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Aula 4 - Princípios de planejamento e controle das construções

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Academic year: 2021

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Princípios de Planejamento

e Controle de Obras e

Serviços

FERRAMENTAS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE

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Projeto

É um conjunto de atividades não rotineiras (único), com início e fim bem definidos, destinadas a materializar um objetivo.

As características de um projeto são:

• possuir um objetivo bem definido, ligado à satisfação de necessidades humanas;

• desenvolver-se ao longo do tempo, com um ciclo de vida que pode ser dividido em etapas (por exemplo: concepção, planejamento, execução, término);

• estar sujeito a restrições de tempos, custos e qualidade;

• as atividades além de não rotineiras (únicas) são multidisciplinares.

O Gerenciamento de Projetos, portanto, é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para

a execução de projetos de forma efetiva e eficaz. Trata-se de uma competência estratégica para

organizações, permitindo com que elas unam os resultados dos projetos com os objetivos do negócio – e, assim, melhor competir em seus mercados.

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Gestão do escopo (objeto do projeto)

O escopo/âmbito é o foco do projeto. O escopo do projeto difere-se do escopo do produto na medida em que o escopo do projeto define o trabalho necessário para fazer o produto, e o escopo do produto define os recursos (atributos e comportamentos) do produto que está sendo criado.

A maioria dos projetos passa por um processo para determinar seu custo e valor. Eles são selecionados com base em diversas condições: oportunidade, necessidade, exigências do cliente, mudança de legislações, entre outros. O escopo/âmbito do projeto deve ser criado para dar suporte à finalidade e à necessidade do projeto.

Para determinar qual é o escopo do projeto, existe muito planejamento do escopo. Para isso, tanto o gerente quanto a equipe precisam ter uma visão unificada sobre quais são os componentes do projeto, dos seus requisitos, da expectativa dos stakeholders (partes interessadas) do projeto, e de onde o projeto se encaixa na necessidade de negócio destes stakeholders.

O resultado dos processos de planejamento de escopo é a declaração de escopo. A declaração de escopo diz o que está dentro e o que está fora do projeto, de maneira clara e sem ambiguidades.

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Ferramentas de gestão da qualidade

Fluxogramas;

Diagrama Espinha de Peixe (Diagrama Ishikawa); Check-lists (Folhas de verificação);

Curva ABC (Diagrama de Pareto); Histogramas;

Diagramas de Dispersão;

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Fluxograma

diagrama, que atua como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo.

auxilia na identificação do melhor caminho que o produto ou serviço irá percorrer no processo, ou seja, mostra as etapas sequenciais do processo, utilizando símbolos que representam os diferentes tipos de operações, com o objetivo de identificar o desvio, caso ocorra.

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Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe)

O Diagrama de Causa e Efeito gerou avanços significativos na melhoria da qualidade de produtos e processos nas empresas. Considerando que o processo de resolução de problemas é um dos pilares da Gestão da Qualidade, o Diagrama de Ishikawa tornou acessível e simples a utilização de uma ferramenta poderosa de análise de causa que pudesse ser usada por “não especialistas” da área.

tem como objetivo identificar as possíveis causas de um problema e seus efeitos, através da relação entre o efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir para esse efeito.

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Diagrama Ishikawa -

Definições

Efeito - aquilo que é produzido por uma causa, resultado, consequência

Problema - dificuldade na obtenção de um determinado objetivo ou resultado

esperado, situação difícil que pede uma solução, no Diagrama de Ishikawa, é

comum que o problema apareça como uma pergunta.

Causa - origem, motivo, razão de algo.

Causa primária ou Principal - causas mais notáveis, causas de primeiro nível que

agruparão sub causas

Causa Secundária – sub causas das causas principais, ramificação das causas

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Diagrama Ishikawa –

Agrupamento das Causas

as causas são agrupadas em 6 categorias (conhecidas como 6Ms):

máquina,

materiais,

mão de obra,

meio ambiente,

método e

medidas.

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Diagrama Ishikawa –

exemplo

A Alta Direção de um restaurante self service verificou uma queda brusca no

faturamento nos últimos 4 meses. Em comparação ao mesmo período dos últimos 5

anos, que eram estáveis, essa era uma redução de 30% do faturamento.

Ao continuar a análise, verificaram que nos últimos 6 meses, houve um crescente

número de queixas dos clientes referente a demora no atendimento e que o

movimento diário tem diminuído desde então.

A Alta Direção convocou então um brainstorming para analisar a demora no

atendimento.

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Checklists

Método simples e empírico, geralmente utilizado para checar uma

lista ou relação de procedimentos padronizados, conferindo a

presença ou ausência de um determinado recurso ou sinal

correspondente a uma operação (em um painel);

é uma lista de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir

do momento que forem realizados ou avaliados. É usada para a

certificação de que os passos ou itens pré-estabelecidos foram

cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão.

Ferramenta de controle unidimensional (presente ou ausente);

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Diagrama de Pareto (curva ABC)

O Princípio de Pareto apresenta o conceito de que, na maioria das situações, 80% das

consequências são resultado de 20% das causas. Isso pode ser muito útil para tratar não

conformidades, identificar pontos de melhoria e definir que planos de ação devem ser atacados primeiro no que diz respeito a prioridade.

Ainda segundo a metodologia, os problemas referentes a qualidade de produtos e processos, que resultam em perdas, podem ser classificados da seguinte maneira:

Poucos e vitais: representam poucos problemas que resultam em grandes perdas;

Muitos e triviais: representam muitos problemas que resultam em poucas perdas.

O Diagrama de Pareto apresenta um gráfico de barras que permite determinar, por exemplo, quais problemas devem ser resolvidos primeiro. Por meio das frequências das ocorrências, da maior para a menor, é possível visualizar que, na maioria das vezes, há muitos problemas menores diante de outros mais graves, que representam maior índice de preocupação e maiores perdas para a organização.

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Diagrama de Pareto

– como montar

▪ Determine o tipo de perda/problema que você quer investigar;

▪ Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar;

▪ Organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você decidiu investigar;

▪ Preencha a folha de verificação;

▪ Faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de frequência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa frequência sob denominação “outros” e calcule o total;

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Diagrama de Pareto -

exemplo

Uma empresa fabrica e entrega seus produtos para várias lojas de varejo e quer diminuir o número de devoluções. Para isto, investigou o número de ocorrências geradoras de devolução da entrega no último semestre, conforme apresentado na tabela abaixo, já tratada estatísticamente:

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Curva ABC

A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número (Carvalho, 2002, p. 226).

Trata-se de classificação estatística de materiais, baseada no princípio de Pareto, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor. Também pode ser utilizada para classificar produtos da empresa pela lucratividade proporcionada, etc.

No que diz respeito à análise, a curva ABC consiste em ordenar as atividades por ordem decrescente de custo.

Numa organização, a curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, mas também é usada para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação de produção, etc. Para a administração de estoques, por exemplo, o administrador a usa como um parâmetro que informa sobre a necessidade de aquisição de itens - mercadorias ou matérias-primas - essenciais para o controle do estoque, que variam de acordo com a demanda do consumidor.

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Histogramas

Representação gráfica da utilização de um recurso ao longo do tempo de vida do projeto, tem como objetivo mostrar a distribuição de frequências de dados obtidos por medições, através de um gráfico de barras indicando o número de unidades em cada categoria

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Diagramas de dispersão

Mostra o que acontece com uma variável quando a outra muda. São representações de duas ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico, uma em função da outra. É utilizado para comprovar a relação entre uma causa e um efeito.

Exemplo: Investimento em propaganda (mensal) x vendas efetuadas

0 100 200 300 400 500 600 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

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Controle estatístico do processo - CEP

usado para mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo. É um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento do processo, determinando a faixa de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo (limite central), que foram estatisticamente determinadas

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Ferramentas de gestão de projetos

EAP;

Cronograma;

Curva S;

Diagramas de rede (PERT/CPM; PDM)

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EAP – Estrutura Analítica de Projeto

Em Gerência de projetos, uma Estrutura Analítica de Projetos (EAP), (em inglês, Work

breakdown structure - WBS) é um processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto

em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. É estruturada em árvore exaustiva, hierárquica (de mais geral para mais específica) orientada às entregas, fases de ciclo de vida ou por sub-projetos (deliverables) que precisam ser feitas para completar um projeto

O objetivo de uma EAP é identificar elementos terminais (os produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto). Assim, a EAP serve como base para a maior parte do planejamento de projeto. A ferramenta primária para descrever o escopo do projeto (trabalho) é a estrutura analítica do projeto (EAP).

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EAP – Estrutura Analítica de Projeto

A EAP deve ser completa, organizada e pequena o suficiente para tornar possível a medição do progresso, mas não detalhada o suficiente para se tornar, ela mesma, um obstáculo à realização do projeto.

Uma boa heurística a seguir é a regra do 8-80: exige-se que um pacote de trabalho ocupe entre 8 e 80 horas de duração.

É uma das partes mais importantes no plano do projeto. Ela serve como entrada para o desenvolvimento da agenda, atribuir funções e responsabilidades, gerir riscos, entre outros

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Cronograma ou gráfico de Gantt

Cronograma é uma ferramenta de gestão de atividades normalmente em forma de tabela, que

também contempla o tempo em que as atividades vão se realizar.

◦ é uma representação gráfica do tempo investido em uma determinada tarefa ou projeto, segundo as tarefas que devem ser executadas no âmbito desse projeto. É uma ferramenta que ajuda a controlar e visualizar o progresso do trabalho.

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Cronograma -

limitações

Não indica a interdependência entre atividades;

Não indica atividades cuja execução tem de ser acompanhada detalhadamente para o sucesso do projeto como um todo;

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Cronograma –

como montar?

Deve se ter em mãos a EAP para o projeto;

A partir da EAP, procurar os índices de produtividade para cada tarefa (ex: homem-hora; tempo para escavar um m³ de vala; tempo para construir uma boca-de-lobo completa, etc.)

Dividir os quantitativos da tarefa pela produtividade, obtendo o tempo total de realização da atividade;

Dividir o tempo total pelo número de horas trabalhadas em um dia, o resultado é o número de dias para a realização da atividade com o uso de apenas uma unidade de recurso ou insumo (recurso = caminhão, pedreiro, escavadeira, tijolo, etc);

Adequar a quantidade de recursos alocados à atividade de forma a estabelecer um prazo adequado ao horizonte do projeto.

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Item Descrição Unidade Quantidade Preço Unitário (R$)

Preço total (R$)

1 Galeria de drenagem

1.1 abertura mecanizada de valas m³ 150,00 9,87 1.480,50

1.2 apiloamento de fundo m² 90,00 3,44 309,60

1.3 lastro de areia ou brita m³ 13,50 258,30 3.487,05

1.4 assentamento tubulações m

1.4.1 assentamento tubos Ø 0,60 m m 30,00 98,32 2.949,60

1.4.2 assentamento tubos Ø 0,80 m m 100,00 110,41 11.041,00

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Curva S

A Curva “S” é um tipo de curva de acumulação, instrumento destinado ao acompanhamento periódico da evolução de uma variável, sejam elas: faturamento, custos, quantidade de produção, etc.

Leva esta denominação porque, comumente, a curva de acumulação lembra a forma de “S”, sendo um instrumento de fácil visualização.

Sua aplicação a projetos permite, facilmente, comparar o acumulado dos desembolsos realizados com os orçados – o andamento dos trabalhos, etc;

efinir o montante dos recursos financeiros necessários à realização de um projeto, a serem aplicados dentro do tempo programado; b) Em cada unidade de tempo, definir os limites máximo e mínimo dos recursos financeiros a serem investidos e necessários a atender os prazos contratuais; c) Subsidiar a aplicação dos métodos de controle de produção e desempenho a exemplo do ID – Índice de Desempenho e do Método do Valor do Trabalho

Realizado; d) Verificar se o orçamento em realização atende ao que foi programado e se esta ocorrendo aplicação de recursos acima ou a menor do que foi programado;

e) Mostrar a necessidade de um replanejamento dada à evidência de ultrapassagem dos prazos contratuais, ou descumprimento dos custos, caso o prazo seja mantido.

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0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% % acum ul ad o Meses

Núcleo de Lazer Jardim Helena - Curva de desenvolvimento previsto x realizado

% previsto acumulado % realizado acumulado

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0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%

ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18

% A cum ul ad o Meses

Canal de Circunvalação: Curva de desenvolvimento previsto x realizado

% previsto acumulado % realizado acumulado

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Diagrama tempo x caminho

A partir da identificação de elementos notáveis em um projeto, um Diagrama de Tempo x

Caminho pode ser tornar um elemento importante para detectar: falhas de lógica do diagrama

de redes, impactos no projeto em função de redução de produtividades esperadas, áreas/fases em atraso, entre outros.

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Diagramas de rede

Na próxima aula:

TRAZER COMPUTADORES!!!

Vamos aprender programação e controle com

diagramas de rede, utilizando softwares de

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Diagramas de rede

As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para o Planejamento e Controle de Projetos em torno de 1950 (BOOZ & ALLEN, para o desenvolvimento dos submarinos do programa POLARIS da Marinha Americana), porém a grande semelhança entre estas fez com que o termo PERT/CPM seja utilizado corriqueiramente como apenas uma técnica.

Os termos PERT e CPM são acrônimos de Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM).

Referências

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