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Loddi & Ramires ADVOGADOS

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Academic year: 2021

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LEGISLAÇÃO

Decreto nº 7.300/2010

O Decreto em referência, publicado em 14 de setembro de 2010, alterou o Decreto nº 7.237/10, que regulamentou o processo de certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social – EBAS, em especial no tocante às entidades atuantes na área de saúde, as quais devem aplicar, no mínimo, 20% (vinte por cento) do valor total das isenções usufruídas em prestação de serviços gratuitos a usuários do Sistema Único de Saúde, observada a universalidade de atendimento.

Instrução Normativa nº 1.071/2010

A Instrução Normativa em questão, publicada em 15 de setembro de 2010, alterou a Instrução Normativa nº 971/09, que trata da tributação previdenciária e da arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social atualmente administrada pela Receita Federal do Brasil. Dentre as alterações promovidas, destacamos a alteração das regras concernentes ao enquadramento para fins de pagamento do GIIL – RAT e das contribuições a terceiros.

Resolução do Conselho Federal de Contabilidade de nº 1.298/10

A resolução CFC nº 1.298/10 dispõe sobre a nova estrutura das normas brasileiras de contabilidade, estabelecendo a classificação das normas contábeis e o público alvo de suas determinações.

Resolução do Conselho Federal de Contabilidade de nº 1.299/10

A resolução nº 1.299/10 aprovou o comunicado técnico nº 04 que tem por objetivo estabelecer os procedimentos técnicos e demais formalidades a serem observados pelos profissionais de Contabilidade quando da realização da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

CONFAZ – Protocolo ICMS

Foram publicados no DOU de 28 de setembro de 2010 os Protocolos ICMS de números 126 a 159 que estabelecem diversas disposições relacionadas ao ICMS, sobretudo quanto ao regime de substituição tributária. Tais normativos são decorrentes da 139ª reunião ordinária do CONFAZ realizada em 24 de setembro de 2010. Todos os instrumentos legais relativos a essa reunião podem ser consultados no link www.fazenda.gov.br/confaz/.

CONFAZ – Ajuste SINIEF

São Paulo 30/09/2010

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Foi publicado no DOU de 28 de setembro de 2010 o Ajuste SINIEF nº 11 de 24/09/2010 que, dentre outras disposições, autoriza os Estados de Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe, a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e), modelo 59, o qual será emitido pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), em substituição à emissão do Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), de que trata o inciso III do art. 6º do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970.

COMÉRCIO EXTERIOR – Exame de Similaridade

Foi Publicada no DOU de 16 de setembro de 2010 a Portaria SECEX nº 17/2010 que, dentre outras disposições, estabeleceu alterações aos procedimentos relativos ao Exame de Similaridade Nacional exigido a algumas operações de Importação. Como exemplo, destacamos a exigência de Catálogo Técnico do produto a importar (sujeito à análise de similaridade).

Portaria CAT 156/2010

Foi publicada no DOU de 24 de setembro de 2010, pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a Portaria CAT nº 156/2010 que obriga os prestadores de serviços de intermediação comercial, em ambiente virtual, com utilização de tecnologias de informação, inclusive por meio de leilões eletrônicos e os prestadores de serviços de tecnologia de informação, que tenham por objeto o gerenciamento e controle de operações comerciais realizadas em ambiente virtual, inclusive dos respectivos meios de pagamento, a apresentar, trimestralmente por meio eletrônico, informações referentes às operações promovidas pelos seus clientes.

Com a medida, a Fazenda Estadual poderá rastrear transações de pessoas que costumam, sem recolher o ICMS, comercializar com habitualidade produtos por meio de páginas de leilões eletrônicos.

Frise-se que a Portaria não deixa claro que as informações prestadas devam se limitar apenas às operações dos estabelecimentos contratantes localizados em São Paulo. Assim, é possível que o Fisco Estadual passe a avaliar estatisticamente, com o intuito de encontrar subsídios para futuros questionamentos, operações de estabelecimentos, localizados em outras Unidades da Federação, que costumam dar saída de todas as mercadorias comercializadas pela Internet por grandes empresas que também possuam estabelecimentos, em geral matrizes, localizados no Estado de São Paulo.

Na prática, o ICMS, calculado sob alíquota interna, incidido nas saídas de mercadorias aos consumidores finais, que adquirem os produtos por Internet, tem sido recolhido aos Estados em que se encontrem as filiais ou centros de distribuição, o que gera diminuição de arrecadação para o Estado de São Paulo. Tais exigências do Fisco Paulista podem gerar uma procura dos contribuintes ao judiciário, questionando a legalidade de tal medida.

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JURISPRUDÊNCIA

Ganho de Capital – Acusação de simulação na alienação indireta de bens

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, por unanimidade de votos, reformou decisão de primeiro grau da Delegacia da Receita Federal de Julgamento no Rio de Janeiro que manteve o lançamento de IRRF sobre ganho de capital auferido por contribuinte pessoa física.

A acusação inicial é de que o contribuinte simulou a alienação de bem situado no País por empresa estrangeira a empresa brasileira, ensejando assim a apuração de ganho de capital. O fundamento da decisão de primeira instância é de que a alienação de cotas de empresa estrangeira por sua controladora, também do exterior, a empresa nacional, enseja a apuração de ganho de capital, se o patrimônio da primeira formado por bem situado no Brasil, tendo em vista que a situação de fato é a alienação de bem situado no País por empresa estrangeira a empresa brasileira. Confirmou-se a simulação em virtude da falta de provas da alegação da existência das empresas no exterior.

Decisão isenta empresa de recolher PIS e COFINS sobre valores pagos a administradores de cartões

Em setembro de 2010 foi assegurada a uma associação a suspensão da exigibilidade das contribuições ao PIS e da COFINS recolhidas sobre os valores pagos às administradoras de cartões de crédito e débito.

A decisão é do Tribunal Regional Federal da 1ª Regiãocom o fundamento de que “A taxa paga às administradoras de cartão de crédito e débito não deve ser considerada receita definitiva para a empresa contribuinte. Ainda que a totalidade dos valores decorrentes da venda de mercadorias e da prestação de serviços ingresse nas contas da empresa transitoriamente, apenas o montante pago pela administradora do cartão de crédito configura receita definitiva e de titularidade do comerciante, de forma a justificar a incidência tributária das contribuições ao PIS e à COFINS. Plausível, ainda, a interpretação conferida ao art. 3º, II, das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003, no que se refere ao conceito de insumo, em consonância com o regime da não cumulatividade, para alcançar as taxas pagas às administradoras de cartões pelos contribuintes do ramo de comercialização de produtos e prestadores de serviço”.

Diante dessas considerações, foi autorizado o recolhimento do PIS e da COFINS sem a inclusão da taxa de administração dos cartões de crédito e de débito na base de cálculo dessas contribuições.

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Título de crédito comercial, quando consolidado em outro título, também pode ter natureza executiva

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, em recurso especial, que títulos de crédito rural, comercial ou industrial, ainda que utilizados para renegociação de débito de origem diversa, guardam natureza executiva, afastando a hipótese de nulidade de cédula de crédito comercial por desvio de finalidade quando esta é utilizada pela empresa devedora para fins comerciais. Na decisão, foi salientado que a Segunda Seção do STJ tem adotado posição mais flexível para preservar a efetividade do processo executivo.

STJ firma entendimento acerca da penhora eletrônica

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento de que, com o advento da Lei 11.382/2006, que alterou as disposições sobre o processo de execução do Código de Processo Civil, o credor pode efetuar o pedido de penhora on-line de dinheiro depositado ou aplicado em instituição financeira sem a necessidade de comprovar prévio esgotamento das vias extrajudiciais na busca de bens livres e desembaraçados de titularidade do devedor. O julgamento foi realizado sob o rito do recurso repetitivo.

STJ – Certidão de Dívida Ativa - Lançamento

A Primeira Turma do STJ, ao julgar o Recurso Especial, entendeu que, embora o falecimento do contribuinte não obste ao Fisco prosseguir na execução dos seus créditos, nesses casos, torna-se indispensável a notificação do espólio (na pessoa do seu representante legal), bem como sua indicação diretamente como devedor no ato da inscrição da dívida ativa e na CDA que lhe corresponde.

STJ firma entendimento acerca da duração razoável do processo administrativo fiscal federal

A Primeira Seção do STJ, em sede de Recurso Especial, julgado sob o rito de Recurso Representativo de controvérsia, decidiu que o prazo para a Administração Pública Federal proferir decisão em sede de processo administrativo é de 360 (trezentos e sessenta) dias a partir do protocolo dos pedidos, conforme artigo 24 da Lei 11.457/07.

STJ firma entendimento referente à expedição de certidão positiva com efeitos de negativa de débitos

A Primeira Seção do STJ, em sede de Recurso Especial, julgado sob o rito de Recurso Representativo de controvérsia, decidiu que nos casos em que o Contribuinte tenha protocolado pedido de revisão sob a alegação de pagamento integral do débito fiscal, com

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fundamento no artigo 13 da Lei nº 11.051/2004 (vigência temporária), e o Fisco demore mais de trinta dias para emitir resposta, deve ser emitida a Certidão.

STJ - Compensação de Precatórios

O Superior Tribunal de Justiça decidiu que para poder pagar débito tributário mediante a efetivação de compensação com precatório requisitório vencido e não pago é necessário a existência de lei do ente federativo prevendo o regramento da compensação tributária. É imprescindível a notificação de espólio para cobrança tributária em caso de morte do executado

A Primeira Turma do STJ entendeu que em ações de cobrança de crédito tributário, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) não pode ser emendada ou substituída em casos de erro no procedimento de lançamento, com o objetivo de alterar o sujeito passivo da obrigação. No caso concreto a Fazenda Nacional pretendia substituir a CDA emitida em nome de um executado, que faleceu durante a fase do processo administrativo de lançamento, pelo do seu espólio, entretanto, como observou o ministro Luiz Fux, relator do caso, a ampla defesa e o contraditório são de observância obrigatória, seja em processo judicial, seja em procedimento administrativo, dessa forma “insere-se nas garantias da ampla defesa e do contraditório a notificação do contribuinte do ato de lançamento que a ele respeita. A sua ausência implica a nulidade do lançamento e da execução fiscal nele fundada”, motivo pelo qual o STJ entendeu ser inviável simplesmente substituição da CDA.

Atenciosamente,

Referências

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