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ANO XXIV ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2013

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ANO XXIV - 2013 - 4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2013

BOLETIM INFORMARE Nº 48/2013

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MODELOS, MOLDES, MATRIZES - PROCEDIMENTOS QUANTO AO IPI... Pág. 332

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CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO – CTE - OBRIGATORIEDADE PARA TRANSPORTADORES OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL ... Pág. 334

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MODELOS, MOLDES, MATRIZES Procedimentos quanto ao IPI Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 3. Remessa 3.1 Nota Fiscal 4. Retorno 4.1 Nota Fiscal 5. Considerações Complementares 1. INTRODUÇÃO

É comum o contribuinte encomendar a industrialização de produtos a terceiros e remeter modelos, moldes, matrizes, etc., de sua propriedade, para serem utilizados na respectiva operação, com posterior retorno ao estabelecimento de origem.

Na presente matéria examinaremos o tratamento fiscal aplicável na remessa e retorno dos referidos bens, pertencentes ao ativo permanente, para serem utilizados no processo de elaboração industrial de produtos encomendados pelo remetente.

2. CONCEITOS

Neste item reproduziremos os conceitos, em conformidade com dicionário da Língua Portuguesa, que se apoia no esclarecimento de dúvida relativa ao significado de palavras, de modelo, molde e matriz, para um melhor entendimento do tema em questão.

a) modelo - forma típica para reproduzir ou imitar;

b) molde - modelo oco para nele vazar metais fundidos a fim de reproduzir um trabalho de escultura; modelo pelo qual se talha alguma coisa; padrão; exemplo; norma; caixa de matriz, para a fundição de caracteres tipográficos; c) matriz - molde que, depois de ter recebido uma determinada impressão em oco ou em relevo, permite reproduzir essa mesma impressão sobre vários objetos; o molde de fundir os tipos da imprensa.

3. REMESSA

Poderão sair com suspensão do recolhimento do IPI os bens do ativo permanente (modelos, moldes, matrizes, etc.) remetidos pelo estabelecimento industrial a outro estabelecimento, para serem utilizados no processo industrial de produtos encomendados pelo remetente, desde que devam retornar ao estabelecimento encomendante, após o prazo fixado para a fabricação dos produtos.

3.1 - Nota Fiscal

Na Nota Fiscal a ser emitida pelo estabelecimento remetente, além de outras indicações regulamentares exigidas, deverão constar as seguintes:

a) como natureza da operação: “Remessa para Utilização Fora do Estabelecimento”; b) o Código Fiscal: 5.949 (operações internas) ou 6.949 (operações interestaduais); c) o Fundamento Legal: “Suspensão do IPI, Art. 43, XI, do RIPI/2010”.

4. RETORNO

O estabelecimento industrializador, ao proceder o retorno dos bens ao estabelecimento de origem (autor da encomenda), utilizará o mesmo benefício da suspensão do recolhimento do imposto.

4.1 - Nota Fiscal

A Nota Fiscal a ser emitida pelo estabelecimento industrializador, além das demais indicações regulamentares exigidas, deverá conter:

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a) como natureza da operação: “Retorno de Bens Utilizados na Produção”;

b) o Código Fiscal: 5.949 (operações internas) ou 6.949 (operações interestaduais); c) o Fundamento Legal: “Suspensão do IPI, Art. 42, XII, do RIPI/2002”.

5. CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES

A seguir estaremos reproduzindo a íntegra do Parecer Normativo CST nº 202/1970, que traz abordagem acerca de produtos industrializados por terceiros, sob encomenda, tratando, também, sobre modelos, moldes e matrizes. PARECER NORMATIVO CST Nº 202/70

01 – IPI

01.03 - ESTABELECIMENTO EQUIPARADO A INDUSTRIAL

01.03.04 - PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POR TERCEIROS, SOB ENCOMENDA MOLDES, MATRIZES OU MODELOS (RIPI, artigo 3º, § 1º, inc. III): não se confundem com padronagem, marca ou tipo (RIPI, art. 21, § 7º, “d”); os primeiros devem ser entendidos como coisas corpóreas.

AUTOR DA ENCOMENDA: é equiparado a industrial sempre que remeter matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, moldes, matrizes ou modelos ou sempre que executar qualquer nova industrialização.

EXECUTOR DA ENCOMENDA: sempre que aplicar diretamente, nos produtos que industrializar por encomenda, matérias-primas e outros produtos por ele industrializados ou adquiridos, cujo valor exceda de 20% do preço cobrado pela operação ou quando o produto se destinar ao uso do autor de encomenda: devolverá os produtos acabados ao autor da encomenda com nota fiscal e destaque do imposto, de que é contribuinte.

PROCEDIMENTO: nota fiscal com suspensão, na remessa para industrialização; idem, na volta, quando o executor não é considerado industrial; nota fiscal com imposto, na volta, quando o executor é considerado industrial.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS: rotulagem na volta dos produtos: se acabados, completa; se inacabados, faculdade prevista no art. 59, § 1º. Selo de controle: só nos produtos acabados.

Em exame, as várias modalidades habitualmente adotadas de industrialização sob encomenda, em face das normas que regem a matéria, estabelecidas no regulamento aprovado pelo Decreto nº 61.514, de 12 de outubro de 1967 (RIPI). Nesse passo, destacaremos especialmente as referidas modalidades em face do disposto no inciso III, § 1º do art. 3º, do referido regulamento, “verbis”:

“§ 1º - Equiparam-se a estabelecimento industrial:

III - os comerciantes de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro mediante a remessa por eles efetuada de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;”

Preliminarmente, torna-se necessário estabelecer o exato alcance de “moldes, matrizes ou modelos”, de que fala a parte final do dispositivo acima transcrito. Entendemos, em princípio, que os vocábulos em questão guardam uma relação de semelhança com os seus antecedentes (matérias-primas, embalagens, recipientes) no sentido de se referirem a coisas corpóreas, não abrangendo pois a meras especificações, ainda que por escrito, referentes a determinada marca ou tipo do produto a ser industrializado.

Aliás, no capítulo sobre a “interdependência” (RIPI, art. 21, § 7º), vamos encontrar na alínea “d” uma hipótese que a configura, quando uma das firmas seja a única adquirente de um ou mais de um dos produtos industrializados pela outra, “ainda quando a exclusividade se refira apenas a padronagem, marca ou tipo do produto”. Quer dizer que a industrialização por encomenda, com especificação de marca ou tipo, pelo encomendante, caracteriza a interdependência (artigo 21, § 7º, “d”) e não a figura de que estamos tratando (art. 3º, § 1º, III).

Assim sendo, estabelecimento que manda industrializar produtos em estabelecimento de terceiros sem fornecimento de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, moldes, matrizes ou modelos, não é equiparado, por esse fato, a estabelecimento industrial, ainda que determine especificações sobre determinada marca ou tipo do produto que mandou industrializar. Se, dentro dessa mesma hipótese, o autor da encomenda é um estabelecimento industrial, relativamente a essa operação estará agindo como mero comerciante, e não como contribuinte; as obrigações relativas a este, e com referência ao produto encomendado, terão que ser cumpridas pelo executor da encomenda.

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Todavia, mesmo na hipótese do item precedente, se o autor da encomenda, depois de receber os produtos que mandou industrializar, neles realize qualquer das operações indicadas no art. 1º, § 2º, incisos l a V, do RIPI, será obrigado ao pagamento do imposto pela saída dos produtos acabados de seu estabelecimento, visto como as referidas operações são consideradas industrialização, equiparando a contribuinte aquele que as realizar.

Com referência ao executor da encomenda, há as seguintes modalidades em que será obrigado a devolver os produtos acabados ao autor da encomenda com nota fiscal e destaque de imposto, de que é contribuinte:

1º) emprega na execução da operação encomendada matérias-primas, produtos intermediários ou material de embalagem, tributados, por ele próprio industrializados ou adquiridos, cujo valor exceda de 20% do preço cobrado pela operação;

2º) o produto encomendado não se destina a comércio, a nova industrialização ou a emprego no acondicionamento de outros produtos industrializados pelo autor da encomenda, isto é, destina-se ao próprio uso deste; nessa modalidade, será irrelevante o emprego ou não, pelo executor da encomenda, de matérias-primas, produtos intermediários ou material de embalagem por ele industrializados ou adquiridos.

O executor não será considerado contribuinte em relação aos produtos por ele preparados sob encomenda, nas seguintes hipóteses:

1º) quando neles empregar apenas matérias-primas e outros produtos isentos ou não-tributados;

2º) quando neles empregar diretamente matérias-primas, produtos intermediários ou material de embalagem, cujo valor seja de até 20%, no máximo, do preço da operação. Em ambas as hipóteses, quando o autor da encomenda destina o produto a comércio, a nova industrialização ou a emprego no acondicionamento de outros produtos que industrializar.

Referentemente às obrigações, preliminarmente, sempre que a operação equipara o seu executante a contribuinte do imposto (itens 5 e 6, retro), terá este que cumprir todas as exigências legais e regularmente respectivas, especialmente: emitir nota fiscal com destaque do imposto, pelas saídas dos produtos de seu estabelecimento; calcular o imposto pela forma prevista; recolher o imposto devido na época própria; cumprir as obrigações acessórias (rotulagem, marcação, selo de controle, escrituração de livros, etc.). Esclareça-se, todavia, que, na hipótese referida neste parecer, os produtos remetidos por um estabelecimento a outro, para serem industrializados por encomenda, sairão com suspensão do imposto.

Quando a industrialização por encomenda não obrigue o seu autor (item 4, retro), este agirá, em relação ao produto encomendado, como mero comerciante, cumprindo, contudo, observar o disposto no art. 139 do RIPI. Por outro lado, nas hipóteses mencionadas no item 7, supra, o executor devolverá os produtos ao encomendante acompanhados de nota fiscal com suspensão do imposto, indicando em separado, se for o caso, o valor dos produtos por ele diretamente aplicados na industrialização, devendo observar o disposto na alínea “b”, inc. l, art. 33, do RIPI.

Referentemente aos rótulos e selo de controle, o executor da encomenda, na hipótese de os produtos saírem de seu estabelecimento prontos e acabados, deverá cumprir as exigências previstas no art. 58, incisos l a V e §§ 1º e 2º, do RIPI e ainda as referentes ao selo especial de controle (artigo 67 e segts.); se saírem inacabados, as mesmas exigências quanto aos rótulos, ressalvada a hipótese prevista no art. 59, § 29, vedada a aposição de selo de controle, que será cumprida pelo autor da encomenda.

Relativamente à embalagem, as exigências dizem respeito aos produtos acabados, prontos para o consumo e, assim mesmo, em determinados casos, como o de bebidas (proibição de acondicionar em recipientes de capacidade superior a um litro), cigarros (maços ou carteiras com vinte unidades), etc. Quanto aos devolvidos ao autor da encomenda, para serem por este acabados, nenhuma especificação existe.

Esclareça-se, ainda, que quando configurar a hipótese da interdependência, prevista no art. 21, § 7º, “d”, do RIPI, isto é, quando os produtos sejam industrializados por encomenda de terceiro o qual especifique a padronagem, marca ou tipo do produto e seja o único adquirente desse produto, deverá o executor da encomenda atentar para o disposto no § 8º, seguinte, sobre o valor tributável. Todavia, sempre que o autor da encomenda seja equiparado a contribuinte, excluída estará a hipótese de interdependência.

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

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CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO – CTE Obrigatoriedade para Transportadores optantes pelo Simples Nacional

1. Introdução 2. Generalidades

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1. INTRODUÇÃO

A presente matéria tem por escopo atentar aos assinantes a vigência da obrigatoriedade de emissão de CTe para contribuintes do modal rodoviário optantes pelo regime do Simples Nacional que iniciar-se-á em 01 de dezembro de 2013.

2. GENERALIDADES

O CT-e é modelo de documento fiscal eletrônico (Modelo 57), instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007. Em Abril/2008 foi publicado o Ato COTEPE 08/08 com as especificações técnicas do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte eletrônico (DACTE) e do Manual de Integração do Contribuinte do CT-e.

O CT-e substituirá um dos seguintes documentos fiscais:

* Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas - modelo 8; * Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas - modelo 9; * Conhecimento Aéreo - modelo 10;

* Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas - modelo 11;

* Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas - modelo 27;

* Nota Fiscal de Serviço de Transporte - modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.

O CT-e também poderá ser utilizado como documento fiscal eletrônico no transporte Dutoviário e, futuramente, nos transportes Multimodais. Podemos conceituar o CT-e como um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar uma prestação de serviços de transportes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e a Autorização de Uso fornecida pela Administração Tributária do domicílio do contribuinte.

3. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

Conforme cláusula vigésima quarta do Ajuste SINIEF 09/2007, o CT-e passou a ser de emissão obrigatória, conforme cronograma abaixo:

I) 1º de dezembro de 2012 - para contribuintes do modal: a) Rodoviário (relacionados no Anexo Único do referido Ajuste); b) Dutoviário;

c) Ferroviário;

II) 1º de fevereiro de 2013 - para contribuintes do modal aéreo. III)1º de março de 2013 - para contribuintes do modal aquaviário.

IV) 1º de agosto de 2013 - para os contribuintes do modal rodoviário NÃO optantes pelo regime do Simples Nacional.

Para empresas optantes pelo Simples Nacional a obrigatoriedade entrará em vigor em 01 de dezembro de 2013 em se tratando de contribuintes do modal rodoviário.

**A obrigatoriedade de emissão do CTe não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o art.18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 nos termos do Ajuste 09/2007.

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PRÁTICA DE FRISAGEM EM PNEUS DISPOSIÇÕES

LEI Nº 14.363, de 18.11.2013 (DOE de 19.11.2013)

Proíbe a prática de frisagem em pneus por parte de proprietários de revendas, oficinas, autopeças, borracharias e similares, e sua comercialização, no âmbito do estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º Ficam proibidas a prática de frisagem em pneus por parte dos proprietários de revendas, oficinas, auto peças, borracharias e similares, e a comercialização de pneus frisados, inclusive quando parte integrante de outro bem comercializado ou negociado, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Esta Lei poderá ser regulamentada para sua aplicação, especialmente quanto ao estabelecimento de sanções. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Piratini, em Porto Alegre, 18 de novembro de 2013. Tarso Genro

Governador do Estado REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE.

Carlos Pestana Neto Secretário Chefe da Casa Civil

Referências

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