• Nenhum resultado encontrado

RL-SMS-002. LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho. Sistema de Gestão de SMS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RL-SMS-002. LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho. Sistema de Gestão de SMS"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

LTCAT

Laudo Técnico das

Condições Ambientais de

Trabalho

Sistema de Gestão de SMS

(2)

RELATÓRIO

LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

RL-SMS-002

Rev. G Fl. 1/16

Propriedade e uso exclusivo da GENPRO Engenharia S.A. Nenhuma parte deste documento pode ser copiada, reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, sem autorização expressa desta empresa.

Rev. Data Descrição Executado Verificado Aprovado

0 A B C D E F G 11/01/08 21/01/09 12/01/2010 12/01/2011 12/01/2012 12/01/2013 12/01/2014 30/05/2014 Emissão Inicial

Revisão anual. Incluído 7º andar e pessoal transferido da R. Manoel de Nóbrega

Revisão e Renovação anual Renovação anual

Renovação anual Renovação anual

Revisão e Renovação anual

Revisados Itens 6.4, 6.5, 7.1, 7.2 e 13 CGS CGS CGS CGS CGS CGS CGS CGS JMn JMn JMn JMn JMn JMn JMn JMn NDF NDF NDF NDF NDF NDF NDF NDF

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,

MEIO AMBIENTE E SAÚDE OCUPACIONAL

(3)

RL-SMS-002 Rev. G SUMÁRIO Folha DADOS CADASTRAIS 4 1 OBJETIVO 5 2 ATENDIMENTO LEGAL 5 3 DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES 6

4 DESCRIÇÃO FÍSICA DAS INSTALAÇÕES 6

4.1 Ventilação 6

4.2 Temperatura 6

4.3 Iluminação 6

4.4 Circulação 6

5 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS 7

6 ANÁLISES SETORIAIS DOS AMBIENTES DE TRABALHO 7

6.1 Descrição Física dos Locais de Trabalho 7

6.2 Descrição da Mobília, Máquinas e Equipamentos Utilizados 7

6.3 Descrição das Atividades Exercidas 7

6.4 Cargos e Horário de Trabalho 8

6.5 Reconhecimento e Avaliação dos Agentes Nocivos 8

7 MÉTODOLOGIA E NORMAS TÉCNICAS ADOTADAS PARA AVALIAÇÃO DOS

RISCOS 9

7.1 Níveis de Ruído 9

7.2 Níveis de Iluminamento 10

8 MEDIDAS DE ELIMINAÇÃO E/OU NEUTRALIZAÇÃO DE INSALUBRIDADE 11

8.1 Equipamentos de Proteção Individual – EPI Obrigatórios 11

9 EMBASAMENTO LEGAL PARA O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 11

10 CLASSIFICAÇÃO DE INSALUBRIDADE 12

10.1 Exposição ao Agente Físico Ruído (Anexo 1 da NR 15) 12

10.2 Exposição ao Agente Físico Iluminamento 13

10.3 Exposição ao Agente Físico Calor – IBUTG (Anexo 3 da NR 15) 13

10.4 Exposição à Umidade (Anexo 10 da NR 15) 13

10.5 Exposição a Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR 15) 13

10.6 Exposição a Radiações não Ionizantes (Anexo 7 da NR 15) 13

10.7 Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14 da NR 15) 13

11 RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 13

12 CONCLUSÃO FINAL DO LAUDO 14

(4)

RL-SMS-002 Rev. G

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14

15 LOCAL E DATA 14

16 RESPONSABILIDADE TÉCNICA 14

Anexo A – Certificado de Aferição do Decibelímetro 15

(5)

RL-SMS-002 Rev. G

DADOS CADASTRAIS

Razão Social GENPRO ENGENHARIA S.A.

Endereço Av. Paulista, 1.106 – 15º andar

Ocupação 9º, 15º e 18º andares

Bairro Bela Vista

Cidade São Paulo–SP

CEP 01310-914

Telefone (011) 4890-9001

CNPJ 00.753.622/0001-90

Grau de Risco 1

CNAE 7112-0/00

(6)

RL-SMS-002 Rev. G

1 OBJETIVO

Este relatório caracteriza e avalia os riscos ambientais relativos às condições de trabalho nas diversas atividades GENPRO Engenharia, classificando-os de acordo com os graus de riscos e estabelecendo afinidades comparativas com a saúde dos colaboradores, de forma a orientar medidas preventivas e corretivas para eliminar possíveis insalubridades nos ambientes laborais.

2 ATENDIMENTO LEGAL

Para os efeitos do presente relatório, os seguintes requisitos legais foram considerados:

• Lei Federal N° 8.213 de 24 de julho de 1991;

Instrução Normativa INSS/DC nº 95, de 07/10/03;

Instrução Normativa INSS/DC nº 96, de 23/10/03;

Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 05/12/03;

Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06/08/10

• NR 15 – Atividades e Operações Insalubres

Publicação – Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 Alterações/Atualizações – Portaria SSMT n.º 12, de 12 de novembro de 1979 – Portaria SSMT n.º 01, de 17 de abril de 1980 – Portaria SSMT n.º 05, de 09 de fevereiro de 1983 – Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 – Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983 – Portaria GM n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 – Portaria DSST n.º 01, de 28 de maio de 1991 – Portaria DNSST n.º 08, de 05 de outubro de 1992 – Portaria DNSST n.º 09, de 05 de outubro de 1992 – Portaria SSST n.º 04, de 11 de abril de 1994 – Portaria SSST n.º 22, de 26 de dezembro de 1994 – Portaria SSST n.º 14, de 20 de dezembro de 1995 – Portaria SIT n.º 99, de 19 de outubro de 2004 – Portaria SIT n.º 43, de 11 de março de 2008 – Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011 – Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011

• Portaria MTPS/GM N° 3.751 de 24 de julho de 1991;

(7)

RL-SMS-002 Rev. G Conforme Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 05/12/03:

“Artigo 177: A partir da publicação desta instrução normativa para as empresas obrigadas ao cumprimento das Normas Regulamentadoras do MTE, nos termos do item 1.1 da NR-01 do MTE, o LTCAT será substituído pelos programas de prevenção PPRA, PGR e PCMAT.”

A GENPRO Engenharia cumpre o referido artigo e elabora redundantemente este laudo, considerando que está previsto na Lei Federal N° 8.213 de 24 de julho de 1991 que está vigente e deveria ser alterada.

3 DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

As atividades realizadas pelos colaboradores da GENPRO são basicamente serviços de projetos de engenharia desenvolvidos em seus escritórios, abrangendo a coordenação, o planejamento e a administração do projeto, a modelagem 3D do projeto em computadores pessoais de mesa (estações de trabalho) e elaboração documentos técnicos informatizados, tais como especificações técnicas, folha de dados de equipamentos e instrumentos, requisição de materiais, plantas, leiautes, cortes, vistas, fluxogramas, isométricos desenhos técnicos em geral, e comentários de documentos de fornecedores. Estas atividades recebem o suporte de colaboradores, em menor número, que realizam serviços administrativos e financeiros de escritório.

4 DESCRIÇÃO FÍSICA DAS INSTALAÇÕES

As instalações estão localizadas nos andares: 9º, 15º e 18º andar de prédio comercial, piso de concreto desempenado revestido com carpete de tecido, cobertura por laje e pé direito aproximado de 2,50 m com paredes e divisórias pintadas em cor clara.

4.1 Ventilação

A ventilação é forçada com renovação de ar, através de equipamento central de ar condicionado com difusores instalados em todos os andares.

4.2 Temperatura

A temperatura média fica entre 21ºC e 23ºC e umidade relativa > 60%.

4.3 Iluminação

A iluminação é natural através de janelas confeccionadas com esquadrias de alumínio e vidros fumê, protegidos internamente por persianas verticais, e também artificial, através de luminárias com lâmpadas fluorescentes instaladas em calhas refletivas. Adicionalmente, a iluminação natural deve atravessar uma “pele de vidro” que envolve todas as fachadas.

4.4 Circulação

O espaço está dividido em vários setores semelhantes, contendo áreas de circulação abrangente.

(8)

RL-SMS-002 Rev. G

5 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL

Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos

Ergonômicos Riscos de Acidentes

Ruído Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado

Vibrações Fumos Bactérias

Levantamento e transporte manual de peso Máquinas e equipamentos sem proteção Pressões

Anormais Névoas Protozoários

Exigência de postura inadequada

Ferramentas inadequadas ou defeituosas

Umidade Neblinas Fungos Controle rígido de

produtividade Iluminação inadequada Radiações

Ionizantes Gases Parasitas

Imposição de ritmos

excessivos Eletricidade

Radiações não Ionizantes

Vapores Bacilos Trabalho em

turno e noturno Probabilidade de incêndio/ explosão Frio Substâncias compostas ou produtos químicos em geral - Jornadas de trabalho prolongadas Armazenamento inadequado Calor - - Monotonia e

repetitividade Animais peçonhentos

- - -

Outras situações causadoras de stress

físico e/ou psíquico

Outras situações de risco que poderão contribuir

para ocorrência de acidentes

6 ANÁLISES SETORIAIS DOS AMBIENTES DE TRABALHO

O trabalho foi desenvolvido de acordo com os critérios estabelecidos em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e procedimentos emanados pelo Ministério do Trabalho, através da Portaria 3.311 de 29 de novembro de 1989, conforme itens a seguir.

6.1 Descrição Física dos Locais de Trabalho

Paredes em alvenaria com divisórias internas (tipo Eucatex e vidro), iluminação natural através de janelas com vidros fumê, proteção por persianas horizontais, e iluminação artificial por lâmpadas fluorescentes, piso revestido com carpete de tecido e ventilação artificial através de sistema de climatização central.

6.2 Descrição da Mobília, Máquinas e Equipamentos Utilizados

Os mobiliários existentes são do tipo escritório, constituído de cadeiras e mesas para a realização dos serviços, armários para arquivo confeccionados em aço e em madeira, microcomputadores, telefones e impressoras.

6.3 Descrição das Atividades Exercidas

Rotinas típicas de escritório de engenharia com utilização de computadores pessoais, telefone, impressoras e manuseio de documentos.

(9)

RL-SMS-002 Rev. G

6.4 Cargos e Horário de Trabalho

CARGOS CARGOS (Continuação)

Advogado II Auxiliar Financeiro II

Ajudante Geral I Coordenador de TI

Ajudante Geral II Desenhista I

Analista Administrativo I Desenhista II

Analista Contábil III Desenhista Projetista I

Analista de Contas II Engenheiro I

Analista de Pessoal II Engenheiro II

Analista de Pessoal III Engenheiro III

Analista Rec. Humanos II Gerente Controladoria

Analista de Sistemas II Gerente de Org. e Pessoas

Analista Fiscal I Gerente de TI

Aprendiz Gerente Jurídico

Arquiteto III Office-Boy

Arquivista Técnico II Projetista I

Arquivista Técnico III Recepcionista

Assistente Administrativo II Técnico Planejamento III

Assistente de Qualidade Técnico de TI II

Auxiliar Administrativo I Trainee

Auxiliar Administrativo II

A jornada de trabalho diária é de 8 horas, em horário móvel, entre 7h30min e 18h.

6.5 Reconhecimento e Avaliação dos Agentes Nocivos

Cargos Tipo de exposição aos agentes agressivos Avaliação Quantitativa

Limite de Tolerância Medidas de Controle Proposta Risco Físico Ruído dB(A) Risco Ergonômico Iluminamento (LUX) Ruído dB(A) Iluminamento (LUX)

Advogado II Habitual 64,0 350 65,0 500 Não há

Ajudante Geral I Habitual 65,0 337 65,0 500 Não há

Ajudante Geral II Habitual 65,0 337 65,0 500 Não há

Analista Administrat. I Habitual 64,8 381 65,0 500 Não há

Analista Contábil III Habitual 64,3 401 65,0 500 Não há

Analista de Contas II Habitual 64,5 411 65,0 500 Não há

Analista de Pessoal II Habitual 64,7 413 65,0 500 Não há

Analista de Pessoal III Habitual 64,7 413 65,0 500 Não há

Anal. Rec. Humanos II Habitual 64,7 413 65,0 500 Não há

Analista de Sistemas II Habitual 64,8 373 65,0 500 Não há

(10)

RL-SMS-002 Rev. G Cargos Tipo de exposição aos agentes agressivos Avaliação Quantitativa

Limite de Tolerância Medidas de Controle Proposta Risco Físico Ruído dB(A) Risco Ergonômico Iluminamento (LUX) Ruído dB(A) Iluminamento (LUX)

Aprendiz Habitual 63,5 415 65,0 500 Não há

Arquiteto III Habitual 64,3 412 65,0 500 Não há

Arquivista Técnico II Habitual 64,3 398 65,0 500 Não há

Arquivista Técnico III Habitual 64,3 378 65,0 500 Não há

Assist. Administr. II Habitual 64,9 376 65,0 500 Não há

Assist. de Qualidade Habitual 64,4 427 65,0 500 Não há

Aux. Administrativo I Habitual 64,1 375 65,0 500 Não há

Aux. Administrativo II Habitual 64,1 398 65,0 500 Não há

Aux. Financeiro II Habitual 64,0 400 65,0 500 Não há

Coordenador de TI Habitual 64,3 381 65,0 500 Não há

Desenhista I Habitual 64,0 367 65,0 500 Não há

Desenhista II Habitual 64,0 367 65,0 500 Não há

Desenhista Projetista I Habitual 63,9 410 65,0 500 Não há

Engenheiro I Habitual 64,2 475 65,0 500 Não há

Engenheiro II Habitual 64,0 412 65,0 500 Não há

Engenheiro III Habitual 64,8 337 65,0 500 Não há

Gerente Controladoria Habitual 63,9 367 65,0 500 Não há

Gerente Org. Pessoas Habitual 64,0 351 65,0 500 Não há

Gerente de TI Habitual 64,3 416 65,0 500 Não há

Gerente Jurídico Habitual 64,0 337 65,0 500 Não há

Office Boy Habitual 64,3 410 65,0 500 Não há

Projetista I Habitual 64,4 423 65,0 500 Não há

Recepcionista Habitual 64,9 412 65,0 500 Não há

Técnico Planejam. III Habitual 64,9 357 65,0 500 Não há

Técnico de TI II Habitual 64,7 369 65,0 500 Não há

Trainee Habitual 64,9 376 65,0 500 Não há

7 MÉTODOLOGIA E NORMAS TÉCNICAS ADOTADAS PARA AVALIAÇÃO DOS

RISCOS

7.1 Níveis de Ruído

Os níveis de ruído existentes foram avaliados com um Decibelímetro Digital Marca Minipa, modelo MSL-1325, nº de série MS132500457, devidamente aferido (ver certificado no Anexo A) com escalas de medidas de 30 a 140 dB(A), com respostas lenta e rápida (A e C), cuja avaliação foi realizada conforme requisitos da NR 15 e NHO 01. Antes de se proceder à leitura o equipamento foi devidamente calibrado a 94 dB, com frequência de 1.000 Hz.

(11)

RL-SMS-002 Rev. G As medições foram efetuadas com o instrumento operando no circuito de compensação A e circuito de resposta lenta (slow) à altura da zona auditiva do colaborador exposto, nos locais de trabalho de maior permanência do colaborador.

O último monitoramento foi realizado na Rev. D de 12/01/2012 deste laudo. Não foram efetuados novos monitoramentos devido não terem ocorridas alterações nas condições ambientais da empresa.

A NR 15 estabelece os limites de tolerância para ruído indicados na Tabela 1. Tais ruídos representam os níveis de ruído máximo para exposição sem oferecer riscos aos colaboradores.

De acordo com a NR 17, nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como escritórios e salas de desenvolvimento ou análise de projetos, é recomendado para condições de conforto o nível de ruído máximo igual a 65 dB(A).

Tabela 1 – Limites de Tolerância para Ruído conforme NR 15

Nível de Ruído dB (A) Máx. Exposição Diária Permissível Nível de Ruído dB (A) Máx. Exposição Diária Permissível Nível de Ruído dB (A) Máx. Exposição Diária Permissível 85 8h 93 2h 40’ 105 30’ 86 7h 94 2h 15’ 106 25’ 87 6h 95 2h 108 20’ 88 5h 96 1h 45’ 110 15’ 89 4h 30’ 98 1h 15’ 112 10’ 90 4h 100 1h 114 8’ 91 3h 30’ 102 45’ 115 7’ 92 3h 104 35’ 7.2 Níveis de Iluminamento

O aparelho de medição utilizado para avaliação dos níveis de iluminamento foi um luxímetro digital marca Minipa, modelo MLM-1011, nº de série MB1011000942, com célula fotoelétrica corrigida segundo o aspecto relativo da visibilidade humana.

As medições de iluminamento foram efetuadas no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual de operação das atividades do trabalhador exposto quando o mesmo era definido, ou seja, bancadas, mesas e equipamentos.

O último monitoramento foi realizado na Rev. D de 12/01/2012 desta análise. Não foram efetuados novos monitoramentos devido não terem ocorridas alterações nas condições ambientais da empresa.

Quando o campo de trabalho não era definido, efetuaram-se os levantamentos com o aparelho posicionado em um plano a 0,75 m do piso, conforme estabelecido nos itens 17.5.3.4. e 17.5.3.5 da NR 17.

(12)

RL-SMS-002 Rev. G

Os níveis de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho, são os valores de iluminâncias estabelecidos pela ABNT atravésda NBR ISO/CIE 8995-1:2003.

A NBR ISO/CIE 8995-1:2003 recomenda 500 lux para as atividades de escrever, teclar, ler e processar dados.

8 MEDIDAS DE ELIMINAÇÃO E/OU NEUTRALIZAÇÃO DE INSALUBRIDADE

Não há.

8.1 Equipamentos de Proteção Individual – EPI Obrigatórios

Não há obrigatoriedade de uso de EPIs nos escritórios da GENPRO.

9 EMBASAMENTO LEGAL PARA O ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

A Norma Regulamentadora NR 15 estabelece o exercício de trabalho em condições de insalubridade incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

• 40% para insalubridade de grau máximo;

• 20% para insalubridade de grau médio;

• 10% para insalubridade de grau mínimo.

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

A Eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

Oficialmente para a Justiça do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (com exceção ao ruído) os valores limites de tolerância aceitos são apenas os constantes da NR 15 (para os agentes químicos somente aqueles constantes do anexo 11). Desta forma, alguns agentes químicos e os agentes biológicos, simplesmente constatados como presentes no local podem determinar insalubridade, desde que relacionados no Anexo 13 da NR 15.

A obrigação de pagamento do adicional de insalubridade pode cessar por duas alternativas, conforme determina o item 15.4 da NR 15:

Eliminação: descaracterização da insalubridade por alguma técnica desenvolvida,

como, por exemplo, enclausuramento, revezamento, redução do tempo de exposição, substituição de máquina ou equipamento, alteração de metodologia, substituição de matéria-prima, etc.

Neutralização: fornecimento de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual

adequados às atividades cumprindo as exigências de controle do uso e o treinamento para o uso regular e correto.

(13)

RL-SMS-002 Rev. G

10 CLASSIFICAÇÃO DE INSALUBRIDADE

10.1 Exposição ao Agente Físico Ruído (Anexo 1 da NR 15)

Em razão das atividades desenvolvidas na empresa, dividimos os monitoramentos dos setores em 3 grupos homogêneos de risco, conforme a seguir descrito.

10.1.1 Grupo Homogêneo I

Setores com colaboradores expostos a níveis de ruído NEM < 65 dB(A) conforme NR 17– Ergonomia.

Setores: Administrativo, Recepção, Reprografia, Arquivo Técnico, Manutenção, Tecnologia da Informação, Planejamento e Engenharia.

Para os setores acima não é necessária à adoção de medidas de controle (EPIs / EPCs). 10.1.2 Grupo Homogêneo II

Setores com colaboradores expostos a níveis de ruído NEM < 82 dB(A) ou com exposição eventual ou intermitente a níveis acima:

Setores: Não há setores que se encaixem nesse grupo homogêneo.

Para os setores acima não é necessária a adoção de medidas de controle (EPIs / EPCs). Para os trabalhadores que por ventura tenham de entrar em outras áreas onde o nível de ruído seja superior, estes devem fazer uso de protetores auriculares em caráter preventivo.

10.1.3 Grupo Homogêneo III

Setores com colaboradores expostos a níveis de ruído NEM > 82 dB(A) e < 85 dB(A). Setores: Não há setores que se encaixem nesse grupo homogêneo.

Para estes setores/atividades faz-se necessário à adoção de medidas de controle (EPIs/ EPCs) em caráter preventivo. Os protetores auriculares atualmente fornecidos pela empresa garantem a neutralização da condição nociva desde que utilizado corretamente durante todo o tempo de exposição.

10.1.4 Grupo Homogêneo IV

Setores/Colaboradores com exposição à Dose Média Equivalente (Lavg) acima de 85 dB(A).

Setores: Não há setores que se encaixem nesse grupo homogêneo.

Para estes setores faz-se obrigatória à adoção de medidas de controle através de uso de protetores auriculares durante toda a jornada diária de trabalho.

10.1.5 Conclusão para o Agente Físico Ruído Não há Insalubridade.

(14)

RL-SMS-002 Rev. G

10.2 Exposição ao Agente Físico Iluminamento

De acordo com a Portaria MTPS/GM nº 3.751 de 23/11/90, que revogou o subitem 15.2.1 e o item 4 do Quadro de Graus de insalubridade da NR 15, os níveis de iluminamento não são mais considerados agentes insalubres. A referida portaria estabeleceu o novo texto da NR 17 Ergonomia, que em seu item 17.5.3.3 estabelece que os valores mínimos para os níveis de iluminamento devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 5413 (esta norma atualmente está cancelada e substituída pela NBR ISO/CIE 8995-1:2003). Convém lembrar que apesar dos níveis de iluminamento abaixo dos limites mínimos não mais se caracterizarem como agente insalubre, deve-se corrigir essa deficiência.

Conclusão: Não há Insalubridade.

10.3 Exposição ao Agente Físico Calor – IBUTG (Anexo 3 da NR 15)

A análise realizada indica não haver exposição a este agente nas condições previstas na NR 15.

Conclusão: Não há Insalubridade.

10.4 Exposição à Umidade (Anexo 10 da NR 15)

A análise realizada indica não haver exposição a este agente nas condições previstas na NR 15.

Conclusão: Não há Insalubridade.

10.5 Exposição a Agentes Químicos (Anexos 11 e 13 da NR 15)

A análise realizada indica não haver exposição a este agente nas condições previstas na NR 15.

Conclusão: Não há Insalubridade.

10.6 Exposição a Radiações não Ionizantes (Anexo 7 da NR 15)

A análise realizada indica não haver exposição a este agente nas condições previstas na NR 15.

Conclusão: Não há Insalubridade.

10.7 Exposição a Agentes Biológicos (Anexo 14 da NR 15)

A análise realizada indica não haver exposição a este agente nas condições previstas na NR 15.

Conclusão: Não há Insalubridade.

11 RECOMENDAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

• Emitir ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, conforme NR 1 da Portaria 3214/78, aprovada pelo MTE;

(15)

RL-SMS-002 Rev. G

• Determinar procedimentos para prevenir a ocorrência de acidentes.

12 CONCLUSÃO FINAL DO LAUDO

Relação de atividades de aposentadoria especial com direito a adicional de insalubridade:

NÃO HÁ ATIVIDADES CONSIDERADAS COMO PASSÍVEIS DE APOSENTADORIA ESPECIAL E/OU COM DIREITO À PROPORÇÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

13 DILIGÊNCIAS

As inspeções para levantamento e análise dos ambientes e condições de trabalho foram realizadas nos dias 3 a 5 de janeiro de 2012, das 07h30min às 17h30min, com monitoramento ambiental realizado entre 6 e 7 de janeiro de 2012. Atualmente as condições da empresa permanecem inalteradas, pois não houve alterações nas atividades e nas condições ambientais de trabalho.

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quaisquer alterações quanto às características, leiaute, processos, equipamentos e produtos utilizados que possam modificar o quadro atual das condições de Segurança e Higiene do Trabalho deverão ser objeto de revisão deste Laudo.

Esse documento passará a constituir o histórico técnico-administrativo do LTCAT, devendo ser mantido arquivado por um período mínimo de 20 anos.

15 LOCAL E DATA

São Paulo, 30 de maio de 2014.

16 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

_____________________________ Carlos Roberto Gomes Saavedra

Engenheiro de Segurança CREA 5061022475

NIT 11059318142

(16)

RL-SMS-002 Rev. G Anexo A – Certificado de Aferição do Decibelímetro

(17)

RL-SMS-002 Rev. G Anexo B – Certificado de Aferição do Luxímetro

Referências

Documentos relacionados

O enquadramento no benefício sempre vai depender do cumprimento dos requisitos previstos em lei e decretos, os quais exigem a exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, ou a

Registrar-se para uma conta do UpToDate e criar um nome de usuário e senha exclusivos permitem que você ganhe e resgate créditos de EMC/EC/DPC, acesse o Aplicativo Móvel UpToDate

Resultado da avaliação de agentes biológicos: Não se enquadra tecnicamente neste caso, pois não há exposição ou contato, de forma habitual, permanente, direto e/ou

Conforme avaliações realizadas nos locais de trabalho e nas atividades desenvolvidas na Unidade V – Coronel Veríssimo – Supermercado, os colaboradores não

Conforme as avaliações realizadas nos locais de trabalho e nas atividades desenvolvidas na empresa AUTO MECÂNICA UNIVERSITÁRIA LTDA, verificou-se que os

Os mesmos também estão expostos a Riscos Químicos devido a poeira do arroz, a Risco Ergonômicos devido a posturas inadequada no ambiente de trabalho no seu trabalho e

Analisando os Riscos Físicos (ruído, calor), Biológico e Químico conclui-se que os colaboradores do cargo citado do setor da costura estão expostos a pequeno

A autora, em tal publicação, inventariou a expressão popular por diferentes estados do Nordeste – Pernambuco, Alagoas, Bahia e Paraíba – além de contribuir teoricamente de