- SEBIPAR
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Sistema Estadual de Bibliotecas PÚ-blicas Municipais do Paraná elaborou eapresentou à Direção da Biblioteca Públi-ca do Paraná os seguintes itens em seu Plano de Ação para 1986:
Criação oficial do Sistema (que até ho-je apenas se constitui de um Programa resultante de um Convênio firmado en-tre a Secretaria de Estado da Cultura e Esporte e o IN L, tendo como órgão executor a Biblioteca Pública do Para-ná).
Execução do Programa Nacional de Bi-bliotecas do INL a nível do Paraná. Seis Seminários com encarregados de bibl iotecas públ icas municipais.
Visitas de assessoramento a 150 biblio-tecas públicas municipais'.
Preparo técnico de bibliotecas.
de papéis de imprimir e escrever não re-vestidos, os dados disponíveis do comér-cio mund ial (1981) conferem ao Brasil um fornecimento superior ao do conjunto Escandinávia/Finlândia, Japão, Áustria, França e Alemanha. Essa informação foi dada aos participantes da turma "Gene-ral Euclides Figueiredo" da Escola Supe-rior de Guerra pelos empresários Max Feffer e Boris Tabacof, durante visita à fábrica da Cia Suzano de Papel e Celulose .. Não obstante .esse avanço o consumo de papel per-capita no Brasil é ainda relativa-mente baixo (29 kg/habitante) 10 vezes menor que nos Estados Unidos e um pou-co abaixo da Argentina, mas projeta-se que esse consumo avançará nestes próxi-mos anos a35 quilos.
XVI ENCONTRO DE EDITORES E LIVREIROS
Promovido pela Câmara Brasileira do Livro, em Atibaia, de 5 a 9 de novembro p.p. teve como tema central a expansão
do mercado editorial e livreiro. Como principal preocupação dos debates esteve o incremento do hábito de leitura na po-pulação brasileira - uma das metas do convênio da Câmara Brasileira do Livro e da Associação Paulista de Fabricantes de Papel, com o apoio do Sindicato Nacio-nal dos Editores e da Associação Nacional
de Livrarias.
EXPANSÃO DO SETOR DE
CELULOSE E PAPEL
Após inverter, em 1978, a posição de dependência externa no setor, a indústria de celulose e papel conquistou para o Bra-silo 51? lugar de maior exportador de ce-lulose (é o 89 produtor mundial desse produto e o 129 de papel e cartão), su-plantando a Noruega e o Japão e sendo superado, pela ordem, pelo Canadá, Sué-cia, Estados Unidos e Finlândia. Na área
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NOTICIÁRIO
Aquisição centralizada.
Serviço de permuta de publicações.
Estudo de campanhas de arrecadação de recursos da comunidade.
Publ icações e exposições.
Listagens de referências bibliográficas consideradas básicas para bibl iotecas públicas municipais de pequeno e mé-dio porte.
-PROFESSOR EMÉRITO DA UFMG
No dia 10.12.85, a Diretoria e a Con-gregação da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais ou-torgaram o título de PROFESSOR EMÉ-R ITO à professora Ana Maria Athayde Polke.
PR!:MIO BRASfLlA DE BIBLlOTECONOMIA
O prêmio instituído pela ABDF será este ano patrocinado pela Encyclopaedia Britannica. A Portaria 06/82 que criou o Prêmio e estabeleceu normas para a con-cessão sofreu as seguintes modificações:
Art. 19 - nada muda.
§19 - nada muda.
§29 - nada muda.
§ 39 - Membros da Comissão não po-dem concorrer ao mesmo.
Art. 29 - A escolha do premiado será feito voto dos bibliotecários, registrados no CR 8-1, e dos Associados, inscritos na ABDF, em pleno \JOZO de seus direitos e em efetivo exercício.
§19 - nada muda.
§29 - nada muda.
§39 - nada muda.
CRB-1 e ABDF divulgarão o total de pro-fissionais e Associados aptos a votarem para efeito do cálculo da percentagem re-querida.
Art. 3Çl - nada muda.
§1 o - em lugar de parágrafo único.
§ 2Çl - Os que optarem pelo voto se-creto deverão votar na Secretaria da ABDF, no horário comercial, assinando a lista de votação.
Art. 4Çl - nada muda.
Parágrafo único - Ao receber voto identificado, por correspondência e/ou em mãos, a Secretaria aporá o nome do signatário na Iista de votação.
Art. 5Çl - O valor do prêmio para 1986 será de Cr$ 6.000.000 (seis milhões de cruzeiros) e, no caso de não concedi-do, não acumulará.
Parágrafo único - O prêmio em di-nheiro poderá ser substituído por um
ob-jeto, no mesmo valor e, por opção do pre-miado poderá, também, ser transformado em placa, medalha ou documento signifi-cativo, desde que haja consentimento da Diretoria da ABDF.
Art. 6Çl - nada muda. Art. 7Çl - nada muda.
Brasília, 20 de dezembro de 1985. Comissão do Prêmio
Diretoria Social da ABDF Secretaria Executiva
MEDALHA BIBLIOTECA NACIONAL
No aniversário de 175 anos da Biblio-teca Nacional, o Ministro da Cultura, Aluisio Pimenta, entregou a medalha Bi-blioteca Nacional ao poeta Carlos
Drum-186
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NOTICIÁRIO
gógica; Texto provocado - diversos as-pectos e técnicas. Esse período funda-mentou teoricamente a prática de ação que desejavam atingir. Posteriormente, Margarida Silva e sua equipe desenvolve-ram várias técnicas para dinamização de
grupos, criaram novas instalações de O JARDIM (oito a partir de 1983) em ou-tras regiões da Ilha e aprofundaram o
en-tendimento com a rede escolar para ser-vir-lhe de complemento, além de atender às alunas do curso de EDUCADORAS DA
INFÂNCIA na organização de trabalhos e estagiários do CICLO PREPARATÓRIO, com livros que só podem ser requisitados por professores - dado ao seu caráter di-dático e de alto custo.
Esse período de estudo no campo ex-perimental da educação informal, contri-buindo para aprimorar a educação formal, resultou, finalmente, na abertura da Bi-blioteca de Educação Permanente A ÁR-VORE, ligada ao JARDIM de Santo An-tônio. A ÁRVORE é o ponto de ligação escola-comunidade. Grande número de seus leitores são jovens de idade superior a 16 anos, os mesmos que, há cinco anos, desenvolveram as suas capacidades de lei-tores na bibl ioteca infantil em Santo An-tônio.
mond de Andrade, ao jurista Afonso Ari-nos de Meio Franco. ao escritor Josué Montello e à Bibliotecária Janice de Meio Mont-Mor. A\ medalha, criada pela direto-ra-geral da B ibl ioteca Nacional, Maria AI i-ce Barroso, é conferidaje, personalidades que se destaquem pelo vmculo que pos-sam ter com a entidade, ou pela ajuda que tenham prestado à preservação de bens culturais ou de seu acervo.
BIBLIOTECAS INFANTIS NA ILHA DA MADEIRA
Desde 1979, desenvolve-se o projeto de criação de bibliotecas infantis O JAR-DIM na Ilha da Madeira (Portugal). O JARDIM do Funchal foi inaugurado em 1979 sob o patrocínio da Secretaria Re-gional da Educação e Cultura. Na ocasião, 150 professores oriundos de diversos pon-tos da Ilha participaram de dois seminá-rios regionais de literatura para a infância, disciplina que não constava da preparação profissional dos mesmos. Na primeira fase (de 28 a 30 de março) ouviram a pedago-ga.MARGARIDA SILVA (que dirige o projeto até hoje) e debateram com ela os seguintes temas: Livro infantil e suas qua-lidades; Literatura como recreação e co-municação; Como contar histórias; Classi-ficação de Livros por conteúdos e níveis etários; Bibliotecas escolares; Bibliotecas de classe e o projeto O JARDIM; Análise de livros infantis; Teatro na escola primá-ria. No segundo seminário, o debate ver-sou sobre os seguintes temas: A Criança e a poesia - Ler a poesia; Pedagogia da poe-sia na escola primária; Banda desenhada
(imagem e texto) e sua exploração
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NOTICIÁRIO
E ndereço para correspondência: Mar-garida Silva - Apartado 152 _ 9002 _ Funchal - Madeira - Portugal.
CENTRO BRASILEIRO BANDEIRA DA PAZ
A Fundação Nacional do Livro Infan-to-Juvenil, homenageando o Ano da Ju-, ventude, resolveu criar esse Centro junto, com as crianças e pais que fizeram parte da delegação brasileira à Assembléia Inter-nacional Banderia da Paz realizadaem ,50' fia (Bulgária - 1982 e 1985). O Centro visa expandir entre os jovens a idéia da
paz através da criação da beleza e unida-oe, com encontros e maratonas em torno da arte.
Informacões: TEAR - Rua Artur Me-nezes, nÇl 48 - R io de Janeiro - Tel.: 234-5590.
- COMISSÃO EXECUTIVA DA IFLA
Presidente: Hans Peter Geh Membros: Pranod B. Mangla
NOTICIÁRIO
centenas de volumes de História do Brasí-lia - além de livros em inglês, francês, ita-Iiano, alemão e até grego. Os assessoresde Sarney foram os que ficaram mais embe-vecidos com a descoberta de farto
mate-rial sobre Economia, incluindo publica-
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ções de Marx e Engels difíceis de encon-trar nas livrarias do País".
- alteração da referência inicial do Bi-bl iotecário, passando para a 12 (a
anti-ga do Médico era 11), Velocidade Evo-lutiva 5 e a instituição da Gratificação de Incentivo à Atividade de Nível Uni-versitário correspondente a 80% do va-lor do padrão a que estiver posiciona-do o profi ssional;
criação da carrei ra do B ibl iotecário; aproveitamento imediato dos remanes-centes do Concurso Público de Biblio-tecário, com prazo de validade até 11/ 12/85, objetivando o preench imento dos cargos existentes na Secretaria da Educação;
criação de 1 (uma) função de Bibliote-cário em cada uma das 115 Deleqaçõas Regionais de Ensino, para supervisio-nar os serviços brblioteconõrnicos em cada jurisdição.
Tais reivindicações vêm sendo constan-temente cobradas das Secretarias de Esta-do, àsquais foram encaminhados os docu-mentos para estudos.
Considerando, entretanto, que até a presente data, nenhum resultado concreto foi obtido em relação à Pol(tica Salarial, representantes do CR B-8 uniram-se às de-mais profissões liberais, constituindo, as-sim, a Coligação Paulista de Profissionais de N (vel Universitário (CPPU).
O objetivo da Coligação é o fortaleci-mento das categorias, a fim de pleitear a equivalência salarial, adequando-a, à rea-lidade sócio-econômica em que vivemos.
Espera-se que os colegas prestigiem os movimentos reivindicatórios, deles parti-cipando ativamente e colaborando para o seu engrandecimento, pois somente
uni-TABELA ÚNICA PARA PROFISSÕES LIBERAIS
A Comissão de Anteprojeto da CPPU apresentou proposta de tabela única para to-das as profissões Iiberais do Estado. A proposta foi aprovada na reunião real izada no último dia 10 de setembro.
VALORES PROPOSTOS PARA A CARREI RA MUL TIPROFISSIONAL
VALORES INICIAIS VALORES FINAIS
REF. VALOR REF. VALOR
NIVEL I 26 3.730.201 49 11.457.397
NIVEL 11 29 4.318.174 52 13.263.363
NIVELIII 32 4.998.826 55 15.354.008
NIVEL IV 35 5.876.765 58 17.774.183
NIVEL V 38 6.698.903 61 20.575.839
NIVEL VI 41 7.754.817 64 23.819.106
CONSELHO REGIONAL EM NOVA
SEDE
A diretoria do CRB-8 está realizando os planos que, traçou para sua gestão. O Conselho tem, agora, nova sede, à rua Co-ronel Xavier de Toledo, 98 - 10Ç>andar, conjuntos, 102 e 103. Já à disposição, a partir do mês de outubro.
BIBLIOTECA DO PALÁCIO DA
ALVORADA
O jornal "O Globo", de 25 de julho
p.p. publicou a seguinte notícia:
"O uso da biblioteca do Palácio da Al-vorada como cenário para a gravação do pronunciamento do Presidente José
Sar-ney serviu para que assessoresdo Palácio do Planalto achassem um verdadeiro te-souro bibliográfico - Em encadernações luxuosas, a biblioteca reúne não só com-pêndios e obras mais comuns, mas rarida-de como uma "brasiliana" completa, com
- REIVINDICAÇÃO SALARIAL
O Conselho Regional de Bibliotecono-miae demais entidades representativas da classe, sob a liderança do Deputado Fer-nando Leça que ensejou a oportunidade de uma audiência com o Senhor Governa-dor, estiveram no Palácio dos Bandeiran-tes, no dia 2 de abril, reivindicando:
equiparação salarial do Bibliotecário conveniado através do Sistema de Bi-bliotecas Públicas do Estado de São Paulo ao do B ibl iotecário do quadro da Administração Direta;
NOTICIÁRIO
UFPRaBC/5A
81['1
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dos venceremos.
A CPPU está se reunindo todas as
quintas-feiras, em local previamente de-terminado, a fim de ~Iaborar documento único de reivindicação salarial e de carrei-ras.
O CRB-8, encaminhou como priorida-de da Classe,as seguintes sugestões:
a) que as profissões liberais inicierr suas carreiras na mesma referência sala rial, obedecendo a lei da paridade nos ~ poderes;
b) que a velocidade evolutiva das car-reiras seja igual (vel. 5);
c) que os níveis de carreira sejam de-terminados em percentual proporcional ao número de profissionais (ex.: pesquisa-dor científico);
d) que seja pleiteada a volta da escala única para todos os funcionários, tendo por piso inicial 2 1/2 salários mínimos (Lei Complementar 180/78);
e) que seja institu ída a gratificação de atividade, de acordo com a Jegislação fe-deral.
- HOMENAGEM
O Ministro da Cultura, prof. Aluisio Pi-menta, manteve Maria Alice Barroso na direção da Biblioteca Nacional. Sua
atitu-de foi recebida com muita alegria pelos bibliotecários, que vêem assim não apenas seus direitos e legislação respeitados, mas prestada justiça a uma ilustre colega.
NOVOS RUMOS PARA AS BILlOTECAS
A implantação do Sistema Bibliodata/ Calco no Brasil representa uma
NOTICIARIO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ta muito importante no campo de auto-mação de informações, tendo sido a Fun-dação Getúlio Vargas, através de sua Bi-bl ioteca Central e do seu Centro de Pro-cessamento de Dados, uma das pioneiras neste avanço tecnológico no país.
Este Sistema, em pleno funcionamento na FGV tem como objetivo principal con-tribuir para o estabelecimento de formas avançadas de cv:>j>eração entre as Biblio-tecas, os Centros de Documentação e In-formação existentes, pelos quais se possa obter trabalho conjunto, com aperfeiçoa-mento dos serviços prestados e com real redução de custos (Transcrito do Infor-mativo Bibliodata/Calco n9 1, da FGV - Praia de Botafogo, 184 - Rio de Janei-ro, RJ - CEP 22.253).
t
190 Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação 18(3/4): 184/190, Dez/85 SISTEMA CALCO NA BIBLIOTECA NACIONAL
Em dezembro foi firmado novo con-trato de prestação de serviços entre a BN e a FGV para uso do Sistema Calco.
SISTEMA DE ACESSO PÚBLICO A BASE DE DADOS
O I BICT, de acordo com o que foi es-tabelecido pelo PADCT (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) está patrocinando o estudo de um Sistema de Acesso Público a Base de Dados.
O Grupo Coordenador desse estudo foi formado com a participação da SEI, BI-REME, CIN, EMBRAPA, FGV, SERPRO, EMBRATEL, SUCESU, FIESP, PROMON e IBICT.