METABOLISMO LIPÍDICO
triacilgliceróis
lípidos de membrana ácidos gordos
síntese de ácidos gordos
β-oxidação NADPH
ATP
FADH2 NADH
colesterol acetil-CoA corpos cetónicos
ciclo de Krebs NADH FADH2 GTP ATP fosforilação oxidativa
Catabolismo de lípidos
1. Hidrólise de triacilgliceróis
2. Activação dos ácidos gordos
carnitina carnitina Acil-carnitina Acil-carnitina membrana mitocondrial interna Acil-CoA CoA Citosol Mitocôndria Acil-CoA CoA
Transporte dos ácidos gordos activados (acis-CoA) para o interior da mitocôndria
Resultados 1 - 10 de cerca de 448.000 para
carnitina. (0,15 segundos)
Vendida como “queimador de gorduras” …mas não há provas científicas que o apoiem
http://grupo11a-lcarnitina.blogspot.com/ … há até blogs dedicados á carnitina!!!!
Há uma doença de origem genética (autossómica recessiva), em que os transportadores de carnitina para as células não funcionam adequadamente → o doente não tem capacidade de utilizar os ácidos gordos (e portanto os lípidos) como fonte de energia.
Gene SLC22A5 Cromossoma 5
3. β-oxidação dos ácidos gordos
β-oxidação do ácido palmítico (16 átomos de C)
“contabilidade” da β-oxidação do ácido palmítico (16 átomos de C): ganho gasto 1 ATP (activação) 7 NADH (21ATP) 7 FADH2 (14ATP) 8x3NADH (72ATP) 8x1FADH2 (16ATP) 8x1GTP (8ATP) 131ATP β-oxidação ciclo de Krebs (acetil CoA) Global: 130 ATP
Glucose (6C) Ácido capróico (6C)
2 ATP (glicólise) 2 NADH (glicólise)
2 NADH (piruvato→Acetil-CoA) 6 NADH 2 FADH2 2 GTP ciclo de Krebs 36-38 ATP/molécula 2 NADH 6 ATP 2 FADH2 4 ATP 9 NADH 27 ATP 3 FADH2 6 ATP 3 GTP 3 ATP β-oxidação ciclo de Krebs 46 ATP -1 ATP (activação) 45 ATP/molécula M.M.glucose=180.16g/mole 1g glucose ⇔5.55 moles 210.19 mmoles ATP/g M.M.ác.capróico=116.16g/mole 1g ác. capróico ⇔8.61 moles 387.45 mmoles ATP/g 387.45 210.9 = 1.84!!!
∴Lípidos →modo mais eficiente de armazenar energia
-se houver excesso de Acetil-CoA
(lípidos como fonte principal de energia, p.ex. em jejum prolongado ou diabetes):
corpos cetónicos
no fígado (matriz mitocondial):
músculo cardíaco e esquelético cérebro, em jejum prolongado utilização de
corpos cetónicos como fonte de energia
Casos especiais na β-oxidação:
- ácidos gordos com nº ímpar de átomos de Carbono:
n CH3-C-S-CoA + CH-CH2-C-S-CoA O O acetil-CoA propionil-CoA succinil-CoA ciclo de Krebs
- ácidos gordos insaturados (igual, excepto):
CH3(CH2)7 C=C H H CH2(CH2)6C O = S CoA oleoil-CoA 3 CH3-C-S-CoA O acetil-CoA 3 ciclos da β-oxidação CH3(CH2)7 C=C H H CH2C O = S CoA ∆3-cis-dodecenoil-CoA CH3(CH2)7CH2 C=C H H CH2C O = S CoA ∆3-trans-dodecenoil-CoA enoil-CoA isomerase H2O CH3(CH2)7CH2 C H CH2C O = S CoA OH 6 CH3-C-S-CoA O continuação da β-oxidação intermediário da β-oxidação!!!
-degradação de lípidos sujeita a sinais hormonais: Adipócito interacção hormona-receptor: adrenalina, glicagina membrana plasmática Adipócito adenilato ciclase Proteína cinase (inactiva) Proteína cinase (activa) Triacilglicerol Diacilglicerol Monoacilglicerol Glicerol Ác. gordo Ác. go rdo Ác. gord o Triacilglicerol
lipase (inactiva) Triacilglicerollipase (activa)
- Ácidos gordos livres: exportados para a corrente sanguínea, complexados com albumina -nos outros tecidos (fígado, músculo), β−oxidaçãoestimulada pelo aumento da concentraçãode ácidos gordos
Síntese de ácidos gordos
(fígado, tecido adiposo e glândula mamária) * Processo eminentemente CITOSSÓLICO ( até ácido palmítico)
. Alongamento da cadeia MIT (AG cadeia média e curta) e RE
. Dessaturação RE
* Precursor acetil-CoA (formado sobretudo na mitocôndria) * Processo redutor NADPH = agente redutor
Passagem para o citossol
Fontes de NADPH
. Via das pentoses . Acção do enzima málico
ll Enzima-biotina HCO3 -+ ATP ADP + Pi Enzima-biotina-CO2 -O CH3-C-SCoA acetil-CoA O -O2C-CH2-C-SCoA malonil -CoA ll Enzima-biotina
1
2
•a primeira reacção, de carboxilação do acetil-CoA, é catalisada pela acetil CoA carboxilase, que tem como cofactor a biotina:
•à carboxilação da biotina (1), dependente de ATP, segue-se a transferência do carboxilo para o Acetil-CoA (2)
Reacção global:
HCO
3−−−−+ ATP + acetil-CoA
ADP + P
i+
malonil-CoA
ll Enzima-biotina HCO3 -+ ATP ADP + Pi Enzima-biotina-CO2 -O CH3-C-SCoA acetil-CoA O -O2C-CH2-C-SCoA malonil -CoA ll Enzima-biotina
1
2
• o malonil-CoA, este liga-se ao enzima ACP, “Acyl Carrier Protein”
• o acetil-ACP e o malonil-ACP reagem para formar o acetoacetil-ACP, numa reacção catalisada por uma enzima condensadora, acetil-malonil-ACP •o acetoacetil-ACP, numa sequência de 3 reacções (idênticas às da β-oxidação mas em sentido inverso), origina butiril-ACP
• o butiril-ACP reage com uma nova molécula de malonil-ACP
• depois de mais uma sequência como antes, já são 6 átomos de C
• o alongamento dá-se repetindo esta sequência de reacções, em geral até ao palmitoil-CoA, com 16 átomos de C
• este é libertado sob a forma de ácido palmítico
•o ácido palmítico pode ser modificado no retículo endoplásmico
•nos mamíferos, estes enzimas estão todos englobados num complexo chamado Ácido gordo sintetase
A Acetil-CoA Carboxilase
, é o passo mais importante
na regulação da síntese de ácidos gordos.
Nos mamíferos, o enzima é regulado por
fosforilação
Alterações conformacionais associadas à
regulação:
na conformação activa, a Acetil-CoA
carboxilase associa-se em complexos
multiméricos
a transição para a forma inactiva
envolve
uma
dissociação
dos
monómeros
nPi nPi multímero activo monómeros inactivosProtómero fosforilado da Acetil-CoA Carboxilase (- inactiva)
Citrato Palmitoil-CoA .
Regulação da Acetil-CoA Carboxilase
• palmitoil-CoA
(produto final da Ácido gordo sintetase): inibe
Protómero desfosforilado da Acetil-CoA Carboxilase (activa)
Regulaçãoda Acetil-CoA Carboxilase por metabolitos (regulação alostérica):
• citrato (nível elevado indica que há acetil-CoA suficiente a entrar no ciclo de Krebs): activa • o excesso de citrato, via malonil-CoA, é convertido em ácidos gordos para armazenar oxaloacetato Gluconeogénese citrato Glucose Ácidos gordos Corpos cetónicos Glicólise Acetil CoA Acetil CoA Piruvato Colesterol Ciclo de Krebs Glucose-6-P Adipócito inibição activação sujeito a regulação a longo prazo Hepatócito (fígado) Mitocôndria Acetil-CoA Acil-CoA Acil-CoA Ácido gordo Complexo ácido gordo/albumina citrato corpos cetónicos ciclo de Krebs corpos cetónicos citrato Acetil-CoA Malonil-CoA Palmitato R .E .l is o Palmitato outros A.G. Triacilglicerol acetil-CoA carboxilase ácido gordo sintetase inibida por fosforilação dependente de AMPc activada por desfosforilação dependente de insulina
Biossíntese de Ácidos Gordos Oxidação de Ácidos Gordos
Lipoproteínas de baixa densidade (VLDL) Transporte de Ácidos Gordos Transporte de Triacilgliceróis Lipo prot eína lipas e Ácidos gordos livres Triacilgliceróis lipase sensível às hormonas activada por fosforilação dependente de AMPc Armazenamento de gorduras Libertação de Ácidos Gordos para o sangue Regulação do metabolismo dos Ácidos Gordos inibida pela insulina
Insulina + Insulina + Insulina + Insulina + Insulina - + Adrenalina + Noradrenalina ?+ Glicagina Armazenamento de lípidos Mobilização de lípidos
éster de colesterol triacilglicerol colesterol livre fosfolípido apolipoproteína
Lipoproteínas do plasma: transporte de lípidos entre os tecidos
QM VLDL LDL HDL VHDL Proteína Fosfoacilgliceróis Colesterol Ésteres do colesterol Triacilgliceróis Ácidos gordos 2 9 21 33 57 7 18 Composição (%) Tipo 22 29 21 2 7 8 7 3 6 15 38 23 14 83 50 10 1 1
QM: QuiloMicra; VLDL: Very Low Density Lipoprotein;
LDL: Low Density Lipoprotein; HDL: High Density Lipoprotein;
- e o colesterol? dieta alimentar (ex: ovos) síntese de novo no organismo (fígado e intestino) reserva de colesterol do organismo membranas celulares síntese de hormonas (estrogénios, testosterona) sais biliares excreção vitamina D
-num indivíduo saudável, o nível de colesterol está bem regulado:
↑↑ ↑↑ ↑↑
↑↑colesterol na dieta ⇒↓↓↓↓↓↓↓↓síntese de colesterol ↓↓
↓↓ ↓↓
Acetil-CoA Acetoacetil-CoA
Acetil-CoA
HMG-CoA Ác.mevalónico + CoA
colesterol 2 NADPH + 2H+ 2 NADP+ HMG-CoA redutase - síntese de colesterol: HMG-CoA: hidroximetilglutaril-CoA síntese de colesterol (fígado,
mucosa intestinal) tecidos do organismo LDL HDL colesterol da dieta alimentar QM reciclagem no fígado QM acumulação/ utilização excreção na bílis (colesterol livre, ácidos biliares)
- problemas no metabolismo do colesterol:
⇒ ⇒ ⇒ ⇒ excesso de colesterol nas LDL (“mau” colesterol)
acumulação de ésteres de colesterol na parede das artérias (aterosclerose)
⇒⇒⇒⇒
estreitamento dos vasos sanguíneos ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ tromboses, infartos de miocárdio, acidentes vasculares cerebrais
Progressão e Repercussões da
Doença Cardiovascular
Progressão e Repercussões da
Doença Cardiovascular
Angina Enfarte do Miocárdio Hipertrofia Ventricular Esquerda Insuficiência Cardíaca Consequências Clínicas: AVC Insuficiência Renal Doença Vascular PeriféricaMETABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS
E PROTEÍNAS
Proteínas/aminoácidos a longo prazo, podem ser reserva de glucose e energia componentes estruturais das células músculo (animais) enzimas
Utilização dos aminoácidos
síntese proteica sínteses várias (aminas, carnitina, purinas, pirimidinas, porfirinas, etc) excedente grupo α-amina ureia esqueleto carbonado
Plantas→→→→sintetizam todos os aminoácidos
Microorganismos →→→→variável
→ → →
→ só sintetizam cerca de 50% dos aminoácidos (os outros têm de vir da alimentação) Vertebrados - nos humanos: Não essenciais alanina asparagina ácido aspártico cisteína* ácido glutâmico glutamina glicina prolina serina tirosina# Essenciais arginina+ histidina isoleucina leucina lisina metionina fenilalanina treonina triptofano valina
*cisteína produzida só a partir do aminoácido essencial metionina;
#tirosina produzida só a partir do
aminoácido essencial fenilalanina;
+arginina só necessária nas fases
de crescimento
•
Valor biológico duma proteína alimentar:
medida da capacidade que essa proteína tem de fornecer os aminoácidos essenciais
necessários para a manutenmanutenmanutenmanutençççção dos tecidosão dos tecidosão dos tecidosão dos tecidos do
nosso organismo
Fonte Fonte Fonte
Fonte biolbiolóóóógicobiolbiolValor Valor Valor Valor gicogicogico
Prote Prote Prote
Proteíííínas animaisnas animaisnas animaisnas animais
Ovos 100 Carne 100 Peixe 87 Leite 85 Prote Prote Prote
Proteíííínas vegetaisnas vegetaisnas vegetaisnas vegetais
Soja 67
Batatas 67
as proteínas de fontes vegetais têm geralmente um valor biológico mais baixo que as animais; mas podem-se combinar de modo a dar um resultado nutricional equivalente à proteína animal
- Outras boas combinaOutras boas combinaOutras boas combinaOutras boas combinaçççções de vegetais: ões de vegetais: ões de vegetais: ões de vegetais: feijão (rico em Lys, pobre em Met) feijão (rico em Lys, pobre em Met) feijão (rico em Lys, pobre em Met) feijão (rico em Lys, pobre em Met) + arroz (pobre em Lys, rico em Met) + arroz (pobre em Lys, rico em Met) + arroz (pobre em Lys, rico em Met) + arroz (pobre em Lys, rico em Met)
Chenopodium quinoa Willd. (“cereal mãe” no idioma
dos índios quechua)
- Foi o alimento básico dos Incas, unido à sua religião e cultura
- Com a chegada dos
conquistadores espanhóis, foi substituída pelo milho e batata e praticamente desapareceu.
AMINOÁCIDOS QUINOA TRIGO LEITE Histidina * 4.6 1.7 1.7 Isoleucina * 7.0 3.3 4.8 Leucina * 7.3 5.8 7.3 Lisina * 8.4 2.2 5.6 Metionina * 5.5 2.1 2.1 Fenilalanina * 5.3 4.2 3.7 Treonina * 5.7 2.7 3.1 Triptofano * 1.2 1.0 1.0 Valina * 7.6 3.6 4.7 Acido Aspártico 8.6 -- --Acido Glutâmico 16.2 -- --Cisteina 7.0 -- --Serina 4.8 -- --Tirosina 6.7 -- --Arginina * 7.4 3.6 2.8 Prolina 3.5 -- --Alanina 4.7 3.7 3.3 Glicina 5.2 3.9 2.0 *Aminoácidos essenciais
apesar de terem uma grande diversidade de vias anabólicas e catabólicas, algumas reacções de transferência ou de eliminação do grupo amina são comuns a muitos aminoácidos
permitem obter alguns aminoácidos a partir doutros
ou simplesmente eliminar o grupo NH3+ e inserir o
esqueleto carbonado do aminoácido noutras vias, como o catabolismo para se obter ATP ou, se houver em excesso, sintetizar lípidos para reserva
Proteínas na alimentação R-CH2-NH3+-COO -aminoácidos Proteínas do corpo R-CO-COO -cetoácidos neurotransmissores, catecolaminas (ex: adrenalina, heme, componentes das membranas, bases dos nucleótidos, etc Amónia Ureia (Excreção na urina) Azoto do grupo amina Piruvato ou componentes do ciclo de Krebs aminoácidos glucogénicos Acetil-CoA aminoácidos cetogénicos Glucose (glicogénio) CO2+ H2O CO2+ H2O Lípidos
1. Transaminação + NH3+ R-CH-COO -aminoácido R-CH-COO -aminoácido C-COO -O -OOC-CH 2-CH2 -α-cetoglutarato C-COO -O C-COO -O -OOC-CH 2-CH2 -α-cetoglutarato R-C-COO -O α-cetoácido -OOC-CH 2-CH2 -NH3+ CH-COO -glutamato NH3+ CH-COO -glutamato + Transaminase (há várias diferentes) 2. Desaminação NH4+ NH3+ C-COO --OOC-CH 2-CH2 -glutamato H NAD(P)H + H+ NAD(P)+ NH2+ C-COO --OOC-CH 2-CH2 -O C-COO --OOC-CH 2-CH2 -α-iminoglutarato (intermediário) H2O α-cetoglutarato Glutamato desidrogenase
- A transaminação pode ser uma maneira de converter uns aminoácidos noutros
(as principais incluem o par glutamato ↔α-cetoglutarato):
glutamato + oxaloacetato α-cetoglutarato + aspartato
glutamato: oxaloacetato transaminase
glutamato + piruvato α-cetoglutarato + alanina
glutamato: piruvato transaminase
glutamato + p-hidroxifenilpiruvato α-cetoglutarato + tirosina
glutamato: tirosina transaminase
glutamato + α-cetoisocaproato α-cetoglutarato + leucina
glutamato: leucina transaminase
glutamato + oxaloacetato α-cetoglutarato + aspartato
glutamato: oxaloacetato transaminase
glutamato + piruvato α-cetoglutarato + alanina
glutamato: piruvato transaminase
glutamato + p-hidroxifenilpiruvato α-cetoglutarato + tirosina
glutamato: tirosina transaminase
glutamato + α-cetoisocaproato α-cetoglutarato + leucina
glutamato: leucina transaminase
- correspondência entre ceto-ácidos e os
aminoácidos correspondentes: Piruvato Oxaloacetato α-cetoglutarato Alanina Aspartato Glutamato transaminação
glutamato desidrogenase (desaminação oxidativa)
ácido glutâmico ácido α-cetoglutárico glutamina prolina arginina histidina
α-cetoácido
outros aminoácidos
ácido α-cetoglutárico transaminase
sequências de reacções diversas
O glutamato como “intermediário” das desaminações e transaminações:
Aminoácido
esqueleto carbonado
corpos cetónicos
Catabolismo de aminoácidos – fígado
ureia
- principal via de degradação de aminoácidos no fígado:
α-aminoácido α-cetoácido α-cetoglutarato glutamato NADH + NH4+ NAD+ + H 2O H2N-C-NH2 = O ureia α αα
α----AminoAminoAminoAminoáááácidocidocidocido αααα----CetoCetoCetoCetoáááácidocidocidocido
α αα
α----CetoglutaratoCetoglutaratoCetoglutaratoCetoglutarato LLLL----GlutamatoGlutamatoGlutamatoGlutamato
Transamina
TransaminaTransamina
Transaminaççççãoãoãoão
Desamina
DesaminaDesamina
Desaminaçççção oxidativaão oxidativaão oxidativaão oxidativa
NH NHNH NH3333 Ureia Ureia Ureia Ureia CO CO CO CO2222
(Excepções: Lisina, Treonina)
Degradação dos aminoácidos II-ciclo da ureia
Passo Reagente Produto Catalisado por Localização
1 2ATP + HCO3 + NH4+ carbamoil fosfato + 2ADP + Pi
Carbam oil fosfato
sintetase (CPS1) mitocôndria
2 carbamoil fosfato + ornitina citrulina + Pi Ornitina transcarbamoilase (OTC) mitocôndria
3 citrulina + aspartato + ATP arginosuccinato + AMP + |PPi Argininosuccinato sintetase (ASS) citosol
4 arginosuccinato Arginina + fumarato Arginosuccinato liase (ASL) citosol
CPS1, Carbamoil fosfato sintetase (enzima reguladora do
processo)
Equação geral do ciclo da ureia:
NH3+CO2+ Aspartato + 3 ATP + 2 H2O →
→Ureia + Fumarato + 2 ADP + 4 Pi+ AMP
A ureia é libertada para a circulação sanguínea, sendo depois captada pelo rim e eliminada na urina
Regulação do ciclo da ureia:
Dieta com teor de proteína muito elevado ►excesso de aminoácidos oxidado para produzir ATP e/ou lípidos ►eliminação de NH3►aumento ureia
jejum prolongado ►aminoácidos do músculo utilizados na gluconeogénese ►eliminação de NH3►aumento ureia
Aumento da síntese de enzimas do ciclo da ureia e de carbamoil fosfato sintetase Longo prazo: Curto prazo:
excesso de arginina ►activação da N-acetilglutamato sintase ► aumento de N-acetilglutamato ► activação alostérica da carbamoil fosfato sintetase
Fenilcetonúria - doença congénita muito grave:
catabolismo (normal) da fenilalanina:
fenilalanina hidroxilase - os doentes têm ausência ou deficiência da fenilalanina hidroxilase -há acumulação de fenilalanina e de fenilpiruvato nos fluidos corporais
-atraso mental grave ao fim do 1º ano de vida
solução: diagnóstivo precoce
evitar alimentos ricos em fenilalanina desde o nascimento
aspartame – um dos edulcorantes mais utilizados nos produtos dietéticos
Ciclo de Krebs no catabolismo de aminoácidos acetil CoA citrato isocitrato α-cetoglutarato succinil CoA succinato fumarato malato oxaloacetato piruvato alanina transam inase piruvato acetil CoA CITOPLASMA MITOCÔNDRIA α-cetoglutarato transaminase (TA) glutamato succinil CoA valina isoleucina metionina treonina transaminase (TA) malato glu TA NADH e FADH2 para a produção aeróbica de ATP GTP GDP,Pi aspartato asp TA isoleucina leucina lisina fenilalanina triptofano tirosina oxaloacetato asparagina treonina glicina serina cisteína fumarato tirosina fenilalanina prolina arginina histidina glutamina
acetil CoA citrato isocitrato α-cetoglutarato succinil CoA succinato fumarato malato oxaloacetato Ciclo de Krebs no anabolismo de aminoácidos
fosfoenolpiruvato piruvato lisina valina isoleucina alanina glicina serina cisteína transaminase piruvato acetil CoA CITOPLASMA MITOCÔNDRIA PEP citrato OAA OAA isocitrato α-cetoglutarato leucina lisina fenilalanina triptofano tirosina lisina treonina metionina isoleucina asparagina (TA) prolina arginina glutamina glutamato tran sam inas e malato glu TA NADH e FADH2 para a produção aeróbica de ATP aspartato r. a na ple róti ca CO2 GTP NADP GDP,Pi aspartato aspartatoTA hidratos de carbono glicólise
Regulação do metabolismo proteico
Glucose
PEP piruvato AcetilCoA citrato
OAA ciclo de Krebs Proteínas aminoácidos proteases tradução glu cog énic os ceto géni cos gluco génic os Glucose
PEP piruvato AcetilCoA citrato
OAA ciclo de Krebs Proteínas aminoácidos proteases tradução glu cog énic os ceto géni cos gluco génic os
-depois duma refeição (↓glicagina, ↑insulina) ⇒síntese proteica -jejum (↑glicagina, ↓insulina) ⇒degradação proteica
-jejum prolongado (↑glicagina, ↓insulina) ⇒degradação proteica intensa
-diabetes (↑glicagina, ↓insulina) ⇒degradação proteica -stress (↑adrenalina) ⇒degradação proteica
Derivados do triptofano
(AA essencial)
Algumas moléculas sintetizadas a partir de aminoácidos:
Serotonina
Derivados do triptofano
Algumas moléculas sintetizadas a partir de aminoácidos:
Derivados do triptofano
Algumas moléculas sintetizadas a partir de aminoácidos:
Heme
Erros cong
Erros congéénitos do catabolismo de aminonitos do catabolismo de aminoáácidoscidos
Os erros congénitos podem ser perda total ou parcial da actividade enzimática Na ausência de tratamento estas alterações conduzem a atraso mental São quase sempre afecções pediátricas
Ocorrem com uma frequência inferior a 1/500.000
Os erros congénitos podem ser perda total ou parcial da actividade enzimática
Na ausência de tratamento estas alterações conduzem a atraso mental
São quase sempre afecções pediátricas