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Ata da Reunião do Advisory Board CFASB

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Academic year: 2021

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Ata da Reunião do Advisory Board

CFASB

Data: 22/05/2015, à partir das 12:00h (início do almoço). Local: Franklin Templeton Investimentos (Brasil) Ltda,

Rua Brigadeiro Faria Lima 3311, 5º. Andar.

Membros Presentes: Marcos de Callis, Luis Fernando Affonso, Daniel Celano, Rafael Campos, Matheus Tarzia; Pedro Martins.

Membro ausente: Ana Novaes.

Convidados: Jorge Saab; Guilherme Cleffe.

Em 22 de maio de 2015 realizou-se a reunião do Advisory Board da CFA Society Brazil (daqui em diante denominado “AB”), que contou com a participação dos Conselheiros Luís Fernando Affonso, Marcos de Callis, Daniel Celano e Rafael Campos, Pedro Martins Campos e Matheus Tarzia. Ana Novaes não pôde participar da reunião, por estar período de férias. Foram convidados também os coordenadores do Comitês de Governança Corporativa (CGC), Guilherme Cleffe, e do Comitê de Financial Analysis

e Accountability (CFAA), Jorge Saab. Guilherme Cleffe não pôde comparecer, dado o

conflito de agenda para comparecimento à reunião na BM&F BOVESPA, referente à audiência restrita sobre Governança das Estatais.

1. Pauta recorrente

1.1. Atualização sobre o CFAA (Jorge Saab)

O coordenador do CFAA iniciou a reunião relatando sobre os esforços para angariar novos membros e redirecionar o foco do Comitê, como sugerido na última

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reunião do AB em março de 2015. Foi enviada comunicação via a carta quinzenal aos

membros, tendo tido resposta positiva de dois novos interessados. Comentou-se também a ideia de desenvolver trabalhos conjuntos com o Comitê de Governança Corporativa, o que deve ser iniciado em breve, pendente a concordância sobre um tema comum para abordagem de ângulos diversos. Até hoje o Comitê (anteriormente Comitê de Assuntos Contábeis) desenvolveu já três papers, sendo o último, feito pelo Gustavo Brotto, sobre transparência nos relatórios financeiros dos Fundos de Pensão.

Foi trazida a ideia de (uma vez aprovado pelo AB) publicar este paper de alguma forma. Jorge Saab comentou que o membro Gustavo Brotto trouxe para o Comitê sua experiência sobre melhores práticas e transparência; o paper deverá circular após receber eventuais contribuições dos leitores. A Secretária do AB deve fazer circular o

paper o mais cedo possível. Uma ideia para sua divulgação pode ser fazer

apresentações curtas acopladas a outros eventos para membros, como os almoços periódicos já programados para os membros.

O conselheiro Marcos de Callis reportou que, na recente reunião do grupo de Advocacy com o CFA Institute em Miami que foi sugerida a ideia de se fazer estudos locais nos Comitês alinhados com o que tem sido feito pelo Institute nos EUA, de forma matricial – por exemplo, envolvendo áreas como Capital Markets e Financial Reporting. Foi sugerido também que nas próximas reuniões dos Comitês, em junho de 2015, já se tente esta abordagem conjunta, contando também com os novos membros do CFAA.

Marcos De Callis comentou que as Surveys do CFAI não são feitas com toda base de membros. Quem quiser ser “pesquisado” tem que indicar esse desejo para as respectivas diretorias do CFAI.

Marcos de Callis comentou que Bob Luck, que coordena os esforços de Advocacy no CFAI expressou, durante o recente encontro do grupo em Miami, o desejo se envolver mais aos times locais das Societies.

1.2. Comitê de Governança Corporativa:

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audiência restrita da BM&F BOVESPA no mesmo horário), adiou-se o reporte de

atividades do CGC para a próxima reunião do AB.

A propósito da divulgação do trabalho dos Comitês, foi levantada a possibilidade de se aproveitar eventos já programados para os membros (como os almoços periódicos) para a apresentação dos trabalhos. Foi lembrado também que o Conselheiro do Board da CFASB, Mauro Miranda, fez um acordo com a Bloomberg para a realização conjunta de seis eventos por ano, onde será oferecido o auditório e recursos financeiros na parceria; será feito um cronograma tentativo para estes eventos no curto prazo.

1.3. Sobre a nova Conselheira, Ana Novaes:

A nova Conselheira do AB, Ana Novaes, aceitou o convite para se integrar ao grupo e fará sua participação remotamente, pois reside no Rio de Janeiro. Sua participação foi lembrada como muito interessante, especialmente dada sua recente atividade como Diretora da CVM, trazendo uma visão interna do funcionamento do regulador, bem como ajudando a estabelecer prioridades para o Advocacy da CFASB.

Foi lembrado que a proximidade atual com o regulador tem também sido beneficiada pelas relações pessoais dos atuais membros da CVM nos níveis mais altos, sendo o próprio Presidente uma pessoa egressa do mercado de capitais. A atual situação de “lua de mel” com o regulador não é perene, por outro lado, o que demanda que se desenvolvam relações também nos níveis técnicos, de forma a criar sustentabilidade na relação com a CVM. Assim sendo, será interessante também utilizar-se do conhecimento da Ana Novaes com as pessoas chave dentro do quadro técnico do órgão, de forma a se criarem tais laços mais permanentes. Por exemplo, foi citada a atual chefe de gabinete do Presidente, Julia Franco.

1.4. Encontro com o presidente da CVM em 27 de março de 2015:

Sobre o encontro com o presidente da CVM, Leonardo Pereira, (com a presença de Luis Fernando Affonso, Marcos de Callis e Mônica Carvalho), relatou-se sobre a excelente qualidade da reunião. Um dos assuntos tratados foi o caso recente de crise na

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Petrobras e os possíveis desenvolvimentos junto à CVM. Foi lembrado, por exemplo,

que apesar das críticas quanto à possível lentidão da atuação da última, há um grupo de trabalho conjunto que reúne membros da SEC e da CVM, o que tem ajudado com ideias sobre como conduzir o problema. Por outro lado, a Petrobras tem pouca significância para o mercado americano, apesar da relevância para o mercado doméstico brasileiro. Falou-se também sobre a questão dos casos de insider trading, agora objeto de um grupo de estudos dentro da CVM. Foi relatado pelo presidente o desejo de aumentar a divulgação destes casos na imprensa, especialmente das punições que serão aplicadas. Uma inovação neste sentido é a divulgação do nome da empresa envolvida, ao invés de apenas um número de processo, como era feito antigamente. Será feita uma revisão das normas que atingem o insider trading a partir do resultado do grupo de trabalho. A partir da conversa com o Presidente, o AB foi solicitado a contribuir no grupo de estudos, o que foi já feito em reunião posterior a este encontro com o Presidente.

O Conselheiro Marcos de Callis comentou então sobre a evolução do grau de impacto que o Advocacy nos últimos tempos; ajudar a formatar a regulação está em linha com a expectativa do CFA Institute para a região.

Falou-se então sobre possíveis ações de Advocacy junto à PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar, que atua na fiscalização e supervisão dos fundos de pensão), dado que será exigido o CGA para todos os gestores de fundos de pensão. Falou-se como se pode caminhar neste sentido e incluir, por exemplo, o Código de Ética do programa CFA na certificação. Uma estratégia possível é convencer alguém do CFA Institute a vir e conversar com o responsável por esta área dentro da PREVIC (Maurício Nakata), providenciar uma versão em português do Code of Standards.

Ainda sobre a reunião com o presidente da CVM, foi comentada a dificuldade em se influenciar, por exemplo, na revisão das resoluções 3308 e 3792 (aplicação de recursos dos fundos de previdência complementar), e a dificuldade de avanço nos contatos com a SUSEP, ponto em que o presidente Leonardo Pereira expressou sua

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disponibilidade para ajudar o acesso.

Concluindo, foi levantada a necessidade de se “escolher as batalhas” do Advocacy, e estabelecer prioridades nas frentes em que se possa alcançar mais sucesso em primeiro lugar. Foi colocado que deve-se, em princípio, priorizar o contato com a PREVIC pois, por exemplo, ainda é incipiente a possível mudança na resolução 3792; em seguida, tratar de encontrar formas de se prosseguir e melhorar o relacionamento para influenciar a regulação na área de seguros (SUSEP). Uma ideia é estabelecer um determinado número de bolsas do CFAI, com constância, para PREVIC e SUSEP anualmente. O conselheiro Daniel Celano ficou encarregado desse esforço de aproximação com a PREVIC, que será organizado em três etapas / frentes: introdução da Certificação, dos Códigos de Ética, implementação dos GIPS.

Foi colocada em pauta então a forma de participação na audiência restrita da BM&F BOVESPA sobre a governança das estatais. O staff da CFASB (Débora) e a secretária do AB deverão coordenar a iniciativa de participação – e a “logistica” para tal. O Conselheiro Matheus Tarzia se comprometeu a elaborar uma ‘quick survey’ para os membros. O Conselheiro Luis Fernando vai contribuir na elaboração da survey.

2. Pauta nova

2.1. Atualização sobre Audiências Públicas:

Sobre o resultado da audiência pública que culminou na publicação da resolução 555 (fundos de investimentos), a secretária do AB já elaborou um relatório sobre a efetividade da participação do grupo de estudos formado a partir do AB e da influência exercida na elaboração da nova resolução. O relatório foi publicado para os membros em abril de 2015.

No que diz respeito à audiência restrita do IBGC, foi lembrado que a secretária do AB deve entrar em contato com o Conselheiro Rafael Campos para discutir eventual participação na audiência restrita o IBGC, sobre o Código de Governança (sua revisão, em pauta.

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O conselheiro Marcos de Callis fez um relatório sobre o encontro em Miami, onde

participou junto com a Mônica Carvalho, secretária do AB, que deverá enviar um relatório sobre o conteúdo mais detalhado do encontro nos próximos dias, para circulação no AB e no Board da CFASB. Participaram do encontro 20 pessoas da região da América Latina.

Em grandes linhas, falou-se sobre o desejo de maior alinhamento do que se tem desenvolvido no nível das Societies (especificamente em Advocacy) e os esforços similares no CFA Institute; a ideia proposta é trabalhar de forma matricial, envolvendo áreas específicas do CFAI com as iniciativas de Advocacy. Idealmente, o desejo é atingir o alinhamento estratégico local e, se possível, global entre o CFAI e as Societies.

Ficou claro que o Brasil hoje se destaca no grupo pelo número de membros e pela organização (700 membros, a 35ª. Society); foi colocado pelo Conselheiro Marcos de Callis que a Society local conta com um número bastante expressivo de voluntários para o esforço de Advocacy, o que nos coloca muito à frente das outras Societies da região que têm um número menor de colaboradores. Foi pontuado também a vantagem de se ter um profissional contratado para coordenar os esforços de advocacy (Secretária do AB Monica Carvalho, que sucedeu a Sergio Mello). O conselheiro também disse que talvez aja espaço para propormos o investimento em mais um recurso (research assistant) ou então contar com maior colaboração de recursos do próprio CFAI.

Foi relatada, da participação do integrante da Society do Peru, Melvin Escudero, a iniciativa de criação de uma “Pacific Alliance” que integraria países andinos em termos de regulação e bolsas de valores. A ideia, em termos de Advocacy, é promover o programa CFA como padrão de certificação neste novo mercado a ser criado, já que ele se iguala ao tamanho do mercado brasileiro de acordo com diversos parâmetros.

Houve também a apresentação de diretores do CFAI, de áreas como Capital Markets, Financial Reporting, Standards, com ênfase em conscientizar as Societies sobre os recursos disponíveis e o que se pode extrair da maior integração entre as partes. O Conselheiro Marcos de Callis ressaltou ter levado o questionamento sobre o

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porquê o CFAI não se coloca como associação também de profissionais do chamado sell

side e também de emissores no que diz respeito a boas práticas de mercado, ao invés de

focar simplesmente no profissional de analise/gestão de investimentos (buy side). Finalmente, foi reportado que o AB deverá devolver ao Bob Luck uma proposta em que conste pelo menos uma meta local para o Advocacy, que será acompanhada ao longo do ano por ele.

A reunião foi encerrada com o aviso de que a próxima reunião deverá ser realizada em 14 de agosto de 2015.

Conselheiros: Daniel Celano

Luís Fernando Affonso Marcos De Callis Matheus Tarzia Pedro Martins Junior Rafael Campos.

Ata lavrada pela secretária do AB, Mônica R. de Carvalho.

Referências

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