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Análise comparativa de custos e resultados em uma empresa de transporte de cargas

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Academic year: 2021

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DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS,

CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

MAURÍCIO JÚNIOR SFALCIN

ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTOS E RESULTADOS EM

UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS

(Trabalho de Conclusão de Curso)

IJUÍ (RS)

2013

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MAURÍCIO JÚNIOR SFALCIN

ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTOS E RESULTADOS EM

UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Contábeis do Departamento de

Ciências Administrativas, Contábeis,

Econômicas e da Comunicação da UNIJUÍ, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.

Profª. Orientadora Me. Eusélia Paveglio Vieira

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por me conceder o dom da vida, em especial a minha mãe Ivete Rosa de Souza Sfalcin e meu pai Luiz Antônio Sfalcin (in memorian), pela paciência, compreensão, força e incentivo em todos os momentos desta caminhada. A minha professora orientadora pelo apoio e contribuição na construção do presente trabalho.

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INDICE DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1: Setores de Responsabilidade ... 32

Figura 1: Estrutura Organizacional da Empresa Pesquisada ... 33

Quadro 2: Veículos da Frota Própria ... 35

Quadro 3: Principais Clientes ... 39

Quadro 4: Principais Concorrentes ... 39

Quadro 5: Composição do Custo com Motorista... 42

Quadro 6: Composição do Custo Patrimonial com Equipamentos ... 43

Quadro 7: Apuração dos Custos Totais por Km Rodado ... 44

Quadro 8: Apuração dos Custos Totais por Conjunto Produtivo ... 45

Quadro 9: Análise do Resultado Frota Própria ... 46

Figura 2: Análise Gráfica dos Principais Custos ... 47

Quadro 10: Análise do Resultado Frota Terceirizada... 48

Figura 3: Análise Gráfica dos Principais Custos ... 49

Quadro 11: Resultado Líquido da Empresa ... 50

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SUMARIO

INTRODUÇÃO ... 7

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ... 9

1.1 Área de Conhecimento Contemplada... 9

1.2 Caracterização da Organização ... 9

1.3 Problematização da Temática em Estudo ... 10

1.4 Objetivos ... 11 1.4.1 Objetivo Geral ... 12 1.4.2 Objetivos Específicos ... 12 1.5 Justificativa ... 12 2 REVISAO BIBLIOGRAFICA ... 14 2.1 Contabilidade ... 14 2.1.1 Conceito ... 14 2.1.2 Objeto da Contabilidade ... 15 2.1.3 Finalidades da Contabilidade ... 15 2.2 Contabilidade de Custos ... 16

2.2.1 Conceitos Aplicados à Contabilidade de Custos ... 16

2.2.2 Objetivos da Contabilidade de Custos ... 17

2.2.3 Finalidades da Contabilidade de Custos ... 18

2.3 Classificação dos Custos ... 18

2.3.1 Custo Diretos e Indiretos ... 19

2.3.2 Custos Fixos e Variáveis ... 20

2.4 Custos Patrimoniais com Depreciação... 21

2.5 Custo com Pessoal ... 21

2.5.1 Mão-de-obra Direta ... 21

2.5.2 Mão-de-obra Indireta ... 22

2.6 Métodos de Custeio ... 22

2.6.1 Custeio por Absorção ... 22

2.6.2 Custeio Variável ... 23

2.7 Análise do Custo, Volume e Resultado ... 23

2.7.1 Formação de Preço ... 24

2.7.2 Margem de Contribuição ... 25

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2.7.4 Margem de Segurança ... 26

3 METODOLOGIA DA PESQUISA ... 27

3.1 Classificação da Pesquisa ... 27

3.2 Coleta de Dados ... 29

3.2.1 Instrumento de Coleta de Dados ... 29

3.3 Análise e Interpretação de Dados ... 30

4 ANALISE DOS RESULTADOS ... 32

4.1 Estrutura Organizacional ... 32 4.1.1 Logística ... 33 4.1.2 Frota ... 34 4.1.2.1 Frota Própria ... 34 4.1.2.2 Frota Terceirizada ... 38 4.1.3 Principais Clientes ... 39 4.1.4 Principais Concorrentes ... 39 4.1.5 Preço do Frete ... 40

4.1.6 Gastos Gerais da Operação ... 40

4.2 Critérios de Contratação e Custo com Pessoal ... 41

4.3 Custo Patrimonial ... 42

4.4 Apuração dos Custos por Conjunto e Quilômetro Rodado ... 43

4.5 Análise do Resultado Frota Própria ... 46

4.6 Análise do Resultado Frota Terceirizada ... 48

4.7 Resultado Líquido da Empresa ... 50

4.8 Informações Estratégicas na Tomada de Decisão ... 51

CONCLUSÃO ... 53

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INTRODUÇÃO

Diante um longo período de estudos aprofundado no Curso de Ciências Contábeis envolvendo diversas áreas de atuação profissional, está incluído o desafio de planejar e elaborar um trabalho de conclusão de curso, com o intuito de atender os requisitos necessários para se obter a aprovação no curso de ensino superior, mas também se encontra neste, a oportunidade para especializar-se e aprofundar-se ainda mais os conhecimentos em uma determinada área de maior interesaprofundar-se, ou seja, tem a honrosa oportunidade de sair da universidade e poder atuar diretamente na área desejada com o maior comprometimento e responsabilidade, principalmente desenvolvendo as atividades propostas, com eficiência e eficácia.

Neste trabalho de conclusão foi aborda-se a temática sobre a análise comparativa relacionada aos custos em uma empresa de transporte de cargas, visando chegar ao ponto final que é definir qual das operações de transporte terá um desempenho mais rentável e lucrativo: analisando a forma de trabalhar com uma frota própria ou com frota terceirizada, ou seja, agregando veículos de outras empresas, e com isto proporcionar informações de cunho relevantes para auxiliar na tomada de decisões dos gestores.

Inicialmente, o trabalho apresenta a contextualização do estudo que aborda o tema, o problema, a justificativa e a metodologia. Na sequência para a realização deste estudo foram abordados alguns temas no sentido de revisar a bibliografia de autores que tratam os conceitos de contabilidade, objetivos e finalidades, assim como na área da contabilidade de custo, seguindo com os custos com mão-de-obra, custos patrimoniais, métodos de custeio, análise custo, volume e resultado, e por fim, gestão de frotas - transporte rodoviário de cargas, com o proposito de realizar uma analise da melhor rentabilidade existente nas atividades do transporte, seja com frota própria ou terceirizada.

Posteriormente os conceitos de custos com pessoal, depreciação, seguro, combustíveis, pedágios, manutenções do caminhão até formar o custo total. Nos agenciamentos foram os custos com fretes pagos. Os custos com os caminhões próprios e os fretes agenciados são a base para a formação de preços de venda, analise das margens de contribuição, do ponto de equilíbrio e da margem de segurança operacional do mesmo.

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No terceiro capitulo consta a metodologia que norteou o estudo proposto, desde a classificação da pesquisa, do plano e instrumentos de coleta de dados, os quais foram utilizados durante o estudo elaborado.

O quarto capitulo consta o estudo de caso da empresa na área de transporte de cargas, a composição estrutural, descrição da frota própria, os principais clientes e concorrentes, as planilhas de custos da operação realizada com a frota própria e também a frota terceirizada em uma determinada rota, através desses cálculos realizados, chega-se na apuração dos resultados líquidos e identificando qual das duas frotas gera uma maior lucratividade a empresa estudada.

Finalmente o trabalho apresenta a conclusão, seguido da bibliografia consultada durante a sua realização.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

Nesta parte do trabalho, apresenta-se o início do estudo, composta pela definição do tema, do problema e dos objetivos contemplado em seu desenvolvimento, e seguido da justificativa.

1.1 Área de Conhecimento Contemplada

A temática deste estudo envolve a gestão de custos, contemplando a análise comparativa entre a frota de veículos próprios de uma Empresa de Transportes de Cargas e de veículos contratados de terceiros.

A importância desta temática esta vinculada a sua relação de custo beneficio e mostrando qual deles tem a capacidade de produzir melhores resultados entre as frotas próprias e de terceiros, de modo a subsidiar a gestão na tomada de decisão de futuras ampliações da frota própria ou da ampliação dos serviços terceirizados, tudo baseado nos resultados apurados.

1.2 Caracterização da Organização

A história da Transportadora Norte a Sul Ltda. começa ao 1 dia do mês de Abril do ano de 1995, às margens da BR 285 na cidade de Ijuí, atual unidade matriz da empresa.

A empresa começou atuando no transporte de líquidos e granéis, para escoar os principais produtos da região (leite e grãos). Com o passar dos anos, com uma visão de ampliação e investimentos, passou a operar também com carretas do tipo Sider, para atender os mais diferentes mercados nacionais, para cargas paletizadas e volumosas, garantindo ao cliente maior segurança e principalmente agilidade no transporte.

Atualmente a empresa dispõe de uma estrutura completa de operação, com controle de cargas, administração, centro de manutenção próprio para atender exclusivamente a frota, que proporcionam tranquilidade e comodidade ao cliente.

Também com investimentos em equipamentos de comunicação e rastreamento de veículos via satélite, a empresa detém o controle total de sua frota, com uma central própria para o monitoramento com funcionamento 24hs por dia.

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Conta com uma frota própria composta por mais de 100 equipamentos. Atuamos também, com mais 100 veículos terceirizados, possibilitando assim o crescimento nos volumes embarcados e garantindo maior abrangência e segurança ao cliente, operando no transporte nacional.

A empresa tem a política de renovação constante da frota de veículos e investimentos em tecnologias, que tragam avanço no que diz respeito ao transporte e logística, assim atendendo as novidades e tendências do mercado, de forma sólida e transparente, principalmente por contar com parceiros de longo prazo, incluindo clientes desde o início de suas atividades.

A distribuição da frota em pontos estratégicos dessas rotas, permite atender mais rapidamente aos pedidos de seus clientes em diversas regiões do Brasil.

Dos 50.000 m2 ocupados pela sede da empresa, mais de 8.000 m2 são de área construída onde estão instaladas a administração e as centrais de controle das operações logísticas.

1.3 Problematização da Temática em Estudo

As informações contábeis gerenciais consideram dados históricos e estimados e podem ser classificados em duas grandes vertentes, o Planejamento e o Controle, as quais devem ser atividades integradas, pois o processo de planejar também pode prever os procedimentos subsequentes e de controlar as informações econômicas de uma empresa dirigidas a uma clientela externa: acionistas, instituições financeiras, fornecedores e contabilidade Gerencial, sendo as informações econômicas de uma empresa dirigidas a uma clientela interna: funcionários, gerentes, executivos.

As mudanças ocorrem com estrema rapidez e as empresas necessitam se moldar às novas situações, necessitando uma maior atenção para reduzir ou eliminar essas diferenças e conseguir criar novas maneiras de agradar seus clientes, atingindo os objetivos empresariais.

O nível de complexidade e competitividade nas empresas de transporte de cargas depende de fatores sistêmicos, estruturais ou empresariais, relacionados às condições macroeconômicas e sociais de onde a empresa está instalada, às características do mercado que a cerca, da concorrência que existe na área do transporte e da configuração da indústria ou setor econômico bem como, à

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capacidade gerencial e operacional da própria empresa. O desafio enfrentado pela gerência consiste em escolher ou criar um contexto em que as competências e recursos da empresa possam produzir vantagens competitivas e de forma que possa se diferenciar entre as concorrentes.

Quanto aos fatores estruturais relacionados à competitividade das empresas, existem forças que determinam a dinâmica da competição entre as mesmas; a entrada de novos concorrentes, a ameaça de serviços, o poder de barganha dos clientes e dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes atuais. A pressão coletiva do segmento mostra que é preciso ter habilidade e informações confiáveis na hora de fechar um contrato de transporte, pequenas variações nos custos e nos preços do frete, garantias de entrega da mercadoria transportada e se necessário contratando seguros conforme o tipo de carga pode ser o diferencial na negociação, sempre analisando a previsão feita de maneira a obter as melhores taxas de retorno, desejada sobre o investimento que será definido.

Neste sentido, a contabilidade de custos é um importante instrumento destinado a produzir informações para os diversos níveis gerenciais para as empresas, ou seja, os seus dados internos, de forma a coletar, classificar e registrar os dados operacionais das diversas atividades desempenhadas, utilizando-se dos métodos de custeio e da analise do custo, volume e resultado.

Diante deste conjunto de variáveis a grande questão que ORIENTOU o presente estudo é: Em que pode contribuir a contabilidade e gestão de custos na análise de uma empresa de transportes de cargas com frota de veículos próprios ou de terceiros?

1.4 Objetivos

São os objetivos definidos do trabalho com base na justificativa, na produção do conhecimento da analise comparativa na busca da resposta ao problema definido.

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1.4.1 Objetivo Geral

Analisar o desempenho e a rentabilidade do uso de veículos próprios ou de terceiros em uma empresa de transporte de carga, instrumentalizando a gestão com informações relevantes a tomada de decisão.

1.4.2 Objetivos Específicos

- Revisar a bibliografia vinculada à contabilidade de custos e analise de resultado; - Descrever a estrutura operacional de funcionamento da empresa em estudo; - Analisar a estrutura de custos próprios e terceirizados;

- Efetuar uma analise comparativa dos resultados com base no custo próprio x terceirizados;

- Identificar às informações relevantes a gestão das frotas.

1.5 Justificativa

As empresas precisam estar em constante inovação e crescimento, e seus gestores necessitam elevar sua capacidade de transformar ideias em negócios. Com a realização deste estudo, fazendo uma analise comparativa do empreendimento existente e do terceirizado, podendo contribuir tanto para a analise de desempenho quanto externa, demonstrando na análise de rentabilidade e investimentos, as alternativas que venham a agregar benefícios, baseadas na analise comparativa dos custos fixos e variáveis dos fretes com frota própria ou terceirizada, além da analise das margens de contribuição e dos resultados apurados.

Em seu aspecto teórico, o trabalho almeja colaborar com a gestão qualificada e estratégica, de modo que estas informações possam ser utilizadas e se tornar relevante no processo de tomada de decisão pelos gestores.

Visa contribuir com a Ciência Contábil, apresentando aspectos contábeis inerentes ao negócio, dando ênfase à análise dos resultados, aplicando as formas e métodos de custeio e à viabilidade, relacionando-a os veículos de propriedade da empresa transportadora e os veículos agregados de terceiros.

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Para a instituição Unijui e para o Curso de Ciências Contábeis, este trabalho fica disponível como base de estudos a futuros alunos e demais interessados neste tema.

A contribuição prática ocorre ao apresentar aos gestores informações que lhes possibilitem tomar decisões, almejando o retorno esperado, uma boa analise comparativa destes serviços próprios ou terceirizados pode contribuir na definição do rumo do negócio, se é mais vantajoso implantar ou terceirizar esse tipo de serviço, definindo se é melhor a contratação de novos agregados ou o investimento de novos veículos para a frota.

Assim, pode-se perceber a necessidade de se explorar profundamente esse assunto, no momento onde as empresas têm como objetivo as informações como um dos principais métodos estratégicos para se diferenciar das demais. Portanto, ao realizar um estudo, essas análises possibilitam um prévio reconhecimento e sustentação da viabilidade ou não do investimento, auxiliando na tomada de decisões e reduzindo os custos e desperdício de recursos da entidade.

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2 REVISAO BIBLIOGRAFICA

O objetivo da revisão bibliográfica é aprofundar a busca de referências para a construção deste estudo, por meio da leitura de livros, artigos e quaisquer outros meios documentais, que possam fundamentar a melhor compreensão do assunto e da investigação com a finalidade de obter um maior conhecimento relacionado ao tema de estudo, baseado nos mais diversos autores.

2.1 Contabilidade

Nessa parte do trabalho, são apresentados os conceitos na área de contabilidade, seus objetivos e as finalidades de sua atuação perante as entidades patrimoniais.

2.1.1 Conceito

Na sequencia apresenta-se dois conceitos de contabilidade definidos pelos seguintes autores:

Contabilidade é uma arte. É a arte de registrar todas as transações de uma companhia, que possam ser expressas em termos monetários. E é também a arte de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-financeira dessa companhia, (GOUVEIA, 1984, p.1).

Por meio deste conceito formulado para identificar o significado e facilitar a vida dos leitores sobre a identificação e a importância que a contabilidade vem tendo nos últimos tempos. Nesta mesma linha de pensamento Franco diz que a função da Contabilidade é:

Sua função é registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, objetivando fornecer informações, interpretações e orientação sobre a composição e as variações desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores, (FRANCO, 1996, p.19).

Depois de observar os conceitos citados por estes dois autores, pode-se definir a contabilidade como uma a ciência social de natureza aplicada, que

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desempenha as mais diversas funções, sendo o seu campo de aplicação o patrimônio das entidades.

2.1.2 Objeto da Contabilidade

Segundo (FRANCO, 1996, p.21) “o patrimônio é o objetivo da Contabilidade, isto é, sobre ele se exercem as funções contábeis, para alcance de suas finalidades”.

O patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados à entidade econômico-administrativa, e constitui um meio indispensável para que esta realize seus objetivos. Para alcançá-los, a administração da entidade pratica atos de natureza econômica e financeira, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial, (FRANCO, 1996, p.21).

Iudícibus estabelece que os objetivos da Contabilidade podem ser feitos com base em duas abordagens distintas:

Ou consideramos que os objetivos da Contabilidade é fornecer aos usuários, independentemente de sua natureza, um conjunto básico de informações que, presumivelmente, deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usuários, ou a Contabilidade deveria ser capaz e responsável pela apresentação de cadastros de informações totalmente diferenciados, para cada tipo de usuário, (IUDÍCIBUS, 2000, p.19).

Pode-se definir então o objetivo da Contabilidade, é estudar o patrimônio das entidades, tanto nos seus quantitativos quanto qualitativos, registrando assim os fatos que a alteram.

2.1.3 Finalidades da Contabilidade

A contabilidade tem em sua finalidade registrar, controlar e demonstrar os fatos que ocorrem no patrimônio, gerando informações sobre o resultado financeiro econômico.

Franco tem a seguinte definição para a finalidade da Contabilidade:

A finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio da entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da analise e interpretação dos fatos nele

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ocorridos, objetivando fornecer informações, orientação – necessárias e tomada de decisões – sobre sua composição e variações bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial, (FRANCO, 1996, p. 22).

Seguindo nesta mesma de linha de pensamento o autor Basso a define da seguinte forma:

A finalidade fundamental da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento. Como núcleo central do controle patrimonial, a Contabilidade registra os fatos que nele acontecem, emitindo relatórios qualitativos e quantitativos, permitindo ao usuário da informação contábil, entre outras atividades, comparar previsões e orçamentos com a realidade da entidade. No planejamento, contribui com informações ao processo decisório: programação e reprogramação de metas, projetos e atividades, (BASSO, 2005, p. 24).

Pode-se dizer que, as informações contábeis são de extrema importância, sendo que a agilidade na prestação destas informações é um fator relevante para que seja tomada uma decisão de forma correta pelos gestores ou pela administração de uma entidade patrimonial.

2.2 Contabilidade de Custos

Nesta parte do trabalho, apresenta-se a definição dos principais conceitos aplicados à parte de custos, os objetivos desta metodologia e as suas finalidades diante da Contabilidade de uma entidade, para que se possa obter uma maior compreensão e entendimento do assunto a ser estudado.

2.2.1 Conceitos Aplicados à Contabilidade de Custos

Segundo (LEONE, 2000, p. 19) “a Contabilidade de custos se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxilio as funções de determinação, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões”.

A Contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados

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físicos operacionais: unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre muitos outros, (LEONE, 2000, p. 19).

No ponto de vista de Bruni e Famá (2004. p. 24) “pode ser definida como o processo ordenado de usar os princípios da Contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negocio".

Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administração pode empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e distribuição, unitários ou totais, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados, além dos custos das outras diversas funções do negocio, objetivando alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 24).

A Contabilidade de custos é de muita importância para a tomada de decisões pelos gestores das empresas, através dela podemos analisar os custos de cada produto ou de cada material usado na produção.

2.2.2 Objetivos da Contabilidade de Custos

De acordo com as necessidades gerencias (LEONE, 2000, p. 21) relata que "os objetivos serão fixados de acordo com as necessidades apresentadas pelos diversos níveis".

Os três principais são: o objetivo da determinação da rentabilidade, esta num sentido amplo, que considera o desempenho da entidade e de seus componentes em todos os sentidos, o controle dos custos das operações de cada atividade no sentido de minimiza-los pela comparação constante entre os dados previamente estabelecidos e o de fornecer informações, normalmente não recorrentes, aos diversos níveis gerenciais que as solicitam para atender a suas funções de planejamento e tomada de decisões, (LEONE, 2000, p. 21).

Portanto, seguindo essa linha de pensamento (MEGLIORINI, 2001, p. 4) diz que "os custos são determinados a fim de atingir a determinação do lucro, controle das operações e tomada de decisões".

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2.2.3 Finalidades da Contabilidade de Custos

No que tange à decisão (MARTINS, 2006, p. 22) “consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de produção, administração de preços de venda, opção de compra”.

Com o significativo aumento de competitividade que vem ocorrendo na maioria dos mercados, seja industrial, comerciais ou de serviços, os custos tornam-se altamente relevantes quanto à tomada de decisões de uma empresa. Devido à alta competição existente, elas já não podem mais definir seus preços apenas de acordo com os custos incorridos, e sim, também, com base nos preços praticados no mercado em que atuam, (MARTINS, 2006, p. 22).

Diante desses fatos pode-se definir que o conhecimento dos custos e a necessidade de ter um planejamento e controle sobre as operações desempenhadas dentro e fora da empresa são vitais para que se alcance o crescimento e os resultados desejados em qualquer ramo de atividade.

2.3 Classificação dos Custos

“A Contabilidade de Custos surgiu com o aparecimento das empresas industriais (Revolução Industrial), com o intuito de determinar os custos dos produtos fabricados” (BORNIA, 2010 p.11). Conforme a visão de Bruni e Famá:

Os sistemas, formas e metodologias aplicados no controle e gestão de custos podem ser classificados em função da forma de associação dos custos aos produtos elaborados (unidade de produto), de acordo com a variação dos custos em relação ao volume de produtos fabricados (comportamento em relação ao volume), em relação aos controles exercidos sobre os custos (controlabilidade), em relação a alguma situação especifica (decisões especiais) e em função da análise do comportamento passado (base monetária), (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 31).

Portanto, os custos são definidos como os métodos usados para o controle e gerenciamento das atividades desenvolvidas pela empresa, com a finalidade de auxiliar os gestores em suas tomadas de decisões.

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2.3.1 Custos Diretos e Indiretos

Em relação à forma de associação de custos com os produtos fabricados, podemos dizer que os custos diretos:

São aqueles diretamente incluídos no calculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários, etc. (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 31).

Na concepção de Bornia, os custos diretos:

São aqueles facilmente relacionados com as unidades alocação de custos (produtos, processos, setores, clientes, etc.). Exemplos de custos diretos em relação aos produtos são a matéria-prima e a mão-de-obra direta. (BORNIA, 2010, p.21).

Já os custos indiretos segundo Bornia, podemos definir da seguinte forma:

Os custos indiretos não podem ser facilmente atribuídos as unidades, necessitando de alocações para isso. Exemplos de custos indiretos em relação aos produtos são a mão-de-obra indireta e o aluguel. As alocações causam a maior parte das dificuldades e deficiências dos sistemas de custos, pois não são simples e podem ser feitas por vários critérios. A problemática da alocação dos custos indiretos aos produtos e analise dos mesmos da origem ao que vamos denominar de método de custeio, (BORNIA, 2010, p.21).

Nesta mesma linha de pensamento, Megliorini conceitua que os custos indiretos:

São aqueles apropriados aos produtos em função de uma base de rateio ou algum critério de alocação. Essa base de rateio deve guardar uma relação próxima entre o custo indireto e o objeto de custeio, evitando causar distorções no resultado final. São empregados como bases de rateios: horas apontadas de mão-de-obra, horas de maquinas utilizadas na fabricação dos produtos, quilos de matéria-prima consumida. Exemplo: custo da energia elétrica, o rateio pode ser feito proporcionalmente as horas de maquinas utilizadas, considerando que o consumo de energia tenha uma relação de causa e efeito muito próxima dessas horas, (MEGLIORINI, 2001. p. 11).

Portanto, os indiretos somente serão alocados aos produtos devidamente, posteriores a elaboração de rateios, estabelecendo-os assim em seus respectivos centro de custos.

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2.3.2 Custos Fixos e Variáveis

O comportamento dos custos em relação ao volume permite analisar as variações nos custos totais e unitários em relação a diferentes volumes de produção. Os custos podem ser genericamente classificados quanto à variabilidade, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).

Segundo Megliorini (2001.p. 12)., os custos fixos “São aqueles decorrentes da estrutura produtiva instalada da empresa, que independem da quantidade de venha a ser produzida dentro do limite da capacidade instalada”.

Neste mesmo contexto, Bruni e Famá relatam que:

Os Custos fixos são em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Podem ser agrupados em: custo fixo de capacidade – custo relativo às instalações da empresa, refletindo a capacidade instalada da empresa, como depreciação, amortização, etc; custo fixo operacional – relativo a operação das instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc. Exemplos clássicos de custos fixos podem ser apresentados por meio dos gastos com alugueis e depreciação – independentemente dos volumes produzidos, os valores registrados com ambos os gastos serão os mesmos, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).

Os custos variáveis, no pensamento de Megliorini:

São aqueles que aumentam ou diminuem, oscilando ao sabor do nível de produção. São exemplos deste comportamento o custo da matéria-prima (quanto mais de produz, maior a sua necessidade, portanto, maior o custo) e o custo da energia elétrica (quanto mais se produz, maior o uso de maquinas e equipamentos elétricos, consequentemente, maior o consumo e o custo), (MEGLIORINI, 2001.p. 13).

Segundo Bruni e Famá:

Seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos óbvios de custos variáveis podem ser expressos por meio dos gastos com matérias-primas e embalagens. Quanto maior a produção, maior o consumo de ambos. Assim como os custos fixos, os custos variáveis possuem uma interessante característica: são genericamente tratados como fixos em sua forma unitária, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).

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Portanto, os custos variáveis são aqueles que provavelmente sofrerão alteração todo mês e período, pois dependem do volume de produção para que haja a sua identificação.

2.4 Custos Patrimoniais com Depreciação

A depreciação pode ser definida de acordo como a perda de valor contábil de um bem do imobilizado, de acordo com os desgastes sofridos pelo tempo de uso e pela força com que é utilizado o bem.

A depreciação está presente em todas as atividades e empresas. É definida a seguir por dois conceituados autores.

A depreciação de um equipamento representa o valor da parcela daquele equipamento “consumida” no período. Evidentemente, a máquina não tem uma parte consumida, mas vai se desgastando com o tempo e o uso. Portanto, a depreciação representa a perda de valor do equipamento no período considerado, (BORNIA, 2002. p.169).

Os métodos de depreciação podem ser utilizados na empresa de transportes de cargas para apropriar de forma sistemática o valor a ser depreciado dos veículos da frota que fazem parte do ativo ao longo da sua vida útil.

2.5 Custos com Pessoal

Nesse tópico será apresentado os conceitos e tipos de mão-de-obra direta e indireta utilizadas no processo de produção da empresa.

2.5.1 Mão-de-obra Direta

A definição da mão-de-obra direta é o custo com o empregado no processo de fabricação de um bem ou serviço de uma empresa.

Mão-de-obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de "direta” (MARTINS, 2006. p. 133).

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Seguindo nesta mesma linha de pensamento, Bruni e Fama diz que:

A mão-de-obra direta corresponde aos esforços produtivos das equipes relacionadas à produção dos bens comercializados ou dos serviços prestados. Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio, (BRUNI E FAMA, 2004. p. 93).

Portanto, pode-se definir os custos com a mão-de-obra através do processo de mensuração do esforço do trabalhador com o tempo envolvido para a formação do produto acabado.

2.5.2 Mão-de-obra Indireta

A mão-de-obra indireta abrange os gastos com pessoal que não interferem diretamente na fabricação dos produtos.

“A mão-de-obra indireta caracteriza-se por não ser exclusiva de um produto ou produtos finais e por trabalhar para determinadas atividades de apoio à fábrica como um todo, necessárias a todos os produtos indistintamente,” (PADOVEZE, 2003, p.49).

2.6 Métodos de Custeio

Na sequência será abordado os conceitos dos métodos de custeio por absorção e custeio variável, mostrando seus principais efeitos no processo de tomada de decisões na empresa.

2.6.1 Custeio por Absorção

Custeio por absorção "é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados" (MARTINS, 2006. p 37).

Segundo Bornia, no custeio de absorção variável, ou total, a totalidade dos custos (fixos e variáveis) é distribuída aos produtos. Esse sistema relaciona-se principalmente com a avaliação de estoques, ou relaciona-seja, com o uso da

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contabilidade de custos como apêndice da contabilidade financeira, a qual se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. (BORNIA, 2010. p 35).

Portanto, este método de custeio é o mais utilizado, porém ele tem uma desvantagem, pois muitas vezes os critérios de rateios não são objetivos, tendem a distorcer a alocação dos custos aos produtos.

2.6.2 Custeio Variável

No método do custeio variável, "apenas gastos variáveis são considerados no processo de formação dos custos dos produtos individuais. Custos ou despesas indiretas são lançados de forma global contra os resultados", (BRUNI E FAMÁ, 2004. p 207).

No custeio variável, ou direto, apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período, estes relacionados com a utilização de custos para o apoio a decisões de curto prazo, quando os custos variáveis tornam-se relevantes e os custos fixos, não. (BORNIA, 2010. p 35).

Este tipo de custeio refere-se à quantidade da matéria prima, da mão de obra direta e do frete utilizado para aquele determinado produto, não importando o volume de produção dos outros produtos.

2.7 Análise do Custo, Volume e Resultado

A análise dos custos é muito importante no auxilio a tomada de decisões pelos gestores das empresas, com o intuito de fazer um bom planejamento, que faça com que a entidade cresça de forma constante.

Um conjunto de procedimentos, denominados analise de custo, volume e lucro, "determina a influencia no lucro provocado por alterações nas quantidades vendidas e nos custos", (BORNIA, 2010. p 54).

"A relação entre custos fixos e variáveis consiste em importante etapa na analise de formação de preços e projeção de lucros obtidos a diversos níveis possíveis de produção e vendas", (BRUNI E FAMÁ, 2004. p 240).

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Portanto, a identificação e distinção dos gastos em fixos e variáveis é muito importante na hora de analisar o resultado de uma empresa.

2.7.1 Formação de Preço

Na formação do preço de venda de um produto ou serviço é necessário incorporar a ele todos os custos, despesas e margens, uma vez que será ele o responsável por todas as receitas da organização.

A importância de alocar todos os custos e despesas ao preço de venda final de um produto ou serviço, e ainda este ser competitivo no mercado é com certeza um fator determinante para o sucesso das organizações.

De acordo com Bornia (2002, p. 59), “o preço de venda é calculado a partir dos custos, mais uma margem de lucro.” Conforme fórmula a seguir:

Preço = Custo + Lucro

Por meio dessa formula, a formação do preço de venda será de acordo com o desejado pela entidade.

Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto; porém essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. Além do custo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos dos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa etc.; e tudo isso depende também do tipo de mercado em que a empresa atua, que vai desde o monopólio ou do monopsônio até a concorrência perfeita, mercado de commodities etc. (MARTINS, 2006. p 218).

Toda empresa, seja industrial, comercial ou de serviços, precisa determinar, com precisão seus preços de venda, podendo perder mercados, por utilizar preços acima da concorrência, ou sofrer prejuízos pela venda de seus produtos, mercadorias e serviços abaixo do custo.

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2.7.2 Margem de Contribuição

A margem da contribuição é o montante da receita diminuído dos custos variáveis. "A margem de contribuição unitária, analogamente, é o preço de venda menos os custos variáveis unitários do produto", (BORNIA, 2010. p 55).

Conforme fórmula a seguir:

Margem de Contribuição Unitária = Preço – Custos Variáveis Unitários

A margem de contribuição unitária representa a parcela do preço de venda que resta para a cobertura dos custos e despesas fixos e para a geração do lucro, por produto vendido. Para melhor entender esses conceito, suponha que a empresa decida produzir (e vender) uma unidade A MAIS de seu produto. A receita será acrescida de um valor equivalente ao preço de venda do produto, enquanto que os custos aumentarão em um montante igual aos custos variáveis unitários. A diferença é justamente a margem de contribuição unitária. (BORNIA, 2010. p 55).

Nesse contexto, tanto a margem de contribuição unitária quanto a total, pode-se definir como sendo, a parcela do preço de venda que dá cobertura aos custos e despesas fixas e dessa forma gerando o resultado do processo de vendas, normalmente constituído pelo lucro.

2.7.3 Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio (também denominado Ponto de Ruptura – Break-even

Point) nasce na conjugação dos Custos e Despesas Totais com as Receitas Totais,

(MARTINS, 2006. p 257).

Segundo (Martins, 2006. p 258) a fórmula do ponto de equilíbrio é:

Ponto de Equilibrio = Custos + Despesas Fixas / Margem de Contribuição Unitária

E o que é Ponto de Equilíbrio? Nada mais é do que aquele momento em que a empresa não apresenta lucro nem prejuízo. Esse momento é aquele em que foi atingido um nível de vendas no qual as receitas geradas são suficientes apenas para cobrir os custos e as despesas. O lucro começa a ocorrer com vendas adicionais, após ter atingido o Ponto de Equilíbrio. (MEGLIORINI, 2001. p 151).

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A identificação do ponto de equilíbrio é muito importante, pois é através dele que a entidade pode identificar e determinar o nível mínimo de produção que deve ter para que possa alcançar sua margem de lucro desejada, ou ao menos para poder cumprir com todos os seus custos e despesas.

2.7.4 Margem de Segurança

Consiste na quantia ou índice das vendas que excedem o ponto de equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual, (BRUNI E FAMÁ, 2004. p 262).

Segundo Bornia (2010, p. 65), a fórmula a seguir representa a margem de segurança:

Margem de Segurança (%) = Vendas – Ponto de Equilibrio / Vendas

Seguindo nesta mesma linha, quanto à forma que a margem de segurança pode ser expressa, Bornia comenta que:

Geralmente, a última forma é mais interessante, pois fornece informações mais fáceis de serem utilizadas pela administração. De fato, se a margem de segurança for dada em quantidades, a gerência terá que compara-la constantemente com a receita total. Essa comparação é feita automaticamente pelo calculo da margem de segurança em forma de percentagem, que é simplesmente dividir a margem de segurança quantitativa pelas vendas da empresa. (BORNIA, 2010. p 64).

Quanto maior for à margem de segurança, melhor será a situação da empresa. Com isso, maiores serão as vantagens no mercado que se torna cada dia mais competitivo.

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3 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia do trabalho esta voltada à pesquisa, coleta e tratamento de dados e a elaboração de um relatório científico decorrente do estudo de caso e levantamento de dados da realidade da empresa em questão.

3.1 Classificação da Pesquisa

Na sequencia trata-se da definição dos métodos e procedimentos utilizados para o desenvolvimento deste trabalho, no que compete a classificação da pesquisa, plano de coleta de dados, plano de análise e da interpretação dos dados.

a) Do Ponto de Vista de sua Natureza

Quanto à classificação da pesquisa, esta pode ser básica ou aplicada, de acordo com Vergara (2004, p. 47), “a pesquisa aplicada se classifica, tendo como objetivo a solução de problemas concretos. Possui como finalidade a prática, baseada na curiosidade e especulação do pesquisador”. Nesta mesma linha Lakatos e Marconi (1996, p. 19) diz que, "se caracteriza por seu interesse prático, que os resultados sejam aplicados ou utilizados, imediatamente, na solução de problemas que ocorrem na realidade".

Esse tipo de pesquisa possibilita aplicação na ciência social de forma a contribuir de inúmeras formas em estudos e pesquisas aplicadas.

b) Do Ponto de Vista de seus Objetivos

Do ponto de vista de seus objetivos a pesquisa pode ser classificada como exploratória descritiva. Segundo Vergara (2004, p. 47), “a pesquisa exploratória é realizada em área onde existe pouco conhecimento acumulado e sistematizado, ou seja, assume a forma de pesquisa bibliográfica, documental e estudos de caso”. Nesta mesma linha Silva (2003, p. 65) relata que "tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, para torna-lo mais explicito ou para construir hipóteses".

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Já a pesquisa descritiva por Vergara (2004, p. 47), “expõe as características do caso em estudo, servindo de base para a explicação, geralmente tem a forma de levantamento, com técnicas de coletas de dados”. Silva (2003, p. 65) mostra que "a coleta de dados nesse tipo de pesquisa possui técnicas padronizadas, como o questionário e a observação sistemática".

Baseado nos conceitos relatados, a pesquisa se classifica como exploratória neste estudo, porque visa aprofundar os conhecimentos na área de custos e analise de custos que foi à base do estudo e, descritiva em função da análise dos processos no gerenciamento das frotas e no levantamento dos dados.

c) Quanto à Forma de Abordagem do Problema

Considera-se que existe uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito, um vinculo entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas, sendo o ambiente natural à fonte direta para a coleta de dados.

Silva (2003, p. 59) explica que a Pesquisa Qualitativa "não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade, a amostragem boa é aquela que possibilita abranger a totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões".

A Pesquisa Qualitativa propicia aos gestores, informações que tornam o seu posicionamento mais eficaz e pró-ativo, no sentido de saber a contribuição efetiva da análise gerencial de custos, volume e resultados no gerenciamento de frotas, informações para a tomada e decisão.

d) Do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos

O trabalho é classificado como uma pesquisa bibliográfica, documental, de levantamento de dados e de estudo de caso. Segundo Vergara (2004, p. 48) a pesquisa bibliográfica “é um estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado, sendo jornais, livros, redes eletrônicas, ou seja, todo material acessível ao público interessado”.

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Enquanto que Gil (1999, p. 66) diz que “a pesquisa documental é realizada através de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com o objetivo do estudo”.

O levantamento ocorreu na forma de interrogação as pessoas envolvidas no procedimento da Empresa em estudo, onde aconteceu a busca de conhecimento para obter o entendimento de todo o processo. O estudo de caso, conforme as palavras de Vergara (2004, p. 49), "têm como caráter de profundidade e detalhamento de um ou poucos objetos de maneira que se permitam o seu conhecimento profundo".

Essas quatro maneiras de classificar a pesquisa e fazer o levantamento de dados, auxiliou no estudo da empresa de transportes que foi analisada no decorrer da pesquisa.

Portanto, os procedimentos técnicos utilizados no estudo envolvem desde a pesquisa bibliográfica que foi a base conceitual para o entendimento e aprofundamento do assunto, seguido do levantamento dos dados por meio da analise documental e finalmente vai analisar uma empresa de transportes, tanto a frota própria quanto a terceirizada, verificando qual delas é mais rentável e onde a gestão precisa fazer seus investimentos.

3.2 Coleta de Dados

A coleta de dados utilizada na realização desse trabalho foi baseada em estudos teóricos, com pesquisa bibliográfica e documental. Foi utilizada a técnica de entrevista informal, ou seja, despadronizada para o levantamento das informações, estas foram realizadas com os gestores da atividade e com pessoas envolvidas no processo, para que dessa maneira pudesse ser desenvolvida uma análise comparativa de desempenho e rentabilidade dos veículos próprios da empresa de transportes ou trabalhar com veículos agregados de terceiros.

3.2.1 Instrumento de Coleta de Dados

Nesse tópico é descrito os métodos, utilizados no processo de coleta de dados, para a realização do relatório.

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Seguindo o ponto de vista de Lakatos e Marconi (1990, p. 79), “a observação é uma técnica de coleta de dados utilizada para se obter informações, mas não é apenas da maneira em ver e ouvir as coisas, mas também de analisar os fatos e fenômenos que almejam ser estudados”.

Na entrevista despadronizada o entrevistador tem a liberdade para fazer as perguntas na direção que achar melhor, podendo assim explorar mais profundamente o assunto em questão.

Segundo Gil (1999, p.117), a estratégia para a realização da entrevista deve considerar duas etapas fundamentais: a especificação dos dados que se pretendem obter e a escolha e formulação das perguntas.

A pesquisa foi realizada com entrevistas despadronizadas ou não estruturada, onde existe uma maneira de explorar os dados desejados com mais amplitude, sem seguir um roteiro previamente estabelecido.

3.3 Análise e Interpretação de Dados

Este item apresenta alguns conceitos de analise e interpretação dos dados, de forma que se possa ter um melhor entendimento dos seus significados desses métodos de trabalho.

Beuren (2004, p. 136) diz que, “analisar dados significa trabalhar com todo o material obtido durante o processo de investigação, ou seja, com os relatos de observação, as transcrições de entrevistas, as informações dos documentos e outros dados disponíveis”.

Seguindo neste caminho, mostrando que, quando se fala em analisar dados, conseguiu-se aprofundar os dados coletados e transformá-los em informações que sustentam um raciocínio conclusivo na temática do problema proposto, com uma contribuição efetiva da análise de custo e resultado no desenvolvimento, que sustente a gestão com as informações necessárias para a tomada de decisão.

Ainda segundo Beuren (2004, p. 136) “a análise está presente em vários estágios de investigação científica, tornando-se mais formal após o encerramento do processo de coleta de dados” enfatizando também que, “os procedimentos analíticos acompanham todo o transcorrer do estudo, desde o momento em que se verifica a

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pertinência das questões selecionadas ao objeto de pesquisa até as considerações finais”.

Neste estudo de caso entre a analise comparativa das frotas envolveu dados qualitativos, demonstrando as etapas e métodos usados no trabalho, de modo a chegar ao resultado final, sendo ele rentável ou não para a Empresa.

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4 ANALISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo apresenta-se o estudo de caso realizado na Empresa Norte a Sul Ltda, que trabalha na área de Transportes Rodoviários de Cargas, localizada na cidade de Ijuí no Rio Grande do Sul.

A análise foi toda efetuada com os dados extraídos da empresa e com a participação ativa de seus colaboradores.

4.1 Estrutura Organizacional

Na composição da empresa estão os dois sócios proprietários, os quais são responsáveis pelo cargo de Diretor Administrativo e Comercial, os três gerentes com funções descritas, conforme Quadro 1.

Quadro 1: Setores de Responsabilidade

Gerência Administrativa

É responsável pela administração geral da empresa, cabe ao sócio controle das atividades dos setores de contabilidade, financeiro, contas a pagar, contas a receber, faturamento.

Gerência Operacional

É responsável pelo setor de operacional em geral, por todas as atividades competentes a este setor. Este gerente possui um auxiliar, que lhe auxilia nas delegações de funções, no controle das rotas, sendo que todos outros funcionários da operação são coordenados por estes dois, gerente e auxiliar.

Gerência de Frota

É responsável geral por todas as atividades da frota, efetua todas as compras e vendas do setor, possui um auxiliar para execução das atividades, que auxilia no controle todo processo da frota própria, desde sua saída até chegada. Os motoristas são os demais funcionários ligados ao setor de transportes da empresa.

Fonte: Dados da pesquisa.

A Empresa conta ainda em seu quadro de funcionário com: 152 (cento e cinquenta e dois) colaboradores, sendo 10 (dez) ligados ao setor administrativo, 25 (vinte e cinco) ao setor de operação e logística e 117 (cento e dezessete) motoristas. Na figura a seguir pode-se verificar a estrutura organizacional com mais detalhes:

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Figura 1: Estrutura Organizacional da Empresa Pesquisada

Fonte: Dados da Pesquisa.

Como demonstrado na figura acima, além dos diretores da empresa, ela se divide em três principais setores, que são a parte da frota em geral, o setor administrativo e a pessoal da parte operacional, e cada uma delas com suas subjetivas ramificações.

4.1.1 Logística

A logística em uma organização busca aproximar a empresa e o cliente, servindo com rapidez, buscando a diminuição dos custos dos processos, sem que a qualidade dos serviços seja comprometida.

Seus custos podem ser divididos em armazenagem, estoque,

processamento de pedidos e transporte, remuneração de pessoal, insumos diretos e indiretos, entre outros.

Segundo o gerente administrativo da empresa, a logística, no Brasil, vem passando por inúmeras transformações, as exigências aumentaram, os clientes estão cada vez mais atentos e exigentes com o mercado, portanto é de extrema

Diretores (sócios) Gerencia de Frota Auxiliar de Operação Frota Gerencia Administrativa Contabilidade Auxiliar Contábil Financeiro

Contas a Pagar Contas a

Receber Faturamento Gerencia Operacional Auxiliar de Operação Logistica

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importância que as empresas estejam preparadas para satisfazer seus clientes e para a disputa com a concorrência.

Outro fator importante, que esta fazendo com que aumente os custos do transporte, é a introdução da nova lei que regula a jornada de trabalho dos motoristas, a lei 12.619 de 30/04/2012, onde em poucas palavras pode-se dizer que a referida traz aos mesmos, a igualdade nos direitos comparados ao demais trabalhadores, não estando mais amparados pelo art. 62 da Consolidação das Leis de Trabalho, impacto esse que será descrito posteriormente.

4.1.2 Frota

Neste tópico apresenta-se a frota de transporte pertencente à empresa, demonstrando seu funcionamento de uma forma mais detalhada. Todo período de análise se concentra entre 01/2013 até 03/2013, todos os dados em análise refletem a verdadeira situação no momento da pesquisa.

4.1.2.1 Frota Própria

Na utilização da frota própria a empresa conta com 100 conjuntos completos, compostos por 100 cavalos e 100 carretas do tipo Sider, com capacidade de transportar até 33 (trinta e três) toneladas, compreendidos entre os anos de 2008 e 2012. Com renovação anual da frota, de forma que os veículos não tenham mais de 5 anos de utilização, devido ao alto grau de exigência dos clientes.

Algumas variáveis importantes, que levam a empresa a utilizar frota própria, é o tamanho da operação exigida pelos clientes, competitividade do setor, volumes de investimentos utilizado e o tipo de carga, ou seja, quando cargas que possuem maior valor e requerem maior cuidado, são transportadas pela frota própria.

A empresa assume ainda o risco, da incerteza no retorno dos investimentos empregados nos conjuntos da operação.

A partir disto, serão apresentados os dados obtidos para análise, iniciando-se com a relação de veículos da frota, conforme pode iniciando-ser obiniciando-servado no Quadro 2.

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Quadro 2: Veículos da Frota Própria

VEÍCULOS ANO/MODELO ESPÉCIE/TIPO DESCRIÇÃO

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