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PROPOSTA N.º 241/2018

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Academic year: 2021

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PROPOSTA N.º 241/2018

Assunto: Aprovar a decisão de contratar a Empreitada n.º 12/DMPO/DPCE/18 - “Construção do quartel de comando e formação do RSB” - Processo n.º 1/CLPQ/DGES/ND/2018, com recurso ao concurso limitado por prévia qualificação, com publicidade internacional; aprovar as peças de concurso, de nomeação do júri e do perito para apoio ao júri do procedimento, bem como a assunção de compromisso plurianual, com a consequente repartição de encargos.

Pelouros: Obras Municipais. Serviços: DMPO/DGES Considerando que:

O Município de Lisboa, através do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, tem vindo a trabalhar, desde 2008, num Plano de Reestruturação, que visa a reorganização do dispositivo de socorro da Cidade, de forma a criar um novo conceito que contempla três grandes áreas, a das infra-estruturas, a dos equipamentos e a das unidades especiais e que implica o encerramento e/ou a requalificação de alguns quartéis e a introdução de uma nova estratégia de socorro;

Relativamente às infra-estruturas, torna-se necessário proceder à reorganização do sistema actualmente implementado, sendo imprescindível a construção do Quartel de Comando e Formação para o Regimento de Sapadores Bombeiros;

Esta unidade será localizada nos terrenos envolventes ao quartel do RSB, instalado em Marvila, o qual acolhe, actualmente, a 6ª Companhia, o 3º Batalhão e a Escola do RSB;

A presente intervenção passa pela ampliação e reforço das componentes operacionais existentes, reabilitando a Casa Escola (Torre), a Galeria de Treinos e a Lavandaria, e pela introdução de uma nova estrutura que incluirá a construção da nova Sede de Comando do RSB (actualmente na Av. D. Carlos I), do quartel da Companhia de Intervenção Especial (6ª Companhia), da Escola dos RSBL, do Edifício de

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Estacionamento de Meios de Reserva, da Unidade Cinotécnica de Resgate, da Portaria e da Moradia de Treinos;

Serão, ainda e igualmente, construídos campos de treino, nomeadamente: Zona de Briefing, Zona de treino de flashover, Zona de treino de fogo real em moradia, Zona de treino de progressão com agulhetas, Zona de treino de combate a incêndios em automóveis, Zona de armazenamento de paletes, Zona de treino de desencarceramento, Parque de simulação de incêndios em espaço exterior, Zona de treino de busca e resgate em estruturas colapsadas (BREC), Zona de treino de corte, perfuração e demolição, Zona de treino de elevação e movimentação e estabilização de cargas, Zona de treino da unidade cinotécnica;

Para tanto, foi preparada a empreitada nº 12/DMPO/DPCE/18 – “Construção do quartel de comando e formação do RSB” - Processo nº 1/CLPQ/DGES/ND/2018;

O concurso desta empreitada já é tramitado em conformidade com as normas contidas na revisão do Código dos Contratos Públicos (CCP), introduzida pelo Decreto-Lei nº 111-B/2017, de 31 de agosto que, no nº 3 do artigo 36º determina que, quando o valor do contrato for igual ou superior a € 5.000.000,00, a fundamentação da decisão de contratar deve basear-se numa avaliação de custo/benefício;

Para cumprimento deste desiderato legal, a Divisão de Estudos e Prospectiva da Direção Municipal de Economia e Inovação elaborou, em abril deste ano, o documento intitulado “Análise Financeira para Enquadramento de Proposta”, que se encontra junto ao processo;

Também e para cumprimento da regra contida no nº 2 do artigo 46º-A do CCP, é proposto que este procedimento não seja adjudicado por lotes, estando esta circunstância fundamentada na Informação nº 58/DMPO/DPCE/DPE/18, de 20 de abril, quando ali se refere que:

“A natureza dos trabalhos e fornecimentos que se prevê executar ao abrigo do contrato cuja decisão de

contratar ora se propõe são tecnicamente incindíveis, pelo que a autonomização de qualquer parte da obra e a consequente obrigação de articulação e ocupação simultânea do mesmo espaço por entidades

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executantes distintas poderia causar graves inconvenientes e prejuízos para a entidade adjudicante em matéria de gestão contratual.

nomeadamente as inevitáveis dificuldades que daí poderão advir para a optimização dos espaços

circundantes à obra e para a disponibilizados de espaços adequados e suficientes para o bom funcionamento dos estaleiros, com possíveis consequências para a garantia da segurança em obra.”

O contrato a celebrar implica o pagamento de um preço e que o preço máximo que a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra disposta a pagar pela execução de todas as prestações que constituem objeto desta empreitada se encontra fixado no caderno de encargos, com o preço base de € 17.000.000,00, com exclusão do IVA;

A fixação deste preço base foi obtida através do orçamento elaborado pelo projectista, um dos elementos que integram o conteúdo do projecto de execução, nos termos do disposto na Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho e complementarmente confirmado através dos custos médios unitários resultantes de anteriores procedimentos, para prestações do mesmo tipo, cumprindo-se, deste modo, o disposto no nº 3 do artigo 47º do CCP;

Na já mencionada Informação nº 58/DMPO/DPCE/DPE/18, de 20 de abril, encontra-se definido qual o preço ou custo anormalmente baixo, sendo este aquele cujo desvio percentual em relação à média dos preços das propostas a admitir seja inferior em 25% ou mais.

Para fundamentar a necessidade de fixação de preço ou custo anormalmente baixo é ali dito que esta fixação “mitiga o risco associado à adjudicação de propostas com valores que possam vir a comprometer o

regular funcionamento do mercado, em resultado da aceitação de propostas cujo valor se afigura incompatível com uma adequada execução do contrato, por parte da entidade executante, designadamente, em termos de qualidade dos materiais, da correcta execução das actividades, do cumprimento dos prazos a que se vinculou e das suas obrigações perante terceiros (subempreiteiros e trabalhadores afectos à obra). A fixação de um preço ou custo anormalmente baixo previne, ainda, a adopção de práticas anti concorrenciais, como a apresentação de preços abaixo do custo de fornecimento do produto, da obra ou do serviço. A adopção de medidas contrárias à redução das parcelas que, justa e adequadamente, devem ser

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acrescentadas ao preço de custo de uma determinada prestação (correspondente aos custos indirectos, custos de administração e sede, de risco e lucro), contribui para uma mais ajustada remuneração do contrato, condição que se crê indispensável para favorecer um comportamento mais responsável por parte das empresas, designadamente em matéria social e ambiental.”

O prazo para a execução da obra é de 34 meses, de acordo com o previsto no Caderno de Encargos;

Face ao elevado preço base do concurso, à especificidade da obra a executar e à necessidade de se encontrarem, no mercado, operadores qualificados que, pela demonstração das suas capacidades técnica e financeira, prestem algumas garantias acrescidas de boa execução deste contrato, o procedimento será tramitado com recurso a um concurso limitado por prévia qualificação, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 16º, conjugado com a alínea a) do artigo 19º e, ainda, de acordo com os artigos 162º e seguintes, todos do Código dos Contratos Públicos, sendo que este concurso carece de publicidade internacional, de acordo com o Regulamento Delegado UE 2017/2364 da Comissão Europeia, de 18 de dezembro de 2017 que, assim, procedeu à actualização do montante definido na alínea a) do nº 3 do artigo 474º do CCP;

Nos termos do disposto da alínea d) do n.º 1 do artigo 40.º do CCP, as peças de formação de contratos, no caso dos concursos limitados por prévia qualificação, são o anúncio, programa de concurso, o convite à apresentação de propostas e o caderno de encargos, sendo este regulado pelo artigo 42º e formado pelos elementos referidos no artigo 43.º do referido diploma legal;

As peças do procedimento anteriormente referidas deverão ser aprovadas pelo órgão competente para a decisão de contratar, tal como exigido no n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos;

Nos termos do disposto nos artigos 67º e 68º do Código dos Contratos Públicos, é necessário proceder à designação do Júri do Procedimento e do perito para apoio ao júri do procedimento, matérias que competem, também, à entidade competente para decisão de contratar;

O enquadramento orçamental foi feito nos seguintes códigos: Ação do Plano: A6.P006; Orgânica: 11.00; Económica: 07.01.03.01.06;

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Estamos, ainda, perante uma proposta de decisão de contratar e que face ao tempo de tramitação do concurso, de obtenção de visto e ao prazo de execução do contrato, haverá que se proceder a uma repartição de encargos para os anos financeiros de 2018, 2019, 2020 e 2021, conforme os valores que abaixo se indicam, com IVA incluído à taxa legal em vigor de 6%;

O Plano Plurianual de Investimentos 2018-2021 contempla, nas rubricas supra indicadas, dotação suficiente para a proposta de repartição de encargos aqui formulada, conforme extracto do referido Plano, aqui anexado;

Para cumprimento do artigo 10º do Regulamento do Orçamento de 2018, foi emitido parecer pela Direcção Municipal de Finanças, com o REF nº 333, o qual se encontra junto ao processo;

A assunção do compromisso plurianual desta empreitada encontra-se previamente autorizada pela Assembleia Municipal, em cumprimento do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho e, ainda, do ponto 2 da parte deliberativa da Proposta nº 671-B/CM/2017, aprovada em Assembleia Municipal na reunião de 16 de janeiro e publicada nos 2º e 3º Suplementos do Boletim Municipal nº 1250, de 1 de fevereiro, encontrando-se, deste modo, a repartição de encargos abrangida pelo artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho;

Por último, a Câmara Municipal é o órgão competente para todas estas decisões, nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 18º do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de Junho, aplicável aos procedimentos de formação de contratos públicos, por força da norma contida na alínea f) do nº 1 do artigo 14º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro que aprovou a primeira versão do Código dos Contratos Públicos e, ainda, da alínea f) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

1 - Aprovar, nos termos anteriormente expressos, a decisão de contratar da empreitada nº

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1/CLPQ/DGES/ND/2018 e com o preço base de € 17.000.000,00, com exclusão do IVA e pelo prazo de execução de 34 meses, nos termos do artigo 36º do Código dos Contratos Públicos.

2 - Aprovar, nos termos do artigo 38º do CCP, a escolha do tipo de procedimento, recorrendo-se ao

concurso limitado por prévia qualificação, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 16º, conjugado com a alínea a) do artigo 19º e, ainda, de acordo com os artigos 162º e seguintes, todos daquele diploma legal, sendo que este concurso carece de publicidade internacional, de acordo com o Regulamento Delegado UE 2017/2364 da Comissão Europeia, de 18 de dezembro de 2017 que, assim, procedeu à actualização do montante definido na alínea a) do nº 3 do artigo 474º do Código dos Contratos Públicos.

3 - Aprovar, nos termos do nº 2 do artigo 40º do Código dos Contratos Públicos, as peças deste concurso: o

anúncio, programa de concurso, o convite à apresentação de propostas e o caderno de encargos, as quais contem as informações técnicas e jurídicas aplicáveis ao concurso e à obra a realizar.

4 - Designar, nos termos do artigo 67.º do Código dos Contratos Públicos, os elementos que integrarão o

Júri do Procedimento, sendo este constituído do seguinte modo:

EFECTIVOS:

Presidente: Pedro Félix – Técnico Superior (Engenheiro) da DMPO/DGES 1º Vogal: Susana Silva Paulo - Técnica Superior (Jurista) da DMPO/DGES/DLE 2º Vogal: Carlos Rocha - Técnico Superior (Engenheiro) da DMPO/DPCE/DPE 3º Vogal: Lia Cordeiro - Técnico Superior (Engenheira) da DMPO/DPCE/DPE 4º Vogal: Sandra Rodrigues – Técnica Superior da DMPO/DGES/DLE

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Presidente: Ana Luísa Trindade ou Lucília Guerreiro ou Maria José Aroso ou Sandra Roque ou Luis Marrão – Técnicos Superiores (Engenheiros) ou Rui Cabral ou Cristina Cabral – Técnicos Superiores (Arquitetos), todos da DMPO/DGES

1º Vogal: Susana Brás ou Maria Antónia Sécio ou Amélia Talhinhas ou Carla Silva Martins, todas Técnicas Superiores (Juristas) da DMPO/DGES/DLE

2º Vogal: Fernanda Gonçalves - Técnico Superior (Engenheira) da DMPO/DPCE/DCE 3º Vogal: Alexandra Salgado - Técnico Superior (Engenheira) da DMPO/DPCE/DCE

4º Vogal: Luis Santos ou Sílvia Piedade ou Paula Castanheira, todos Assistentes Técnicos da DMPO/DGES/DLE.

5 - Designar, nos termos do nº 6 do artigo 68º do CCP, como perito para apoio ao júri do procedimento, na

fase de avaliação da capacidade financeira dos candidatos, o Técnico Superior José Bernardo da DMPO/DGES/DPCE.

6 - Aprovar a assunção do compromisso plurianual desta empreitada, previamente autorizada pela

Assembleia Municipal, em cumprimento do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho e, ainda, do ponto 2 da parte deliberativa da Proposta nº 671-B/CM/2017, aprovada em Assembleia Municipal na reunião de 16 de janeiro e publicada nos 2º e 3º Suplementos do Boletim Municipal nº 1250, de 1 de fevereiro, encontrando-se, deste modo, a nova repartição de encargos abrangida pelo artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, conforme os valores que abaixo se indicam, com IVA incluído à taxa legal em vigor de 6%:

2018: € 0,00;

2019: € 7.561.310,00; 2020: € 6.218.690,00; 2021: € 4.240.000,00.

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Lisboa, 10 de maio de 2018.

O Vereador

Referências

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