A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos.
Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença.
Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra.
Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso.
Autor(es):
Nunes, Rui Conceição
Publicado por:
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
URL
persistente:
URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25963
Accessed :
6-Jun-2021 15:08:11
digitalis.uc.pt impactum.uc.pt
l~tETIM
DE
~1~N~ln E~~N~MI~U
SUPLEMENTO AO BOLETIM DA FACULDADE DE DIREITOREDACTOR-DELEGADO
.T. J.
TEIXEIRA RIBEIR O VOL ME VIII 1959-1964 FACULDADE DE D I R E I T O COIMBRAeuropeias de desenvolvimento
regional
1. o holo austo da última conflagra ão mundial guiu- um p docl d r con trução, qu nào só [ z p r-durar pro c o d xpan ã da conomias mai~ volu[da, tirada pela guerra do mara mo do anos 30, orno também v io d p rtar na outra naçõ mal atrasadas o deejo d progr dir. desenvolvimento económico oO\'ert u-· num novo tado de e pírito, numa no a a pira ào que, m brcv , g neralizou a todo o globo. Esta onda ideológi a é uma nova «mania» do mundo ontemporân o, utilizando o t rmo d orr do ini ( 1 ), para a pro 'ccução da qual o mundo não tá preparado, c m não tá apt a uma d coloni-zação apre ada - omo também não csta\'a apto, no
cuIo pa ado, «mania » da d mobilização da s rava-tura da organiza ão na ba do figurino lib ral britânico.
Ma o de en olvim nto conórni o é h j um copo indi utív I do re pon áv i pelo· d tino d todo o po o ; t ndo- pargido p lo di\' r os amp m que
e manife ta o comportam nto humano, riou fac ta no a a vário problema. m dele é o a p eto pa ial do d en-v 1 imento económico, m r lação ao qual fr qu nt m nte
mpr gada a xpr ão de envolvimento regional.
( 1) orrado ini, (,Manie del mondo ont mp ranco,), Rivista di polztzca economica, Roma, Janeiro de 1962, p g . 43-66.
42
111 prim ,iro lugar,
FOI no" pal"t'" mal" voluído" qur,
1 f ' I v, 11 tado, R onh e-c ainda n, (1(\ .tda ti 30, prob ema 01
J 1 d ' all'z'll' Ul11't política (' onómica rcgi o-ccu- t' a IH'Cl", 1O,ll (' ( I '
I 1 t cI equilíbn '"pecífi O" de uma 'cono -na q u o m,l a" (b '"
' d t ' d de un1" \' 'Z tcrnunada li lllel f ,1" t' cl' Ilua t' n1 a li fi a , n
r CImento r.tpldo l anárqui o,
Em ln latcrra, a ,i tên ia duma el \'ad on ent
ra-çã indu"tn.l1, ao
r~dor
d Londr -', le\'anto11 o probi ma da d k .. a ontr,l o .tt que a rc ', Por razõ "d orchm militar, f in cnti\'ada a dt' cc/ltralizaçeia indu trial, a l'niào 0\ I ti a, r c io de uma inva ào ai m" onduziu à tran fr~n
la lc uma part da indú. tria para lá d . Trai , E utro" 'x mplo" pod riam r ap ntad. ló" ,\ urrra, o grito d alarme ntra a
nc ntra ào indu"triai f i lançado por ravl r, na ua nhecida obra «Paris t le Dé. ert Françai,,» ( 1 ), Em Hál ia,
probl ma d )1 zzo iorno, ito , a r giào • ui d paí c a ua part in ular, f i n arado pela criaçà d um ban o d 1Il\' "tim nto, a « a a p I' iI ~rezzogiorno», a qu
eguiu plano Yanoni (1950) di\' ra m dida' vi. ando r duzir ontra t entr o norte e ,uI do pai, ontra te que \'inha ndo agravado, de.de a forma ão da naCl n a-lidad , p la indu trializaçào da' r giõ etentrionai (2), ~ o paí nórdico, d -d a egunda guerra mundial, pr ce ,o d indu trializaçào tem- e acelerado,
traduzindo-( I) EdItado por .Le Portulam, Pari., 1947, Outra obra d 't autor obre o me, mo tema: ~~Ii~e en valeU!' de la Fran e,) 1 4 mes,mo
e~itor,
• Décentrah atlOn et progres technique,>,Flaml~ari
n: Pan., I 3( 2) 'obre a que,bone mendlOnale~ eXI te uma abundant literatura, uma ínte e recente fOI publtcada na revi ta frao a
Jfllles, por René Bour, 00 o o 10 de 1 6.t, ob o título (,L'Italie
remé<he ali dlvorce économique entre le Xord et le ud de on ter-ritolr •
numa opo ição ada v z maior ntr> as r giõ s stagnadas do n rt as zonas progr ssivas do sul. êxodo da popula-ções rurais para as zonas industrializadas obrigoll o pod-r('s públi o a laborar uma políti a de valorização dos t r-ritórios nortenhos, d n lo-s -lh s a implantaçao d diversa' indústrias nas proximidad do ír ulo polar ártico ( 1 ).
Europa ci 1 ntal, m s u onjunto, apr <; nta zonas extraordinàriam nt nvolvidas, ontrastando com ár a
m qu o atra o c nómi o é notório. m estudo elab rado há lima dez na d' an s (1955) p la Divisão d E tudos e d Programa da omi. ão Ec nómica para a Europa ( .1 T. .)
bs rvou q u ta r giõ s meno evoluídas s localizam na perif ria da Europa O id ntal, tendo sido nitidam nte pre-judi ada por factor qu r montam à época d lib ralismo
nómi o. pr ximidad do arvão do. ur o de água navegáv i
indi p
ra n e 'ária para qu cria s m a condições is para uma actividade con6mica mai ac le-rada.
ár rcgiõ
D um modo g ral, cre cim nto conómico, na id ntal, t nd a v rificar- e cumulativam nt , na
já atingiu um nível elevado, on' 'r van do a: atra adas u stado d tagnação conómi a ( 2 ). a rã-Br tanha, d enhavam-· visiv lment o' con-torno' d ta anomalia d re clm nto conómic. uI da Inglaterra acu ava uma elevada taxa d cr sClm nto, m ontradiçã com o nort do paí , com a E:c6cia e com a Irlanda. Por outro lad , pa ado o mau ano de 30 o p ríodo d alta conjuntura d vi la à. a ti idad bélica" v rifi ou- qu lma ri d indú tria. tradicionai, I
ca-( 1) Ver, por xempl, F. Roge, «L' volution indu trielle de l'ays J. ordique », ~/1tde e/ Conjollcture, Ago to, 1957, pág. 8 4-902.
( 2) er <"'I/orma/tOns oelales» do Bureall Internahonal du
alb ní -liz,tda" nO oração da .\lbion
11," ,'ai tl'11h,\m entrado numa d finiti,.l fera, construc;- "
, t t I 0'1' CTl'nando <Tr l \ l 11roblema
da~
dcprt'sscd Cll:t'C.~Y1ll1ra , I , , ' ~'arfcl • ,1 que era prcci ... o pôr cobro, .\'i dcprcsscd arcas sào
h
*.
llenominada dt'l.tlOP/llt'1l1 arcas, para significar o _for o ql! • t s nd realizad para elimin, r css, cris -trutural (I), A P lític regional in 1 sa f i n ara la nã sÓ mo uma politica d re"ciment, ma... também m uma política onjuntural. • 'a \' rdade, t da a m did, qu'incremente a of'rt.l pro ura
agr-CTada cr. nt , t nd duma
infla-ão-pr ura. E a oí rta gl b. I pod r a r -cida m -diant uma maior m bilidad da mão-d -obra, qu , da -z nas d
primida~,...
d loqu m para as ár a. dinâmica, LI fazn-do-... c analizar o im' .,tim nto' d st s para aqu la., .. o argum nto p d também r d f ndido m t rmo da infla
-à _ u to, "-e"ta óptica, a inflaçã v rifica-s porqu alá
-'imetricamente, ndo fl
-,'Í\' i ... no _ ntido re cent, m respta a in r m nto
autó-n m s ou iautó-nduzido da procura, ma - ndo rígido no ntid de ... c nd nt ,quando -ta d clin, ra, na zona d pri-mida", a of rta d trabalh up ra a procura, enquant qu, na outra, -e dá o in\' r'o, ne toutras o alário o pr-ço... um ntam, ndo acompanhado, por «contaminação,), na. zona d primida:, - e não ob tant . \' rifi ar um grau mai ou m no levado de d o upaçã da mão-de-obra do capital,
d quilíbrio
quentem nte, uma políti a corr cti a dos conómico regionai, na economia mai
evo-( I) Fyot e ah'ez, .PolltIque économique régionale n rande--Breta net, Armand 0110 Pan I -8 e Pa I H E' ,
économl ue r . ' " u omu.," xpan 1011
(H I d
q églOnale et ommunauté Européenne,) ),thoft Levde
luída., d "d 'lu 111 r m nt a mobilida le dos Ia tor s, é
t, mb m uma p líti a njuntural ( 1).
2. As ausas 'lu têm ju ti ficado uma poli ti a orr
-tiva do· «d c'luilil rio » r gionai., nas naçõ >. mai voluídas,
pod m lassificar-se mo s gu (2):
I) Prc silo demográfica: M zzogiorno, Holanda;
II) Descoberta de novos recur o.: . ui
ct
França (gáelo Lacq);
lll) Empobrecimc1'llo: al (E. .);
IV) Factores estruturais e conjuntllrai a »
britâni as am ri anas;
v) Acontecimento políticos: Alemanha Ocid ntal,
Polónia, zona d Triest, na Itália.
E ta impl . num raçã da cau:as do ubd
envol-"im nto regional, no pai
luir ràpidam nt qu não
mm voluído., p rmite
con-trata d um f nóm noimple ,
ante apr entando
tratam nto analíti o
natureza.
b div r a fa ta.', r querendo um
políti o diverr.,o , c n oant a ua
Igun autor s t 'm m m pr po to dignações
dife-r nte para o de d equilíbrio r gional no
paí mal V luido ..
ão entrand n ão, mpregar mo
indiferen-( 1) Paul tr et n, <IR ply to Profe sor Davin' Introductory
Heporb), in Th orie t Politique de l'expan ion régi nale, Llbrairie
En ycl pédique, Bruxelas, 1961, pág. 344.
( 2) Davin, <ILe condition de croi sancc de économie
régio-nale dan le pay développé ,), relat6rio introduti o d ol6quio Internacional do ln. tituto de iên ia E on6mica de Liege, 21-23
de bril, 1960, in <IThé ri t Politique de I'éxpan ion régionale~, ob. cit., pág. 4.
46
tunente a ,'pn> )l'
tÍrul deprimida, l' outra'"
a fenómeno:- qlll' trm oe
:olla c/[rcl_\luia, rcédo \/lbdt'.\cll1'oh·ida,
mo corrc'ip nd mIo
qui\ ai '111 ':-,
mulll ) Ca to d orrl'sp nd r m
, de q l1Ilíbrio,- n) ,l'-l)t" to pacial 00 r'" imellto
anó-'il t m manif stado um d sejo
mi o, ' l'l11 r 'Iação à quai
I ' l d \'antagen,- el11 r 1,1 -d L' expan ,lO, -. a f1'n1 de rl'l llZlr a.., u,
'-.. 111al "Olllid,l" do'" r "'pt' ti\' " pab
-10 a:- ar a, •
, n1C110' \'oluído'i, t m-s(' ob:-er\'ado uanto a .., pal"l'
II t O xi"trncia d zona em que ()
um panor. ma "el11 lall e:
economico mal rápido. com ár as m n
\'0-ur .... c om uma diferença d
natu-mplo, rei rido, trá', lhido,' nas
progr ,<
huda.., :\1a. o probl 'm.
rLza 111 r laçJo
ao:-l'C n nU.l"
m lhan a
m mai r "rau de l'\'oluçã '
aliá:, um r fi xo da" dif ren as qu . ('
mani-de natur za
f . tam 'ntr o. problema. r lati\·o. ao cre cimel/to da co
no-mI mal!:> \'oluída:- o dCSfllt'oh'/IIIC1lto da naçõ s mai'i
atra .... ada.., ( 1 ),
Tamb "m t m d " n\'oh'ido larga ontro\'éria ac rca
da qu -tão de e abere o país s m no fa\' r cido.
apre-( I) Para Françol.., Pcrrou". como para p-rande parte do aut
o-r que e to!ll1 debru ado obrc o.., problema ... das economias meno.,
c\'oluída , o' pro;:rcssos ,'CollólII/(n, deflmdo como o, a\'an o. de
um ~rup() de agen e' ao longo da' linhas Julgada \'antajos< s para
cle' ou para um obsenador Cientifico-podem ser de doi. tipo : há d s(/lvol III/CHln. sempre Clu .e obscn'a a passagem de um I
S-tema conómlCo a outro, ou de um . istema de organIzação a
outro; há crtsCll/lellto. quando se obsen a um acréSCimo duradouro
do produto real de uma unidade económlcalmple ou ompl xa, E. te cre ·cimento. para e~te llu tre professor, opera-.. e em
modifica-ção da C'itrutura. \' .La m sure de~ progres économique, et I'ldée
d'économie progre. i\·e.. ahler~ de' I E .\,
Pode. entretanto, põr-'e em dúnda que se po sa operar um
cre cimento .em modificação da ctruturas t certo qu O' modc-lo de creClmento. concebidos pnnclpalmente p r autorc' an glo--~,'õe , por Via de regra partem de ... a prcml a, ma tal não pode
con Iderar-.e enão uma hipóte'e Imphficac1ora, V" do aut r,
s 'ntam (liferen as de natureza 'm relaçao;\ rcglo(·s. ub-d n\olvidas do: país's mais ·voluídos. o S'U r 'latório ao Congr '.·so do<; E ol1omistas d· Língua Frall('('sa (Paris, laio, 1959), d nominaclo (cL·s onditiolls cl'un' politiqu' c!t-d \ eloppellH'nt rt-gional pour I s pays du marché ommum.), o Prof. Lajugie indi a qll on. iel ra que há apenas uma
dif 'r 'nç, d grau, d pois d t r adoptado, durantc' largo
período ti t 'mpo, a primeira óptica. ontudo, s a r 'gião
(csubdescn\'olvicla.) p rt nc a um paço político homogéneo,
onomicam nt int grado voluído, a otejarmo om
um país atra. ado, aract rizado por uma conomia
predo-minant u prin ipalment primária, om estrutura. sociai
políti a culturai' também div r'a , a. condi õc el
expan-ão nao têm nada d c mum ( 1 ).
s dif r nça d natureza ntre o ..,lIbd nvoh'iment
conómico caract rí tico da maior part da. na Õcs do mundo
o atra. ou el preso ào r gional dos paí 'ps maio avançado'
d v fazer- no plano' I) humano e soe ial.- II) material e
económico.- III) C pacial e geográfico.
I) 1 TO plano humanoocial ( 2 ), as naçõ 'ubde
n-vol ida.., têm uma população j ov m, om 1 vada taxa de
natalidad , que não ão a que 'e ob'en'am nas zona
euro-p ia (cd primida.-.), n m me mo na zonas uropcia. atra a la
om maior ' taxa ele natalidad (uI d Itália, o id nt
da Holanda). E t , o a p cto quantitativo "
de visão qualitativo, o diver o índice que pod
b o ângul
r
empre-gado. r v Iam diter n a con id ráv i r lati\'am nt ao doi
a os. P r x mplo, quant ao analfab timo, nào ob
er-( 1) V. o relat rio citado do Prof. D \ in, pág. 3.
( 2) Plerre-Loui Reynaud, no eu com ntário ao relatório do Prof. Da\'Ín.
\"am na' zonas atra 'adas ur p ia' ta,', tã el vad , com a \' rdad ,
da
f'gTa geral. n .- pai. s ubd nv I ido
nquanto que, n ta"" põ um probl ma d
ducaçà e cl forma ào profi '~i n I, naqu la
ta-"l' mai.., a qu tão d int nsifi ar a in truçã
zona I
an-r adaptar
tes po -pro fI.., i n<ument os trabalhad r " a fim d qu
..,am "cr d ""iad .., da" indú. trias u acti\'idad IMra a 1I0\'a'" indú..,tria',
m ri'
II) Do ponto I \'j..,ta d r ndim nt pcr capita, o'
nÍ\" l~ qu computam nas zonas urop ia deprimidas ão
muito ..,up rior s ao qu e < !culam r lativam nt à gen
-r<llidad das n mia subd l1\'oh'ida, Ali, o ir uit
> os a nte.., económico xi tem, b m que trun ado
deformados ou atrofiado aqui, não xi. t m muita' v
z
pred mmand o autocon umo forma d produção d mat
-nà tr nsformada' in loco, ndo, ao lI1V
na'-pnma.
e.'portada. , uanto ao apitai, não há, pràpriam nt ,
p ia.., deprimida, falta d font de
finan-ciam nt ,ma ~im uma au 'ncia d e tímulo para qu
tran_firam da zona mai ,"oluíd para a zona m no
progre""i\'a . Tão há também falta d capitai ociai fixo (1),
xi_ tindo, m "m , um c rto ambient d econorm'a externa
(tran porte rodo e ferroviário; nergla
É elar qu \'antagen. não ão uficiente para tornar
cu to, privado iguai ou inferiore ao cu to ociaL, pelo
( I)
o caso do
J1-!e::zoglorno é, qUIçá, o que mai e a emelhaà problemática do" pai'e" em via' de de envolvimento, im, a
principal acti\'idade da ~ assa~ (Banco de Inve timento para o uI
de Itália) on 'i:tiu em realizar Illve timento em e tradas, aqueduto,
saneamento trabalho. de hidráulica agrícola, etc, Con ulte- e G, di
• 'ard~, L'epénence de la. a per 11 mezzoglOrnoo, Économie Appllquü. ]aneiro-:\!arço, 1961, pág., 123-154.
cIlle os mpr sários não são I 'va los a inv 'stir naquelas zonas, sem 'stlml1los adi ionaÍs (lU realizem aCluela igllalclacl '
(sub-"ídios, i::;cnçõ s fis ais, 'te.) ( 1). Ora é duvidoso 'lll' Ss 'S
111 smos stímulo' sejam suficientes para propor ionar o
impulso que os paÍ'>('s menos 'voluído re<lu r 'm para se
libertarem lo «dr lIlos vi IOS0S') m ql1 estilo ncerrado,
C] 11 tã bem foram d rito, por T urks '.
IlI) ~uanto ao a"p to 'spa ial ou loca ional, a dif -r n~'a ntr a' zonas atrasa las dos paí voluído. e as
ubd n\'ol ida. é ainda mais nítida. A· zona::; d
pri-mid< s tão ompr n lida' lU ár as g ográfi as C]U ontAm
pólos de crescil1lento (P rrol1x) r lativam nt' próximo.
iniciativa privada. não ão para ela analizadas, é
por-'lu o u to privado
I rogre i "a. ,
só pod ria
a onomia xp rimenta um cres im nt que
r mais
zona ( li indú tria )
a r lização d um
I vado s o r enr 'os d soeu pados na.
m ris pude m s r utiliza los. Porém,
polUi a onómi a para a tivar . a
zona u indú tria t m o eu u to ocial; há r ur. o e
mpre-( . g., p la via do ub ídio), o
increm nto no pr duto na ional qu d la d riva é mai ou
m no ompenado p la r du ão n pr duto oca. i nado pelo
. u cu to ocia!. Em t rmo da maximiza ã do bem-tar
ocial, Cm maior int r e a p raçõe d r conv r ào do
que d r a tiva ã artificial.
ra a maior part do paí ubde n\'ol\'ido e tão
( 1) Paul treeten, ob. eil , págs. 333-34 , refer que a prin 1-pal diferença entre O' paí-;es subde envolvido c a zona deprimida
do paLe evoluíd etá m que aqueles requerem em take-off, enquanto que, n ta, a ituaçã é de eras".
E ta vi ão do probl ma implica, evid ntemente que aceitemo a conhecida via de análi e propo ta por' . 'V. Ro tow.
o
I on e d o. l 'l'11tro Indu .... . triai .... pn ~ gn' ... 1\ O ... OU.... e11 'ontram
a ,I' mal lIgado. por \ i,l l' omunic,\ ào. E. por \·ues • a ,di tànClJ. oelOl' ical) \'Iolíti a') ,lincl,l ' maior ( J ).
3, ,\ primeiras políti a de \,dc .... l'11\' l\'im nto rc 'ional» tnrnaram a forma de (,dc .... centr,lli/açàn indu::-triab) ( 2). E .... ta
\ I ... a\ a t
'lllo,,::ar o larilorio, 'onf rindo-Ih' um maior grau
d~ de"cl1\oh imento in lu trial (c (' onómi m geral. pela \ la d.\ interd 'pendênCIa ntr' ,l, acti\'idad conómi a.).
o que .... 'ria COI\. guid .c, por algum mei . a indú tria fa ... · ,\fa .... tada do ... cu C ntro. de atracção (Pari ... no ca francê. ,
Londrc .... , na ;r5,-Bretanha, et .) . . \ ('II//'C CII vnleuYl). guiu<e a fa..,e do Mlllt'I/((t1CIIlt'111 dll leY/ iloin"): os e n mi~ta .... , ~oció
lo 'o , pOlttICO., que .e d brllçanlm br pr bl ma~ do
atra o rC'110nal no .... paí mah \ oluído. ( ~p cialm ntc m
França), pa-.... aram a n arar a acçà c n lucent a d
11-\'olvimento re ional como uma (,\'al rização organizadJ.I) .
. im foi concebida po .... ta em práti a uma . up r trlltma,
con tituída por uma ~érie d rganizaçõ ' qu \'1 a\'am pr
-mo\ rr, xpan. ào da .... regiõe mais de fa\' r ida:.
E.ta política têm um prin ípi comum. lU onsi~t
na ubordinação a um ideal d equilíbrio spacial lo re"
i-menta económico. E. ta fase foi denominada. com erta
propnedad , lariloYlnli ·ta. .' a ,>ua \' r ii • a tual. der nde
a ideia d que ~e de\' m r \'italizar toda a' rcgiõc (num
certo entido dc .... ta palana) em atra o r lati\'o e tra\'ar- e
a expan -ào deme.,urada do. pólo mai' a ti \'0 .
ontra e'ta linha de p namentourgiu outra orr ntc.
( I) Reynaud, ob. Clt., pág 315
_ I: ) a!!Ticultura é também re en'ado um lugar na
promo-çao do de'envolvlmento regIOnal Y, por e 'emplo, Étienne
J
uillard. noeus comentános do Prof. Dann. relatóno citado.ma i ... alie ni ada em .Hgumentos ele ordem 'conlÍmi a, CJuc é a te ... ' elos pólos de crescill/cnto. ~('gl1n(lo esta, as actividade
l' onómi a.., (sobr ,tudo 'i '<..undál ia. tel( iúrias) t(,!1clem a
on en trar-se nos pontos ou pólos em q LI' (; xistam (' .... formem umulativament' economias c,\tcrnas (e OIUros d 'i-tos inclire 'i-tos) CJu' tom m os cu. 'i-tos privados infc:riore ou pelo m nos iguais aos U'itO'i 'iO ials ( 1 ).
:'lIas a t e t rritoriali ta 1 vanta um outro prohkma. Poi.., uma políti a que pretenda « >quilibran> e"'pe ialment' o c1esen\'ohimcnto 'i 'ria, le um lonto de vista 'stritam 'nt ' . on' mi o, ilógi a, "isto CJu nào conduziria n 'ce sàriamente
ao óptimo '1'1flciollal- se h '111 CJU , num ou noutro caso,
pod ria onduzir ao óptimo regional ( 2). Portanto, por qual 1 doi. óptimo optar: p lo ól timo na ional ou I lo óptimo r gional?
ra o autorc t rritoriali'ita. não pod m c1 ixar cl t r m m ntc o óptimo regional, i.to ,ent ndem qu um grupo
'o ial, quand t nha uma det rminada r f r 'n iação .
pa-cial ou g ográfica (por ex mplo, o grupo bretão ou o grupo algarvi ) e a cons i 'n ia 10 u fin próprios, atribui ao
s u óptim (3), uma ordcm d prioridad uperi r à do óptim na ional. Logo, uma política. de de ellvolvimento
regio-nal, para mer c r .:., nome, t m de contar o m io apto'
a ' uprimir o factor qu 10' am opor- a uma igualização do rendim nto per capita (m dia ) regional nacional,
( 1) motejo entre e ta dua te e en ontra- e em Jule
"\ndré, (IXéces it et 011 équem. d'une infrastru ture», iII
(,Théo-ne et Politique d l'éxpansi n reglOnalel), ob. Clt., pág . 53-60.
(Z) Byé, (I ommentaire relatif au rapport inlroduchL .. ll,
pág. 123-12 .
( 3) X sentido de óptimo do bem-e tar onóml o, expre 50
por algum íodlc quantitati,'o, v. g, o rendimento ou onllmo
52
. f dor -. qu ... I? opô '111 á ig-u< liz.açào das produ-ou ~eJam os ,\
. ' 1 rginai ... - I)r i-.ament os fa 'tores ti
polariza-ti nd<H (' m, '
çã do (' paç nacional. .
.\ te"c opo.ta aU\'oga, 1?\'ldcntl?m 'nt(, a riação ele pólos
. 'nt() atribuindo ,l pri lridall ao ' ptimo na ional
de crI? CI \1lt ,
e de pr zando C" .\ «con'" i 'n ia r gilh l>\ ( 1 ).
óptim re ional ~, tã -... àm nte, um ub-óptilllu: tod,\
C]ualqu'r política de de 11\'ol\'im nt r gional, amo toda
,\ política económica, le\'c pr t nd'r maximiz.<\r o produto
naCIonal COlldlclOllado p,ja maximização 1 pr clut r gional. que ... e no, reY la br maneira important > ~ a on-fi
C7uração da e'-ltrutufa políti 0-, tlministrati\'<l ele um país. .\0 contririo do. e.;,tauo unitários urop u ... , uja '),. ssi\ a
centraliza ão adminL trati,'a ,cm rancle part , re poná"cl
pdo cre Clment «anonnah de Londr... d Pari, a
tru-tura ... federai ... e conf d r< i c ntribucm m no, para a
for-mação de tai «de equilíbri Sll, ..,p i,1m nt quando a
polí-tica económica seja ori ntada no s ntid d tabel eer um
ompromi o entr o óptimo naei nal ' ptimo regional.
,'a au ência de uma tal políti a, a. t n l'neia para o d s
-quilíbrio r inal não deixará d om t mll
-uido no E tado C nido .
i te- e, ntr tanto, na Europa, ao tabeh:cimento de um compromi ... ..,o entre e ... sa ... dua ópti a - qu r ao nÍ\' 1
nacional, qu r ao nh'el do .pa o llrop u m "ia: d
inte-gração - ma. é \'idente que '-I. a ..,olução int rmédia dep nde,
ante d mal, da etrutura políti o-admini 'trati"a· ( 2).
( I _'0' países menos e\'oluídos, a Influência do partLcl1laris-mo local
e
por \'eze~. ml11to ll1tensa, f nómeno qu Impede a rea·hzação de uma \'erdadelra mtegração económi a nacional.
( ~ ) obre o compromls. o entre o dois óptimos. consulte·se
Byé,ob Clt., e Pierre ~Ias~é .• L'aménagement du t rritoire- projec-tlOO géoaraphlque de la soclété de I'a .... emnl, Revue d' Économie Po
s «trrritoriali tas» apontam as suas bat ria pre i am nte contra a ntralização administrativa, pr t nd ndo refazer as c,>truturas políti o-admini ·trativas, d s ntralizando-as ao nh'cJ da regitio ( 1 ).
4. Entr -tanto, porque não s mo\' -fora do' CJuaclro institu ionais da < tualidad , a t s dos pólo le r s imento vai t< man lo maior vulto p las sua aplí açõ s, tanto no
planos indicativos da Europa O ic1 ntaI (França, Espanha,
Itália, lIoI, nela, Alemanha), omo no pJanos d dir cção entraI elas nomi< s coI tivista.·.
Em França, o \' Plano (1 65-1970) pr v~ a constituição d uma «armadura» urbana a vário nh- i ompr end ndo nom adam nt a formação d «m trópol 'S d quilibrio»,
ufi i ntcm nt important para c onv rt r m num eficaz ontrap o à atra ão cl Pari' ( 2). Esta' m trópol . (zona
( 1) (,Por o a'lião do problema p tos pela expanão regional, vêem pre i ar- e e truturas administrativas nova .
. \ ajuda do E tado a d envolvimento regional deve er cada vez mal podero a e não pode xerce-'e efi azmente com o. velhos
instrumento adm1nitrativ , que já nã re pondem à' ond1 ôes
das economia moderna. ror um lado, o departamento parece
tor-nar- e, ada v z mai , um quadro dema iado pequeno na época das grand empre a' int grada' do' grande.; arranjo do e 'paço, ei porque é preci pa ar a um quadr peracional mai vasto. É po'-o ível que a 21 regiõ s d programa retida pelo decreto de 2 de Junho de 1960 urjam como quadro dema iado e treito à e ala da Europa. . e tudo' d Bruxelas retêm para os paíe da omu-l11dade Económi a Eur peia r g1õe' mais va ta , nove para a França, nov para a lt lia, trê' para a Bélgica, dua para a Holanda, uma para o Lux mburgo,). Jule Mtlhau, (,Le finac ment de l'éxpan ion région le,), Rel'ue d'ÉCOtlOmie Polillqlle, Janeiro-Fevereiro, 1964, pág. 163.
( 2 ) onferên ia de impr n a dada em 23 de utubro de 1964
por Pi rre ias é, omi ário , ral d Plano de Equipamento e da Produtividad , in Pl'oblemes ÉC0/10nllq/leS, ~ 'o\'embro, 17, 1964,
b ) 1"-10 oortanto OS pôlo.., da~ r 'Ti - S 01 q li a • raIl ur ana.., ~, ' r ' ,
, b ' ·t .... pri ma ompartiment,lda.
(ira, o t'" \. . < I
Em Espanha, enquadrados no Plano de D s 11\ oh im nto
Eron 'mICo l' ,o ial (19GO-l L) :17), riaram-~e pólos de de
clI1'ol-1';/1/(/110, polos de pro/lloçtio políuOIlO. industriais (parcltIC'
indu tri<\i-,).
°
pólo: de I r III ção d ..,tin m-c a .., 'rC11\localizado. Junto a cidadl'''' na, quai' nào xi. te pràticam ntl' indú tna, ma..; qu ontam com r cur..,os humanos mat-IUI' ..,ufiC1('nt ,.., par,lr onn'rt r m '01 i mportant núcl o.
d t I· a-o ( l) tI âmbit t rrit rial ila l1tr de 111 u.., na Izaç .
cem e dnzento. quilóm tro quadre dos, t nd ..,ido riados doi ... , até ao precnt : Burgos (nd crã d cm'olvida a IIldú tria petroquimica, dada a cxploraçã local d'
petró-leo) c Huch'a, O ... pólo' d d.., n\'oh'im nt industrial 'ião
.... itu do em cidade.., qu, ontand já 001 uma a ti\'idad indu tnal apre iá,'el, nào pod m ainda mparar-e com as
zona indu tnalizacla do pab, . a m. m t mp , ra di-C;lm-.,e em LOna. om nm baix nÍ\' I d r ndim nto, com
uma '\ c..; i,'a d penrl"ncia da agricultura m uma fori imigração. O pólo., at' au ra riado' 'ào mco: orunha,
"iao, "alhadolidc, ,aragoça c, \'ilha, E ta olu ã r pr
-('nta um c rto compromiço ntr a t t rritoriali ta do pol de de..;en\'oh'im nto, tendo dif rido da propo. ta
pelos t 'cnico.., do Banco ~Iundial, qu acon lharam a
con-centraçào dos im'e timento. na. l na. já inclu-.trializa las de Espanha ( 2) .
. 'a .\Iemanha Ocid nta1, para cl c ntralizar a
inclú:-tria para a reaiões rurai para a zona p rif rica
frontei-( 1) 'Preâmbulo do decreto de 30 de Janeiro de 196~,
( ~ ) Con ulte-. e, nomeadamente, l'éhx Roldán, (cEI dcsarrollo
rcglúnal. Galicia requiere uma atenClón especial en la política de
ncclmientoo, in La 1'0; de Galícia, reproduzido in Revi ta de
riça à lemanha Ori ntal, f mm s leccionados (' r a d trinta
pontos centrais clesignação h rdada dos .,tndosobr lo
a-lização 'f tuados por hri. taller - localidacl s d'
impor-tân ia mMia, apre., ntan lo um mínimo ele apitais sociai.,
fi.'os 'quipamento 'ianitário, ultural, solar - t ndo
já ,lgllma forma in ipi 'ntc d indutrialização. P n<.,a- e
'lu , através da on ssão cle crédito a uma taxa pr 'f rcn ial
dS mpr .,a., gu se queiram in.,talar naqll ,Ias zonas ao
(.,tado'i muni ípios, para 'f itos do d cm olvim nto da.
infr, - struturas, s formarão \erdad iras centros in lllstriais, cle.,id rato já atingiclo, por i lênti a via, nalguns lo ais ( 1 ).
D igual modo, na Holanda, foram ti mar adas oito
zonas críticas, mportando quar nta quatro centros de
desenvolvimento. s r sultado ... obtidos pod m rr conside-rado... ati fatório", p lo m no no uI do pais, fora do Rand
f rmado por uma zona urbana m forma d an I que ngl ba
ntu rpia, Rot rdão, Haia, trcqu. De de 194 , a pro-por ão da população activa qu trabalha naqu -le (Caneh>
1 r c u d 45 para 41 ~o ( 2 ).
O
probl ma da Itália pÔ'- e de um modo algo dif rent ,i to qu (cM zzogiorno» ra um paí ind pend nt e
ub-de em'olvido, qu foi in orporado num paí que acabara de
realizar a ua (crevolução indu tria!», obr tudo na r gião
lombard -piem nta, com o 'cu. (CP 'lo » d :\Iilão, Turim,
( 1) . Prat , «Mar hé ommlln et Politique régionale,) Revue d'Écollomie Pohttque, Janeiro-Fevereiro, 196", pá.g. 1 2. A implan-tação de indú tria em zonas predominantemente rurai' produz conequên ia de determinação difícIl, ma a longo prazo, é po ível ante\'cr efeito b n fi o em r I ção à pequena empresas indus-tnai ', egund H. !(ottcr, II! «Le répercu ions é onomiques et
soclale de l'indu..,trialization de~ zoncs rurale,), Julho, 1962, pág..,.
1--17. estudo dc te autor incide obre ca o observado' na Holanda e na ~\Iemanha O idental.
.56
, T ' tr uI d Itália ra, portanto, uma r gião
,en ,a ne .
rural bastante, fa. tada do gran ies ntr s indu ·triais
ur-111 r Uf"OS naturai imp rtant s ( 1), c ontl sob, r-p u .•
"a,'a uma athên ia d apitais s iais fixo,. Pr t n 1 111
n-ti\'ar- \: o (h> 11\ olYÍmcn to atra\"(\, la
~
1 cção d um crtonum 1'0 dl' P 'lo" de [s im nto ( 2) da impl ntaçã cl '
algun" comPlnos il/dll (nai (3) ( br tu l( à ba do p tró-I o) de\C.:ndo fal [-, c um. r 'f r '11 ia ao ompl xo
metalúr-~1 o-pctrolíf r de Tar I1to ( 1).
c forço r alizado I ara r .., h' r a «qu
nalc') fez dc"cobrir n "O rcem o" muit
I1l
ric1io-rtant . para
E te
a cconomic italian : a ) zide
e outro exempl ' mo'tram qu () d sen\'ol\'im nto r gional,
por \'ele .... nà é tào-sàment rr eção cl r-to. dc"uluilíbrio I cai .. ma. im um apr \' itamento d r eur-"o naclOnal'" at \ ntào d .., onh id.., u d 'sapro\' itado (5).
( I) \ referênlla à pobreza d s r un.os nat.urai d ye sempre
entender-se de uma forma relatl\'a, Isto é, d do um certo e tádio
da técOlca e um determlllado e~forço de in\'c.:;tiga ão para nh cer
melhor e ... es recurso' Da a ção conjugada de e factore têm
reultado extraordl11ána;; modificações na importância dos r cursos
natural.·, lomo foram o. casos das re~iões do udoe te francê (Lacq),
da idlia e da zona de Bur<>'os, na quai' e de cobriu aá nat.ural
ou petróleo
( _ _ -o ui de Itába, os p610s de d envolvimento ão em
número de treze, contando,. e ainda 31 núcleos (parqu ) indu t.riais.
_\quele foram Instalados em municípIOS com mais de 200000
habi-tante ... e po. suindo uma infra-estrut.ura mínima. p610 foram
implantados em • 'ápole, aserta. 'alerno, Bari, Brindii, Tar nto,
atâma, IraCll a, Palermo, Trapani, HaD'u 'a, alhiária. Y. o artigo
citado de René Bour
( 3) 'obre os complexo' industriai, veja- e, por xemplo, E paço e de em'oldmento Económi 0.1, ob. cit., pág. 167-72.
( I) O e tudo deste complexo foi realizado em colaboração
com a Comi ão da Comunidade Económica Europeia (eu 6rgão
executi"o) .
S. probl 'máti a (lo descnvolvim 'nto r gional não P,
port, nto, qua i n{\'cl na<, "trritas coordc'nadas ' oncími a , ant s aprescnt, nelo fac tas sociais, políti as, culturais,
admi-nistrativas, qu s tA'm r v lado na t <, t 'rritoralista e qlH',
por slla "ez, têm f 'ito surgir no\"o. problemas econ6mi () .\ própria t 'l1tativa para se 11 ontrar uma nova organizaçào
, on' mi a um novo
Europa - p la via la
1 '"anta lo o probl ma
enquadram nto institucional para a
riação do Mercado 'omum t m
elo quilíbrio spa ial. A formaçào
d' espa os e onómi o ele maior s clim nsiks - c mo foi o
as da rxpan 'io para o da economia am ricana
-t m sid acomI anhada por fas cl xpansão anormalm nt
longas ( 1), asso i, ndo-s à forma ão do ramo a. nd nte cl uma «onda larga), no s nti I d Kondratief-. chnmpet r. :'I [as ap na um do' aspecto. da probl mática da tr n.formaçã das r la õe int ma ionai em intra-r gionai<"
q u tão pouco ainda ,ab, que, no caso v rtent
- o da f rmaçã duma munidad económi a uropeia
-. urg omplicada p la pr ença, na relaçõ conómica
int ma ionais, por uma onomia dominant : a do • tados
Cnid s.
A junção d
na Europa n
ri \ a lo grau d
dua. fa . . conjunturai longas favorá" i
Estados Cnido. pode rr ncaracla om um
" ro imilhan a, tendo em conta que, ne t país, s está p rando uma «r v lução) conúmi a in\"i h"C'I, resultant d um avi ada políti a onjuntural d cres i-m nto, qu cl u rig m a qu s obscn" uma fas d
xpan-são duma lur.a ão amplitu 1 , m paralelo m t mpo
paz ( 2 ).
( 1) Rl1tsaert, L'Intégration des onjoncture. économiqucs dan°
lc Marché ommum, L vaina, 196.!.
58
lnd p ndcnt >nwnt do (f ito quc a nomi,
ameri-... t 'r Ill. f()ll1l.açãO d um '''pa () l'\IrOpl'U int 'gr,lClo
an,\ po""" ' ' r Cl"llJll que e não fon m tOlll.11la" m('ditl .. l.s .I.1)ro
tl'lll-Se . 1 ,
-I 1'11('rl'l11 nte\l1 as di"l)aritla<lc" regionai' de Ü'
l'n-pnal a" "l
,oh lnll nto. no" pai s que ompil 'Ill a COlll\ll1idatle E
OI1<í-nllC.\ Europeia .• ( ra\or da rc"iôe mai" l',"oluídas. I ara
t.\1lto, concorreJll três rdell" de fa tor''': 1) cm primeiro
lug.l.r, l'm \'1rtulk do 111,\i" 'Je,'atln grau de ollcorr'ncia no
I\1l.'rc,Hlo (l0" pfI)duto", tena> a gerar- , um ell" '11'"01\ im 'nto
!1l11" 1(11)\(10 na !I1dt'l tria m,lI d i jente:" da" ZOIMS mais
I'\'oluíd,\s, n) em "caun lo lugar, h:1. ,I. on. id 'rar-se o dpito
polarIzante do princípio d,,, vantagens omparacla", Clu
I f\'-..idl' ao llmércio intll'n, ional !i ,'n' , ,o 0111 reio
intra-_n"Tion,\IIlUm paço curop u int >gralh , o qual é a ompanhado
por U111 ef ito re e'i~i,'o na" ár a int gradas m '!lOS
c,'olui-da.., _ fenómeno denunciado por Jlyrdal ( 1 ); III) finalm nt
porque
°
tratallo d Roma prc,'~ um in r ln nto namobi-lidade do" factoH'" (trabalho ' ai ital), a qual é uma das
premi .as da apli ação daqu I princípio.
E . e deito reces. i\'o nào ob.., f\ a, n ntanto, ap
-na -na. ár a do :'Iercado omum m no' " lu ida. . , T
ou-tro ponto da Europa. e, m parti ular, no nos p, b, os
int 1l'0 mo\'imcnto. mi ratório têm retirad um factor
(o trabalho) que é a "ia p la qual, a curto prazo ( 2), o
pro-duto global e per capita pode!;a -,er l1l r m ntad . _\ redu 'ào
do factor trabalho (que, no 110S.0 ca.o, foi 1 c rca l O mil
acti\'o" cm 1865) impli a qne "r p rcorra um aminho mai
( I) Gunnar :\Iyru d. • \n IntcrnatlOl1al Ec 110m)'>!. H, rper
anu l,rutlll'r . Lond[(" 19:;6. c .Econul11H.. Thcor\' and
Unucrdc"e-lopul H "lOns, Duck",orth. Londrc', 1957. '
( ~ .' o . cntldo em que o tcrmo é usado cm «E~paço c
Desen-\'ol\'lmento Económico·l. bto é. em lima dcmorada tran.-formaçào
1 ngo, om maior int nsidade ele factor capital, l' { sabida
a di(i uldadr (lue os país('s '111 vias (1<- desenvolvido l',
pC'rt-m ntapC'rt-m na sua forma ão.
omissão da Comunidade Econc'mlica Europ('ia ant(.-viu a possibilidade c1' surgirem ef 'itos re ec.;sivos regionais nos p, í'iCc.; m mbros, <[uC' as políti as 'conómi as na ionais nào onc.; guiriam 'liminar; r, assim, empreende\1, de acorelo om o.., governos interrssaclos, experi·n ia rm (lin~rsas H'glôes Cju' apresentam um inter 'c.;se parti ular do ponto ele vista do :\1er ado 'omum, '111 parti ular no 110rt ela Lor na, no
sul elo Lu,' >mburgo b 19a na já r ·ferida região d" Tarento. T, mbém a lta \utorielacle da munidad' Europeia elo
< rvão do ço havia cl sem'olvido uma important ac ão
cl r conv c ào ela.., regiô s min iras, nOllwadamcnt na .lOna do Borinag , na Bélgi a.
, t e outro. problemas fizer, m c 111 CJu a Comis 'ào
pr pu a arli ação, à munidad' Econômi a Europ ia, ti uma programação indicativa, mod lada p 'la franc 'a, na qual o probl ma: r gionaisenam qua ionado,> e r oh'idos m onformidad com a dire trize' política. dominant , na qual o inter sse. a óptica r gional
s n ontram : pr s ntado, em maior ou m nor grau.
1\ sta c ndiçõ, é p s Ív I ante\' r qu o fom nto indu'itrial na Europa dos (I. IS') venha a trac1uzir-s pela
d pólo lo alizado pr f r nt m nt na p rif ria la omunidad - admitindo, om optimismo, que o mo\'i-m nto para a integra ào urop ia é irr \' r..,h' 1- tanto mai quanto c rto qu a Europa cada vez mais d di a à
trao formaçào d mat ria -prima. importadas m grande quantidad (id rurgia, p troquímica) xporta uma frac-ão apr iá,' 1 do pr duto de:a tranforma ão (produto'
60
----6, E ... ll bn'" enun iado lo ... problema ... le,'antado ('111
di, r ... o ... pai urop u no próprio àmbito da
oll1l1ni-dack Europ i,l, P \,L políti as d 1 "'C11\'o!\'im nto regional,
pcrnutl' qu no ... ap r baI11o", qu' o a ... pC"cto !-opa ial do
eH'''' imento contJnlico l~ hoj' en 'arado por um I ri ... 111a no\'o ,
tal omo t diH'\"S() o >nquadramll1to in ... titll ional qut'
prl'-",idIU à fornw.(à() das ' onomia ... mai. tl ,'an ada.." no ... 6 ulo
pa sa lo, ' à constitui(tlo tI' esp< o eont mi o. integrado.·.
HOJe a ... 1 te-",( .1 uma ,'olu ão ar, t ril,ada p r um nÍ\ '1
t n h)lTico mais Je\'ado, por forma: u mer ad mono
oli opolí ... ti a.., e por uma cl lib rau, int n ào arr ctiva do
podere ... públi o"', traduzindo um, !'>ubordina ão cada \' z
maior do económico ao soei,!.
RUI EI ÃO KE
Encarregado de urso da Faculdade de Economia do orto