• Nenhum resultado encontrado

AFP 01 - Introdução à AFP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "AFP 01 - Introdução à AFP"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

ADMINISTRA

ADMINISTRA

Ç

Ç

ÃO

ÃO

FINANCEIRA

FINANCEIRA

P

P

Ú

Ú

BLICA

BLICA

Prof.

Prof.

MSc

MSc

. ARISTIDES OLIVEIRA Jr.

. ARISTIDES OLIVEIRA Jr.

$

$

$

$

$

$

$

$

$

$

$

$

(2)

EMENTA

EMENTA



 UNIDADE 01UNIDADE 01

INTRODU

INTRODUÇÇÃO ÃO ÀÀ ADMINISTRAADMINISTRAÇÇÃO FINANCEIRA PÃO FINANCEIRA PÚÚBLICABLICA



 UNIDADE 02UNIDADE 02

SISTEMA, PROCESSO E PRINC

SISTEMA, PROCESSO E PRINCÍÍPIOS ORPIOS ORÇÇAMENTAMENTÁÁRIOSRIOS



 UNIDADE 03UNIDADE 03

ELABORA

ELABORAÇÇÃO DA PROPOSTA ORÃO DA PROPOSTA ORÇÇAMENTAMENTÁÁRIARIA



 UNIDADE 04UNIDADE 04

DISCUSSÃO, VOTA

DISCUSSÃO, VOTAÇÇÃO E APROVAÃO E APROVAÇÇÃO DA LEI DO ORÃO DA LEI DO ORÇÇAMENTOAMENTO



 UNIDADE 05UNIDADE 05

EXECU

EXECUÇÇÃO ORÃO ORÇÇAMENTAMENTÁÁRIA E FINANCEIRARIA E FINANCEIRA



 UNIDADE 06UNIDADE 06

CONTROLE E AVALIA

CONTROLE E AVALIAÇÇÃO DA EXECUÃO DA EXECUÇÇÃO ORÃO ORÇÇAMENTAMENTÁÁRIA E RIA E FINANCEIRA

(3)

UNIDADE 01

UNIDADE 01

Introdu

Introdu

ç

ç

ão

ão

à

à

Administra

Administra

ç

ç

ão

ão

Financeira P

Financeira P

ú

ú

blica

blica

1.

1.

Finan

Finan

ç

ç

as P

as P

ú

ú

blicas como

blicas como

Á

Á

rea de Estudo

rea de Estudo

2.

2.

Evolu

Evolu

ç

ç

ão do Estado e da Ciência das Finan

ão do Estado e da Ciência das Finan

ç

ç

as

as

3.

(4)

1. Finan

1. Finan

ç

ç

as Pú

as P

ú

blicas como

blicas como

Á

Á

rea de Estudo

rea de Estudo

• As

Finan

Finan

ç

ç

as P

as P

ú

ú

blicas

blicas

(ou

Ciência das Finan

Ciência das Finan

ç

ç

as

as

) é

uma disciplina que utiliza conceitos e métodos das

Ciências Sociais Aplicadas (Economia, Administração,

Contabilidade, Direito, etc.) e cujo objeto de estudo é a

atividade financeira do Estado

.

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado

– Conjunto de ações

destinadas a obter, aplicar e gerir os recursos públicos

necessários à realização dos objetivos do aparelho

estatal (prestação de serviços públicos, exercício do

poder de polícia e intervenção no domínio econômico),

englobando, portanto, o estudo do Orçamento Público,

da Receita Pública, da Despesa Pública e do Crédito

(5)

2. Evolu

2. Evolu

ç

ç

ão do Estado e da Ciência das Finan

ão do Estado e da Ciência das Finan

ç

ç

as

as

O Estado Antigo:

1. Socioeconomia baseada na produção agrícola, artesanal e comercial fortemente escravocrata.

2. Sistema político centrado em monarquias imperiais (Grécia, a Roma dos Césares, China, Índia) ou repúblicas (Roma), variando entre regimes democráticos para poucos (ex: a polis grega, dotada de senado e eleições regulares) e regimes burocráticos de elites (ex: os mandarins chineses, como corpo de funcionários escolhido pelo Imperador encarregados de gerenciar as atividades estatais).

3. Funções do Estado: intervenção total no domínio privado, militarismo e grandes obras públicas.

4. Finanças estatais baseadas no recolhimento de tributos arbitrados conforme critérios político-culturais, na obtenção de riquezas em guerras de conquista ou na expropriação de patrimônios privados de inimigos do Estado.

5. Fragmentos teóricos esparsos sobre as Finanças públicas: Xenofonte (430 ou 445-532 a.C.), Aristóteles (384-322 a.C.), Plínio (62-120 d.C.), Tácito (55-120 d.C.), Cícero (107-142 d.C.).

(6)

O Estado Medieval:

1. Socioeconomia baseada na produção agrícola, artesanal e comercial eminentemente servil.

2. Sistema político descentralizado em feudos e reinos, onde o rei partilhava do poder político, militar e econômico com os senhores feudais.

3. Funções do Estado: intervenção total no domínio privado, militarismo e regulação da atividade mercantil dos burgueses (habitantes dos burgos).

4. Finanças públicas baseadas no patrimonialismo, onde o patrimônio público (terras, tesouros, etc.) se confundia com o patrimônio privado (do rei ou dos senhores feudais), no recolhimento da corvéia (entrega de parte da produção dos servos ao senhor feudal) e de tributos arbitrados conforme as relações de suserania e vassalagem entre os reis e os senhores feudais, na obtenção de riquezas em guerras de conquista de feudos ou outros reinos, ou na expropriação de patrimônios privados de inimigos dos senhores feudais ou do rei.

5. Fragmentos teóricos esparsos sobre as Finanças públicas: São Tomás de Aquino (1226-1274), Bernardino da Siena (1380-1444), Antonio de Florença (1389-1459), Mateo Palmieri (1405-1475).

(7)

O Estado Moderno:

1. Socioeconomia baseada na produção agrícola, artesanal e comercial de cunho mercantilista (Renascença) e no nascimento da industrialização capitalista (Revolução Industrial).

2. Sistema político centrado em monarquias absolutas e unificadas e regimes elitistas, alicerçados na manutenção de privilégios de nobreza.

3. Funções: intervenção total no domínio privado, justiça, militarismo, navegações ultramarinas e grandes obras públicas.

4. Finanças estatais baseadas no recolhimento de tributos arbitrados conforme critérios político-culturais, na obtenção de riquezas em guerras de conquista, na expropriação de patrimônios privados de inimigos do Estado e na tributação da atividade mercantil, particularmente aquela realizada através da expansão colonialista (expropriação de recursos naturais ou produtos manufaturados nas colônias e direcionados às matrizes).

5. Pensamento sobre as Finanças Públicas:

5.1. Na Renascença, fragmentos teóricos esparsos: Diomedes Carafa (metade do séc. XV), Maquiavel (1469-1527), Francesco Guicciardini (1483-1540). 5.2. Na transição para a Era Contemporânea, o pensamento econômico formal

dos mercantilistas (William Petty, David Hume, etc., que defendiam a ampla intervenção estatal na economia), dos fisiocratas (François Quesnay, Dupont de Nemours, etc.) e dos liberais (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Robert Malthus, Jean-Baptiste Say, que defendiam a redução do papel do Estado na vida privada).

(8)

O Estado Contemporâneo:

1. Socioeconomia capitalista baseada na produção agrícola, industrial e comercial altamente tecnificadas, com graus variados de concorrência e para mercados amplos.

2. Sistema político centrado em democracias republicanas ou monárquicas parlamentaristas e em regimes socialistas.

3. Funções: intervenção variável (relativamente pequena) no domínio privado, justiça, defesa, regulação da economia privada, prestação de serviços públicos e dotação de infraestrutura social e econômica diversificada (educação, saúde, promoção econômica, cultura, desporto, saneamento, etc.) – trata-se do Estado de Bem-Estar Social (“Welfare State”), forjado sobre políticas, programas e projetos públicos (ex: política fiscal, política monetária, política educacional, política ambiental, política de desenvolvimento regional, etc). Estruturação de uma tecnoburocracia diversificada e centrada em princípios legais, racionais e impessoais.

4. Finanças estatais baseadas no recolhimento de tributos conforme critérios jurídicos e econômicos democraticamente estabelecidos, pela via de um processo orçamentário público, bem como na aplicação dos recursos conforme as dotações orçamentárias; existência de organismos de controle internos e externos aos ordenadores de despesa (tribunais de contas, controladorias, etc.) que fazem cumprir as limitações legais ao poder de tributar e de gastar dos governantes e das burocracias funcionais.

(9)

Pensamento sobre as Finanças Públicas:

1) Nascimento das áreas científicas de pesquisa e ensino

específicas: Direito Financeiro, Economia do Setor

Público, Contabilidade Pública, Ciência Política e

Administração Financeira Pública, cada uma delas com

inúmeros pensadores. Destaque para o pensamento de

John Maynard Keynes, que justificou o intervencionismo

estatal em países capitalistas, baseado na formulação e

aplicação de políticas econômicas de curto prazo (fiscais,

monetárias, cambiais, etc.).

2) No Brasil, destacam-se historicamente os seguintes

autores: Ferreira Borges, José Antonio da Silva Maia,

José Maurício F. P. de Barros, Cândido Oliveira, Amaro

Cavalcanti, Veiga Filho, Viveiros de Castro, Dídimo da

Veiga, Alberto Deodato, Ruy Barbosa, Aliomar Baleeiro

e, mais recentemente, Fernando Rezende e Fábio

Giambiagi.

(10)

3. Fun

3. Fun

ç

ç

ões da Administra

ões da Administra

ç

ç

ão Financeira P

ão Financeira P

ú

ú

blica

blica

• Cabe ao Administrador Financeiro Público as seguintes funções, conforme dimensões específicas:

1. Orçamento Público: assessorar os gestores públicos e legisladores no planejamento das receitas e despesas das organizações estatais, proceder à confecção da proposta orçamentária e suas modificações, sempre observando a legislação pertinente (Direito Financeiro).

2. Receita Pública: gerenciar as atividades de arrecadação dos recursos públicos (via tributação, alienação de patrimônio público ou outros) e de guarda desses recursos até sua aplicação, conforme o disposto no Orçamento e na legislação vigente.

3. Despesa Pública: ordenar os gastos previstos no Orçamento, para as áreas meio (custeio da máquina estatal) e fim (exercício das funções de estado, envolvendo investimentos públicos) do organismo em questão, coordenando o fluxo de caixa das disponibilidades de Receita com o das ordenações de Despesa. Equivale, pois, à Execução Orçamentária-Financeira, observada a legislação vigente.

(11)

4. Crédito Público: gerenciar as atividades de obtenção de

financiamentos privados (agentes financeiros privados) ou públicos (agentes financeiros ou governos estrangeiros, outros

entes federativos, etc), as atividades de concessão de

financiamentos a outros entes públicos ou agentes privados, bem

como controlar os níveis de endividamento público, sempre observando a legislação vigente.

5. Controladoria Pública: gerenciar as atividades de Contabilidade

Pública, com suas normas próprias, e de Controle e Avaliação da Execução Orçamentária-Financeira (ou seja, das ações

estatais planejadas, orçadas e executadas). Aqui, o especialista em Gestão Financeira Pública tanto pode atuar como Controlador Interno (Analista ou Técnico de Finanças e Controle, nas controladorias dos orgãos estatais executivos, assessorando quanto à legalidade, eficiência, eficácia e efetividade das ações em andamento ou concluídas), quanto como Controlador Externo (Analista de Finanças e Controle Externo dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, etc.).

Referências

Documentos relacionados

O tratamento formulado com 60% de lodo de esgoto + 20% de casca de arroz carbonizada + 20% de palha de café in natura proporcionou o melhor crescimento das características

E caso você tenha interesse em se aprofundar ainda mais sobre as técnicas de “ESTUDO DE RUÍDO” , clique aqui e se inscreva no meu curso RUÍDO 100 MEDO, onde me aprofundarei

A coleta do material arqueológico do Forte Sant’Ana foi uma ação emergencial no sentido de resguardar parte da cultura material desta fortificação. A amostra coletada que

1) Os candidatos SELECIONADOS pela modalidade das cotas reservadas a pretos/pardos/indígenas (A, Am,), deverão, obrigatoriamente, participar nas datas e horários estipulados para

• Até aqui estudamos reações redox onde espécies químicas diferentes passam por reações de redução e de oxidação.. • Será que a mesma espécie química pode se oxidar e

No âmbito da capacitação, o estado indicou que conta com profissionais capacitados para acolher mulheres e LGBTQIA+ migrantes nos serviços de proteção, considerando a

Não conduza nem utilize máquinas se sentir náuseas, tonturas, alterações da visão ou outros efeitos secundários durante o tratamento com ib-u-ron.. De um modo geral, a sua

Os temas centrais que motivavam as pesquisas dos geógrafos humanistas estavam, certamente, contemplados em “O Homem e a Terra”: a relação primordial entre o