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Ministério das Finanças PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2016 RELATÓRIO

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(1)

REPÚBLICA DE CABO VERDE

________________________________

Ministério das Finanças

PROPOSTA DE

ORÇAMENTO DO ESTADO

PARA 2016

RELATÓRIO

(2)

Índice de Conteúdos

I. ECONOMIA CABOVERDIANA E FINANÇAS PÚBLICAS:

EVOLUÇÃO RECENTE ... 8

1.1. Enquadramento Internacional ... 8

1.2. Economia Cabo-verdiana ... 16

1.2.1. Crescimento Económico ... 16

1.2.2. Inflação ... 16

1.2.3. Sector Monetário e Cambial ... 17

1.2.4. Sector Externo ... 19

1.3. Finanças Públicas em 2015... 21

1.3.1. Análise Global ... 21

1.3.2. Análise das Receitas ... 21

1.3.3. Benefícios Fiscais concedidos (triénio 2012 a 2014) ... 22

1.3.4. Análise das Despesas ... 28

1.3.5. Aquisição Activos Não Financeiros e Programa de Investimento Público 29 1.3.6. Financiamento ... 30

1.3.7. Dívida Pública ... 30

1.3.7.1. Dívida Interna ... 32

1.3.7.2. Dívida externa ... 32

II. PERSPECTIVAS PARA 2016 ... 34

2.1. Enquadramento Internacional ... 34

2.2. Perspectivas Económicas Nacionais para 2016 ... 34

2.2.1. Crescimento Económico ... 35

2.2.2. Inflação ... 35

2.2.3. Sector Monetário e Cambial ... 36

2.2.4. Sector Externo ... 36

2.3. Políticas Orçamentais e de Medidas de Crescimento Económico .... 37

2.3.1. Politica Orçamental para 2016 ... 37

2.3.1.1. Política Fiscal ... 37

2.3.1.2. Política Consolidação Orçamental ... 39

2.3.1.2.1. Medidas de Consolidação das Finanças Públicas ... 40

2.3.1.2.2. Qualidade da Despesa Pública ... 41

2.3.1.2.3. Programa de Investimento Público ... 42

2.3.1.2.4. Política da Dívida Pública para 2016 ... 42

2.3.1.3. Política de Recursos Humanos ... 44

2.3.1.3.1. Pilares ... 45

2.3.1.3.2. Medidas por Pilar em 2016 ... 45

2.3.1.3.3. Protecção Social: Financiamento versus Risco Fiscal... 49

2.3.1.3.3.1. Evolução das Pensões ... 50

2.3.1.3.3.2. Sustentabilidade e o Risco Fiscal ... 51

2.3.2. Políticas e Medidas de Crescimento Económico ... 52

2.3.2.1. Politicas Activas de Emprego ... 52

2.3.2.2. Financiamento das Empresas e Aumento do Rendimento Disponível das Famílias ... 55

2.3.2.3. Promoção da Segurança no País ... 56

2.3.2.4. Resposta aos Desafios de Chã das Caldeiras - Fogo ... 57

2.4. Finanças Públicas em 2016... 59

2.4.1. Análise Global ... 59

(3)

2.4.1.2. Riscos do OE 2016 e Medidas de Mitigação ... 65

2.4.1.2.1. Riscos Associados ... 65

2.4.1.2.2. Medidas de Mitigação ... 65

2.4.2. Receitas do Estado ... 67

2.4.2.1. Receitas previstas para 2016 ... 67

2.4.2.1.1. Receitas fiscais ... 68

2.4.2.1.1.1. Imposto Único sobre os Rendimentos ... 69

2.4.2.1.1.2. Impostos sobre Bens e Serviços ... 69

2.4.2.1.1.3. Imposto sobre transacções internacionais ... 70

2.4.2.1.2. Outros Impostos ... 71

2.4.2.2. Outras Receitas ... 71

2.4.2.3. Donativos ... 71

2.4.2.3.1. Donativos Directos ... 71

2.4.2.3.2. Ajuda Orçamental Donativos ... 72

2.4.3. Análise do Orçamento por Programa ... 73

2.4.3.1. Despesa por Natureza do Programa ... 74

2.4.3.2. Despesa por Eixo e Natureza de Programa ... 74

2.4.3.3. Financiamento por Natureza de Programa ... 80

2.4.3.4. Despesa por Classificação Económica e Natureza do Programa ... 80

2.4.3.5. Despesa por Classificação Funcional e Natureza do Programa ... 82

2.4.4. Despesa da Administração Central do Estado ... 83

2.4.4.1. Despesas Globais ... 83

2.4.4.2. Despesa de Funcionamento ... 84

2.4.4.3. Activos não Financeiros ... 85

2.4.4.4. Evolução da Despesa por Classificação Económica ... 85

2.4.4.4.1. Despesas Correntes ... 85

2.4.4.4.1.1. Despesa com pessoal... 86

2.4.4.4.1.2. Aquisição Bens e Serviços ... 89

2.4.4.4.1.3. Juros e outros encargos ... 90

2.4.4.4.1.4. Subsídios ... 90

2.4.4.4.1.5. Transferências Correntes ... 91

2.4.4.4.1.6. Benefício Sociais ... 91

2.4.4.4.1.7. Outras Despesas ... 91

2.4.4.5. Por Classificação Orgânica ... 92

2.4.4.5.1. Ministério das Finanças... 94

2.4.4.5.2. Ministério da Educação ... 94

2.4.4.5.3. Ministério da Saúde e da Segurança Social ... 94

2.4.4.5.4. Ministério da Administração Interna ... 94

2.4.4.5.5. Ministério da Justiça e Trabalho ... 95

2.4.4.6. Por Classificação Funcional ... 95

2.4.5. Programa de Investimento Públicos 2016 ... 97

2.4.5.1. Financiamento do Programa de Investimento Públicos para 2016.... 97

2.4.5.2. Análise Por Eixos ... 102

2.4.5.2.1. Eixo de Infra-estruturação ... 102

2.4.5.2.2. Eixo de Boa Governação ... 103

2.4.5.2.3. Capital Humano ... 104

2.4.5.2.4. Eixo de Reforço do Sector Privado ... 105

2.4.5.2.5. Eixo de Afirmar a Nação Global ... 105

2.4.5.3. Análise por Ministério ... 106

2.4.5.3.1. Ministério da Agricultura e Ambiente ... 107

(4)

2.4.5.3.3. Ministério Das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e

Habitação... 108

2.4.5.3.4. Ministério das Finanças... 108

2.4.5.3.5. Ministério da Educação ... 109

2.4.5.3.6. Ministério da Saúde e da Segurança Social ... 110

2.4.5.3.7. Ministério da Família e Inclusão Social ... 110

2.4.5.4. Análise Por Ilha e Concelhos ... 111

2.4.6. Dívida Pública ... 114

2.4.6.1. Dívida Interna ... 115

2.4.6.2. Dívida Externa ... 115

2.4.6.3. Programação / Financiamento para 2016 ... 116

2.4.6.4. Empréstimos de Retrocessão ... 118

2.4.6.5. Avais e Garantias ... 119

2.5. Quadro de Despesa a Médio Prazo: 2016-2018 ... 121

2.5.1. Orçamento de despesas para o ano de 2016 ... 124

2.5.2. Previsão das despesas para o orçamento de 2017 ... 126

2.5.3. Previsão das despesas para o orçamento de 2018 ... 126

2.6. Execução Provisória até Maio 2016 ... 129

2.6.1. Despesas de Funcionamento por Classificação Orgânica ... 130

2.6.2. Execução da Despesa de Investimento por Classificação Orgânica 131 III. MAPAS ORÇAMENTAIS ... 132

(5)

Índice de Figuras

Figura 1 Evolução do Índice de Gestores de Compras ... 9

Figura 2 Evolução do Índice de Preços das Matérias-primas ... 9

Figura 3 Evolução de Preços do Petróleo e Derivados ... 10

Figura 4 Evolução dos Índices de Preços dos Produtos Alimentares ... 11

Figura 5 Indicadores Seleccionados EUA ... 12

Figura 6 Indicadores Seleccionados Zona Euro ... 12

Figura 7 Crescimento Económico Mundial e Evolução da Inflação ... 15

Figura 8 Evolução da taxa de crescimento do PIB Real (Preços do ano anterior) 16 Figura 9 Evolução das Taxas de Variação do IPC (em %) ... 17

Figura 10 Evolução dos indicadores monetários e financeiros ... 18

Figura 11 Principais Indicadores da Balança de Pagamentos ... 19

Figura 12 Principais Indicadores da Balança de Pagamentos ... 20

Figura 13 Principais Indicadores Orçamentais ... 21

Figura 14 Benefícios Fiscais Concedidos em 2014 (em%) ... 22

Figura 15 Evolução dos Benefícios Fiscais no Triénio 2012 a 2014 ... 23

Figura 16 Comparação BF’s com IUR-PC/Total Receitas Fiscais ... 23

Figura 17 Empresas com Benefícios Fiscais por Sector de Actividade ... 24

Figura 18 Benefícios Fiscais por Sector de Actividade (%) ... 24

Figura 19 Beneficios Fiscais por Concelho ... 25

Figura 20 Evolução dos Benefícios de 2006 a 2014 ... 26

Figura 21 Renúncia de Receitas Aduaneiras de 2012 a 2014... 27

Figura 22 Benefícios Fiscais por Concelho ... 27

Figura 23 Principais Indicadores da Dívida ... 31

Figura 24 Crescimento do PIB por Grupo de Países ... 34

Figura 25 Evolução das Pensões 2009-2014 ... 50

Figura 26 Evolução das Pensões 2014-2047 ... 51

Figura 27 Dividas às Famílias, Empresas e Outros ... 59

Figura 28 Dividas as Famílias, Empresas e Outros ... 60

Figura 29 Impacto da poupança da reestruturação da orgânica do Governo ... 60

Figura 30 Evolução do Saldo Corrente Primário (em % do PIB) ... 61

Figura 31 Evolução das Finanças Públicas – Nova Abordagem ... 63

Figura 32 Evolução das Finanças Públicas – Antiga Abordagem ... 64

Figura 33 Cenário de Contenção e Mitigação de Riscos ... 66

Figura 34 Evolução da Receita do Estado ... 67

Figura 35 Evolução dos principais impostos ... 68

Figura 36 Evolução de donativos directos por financiador ... 72

Figura 37 Síntese Orçamento do Estado ... 73

Figura 38 Despesa por natureza do Programa ... 74

Figura 39 Despesas Globais por Eixo e Natureza de Programa ... 75

Figura 40 Gráfico dos Eixos e por Natureza de Programa ... 79

Figura 41 Financiamento do Orçamento Programa 2016 ... 80

Figura 42 Despesas Globais por Classificação Económica e Natureza de Programa 81 Figura 43 Despesas Globais por Classificação Funcional Programática e Natureza do Programa ... 83

Figura 44 Evolução das Despesas ... 85

Figura 45 Evolução das Despesas por Classificação Económica ... 86

(6)

Figura 47 Despesa de Funcionamento por Classificação Orgânica ... 93

Figura 48 Despesa de Funcionamento por Classificação Funcional ... 95

Figura 49 Evolução das Despesas do PIP ... 98

Figura 50 Despesas do PIP por agrupamentos económicos ... 99

Figura 51 Evolução das Despesas do PIP por Tipo de Financiamento ... 100

Figura 52 Evolução da Ajuda Orçamental ... 101

Figura 53 Financiamento Por Eixo e Tipo de Financiamento ... 102

Figura 54 Financiamento por Ministério - PIP ... 106

Figura 55 Programa de Investimento Público por Ilha em 2016 – Peso ... 111

Figura 56 Programa de Investimento Público per Capita por Ilha em 2016 ... 112

Figura 57 Programa de Investimento Público por Concelho em 2016 ... 113

Figura 58 Principais Indicadores de Dívida ... 114

Figura 59 Empréstimos de Retrocessão ... 119

Figura 60 Stock Avais e Garantias ... 119

Figura 61 Avais e Garantias – valores a vencer 2016-2020 ... 120

Figura 62 QDMP por Tipo de Orçamento ... 123

Figura 63 QDMP por Natureza de Programas ... 124

Figura 64 QDMP por Tipo de Financiamento ... 126

Figura 65 Operações Financeiras do Estado – Maio 2016 ... 129

Figura 66 Despesas de Funcionamento por Ministérios – Maio 2016 ... 130

(7)

Lista De Abreviaturas

ADEI BAD

Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação Banco Africano de Desenvolvimento

BADEA Banco Árabe de Desenvolvimento Económico Africano

BCE Banco Central Europeu

BCV Banco de Cabo Verde

BM Banco Mundial

DECRP Documento de Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza

DA Direcção das Alfandegas

DCI Direcção Geral das Contribuições e Impostos

DGPOG Direcção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão

DGT Direcção Geral do Tesouro

DIT Direcção do Serviço de Inspecção e Tributação e Cobrança

CVE Escudos Cabo-verdianos

EUA FAO

Estados Unidos da América Food and Agriculture Organization

FEEF Fundo Europeu de Estabilização Financeira

FMI Fundo Monetário Internacional

ICE Imposto sobre o Consumo Especial

IHPC Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor

INE Instituto Nacional de Estatísticas

INPS Instituto Nacional de Previdência Social

IUR Imposto Único sobre o Rendimento

IR Imposto sobre o Rendimento

IVA MEE

Imposto sobre o Valor Acrescentado Mecanismo Europeu de Estabilidade

MF Ministério das Finanças

OFID OPEC Fund for International Development

OMC Organização Mundial do Comércio

OTNS Obrigações do Tesouro Nova Série

PCCS Plano de Cargos, Carreiras e Salários

PIB Produto Interno Bruto

PME Pequenas e Médias Empresas

QDMP Quadro de Despesas a Médio Prazo

QEMP Quadro de Endividamento a Médio Prazo

QOMP Quadro Orçamental de Médio Prazo

EU União Europeia

USD United States Dollars

(8)

I. ECONOMIA CABOVERDIANA E FINANÇAS PÚBLICAS:

EVOLUÇÃO RECENTE

1.1. Enquadramento Internacional

1. O ritmo de crescimento da economia mundial passou de 3,4%, em 2014, para 3,1%, em 2015, num contexto de queda de preços das matérias-primas, abrandamento dos mercados emergentes e aumento de juros nos Estados Unidos da América. No que se refere a 2016, o Fundo Monetário Internacional (FMI), no seu relatório “Perspectivas Económicas Mundiais, Abril de 2016”, avança que a economia mun-dial deve crescer 3,2%. O resultado previsto situa-se a 0,2 p.p. abaixo das previsões de Janeiro de 2016 para o corrente ano.

2. Em termos globais, as previsões diferem, substancialmente, entre os vários países e regiões. Estas economias, terão o mesmo nível de crescimento em 2016, do que o registado em 2015 (1,9%). Quanto às economias emergentes, de acordo com o FMI, a taxa de crescimento deverá passar dos 4% registados em 2015 para 4,1% no final deste ano. Neste grupo, os países da África Subsaariana deverão crescer 3,0% em 2016, ou seja menos 0,4 p.p. em relação a 2015.

3. Entretanto, no que se refere aos indicadores recentes, o Índice de Gestores de Compras – Global Manufacturing and Services PMI1 Summary - na língua inglesa -

publicado pela JP Morgan e Market, até Maio deste ano, registou um valor médio no produto de 51,5 contra 54,0 no mesmo período do ano anterior, denotando um menor desempenho da actividade económica.

(9)

Figura 1 Evolução do Índice de Gestores de Compras

Fonte: MARKIT, Junho de 2016

4. Quanto ao nível geral de preços, as pressões inflacionistas mundiais têm sido mais moderadas, na sequência da diminuição dos preços das matérias-primas. Até Abril deste ano, o preço das matérias-primas registou uma queda de 31,6%, face ao mesmo período de 2015. Este resultado deriva da variação registada no índice de preços dos produtos energéticos (-35,4%). Contudo, os preços dos produtos não energéticos diminuíram 12,1%.

Figura 2 Evolução do Índice de Preços das Matérias-primas

Fonte: Index Mundi

45.0 50.0 55.0 60.0 65.0 70.0 M ai -10 Se t-10 Ja n -11 M ai -11 Se t-11 Ja n -12 M ai -12 Se t-12 Ja n -13 M ai -13 Se t-13 Ja n -14 M ai -14 Se t-14 Ja n -15 M ai -15 Se t-15 Ja n -16 M ai -16

Produto Novas encomendas

Preço das matérias primas Emprego

0 45 90 135 180 225 270 A br -10 A go -10 De z-10 A br -11 A go -11 De z-11 A br -12 A go -12 De z-12 A br -13 A go -13 De z-13 A br -14 A go -14 De z-14 A br -15 A go -15 De z-15 A br -16

(10)

5. Referindo-se aos preços dos produtos que compõem as diferentes categorias das matérias-primas (energéticas e não energéticas), a variação no preço do petróleo bruto (-34,6%) foi determinante para a queda do preço das matérias-primas energéticas. A variação no preço do petróleo bruto é justificada, entre outros motivos, pelo aumento da capacidade produtiva, associado à fraca procura mundial, sobretudo, por parte dos países emergentes da Ásia.

Figura 3 Evolução de Preços do Petróleo e Derivados

Fonte: Index Mundi

6. Quanto às matérias-primas não energéticas, nomeadamente o preço dos alimentos, medido pelo Índice de Preços da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até Abril, registou uma queda de 13,3% em termos homólogos. Para este resultado, contribuíram as variações nos preços dos produtos lácteos (-23,6%), carnes (-16,4%) e cereais (-13,3%). Os preços dos óleos e açúcares aumentaram em 0,2% e 2,8%, respectivamente. 0 20 40 60 80 100 120 140 A b r-10 A g o -10 De z-10 A b r-11 A g o -11 De z-11 A b r-12 A g o -12 De z-12 A b r-13 A g o -13 De z-13 A b r-14 A g o -14 De z-14 A b r-15 A g o -15 De z-15 A b r-16

Petróleo bruto Brent

Dubai Fateh WTI

0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 A b r-10 A g o -10 De z-10 A b r-11 A g o -11 De z-11 A b r-12 A g o -12 De z-12 A b r-13 A g o -13 De z-13 A b r-14 A g o -14 De z-14 A b r-15 A g o -15 De z-15 A b r-16 Gasóleo Gasolina

(11)

Figura 4 Evolução dos Índices de Preços dos Produtos Alimentares

Fonte: Food and Agriculture Organization (FAO)

Estados Unidos da América (EUA)

7. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos desacelerou no primeiro trimestre de 2016 ao registar um crescimento anualizado de 0,5%, de acordo com as últimas estimativas divulgadas pelo departamento de análises económicas (Bureau of Economic Analysis). O resultado ficou 0,9 p.p. abaixo do registado no trimestre anterior (1,4%).

8. Todavia, para o final do ano, de acordo com o FMI, a economia norte-americana irá crescer 2,4% (valor inferior em 0,2 p.p. face às previsões de Janeiro), apresentando assim sinais de fraca recuperação económica. É de realçar que o Produto Interno Bruto dos EUA cresceu 2,4% em 2015.

9. Quanto à esfera real, no mercado de trabalho, a taxa de desemprego foi de 5% em Abril (mesmo valor registado em Dezembro de 2015), enquanto na esfera nominal a inflação subiu para 1,1%.

10. Em termos de medidas de política, a Reserva Federal (Fed), na sua última reunião – 27 de Março de 2016 -, decidiu manter as taxas de referência entre 0,25% a 0,50%. As razões, por detrás da tomada de decisão, por parte do comité, têm a ver com a melhoria nas condições do mercado de trabalho e com a expectativa de que a meta de inflação a médio prazo será de 2%.

0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0 300.0 350.0 400.0 450.0 Ab r-08 Ag o-08 De z-08 Ab r-09 Ag o-09 De z-09 Ab r-10 Ag o-10 De z-10 Ab r-11 Ag o-11 De z-11 Ab r-12 Ag o-12 De z-12 Ab r-13 Ag o-13 De z-13 Ab r-14 Ag o-14 De z-14 Ab r-15 Ag o-15 De z-15 Ab r-16

Indice de Preços dos Alimentos Carnes

Lácteos Cereais

(12)

Figura 5 Indicadores Seleccionados EUA

Fonte: Us Bureau of Economic Analysis, Federal Reserve Bank.

t.v.h. taxa de variação homologa; t.v. taxa de variação

Zona Euro

11. A actividade económica na Zona Euro registou um crescimento de 0,6%, no primeiro trimestre deste ano. As despesas das famílias e melhorias no investimento privado são os factores que explicam a performance da economia da Zona Euro. Entretanto, para o final do ano, as perspectivas apontam para um crescimento de 1,5%, ou seja, menos 0,1 p.p. em comparação com o ano anterior (2015).

12. A nível de preços, a inflação medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), foi de -0,1% no primeiro trimestre (0,4 p.p. abaixo do valor registado no trimestre anterior). No mercado de trabalho, a taxa de desemprego diminuiu, em termos médios, para 10,3% (ante 10,4% no último trimestre de 2015).

13. No que respeita às decisões de política, na reunião de 21 de Abril, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e às taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,00%, 0,25% e -0,40%, respectivamente.

Figura 6 Indicadores Seleccionados Zona Euro

Fonte: EUROSTAT e Banco de Portugal.

t.v.h. taxa de variação homologa t.v. taxa de variação

sr.e. saldo das respostas extremas

Estados Unidos de América 2013 2014 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15

Taxa de Desemprego (t.v. %) 7,4 6,2 5,7 5,5 5,5 5,4 5,5 5,3 5,3 5,1 5,1 5,0 5,0 5,0

Inflação Homóloga (t.v. %) 1,5 1,6 -0,1 0,0 -0,1 -0,2 0,0 0,1 0,2 0,2 0,0 0,2 0,5 0,7

Indice de Produção Industrial (t.v,h %) 2,6 4,0 4,8 3,5 2,0 1,9 1,3 1,5 1,3 1,1 0,4 0,3 -1,2 -1,8

Vendas no Comercio a Retalho (t.v.h %) 4,3 3,9 3,3 1,9 1,7 0,9 2,7 1,4 2,4 2,2 2,4 1,7 1,4 2,2

2013 2014 2015

Zona Euro 2013 2014

Taxa de Desemprego (t.v. %) 12,1 11,6 11,3 11,4 11,2 11,1 11,0 11,0 10,8 10,7 10,6 10,6 10,5 10,4

Inflação Homóloga (t.v.%) 1,3 0,5 -0,6 -0,3 -0,1 0,0 0,3 0,2 0,2 0,1 -0,1 0,1 0,2 0,2

Sentimento Económico (v.c.s.) 93,4 101,3 101,4 102,2 103,9 103,8 103,7 103,3 103,9 103,9 105,5 106,0 105,9 106,6

Confiança no Consumidor (s.r.e.) -18,8 -9,7 -8,4 -6,6 -3,6 -4,6 -5,5 -5,5 -7,1 -6,7 -7,0 -7,5 -5,9 -5,7

Confiança na Indústria (s.r.e.) -9,4 -4,2 -4,5 -4,5 -2,8 -3,1 -3,0 -3,4 -2,8 -3,7 -2,3 -1,9 -3,3 -2,0

(13)

Japão

14. A actividade económica no Japão está a recuperar-se num ritmo moderado, propulsionada, essencialmente, pelo aumento no consumo privado, bem como pelas melhorias nas exportações. No primeiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto cresceu 0,5%, isto depois de ter contraído (-0,4%), no quarto trimestre de 2015. O FMI prevê que o produto cresça 0,5% este ano, valor igual ao registado no ano anterior.

15. Relativamente aos preços, a inflação passou dos 0,2%, em Dezembro de 2015, para -0,3%, em Abril deste ano. A nível do mercado laboral, a taxa do desemprego manteve-se nos 3,2% (mesmo valor que em Março).

16. Do lado monetário, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) na reunião de Março, manteve a sua meta de compra de activos em 80 triliões de ienes (equivalente USD 718 bilhões) por ano, medida destinada a colocar mais dinheiro em circulação para estimular o crescimento e a inflação.

Países Emergentes e em Desenvolvimento da Ásia

17. O ritmo de crescimento das principais economias emergentes e avançadas da Ásia tem vindo a desacelerar, devido a uma conjuntura externa globalmente desfavorável e à retirada de estímulos à economia. O FMI adianta que, para este ano, o crescimento do Produto Interno Bruto real deste grupo de países deverá abrandar 0,2 p.p., em relação a 2015 (6,6%).

18. Analisando a performance das diferentes economias que compõem este bloco económico, constata-se que na China o ritmo de crescimento continua a abrandar. O PIB real cresceu 6,7%, no primeiro trimestre, relativamente ao mesmo período de 2015. O sector terciário foi o que mais cresceu (7,6%), seguido pelos sectores secundário e primário, com um crescimento de 5,8%. Para este ano, a economia chinesa deverá abrandar em 0,4 p.p., de acordo com o FMI.

19. Quanto à esfera nominal, em Abril de 2016, a taxa de inflação foi de 2,3%, ou seja o mesmo valor registado em Março. O desemprego médio manteve-se nos 4,0%.

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América Latina e Caraíbas

20. Na América Latina e Caraíbas, em particular no que se refere ao comércio externo, as previsões avançadas pelo FMI indicam que a economia irá retrair-se em 0,4% em 2016, relativamente ao ano transacto. O Fundo reviu em baixa as suas previsões de crescimento económico para este grupo de países, em 0,2 p.p. para 2016, quando comparados com as previsões de Janeiro, devido a fraca procura externa e a queda dos preços das matérias-primas.

21. No que se refere aos parceiros de Cabo Verde na região, no primeiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto da economia brasileira teve uma contracção de 0,3% e de acordo com o relatório divulgado pelo FMI, o Brasil irá recuar 3,8% em 2016.

22. Quanto ao nível de preços e às condições da mão-de-obra, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em Abril de 2016, a inflação situou-se nos 9,3% e a taxa de desemprego foi de 11,2%.

África Subsaariana

23. O ritmo de crescimento dos países que compõem a região da África Subsaariana, registou um abrandamento de 1,7 p.p. em 2015, passando para 3,4%. A queda dos preços das matérias-primas, o enfraquecimento da procura global e os problemas estruturais internos são os factores que têm influenciado a actividade económica na região.

24. Na actualização das perspectivas económicas mundiais, o Fundo considera que a economia da África Subsaariana deverá crescer 3,0% em 2016. Apesar da revisão em baixa (1,0 p.p. em relação às previsões de Janeiro), o crescimento continua num ritmo moderado para alguns países.

25. Em suma, a economia mundial teve uma recuperação gradual em 2015, apesar de ter registado uma ligeira moderação face ao ano anterior. O desempenho modesto das economias avançadas foi contrabalançado pelo abrandamento das economias emergentes e em desenvolvimento. Apesar das adversidades, as economias avançadas permaneceram resilientes ao longo do ano de 2015. Todavia, nas

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economias emergentes e em desenvolvimento, o ritmo de crescimento abrandou consideravelmente, devido à maior incerteza do mercado acompanhada de obstáculos estruturais verificados, sobretudo, nos países em desenvolvimento.

Figura 7 Crescimento Económico Mundial e Evolução da Inflação

Fonte: Perspectivas Económicas Mundiais - FMI (WEO Abril, de 2016)

26. Em suma, a economia mundial teve uma recuperação gradual em 2015, apesar de ter registado uma ligeira moderação face ao ano anterior. O desempenho modesto das economias avançadas foi contrabalançado pelo abrandamento das economias emergentes e em desenvolvimento. Apesar das adversidades, as economias avançadas permaneceram resilientes ao longo do ano de 2015. Todavia, nas economias emergentes e em desenvolvimento, o ritmo de crescimento abrandou consideravelmente, devido à maior incerteza do mercado acompanhada de obstáculos estruturais verificados sobretudo nos países em desenvolvimento. 2013 2014 2015 2016 2017 Variações em percentagem PIB REAL Economia Mundial 3,3 3,4 3,1 3,2 3,5 Economias Avançadas 1,2 1,8 1,9 1,9 2,0 EUA 1,5 2,4 2,4 2,4 2,5 Zona Euro -0,3 0,9 1,6 1,5 1,6 Japão 1,4 0,0 0,5 0,5 -0,1

Outras Economias Avançadas 2,3 2,8 1,9 2,0 2,3

Economias Emerg. e em Desenlvimento 4,9 4,6 4,0 4,1 4,6

China 7,7 7,3 6,9 6,5 6,2

Índia 6,6 7,2 7,3 7,5 7,5

Brasil 3,0 0,1 -3,8 -3,8 0,0

África Sub-Sahariana 5,2 5,1 3,4 3,0 4,0

Indice de Preços no Consumidor (IPC)

Economias Avançadas 1,3 1,3 0,3 0,7 1,5

Economias Emerg. e em Desenvolvimento 5,5 4,7 4,7 4,5 4,2

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1.2. Economia Cabo-verdiana

1.2.1. Crescimento Económico

27. A economia nacional continua a crescer em ritmo relativamente moderado. Assim, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais (CNT), divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam para um crescimento real de 1,5%, em 2015, o que evidencia um abrandamento da actividade económica, em 0,4 p.p., em relação ao ano anterior e fora do intervalo de [3%-4%], previsto no Orçamento do Estado para 2015. As CNT indicam que o Produto Interno Bruto cresceu 3,2% no quarto trimestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. Esta evolução deve-se, sobretudo, à performance registada nas actividades relacionadas com agricultura, imobiliária, administração pública e impostos líquidos de subsídios.

Figura 8 Evolução da taxa de crescimento do PIB Real (Preços do ano anterior)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (Março de 2016)

1.2.2. Inflação

28. A taxa de inflação média anual foi de -0,2%, em Abril de 2016, ficando a 0,1 p.p. abaixo do valor registado no mês anterior. A evolução no nível geral dos preços internos tem estado a reflectir o impacto de factores sazonais internos (produção agrícola) e as variações dos preços internacionais das matérias-primas, factor que tem levado as autoridades nacionais ao ajustamento das tarifas de electricidade,

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água e transportes públicos, produtos de importante relevância no índice de preços no consumidor (IPC).

29. A inflação homóloga, por sua vez, evoluiu para -0,9%, contra 0,3% no mesmo período em 2015. Esta evolução, reflecte a queda de preços nas classes Rendas de Habitação, Água, Electricidade, Gás e Outros Combustíveis (C04 (-6,7%)), Transportes (C07 (-3,7%)) Ensino (-0,4%) e Vestuário e Calçado (C03 (-1,5%)). Entretanto, observou-se um aumento de preços nas classes, Hotéis, Restaurantes, Cafés e Similares (C11 (+3,6%)), Bens e Serviços Diversos (C12 (+2,9%)), Acessórios, Equipamento Doméstico e Manutenção Corrente da Habitação (C05 (+2,4%)), Saúde (C06 (+1,8%)), Bebidas Alcoólicas e Tabaco (C02 (+0,8%)) e Lazer, Recreação e Cultura (C09 (+0,5%)).

Figura 9 Evolução das Taxas de Variação do IPC (em %)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

1.2.3. Sector Monetário e Cambial

30. As informações relativas ao sector monetário e financeiro indicam que, em Abril de 2016, a massa monetária cresceu 8,3%, essencialmente, devido à evolução dos activos externos líquidos (+11,5% em termos homólogos), de acordo com os dados provisórios do Banco de Cabo Verde (BCV).

31. Os activos internos líquidos registaram um aumento de 6,8%. Este resultado deriva, sobretudo, da diminuição dos outros activos líquidos (-28,9%). O crédito interno, impulsionado pela evolução do crédito à economia (+2%), aumentou em 0,2%. A análise do crédito à economia revela alguma melhoria na dinâmica do crédito ao

-4.00 -2.00 0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 Ab r-09 Ag o-09 De z-09 Ab r-10 Ag o-10 De z-10 Ab r-11 Ag o-11 De z-11 Ab r-12 Ag o-12 De z-12 Ab r-13 Ag o-13 De z-13 Ab r-14 Ag o-14 De z-14 Ab r-15 Ag o-15 De z-15 Ab r-16

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sector privado, que aumentou 0,7% (ante 0,3% em Dezembro de 2015). Quanto à outra componente do crédito interno (crédito líquido ao sector público administrativo), regista-se uma diminuição de 5,9%. Cumpre aqui destacar que o crédito ao governo central caiu em 5,6%, face ao mesmo período de 2015.

32. No que se refere aos passivos monetários, em Abril de 2016, a circulação monetária e os depósitos à ordem em moeda nacional aumentaram em 1,2% e 14,1%, respectivamente, face ao mesmo período de 2015. Estes resultados fizeram que a massa monetária no sentido restrito (M1) aumentasse em 12,1% em termos homólogos. Relativamente aos passivos quase monetários, estes cresceram 6,2% face ao período homólogo. A expansão dos “quase monetários” resulta, no essencial, da variação positiva dos depósitos de poupança (+12,5%), depósitos a prazo em moeda nacional (+6,3%) e dos depósitos dos emigrantes (+6,0%).

33. As reservas internacionais líquidas aumentaram 5,2% (2.481,3 milhões de CVE), relativamente ao período homólogo, tendo, no entanto, diminuído 0,3% (130,8 milhões de CVE), em relação a Dezembro de 2015. O valor das reservas no período situa-se à volta dos 6 meses de importação de bens e serviços previstos para 2016.

Figura 10 Evolução dos indicadores monetários e financeiros

(em milhões de CVE)

Fonte: Banco de Cabo Verde

Abr Dez Jan Fev Mar Abr Abr./Abr. Abr./Dez.

Activo Externo Líquido 46.427,8 49.949,5 50.526,2 50.084,3 51.009,5 51.772,6 11,5 3,6

Banco de Cabo Verde 47.399,9 50.018,1 49.900,1 48.688,0 49.475,2 49.887,3 5,2 -0,3 dq: Reservas Internacionais (líquido) 47.385,9 49.998,0 49.880,0 48.667,9 49.455,1 49.867,2 5,2 -0,3 Bancos Comerciais -972,1 -68,6 626,1 1.396,3 1.534,3 1.885,3 -293,9 -2848,0

Activo Interno Líquido 100.864,2 104.636,9 105.665,3 105.831,8 106.543,0 107.693,6 6,8 2,9

Crédito Interno Líquido 123.831,1 126.413,0 123.572,6 123.752,0 123.744,8 124.030,9 0,2 -1,9 Crédito Líquido ao Sector Público Administrativo 29.413,0 29.494,2 27.128,0 27.090,2 27.139,9 27.682,8 -5,9 -6,1 dq: Crédito ao Governo Central 27.088,7 26.703,8 24.114,4 24.534,5 25.193,6 25.298,7 -6,6 -5,3 Crédito aos Governos Locais 3.340,4 3.601,4 3.579,8 3.611,9 3.591,7 3.567,7 6,8 -0,9 Depósitos (inclui Governos Locais, INPS3, IDA4) 12.723,9 12.446,5 12.203,5 12.349,6 12.940,6 12.480,0 -1,9 0,3

Crédito à Economia 94.418,1 96.918,8 96.444,6 96.661,7 96.604,8 96.348,1 2,0 -0,6 Créditos às Empresas Públicas não Financeiras 1.767,2 3.152,5 3.134,9 3.088,0 3.075,7 3.085,8 74,6 -2,1 Crédito ao Sector Privado 92.650,9 93.766,2 93.309,7 93.573,7 93.529,1 93.262,3 0,7 -0,5 Outros Activos Líquidos -22.967,0 -21.776,1 -17.907,3 -17.920,2 -17.201,7 -16.337,3 -28,9 -25,0

Massa Monetária 147.292,0 154.586,4 156.191,5 155.916,1 157.552,5 159.466,2 8,3 3,2

Passivos Monetários 52.496,8 56.469,9 57.966,8 56.921,5 57.592,5 58.837,2 12,1 4,2

Moeda em Circulação 8.276,1 8.967,3 8.273,8 8.304,8 8.467,7 8.378,4 1,2 -6,6 Depósitos a ordem em Moeda Nacional 44.220,6 47.502,6 49.692,9 48.616,7 49.124,7 50.458,8 14,1 6,2

Passivos Quase Monetários 94.795,2 98.116,5 98.224,7 98.994,6 99.960,1 100.629,1 6,2 2,6

dq: Depósitos de Poupança 4.043,1 4.142,3 4.260,2 4.280,5 4.419,2 4.547,6 12,5 9,8 Depósitos a Prazo em Moeda Nacional 34.620,6 36.009,5 35.713,3 36.091,1 36.590,5 36.803,1 6,3 2,2 Depósitos de Emigrantes 48.113,4 49.753,6 49.907,8 50.126,1 50.919,3 51.000,2 6,0 2,5

Valores em milhões de Escudos 2015 2016

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1.2.4. Sector Externo

2

34. As contas externas nacionais reflectem melhorias no saldo da conta corrente. No quarto trimestre de 2015, a balança corrente registou um défice de 4,2% do PIB previsto, o que evidencia um desagravamento do saldo da conta corrente em 51,1%, em termos homólogos. A diminuição do défice inscreve-se, sobretudo, num contexto de diminuição das importações (8,7%) e exportações (9,9%) de bens e serviços, com excepção para as de serviços ligados ao turismo cujas exportações aumentaram em 3,3%.

Figura 11 Principais Indicadores da Balança de Pagamentos

Fonte: Banco de Cabo Verde

35. Quanto às outras componentes da balança de pagamentos, destaca-se o aumento das transferências oficiais e das remessas dos emigrantes em 24,9% e 20,1%, respectivamente, em termos homólogos. Entretanto, o saldo global da balança de pagamento foi positivo e as reservas internacionais registaram um aumento de 7,8% em termos homólogos, garantindo 6,4 meses de importação de bens e serviços.

2 Dados relativos a 2016 ainda não foram publicados pelo Banco de Cabo Verde -30.0 -20.0 -10.0 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0

I-2006 IV-2006 III-2007 II-2008 I-2009 IV-2009 III-2010 II-2011 I-2012 IV-2012 III-2013 II-2014 I-2015 IV-2015

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Figura 12 Principais Indicadores da Balança de Pagamentos

(em milhões de CVE)

Fonte: Banco de Cabo Verde/ Dezembro de 2015

1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Acum. 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Acum. 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri Acum. Balança Corrente -2.105,5 -1.657,1 -7.959,6 -2.303,8 -14.025,9 -866,818 -4545,52 -231,459 -1213,2 -6857 -58,8 174,3 -97,1 -47,3 -51,1

Balança Comercial e de Serviços -4.966,3 -5.192,5 -11.404,6 -6.809,5 -28.372,9 -6297,27 -8370,52 -5171,86 -6951,3 -26791 26,8 61,2 -54,7 2,1 -5,6

Exportações 18.262,7 18.906,2 15.989,8 21.127,1 74.285,9 17394,431 15651,643 16647,831 17270,17 66964,1 -4,8 -17,2 4,1 -18,3 -9,9 Bens 4.969,4 6.327,5 4.825,4 6.022,0 22.144,3 3847,1564 4182,2935 3685,3024 4308,9531 16023,7 -22,6 -33,9 -23,6 -28,4 -27,6 Serviços 13.293,3 12.578,7 11.164,4 15.105,1 52.141,6 13547,275 11469,349 12962,529 -12961,217 25017,9 1,9 -8,8 16,1 -185,8 -52,0 Transporte aéreo 2.380,9 2.283,3 2.035,6 2.191,5 8.891,2 2320,2063 2122,6782 2172,1857 2194,0625 8809,13 -2,5 -7,0 6,7 0,1 -0,9 Viagens de turismo 8.848,1 7.898,8 6.440,5 8.934,1 32.121,5 9.129,3 6.986,9 8.674,9 8.391,3 33182,4 3,2 -11,5 34,7 -6,1 3,3 Importações 23.229,1 24.098,7 27.394,4 27.936,6 102.658,8 23.691,7 24.022,2 21.819,7 24.221,5 93755 2,0 -0,3 -20,3 -13,3 -8,7 Bens 16.635,5 16.925,5 20.354,1 19.513,4 73.428,6 17.048,1 16.838,9 14.557,9 16.455,5 64900,4 2,5 -0,5 -28,5 -15,7 -11,6 Serviços 6.593,5 7.137,2 7.040,3 8.423,2 29.194,2 6.643,6 7.183,3 7.261,8 7.766,0 28854,6 0,8 0,6 3,1 -7,8 -1,2 Rendimentos liquidos -1.849,0 -1.748,1 -1.906,8 -2.188,4 -7.692,4 -1.610,0 -1.640,0 -1.601,6 -838,9 -5690,6 -12,9 -6,2 -16,0 -61,7 -26,0 Transferências Correntes 4.709,9 5.283,6 5.351,8 6.694,1 22.039,4 7.081,4 5.465,0 6.542,0 6.557,0 25645 50,4 3,4 22,2 -2,0 16,4 Transferências Oficiais 1.072,6 936,0 721,6 1.933,9 4.664,1 2.124,4 871,1 1.256,1 1.571,7 5823,24 98,1 -6,9 74,1 -18,7 24,9 Remessas de Emigrantes 3.464,8 3.752,3 4.134,0 4.134,2 15.485,2 4.403,8 4.255,9 5.220,1 4.713,5 18593,3 27,1 13,4 26,3 14,0 20,1

Conta de Capital e de Operações Financeiras 1.383,9 4.174,0 4.917,0 8.876,5 19.351,5 3.196,2 2.884,1 1.114,5 4.411,5 11606 131,0 -30,9 -77,3 -50,3 -40,0

Balança de Capital 385,9 84,0 129,0 59,8 658,8 798,0 421,1 222,8 441,9 1883,8 106,8 401,3 72,7 638,4 186,0 Balança Financeira 998,0 4.090,0 4.788,0 8.816,7 18.692,7 2.398,2 2.463,0 891,7 3.969,6 9722,4 140,3 -39,8 -81,4 -55,0 -48,0 Investimento Directo -705,7 834,8 4.589,5 5.800,5 10.519,2 2.906,3 2.593,4 1.797,9 1.816,0 9113,65 -511,9 210,7 -60,8 -68,7 -13,4 Erros e Omissões 129,6 -2.044,6 4.854,1 -419,8 2.519,4 -1.473,5 -356,5 -3.691,2 4.295,6 -1225,7 -1236,6 -82,6 -176,0 -1123,4 -148,6 BALANÇA GLOBAL -591,9 472,4 1.811,5 6.152,9 7.844,9 855,9 2.018,0 -2.808,2 7.493,9 7559,5 -244,6 327,2 -255,0 21,8 -3,6 2014 2015

(21)

1.3. Finanças Públicas em 2015

1.3.1. Análise Global

36. A execução orçamental provisória, relativa ao quarto trimestre de 2015, aponta para um défice orçamental de 3,7% do PIB (6.057,5 milhões de CVE). Quanto ao saldo corrente primário, este, atingiu 0,9% do PIB em 2015, ante -0,5% do PIB no ano anterior. Estes resultados derivam de um expressivo abrandamento da execução do programa de investimento público e do aumento das receitas totais.

37. Em 2015, o rácio da dívida pública/PIB atingiu 121,2%, 5,9 p.p. acima do valor registado em 2014. Este aumento é justificado por dois factores: (i) a depreciação da moeda nacional face ao dólar, ocorrida durante o ano e (ii) a entrada de novos desembolsos, provenientes de empréstimos externos e de títulos de valor emitidos no mercado interno.

Figura 13 Principais Indicadores Orçamentais

(em milhões de CVE)

Fonte: Ministério das Finanças

1.3.2. Análise das Receitas

38. As receitas totais provisórias, excluindo a venda de ativos não financeiros, atingiram, em 2015, 25,7% do PIB, uma variação positiva de 2,7 p.p. do PIB, face ao período

Valor % PIB Valor % PIB Valor % PIB

Receita total 37 716,4 24,7 35 327,4 22,9 41 826,5 25,7

Receitas Correntes 33 947,2 22,2 32 835,2 21,3 38 482,4 23,6

Impostos 28 099,5 18,4 27 060,6 17,6 30 252,5 18,6

Despesa Total 35 424,1 23,2 37 542,4 24,4 41 039,8 25,2

dq: Juros da dívida 3 383,3 2,2 3 444,0 2,2 4 134,2 2,5

Resultado Operacional Bruto 2 292,4 1,5 -2 215,0 -1,4 786,7 0,5

Activos não Financeiros 16 601,0 10,9 9 540,8 6,2 6 844,2 4,2

Compra de activos não financeiros 16 614,6 10,9 9 850,4 6,4 7 128,1 4,4

dq: programa de investimento 16 546,2 10,8 9 690,6 6,3 6 971,0 4,3

Venda activos não financeiros 13,6 0,0 309,6 0,2 283,8 0,2

Saldo Global -14 308,6 -9,4 -11 755,8 -7,6 -6 057,5 -3,7

Saldo Corrente -1 476,8 -1,0 -4 707,1 -3,1 -2 557,4 -1,6

Saldo Global Primário -10 925,3 -7,2 -8 311,7 -5,4 -1 923,3 -1,2

Saldo Corrente Primário 1 906,5 1,2 -1 263,1 -0,8 1 576,8 1,0

Dívida Pública 157 564,4 103,2 179 041,7 116,1 197 372,5 121,2

(22)

homólogo de 2014, devido ao aumento na arrecadação dos Impostos, com destaque para os Impostos sobre o rendimento, Impostos sobre bens e serviços e sobre transacções internacionais.

39. Assim, os Impostos aumentaram 10,1%, face ao período homólogo, contribuindo para este resultado as variações positivas nos Impostos sobre o rendimento em 18,7%, Impostos sobre bens e serviços em 9,3% e Impostos sobre transações inter-nacionais em 5,7%.

40. Em resultado disso, a receita total situou-se em 41.826,5 milhões de CVE, repre-sentando um acréscimo de 6.499,1 milhões de CVE, devido à evolução positiva dos impostos em 3.191,8 milhões de CVE e das outras receitas em 2.263,0 milhões de CVE.

1.3.3. Benefícios Fiscais concedidos (triénio 2012 a 2014)

41. No ano 2014, o montante de benefícios fiscais concedidos pelo Estado ascendeu a

4.585,4 milhões de CVE, dos quais 95,0% foram concedidos pela DA e 5,0% pela DCI.

Figura 14 Benefícios Fiscais Concedidos em 2014 (em%)

Fonte: DNRE – MF

42. O montante dos benefícios fiscais concedidos corresponde a 16,9% das receitas fiscais cobradas nesse ano e 3,0% do PIB. Em termos absolutos, registou-se um acréscimo de 1.326,1 milhões de CVE em relação ao ano de 2013.

(23)

Figura 15 Evolução dos Benefícios Fiscais no Triénio 2012 a 2014 (em milhões de CVE)

Fonte: DNRE – MF

43. No ano de 2014, o número de empresas com direito a benefícios fiscais, em sede do IUR – Pessoas Colectivas, fixou-se em 102 unidades. O montante dos benefícios fiscais auferidos por essas empresas ascendeu a 227,8 milhões de CVE, menos 361,4 milhões de CVE do que em 2013. Este montante equivale a 21,2% do total do IUR – Pessoas Colectivas, arrecadado em 2014 e 1,8% da totalidade das receitas fiscais arrecadadas pela DCI, nesse mesmo período.

44. O decréscimo verificado, em sede da DCI, pode ser justificado, por um lado, pela diminuição do número de empresas beneficiárias de incentivos fiscais e pelo aumento das empresas com resultado negativo e, por outro lado, pela não materialização das novas regras de gozo dos benefícios fiscais, consagradas no Código dos Benefícios Fiscais, em vigor desde Janeiro de 2013. Neste âmbito destaca-se o sector da indústria, que registou a maior queda, comparativamente ao ano de 2013, na ordem dos 275,9 milhões de CVE.

Figura 16 Comparação BF’s com IUR-PC/Total Receitas Fiscais

(em milhões de CVE)

Fonte: DNRE – MF

45. Das 102 empresas beneficiárias de incentivos fiscais, 37,3% apresentaram resultados positivos, 42,2% resultados negativos, 19,6% não fizeram a entrega da contabilidade

(24)

à Administração Fiscal, nos termos do artigo 59º do Regulamento do Imposto Único sobre o Rendimento – RIUR e 1,0% registaram resultados nulos.

46. A situação de não declaração das empresas que gozam de benefícios fiscais, vem sendo uma prática recorrente e, conforme previsto no artigo 10º do Código de Benefícios Fiscais, poderá originar a suspensão, ou mesmo a extinção, da fruição dos benefícios concedidos.

47. Das 102 empresas identificadas, 52 pertencem ao sector do turismo, 31 ao sector da indústria e 5 ao sector financeiro. As restantes 14 empresas pertencem a diversos sectores, designadamente: educação, comércio, pesca, saúde, entre outros.

Figura 17 Empresas com Benefícios Fiscais por Sector de Actividade

Fonte: DNRE – MF

48. No que tange à absorção dos benefícios fiscais, por sector de actividade, a situação é a apresentada na figura seguinte.

Figura 18 Benefícios Fiscais por Sector de Actividade (%)

Fonte: DNRE – MF

(25)

peso em termos de absorção de benefícios fiscais, tendo no ano de 2014 representado cerca de 78,4% do total dos benefícios fiscais concedidos, seguido dos sectores da indústria e financeiro com respectivamente 15,6% e 4,1%, sendo os restantes 1,9% concedidos a outros sectores.

50. Importa salientar que no ano de 2014, todos os sectores registaram uma diminuição drástica na absorção dos benefícios fiscais, com especial ênfase para os sectores da indústria e financeiro.

51. Relativamente à distribuição dos incentivos fiscais, pelos diversos Concelhos do país, a situação é a apresentada na figura seguinte.

Figura 19 Beneficios Fiscais por Concelho

(em milhões de CVE)

Fonte: DNRE – MF

52. O Concelho do Sal voltou a liderar o ranking dos concelhos que mais benefícios fiscais obtiveram, totalizando, em 2014, cerca de 160,5 milhões de CVE, não obstante ter-se verificado um decréscimo de 55,8 milhões de CVE em relação ao ano anterior.

53. Nos concelhos da Praia e de S. Vicente registou-se uma diminuição dos benefícios em 269,6 e 66,0 milhões de CVE, respectivamente.

54. O gráfico que se segue reflecte a evolução dos benefícios fiscais concedidos pela DCI, no período de 2006 a 2014, notando-se uma tendência para a sua redução:

(26)

Figura 20 Evolução dos Benefícios de 2006 a 2014

(em milhões de CVE)

Fonte: DNRE – MF

55. Em 2014, o montante dos benefícios fiscais concedidos pela DA foi de 4.357,6 milhões de CVE, correspondendo, a 31,0% e 16,1% do total das receitas fiscais arrecadadas pela DA e da totalidade das receitas fiscais arrecadadas, respectivamente.

56. Como pode-se observar, no quadro que se segue, os benefícios fiscais, em sede aduaneira, registaram um aumento de 1.687,5 milhões de CVE em relação ao ano anterior, com destaque para os Concelhos de S. Vicente e Sal, cujo acréscimo foi na ordem de 1.439,2 milhões de CVE. Este acréscimo é justificado, por um lado, pelo projecto “Casa para Todos” e pelo incremento registado no sector do turismo em termos de promoção de estabelecimentos, e, por outro, pelo alargamento das isenções do IVA na importação de mobiliários e materiais de construção pelos empreendimentos turísticos, conforme decisão judicial e a eliminação do limite de 15% do investimento para benefícios aduaneiros, nos termos do Código de Benefícios Fiscais.

(27)

Figura 21 Renúncia de Receitas Aduaneiras de 2012 a 2014

(em milhões de CVE)

Fonte: DNRE – MF

57. A distribuição por concelhos, em percentagem, é representada pelo gráfico seguinte:

Figura 22 Benefícios Fiscais por Concelho

Fonte: DNRE – MF

58. Pela leitura do gráfico acima, o Concelho da Praia representa mais de metade da receita renunciada, seguindo-se os Concelhos de S. Vicente, Sal e B. Vista.

(28)

1.3.4. Análise das Despesas

59. De acordo com a execução do quarto trimestre de 2015, a despesa total (funcionamento e despesas correntes de investimento público) atingiu 41.039,8 milhões de CVE, o que representa 25,2% do PIB, contra 24,4% PIB em 2014.

60. Em termos nominais, o acréscimo na despesa com pessoal de 1,9%, no orçamento de funcionamento, é devido ao aumento do descongelamento de alguns recrutamentos e à evolução na carreira do pessoal docente ocorridos em finais do ano transacto, bem como à inscrição no INPS de alguns funcionários que não estavam abrangidos pelo sistema de Segurança Social.

61. O aumento na rubrica “aquisições de bens e serviços” resulta, principalmente:

(i) da cativação de apenas 10% das rubricas que constituem este agrupamento económico, enquanto que, nos anos antecedentes, o cativo foi de 30%;

(ii) da consolidação do processo de bancarização – inclusão no Orçamento do Estado (OE) de 2015 de vários Centros de Custos (CC) nomeadamente, dos sectores da saúde, da educação e do desenvolvimento rural, que antes não integravam o OE;

(iii) e, também, da transferência de alguns Centros de Custos, que antes estavam no Projecto de Investimento, para o Orçamento de Funcionamento, motivada pela nova abordagem na elaboração do OE (Orçamento por Programa e por Resultado).

62. O acréscimo de 20,0% nos juros da dívida advém do aumento dos juros da divida interna, com uma variação de 24,3%, comparativamente ao ano 2014, e do aumento dos juros externos em 13,5%.

63. No que se refere aos subsídios, o aumento de 28,1%, em 2015, que em termos absolutos passou de 106,5 para 136,5 milhões de CVE, é justificado, principalmente, pelo custo assumido pelo Governo com a subsidiação das linhas marítimas consideradas deficitárias.

64. Os Benefícios Sociais aumentaram 9,2%, o que se deveu, essencialmente, ao acréscimo das Pensões de aposentação, resultante da própria natureza do regime

(29)

fechado das pensões da Administração Pública, ou seja deveu-se ao aumento do número dos beneficiários de pensões de aposentação e de regime não contributivo.

1.3.5. Aquisição Activos Não Financeiros e Programa de

Investimento Público

65. As despesas com activos não financeiros registaram um decréscimo de 28,3%, atingindo 6.844,2 milhões de CVE, sobretudo nas despesas de Investimentos.

66. O Programa de Investimento Público, em 2015, atingiu uma execução de 13.539,9 milhões de CVE, representando 4,2% do PIB.

67. No que se refere ao financiamento de investimento público, foi financiado na sua maioria com recursos externos (56,4%) e recursos do “Tesouro”, incluindo Ajuda Orçamental (43,6%).

68. Quanto à execução da Ajuda Orçamental Empréstimos e Donativos, o total da execução rondou os 3.934,0 milhões de CVE, sendo que a Ajuda Orçamental Empréstimos atingiu o montante 2.652,5 milhões de CVE, que corresponde a uma diminuição de 6,6% face à execução de 2014, e a Ajuda orçamental Donativo registou uma diminuição de 9,2%, situando-se em 1.281,5 milhões de CVE.

69. As despesas com pessoal, no âmbito do PIP, situaram-se em 1.355,5 milhões de CVE, uma diminuição, em relação à execução de 2014, de 9,1%; As despesas de aquisição de bens e serviços no valor de 3.414,6 milhões de CVE, registaram um aumento de 43,0%; as transferências correntes rondaram os 1.030,5 milhões de CVE; os benefícios sociais atingiram o montante de 313,8 milhões de CVE, sendo que as outras despesas correntes chegaram aos 429,8 milhões de CVE. Os activos não financeiros registaram uma execução de 6.511,1 milhões de CVE, menos 32,8% em relação ao executado em 2014.

70. Em relação à execução por Eixos Estratégicos, estabelecidos no quadro do DECRP III, os eixos que contribuíram para a execução no período foram: “Infra-estruturação” (47,6%), com uma execução de 6.227,6 milhões de CVE; ”Boa Governação” (27,4%) registou uma execução de 3.587,9 milhões de CVE; “Capital Humano” (12,7%) ficou pelos 1.667,6 milhões de CVE; “Reforço do Sector Privado”

(30)

(12,0%) assinalou uma execução de 1.564,1 milhões de CVE; e “Afirmar a Nação Global” (0,3%) teve uma execução de 32,9 milhões de CVE.

1.3.6. Financiamento

71. O financiamento do défice de 5.526,1 milhões de CVE no período em análise, conforme previsto, ficou na sua maioria a cargo da componente externa. No entanto, até Junho de 2015, o Tesouro recorreu ao endividamento interno, emitindo títulos da dívida pública, para suprir as necessidades de tesouraria e financiar as contrapartidas nacionais, no quadro do programa de investimento público. Em termos de variação homóloga, o crédito interno líquido ao Governo e à Economia registou uma variação de 3,3% justificada, grosso modo, pelo aumento do financiamento ao Governo. O financiamento ao Sector privado tem diminuído devido ao facto das Instituições Financeiras possuírem um nível considerável de créditos mal parados.

1.3.7. Dívida Pública

72. O stock da dívida pública do Governo Central, no quarto trimestre de 2015,

excluindo os TCMF, situou-se em 197.372,5 milhões de CVE, (121,2% do PIB), o que representa, em termos absolutos, um crescimento de 18.330,9 milhões de CVE (10,2%) em relação ao stock do período homólogo. Em termos de rácio divida/PIB, a variação foi de 5,9p.p.

73. Numa análise desagregada do stock, constata-se que a dívida interna situou-se em

45.998,1 milhões de CVE, o que corresponde a 28,2% do PIB. A dívida externa constitui a maior parcela da divida do Governo Central. Ela atingiu os 151.374,5 milhões de CVE, correspondendo a 92,9% do PIB. Todavia, ela é constituída em 99,8% por divida com maturidade remanescente de longo prazo e com uma taxa média anual em torno de 0,98%.

74. No que concerne ao fluxo, registou-se como entradas, em termos globais, incluindo

a dívida flutuante, o valor de 23.624,4 milhões de CVE. O desembolso externo totalizou 12.363,8 milhões de CVE. No que concerne às emissões de títulos de

(31)

tesouro no mercado interno, a entrada foi de 11.260,6 milhões de CVE, correspondendo a 47,7% do total de desembolsos ocorridos no ano.

75. Em termos de participantes do mercado, até o primeiro semestre de 2016, em linha com o período homólogo, as Instituições Financeiras passam a deter a maior parcela da Dívida Interna do Governo Central, seguidas das Instituições não Financeiras. Importa frisar que continuamos a ter participações de particulares no mercado primário em lances não competitivos. No período em análise, não houve transações no mercado secundário, razão pela qual este afigura-se como uma das preocupações centrais do Governo. Para o efeito, pretende-se repensar todo o modelo de funcionamento de mercado financeiro cabo-verdiano de uma forma integrada. Nesta linha, visa-se concluir o projeto Wacmic, que consiste na integração de mercados de capitais da CEDEAO, de modo a resolver a questão da dimensão do nosso mercado e dinamizar o mercado secundário da dívida pública.

76. Paralelamente, constitui meta do Governo finalizar o projecto da segunda fase do mercado de títulos de dívida pública, que consiste na possibilidade de subscrição de títulos do tesouro via ATM, Homebanking, Website e Telemóveis e sala de mercados integrada com a Bloomberg.

77. O serviço da dívida, no período, totalizou os 11.252,2 milhões de CVE, sendo 7.154,6 para as amortizações e 4.097,5 para os juros. Este aumentou, comparativamente ao período homólogo anterior em 16,9%. Em relação ao PIB do ano, este situou-se em 6,9%, sendo 2,5% para os juros e 4,4% para o capital.

Figura 23 Principais Indicadores da Dívida

Fonte: Ministério das Finanças

2013 2014 2015P 2013/2014 2014/2015 2013 2014 2015P

Dívida Pública 157 564,4 179 041,7 197 372,5 13,6 10,2 103,2 116,1 121,2

Divida Interna 37 167,5 41 588,4 45 998,1 11,9 10,6 24,3 27,0 28,2

Divida Externa 120 396,9 137 453,2 151 374,5 14,2 10,1 78,9 89,2 92,9

Variação em valores absolutos - 21 477,3 18 330,9 - - - -

-Divida Interna - 4 421,0 4 409,6 - - - -

-Divida Externa - 17 056,3 13 921,3 - - - -

(32)

1.3.7.1. Dívida Interna

78. Em termos do Stock, este situou-se em 45.998,1 milhões de CVE, em 2015, contra 41.588,4 milhões de CVE em 2014, representando um aumento de 10,6%, ou seja cerca de 4.409,6 milhões de CVE em termos absolutos.

79. Analisando a evolução da dívida interna, em relação ao PIB, constata-se que este rácio atingiu, em Dezembro de 2015, os 28,2% do PIB.

80. A estrutura da dívida interna, no período em análise é constituída da seguinte forma: 96,1% por Obrigações do Tesouro, 3,9% por outros créditos e 0,0% por Bilhetes do Tesouro. Em termos de composição da dívida interna por sector, esta está distribuída em 59% e 41% pelo sistema bancário e pelo sistema não bancário, respectivamente.

81. A amortização de Capital da dívida interna no período situou-se em 4.723,0 milhões de CVE. Comparativamente com o período homólogo, este aumentou em 68%, reflexo do perfil de amortização dos títulos que constituem o portfólio da dívida interna. Quanto aos juros, estes, atingiram os 2.374,0 milhões de CVE, representando um crescimento de 24,3%, consequência de novas emissões ocorridas no ano transato e no ano em curso.

1.3.7.2. Dívida externa

82. Nos últimos 5 anos, o stock da dívida externa registou um aumento não expressivo, explicado pela aceleração dos programas de investimentos públicos.

83. A dívida externa do Governo Central no período em referência atingiu, em termos absolutos, o montante de 151.374,5 milhões de CVE contra 137.453,2 milhões de CVE, no período homólogo, refletindo um crescimento de 10,1%. A variação, em termos absolutos, foi de 13.921,3 milhões de CVE.

84. O seu aumento é justificado, neste ano em particular, por dois motivos, como anteriormente mencionado: (i) Por um lado, pelos novos desembolsos, provenientes de acordos de empréstimos assinados, no ano em análise e em anos anteriores, junto dos nossos credores multilaterais, comerciais e bilaterais e, (ii) por outro lado, por

(33)

influência de fatores externos, nomeadamente, da flutuação do câmbio de USD e do fraco crescimento económico que afecta o rácio dívida/PIB.

85. Os recursos angariados de empréstimos têm sido direcionados para financiar projectos que ainda se encontram em fase de execução, nas áreas da agricultura, de infraestruturas portuárias e rodoviárias, da saúde, da redução da pobreza e da desigualdade social, da água, do saneamento, da energia e da pesca.

86. A estrutura da divida externa, no período em análise, em termos de credor, é a seguinte: a) multilateral 47,7%; b) bilateral 21,5% e c) comercial 30,8%.

87. Em termos de fluxos, os desembolsos de empréstimos externos atingiram, no quarto trimestre de 2015, o montante de 12.363,8 milhões de CVE, o que representa uma diminuição de 29,9%, em relação ao período homólogo do ano precedente.

88. O serviço da dívida externa, no último trimestre de 2015, situou-se em 4.155,2 milhões de CVE, sendo 2.431,6 milhões de CVE para a amortização de capital e 1.723,5 milhões de CVE para juros. Comparativamente ao período homólogo, este aumentou em 5,3%, justificado, essencialmente, pelo aumento das amortizações, devido ao início do período de amortização de alguns empréstimos.

(34)

II. PERSPECTIVAS PARA 2016

2.1.

Enquadramento Internacional

89. O enquadramento externo da economia nacional permaneceu ligeiramente favorável ao longo do ano transacto, isto não obstante o abrandamento da actividade económica mundial. O FMI, no seu relatório mais recente sobre perspectivas económicas mundiais (Abril de 2016), considera que o ritmo de crescimento do produto global deverá passar dos 3,1%, registados em 2015, para 3,2% no final deste ano. As economias avançadas e o grupo das emergentes e em desenvolvimento deverão crescer, em 2016, em 1,9% e 4,1%, respectivamente.

90. Quanto aos parceiros económicos do país, a economia da zona euro deverá manter a sua trajectória de recuperação em 2016, crescendo 1,5%. Neste contexto, esperam-se melhorias na procura externa dirigida à economia nacional e nas transferências privadas.

Figura 24 Crescimento do PIB por Grupo de Países

Fonte: Perspectivas Económicas Mundiais - FMI (WEO, Abril de 2016)

2.2.

Perspectivas Económicas Nacionais para 2016

91. As perspectivas para a economia cabo-verdiana, em 2016, permanecem condicionadas pela evolução da conjuntura externa. A gestão macroeconómica

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 20152016 P Economia Mundial 4,3 5,4 4,9 5,5 5,7 3,0 -0,1 5,4 4,2 3,5 3,3 3,4 3,1 3,2 Economias Avançadas 2,1 3,2 2,8 3,1 2,8 0,2 -3,4 3,1 1,7 1,2 1,2 1,8 1,9 1,9 Economias Emergentes e Economias em desenvolvimento 7,0 7,9 7,2 8,1 8,6 5,8 3,0 7,4 6,3 5,3 4,9 4,6 4,0 4,1 África Sub-Sahariana 5,7 6,7 6,8 6,8 7,6 6,0 4,0 6,6 5,0 4,3 5,2 5,1 3,4 3,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 Cr e sci m e n to Eco n ómic o

(35)

estará condicionada por este contexto, pondo em causa a realização das metas estipuladas para o período, caso houver constrangimentos na mobilização dos recursos para a sua materialização.

92. Neste quadro, as políticas públicas cabo-verdianas deverão estar orientadas para promover um maior crescimento económico, sustentável no médio prazo, permitindo por um lado, reduzir a taxa de desemprego, em particular na classe juvenil e, por outro lado, relançar o poder de compra das famílias.

93. Relativamente às políticas conjunturais, prevê-se que no curto/médio prazo a política monetária permaneça acomodatícia, orientada para a estabilização das reservas externas e a preservação da estabilidade financeira, pese embora com algum foco na dinamização do crédito à economia (que, de acordo com o BCV, deverá crescer em torno de 3,4% em 2016).

2.2.1. Crescimento Económico

94. Com base nas projecções internas e de crescimento dos principais parceiros, da inflação e no pressuposto do reforço da confiança dos agentes económicos, perspectiva-se que o produto interno bruto deva crescer entre [3,5%-4,5%] em 2016. A perspectiva de crescimento estará condicionada por um conjunto de factores que incluem, entre outros, a procura externa, os investimentos públicos e privados (com destaque para a perspectiva de uma maior dinamização do IDE), as transferências privadas (remessas de emigrantes) e oficiais, a produtividade dos factores nos diferentes sectores, o acesso ao crédito e a variação dos preços internacionais e nacionais.

2.2.2. Inflação

95. Em relação à esfera nominal, a inflação deverá situar-se no intervalo [0,2%-1,2%], em 2016. O comportamento esperado dos preços deverá reflectir os efeitos desfasados da evolução dos preços das matérias-primas e o impacto da produção agrícola, bem como a inflação prevista nos principais parceiros do país, dado o peso da componente importada no IPC.

(36)

2.2.3. Sector Monetário e Cambial

96. O Banco de Cabo Verde tem optado por uma orientação da política monetária mais acomodatícia, em linha com a evolução da situação monetária e financeira do país.

97. Neste contexto, o BCV reforçou, em Fevereiro último, a sua política de afrouxamento monetário, reduzindo o coeficiente das disponibilidades mínimas de caixa de 18 para 15 porcento e em 25 pontos base as suas taxas de juro de referência3.

98. Quanto às perspectivas para 2016, acredita-se que o Banco Central mantenha inalterado o seu objectivo de política monetária e cambial, continuando a pautar-se pela preservação do regime cambial e pelo objectivo da estabilidade de preços.

2.2.4.

Sector Externo

99. Relativamente à envolvente externa, o quadro das projecções internas para 2016 aponta que a recuperação da economia mundial, sobretudo nos principais parceiros de Cabo Verde, poderá levar a uma maior dinâmica na procura externa, afectando positivamente o crescimento das exportações de bens e serviços, impulsionadas, essencialmente, pelo aumento das receitas do turismo.

100. Quanto às importações, a sua evolução estará condicionada pela vitalidade da actividade económica, particularmente, no que se refere aos investimentos directos estrangeiros e às condições de financiamento.

101. Contudo, para este ano e o próximo, o saldo da balança de transacções entre o país e o resto do mundo deverá permanecer excedentário, com as reservas do país a manterem-se acima dos 4 meses de importação de bens e serviços programados. De acordo com as projecções do BCV, as reservas deverão atingir cerca de 4,9 meses da importação de bens e serviços programados, em 2016.

(37)

2.3. Políticas Orçamentais e de Medidas de Crescimento

Económico

2.3.1. Politica Orçamental para 2016

102. A credibilidade e a confiança são ativos indispensáveis para qualquer país. Neste sentido, a responsabilidade com que as políticas públicas e, desde logo, a política orçamental, são conduzidas é crucial e determinante para a potencialização desse activo.

103. A política orçamental está assente numa estratégia de sustentabilidade das Finanças Públicas, aliada a um novo modelo de crescimento económico, suportada por uma economia do conhecimento, com competitividade fiscal, previsível, de baixo risco e geradora de rendimentos e de empregos de qualidade.

2.3.1.1. Política Fiscal

104. Em 2016, estarão a ser implementadas as medidas urgentes de política fiscal com o objectivo de promover a competitividade, melhorar o ambiente de negócios e o nível de rendimento. Isto, sem pôr em causa a sustentabilidade das finanças púbicas e, ainda, assegurar a devida articulação com os objectivos da política activa de emprego.

105. Do exposto acima, apresentam-se como medidas de curto prazo:

a) Regularizar as dívidas do Estado, direta e indireta, às empresas e particulares, mediante um plano de acção e negociação com os contribuintes. Para o efeito, no OE 2016, estar-se-á a reforçar a dotação da rúbrica reembolsos e restitui-ções.

b) Promover a Cidadania Fiscal, não apenas através da sensibilização da socie-dade para a função socioeconómica dos tributos, como também criando con-dições para uma relação e uma maior transparência na governação, justifi-cando cada escudo gasto.

(38)

c) Isentar do IVA os municípios que provem ter pago IVA na aquisição de ser-viços de empreitadas de obras de interesse público e nasprestação de servi-ços de recolha de resíduos sólidos urbanos, operando a isenção por restitui-ção do montante do imposto;

d) Isentar os Municípios de direitos e imposições aduaneiras na importação de veículos e equipamentos de recolha de resíduos sólidos urbanos, veículos des-tinados à protecção civil e bombeiros e imobiliário urbano incluindo os para a prática desportiva

e) Isentar de taxas os botes de pesca artesanal, até 5 toneladas;

f) Isentar de direitos aduaneiros a importação de táxis novos.

Caixa n.º 1: Uma Fiscalidade Amiga do Investimento

A actuação do Governo, no âmbito da política fiscal, será no sentido de considerar a importância que este instrumento tem na dinamização e no crescimento da economia, fatores indissociáveis na geração de riqueza e criação de emprego. Uma boa política fiscal deve basear-se no princípio de que uma parte essencial do financiamento futuro do País tem de vir do IDE e do investimento da Diáspora.

As reformas fiscais baseiam-se no facto de os impostos sobre os rendimentos deverem ter um papel residual no total das receitas, respeitando a progressividade e natureza pessoal dos impostos através da dedução à coleta. Por sua vez, deve-se focar sobretudo na tributação sobre a despesa IVA e alargamento da base tributária através do combate determinado à informalidade.

Os objectivos de crescimento e de emprego, a promoção da competitividade das empresas, a melhoria do ambiente de negócios, a política de rendimentos e preços só serão atingidos com uma boa reforma e política fiscal.

De forma a preparar e criar as condições para que a economia passe a crescer a uma média de 7% ao ano, com efeitos na criação de emprego de qualidade, o Orçamento de Estado de 2016 começa por formatar a economia numa lógica produtiva, competitiva, que cria valor acrescentado, eficiente, mais global, mais internacionalizada e mais dinâmica.

Só com um sistema fiscal bem estruturado e organizado e um forte incentivo para a promoção do investimento interno, a par dos investimentos externos, estarão lançados todos os ingredientes para a dinamização do sector privado e consequentemente a alavancagem da economia para uma nova dinâmica de crescimento.

Para o propósito, a estratégia para a política fiscal deve focar-se, sem pôr em causa a sustentabilidade das finanças públicas, no incentivo a uma maior participação do sector privado na dinâmica da economia.

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