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DIREITO CONSTITUCIONAL

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Academic year: 2021

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(1)

DIREITO CONSTITUCIONAL

PODER EXECUTIVO

(2)

CONTATO

➢E-MAIL: prof.luisalberto@gmail.com

(3)

Funções Típicas Legislar e Fiscalizar Funções Atípicas Julgar

Administrar

Funções Típicas Administrar Funções Atípicas Julgar

Legislar Funções Típicas Julgar Funções Atípicas Legislar

Administrar

TEORIA DOS FREIOS E CONTRAPESOS CHECK AND BALANCE SYSTEM

(4)

Presidente da República

➢ brasileiro nato (cidadão) ➢ + de 35 anos

➢ Eleito pelo povo ➢ Mandato de 4 anos

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da

(5)

Ministros de Estado

➢ cidadão (bras. Nato ou naturalizado)* ➢ + de 21 anos

➢ Livre nomeação e exoneração (AD NUTUN)

* Exceto o cargo de Ministro de Estado da Defesa que deverá ser preenchido por

(6)

Poderão os Ministros de Estado receber delegação para exercer matéria de competência privativa do Presidente da República?

(7)

RESPONSABILIDADE PARA JULGAR MINISTRO DE ESTADO

STF SENADO FEDERAL

Crimes de Responsabilidade e crime comum praticados sem conexão com o Presidente da República (CF/88, art. 102, I, c)

Crimes de Responsabilidade conexo com o Presidente da República.

Sem necessidade de

autorização da CD (art. 51,I da

CF/88)

Necessidade de autorização

(8)

O exercício do cargo de Ministro de Estado por deputado não o isenta à persecução por eventual quebra de decoro parlamentar, mesmo quando licenciado da Casa Legislativa?

(9)

VICE PRESIDENTE

Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e

suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de

outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais

(10)

CHEFIA DO EXECUTIVO FEDERAL

CF Art. 80

Vice-Presidente da República

Pres. da Câmara dos Deputados Pres. do Senado Federal

Pres. do Supremo Tribunal Federal CF

Art. 79

Sucessão Substituição

(11)

CARACTERÍSTICA PODER EXECUTIVO Sistema de Eleição Majoritário de 2 turnos**

Representação

Sistema Monocrático - A representação externa (Chefe de Estado) e interna (Chefe de Governo) é realizada pela mesma pessoa.

Eleições

Diretas (art. 77) ou Indiretas (art. 81), sendo que neste último os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

(12)

CARACTERÍSTICA PODER EXECUTIVO

Turnos

1º turno – eleito o candidato que obtiver a maioria

absoluta de votos NÃO computados os brancos e nulos, ocorre no 1º domingo de outubro. 2º turno

eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos, ocorre no último domingo de outubro. Se algum dos candidatos não puder competir no segundo turno (morte, desistência ou impedimento), será convocado o terceiro candidato mais votado. Havendo empate ganha o mais “idoso”.

(13)

CARACTERÍSTICA PODER EXECUTIVO

Posse

O Presidente e o Vice tomam posse em 01 de Janeiro, assumindo no máximo em 10 dias. Se não ocorrer a assunção, o cargo fica vago.

Composição Presidência, Vice-Presidência, Ministérios, Conselho da República, Conselho de Defesa Nacional.

Ausência do Presidente

e Vice

*O PRESIDENTE e o VICE não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país por período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo (art. 83 CF)

(14)

CONSELHO DA REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA

Órgão superior de consulta Órgão de consulta nos assuntos:Soberania Nacional; e Defesa do Estado democrático 1) Vice-presidente, 2) Presidente da Câmara dos Deputados 3) Presidente do Senado Federal 4) Ministro da Justiça. 1) Vice-presidente,

2) Presidente da Câmara dos Deputados 3) Presidente do Senado Federal 4) Ministro da Justiça. MEMBROS NA T OS

(15)

CONSELHO DA

REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA 1) Líderes da maioria e

minoria na Câmara e no Senado.

2) 6 Cidadãos (2 nomeados pelo PR, 2 eleitos pelo Senado Federal e 2 eleitos pela Câmara dos Deputados)

1) o Ministro de Estado da Defesa 2) o Ministro das Relações

Exteriores; 3) o Ministro do Planejamento 4) o Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. MEM BR OS NÃO NA T OS

(16)

CONSELHO DA

REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA

Pronunciar-se sobre:

I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

COMPETÊ

NC

(17)

CONSELHO DA

REPÚBLICA CONSELHO DA DEFESA

III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

IV - estudar, propor e acompanhar o

desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

C

OMPETÊN

C

(18)

MANDATO TAMPÃO

Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da

República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período

presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

(19)

REGRA EXCEÇÃO

As competências do Presidente são indelegáveis Art. 84 § único

Art. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá

delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

(20)

Ministros de EstadoAdvogado Geral da UniãoProcurador Geral da República ART. 84 VI XII XXV Primeira parte DESTINATÁRIOS DA DELEGAÇÃO

(21)

DECRETO AUTÔNOMO

CONDIÇÕES

Despesa

Criar/ Extinguir

ÓRGÃOS PÚBLICOS

I) Organizacão e funcionamento da Adm. Púb. Federal

II) Extinguir cargos e funções públicas CONDIÇÃO Quando vagos

(22)

IMPORTANTE !!!

A Constituição da República não oferece guarida à

possibilidade de o Governador do Distrito Federal criar cargos e reestruturar órgãos públicos por meio de simples decreto. Mantida a decisão do Tribunal a quo, que, fundado em

dispositivos da Lei Orgânica do DF, entendeu violado, na espécie, o princípio da reserva legal.”

(STF, RE 577.025 , Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 11-12-2008, Plenário, DJE de 6-3-2009.)

(23)

✓Objetivo: facilitar a execução das leis.

✓Devem ser regras gerais, abstratas e impessoais.

✓Pressupõe a existência de lei prévia a ser regulamentada.

✓Decorre do Poder Regulamentar do Estado.

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

(24)

Expedir

Decretos e regulamentos Instruções para execução de decretos e regulamentos

(25)

Art. 84 XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

INFORMAÇÕES RÁPIDAS

✓É forma de extinção da punibilidade (Art. 107, II, CP)

✓Só pode ser concedido após condenação transitada em julgado.

✓Apenas extingue a punibilidade, persistindo os efeitos do crime, o condenado não retorna à condição de primário.

(26)

Art. 84 XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

PRIMEIRA PARTE PROVER E EXTINGUIR

OBS: Segundo entendimento do STF

1) caberá também o desprovimento

(DEMISSÃO);

(27)
(28)

Qual a diferença entre crimes de responsabilidade próprio ou em

sentido amplo e crime de

responsabilidade impróprio ou em sentido estrito?

(29)

RESPOSTA

CRIMES DE RESPONSABILIDADE PRÓPRIO / SENTIDO

AMPLO: são como infrações político-administrativas, cujas sanções previstas são a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos.

CRIMES DE RESPONSABILIDADE IMPRÓPRIOS / SENTIDO

ESTRITO: são as infrações penais propriamente ditas, apenadas com penas privativas de liberdade, a exemplo dos delitos de peculato e concussão, que encontram definição e tratamento no Código Penal.

(30)

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da

República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

I - a existência da União;

II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do

Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

(31)

IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária;

VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial*, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

(32)

“A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais

envolvidos são da COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO e devem ser tratados em LEI NACIONAL ESPECIAL

(art. 85 da Constituição da República).”

STF-ADI 2.220, Rel. Min. Carmen Lúcia,

16.11.2011

(33)

SÚMULA VINCULANTE 46

A definição dos crimes de responsabilidade e o

estabelecimento das respectivas normas de processo e

julgamento são da competência legislativa privativa da

União.

(34)

IMPEDIMENTO DO SIGILO DAS VOTAÇÕES

“No impeachment, todas as votações devem ser abertas, de modo a permitir maior transparência, controle dos representantes e legitimação do processo. No silêncio da Constituição, da Lei nº 1.079/1950 e do Regimento Interno sobre a forma de votação, não é admissível que o Presidente da Câmara dos Deputados possa, por decisão unipessoal e discricionária, estender hipótese inespecífica de votação secreta prevista no RI/CD, por analogia, à eleição para a Comissão Especial de impeachment. Em uma democracia, a regra é a publicidade das votações.”

STF - ADPF 378 MC / DF(08-03-2016)”

(35)

O agente político pode responder por improbidade administrativa e por crime de responsabilidade?

(36)

1ª Corrente (STF - Rcl 2138) 2ª Corrente (STJ) Não, desde que cumpridas as

condições:

a) Esse agente político deverá ser uma das autoridades sujeitas à Lei n. 1.079/50;

b) O fato por ele praticado deverá ser previsto como improbidade administrativa e também como crime de responsabilidade.

Sim, conforme AgRg na Rcl 12514/MT, Rel. Min. Ari Pargendler, Corte Especial,

julgado em

(37)

Câmara dos Deputados

p/ Juízo de Admissibilidade (2/3)* Não autorizado Autorizado

Arquivado Senado Federal (faculdade de iniciar o julgamento) – ADPF 378

•Denúncia por cidadão

•Apuração pela CPI

•Relatório da CPI.

STF. Plenário. ADPF 378 MC / DF (08-03-2016) “2.3. A ampla defesa do acusado no rito da Câmara dos Deputados deve ser exercida no prazo de dez sessões

(RI/CD, art. 218, § 4º), tal como decidido pelo STF no caso Collor (MS 21.564, Rel. para o acórdão Min. Carlos Velloso).”

Nessa fase, o Chefe do Executivo se submete a condição de “acusado”.

(38)

É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade?

(39)

Lei n. 1.079/50

Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

(40)

Processo (2) Julgamento 2/3 membros Absolvição (arquivo) Condenação (perda do cargo e suspensão de qualquer atividade pública por 8 anos)

(2) Durante o processo o Presidente fica afastado por 180 dias

(1)“...o recebimento da denúncia no processo de impeachment ocorre apenas após a decisão do Plenário do Senado Federal, em votação nominal tomada por maioria simples e presente a maioria absoluta de seus membros;

STF. Plenário. ADPF 378 MC / DF (08-03-2016)

(41)

OBS 1: Durante o processo de julgamento dos crimes de responsabilidade o Senado Federal será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, funcionando dessa forma como um órgão judicial híbrido.

OBS 2: O Poder Judiciário não tem competência para alterar a decisão proferida pelo Senado Federal no processo de impeachment no que diz respeito ao mérito, mas se à autoridade não for assegurado o direito à ampla defesa cabe o ajuizamento de mandado de segurança ou qualquer outra ação cabível.

(42)

OBS 4: A sentença será formalizada por meio de Resolução do Senado Federal (Art. 35 L. nº 1.079/50).

OBS 3: Segundo STF (MS 21.689-1, rel Min. Carlos Velloso, 16.12.1993), a renúncia ao cargo, apresentada na sessão de julgamento, quando já iniciado este, não paralisa o processo de impeachment.

OBS 5: A imposição de sanções pela prática do crime de responsabilidade não exclui a aplicação das demais sanções judiciais.

(43)

Os crimes de responsabilidade, quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo?

(44)

Lei n. 1.079/50

Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

(45)

CRIME DE RESPONSABILIDADE

DIFERENTES AUTORIDADES

E

(46)

MINISTRO DE ESTADO

STF SENADO FEDERAL

Crimes de Responsabilidade e crime comum praticados sem conexão com o Presidente da República (CF/88, art. 102, I, c)

Crimes de Responsabilidade conexo com o Presidente da República.

Sem necessidade de

autorização da CD (art. 51,I da

CF/88)

Necessidade de autorização

(47)

1) MINISTRO DE ESTADO 2) COMANDANTES: a) DA MARINHA; b) DO EXÉRCITO; c) AERONÁUTICA

INFRAÇÃO PENAL COMUM ou

CRIME DE

RESPONSABILIDADE*

STF

* Conexo com o Presidente da República ou

Vice Presidente da República.

Senado Federal

(48)

ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO 1) Membros dos tribunais superiores; 2) Membros TCU 3) Chefes de missão diplomática de caráter permanente. Infrações penais comuns ou nos crimes de responsabilidade STF

(49)

ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO 4) Procurador Geral da República; 5) Advogado Geral da União; Infrações penais comuns STF Crimes de

(50)

ÓRGÃO / AUTORIDADE FATO FORO 6) Membros do Congresso Nacional Infrações penais comuns STF Crimes de responsabilidade Não há previsão Constitucional ou legal (Lei n.1.079/50).

(51)

ÓRGÃO / AUTORIDADE ATUAÇÃO FORO 7) Membros do MPU Oficiem perante Tribunais STJ Demais TRF 8) Membros do MPE Crime Comum ou Crime de Responsabilidade TJ

(52)

ÓRGÃO / AUTORIDADE ATUAÇÃO FORO

9) Membros do CNMP / CNJ

Crime de

Responsabilidade Senado Federal Crime Comum Respectivo foro

(53)

Crime comum

ou

Responsabilidade impróprio

ou em sentido estrito

CRIMES ELEITORAIS

CRIMES CONTRA A VIDA CONTRAVENÇÕES PENAIS

STF assentou pacificamente abranger

todas as modalidades de infrações penais (STF – RTJ 91/423).

(54)

AÇÕES CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA TIPO DE AÇÃO AÇÕES POPULA RES AÇÕES CIVIS PÚBLICAS AÇÕES POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATI VA AÇÕES PENAIS FORO POR PRERROGAT IVA DE FUNÇÃO?

(55)

Quais são as cláusulas de irresponsabilidade relativa (imunidades) destinadas ao Presidente da República?

(56)

Art. 86 § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória,

nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

Art. 86 § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu

mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

CLAUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA

(57)

Processo e Prescrição Suspensos (STF, inq. n. 567/DF)

Delito praticado na vigência do mandato, mas não ligado a função presidencial Delitos cometidos em momento anterior ao da investidura do candidato eleito na Presidência da república.

REFLEXOS DA CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE

(58)

As imunidades do Art. 86 §§ 3º e 4º podem ser estendidas no âmbito estadual e distrital aos governadores?

(59)

RESPOSTA

✓As imunidades do Art. 86 §§ 3º e 4º NÃO PODEM SER ESTENDIDAS no âmbito estadual e distrital aos

GOVERNADORES, por se tratar de prerrogativas inerentes ao

Presidente da República na qualidade de Chefe de Estado

(STF, ADI 1.021/SP, rel. p/ acórdão Min. Celso de Mello, 19.10.1995).

(60)

Impossibilidade de aplicação do art. 86, § 4º, da CF/88 a outras autoridades

Não é possível aplicar o art. 86, § 4º, da CF/88 para o Presidente da Câmara dos Deputados, considerando que a garantia prevista neste dispositivo é destinada expressamente ao chefe do Poder Executivo da União (Presidente da República).

Desse modo, por se tratar de um dispositivo de natureza restritiva, não é possível qualquer interpretação que amplie a sua incidência a outras autoridades, notadamente do Poder Legislativo.

STF. Plenário. Inq 3983/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 02 e 03/03/2016 (Info 816).

(61)

As imunidades do Art. 86 §§ 3º e 4º somente se aplicam na área penal?

(62)

✓A irresponsabilidade penal do Presidente da

República

NÃO SE APLICA

na área civil,

(63)

DELITO LIGADO A FUNÇÃO PRESIDENCIAL

(propter officium ou in ofício)

Câmara dos Deputados Juízo de Admissibilidade (2/3)

Não autorizado Autorizado Arquivado STF

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

(64)

O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (art. 86 da CF/88) IMPEDE ?

INQUÉRITO POLICIAL OFERECIMENTO DA DENÚNCIA RECEBIMENTO DA DENÚNCIA

Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente

da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

(65)

Recebimento da Denúncia ou Queixa Processo*/ Julgamento Absolvição (arquivo) Condenação (perda do cargo* e aplicação da pena) Não Recebimento da denúncia ou queixa

STF

*Durante o processo o Presidente fica afastado por 180 dias

Arquiva

(66)

A investigação contra Governadores de Estado, do DF ou Prefeitos precisa de prévia autorização do Poder Legislativo?

Em outras palavras, o art. 51,I da CF/88 se aplica, por simetria, no âmbito estadual, distrital e municipal?

(67)

CF/88, art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

(68)

JULGADO DO STJ

A apreciação do pedido de prisão preventiva por esta Corte

prescinde da autorização da Câmara Distrital tendo em vista a natureza cautelar da providência, bem como o suposto envolvimento de membros da Casa Legislativa no esquema de corrupção.

STJ, Inq 650 / DF, Relator: Ministro FERNANDO GONÇALVES (1107), Órgão Julgador: CORTE ESPECIAL, DJe 15/04/2010

(69)

COMENTÁRIO DO PROFESSOR

Segundo o ilustre professor Pedro Lenza, em sua obra Direito Constitucional Esquematizado, 18ª ed., 2014, “ a tendência do STF é AFASTAR a regra do art. 51,I, que exige prévia licença do Parlamento também para a instauração do processo, entendendo que o Governador Estadual ou Distrital, bem como o Prefeito, poderão ser processados INDEPENDENTEMENTE DE PRÉVIA LICENÇA da Casa.”

(70)

Referências

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