta,

cultivo de laranja, apicultura, criação de peixes ou cabras.

(34)

33 7.7 Indústria

São as empresas que transformam matérias-primas em produtos acabados, com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos. Exemplos: fábrica de móveis, confecção de roupas, marcenaria.

7.8 Comércio

São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor – no caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante para vender para o varejo – comércio atacadista. Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas, distribuidora de bebidas.

7.9 Prestação de serviços

São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor. Exemplos: lavanderia, oficina mecânica, escola infantil.

7.10 Forma jurídica

O primeiro passo para que uma empresa exista é a sua CONSTITUIÇÃO formal. Para tanto, é necessário definir sua forma jurídica. A forma jurídica determina a maneira pela qual ela será tratada pela lei, assim como o seu relacionamento jurídico com terceiros. A seguir, você encontrará informações básicas sobre as formas jurídicas mais comuns para micro e pequenas empresas:

7.11 Sociedade Limitada

Nesse tipo de empresa duas ou mais pessoas associam-se para a criação de

uma pessoa jurídica, com existência e patrimônio distintos da pessoa física dos

sócios. Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade (representada pelos seus

(35)

34 administradores), e quem responde pelas dívidas contraídas é o patrimônio da sociedade. Em síntese, a responsabilidade dos sócios é limitada.

Mas cuidado! Havendo indícios de abuso ou confusão patrimonial, a personalidade jurídica pode ser desconsiderada, respondendo então os sócios e administradores pelos débitos.

7.12 Empresário

É aquele que exerce individualmente e de maneira organizada atividades voltadas para a produção ou comercialização de bens e serviços, sendo obrigatório seu registro na Junta Comercial. Não há a presença de sócios e o proprietário assume integralmente a responsabilidade pelos resultados e riscos. Nesse tipo de empresa, o dono responsabiliza-se pelas obrigações da empresa, que são ILIMITADAS, isto é, o patrimônio pessoal pode ser exigido para o pagamento de certas dívidas, como por exemplo: débitos trabalhistas, com fornecedores, tributos, danos ao consumidor, danos ambientais, etc.

7.13 Enquadramento tributário como fazer

Basicamente, a pequena empresa pode adotar três formas diferentes para o cálculo e o recolhimento dos impostos junto ao Governo Federal: o EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, o REGIME NORMAL ou o SIMPLES NACIONAL.

O Empreendedor Individual é o empresário individual com receita bruta ano de até R$36.000,00, que tenha um empregado que ganhe salário mínimo ou o salário mínimo da respectiva categoria profissional e não possua mais de um estabelecimento nem participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador. Nessa modalidade, o recolhimento dos impostos e contribuições é feito em valores fixos mensais.

O SIMPLES é destinado às empresas que – com possibilidade de

enquadramento – se beneficiarão da redução e simplificação de tributos, além do

recolhimento de um imposto único. O enquadramento no SIMPLES está sujeito à

aprovação da Receita Federal e leva em consideração a atividade e a estimativa de

(36)

35 faturamento. Já no Regime Normal as empresas recolhem os impostos da forma convencional, cumprindo todos os requisitos previstos em lei para cada imposto.

Além dos tributos federais, no Regime Normal podem ser devidos impostos e contribuições para o Governo Estadual (ICMS) e Municipal (ISS).

7.14 Capital Social

O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio.

Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser aplicado.

Caso você escolha ter uma sociedade, será preciso determinar o valor do capital que cada sócio irá investir e o seu percentual.

7.15 Fonte de recursos

Aqui você irá determinar de que maneira serão obtidos os recursos para a implantação da empresa. Para o início das atividades, você pode contar com recursos próprios, de terceiros ou com ambos.

Recursos próprios envolvem a aplicação por parte do(s) proprietário(s) do

capital necessário para a abertura da empresa, já a utilização de recursos de terceiros

compreende a busca de investidores ou de empréstimos junto a instituições

financeiras.

(37)

36 8 ANÁLISE DE MERCADO

Fonte: empreendedoras.com.br

8.1 Estudo dos clientes

Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para isso, responda às perguntas e siga os passos a seguir:

1º passo: identificando as características gerais dos clientes.

 Se pessoas físicas

 Qual a faixa etária?

 Na maioria são homens ou mulheres?

 Têm família grande ou pequena?

 Qual é o seu trabalho?

 Quanto ganham?

 Qual é a sua escolaridade?

 Onde moram?

 Se pessoas jurídicas (outras empresas)

 Em que ramo atuam?

(38)

37

 Que tipo de produtos ou serviços oferecem?

 Quantos empregados possuem?

 Há quanto tempo estão no mercado?

 Possuem filial? Onde?

 Qual a sua capacidade de pagamento?

 Têm uma boa imagem no mercado?

2º passo: identificando os interesses e comportamentos dos clientes.

 Que quantidade e com qual frequência compram esse tipo de produto ou serviço?

 Onde costumam comprar?

 Que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar?

3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar.

 O preço?

 A qualidade dos produtos e/ou serviços?

 A marca?

 O prazo de entrega?

 O prazo de pagamento?

 O atendimento da empresa?

4º passo: identificando onde estão os seus clientes.

 Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar?

 É apenas sua rua?

 O seu bairro?

 Sua cidade?

 Todo o Estado?

 O País todo ou outros países?

 Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade?

(39)

38 8.2 Estudo dos concorrentes

Você pode aprender lições importantes observando a atuação da concorrência.

Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí, visite-os e examine suas boas práticas e deficiências.

Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes.

Lembre-se: a concorrência também deve ser vista como uma situação favorável. Bons concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria, além de ser uma fonte de estímulo à melhoria.

8.3 Estudo dos fornecedores

O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços. Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias e serviços.

Relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos e de feiras, sindicatos e no próprio SEBRAE. Outra fonte rica de informações é a Internet.

Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questões como: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio de entrega. Essas informações serão úteis para determinar o investimento inicial e as despesas do negócio.

Preenchendo o quadro de estudo dos fornecedores, você terá uma melhor visão de quem são e de como atuam seus fornecedores.

Fique de olho: olho

 Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário;

 Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter

contato com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível

prever quando um fornecedor enfrentará dificuldades;

(40)

39

 Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de verificação da capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o preço combinado;

 A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações sobre aquilo que se deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar decisões mais acertadas;

 Verifique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de evitar intermediários, sempre que possível.

9 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO EMPREENDEDOR

Fonte: administradores.com.br

9.1 Obtenção de alvará de funcionamento definitivo

No momento da formalização o Empreendedor Individual poderá emitir um

alvará provisório para o funcionamento do negócio com validade de 90 dias, após a

formalização deverá ser solicitado na prefeitura o alvará definitivo, que terá o prazo

de 180 dias para emissão e entrega. Na capital é possível emitir o alvará através do

site portal7.pbh.gov.br/alfi, informando o número da consulta prévia aprovada e o

CNPJ de sua empresa (CARTILHA SEBRAE 2012).

(41)

40 Todos os estabelecimentos estarão sujeitos a algumas fiscalizações, portanto é importante ficar atento ao prazo de validade dos alvarás e sempre manter em locais visíveis. Geralmente alguns dos órgãos mais comuns que mantêm e fiscalizam constante são: Prefeitura que fiscaliza o alvará de funcionamento; Corpo de bombeiros que realiza a auto vistoria do Corpo de Bombeiro (AVCB); e a Vigilância Sanitária que é responsável pelo alvará sanitária, sendo necessário para empresas que trabalhem, por exemplo, com alimentos, medicamentos, produtos de limpeza, cosméticos e agrotóxicos (CARTILHA SEBRAE 2012).

Qualquer dúvida quanto à liberação do alvará deverá ser consultada mediante a prefeitura responsável pela região onde se tenha realizado a formalização, esta consulta é gratuita e garantirá ao empreendedor mais segurança.

9.2 Como obter a inscrição Municipal e Estadual

Toda e qualquer empresa formalizada deve possuir, assim como o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica o CNPJ, as inscrições municipal e/ou estadual. É através dessas inscrições que a prefeitura e a fazenda estadual controlam o funcionamento da empresa e os impostos que são gerados por ela. Sendo a inscrição municipal é emitida pela Prefeitura; a inscrição estadual é emitida pela Secretaria Estadual da Fazenda (CARTILHA SEBRAE 2012).

O Empreendedor Individual poderá ter um funcionário de carteira assinada, caso esse seja o seu desejo. Durante a contratação é indicado que o empreendedor procure um contador para que a rotina que envolve os recolhimentos e obrigações seja feita de acordo as exigências, como por exemplo, dependendo do ramo de atividade haverá convenção coletiva de trabalho e outros benéficos estipulados por lei.

Caso o empreendedor contrate um funcionário é necessário que esta contratação seja formalizada, sendo assim deverá ser solicitado ao funcionário a apresentação de alguns documentos, que contribuirá na identificação e no cumprimento das obrigações trabalhistas. Segue abaixo alguns considerados mais importantes (CARTILHA SEBRAE 2012):

 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);

Referências

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