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Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo

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Academic year: 2021

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Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo

Jemeffer Souza lebrão Graduanda em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB jhelfny@yahoo.com.br

Resumo:

O presente trabalho objetiva conhecer as formas de luta pelo trabalho de uma classe que não dispõe de outro meio de manutenção da vida a não ser a venda da sua força de trabalho. Uma classe historicamente expropriada dos meios de produção que tem procurado, na mobilidade e na sujeição a formas precárias de trabalho, estratégias de sobrevivência. Nesse processo, verifica-se uma intensa mobilidade dos trabalhadores entre a cidade e o campo na busca de meios de sobrevivência, traçando uma dolente trajetória de busca de estabilidade na corda bamba do mundo do trabalho que ora absorve, ora expele trabalhadores submetendo e levando-os pra onde quer que o Capital os queira. Essa pesquisa tem como campo de estudo o loteamento Recanto das Águas - Bairro São Pedro, localizado na periferia pobre de da cidade de Vitória da Conquista – BA. Para tal analise fez-se imprescindível a revisão de cunho bibliográfico, que compõe a base teórica e dá subsídio à compreensão da realidade e o trabalho de campo aliado a realização de entrevistas e aplicação de questionários. Essas metodologias possibilitaram a apreensão da realidade através da empiria e interação com a população dessas áreas, esse procedimento permitiu o conhecimento da realidade local e da história de vida dos sujeitos com respectivas estratégias de luta pelo trabalho nessa eterna peleja que nada mais é, senão, a luta pela própria vida.

Palavras chave:

Mobilidade; Trabalho; Cidade; Campo; Periferia

1.0 - Introdução

Atualmente há milhares de trabalhadores das áreas periféricas de Vitória da Conquista em condições degradantes tanto de vida como de trabalho, na qual o desemprego estrutural e a reestruturação produtiva do capital agem sujeitando e obrigando a se desprenderem de suas raízes, a cada dia, um número maior de trabalhadores.

Os sujeitos dessa mobilidade entre a cidade e o campo são os habitantes da periferia de Vitória da Conquista que se deslocam para as outras cidades, estados e principalmente para as fazendas de café da zona rural do próprio município e cidades vizinhas durante o período da colheita para desenvolver trabalhos temporários, além de outras atividades em períodos variados.

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Esses trabalhadores se submetem a diversas formas de exploração e a informalidade. Assim na trajetória desse processo migratório, a relação cidade - campo se evidencia de tal forma que o trabalhador desenvolve uma complexa trajetória de vida que se divide entre temporadas no campo e outras na cidade num intenso movimento entre o rural e o urbano (MARQUES,2006)

Vitória da Conquista está localizada geograficamente no Sudeste da Bahia, fez parte da extinta região econômica do Sudoeste e atualmente polariza a região do Território de Identidade de Vitória da Conquista segundo a SEI (ano?).

Figura 01 – Localização do município de Vitória da Conquista.

Fonte: Base Cartográfica digital IBGE, 2008. Elaboração: CUNHA. I. 2009.

Essa pesquisa toma como base dos estudos empíricos, o loteamento Recanto das águas - bairro São Pedro, localizado no lado Oeste da malha urbana que, dividida ao meio pela rodovia BR 116, caracteriza-se como o “lado pobre” dessa cidade. Outro fator que também deve ser mencionado devido a sua importância é a localização desse loteamento numa área externa do anel rodoviário, que deveria, segundo o projeto original, circundar toda a cidade,

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mas que devido a atrasos na efetivação da obra, deixou algumas áreas de ocupação recente fora do seu contorno. O Recanto das águas está nesse rol, o que enfatiza a sua condição de periferia, tanto no sentido geométrico, quanto no sentido social.

De forma geral, a cidade age como lugar evidenciador da luta de classes e espaço primordial do trabalho alienado e da super valorização da mercadoria, promove e revela a segregação espacial de uma classe que não pode se apropriar de certos espaços da malha urbana, já que o solo urbano há muito já se enquadra no rol das mais honerosas mercadorias devido à especulação dos detentores do capital. Nesse processo os pobres da cidade são ‘‘empurrados’’ para onde quer que o capital (não) os queira. As periferias urbanas.

Quando usamos o termo Periferia, não estamos nos referindo somente a uma área da malha urbana distante do centro, isto é, ao seu sentido geométrico, mas ao seu conteúdo social de lócus de reprodução da classe trabalhadora urbana que não possui meios de se apropriar de outros espaços em bairros “bem localizados” onde a especulação imobiliária reina e torna o solo urbano artifício de um negócio bastante lucrativo.

Salientamos o sentido da periferia trabalhada nessa pesquisa, porque nas últimas décadas, tem-se observado em Vitória da Conquista a materialização de uma tendência de reestruturação urbana que tem exercido influência, sobretudo nas grandes e médias cidades, interferido de forma significativa em sua morfologia. Uma mudança provocada pela alteração nas relações estabelecidas num processo de urbanização que dá novo conteúdo a algumas áreas dos cinturões periféricos invertendo o seu sentido histórico de espaço de reprodução da classe trabalhadora pobre.

Certas áreas das extremidades da cidade (periferia geométrica) passaram a ter um novo conteúdo e conseqüentemente um novo papel, passando ser o espaço de reprodução das classes média e alta, que buscam se fixar nessas áreas mais afastadas, como o bairro Candeias, parte do Inocoop e Boa Vista, por conta de sua valorização comercial e status, e não por impossibilidade de adquirir um imóvel em uma área mais próxima ao centro.

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Por isso a periferia tratada nesse trabalho é definida como periferia pobre por considerar a sua função social.

O conjunto de sujeitos que protagonizam essa pesquisa é a classe que vive do seu trabalho e conforma-se á totalidade daqueles que contam apenas com a sua força de trabalho que, vendida como mercadoria, cumpre com a função de prover o necessário á manutenção da vida e da garantia da sua reprodução enquanto classe social, classe essa que tem como núcleo central, segundo estudos realizados na leitura marxiana, os trabalhadores produtivos, ou seja, aqueles que produzem diretamente a mais-valia. Dessa forma, essa classe “não se restringe ao trabalho manual direto, mas incorpora a totalidade do trabalho social, a totalidade do trabalho coletivo assalariado”. (ANTUNES, 2009. p.102).

Sendo assim, nessa sociedade dividida em classes, a parte funcional que cabe a classe trabalhadora é fornecer ao metabolismo do sistema do capital a sua força de trabalho, “uma mercadoria essencial, a única capaz de gerar mais valor do que o seu próprio valor” (IASI, 2007. p. 116), mercadoria que possui a característica específica de transformar dinheiro em capital. E essa “mercadoria essencial” principal possibilitadora do desenvolvimento do capitalismo, se encontra precarizada, pois cada dificuldade enfrentada por esse sistema no qual imperam o lucro e o valor de troca, a primeira medida remediativa a ser tomada é “reforçar de modo implacável a subordinação do trabalho ao capital”. (MÉSZÁROS, 2009: 225).

2.0 - Mobilidade do trabalho

Apesar da dificuldade de encontrar um consenso para a definição do termo “mobilidade do trabalho” é preciso despender um esforço em prol da discussão teórica desse tema, para que seja possível encontrar as causas da trajetória histórica de deslocamentos espaciais dessa classe desapossuída.

A concepção teórica na qual o presente trabalho se motiva não está relacionada com as discussões fundamentadas em baldrames clássicos/neoclássicos, que avaliam a questão dos deslocamentos espaciais como ajuste espacial dos trabalhadores e dos meios de produção e como

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exercício da liberdade individual do trabalhador no anseio de maximizar os ganhos, seja pela remuneração do trabalho ou pelo capital a ser investido. Esta análise se baseia na leitura marxista fundamentada principalmente em sua teoria do trabalho considerando que “a atenção às migrações conduz necessariamente às condições em que ocorre a produção e se estruturam as relações de trabalho em determinação do espaço” (GAUDEMAR 1977: 120). (SILVA, 2009).

Esse eixo teórico prioriza destacar a questão da liberdade que o trabalhador possui de se deslocar espacialmente para onde a sua vontade o levar na busca de melhores condições de trabalho e salários, quando na verdade essa liberdade é apenas um discurso forjado para que as atenções não se voltem para o real motivo das migrações, que se projeta para além de qualquer desejo ou da vontade de deslocamento. Esse motivo se insere no âmbito da necessidade de cada trabalhador.

O que se prega é que o trabalhador é livre para vender a sua força de trabalho, mas essa liberdade é negativa no sentido de que esse sujeito não possui nenhuma outra forma de sobrevivência, ou seja, não há outra hipótese de manutenção da vida a não ser que ele venda a sua força de trabalho como mercadoria. “A liberdade de trabalho encontra-se totalmente definida nesta dupla determinação: o trabalhador dispõe livremente da sua força de trabalho, mas tem absoluta necessidade de a vender” (GAUDEMAR, 1977: 190). Sendo assim o que se verifica na prática é que a “liberdade” do trabalhador lhe oferece duas alternativas: Ele vende sua força de trabalho se submetendo ao capitalista, ou morre.

A questão da mobilidade do trabalho está relacionada com a necessidade dos trabalhadores gerada pelas contradições do sistema capitalista que cria oportunidades de trabalho ao passo que amplia desenfreadamente o exército de reserva. Nesse sentido os deslocamentos são ampliados por se tornar condição necessária tanto para a sobrevivência dessa classe quanto para a própria existência da acumulação do capital.

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A mobilidade do trabalho foi fundamental desde a gênese do modo de produção capitalista e essencialmente necessária para o seu crescimento até o estágio atual em que se encontra. GAUDEMAR (1977:39), a lógica da acumulação capitalista necessita da “mobilidade do trabalho, isto é, da possibilidade de dispor dos movimentos dos trabalhadores como axioma inevitável. Um dia móveis, outro imóveis, mas sempre submetidos á regra da acumulação do capital” pois esses deslocamentos espaciais são o alicerce de toda a estratégia do desenvolvimento e da acumulação capitalista.

Como aponta Gaudemar (1977) com a mobilidade do trabalho é o momento onde o trabalhador se submete inteiramente aos desígnios do capital em favor do seu crescimento e acumulação, dessa forma toda estratégia capitalista de mobilidade é da mesma forma estratégia de mobilidade forçada por que:

Ninguém abandona as suas raízes sem necessidade... É o ‘jeitinho capitalista’ de produzir riquezas e misérias que faz e fez tanta gente andar de um lado para o outro, seja buscando terra ou emprego, os quais lhes são negados em seus rincões natais (MARTINS, 2001: 34 apud SILVA, 2009).

E, além disso

quando os homens se sentem bem onde estão, seja que sítio for, nenhuma migração modifica este estado máximo da sua satisfação, desde que seus rendimentos se mantenham inalteráveis (GAUDEMAR 1977:145).

Sendo assim o trabalhador que não encontra maneiras de vender sua força de trabalho em sua própria cidade, ou no caso do camponês, que não encontra, em certos períodos do ano, formas de fazer com que a terra produza por motivos naturais e/ou financeiros, busca a mobilidade do trabalho estratégias de sobrevivência, o que lhe causa danos, pois nessa intensa trajetória de idas e vindas precisa abrir mão do apego a seu lugar de origem, a sua família, enfim, do próprio controle de sua vida.

Por outro lado, todo o prejuízo físico e emocional do trabalhador se converte em lucro para o sistema do capital. Não importa o quão distante as empresas se fixem, sempre haverá um exército de despossuídos formando

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grupos móveis de trabalhadores “forçadamente dispostos” a percorrer enormes distâncias na busca da própria sobrevivência e de sua família.

O trabalhador não possui a liberdade de migrar para onde quer, a sua “liberdade” estará sempre subjugada a lógica do mercado e a determinações econômicas que guiarão os trabalhadores para o lugar no espaço onde o capital necessita que eles estejam para a segurança sua reprodução e a maximização dos lucros. Dessa forma mobilidade do trabalho se relaciona, também, com a precarização do trabalho, pois se expressa como uma forma qualitativa que consente que o capitalista use os corpos dos trabalhadores, onde quer que seja, sob condições e ritmos de produção agenciados para que a produção de valor encontre seu ponto máximo.

Esse fato se relaciona essencialmente com uma das manifestações da crise estrutural do sistema do capital, o desemprego estrutural, ou “desemprego crônico” como prefere denominar Mészáros por enfatizar a sua forma insuperável no atual sistema sociometabólico de reprodução que “traz à baila as contradições e os antagonismos do sistema global do capital na sua forma potencialmente mais explosiva” frente à iminente ativação de seus limites absolutos. (MÉSZÁROS, 2009. p. 224).

3.0 – Trajetórias de vida e luta entre a cidade e o campo.

O contato com essa população implicou na descoberta de modos de vida, problemas e perspectivas comuns de sujeitos que vivem em condições de pobreza e miséria, fazendo de quase tudo e sobrevivendo com quase nada.

A presença do “bico” é uma das características mais marcantes da área estudada no que se refere ao trabalho. Os relatos feitos pelos entrevistados mostraram uma realidade facilmente encontrada em outras áreas pobres de qualquer cidade ou até mesmo do campo, diferenciando-se somente ao tipo de função realizada por cada sujeito de acordo com a necessidade do local em que se encontra.

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Os homens costumam exercer várias funções para conseguir ganhar o suficiente para manter a família, o que nem sempre é possível, e depende da oferta de trabalho de determinado período do ano.

A informalidade impera e a carteira assinada é um sonho que parece muito distante para a maioria deles (gráfico 01). Muitos trabalham alguns dias da semana de vigilante noturno, outros de ajudante de pedreiro na construção civil, prestam serviço de encanador, pintor, eletricista e o que mais surgir que possa auxiliar na renda da família.

Gráfico 01: Situação de trabalho

Fonte: Trabalho de campo Janeiro de 2011

As mulheres são na maioria empregadas domésticas ou diaristas, lavam roupa para fora, revendem uma enormidade de artigos como bijuterias, catálogos de cosméticos, peças de vestuário, prestam serviço de cabeleireira, manicure entre outros.

Nessas áreas os sujeitos trabalhadores e suas formas de trabalho se apresentam de várias formas. A periferia está permeada de camponeses expropriados e/ou trabalhadores assalariados, desempregados que procuram condições para a sua reprodução social. Encontra-se também trabalhadores que migraram de/para outros municípios. Desses trabalhadores alguns se encontram ocupados, no comércio, no setor de serviços como trabalhadores terceirizados, trabalhadores do mercado informal, outros empregados em

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atividades intermitentes e mais outros, possivelmente a maioria desprovida de qualquer forma de salário.

A maioria dos entrevistados diz ter origem no campo, e vieram para Vitória da Conquista em busca de melhores condições de vida, para conseguir oportunidade de trabalho e por relações familiares (Gráfico 02).

Gráfico 02: Lugar de origem

Fonte: Trabalho de campo Janeiro de 2011

A relação da população do Loteamento Recanto das Águas com o campo é muito estreita e uma parte relevante dos entrevistados afirma manter relações de trabalho permanente ou temporário a zona rural. Destes, a maioria relata que durante os períodos de colheita de café, migram para a zona rural de Vitória da Conquista e municípios vizinhos para trabalhar. Em alguns dos casos, esse é o único trabalho realizado nos últimos 6 meses.

Gráfico 02: Lugar de origem

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O que impressiona é que esses mesmos sujeitos, quando perguntados sobre algum desejo de se mudar da cidade onde moram, afirmam que não, pois gostam da cidade em que vivem, mas quando colocamos a possibilidade de se mudar por uma proposta de trabalho, mudam de opinião no mesmo momento. Essa contradição é o que caracteriza a mobilidade do trabalho. O trabalhador não se desloca por sua vontade própria, mas pelas condições que o cercam e o pressionam. A necessidade de sobreviver, de manter a família, de educar os filhos, tudo isso, somado ás estratégias do sistema do capital de atrair essa mão de obra para os lugares onde se dá, de modo mais efetivo, a valorização do capital são responsáveis pelo descolamento e pelo desarraigamento desses trabalhadores de seus rincões natais e do seio de suas famílias.

Essa citação é parte da fala de um dos trabalhadores referidos acima. “São Paulo? Pra São Paulo eu não quero ir não! Pra morar? Não, eu prefiro aqui mesmo, é mais tranquilo né? São Paulo, só se for pra trabalhar, se fosse pra isso eu ia. Trabalho tá ruim em todo canto, aí se fosse pra arrumar um trabalho bom lá eu ia.”

Encontramos trabalhadores com complexas trajetórias de vida divididas entre cidades e entre a cidade e o campo, sujeitos que continuam de um lado a outro buscando formas de reprodução da vida e luta pelo trabalho em meio à perversidade do sistema do capital

Se por um lado necessitamos do trabalho humano, e de seu potencial emancipador, devemos também recusar o trabalho que explora, aliena, e infelicita o ser social. (ANTUNES, 2009. p 12).

4.0 – Considerações finais

A luta pelo trabalho na periferia urbana de Vitória da Conquista não constitui uma particularidade ou característica dessa cidade, pelo contrário, essa realidade se repete na quase totalidade das periferias urbanas. Diferenciam-se apenas no tocante a história de cada sujeito que as compõe, já que a dita globalização nada mais é que a mundialização da pobreza e dos

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níveis de exploração da classe trabalhadora que caminha nas contradições do capital buscando formas concretas de reprodução da vida.

Dessa forma, para que a saúde desse modo de produção seja mantida, tendo em vista que os botões que ativam seus limites absolutos estão sendo gradativamente pressionados, este sistema precisa realizar seu ajuste espacial de acordo com o que seja mais favorável e adequado a reprodução em escala ampliada do capital, e não á disponibilidade de contingente humano em um determinado local. Esse sistema tem o poder de organizar a massa sobrante de trabalhadores ao seu bel prazer, fazendo-a se deslocar para onde ele a quiser, pois o trabalhador precisa sobreviver e vive na contradição de viver vendendo a sua própria vida para se manter vivo.

5.0 - REFERÊNCIAS

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a firmação e negação do trabalho. 2 Ed. São Paulo: Boitempo, 2009.

GAUDEMAR, Jean-Paul de. Mobilidade do Trabalho e Acumulação do Capital. Editora Estampa, 1977.

IASI, Mauro. Ensaios sobre consciência e emancipação. São Paulo: Expressão popular, 2007.

LESSA, Sérgio. TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

MARQUES, Marta Inez Medeiros. Entre o campo e a cidade: Formação e reprodução social da classe trabalhadora brasileira. In: Agrária. São Paulo, N° 5, pp. 170-185, 2006.

MÉSZÁROS. István. Para além do capital. São Paulo: Boitempo. 2009 SILVA, Nelmires Ferreira. Adeus, cascalho: jovens sergipanos na odisséia do trabalho temporário. 2009. Tese (Doutorado). – Núcleo de Pesquisa em Geografia- NPGEO – Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, 2009.

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