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PROEFA Programa de Educação Física Adaptada Currículo Semestral: Bem-vindos ao Proefa !

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Academic year: 2021

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PROEFA

®

Programa de Educação Física Adaptada

http://www.rc.unesp.br/ib/e_fisica/proefa/proefa.htm

Currículo Semestral: Bem-vindos ao Proefa 2009-1!

Coordenação geral: Eliane Mauerberg-deCastro E-mail: mauerber@rc.unesp.br

O que tem de comum entre um monte de alunos com síndrome de Down, com paralisia cerebral, criançada da 8a. série, cachorros, piscina, jogos, e futuros professores?

Venha descobrir!

O objetivo geral do Proefa é treinar futuros professores e profissionais a desenvolver, adaptar e administrar atividades, em grupo ou individualizada, através de programas de exercícios, habilidades motoras

fundamentais e habilidades em jogos recreativos, esporte, dança, etc. utilizando o modelo de inclusão cooperativa e dentro de uma abordagem de equipe multidisciplinar. Em última instância, o Proefa visa desenvolver competências na administração de aula e gerenciamento de grupos heterogêneos com metas na saúde, bem estar e reabilitação. Igualmente, desenvolver atitudes e iniciativas em relação a assuntos sobre diversidade, refletindo-se no discurso e na comunicação como os outros.

Objetivos com os participantes com e sem deficiência:

• Promover o desenvolvimento de capacidades motoras básicas com foco no controle postural, na mobilidade e habilidades da vida diária.

• Promover a aprendizagem perceptivo-motora: dar experiências para incrementar a coordenação olho-mão, ritmo, tempo de reação, orientação espacial, seqüência de movimentos, memória e atenção às instruções;

• Aprender princípios de numerosidade e relações espaciais, além de aumentar o vocabulário através da comunicação verbal, gestual ou gráfica; melhorar a atenção e a memória, reduzindo

comportamentos perseverativos.

• Promover o condicionamento físico cardiorrespiratório, força e resistência muscular, melhora do estado nutricional e reabilitar, num enfoque multidisciplinar, condições neuromotoras, ortopédicas, estados de ânimo e de metabolismo que se encontram indesejáveis aos parâmetros de saúde e que limitam o desempenho em atividades físicas de forma geral.

unesp

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Instituto de Biociências - Câmpus de Rio Claro Departamento de Educação Física

Laboratório da Ação e Percepção

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• Promover, através de atividades motoras, a socialização, a melhora da auto-estima, imagem-corporal, auto-competência reduzindo comportamentos estereotipados, agressividade, timidez exagerada, de fuga ou isolamento, assim como comportamentos preconceituosos, e

comportamentos inadequados à própria saúde física e mental; expandir oportunidades de responsabilidade social para consigo, com seus parceiros e o grupo de forma geral, respeitando regras do programa, sem perder de vista a criatividade e a iniciativa. Ainda, adquirir noções de higiene e cuidados pessoais, inclusive respeito aos limites pessoais do outro e sua privacidade corporal. Aprender a cooperar com pares e com o grupo seguindo modelos de ensino-aprendizagem através de tutoria durante atividades físicas, expressivas e esportivas. Aprender a receber a

instrução de pares e de seus professores ao longo das propostas do programa.

• Desenvolver atitudes favoráveis em relação à saúde e bem-estar, engajando-se na iniciação esportiva, lazer através do esporte ou o esporte de rendimento (futebol, handebol, basquete, voleibol e atletismo utilizando ou não cadeira de rodas, etc.).

Clientela alvo

Participantes com deficiência mental ou outras condições de deficiência. Participantes de escolas regulares

Alunos provenientes de cursos de educação física e pedagogia.

Alunos e estagiários de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado. Professores e terapeutas voluntários

As diversas atividades promovem tanto o desenvolvimento de métodos como de estudos científicos.

Aplicação

O Proefa serve como: a) laboratório de pesquisa e aprendizagem para alunos da graduação em educação física; b) laboratório para desenvolver técnicas e possivelmente métodos específicos para a inclusão de indivíduos com deficiência na atividade física regular com alunos não-deficientes desenvolvendo atividades de tutoria cooperativa junto com os professores (estagiários universitários) do programa.

c) local para a prática dos estágios obrigatórios e voluntários vinculados às diversas disciplinas do curso de educação física e áreas afins.

Duração e frequência

O Proefa é um programa semestral de atividades físicas adaptadas de duração de 30 horas. Os encontros ocorrem duas vezes por semana (3ª. e 5ª. feiras) e duram 1 hora. Reuniões mensais de 1.5 hora.

Estilos ou métodos de ensino

Todos os estilos abaixo são recomendados no Proefa • Guia e descoberta

• Comando

• Criatividade motora

• Grupos de aprendizagem cooperativa

• Nível de competência dos indivíduos ou educação física adaptada individualizada Método de descoberta (tentativa-e-erro): é adotado para que a criança com diferentes níveis de

desenvolvimento possa explorar individualmente meios apropriados de aprender uma habilidade. Ao fazer isso, a criança pode acomodar seu nível atual de funcionalidade e depois evoluir no domínio de uma habilidade. Este tipo de estilo inclui repetição (ou prática), tentativa e erro, situações de desafio, de modo a levar o sucesso aos alunos. Ao longo do programa a instrução individualizada é dada com o objetivo de atender as necessidades e habilidades individuais de cada criança.

O método de comando: todos os alunos recebem um modelo uniforme e eles devem alcançá-lo ou pelo menos demonstrar uma competência mínima; O padrão de movimento eficiente ou correto é modelado e explicado e os alunos devem aproximar-se deste padrão através da prática em tarefas com atividades

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específicas; O feedback é corretivo e auxilia os alunos a se aproximarem dos padrões mínimos da idade apropriada (nenhum feedback pode atrasar mais do que 2 segundos); Todos participam da mesma atividade. Criatividade motora: neste método o aluno descobre o próprio espaço; escolhe o próprio tempo de início e fim; move-se no próprio rítmo; descobre movimentos em respostas às próprias questões através do processo criativo; o professor move-se pela sala; oferece palavras e frases de aceitação; observa e mostra interesse; reforça iniciativas.

Grupos de aprendizagem cooperativa: os alunos são encorajados a assumir o papel de instrutor,

demonstrando uma habilidade ou corrigindo o outro; esta parceira segue os princípios IFS (Ver o modelo da tutoria cooperativa anexo).

Nível de competência dos indivíduos ou educação física adaptada individualizada: esta instrução ou método é designado para os casos de deficiências múltiplas e complexas do ponto de vista de função e

comportamento. Identifique comportamentos específicos que precisam ser mudados e cuidadosamente defina todos os componentes destes comportamentos. Observe, anote, e analise todos os comportamentos a serem mudados. Selecione e aplique estratégias específicas para alcançar as mudanças nos comportamentos. Considere o seguinte quando selecionando estratégias:

• Sinais que chamam atenção, iniciam e param uma atividade • Rotinas para fazer a transição de uma atividade para a outra • Estratégias para superar comportamentos disruptivos

Estratégias para resolver ansiedade, medo, e isolamento: Nunca force os participantes na atividade que eles têm medo. Use técnicas de espelho, dança ou terapia do movimento.

Estratégias para o autismo: Toque firme invés de leve; regras têm que ser colocadas em figuras e por escrito; remoção é ineficaz.

As atividades

1) Esportes e jogos adaptados: são atividades que incorporam as habilidades dentro do esporte em questão, desafios, orientação espacial, exploração, trabalho em equipe, e devem ser otimizadas segundo a

característica do grupo. Em esportes, adaptação significa modificação, ajuste ou acomodação de contextos físicos (equipamentos, locais, material) e de procedimentos (regras, organização) de uma modalidade ou evento esportivo. O esporte para deficientes é muitas vezes adaptado às limitações e potencialidades do indivíduo para possibilitar a experiência de novos movimentos e novas vivências, promovendo a integração total do indivíduo com a sociedade, e também dar oportunidade para mostrarem seus valores e que são indivíduos úteis e produtivos. As modalidades selecionadas nesta unidade incluem handball (normal e sentado), goalball, basquete, vôlei (normal e sentado), atletismo (campo: arremesso de pelota, saltos em distância e altura; pista: corrida de 50 m, revezamento). A equação sucesso versus desafio tem que ser monitorada pelo instrutor de acordo com a habilidade em foco na modalidade em questão. Ou seja, se uma habilidade é de difícil aprendizado, o instrutor deve ajustar a demanda na técnica/movimento ou na regra. Nos coletivos se houver a participação de poucos alunos, o instrutor deverá quebrar o grupo em sub-grupos, unir aluno com tutor (dupla), dividir a quadra em área menores para o coletivo. Uso de cadeira de rodas na maioria dos contextos de jogos e habilidades desportivas.

2) Atividades aquáticas: As atividades aquáticas podem proporcionar, em diversos contextos, oportunidades de estar incluindo pessoas com deficiência nos mesmos programas de pessoas sem deficiência. As

atividades aquáticas quase sempre são realizadas em pequenos grupos o que auxilia muito na socialização com outros. Para muitos alunos as atividades aquáticas oferecem alívio da dor e espasmos musculares; manutenção ou aumento da amplitude de movimento das articulações; fortalecimento dos músculos enfraquecidos; aumento na sua tolerância aos exercícios; reeducação dos músculos paralisados; melhoria da circulação; encorajamento para atividades funcionais; manutenção e melhoria do equilíbrio e postura. Aspectos de segurança incluem saber sobre convulsões/epilepsia, uso de fraldas. Para outros alunos, aprendizagens específicas relacionadas ao nado serão introduzidas. As atividades aquáticas ajudam a promover padrões e possibilidades de movimentos e capacidade de orientação/navegação que serão associados a estilos de nados diferentes. Os princípios e as propriedades da água refletem-se na adaptação ao meio liquido, na flutuação, na coordenação da respiração, na propulsão e coordenação de braços e pernas. As atividades como meio para atingir estas melhorias são o nado crawl, costas, nado sincronizado, e pólo

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aquático. Quando alunos atingirem um aprendizado adequado, as atividades aquáticas poderão ser utilizadas em um contexto esportivo com o objetivo de melhora das funções motoras e aptidão física como:

velocidade, agilidade e propriocepção; treinamento da resistência cardiovascular (proporcionando ao coração, pulmão, e sistema circulatório excelente capacidade de esforço), força muscular, potencia e flexibilidade.

3) Condicionamento físico em contexto lúdico: A ênfase do PROEFA em torno do condicionamento físico é sobre as capacidades cardiorrespiratória, força e resistência muscular, flexibilidade e status da nutrição. O maior desafio, seguindo a recomendação de máxima participação é sobre os limites motivacionais, de um lado, e fisiológicos, de outro. Caberá aos estagiários determinar individualmente estes níveis e promover mudanças nas capacidades acima. A prescrição de atividades seja dança aeróbia, step, ginástica natural, musculação adaptada/localizada, hidroginástica, exercícios respiratórios deverá respeitar a freqüência: que é o número de vezes que o programa de exercícios é realizado em um determinado período (aula semanal); duração: corresponde à extensão de tempo de realização de cada exercício; intensidade: refere-se à medida de esforço executado no exercício. Medidas de segurança com base nas capacidades individuais deverão ser seguidas continuamente e individualmente, com acompanhamento e diferenciação da exaustão x

desmotivação. Para controlar estas variáveis, será medida a pressão arterial em repouso, durante a atividade mais intensa e no retorno. A atividade aeróbia é muito importante para o grupo, pois a maioria encontra-se sedentária e obesa. Além disso, o treinamento com exercícios resistidos (força) são extremamente

importantes, pois são eles que produzem efetivamente o aumento da massa muscular e, conseqüentemente, do metabolismo em repouso. Devido ao estresse excessivo nas articulações dos indivíduos obesos, as atividades realizadas com sustentação de peso devem ser de baixo impacto para reduzir a possibilidade de lesão.

4) Atividades de ritmo e dança: introduzir coreografias e seqüências de dança e dramatização: relembrar uma seqüência coreográfica, expressar-se corporalmente, verbalmente e através do canto. Estas atividades deverão inserir noções de espaço (delimitações de espaço de aula, formações feitas em grupo—círculos, colunas, fileiras, etc.), noções temporais (diferentes ritmos e velocidades de execução), atenção e memória (use o treinamento com memória de curto-prazo, mas com foco na atenção—o aluno leva vários segundos para atentar o que o professor está falando—; use a memória de longo-prazo para retomar experiências familiares ao longo da aula ou de aulas anteriores), use habilidades abertas (tarefas cíclicas ou rítmicas, de execução relativamente rápida) para alunos com dificuldades atencionais; use habilidades fechadas (movimentos discretos, complexos e com demanda de feedback) para alunos com maior competência analítica; use conceitos de contrastes, ordem e sucessão (enfatizar verbalmente conceitos como: direita/esquerda, acima/abaixo, encima/embaixo, ontem/hoje/amanhã, um dois três, etc.,

metade/todo/partes/separação/união/, primeiro/segundo/último, etc.) . Inserir vocalização com controle de respiração, ênfase na expressão e alegria.

5) Pet-terapia ou atividade assistida por animal: É um tipo de serviço coordenado por um profissional da saúde ou de serviço social. O animal serve de co-terapeuta. Um aluno é designado a um animal e metas específicas são traçadas na reabilitação. Os objetivos incluem melhora no funcionamento físico, cognitivo, social e emocional. AAT pode ser em grupo ou individual. Incorporando AAA em uma aula de educação física adaptada:

Contato inicial - É feito num dia separado em forma de visita. A única atividade é a apresentação dos alunos aos cães. Estes permanecem o resto da aula assistindo a atividade.

Se os cães não se conhecem é importante que algumas sessões sejam feitas com reforço do treino de obediência com todos juntos. Os alunos então podem assistir e depois participar conduzindo o seu animal. Muitos cães reagem latindo uns para os outros. Em território fora de suas residências, um cão obediente e na guia não irá ameaçar a menos que esteja sendo intimidado. Antes dos animais comparecerem, informe os alunos da visita com antecedência e conte um pouco da história e perfil de cada animal; Recepção - Deve ser feita individualmente, sempre com o cão na guia. Antes do contato físico faça o animal ir ao encontro e imediatamente sentar;

Organização de atividades - Após uma ou duas sessões de observação, os cães podem ser guiados em atividades como:

Circuitos (manobras e deslocamentos).

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Controle em atividades de equilíbrio (o cão pode ajudar o aluno a se equilibrar em apoios restritos tocando sobre o dorso—alguns cães não permitem a abordagem por detrás).

Transporte e condução (incluindo na água).

Socialização em jogos e outras atividades (futebol, basquete, dança).

Contato físico (massagem, carinho, obediência, outros cuidados com o animal).

6) Atividades na natureza: engajar-se em aventuras por água, terra e ar, vivenciando acessibilidade. Aqui o foco volta-se para o trabalho em equipe, para a apreciação do meio ambiente, o desenvolvimento de habilidades inéditas, o respeito aos elementos de risco, o senso de aventura e diversão, e fundamentalmente, o empoderamento. Todos os participantes devem ter oportunidade de aprender sobre habilidades de

sobrevivência, devem provar ser auto-suficientes e terem um senso de responsabilidade pessoal e com seus pares, além do domínio das regras vigentes do local designado para as atividades. As atividades na natureza permitem experiências com os elementos, como barro, vento, água fria, altura, profundidade, entradas escuras, bichos e plantas, enfim, toda a arquitetura e dinâmica da natureza. Os cuidados também focam nas características físicas dos meios, como: mudanças súbitas e extremas na temperatura, intensidade do vento, taxa de umidade, qualidade da água, velocidade de corredeiras ou rios, configuração de árvores para subir, dureza da superfície, aclives e declives, layout the rochas e pedregulhos, presença de plantas e insetos que causem alergia ou envenenamento (isto é importante para o cego que explora muito com as mãos e dedos), história do local em relação à segurança de visitantes tanto humanos como animais, entre tantas outras coisas.

Avaliação

1) Pré- e pós-participação Atitudes

Dois inventários são utilizados para avaliar as atitudes e o auto-conceito. Para avaliar as atitudes dos grupos de estagiários de EF é utilizado instrumento desenvolvido e validado por Palla (2001). O instrumento é composto de questões com objetivo de avaliar as atitudes de professores/estagiários em relação ao ensino de alunos com deficiência em ambientes inclusivos. Quatro componentes fundamentais na formação das atitudes são considerados: norma subjetiva, intenção, percepção de competência e atitude em relação ao próprio comportamento. Uma escala tipo Likert de 5 pontos: 1-concordo totalmente, 2-concordo em parte, 3-não tenho opinião, 4-discordo em parte e 5-discordo totalmente foi utilizada, uma vez que esta é considerada a mais adequada para adultos.

Para avaliar as atitudes de alunos normais em relação aos seus pares com deficiência é utilizado o questionário Caiper-R (Children’s atittudes inventory) revisado e validado por Block (1995) e adaptado por nós para a língua portuguesa e a realidade brasileira. Este instrumento foi construído com base na escala Likert (Fishbein, 1964; Lambert, & Lambert, 1966; Deutsch, 1991), sendo composto por questões onde há descrições de um aluno com deficiência seguido por 13 afirmações.

Um questionário adicional é utilizado para coletar as informações demográficas de cada um dos participantes, incluindo questões que esclareçam como foi implantado o programa inclusão na escola, a quantidade de contato com pessoas com deficiência, a experiência prévia ensinando com pessoas com deficiência e a percepção de competência em ensinar.

Questionário de opinião sobre o rendimento individual no Proefa Testes de conhecimento com os alunos do colégio Koelle e estagiários Condição física

Medidas de pressão arterial, resistência cardiorrespiratória em teste de banco; teste de flexibilidade; salto vertical e salto horizontal; teste de agilidade; índice de massa corpórea e medidas antropométricas.

2) Observação contínua

Filmagens e fotografias, monitoramento individualizado da taxa de atividade através de contagem de passos com podômetro digital. Monitoração de PA.

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Cronograma

Março 2009

Atividades de ritmo e dança; dança em cadeira de rodas pet terapia (ocasional) Abril 2009

Atividades aquáticas Maio 2008

Condicionamento físico lúdico e atividades na natureza Junho 2008

Esportes e jogos adaptados

XII FAFA (http://www.rc.unesp.br/ib/e_fisica/hpefa/festivalfafa.htm)

Responsabilidades dos estagiários

Os estagiários do PROEFA deverão ter oportunidade de aplicar planos de avaliação e discutir casos individualmente nas reuniões mensais. Ainda, deverão ter conhecimento do conteúdo e das estratégias de ensino previstas neste currículo.

Plano de avaliação e sua frequência Estagiário, na preparação de suas aulas: Escreva seus objetivos claramente

Selecione e justifique as atividades de acordo com o cronograma e as escolhas que você fez dos itens acima ou outros que achar pertinentes;

Inclua os planos de aula com as descrições das atividades, procedimento, objetivos do dia e lista de material. Certifique-se de que suas atividades representam a filosofia do programa curricular do PROEFA; Entregue com uma semana de antecedência (pelo menos). Sem a entrega do plano de aula não será entregue o certificado de participação e limitará participação futura no PROEFA.

O relatório (digitado em Word) deve conter uma análise pessoal sobre a aula (ou aulas) dada; sobre o funcionamento, falhas, estratégias de superação de problemas, sugestões de aperfeiçoamento tanto do plano como das habilidades como professor. Deve conter observações sobre o comportamento do grupo ou da criança (quando for o caso); cada atividade de aula dada (regência ou EFA individualizada) deve ter seu relatório individual. Sem ele não será entregue o certificado de participação e limitará participação futura no PROEFA.

Regulamento

1. Os estagiários, individualmente, serão responsáveis por montar, administrar a aula e apresentar o plano de aula em formulário próprio pelo menos uma semana antes da aula. A aula deverá ser conferida por um estagiário veterano (Cacau, Adriana, e preferencialmente pela Profa. Eliane). O formulário pode ser obtido na página do Proefa:

http://www.rc.unesp.br/ib/e_fisica/proefa/aulas.htm

2. As aulas deverão ser preparadas para o grupo e para as crianças do colégio Koelle. Isto significa planos de aula que incluam dados sobre a estratégia de inclusão. Todos os estagiários deverão fazer rodízio no trabalho com os participantes, assim como os tutores.

3. Os materiais que serão utilizados nas aulas devem ser solicitados com antecedência no almoxarifado, ou no LAP com a Bruna ou Carol e devolvidos ao final da aula no mesmo local que foi retirado. O local do ginásio ou qualquer outra dependência utilizada para aulas do PROEFA deve estar do mesmo jeito que foi encontrado, especialmente livre de materiais e sujeira. Todo o material deve ser bem cuidado e retornado ao

almoxarifado ou ao laboratório LAP imediatamente após a aula.

4. O programa curricular 2009 de atividades semestrais encontra-se no site: http://www.rc.unesp.br/ib/e_fisica/proefa/proefa/programa2009.pdf

5. Haverá controle de frequência, sendo que 3 faltas não justificadas, consecutivas ou alternadas causará o desligamento do estágio. Por faltas justificadas entende-se problemas de saúde, e/ou motivos de força maior

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(neste caso o aluno deverá, com antecedência de pelo menos 1 dia, conversar com a coordenadora; ou no caso de acidentes 1 dia após pessoalmente ou por um colega). A carga horária no PROEFA inclui as reuniões mensais. Se houverem faltas nas reuniões elas contam no limite de faltas do estágio. Indivíduos que não encaminharem seu plano aprovado com antecedência poderão perder o direito de administrar a aula, ou sofrerão interrupções da coordenação.

6. Os demais estagiários que não estiverem responsáveis pela aula deverão funcionar como monitores da atividade de tutoria.

7. A aula deve iniciar as 13:00 hs e encerrada as 14:00 hs. Mesmo que os alunos da APAE atrasem, os estagiários devem estar no local as 12:45 horas sem exceção. Os estagiários que estiverem encarregados de dar aula deverão estar no local 30 minutos antes para providenciar material e organização do espaço de aula. Ainda, este tempo será usado para tirar dúvidas de quaisquer alunos com a profa. Eliane e demais colegas. O aluno encarregado de dar aula e que chegar atrasado terá computado uma falta inteira no seu estágio.

8. Ao final da aula os estagiários devem acompanhar as crianças aos pais ou ao transporte (caso da APAE). 9. Em caso de acidentes com alunos ou estagiários, a profa. Eliane ou qualquer estagiário veterano deve ser imediatamente informado para providências no atendimento. Em caso de cortes com sangramento NUNCA tocar no acidentado diretamente; observe no GA o quadro afixado com números de telefones de emergência.

10. Dúvidas podem ser discutidas fora do horário de estágio nas 3a. e 5a. feiras entre 12:30 e 13:00. Outro horário somente se confirmado com a profa. Eliane ou outros auxiliares de coordenação.

11. Cada estagiário é automaticamente considerado para concorrer ao prêmio Paulão que será atribuído durante o FAFA em 2009. Maiores detalhes visite o site: http://www.rc.unesp.br/ib/e_fisica/hpefa/proefa/paulao.htm

12. Quem é a equipe de coordenação do PROEFA este ano?

Profa. Dra. Eliane Mauerberg-deCastro (Coordenadora geral): mauerber@rc.unesp.br Ana Carolina Panhan: dinanina_2@hotmail.com

Bruna G. Coradi: bubacoradi@gmail.com

Camila de Souza Lucena (Cacau): cacau_red@yahoo.com.br Adriana Inês de Paula: dripaula9@hotmail.com

Tatiane Calve: taticalve@hotmail.com

Referências

Mauerberg-deCastro, E. (2005). Atividade Física Adaptada (1a. Ed.). São Paulo: Tecmedd. Proefa web site: www.rc.unesp.br/e_fisica/proefa/proefa.htm

Referências

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