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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processual Civil

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Academic year: 2021

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Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processual Civil

ATA DE DEFESA PUBLICAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL

Aos 04 dias do mês de março de 2021 ocorreu a defesa do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: “ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS: GARANTIAS DA CRIANÇA DE VIVER EM

FAMÍLIA” da aluna: INALISA MACHADO FURTADO COSTA. A Banca Examinadora foi composta pelos

professores: Professor Me. Ítalo José Brandão Ivo e Professora Esp. Djelza Maria de Carvalho. A Banca após avaliação do trabalho emite o seguinte parecer: APROVADA

Professores membros da Banca:

Professor Me. Ítalo José Brandão Ivo

(Presidente/Examinador)

Professora Esp. Djelza Maria de Carvalho

(Orientadora)

Aluna: Inalisa Machado Furtado Costa

INALISA MACHADO

FURTADO COSTA

Assinado de forma digital por INALISA MACHADO FURTADO COSTA

Dados: 2021.03.06 15:18:45 -03'00'

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ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL

INALISA MACHADO FURTADO COSTA

FOLHA DE APROVAÇÃO

BANCA EXAMINADORA:

Professor(a) Presidente da Banca

Professor(a) Convidado (a)

DATA DA DEFESA: 04/03/2021 CONCEITO: 9,0

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EM FAMÍLIA

Inalisa Machado Furtado Costa1

Djelza Maria de Carvalho2

RESUMO

O presente artigo científico objetivou verificar com base na doutrina e na legislação brasileira, a possibilidade da adoção por casais homoafetivos, entendendo ser um tema rodeado de preconceitos, ainda mais por não estar previsto no ordenamento jurídico. A adoção é uma atitude de amor e de responsabilidade para o adotante, é a possibilidade de criar um filho(a) que não é biológico, mas que é ligado pelos vínculos afetivos. Ademais, tratar das espécies de família reconhecidas pela nossa Carta Magna de 1988 e as que são reconhecidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). Em face da relevância o estudo foi acrescido de pesquisa bibliográfica, através de livros, revistas, artigos, bem como os sites SciELO, periódicos CAPES, que abordam o tema em questão. Os autores e legislação tomados como referência para elaboração do estudo foram: Constituição Federal (CF) (1988), Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) (1990), Flávio Tartuce (2015), Maria Berenice Dias (2011), dentre outros pesquisadores. A pesquisa foi de uma abordagem qualitativa e dedutivo parte da teoria, na qual chegou-se à conclusão que é possível a adoção por casais homoafetivos no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Direito de Família. Adoção. Homoafetivo. ABSTRACT

This scientific article aimed to verify, based on Brazilian doctrine and legislation, the possibility of adoption by same-sex couples, understanding that it is a theme surrounded by prejudices, even more because it is not provided for in the legal system. Adoption is an attitude of love and responsibility for the adopter, it is the possibility of raising a child (a) who is not biological, but who is linked by affective bonds. In addition, to deal with the family species recognized by our 1988 Constitution and those recognized by the Supreme Court of Justice (STJ) and the Supreme Federal Court (STF). In view of its relevance, the study was supplemented with bibliographic research, through books, magazines, articles, as well as the SciELO websites, CAPES journals, which address the topic in question. The authors and legislation taken as a reference for the preparation of the study were: Federal Constitution (CF) (1988), Statute of Children and Adolescents (ECA) (1990), Flávio Tartuce (2015), Maria Berenice Dias (2011) and among others researchers. The research was based on a qualitative and deductive approach based on theory, in which it was concluded that adoption by same-sex couples in Brazil is possible.

KEYWORDS: Family Right. Adoption. Homoaffective.

1 Graduada em Direito pela Faculdade Maurício de Nassau – FAP. E-mail: inalisamachado@hotmail.com.

2 Graduada em Serviço Social pela Faculdade Adelmar Rosado-FAR 2005. Pós-Graduanda em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas, com acesso ao Mestrado em Ciências da Educação da ULHT em Portugal - Cursando, Metodologia do Ensino Superior pela FAR e Saúde Pública pelo Instituto de Pós-Graduação e Extensão - IBPEX. E-mail: djelzacarvalho@yahoo.com.br.

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1. INTRODUÇÃO

O conceito de família ao longo dos anos trouxe mudanças na configuração familiar que vêm ampliando a concepção do termo família. Tais arranjos segundo Araújo e outros autores (2007) “não devem ser entendidos como decorrentes de uma crise na instituição família, mas como reflexo de mudanças na sociedade”.

Dessa forma, nos casos de adoção por casais homoafetivos, nos dias atuais, cada vez mais os Juristas buscam entender o posicionamento dado pelos Tribunais nas relações oriundas do afeto. Sendo assim, busca-se através da proteção e legalização na adoção de crianças e adolescentes uma forma dos homoafetivos lutarem por seus direitos.

Salienta-se que este é um tema recheado de preconceitos e que vem cada vez mais dividindo as opiniões. Pois, por não ser algo previsto na lei, faz com que as crianças que estão em abrigos enfrentem muitas dificuldades para serem adotadas e assim acabam por perder uma chance de ter uma família e um lar para morar.

Atualmente, a quantidade de casos de adoção realizados por casais do mesmo sexo vem crescendo de forma significativa, tendo em vista que a união estável entre casais homoafetivos foi recentemente regulamentada. Com isso, surgem problemas que são enfrentados no decorrer desse processo, observando-se que a legislação brasileira não traz proibições no que se refere à adoção. Isto é, traz apenas lacunas, como interpretações diversas que irão ser tratadas no decorrer deste artigo. Dessa forma, abrolha-se o seguinte questionamento e problema da pesquisa, que consiste em saber: Como podem ser enfrentadas as lacunas existentes no que se refere à adoção por casais homoafetivos na legislação brasileira?

Assim, o presente artigo busca trazer como objetivo geral: verificar com base na doutrina e na legislação brasileira, a possibilidade da adoção por casais homoafetivos. E como objetivos específicos: demonstrar as probabilidades de deferimento do pedido de adoção por casais do mesmo sexo; identificar as consequências e causas da discriminação feita pela sociedade, pelo simples fato da família que está sendo formado ser diferente das demais; bem como apontar alguns aspectos tantos positivos como negativos advindos desse tipo de adoção.

Destaca-se que a metodologia utilizada na pesquisa foi bibliográfica, através de métodos qualitativos, os quais englobam os estudos que não se delimitam a dados bibliográficos, confiam na notação qualitativa dos achados, intervindo na realidade.

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Bem como destacando que as fontes de informações do presente artigo foram utilizadas através de materiais como artigos, livros, sites como o SciELO e periódicos CAPES que abordam o tema em questão. Além da contribuição de autores como Flávio Tartuce (2015), Maria Berenice Dias (2011) e outros pesquisadores sobre o assunto estudado entre o período de 1990 a 2019.

Ressalta-se que aos períodos de estudo citados acima acrescentamos na pesquisa sobre os casos de adoção por casais homoafetivos a Constituição Federal (1988) que trata da evolução importante no que tange o assunto família; Estatuto da Criança e do Adolescente (1990); a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, aprovada pelo Decreto n° 99.710/90. Bem como o autor Gallagher (1990), o qual traz a discussão para compreender o homossexual correlatado ou até mesmo similar ao sexo que a pessoa deseja ter.

Salienta-se que esta pesquisa tratará o que é atinente a família à luz da Constituição Federal de 1988, como também de algumas espécies de família; a evolução histórica da homoafetivade; os requisitos formais para adoção no Brasil; assim como o posicionamento do Estatuto da Criança e do Adolescente sobre o assunto.

Portanto, dentre outros pontos determinantes a pesquisa ainda pontuará a descriminação existente na sociedade com os casais homoafetivos, e os princípios fundamentais que os protegem. O presente artigo encerra-se com as Considerações Finais, nas quais serão expostos os pontos decisivos destacados sobre as reflexões desse tema e os resultados obtidos.

2. A FAMILÍA A LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

As normas têm como espécies fundamentais os princípios no ordenamento jurídico, pois há uma posição hierárquica que acaba por servir como fonte de informação para ordem jurídica. Desse modo, os princípios constitucionais devem ser entendidos de forma que demonstrem e expressem os valores do ordenamento. Dentre os quais, vale mencionar o Princípio da Isonomia no artigo 5º, caput, da Constituição Federal (CF) de 1988, que veda o tratamento desigual entre as pessoas, o qual consagra que “todos são iguais perante a lei”, e bloqueia qualquer tipo de discriminação e preconceito.

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Qualquer discriminação baseada na orientação sexual do indivíduo configura claro desrespeito à dignidade humana, a infringir o princípio maior imposto pela Constituição Federal, não se podendo subdimensionar a eficácia jurídica da eleição da dignidade humana como um dos fundamentos do estado democrático de direito. Infundados preconceitos não podem legitimar restrições de direitos servindo de fortalecimento a estigmas sociais e causando sofrimento a muitos seres humanos.

Vale mencionar também o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, que está destacado como um dos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988, na qual busca pelo tratamento igual, pela proteção e respeito dos seres humanos, pela obrigação de possuir respeito pelas pessoas, e pelo direito a igualdade, integridade e liberdade, dentre tantos outros.

Contudo, a dignidade da pessoa humana deve garantir, principalmente, igualdade de tratamento entre os homossexuais, já que a homossexualidade é uma liberdade de direito entre as pessoas, atendendo ao direito de realização pessoal, observando-se que não existe prejuízo a terceiros.

Assim, a Constituição de 1988 trouxe uma evolução importante no que tange o assunto família, trazendo diversas alterações nas novas formas reconhecidas. Dentre vários pontos, buscou trazer o reconhecimento da união estável entre homem e mulher como entidade familiar, bem como tratou de reconhecer a família criada por qualquer um dos pais e seus descentes.

Destarte, que a Constituição passou a reconhecer como base legal a afetividade, companheirismo e carinho para formar uma família, não apenas a procriação como entendimento final para o casamento. Assim sendo, depreende-se que os princípios são o alicerce de todo o ordenamento jurídico, devendo ser buscado nos princípios constitucionais a regulamentação para a adoção por homossexuais, pois como não há no ordenamento jurídico lei que regule sobre a adoção nesses casos, os princípios acabam por amparar e proteger juridicamente.

A lei brasileira não se preocupou em definir o que é família, mas a Constituição Federal de 1988 trouxe de forma estabelecida o que é considerado em seu ordenamento. Dentre as quais são elas: Matrimonial, Informal e Monoparental, todas reconhecidas no artigo 226 da Carta Magna. Segundo Glans (2005, p. 30) a família contemporânea:

[...] pode ser conceituada como um conjunto, formado por um ou mais indivíduos, ligados por laços biológicos ou sociopsicológicos, em geral morando sob o mesmo teto, e mantendo ou não a mesma residência (família nuclear). Pode ser formada por duas pessoas, casadas ou em união livre, de sexo diverso ou não, com ou sem filho ou filhos; um dos pais com um ou mais

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filhos (família monoparental); uma só pessoa morando só, solteira, viúva, separada ou divorciada ou mesmo casada e com residência diversa daquela de seu cônjuge (família unipessoal); pessoas ligadas pela relação de parentesco ou afinidade (ascendentes, descendentes e colaterais, estes até o quarto grau, no Brasil, mas de fato podendo estender-se).

Vale destacar, que além dessas citadas pelo autor e as que estão expressamente ditadas na Constituição, existem outras composições que também devem ser reconhecidas e protegidas pela sociedade.

Quando se pensa em família, Dias (2011, p. 202) a define: “um homem e uma mulher unidos pelo casamento, com o dever de gerar filhos, até que a morte os separe mesmo na pobreza, na doença e na tristeza”. Com isso, observa-se que essa realidade não existe mais majoritariamente, pois ao longo do tempo e com a evolução da sociedade houve modificações que fizeram surgir vários novos modelos de famílias.

Sendo assim, Nader (2008, p.3) esclarece que a:

Família é uma instituição social, composta por mais de uma pessoa física, que se irmanam no propósito de desenvolver entre si, a solidariedade nos planos assistencial e da convivência ou simplesmente descendem uma da outra ou de um tronco comum.

Partindo dessa premissa, família era composta por uma visão de pai-mãe-prole, tendo como base principal o pai que era o chefe da família, e a mãe que se sustentava em cuidar da casa e dos filhos. Diante disso, observamos que hoje em dia existem diversos tipos de famílias, de pais separados, monoparental, informal, homossexual, dentre outros – sendo construídas com novos paradigmas que as próprias relações humanas vêm produzindo ao longo dos tempos.

Observa-se que a família é a base central na qual onde se tem uma boa família, tem-se tudo. Cada vez mais os filhos serão os reflexos dos seus pais, por isso, onde se há uma boa criação baseada em respeito, educação, amor ao próximo, dentre outros aspectos, há que se falar em uma boa família transmitindo assim esse amor para as próximas gerações.

Atualmente, o casamento é regulamentado pelo Código Civil de 2002. Observa-se que no Brasil é permitido apenas que a pessoa na qual escolheu se casar tenha apenas um parceiro no decorrer desse casamento legalmente, sendo na atualidade ilícito casar duas ou mais vezes com outras pessoas. Disso surge o fato da bigamia, sendo proibido pela legislação e caracterizado como crime no Brasil. Assim, destaca-se que família matrimonial decorre do casamento como ato formal, litúrgico,

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é aquela reconhecida como casamento sendo o único vínculo concedido pelo país tratando-se de núcleo familiar e até mesmo reconhecida pela Carta Magna.

O Código Civil traz, dentre seus artigos, alguns dispositivos sobre o casamento, dentre eles destaca-se o artigo 1.511, que reconhece o casamento e igualdade de direitos e deveres entres os cônjuges. Já o artigo 1.512, dispõe que a celebração do casamento civil deve ser gratuita, dentre diversos outros artigos fundamentais para sua devida regulamentação. Observa-se também que a idade mínima dos noivos para que o casamento seja permitido no Brasil é de 16 (dezesseis) anos, devendo ser observado que esse matrimônio, necessariamente, seja com intuito de formar uma família.

O Código Civil de 2002 trouxe um novo conceito de família informal em seu artigo 1.723. Ou seja, a união estável é constituída por duas pessoas que passam a ter uma relação de convivência duradoura, contínua e estabilizada para dividir a vida juntos, com o fito de construir uma família. Vale salientar que união estável é diferente da união matrimonial, pois não traz os mesmos direitos na vida civil de um casal do casamento civil. Porém, não há o que se falar que seja inferior a ele, pois é buscado ao longo dos tempos que esse tipo de união se equipare ao casamento.

Assim, é importante mencionar que a união estável ganhou real proteção na Constituição Federal em seu artigo 226, parágrafo 6º, o qual reconhece a proteção da união estável, bem como estabelece que a lei deva facilitar a conversão da união em casamento.

Em se tratando de família monoparental, é aquela constituída por apenas um dos pais da criança, ou seja, por apenas um dos ascendentes que arca com a responsabilidade de criar o filho ou os filhos sozinho. Destaca-se que esses casos ocorrem quando o pai ou mãe abandona o parceiro e acaba por não reconhecer a criança, quando um dos cônjuges falacem ou até mesmo quando acarreta a dissolução por separação entre os pais ou divórcio. (BRITO, 2008).

A Constituição Federal em seu artigo 226, parágrafo 4º, trouxe o reconhecimento dessa espécie de família, bem como o artigo 227, parágrafo 6º, incluiu nessa categoria o pai ou a mãe que também vive sozinho com seu filho adotivo. A família monoparental é exemplo de sociedade moderna, pois cada vez mais mães solteiras buscam viver sozinhas por opção, mas não abrindo mão do afeto da mãe com maternidade, sendo hoje mais conhecido como forma de realização pessoal da mulher.

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No mesmo diapasão, a união homoafetiva tem como intuito formar uma família da mesma forma que da união estável. Contudo, a diferença entre as duas é que a homoafetiva ocorre entre pessoas do mesmo sexo. A Constituição não tratou desse tipo de espécie de família, porém ao longo dos tempos várias decisões buscaram reconhecer essa entidade familiar, acabando por trazer pelo Superior Tribunal de Justiça em 2010, e logo depois o Supremo Tribunal Federal em 2011 tratou em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132 a definição e o devido reconhecimento de união homoafetiva.

3. O PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA

O princípio que trata do melhor interesse da criança encontra-se regulamentado no ordenamento jurídico pelo artigo 5, parágrafo 2°, da Constituição Federal e pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança, aprovada pelo Decreto n° 99.710/90.

O decreto no Brasil de N° 99.710/90 traz em seu artigo 31 “o interesse maior da criança”, acabando-se por entender pelo conteúdo da Convenção e da Constituição Federal. O critério a ser seguido para uma melhor aplicação do princípio é o critério qualitativo, isto é, o melhor interesse do menor.

Logo, o que pode ser observado e definido é o melhor interesse da criança, ou seja, no que diz respeito a receber educação, ter direito à convivência familiar, ter direito à identidade, direito principalmente a uma saúde digna, bem como ser ouvida em assuntos que lhes digam respeito.

Destaca-se que esses direitos também se encontram elencados no Estatuto da Criança e do Adolescente. Além disso, no que tange a adoção, devem também ser levados em consideração e observados os requisitos anteriores, pois toda criança precisa crescer em um ambiente pleno e harmonioso para um maior desenvolvimento de sua personalidade.

Indubitavelmente, é dever do Estado de forma social proteger as crianças e os adolescentes em virtude de sua necessidade para o seu melhor desenvolvimento. Bem como, ao colocarem aquelas pessoas interessadas em adotar uma criança é dever dos mesmos respeitar e dar-lhes a oportunidade de se desenvolverem. Desse modo, a criança terá todos os seus direitos reconhecidos, não deixando de ser observado o princípio do melhor interesse do menor.

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4. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA HOMOAFETIVIDADE

O termo homossexual surgiu da origem grega, na qual “homo” ou “homoe”, significava o juízo de igual, semelhante, similar, parecido, comparado, isto é, correlatado ou até mesmo similar ao sexo que a pessoa deseja ter (GALLAGHER, 1990).

A prática homossexual surge desde a Grécia Antiga, em que dentre diversas obrigações dos preceptados, ou seja, aquelas pessoas subordinadas aos seus mestres, os mesmos eram obrigados a saciar o desejo dos seus preceptores servindo-lhes de “mulheres”, atos que se mostravam como justificativa de treiná-los para as guerras, pois não havia presença do sexo feminino. (DOVER, 2007).

Vale salientar que nas Olimpíadas na Grécia Antiga os atletas deveriam obrigatoriamente competir sem nenhum tipo de traje que cobrisse suas partes intimas, bem como não poderiam de forma alguma as Olimpíadas serem assistidas por mulheres, pois alegavam que elas não tinham capacidade de entender e ver a verdadeira beleza do homem. (DIAS, 2010).

Por conseguinte, diversas maneiras demonstram que a homossexualidade já existe há muitas décadas, destacando também outra forma interessante que eram as peças teatrais, pois os papéis femininos eram feitos por homens com uso de máscaras ou vestidos de mulheres, daí observa-se algumas manifestações evidentemente homossexuais. (DIAS, 2010).

Há de destacar que a Igreja Católica é um dos maiores geradores de preconceitos em se tratando da homossexualidade, assim como diversas outras religiões. Destaca-se que a igreja pregava que toda relação deveria prover para procriação, surgindo assim a discriminação em relação ao homossexual, pois argumentava que eles eram um absurdo da natureza. (VECCHIATTI, 2008).

Destarte, com a discriminação os homossexuais acabam por optando em ocultar sua verdadeira identidade sexual. Dessa forma, assumem uma dupla personalidade de vida, na qual muitas vezes comportam-se para a sociedade como heterossexuais e escondem sua verdadeira identidade homossexual, o que pode ocasionar diversos problemas, inclusive psicológicos. (JUDITH, 1993; 2008).

No mesmo diapasão, devido ao grande preconceito sofrido pelo homoafetivo, muitas vezes acabam se casando, tendo filhos ou até mesmo adotando uma criança, onde constroem uma família. No entanto, há uma grande tendência ao fracasso desse tipo de união, na qual não existe um amor de verdade, pois a pessoa que realmente

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queria construir uma família, devido ao grande preconceito, opta por manter na clandestinidade.

A despeito da homossexualidade, esta não tem uma origem exata, biológica, social ou até mesmo genética, tendo em vista que se deve levar em consideração que não se trata de uma opção livre daquele indivíduo. Ou seja, ninguém escolheria seguir uma orientação sexual na qual leve o indivíduo a sofrer descriminação. Além do mais, nota-se que só o fato de você buscar investigar a origem da homossexualidade já consiste em um preconceito, pois ninguém busca entender origem da heterossexualidade. (VECCHIATTI, 2008).

5. UNIÃO DE CASAIS HOMOSSEXUAIS

Homossexual, de acordo com Granato (2004, p.142) é a junção de duas palavras: homo, que significa “igual a”, e a palavra sexual, proveniente do latim

sexuale, que significa algo que “pertence ou relativo ao sexo”. Assim, o autor

acrescenta que “homossexual é o termo utilizado para pessoas que praticam relações sexuais e mantém outras relações afetivas com pessoas do mesmo sexo”.

Frisa-se que a Constituição Federal de 1988, quando elaborou o seu texto, tomou devida cautela para excluir a descriminação de qualquer tipo, priorizando principalmente o que diz respeito à liberdade familiar. Dessa forma, todos são garantidores de escolher com quem querem se relacionar independentemente de sexo, assim como para construir uma família.

Além do mais, não cabe mais dizer que o casamento nos dias atuais é voltado para a procriação – tendo em vista que as uniões não importando quais sejam visam o afeto entre si. Assim, não cabe falar que união homoafetiva não pode ser enquadrada como família, pois sua opção sexual não irá interferir na construção desse lar, da mesma forma que os filhos são uma opção e não uma obrigação.

À vista disso, os casais homossexuais ainda são baseados na discriminação, pois há um grande preconceito ainda em relação a sua sexualidade, mesmo havendo cada dia mais uma grande evolução da sociedade e nos seus costumes.

6. A ADOÇÃO NO BRASIL NOS MOLDES DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)

No direito brasileiro, o instituto que regula a adoção é o Código Civil, agregado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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A adoção deve ser vista como uma alternativa responsável para a retirada de crianças e adolescentes das instituições de acolhimento, depois de ter sido recorrido a todas as possibilidades da reintegração familiar na família de origem ou extensa. Entretanto, permitindo a essas crianças e adolescentes o direito à convivência familiar. Nesses casos, a criança passa a ser responsabilidade do Estado e preparada para a adoção, assegurada pelo art. 19 § 1º do ECA.

No Brasil, a palavra adoção “vem do latim adoptare, que significa escolher, perfilhar, dar o seu nome a, optar, ajuntar, desejar”, e segundo Cunha (2009, p.9), “ato ou efeito de adotar, que é aceitar, assumir; forma pela qual se estabelece relação de filiação sem laço natural”.

Quando se fala em adoção por casais homossexuais o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não trouxe nenhuma hipótese ou barreira aos casais que se candidatarem a fila de adoção. Destacando-se que orientação sexual e capacidade de adotar não se confundem, pois para que haja a devida adoção só é preciso respeitar todos os requisitos necessários exigidos, não se tratando em nenhum momento de sexo, raça, cor e nem de estado civil.

Adoção traz à baila alguns requisitos legais para seu devido cabimento no Brasil, dentre os quais estão: idade, prévio cadastro da pessoa ou das pessoas interessadas e consentimento dos pais e do adolescente ou até mesmo destituição do poder familiar.

Destaca-se que esses requisitos estão todos elencados no ECA, o qual determina obrigações para a segurança da criança que pode ser adotada. Vale salientar que quando se fala no requisito idade, o ECA fundamenta em seu artigo 42, que as pessoas que tenham interesse em adotar necessitam ser maiores de 18 (dezoito) anos, bem como deverá ter uma diferença de idade no mínimo de 16 (dezesseis) anos do adotante para o adotando.

Já o artigo 45, parágrafo 1º, do ECA, relata que, para que ocorra a devida adoção deverá ter o consentimento dos genitores do menor, exceto quando se tratar de crianças que tenham sido retiradas daquele poder familiar. Vale frisar que quando a criança tem mais de 12 (doze) anos, caberá à mesma também assentir sobre a adoção.

Desse modo, o ECA exige no artigo 46, parágrafo 4º, o devido conviver entre a criança e o adotante designado pelo juiz, em que nesse período de ligação haverá um respectivo acompanhamento por profissionais do Conselho Tutelar, Assistentes

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Sociais, entre outros que estejam habilitados para essa devida função – os quais apresentarão relatórios para o magistrado para a adoção e favorável proteção da criança ou adolescente.

Não menos importante, o artigo 50 do Estatuto estabelece que tenha um prévio cadastro da pessoa interessada na adoção para maior segurança do adotado. Bem como assenta que o poder judiciário disponha em suas respectivas comarcas um cadastro daquelas pessoas que possuam interesse em adotar, da mesma forma um registro das crianças e dos adolescentes que estão ao aguardo de uma nova família.

Por conseguinte, ainda há obrigatoriedade em haver registros tanto estaduais como nacionais nos mesmos moldes do parágrafo anterior, sendo fundamental para a disposição dos interessados. Por fim, os pedidos de adoção deverão ser devidamente encaminhados à Vara da Infância e Juventude, com os documentos exigidos nos moldes do artigo 197-A do ECA.

7. A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS NA VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

A adoção tem sido abordada de forma recorrente nos últimos anos, o que tem levado uma maior visibilidade ao assunto, além da comoção da sociedade e dos legisladores brasileiros para a temática devido ao conteúdo afetivo que enseja ao seu destaque social.

Há de se observar, de maneira geral, que o convívio social é heterossexual, o que faz com que a aceitação não seja entendida devido aos costumes, levando a um preconceito sofrido pelos adotados e aos adotantes e à exclusão social, sendo visto dessa forma por uma família deferente das demais, ou seja, família insólita.

Destaca-se que cada vez mais o mundo sofre grandes evoluções, mais multinacionalizado, integrado, trazendo diversidade e mudanças em todos os aspectos, demonstrando assim esse tipo de preconceito impróprio. Compreender isso leva à valorização de todas as convicções sociais que norteiam a sociedade, excluindo esse preconceito que muitas vezes impede a realização de um sonho de construir uma família e aquela criança ter um lar.

Dessa maneira, de acordo com Vechiatti (2012, p. 503):

A maioria da população crê que a adoção por casais de mesmo sexo afetaria o desenvolvimento sadio da criança, ou seja, por influxo dos pais, o adotado se tornaria homossexual. É pertinente informar que a Organização Mundial da Saúde emprega a homossexualidade como “uma das livres manifestações

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da sexualidade humana”, todavia, a homossexualidade é tão natural como a heterossexualidade.

Destarte, na maioria das vezes, as crianças que são devidamente adotadas por um casal do mesmo sexo acabam por sofrer muito preconceito existente na sociedade, esquecendo-se de analisar o lado positivo dessa adoção, como a retirada do adotado do orfanato, que passa a possuir uma casa para morar e uma família para chamar de sua. Tendo em vista que essas crianças só estão nessa situação porque foram abandonadas, muitas vezes, por casais heterossexuais.

Ainda existe nos dias atuais quem acredite que a homossexualidade seja uma doença, pois anos atrás a Organização Mundial de Saúde ainda acreditava nisso, bem como era um problema que poderia ser tratado na psiquiatria. Porém, como nunca foi “solucionado” e depois da evolução das pesquisas a esse respeito, a OMS acabou por retirar essa informação.

Oliveira e Costa (2007, p. 125), destacam em sua obra que:

Infelizmente, muitas pessoas ainda consideram a homossexualidade uma doença, isso quando, desde 1989, a Organização Mundial de Saúde, retirou de seu Código Internacional de Doença o artigo que qualificava o homossexualismo como uma doença.

É importante destacar que o termo “homossexualismo” caiu em desuso e é considerado incorreto, tendo em vista que o sufixo ismo dá a entender que se trata de uma doença, o que já foi corrigido pela própria OMS. Dessa forma, observa-se que o principal ponto do preconceito vem da sociedade, principalmente no que se refere ao âmbito escolar, em que aquela criança pode acabar sendo um alvo de descriminação, repúdio e desprezo entre seus colegas, o que acarretará significamente na sua formação.

Outrossim, a escola é um ambiente de formação de um cidadão, onde o que deve ser ponderado é afastar o preconceito existente e buscar formas de convívio harmonioso entre os alunos, até mesmo para que aquela criança de pais homossexuais não se sinta descriminada e excluída. Uma vez que, a não discriminação é garantida pelos preceitos fundamentais que norteiam a Constituição. Além disso, qualquer ser humano é afetado de forma positiva ou negativa de acordo com os efeitos e reage através de seus estímulos, sendo que o processo evolutivo vai depender da capacidade do sujeito de forma biológica ao ambiente no que o afeta. Uma vez que, é necessário que tenha o auxílio de seus pais para entender o processo de aceitação com uma vivência em ambiente saudável.

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Sendo assim, Salla (2011, p.108-110) explica:

O termo se refere à capacidade do ser humano de ser afetado positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas. A afetividade é um dos conjuntos funcionais da pessoa e atua, juntamente com a cognição e o ato motor, no processo de desenvolvimento e construção do conhecimento.

Dessa forma, toda pessoa é afetada por elementos que lhe chamam a atenção, como um sorriso, olhar do outro, bem como por sensações intrínsecas, no caso, alegria, tristeza, medo, fome etc. Observa-se que toda pessoa responde a essas reações e sensações e tudo isso nada mais é que a denominação da afetividade e é imprescindível para o desenvolvimento de qualquer pessoa.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por todas as ideias apresentadas, o presente artigo teve como objetivo principal demonstrar um tema que divide opiniões e traz alguns tipos de preconceitos, ou seja, a adoção por casais homoafetivos. Este trabalho buscou trazer também algumas formas de famílias reconhecidas pela Constituição, levando em consideração os princípios que as rodeiam.

Assim, o problema que deve ser enfrentado é levar em consideração a superlotação dos abrigos com crianças abandonadas que necessitam de um lar, uma família, carinho e afeto, para que elas recebam o amor que não foi lhe dado pelas suas famílias de sangue. Desse modo, um casal que adota uma criança está salvando sua vida, na medida em que lhe proporciona um lar e educação digna.

Sendo assim, ser adotado por um “hétero” ou por um “homo” não é o ponto alto da questão, mas sim o que deve ser levado em conta é o acolhimento em um lar sadio. Pois, toda criança adotada por um casal do mesmo sexo só está nessa situação porque foi abandonada por um casal “hétero”.

No mesmo diapasão, a pesquisa tratou ainda da união homoafetiva como entidade hoje reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, aprofundando-se um pouco sobre os princípios essenciais que o norteiam, bem como foi explicado na ADI Nº 4.277 e ADPF Nº 132.

Logo em seguida, conclui-se, então, que um casal do mesmo sexo pode sim adotar uma criança, já que o ordenamento jurídico não leva em consideração para que seja uma criança ou um adolescente adotado, sua orientação sexual ou até mesmo seu estado civil. À vista disso, o que se busca com a adoção é encontrar um

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lar digno para as crianças que se encontram nessa situação. Desse modo, com base principalmente nos princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia que regem nosso ordenamento, deixar que tais direitos não sejam observados seria descriminação com base na sua opção sexual.

Portanto, considera-se de extrema importância que cada vez mais esse tema seja debatido, porquanto é necessário que seja revisto e repensado as políticas públicas, bem como seja analisada a legislação no âmbito da adoção – para que o Brasil melhore o processo de adoção, no sentido que diminua a fila de espera para terem uma família, dessa forma, sendo reintegrados ao convívio de um lar.

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