ANATOMIA
ANATOMIA 2002 2º SEMESTRE2002 2º SEMESTRE
218 218 DEFINIÇÃO ... 221 DEFINIÇÃO ... 221 HISTÓRIA ... 221 HISTÓRIA ... 221 ANATOMIA ANATOMIA REGIONAL REGIONAL ... 223... 223
POSIÇÃO POSIÇÃO ANATÔMICA ANATÔMICA ... ... 223223 REGIÕES REGIÕES DODO CORPO ... 223CORPO ... 223
PLANOS PLANOS DEDE DELIMITAÇÃO ... 223DELIMITAÇÃO ... 223
Eixos de Eixos de construção ... 223construção ... 223
Planos de Planos de construções ... 223construções ... 223
TERMO TERMO DEDE RELAÇÃORELAÇÃO ANATÔMICA ANATÔMICA ... ... 224224 TERMOS TERMOS DEDE MOVIMETO ... 224MOVIMETO ... 224
Flexão extensão Flexão extensão ... ... 224224 Abdução e adução Abdução e adução ... ... 224224 Oposição Oposição e e reposição ... reposição ... 225 225 Circundação ... 225
Circundação ... 225
Protrusão Protrusão e e retrusão ... retrusão ... 225 225 Elevação e Elevação e abaixamento ... 225 abaixamento ... 225
Eversão e Eversão e inversão ... inversão ... 225 225 Supinação Supinação e e pronação pronação ... 22... 225 5 SISTEMA SISTEMA ESQUELÉTICO ... 226ESQUELÉTICO ... 226
Classificação ... 226
Classificação ... 226
DIVISÃO DIVISÃO DODO ESQUELETO ... 227ESQUELETO ... 227
Esqueleto Esqueleto axial... 22axial... 227 7 Cabeça ... 227
Cabeça ... 227
Crânio ... 227
Crânio ... 227
Ossos da Ossos da face face ... 228... 228
Coluna Coluna vertebral vertebral ... 228... 228
Vértebras ... 229
Vértebras ... 229
Esqueleto a Esqueleto apendicular ... 23pendicular ... 230 0 Membros superiores ... 230 Membros superiores ... 230 Braço 230 Braço 230 Antebraço... 230 Antebraço... 230 Mão 231 Mão 231 Membros Membros inferiores ... inferiores ... 231231 Cintura pélvica ... 231 Cintura pélvica ... 231 Coxa 232 Coxa 232 Perna Perna ... 23... 232 2 Pé 232 Pé 232 ARTROLOGIA ... 233 ARTROLOGIA ... 233 ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÕES FIBROSAS ... 233FIBROSAS ... 233
Suturas ... 233 Suturas ... 233 Sindesmose ... 233 Sindesmose ... 233 Gonfose Gonfose ... 23... 2333 ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS ... 233 CARTILAGÍNEAS ... 233 Sincondroses ... 233 Sincondroses ... 233 Sínfises ... 233 Sínfises ... 233 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ... 234 ARTICULAÇÕES SINOVIAIS ... 234 CLASSIFICAÇÃO ... 234 CLASSIFICAÇÃO ... 234 Articulação uniaxial Articulação uniaxial ... ... 234234 Gínglimo... 234 Gínglimo... 234 Trocóide ... 234 Trocóide ... 234 Articulação biaxial Articulação biaxial ... ... 234234 Articulação condilar ... 234 Articulação condilar ... 234 Articulação selar Articulação selar ... 234... 234 Articulação triaxial Articulação triaxial ... ... 234234 Articulação esferoide ou enartrose Articulação esferoide ou enartrose 234234 ESTRUTURA ESTRUTURA DASDAS ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÕES MÓVEIS ... 235MÓVEIS ... 235
Ligamentos Ligamentos ... ... 235 235 Cápsula Cápsula articular ... articular ... 235 235 Membrana Membrana fibrosa ... fibrosa ... 235 235 Membrana Membrana sinovial ...sinovial ... 235 ... 235
Discos Discos e e meniscos ... meniscos ... 235 235 Bainha sinovial Bainha sinovial dos tdos tendões ... endões ... 235 235 Bainha sinovial Bainha sinovial dos tdos tendões ... endões ... 236 236 Bolsas sinoviais ... 236
Bolsas sinoviais ... 236
SISTEMA SISTEMA MUSCULAR... MUSCULAR... 236236 Músculos Músculos do do crânio ... crânio ... 236 236 Mímica facial ... 236
Mímica facial ... 236
Músculos do Músculos do pescoço ... pescoço ... 237 237 Músculos supre-hioides ... 237
Músculos supre-hioides ... 237
Músculos infra-hióideo ... 237
Músculos infra-hióideo ... 237
Músculos laterais Músculos laterais do pescoço ... 237do pescoço ... 237
Músculos Músculos do do tórax ....tórax ... ... 237 237 Músculos toraco-apendiculares Músculos toraco-apendiculares anteriores ... 237 anteriores ... 237 Músculos toraco-apendiculares Músculos toraco-apendiculares posteriores sup posteriores superficiais erficiais ... 238... 238
Músculo da Músculo da parede torácica parede torácica ... 238... 238
Músculos Músculos escapuloumerais... escapuloumerais... 238 238 Músculo do abdômen Músculo do abdômen... 238 ... 238
Músculo da Músculo da parede Antero-lateral parede Antero-lateral .. 238.. 238
Músculos laterais do abdômen ... 238
Músculos laterais do abdômen ... 238
Músculos Músculos do do braço ...braço ... ... 239239 Músculos Músculos do do antebraço antebraço ... ... 239239 Músculos flexores ... 239
Músculos flexores ... 239
Músculos extensores ... 240
Músculos extensores ... 240
Músculos Músculos da da mão ...mão ... ... 240 240 Região tênar ... 241 Região tênar ... 241 Adutor do polegar Adutor do polegar ... 241... 241 Região hipotênar ... 241 Região hipotênar ... 241 M. curto da M. curto da mão mão ... 241... 241
Músculos da Músculos da coxa ... coxa ... 241241 Região anterior d Região anterior d a coxa a coxa ... 241... 241
Região medial da coxa ... 241
Região medial da coxa ... 241
Região posterior da Região posterior da coxa coxa ... 241... 241
Região Região glútea ...glútea ... 242 ... 242
Músculos Músculos da da perna perna ... ... 242 242 Região anterior da Região anterior da perna ... 242perna ... 242
Região lateral da perna... 242
Região lateral da perna... 242
Região posterior da perna ... 242
Região posterior da perna ... 242
Músculos Músculos do do pé ...pé ... ... 243243 SISTEMA SISTEMA NERVOSO ... NERVOSO ... 244244 SNC ... 244 SNC ... 244 Meninges... 244 Meninges... 244 Encéfalo ... 244 Encéfalo ... 244
Hemisférios cerebrais e cerebelo .. 244
Hemisférios cerebrais e cerebelo .. 244
Cérebro Cérebro ... ... 245245 Cerebelo Cerebelo ... ... 245245 Tronco Tronco encefálico ...encefálico ... 245 .... 245
Mesencéfalo ... 245 Mesencéfalo ... 245 Ponte 245 Ponte 245 Bulbo 245 Bulbo 245 Medula Medula espinhal ... espinhal ... 246 246 Proteção da medula espinhal ... 246
Proteção da medula espinhal ... 246
Substância cinzenta Substância cinzenta e branca e branca ... 246... 246
Líquor 246 Líquor 246 SNA SNA ... ... 246246 SNP SNP ... ... 247247 Nervos Nervos cranianos ... cranianos ... 247 247 Nervos Nervos espinhais espinhais ... 2... 248 48 Região cervical ... 248 Região cervical ... 248 Região torácica Região torácica ... ... 248248 Região lombar ... 248 Região lombar ... 248 Região sacral Região sacral ... ... 248248 NERVOS NERVOS DADA FACE FACE ... ... 249249 Nervo Nervo oftálmico ... oftálmico ... 249249 Nervos Nervos maxilar ... maxilar ... 250 250 Nervo Nervo mandibular ... mandibular ... 250 250 Nervo Nervo facial ... facial ... 251251 SISTEMA SISTEMA DIGESTÓRIO ...DIGESTÓRIO ... 252... 252
BOCA ... 252
BOCA ... 252
Cavidade Cavidade oral oral externa ... externa ... 252 252 Lábios Lábios ... ... 252252 Bochechas Bochechas ... ... 252252 Cavidade Cavidade oral oral interna ... interna ... 252 252 Gengiva ... 253 Gengiva ... 253 Dentes ... 253 Dentes ... 253 Língua Língua ... ... 253253 Úvula 253 Úvula 253 Palato duro ... 253 Palato duro ... 253 Palato mole Palato mole ... ... 253253 Glândulas salivares ... 254 Glândulas salivares ... 254 FARINGE ... 254 FARINGE ... 254 ESÔFAGO ... 254 ESÔFAGO ... 254 ESTÔMAGO ... 254 ESTÔMAGO ... 254 INTESTINO INTESTINO DELGADO ... 255DELGADO ... 255
Duodeno ... 255 Duodeno ... 255 Jejuno ... 255 Jejuno ... 255 Íleo 255 Íleo 255 INTESTINO INTESTINO GROSSO ... 255GROSSO ... 255
ÓRGÃOS ÓRGÃOS ACESSÓRIOS ACESSÓRIOS ... ... 255255 Pâncreas ... 255 Pâncreas ... 255 Fígado Fígado ... 2... 255 55 Vesícula biliar ... 256 Vesícula biliar ... 256 ANATOMIA DOS ANATOMIA DOS OLHOS ... OLHOS ... 257257 Córnea Córnea ... ... 257 257 Íris 257 Íris 257 Humor Humor aquoso ...aquoso ... 2... 257 57 Cristalino Cristalino ... ... 257 257 Músculo Músculo ciliar ciliar ... ... 257 257 Esclerótica ... 257
219 219 Coroide Coroide ... 25... 257 7 Retina ... 257 Retina ... 257 Fóvea Fóvea central ... 257 central ... 257
Nervo Nervo óptico óptico ... 257 ... 257
Músculos Músculos externos ... externos ... 257 257 SISTEMA SISTEMA CÁRDIOVASCULAR CÁRDIOVASCULAR ... 258... 258
CORAÇÃO ... 258 CORAÇÃO ... 258 Arquitetura cardíaca ... Arquitetura cardíaca ... 258 258 Ápice Ápice 258258 Base 258 Base 258 Margem direita ... 258 Margem direita ... 258 Esqueleto Esqueleto cardíaco ... 259cardíaco ... 259
Válvulas Válvulas cardíacas cardíacas ... 259... 259
Irrigação ... 259
Irrigação ... 259
Condução Condução do do ritmo ritmo cardíaco cardíaco ... 25... 2599
Nodo sinoatrial ... 259
Nodo sinoatrial ... 259
Feixes i Feixes internodais nternodais ... 259... 259
Nodo Nodo átrio-ventricular átrio-ventricular ... 259... 259
Fibras de Fibras de Purkinje Purkinje ... 259... 259
SISTEMA SISTEMA CIRCULATÓRIOCIRCULATÓRIO... 260... 260
Circulação Circulação humana ... humana ... 260 260 Circulação pulmonar ... 260
Circulação pulmonar ... 260
Circulação sistêmica ... 260
Circulação sistêmica ... 260
SISTEMA SISTEMA LINFÁTICO ... 260LINFÁTICO ... 260
Linfonodos Linfonodos ... ... 260 260 Baço ... 260 Baço ... 260 Timo ... 260 Timo ... 260 SISTEMA SISTEMA RESPIRATÓRIO RESPIRATÓRIO ... 261... 261
DIVISÃO ... 261
DIVISÃO ... 261
Porção Porção condutora ...condutora ... 261... 261
Porção Porção respiratória ...respiratória ... 261... 261
Nariz 261 Nariz 261 LARINGE ... 261 LARINGE ... 261 Esqueleto ... 261 Esqueleto ... 261 Cavidade da Cavidade da laringe laringe ... 261... 261
PLEURA PLEURA EE PULMÃO ... 262PULMÃO ... 262
TRAQUEIA TRAQUEIA EE BRONQUIOS ... 262BRONQUIOS ... 262
SISTEMA URINÁRIO SISTEMA URINÁRIO ... ... 263263 RIM ... 263 RIM ... 263 URETERES ... 263 URETERES ... 263 BEXIGA ... 264 BEXIGA ... 264 URETRA ... 264 URETRA ... 264 GENITALIA GENITALIA MASCULINO ... 264MASCULINO ... 264
Pênis Pênis ... ... 264264 Escroto Escroto ... 2... 265 65 Testículos ... 265 Testículos ... 265 Ducto ejaculatório ... 265 Ducto ejaculatório ... 265 Uretra Uretra ... ... 265 265 Glândulas Glândulas anexas ... 2anexas ... 266 66 Vesículas seminais ... 266
Vesículas seminais ... 266
Próstata ... 266
Próstata ... 266
Glândulas Glândulas bulbo-uretrais bulbo-uretrais ... ... 266266 GENITALIA GENITALIA FEMINIA FEMINIA ... ... 266266 Ovário ... 266
Ovário ... 266
Tubas Tubas uterinas uterinas ... ... 266 266 Útero Útero ... ... 266 266 Vagina Vagina ... 2... 267 67 Monte cúbico ... 267 Monte cúbico ... 267 Lábios maiores ... 267 Lábios maiores ... 267 Lábios menores ... 267 Lábios menores ... 267 Clitoris Clitoris ... ... 267267 Glândulas
219 219 Coroide Coroide ... 25... 257 7 Retina ... 257 Retina ... 257 Fóvea Fóvea central ... 257 central ... 257
Nervo Nervo óptico óptico ... 257 ... 257
Músculos Músculos externos ... externos ... 257 257 SISTEMA SISTEMA CÁRDIOVASCULAR CÁRDIOVASCULAR ... 258... 258
CORAÇÃO ... 258 CORAÇÃO ... 258 Arquitetura cardíaca ... Arquitetura cardíaca ... 258 258 Ápice Ápice 258258 Base 258 Base 258 Margem direita ... 258 Margem direita ... 258 Esqueleto Esqueleto cardíaco ... 259cardíaco ... 259
Válvulas Válvulas cardíacas cardíacas ... 259... 259
Irrigação ... 259
Irrigação ... 259
Condução Condução do do ritmo ritmo cardíaco cardíaco ... 25... 2599
Nodo sinoatrial ... 259
Nodo sinoatrial ... 259
Feixes i Feixes internodais nternodais ... 259... 259
Nodo Nodo átrio-ventricular átrio-ventricular ... 259... 259
Fibras de Fibras de Purkinje Purkinje ... 259... 259
SISTEMA SISTEMA CIRCULATÓRIOCIRCULATÓRIO... 260... 260
Circulação Circulação humana ... humana ... 260 260 Circulação pulmonar ... 260
Circulação pulmonar ... 260
Circulação sistêmica ... 260
Circulação sistêmica ... 260
SISTEMA SISTEMA LINFÁTICO ... 260LINFÁTICO ... 260
Linfonodos Linfonodos ... ... 260 260 Baço ... 260 Baço ... 260 Timo ... 260 Timo ... 260 SISTEMA SISTEMA RESPIRATÓRIO RESPIRATÓRIO ... 261... 261
DIVISÃO ... 261
DIVISÃO ... 261
Porção Porção condutora ...condutora ... 261... 261
Porção Porção respiratória ...respiratória ... 261... 261
Nariz 261 Nariz 261 LARINGE ... 261 LARINGE ... 261 Esqueleto ... 261 Esqueleto ... 261 Cavidade da Cavidade da laringe laringe ... 261... 261
PLEURA PLEURA EE PULMÃO ... 262PULMÃO ... 262
TRAQUEIA TRAQUEIA EE BRONQUIOS ... 262BRONQUIOS ... 262
SISTEMA URINÁRIO SISTEMA URINÁRIO ... ... 263263 RIM ... 263 RIM ... 263 URETERES ... 263 URETERES ... 263 BEXIGA ... 264 BEXIGA ... 264 URETRA ... 264 URETRA ... 264 GENITALIA GENITALIA MASCULINO ... 264MASCULINO ... 264
Pênis Pênis ... ... 264264 Escroto Escroto ... 2... 265 65 Testículos ... 265 Testículos ... 265 Ducto ejaculatório ... 265 Ducto ejaculatório ... 265 Uretra Uretra ... ... 265 265 Glândulas Glândulas anexas ... 2anexas ... 266 66 Vesículas seminais ... 266
Vesículas seminais ... 266
Próstata ... 266
Próstata ... 266
Glândulas Glândulas bulbo-uretrais bulbo-uretrais ... ... 266266 GENITALIA GENITALIA FEMINIA FEMINIA ... ... 266266 Ovário ... 266
Ovário ... 266
Tubas Tubas uterinas uterinas ... ... 266 266 Útero Útero ... ... 266 266 Vagina Vagina ... 2... 267 67 Monte cúbico ... 267 Monte cúbico ... 267 Lábios maiores ... 267 Lábios maiores ... 267 Lábios menores ... 267 Lábios menores ... 267 Clitoris Clitoris ... ... 267267 Glândulas
221 221 DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
É o estudo da estrutura e função do corpo, é uma É o estudo da estrutura e função do corpo, é uma das ciências básica mais antiga.O termo anatomia das ciências básica mais antiga.O termo anatomia deriva da palavra grega que significa cortar em deriva da palavra grega que significa cortar em partes, antigamente a palavra anatomizar era mais partes, antigamente a palavra anatomizar era mais comumente usada do que a palavra dissecar.
comumente usada do que a palavra dissecar. HISTÓRIA
HISTÓRIA
Os homens pré-históricos conheciam suas Os homens pré-históricos conheciam suas habilidades funcionais e suas limitações.Nas habilidades funcionais e suas limitações.Nas caçadas, eles descobriam os órgãos vitais dos caçadas, eles descobriam os órgãos vitais dos animais abatidos. Ao descarnar os animais animais abatidos. Ao descarnar os animais aprendiam muitas lições de anatomia, como quais aprendiam muitas lições de anatomia, como quais partes do corpo do animal seriammelhor para o partes do corpo do animal seriammelhor para o alimento, para a vestimenta ou como
alimento, para a vestimenta ou como utensíliutensílio.o.
Na antiguidade a Mesopotâmia era povoada antes Na antiguidade a Mesopotâmia era povoada antes de 4000 a.C eles tentavam descrever as forças de 4000 a.C eles tentavam descrever as forças básicas da vida, querendo saber quais órgãos básicas da vida, querendo saber quais órgãos constituía a alma. Algumas escritas cuneiformes constituía a alma. Algumas escritas cuneiformes descreviam os órgãos do corpo que eles descreviam os órgãos do corpo que eles acreditavam que servia, para constituir a alma. acreditavam que servia, para constituir a alma. Como exemplo o fígado era o guardião da alma e Como exemplo o fígado era o guardião da alma e dos sentimentos humanos.
dos sentimentos humanos.
Os egípcios aperfeiçoaram a ciência do Os egípcios aperfeiçoaram a ciência do embalsamento dos mortos na forma de embalsamento dos mortos na forma de mumificação. Não se era feito um estudo detalhado mumificação. Não se era feito um estudo detalhado da anatomia, já que o embalsamento era um ritual da anatomia, já que o embalsamento era um ritual reservado para a realeza e para os ricos, como reservado para a realeza e para os ricos, como preparação para a vida pós-morte.
preparação para a vida pós-morte.
Figura 1:(
Figura 1:( A A ) ) homem homem pré-hipré-hi ss tóritórico; co; ( ( BB ) ) Tabuas Tabuas de de argarg ilas ilas dada s
s umériuméri a; ( a; ( C C ) técni ) técni cas cas de mumificde mumific ação dos egação dos eg ípcípc iosios ..
Os gregos deram grande prestígio aos estudos da Os gregos deram grande prestígio aos estudos da anatomia, muitos filósofos gregos tiveram grande anatomia, muitos filósofos gregos tiveram grande impacto no pensamento cientifico moderno. Os impacto no pensamento cientifico moderno. Os gregos eram obcecados pela beleza do corpo gregos eram obcecados pela beleza do corpo humano, refletindo essa obsessão em
humano, refletindo essa obsessão em sua cultura.sua cultura. Homero
Homero escreveu sobre a anatomia das feridas escreveu sobre a anatomia das feridas ocorridas nas batalhas como as citadas na Ilíada. ocorridas nas batalhas como as citadas na Ilíada. Sacrifícios humanos também serviam como
Sacrifícios humanos também serviam como materialmaterial de estudos.
de estudos.HipócratesHipócrates médico grego, considerado médico grego, considerado pai da medicina, pouco praticante do ensino da pai da medicina, pouco praticante do ensino da dissecação, mas muito praticante do ensino da dissecação, mas muito praticante do ensino da teoria humoral. Sua maior contribuição foi ter teoria humoral. Sua maior contribuição foi ter atribuído causas naturais às doenças em lugar da atribuído causas naturais às doenças em lugar da desaprovação dos deuses.
desaprovação dos deuses.AristótelesAristótelesdiscípulo dediscípulo de Platão. Era escritor, filósofo, zoologista e professor, Platão. Era escritor, filósofo, zoologista e professor, foi contratado por Felipe rei da macedônia para foi contratado por Felipe rei da macedônia para ensinar seu filho Alexandre o Grande.
ensinar seu filho Alexandre o Grande.
Ele fez investigações anatômicas em animais Ele fez investigações anatômicas em animais usando-os como referências para a anatomia do usando-os como referências para a anatomia do corpo humano.
corpo humano.
Figura 2: (
Figura 2: ( A A ) ) HomerHomero o GG rande rande poeta poeta gg regreg o o esescrcreveu eveu a a ilíilíada e ada e aa odisseia. Acredita-se que ele viveu no séc. 8 a. C. (
odisseia. Acredita-se que ele viveu no séc. 8 a. C. ( BB ) ) HiHipócrpócr atateses (460a
(460a.C. .C. a 377 aa 377 a.C.) .C.) MédMédico gico g regreg o inico inic iadoiador da observação clr da observação clínica,ínica, nascido na ilha de
nascido na ilha de CósCós , filho de; ( , filho de; ( C C ) ) AAririss tóteles (tóteles ( 384 a.C 384 a.C 322 a.C322 a.C .).) Professor de Alexandre o grande. Seus estudos abrangiam varias Professor de Alexandre o grande. Seus estudos abrangiam varias áreas. foi cons
áreas. foi cons iderado um iderado um dos fundadores da filosdos fundadores da filos ofia ocidentalofia ocidental..
Em Alexandria, fundada em 332 a.C por Alexandre Em Alexandria, fundada em 332 a.C por Alexandre o Grande. Transformando-se em um grande centro o Grande. Transformando-se em um grande centro de aprendizado que tinha a maior biblioteca da de aprendizado que tinha a maior biblioteca da antiguidade e uma escola de medicina. O estudo da antiguidade e uma escola de medicina. O estudo da anatomia teve grande hesito, porque era admitidas anatomia teve grande hesito, porque era admitidas dissecações de corpos humanos mortos e muitas dissecações de corpos humanos mortos e muitas vezes vivos, o que era chamado de
vezes vivos, o que era chamado de vivissecçõesvivissecções,, método praticado apenas em criminosos método praticado apenas em criminosos condenados (bons tempos). Eles tinham como condenados (bons tempos). Eles tinham como argumento que era mais fácil compreender o argumento que era mais fácil compreender o funcionamento do corpo com o indivíduo vivo. funcionamento do corpo com o indivíduo vivo. Como tudo o que é bom acaba os brutos ignorantes Como tudo o que é bom acaba os brutos ignorantes de Roma destruíram tudo, sendo salva, apenas de Roma destruíram tudo, sendo salva, apenas uma pequena parcela do conhecimento da uma pequena parcela do conhecimento da biblioteca de Alexandria.
biblioteca de Alexandria. Herófilo
Herófiloestudante da escola hipocrática tornou-seestudante da escola hipocrática tornou-se professor em Alexandria.Praticava vivissecções em professor em Alexandria.Praticava vivissecções em seres humanos, fez ótimas descrições sobre o seres humanos, fez ótimas descrições sobre o crânio, olhos, vários órgãos e vísceras. Ele crânio, olhos, vários órgãos e vísceras. Ele considerava o cérebro como cede da inteligência. considerava o cérebro como cede da inteligência. Descreveram as meninges, encéfalo, cerebelo e o Descreveram as meninges, encéfalo, cerebelo e o quarto ventrículo. Distinguiu nervos sensitivos e quarto ventrículo. Distinguiu nervos sensitivos e motores.
motores. Erasitrato
Erasitrato, grego que viveu na época do império, grego que viveu na época do império romano, era interessado pela função do corpo, romano, era interessado pela função do corpo, chamado de pai da fisiologia escreveu um livro chamado de pai da fisiologia escreveu um livro sobre as causas das doenças, incluindo sobre as causas das doenças, incluindo observaçõessobre o coração, vasos, encéfalos e os observaçõessobre o coração, vasos, encéfalos e os nervos cranianos.
nervos cranianos.
Roma abafou o avanço científico preparando a base Roma abafou o avanço científico preparando a base para a idade média. Algumas dissecações eram para a idade média. Algumas dissecações eram praticadas, mas apenas para descobrir a causa da praticadas, mas apenas para descobrir a causa da morte em casos de crime. Nos últimos anos de morte em casos de crime. Nos últimos anos de Roma, a igreja católica tinha grande influência na Roma, a igreja católica tinha grande influência na prática médica, ou seja, a medicina não servia para prática médica, ou seja, a medicina não servia para nada.
nada.
AuloCorneliusCelsus
AuloCorneliusCelsus, um dos responsáveis por, um dos responsáveis por preservar muito do conhecimento anatômico de preservar muito do conhecimento anatômico de Alexandria
222 222
Claudius Galeno
Claudius Galeno considerado por alguns como o considerado por alguns como o melhor médico depois de Hipócrates, era uma melhor médico depois de Hipócrates, era uma grande autoridade referente ao estudo da anatomia, grande autoridade referente ao estudo da anatomia, autoridade essa que durou 1500 anos.
autoridade essa que durou 1500 anos.
Fig
Fig ura ura 3: ( 3: ( A A )H )Heróferófilo (335 a.C ilo (335 a.C 280 a.C) 280 a.C) MédicMédico go g regreg o, foi o prio, foi o pri meirmeiroo anatomista da historia, fundou a escola de medicina de anatomista da historia, fundou a escola de medicina de A
Alexandrilexandri a; a; ( ( BB ) ) EE rasras itritrato ato (310 (310 a.C a.C 250 250 a.Ca.C) ) CConsons iderider ado ado pai pai dada biologia, ele considerava que os átomos eram os elementos biologia, ele considerava que os átomos eram os elementos essenciais do corpo; (
essenciais do corpo; ( C C ) ) AAulosulos CCornorneliuselius CCelselsus us (25(25 – – 50) 50)
Enciclopedista romano, do seu trabalho sobreviveu apenas um Enciclopedista romano, do seu trabalho sobreviveu apenas um trabalho sobre medicina. (
trabalho sobre medicina. ( DD ) ) CClaudios laudios GG aleno(129 aleno(129 d.C d.C 217d.C217d.C )) Médic
Médic o e fio e fi lóslósofo gofo g regreg o, so, s eus eus relatos relatos de anatomia eram basde anatomia eram bas eadoseados no es
no es tudo atudo anatnatômico de macacosômico de macacos ..
Na china o interesse pelo corpo era apenas Na china o interesse pelo corpo era apenas filosófico, baseando-se apenas em deduções e em filosófico, baseando-se apenas em deduções e em dissecações
dissecações ou ou observaobservações ções diretas. diretas. ApenasApenas atualmente é permitido dissecações nas escolas atualmente é permitido dissecações nas escolas médicas da china.
médicas da china. A
A Acupuntura Acupuntura é é uma uma prática prática usada usada para para mantermanter oo Ying Ying e e oo Yang Yang, que é considerado o equilíbrio, que é considerado o equilíbrio cósmico. Na acupuntura foi estabelecido 365 pontos cósmico. Na acupuntura foi estabelecido 365 pontos que correspondem aos números de dias de um ano, que correspondem aos números de dias de um ano, que foram identificados no corpo.
que foram identificados no corpo.
O Japão foi fortemente influenciado pela China e O Japão foi fortemente influenciado pela China e Holanda.
Holanda.
O Renascimento foi um período de transição da O Renascimento foi um período de transição da idade média para a idade moderna, período onde idade média para a idade moderna, período onde ocorreu a primeira dissecação registrada, obra do ocorreu a primeira dissecação registrada, obra do cirurgião
cirurgião William de SalicetoWilliam de Saliceto da universidade de da universidade de Bolonha. A dissecação se difundiu pelas Bolonha. A dissecação se difundiu pelas universidades da Europa, tornando parte do universidades da Europa, tornando parte do currículo médico.
currículo médico. Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci, não era apenas um simples, não era apenas um simples pintor, também era anatomista entre outras coisas. pintor, também era anatomista entre outras coisas. Ele fez diversos desenhos anatômicos, que não Ele fez diversos desenhos anatômicos, que não foram publicados até o fim do séc. 19.
foram publicados até o fim do séc. 19. Andreas Vesalius
Andreas Vesaliusparticipou participou de de dissecaçõesdissecações humanas e iniciou o uso de modelos vivos para humanas e iniciou o uso de modelos vivos para determinados pontos de reparo em anatomia de determinados pontos de reparo em anatomia de superfície para estruturas internas.
superfície para estruturas internas.
Figura 4: (
Figura 4: ( A A ) ) WiWi lliam lliam de de SS aliceto aliceto (1210(1210 -1277)P-1277)P rofrofesesss or or dada universidade de Bolonha e médico. Deu palestras sobre a universidade de Bolonha e médico. Deu palestras sobre a importância de banhos regulares; (
importância de banhos regulares; ( BB )L )L eonardo eonardo da da ViVi nci nci (1452- (1452-1564) Figura importante do renascimento se destacou em várias 1564) Figura importante do renascimento se destacou em várias áreas da ciência. Filho ilegítimo foi educado no ateliê do pintor áreas da ciência. Filho ilegítimo foi educado no ateliê do pintor Verrochio; (
Verrochio; ( C C ) ) AAndreas ndreas VesVes aliusalius (1514(1514-1564).-1564). MédicMédico o belgbelg a a eleele frequ
frequentava entava cemicemitériotérios s em em busbus ca ca de de osos ssadas. adas. FoFoi i concondenado denado àà fog
fog ueirueir a a por por disdis ss ecar ecar um um corcor po po humano, humano, mas mas eses capou capou dada s
223 ANATOMIA REGIONAL
É o estudo das regiões do corpo. Trata das relações estruturais das partes do corpo na região em estudo.
POSIÇÃO ANATÔMICA
Todas as representações anatômicas são descritas em relação à posição anatômica.Refere-se às descrições:
Cabeça, olhos e dedos do pé direcionados
anteriormente (para frente)
Membros superiores ao lado do corpo com as
palmas olhando anteriormente.
Membros inferiores juntos, com os pés
direcionados anteriormente.
Essa posição anatômica é adotada em todo o mundo para apresentar descrições anatômicas. Usando essa posição, podemos relacionar qualquer parte do corpo com qualquer outra.
Fig ura 5: pos ição anatômica.
REGIÕES DO CORPO
Estaabordagem trata das relações estruturais das partes do corpo na região em estudo. O corpo humano divide-se em 4 regiões:
Cabeça: região facial e craniana; Pescoço.
Tronco: tórax,abdômen e pelve;
Membrosapendiculares: membros
superiores e inferiores.
Fi g ura 6: a cabeça é dividida em duas reg iões, a reg ião facial ( a ) que i nclui os olhos , o nari z e a boca, e a reg ião craniana ( b ) que cobre e sustenta o encéfalo. O pescoço sustenta a cabeça e permite s eus movimentos .O tronco é onde se lig am pescoço e os membros superiores e inferiores. É subdividido em tórax, abdome e a região pélvica.OTórax ( a ): é a r eg ião mamári a do tórax circunda o mamilo, e nas mulheres essa região é conhecida como mama.O Abdome ( b ): está abaixo do tór ax, o abdome é dividido em9 regiões para descrever a localização dos órgãos intervalos. A Pelve ( c ): é a parte inferior do tronco coberta com pêlos. O Períneo é a reg ião que contém os órgãos genitais externos e o ânus.Membros: Dois membros, dois s ão superiores ou torácic os e dois inferiores ou pélvicos .
PLANOS DE DELIMITAÇÃO
São planos imaginários, delimitado por planos tangentes a sua superfície, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. São 6 planos de delimitação:
Plano anterior (ABEF); Plano posterior (DCGH); Plano lateral direito (CBFH); Plano lateral esquerdo (ADGE); Plano superior (ADBC);
Plano inferior (GEFH).
Figura 7: Paralelepideos formado pelos planos.
Eixos de construção
O corpo humano é dividido por três eixos imaginários:Eixo supero-inferior (ABCD-EFGH)une a cabeça aos pés. (heteropolar); Eixo antero-posterior (EFAB-GHCD) une o ventre ao dorso. (heteropolar); Eixo latero-lateral (ADEG-FHBC) une o lado direito ao lado esquerdo (homopolar).
Fi g ura 8: os três eix os formados pelos planos.
Planos de construções
São formados pela projeção de um eixo sobre o outro. Existem três planos principais:
Plano sagital: formado pelo deslocamento do eixo ántero-posterior ao longo do eixo supero-inferior. Divide o corpo em partes direita e esquerda.
Plano transversal: formado pelo deslocamento do eixo de largura ao longo do eixo antero-posterior, uma série de planos transversais divide o corpo em segmentos chamados metâmeros. Divide o corpo em partes superior e inferior.
Plano frontal: formado pelo deslocamento do eixo de largura ao longo do eixo longitudinal, dividindo o
corpo em porções chamadas de
paquimieros.Divideo corpoempartes posterior e anterior.
224
TERMO DE RELAÇÃO ANATÔMICA
Inferior ou caudal: mais próximo dos pés. Refere-se a uma estrutura que está mais próxima do vértice das solas dos pés.o estômago é inferior ao coração.
Superior ou cranial: mais próximo da cabeça. Refere-se a uma estrutura que está mais próxima do vértice. O ponto mais alto do crânio.
Anterior ou ventral: mais próximo do ventre. Significa a face frontal do corpo. Os dedos do pé estão anteriores ao tornozelo.
Posterior ou dorsal: mais próximo do dorso. Indica a face posterior do corpo ou mais próximo do dorso. O calcanhar está posterior aos dedos do pé.
Proximal: mais próximo do ponto de origem. São formas direcionais que são usadas quando se comparam posições mais próximas da fixação ou da origem deum membro ou estrutura, e longe de sua fixação ou origem.
Distal: mais afastado do ponto de origem. O pulso está distal ao cotovelo, e a parte distal do membro superior é a mão.
Medial: mais próximo do plano sagital mediano. Termo usado para indicar que uma estrutura, como o 5º dedo da mão ou dedo mínimo, está próxima ou mais próxima do plano mediano do corpo.
Lateral: mais afastado do plano sagital mediano. Especifica que uma estrutura, como o 1º dedo da mão ou polegar, está mais afastada do plano mediano.
Superficial: mais próximo da pele ou da superfície. Os músculos do braço são superficiais ao seu osso. Intermediário: o músculo do bíceps é intermediário entre a pele e o úmero.
Profundo: mais afastado da pele. O úmero está profundo aos músculos do braço.
Figura 10: termos de relação e comparação. ( A ) s uperficial; ( B ) intermediário; ( C ) profundo; ( D ) medial; ( E ) lateral; ( F ) pos terior (dorsal); ( G ) inferi or; ( H ); anterior (ventral); ( I ) prox imal; ( J ) distal; ( L ) superi or (cranial). ( 1 ) mão, face dors al (dors o); face palmar (palma). ( 2 ) pé, face dors al (dors o); fase plantar (s ola).
( a ) plano mediano; ( b ) plano coronal.
TERMOS DE MOVIMETO
Vários termos descrevem os movimentos dos membros e de outras partes do corpo. Os movimentos ocorrem nas articulações onde dois ou mais ossos ou cartilagens se articulam uns aos outros.
Flexão extensão
Os membros superiores e inferiores, a mão na articulação do pulso, os dedos nas articulações interfalângica e metacarpo falângica também fazem flexão e extensão.
Flexão: Indica curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo.
Extensão: Significa endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo.
Figura 11: ( a ) flexão; ( b ) extens ão. Flexão e extens ão do membro s uperior na articulação do ombro e do membro i nferior na articulação do quadril.
Abdução e adução
Abdução e adução dos membros direito e rotação dos membros esquerdos nas articulações do ombro e do quadril respectivamente.
Abdução: Significa afastar-se do plano mediano no plano coronal (quando se move um membro para longe do corpo).
Adução: Significa afastar-se do plano mediano no plano coronal (quando se move um membro para longe do corpo).
Figura 12: ( a ) abdução; ( b ) adução. Abdução e adução dos membros direitos, nas articu lações do ombro e do quadril.
225 Oposição e reposição
Oposição e reposição do polegar e dedo mínimo. Oposição: É o movimento em que a polpa do 1º dedo é trazida até a polpa de um ao outro dedo. Usamos este movimento para apertar.
Reposição: Descreve o movimento do 1º dedo a partir da posição de oposição de volta à sua posição anatômica.
Fig ura 13: ( a ) opos iç ão; ( b ) repos ição. Opos ição e repos iç ão do polegar e dedo mínimo.
Circundação
É um movimento circular que combina flexão, extensão, abdução e adução. A extremidade distal das partes se move em um círculo.Movimento circular do membro inferior na articulação do quadril.
Figura 14: circundação do membro inferior na articulação do quadril.
Protrusão e retrusão
Protrusão: Descreve o movimento do 1º dedo a partir da posição de oposição de volta à sua posição anatômica.É um movimento dianteiro, como ocorre na protrusão da mandíbula.
Retrusão: É um movimento de retração, como ocorre na retrusão da mandíbula.
Figura 15: ( a ) retrução; ( b ) protrus ão. Protrus ão e retrução da mandíbula nas articulações temporomandibulares .
Elevação e abaixamento
Elevação: Significa elevar ou mover uma parte para cima como elevar os ombros no movimento de encolher os ombros.
Abaixamento: Abaixar ou mover uma parte para baixo. Como baixar os ombros quando se está de pé à vontade.
Figura 16: ( a ) elevação; ( b ) abaixamento. E levação e abaix amento dos ombros .
Eversão e inversão
Eversão: É o movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está completamente evertido.
Inversão: É o movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está completamente invertido.
Figura 17: ( a ) eversão; ( b ) invers ão. Inv ers ão e evers ão do pé nas articulações subtalar e transversa do torso.
Supinação e pronação
Supinação: é o movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que o dorso da mão olha posteriormente e a palma olha anteriormente.
Pronação: é o movimento do antebraço e a mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente e seu dorso olha anteriormente.
226
SISTEMA ESQUELÉTICO
É formado por um conjunto de ossos que podem ser de vários tipos e formados. Além de sustentação do corpo, os ossos também produzem células do sangue e servem como reservas de cálcio ligados aos músculos por meio de tendões, realizam movimentos responsáveis pela locomoção.O movimento de alavancagem é produzido quando uma tração é exercida pelos músculos esqueléticos e incide sobre os ossos, no momento de sua contração.
Fig ura 19: ( A ) es queleto, vis ta ventral; ( 1 ) es terno; ( 2 ) patela; ( 3 ) ossos do tarso; ( 4 ) os sos dos dedos ; ( 5 ) os s os do tarso ( 6 ) oss os do metatarso; ( B ) es queleto, vis ta dors al. ( 7)tibia; ( 8 ) fíbula; ( 9 ) fêmur; ( 10 ) os sos dos dedos ; ( 11 ) os s os do metacarpo; ( 12 ) os s os do carpo; ( 13 ) os s os do quadril; ( 14 ) ulna; ( 15 ) rádio; (16) coluna ver tebral; ( 17 ) costelas; ( 18) úmero; ( 19 ) escápula; ( 20 ) clavícula; ( 21 ) coluna vertebral; ( 22 ) mandibula; ( 23 ) crânio; ( 24 ) coluna vertebral; ( 25 ) os s o s acro; (
26 ) coc ci x.
Classificação
A classificação mais comum é a que leva em consideração a forma dos ossos, classificando-se segundo a predominância de uma das dimensões sobre as outras duas.
Ossos longos: Verifica-se a predominância do cumprimento existe uma parte mediana, a diáfise ou corpo ósseo, e duas extremidades, as epífises. É o que acontece com:Fêmur , úmero, tíbia, rádio, ulna e falanges.
Ossos planos: Verifica-seo predomínio do comprimento e da largura. Distinguindo uma zona interior ou díploe e duas tábuas, externa e interna. Ex.: Alguns ossos do crânio e doquadril.
Ossos curtos: Verificam-se três dimensões praticamente iguais, o que lhes dá grande resistência, ainda que geralmente possuam pouca mobilidade.Tarsais, patela e carpo.
Ossos irregulares:São ossos com características específicas, apresentam forma irregular, sem padrões.Vértebras, alguns ossos da face e alguns ossos do crânio.
Ossos pneumáticos: São ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume: Esfenoide, frontal e maxilar.
Figura 20: ( A ) fêmur, vis ta anterior (os so long o); ( B ) os s o do quadril, vista medial (osso plano); ( C ) patela ( os so cur to); ( D ) vértebra L 2 , vis ta superi or (os s o ir reg ular); ( E ) Os so frontal,
227 DIVISÃO DO ESQUELETO
O esqueleto pode ser dividido em apendicular e axial. Quantidade é clássico admitir que o corpo humano tenha 206 ossos. Mas esses números variam de indivíduo para indivíduo, e na mesma pessoa varia conforme a idade.Quando você era criança possuía mais ossos que agora. Isso ocorre porque nas crianças alguns ossos ainda não se uniram e no adulto alguns ossos "acessórios" podem aparecer (ossos sesamóides).
Esqueleto axial
O Esqueleto Axial corresponde às regiões da cabeça, coluna vertebral e tronco cerebral. Nessa parte, estão alojados os órgãos do SNC, o encéfalo, localizado na caixa craniana, a medula espinhal, que ocupa parcialmente o canal vertebral.
Cabeça
A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio e face.
Figura 21: crânio. ( A ) vista anterior ( B ) vista lateral; ( C ) vis ta s uperi or; ( D ) cr ânio vis ta inferior.
Crânio
É o esqueleto da cabeça. Tem duas partes formadas por vários ossos. As duas partes do crânio são, o neurocrânio e o esqueleto da face. O neurocrânio que fornece um envoltório para o cérebro e as meninges e vasos sanguíneos. O crânio possui um teto parecido com uma abobada a calvária e um assoalho ou base do crânio composta do etmoide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em osso que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas.Envolveme protegem o encéfalo e os órgãos dos sentidos associados.
Osso frontal: Forma a parte anterior do teto do crânio, a fronte, o teto da cavidade nasal, e os arcos superiores das órbitas. Esse osso contém o seio frontal que está em comunicação com a cavidade nasal.
Osso parietal: Formam partes laterais superiores e o teto do crânio. E a sutura coronal separa o osso frontal dos ossos parietais e a sutura sagital, separa o parietal direito do esquerdo.
Osso temporal: Formam as partes laterais do crânio. Cada um deles está unido ao osso parietal adjacente pela sutura escamosa (recebe esse nome porque é onde aparece os primeiros fios de cabelo branco em algumas pessoas).
Osso occipital: Forma a parte superior e a maior parte da base do crânio, e articula-se com os ossos parietais pela sutura lambdoide. O forame magno é um grande buraco do osso occipital por onde passa a medula espinal.
Osso esfenoides: É a parte da base anterior do crânio,lembra a forma de uma borboleta.
Osso etmoide:Está localizado na parte anterior do soalho do crânio entreas órbitas formando o teto da cavidade nasal. Em ambas as paredes laterais da cavidade nasal estão duas lâminas espiradas do osso etmoide, as conchas nasais superiores e médios.
Figura 22: ( A ) os so frontal, vis ta anterior ; ( B ) os so parietal, vista lateral; ( C ) os s o esfenoi de, vis ta por traz; ( D ) os so temporal, vista lateral; ( E ) os s o occ ipi tal, vista inferi or; ( F ) concha nasal exposta secção sagital.
228
Ossos da face
São 14 ossos em contato com o encéfalo, junto com alguns ossos do crânio, dão a forma da face de uma pessoa. Com exceção do vômer e da mandíbula, todos os ossos da face são pares.
Maxilar : As duas unem-se na linha mediana para formar o arco dental maxilar que contém os dentes superiores. Uma lâmina horizontal do maxilar forma a maior parte do palato duro, ou teto da boca.
Ossos palatinos: Tem a forma de L. as lâminas horizontais dos palatinos contribuem para a formação do palato duro.
Osso zigomático: Os dois formam os contornos da parede medial de cada órbita, são os menores ossos da face.
Osso lacrimal: Formam a parte anterior da parede medial de cada órbita, são os menores ossos da face.
Osso nasal: Pequenos e retangulares unem-se na linha mediana para formar o dorso do nariz. Eles suportam as flexíveis lâminas cartilagíneas, que participam do arcabouço do nariz.
Conchas inferiores nasais: As duas inferiores, são frágeis ossos em espiral projetado horizontalmente e medialmente das paredes laterais da cavidade nasal, e se estendem em direção à cavidade nasal. Imediatamente abaixo das conchas nasais superiores e média que são partes do osso etmoide.
Vômer : É um osso fino e plano, que forma a maior parte do septo nasal ósseo.
Mandibular : Maior e mais forte osso da face, está ligado ao crânio pela articulação temporo-mandibular. Sua maior parte em forma de ferradura forma o corpo.Verticalmente na parte posterior do corpo temos os dois ramos.
Figura 23: ( A ) palato duro, vis ta i nferior ; ( B ) maxilar palatino, vista medial; ( C ) os s o zig omático, vis ta lateral; (D) orbi ta com um osso lacrimal em destaque, vista ântero-lateral; ( E ) os so nasal, vista lateral; ( F ) concha nasal em des taque; ( G ) vômer, vis ta lateral; ( H ) mandibula, vis ta anterior .
Coluna vertebral
A coluna vertebral é caracterizada por um conjunto de ossos irregulares, as vértebras, que se articulam entre si. O limite superior é a articulação atlanto-occipital e inferiormente, as articulações sacro-ilíacas, direita e esquerda. O número de vértebras é 33, se o sacro e o cóccix forem vistos separadamente, ou 26, se forem vistos juntamente. suas funções principais são:
Sustentação do peso das estruturas
corporais;
Proteção de estruturas;
Movimentação segmentar e locomoção.
Os adultos possuem quatro curvaturas: cervical. Torácica, lombares e sacral. As curvaturas fornecem um suporte flexível para o corpo. As curvaturas torácicas e sacral são côncavas anteriormente, enquanto as curvaturas torácicas cervical e lombar são côncavos posteriormente e a curvatura sacral também difere nos homens e nas mulheres.
Figura 24: coluna vertebral. ( 1 ) vis ta anteri or, ( a ) atlas C 1 ; ( b )
axis C 2 ; ( c ) C 7 ; ( d ) T 1 ; ( e ) T 12 ; ( f ) L1 ; ( g ) L 5 ; ( h ) s acro; ( i ) cóc cix. ( 2 )
vista lateral esquerda. ( a ) s acro; ( b ) coc cix; ( 3 ) vista pos terior . ( c ) L 5 ; ( d ) L1 ; (e) T 12 ; ( f ) T 1 ; ( g ) C 7 ; ( h ) Axi s C 2 ; ( i ) atlas C 1 ; ( j )
vértebras cervicais; ( l ) vértebras toráci cas ; ( m ) vértebras lombares; ( n ) s acro; ( o ) coc ci x.
229 Vértebras
Variam de tamanho de uma região da coluna para outra região. Entretanto sua estrutura básica é a mesma.
Corpo vertebral: é a parte mais maciça do osso, esses corpos vertebrais tornam-se de t4 para baixo
progressivamente maiores;
Arco vertebral: está posterior ao corpo vertebral e é a parte que é formada pelos pedículos direito e esquerdo;O arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame vertebral. A sucessão dos forames vertebrais forma o canal vertebral.
Sete processos originam-se do arco vertebral de uma vértebra:
Um processo espinhoso: se projeta posteriormentee a partir do arco vertebral na junção das lâminas e encobre a vértebra abaixo;
Dois processos transversos projetam-se póstero-lateralmente a partir das junções dos pedículos das laminas;
Quatro processos articulares: dois superiores e dois inferiores, também originam-se das junções pediculares e das lâminas.
Figura 25: vértebras torácica T 6 , vis ta s uperi ro. ( a) proc ess o
espinhoso; ( b ) face articular superi or; ( c ) inc is ura vertebral s uperi or; ( d ) forame vertebral; ( e ) cor po; ( f ) fóvea cos tal s uperi or; ( g ) pedículo; ( h ) ângulo da face articular; ( i ) fóvea
cos tal transv ersal; ( j ) lâmina.
As vértebras nas diferentes regiões da coluna vertebral apresentam algumas modificações das vértebras típicas.
As vértebrascervicais formam o esqueleto do pescoço. Estão localizados entre o crânio e o tórax. São ossos relativamente pequenos, sua característica mais evidente é o forame do processo transverso. Os processos transversais das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: os tubérculos anterior e posterior.
Figura 26: vértebras cervicais, vistas póstero-superior. ( a ) face articular para o ligamento transverso; ( b ) face articular para o côndilo occipital; ( c ) dente; ( d ) atlas; ( e ) áxis; ( f ) C 3 ; ( g ) C 4.
Vértebras torácicas: seus aspectoscaracterísticos são as fóveas costais para a articulação das costelas. Os processos espinhosos são os mais longos e finos, e os médios estão direcionados para baixo sobre os arcos das vértebras inferiores a eles.
Figura 27: vértebras torácicas, vistas posterior. ( a ) proc esso espinhoso; ( b ) lâmina; ( c ) proces so espinhos o; ( d ) 7ª c os tela; ( e ) canal vertebral; ( f ) proc esso e face articular s uperi or; ( g ) proc esso transvers o; ( h ) proc ess o articular inferior.
Vértebras lombares: estão na parte inferior do dorso, entre o tórax e o sacro. São distinguidas por seus corpos maciços, pelas lâminas robustas e a ausência de fóveas costais.
Os processos articulares das vértebras lombares facilitam a flexão, extensão e inclinação lateral da coluna vertebral, contudo, impedem a rotação. Os processos transversos projetam-se tanto póstero-superior quanto lateralmente.
Figura 28:vértebras lombares, vista posterior. ( a ) proc esso articular inferior; ( b ) lâmina; ( c ) proces s o acess óri o; ( d ) proc esso transverso; ( e ) proc esso mamilar; ( f ) proc ess o articular superi or; (
g ) canal vertebral; ( h ) cor po vertebral; ( i ) proc ess o espi nhos o.
Sacro: Tem a forma de cunha fornece uma base forte para o cíngulo do membro inferior. São 5 ou 4 vértebras sacrais. Que se fundem após os 26 anos de idade. Tem uma face auricular extensa em suas laterais para a articulação sacroilíaca, móvel com o ílio do quadril. Uma crista sacral mediana ao longo da superfície posterior tem os forames sacrais nos dois lados da crista mediana. A superfície lisa do sacro forma a face posterior da cavidade pélvica.
230
Caixa torácica: Flexível, de forma cônica consiste em vértebras torácicas,12 pares de costelas, cartilagens e o esterno recobrem e protegem as vísceras torácicas. Está achatada antero-posteriormente e mais estreita superiormente do que inferiormente. Sustenta o cíngulo do membro superior e os membros inferiores.
Esterno: É um osso alongado e achatado que consiste de três ossos separados: o Manúbrio do esterno, superior, o corpo do esterno central, e o processo Xifoide, mais inferior. Nas laterais do esterno estão as incisuras costais onde as cartilagens se ligam.
Costelas: São 12 pares de costelas, cada uma delas está ligada posteriormente a uma vértebra torácica.Anteriormente os 7 primeiros pares estão ligadas ao esterno através de cartilagens costais, essas costelas são chamadas de costelas verdadeiras. Os 5 pares restantes são chamados de falsas costelas. Os dois últimos pares não se ligam ao esterno por isso são chamadas de costelas flutuantes.
Figura 30: Arcabouço ósseo do torax, vista anterior. ( a ) cartilagens costais; ( b ) cos telas verdadeiras; ( c ) fos s a s ubs capular da es capula; ( d ) colo da escapula; ( e ) cavi dade g lenóide da escápula; ( f ) proces so cor oide da es capula; ( h ) acrômio da escapula; ( i ) inci sura da es cápula; ( j ) clavícula; ( l ) incis ura julg ar do esterno; ( m ) manúbri o esternal; ( n ) âng ulo do esterno; ( o ) c orpo esterno; ( p ) pr oces s o x ifóide do externo; ( q ) costelas flutuantes; ( r ) cos telas falsas . ( 2 ) vis ta pos terior. ( a ) costelas flutuantes; ( b ) c orpo da c os tela; ( c ) âng ulo da cos tela; ( d ) tubérculo da cos tela; ( e ) colo da cos tela; ( f ) cabeça da costela; ( h ) clavícula; ( i ) acrômio da es capula; ( l ) fos s a s upra-espinhal da escápula; ( m ) es pinha da es cápula; ( n ) fos sa infra-espi nha da escapula; ( o ) cos tela verdadeira; ( p ) cos telas falsas .
Esqueleto apendicular
Écomposto pelos membros superiores e inferiores, incluindo suas cinturas.
Membros superiores
Essa região refere-se à junção entre os membros superiores e o tronco, ou esqueleto apendicular e axial. Constituído pela escápula e pela clavícula, a primeira encontra-se na parte dorsal do tórax, envolta por musculatura que impede o contato direto com o gradil costal, enquanto que a clavícula se encontra na parte ventral do tórax, superior ao gradil costal.
Clavícula: Tem forma de um S conecta o membro superior com o esqueleto axial e mantém a articulação do ombro distante do tronco permitindo liberdade de movimento.
Escápula: Situado no lado posterior da caixa torácica, se sobrepõe da segunda à sétima costela. A espinha da escápula é evitada na face posterior.
Ela fortalece a espinha tornando-a mais resistente. Braço
Estende-se do ombro até o cotovelo, contém um osso apenas o úmero.
Úmero: O osso mais longo do membro superior tem uma cabeça proximal, um corpo e uma extremidade distal que se adapta para articular-se com os dois ossos do antebraço.
Antebraço
Formado pelos ossos Ulna no lado medial e Rádio no lado lateral.
Ulna: Sua extremidade proximal articula-se com o úmero e com o rádio. O olecrano forma a parte posterior, a ulna articula-se em ambas as extremidades com o rádio.
Rádio: Consiste em um corpo com uma extremidade proximal pequena em uma extremidade distal grande. A cabeça proximal em forma de disco articula-se com o capítulo do úmero e com a incisura radial ulnar.
Figura 31: membros superiores. ( A ) clavícula, s uperfí cie inferior; ( B ) es capula, vis ta posterior ; ( C ) úmer o, vis ta anterior; ( D ) ulna, vista radial; ( E ) rádio vis ta ulnar.
231 Mão
Carpo: Tem oito ossos carpais dispostos em duas filas transversais de quatro ossos cada.
Metacarpo: Contém 5 ossos metacarpais, cada um consistindo em uma base proximal, um corpo e uma cabeça distal que é arredondada para a articulação com a base de cada falange proximal.
Falanges: As 14 falanges constituem os ossos dos dedos. Cada dedo leva o nome de falange. As falanges dos dedos estão dispostas em uma fila proximal, uma fila medial e uma fila distal. O dedo polegar falta à falange média.
Figura 32: ossos do punho da mão, vista posterior. ( a ) cor po das falang es médias; ( b ) c orpo das falang es dis tais ; ( c ) cabeça da falang e dis tal; ( d ) tuberosidade da falang e dis tal; ( e ) bas e da falange dis tal; ( f ) c abeça da falange média; ( g ) bas e da falange média; ( h ) cabeça falang e prox imal; ( i ) cor pos das falang es prox imais ; ( j ) base das falang es prox imais ; ( l ) cabeça do os so do metacarpo; ( m ) cor pos do os so do metacarpo; ( n ) base do osso do metacarpo; ( o ) os so capitato; ( p) osso hamato; ( q ) osso pisiforme; ( r ) os s o piramidal; ( s ) os so lunato; ( t ) os so escafóide; ( u ) os s o trapezóide; ( v ) os s o trapézio.
Membros inferiores
O esqueleto dos membros inferiores são compostos do cíngulo do membro inferior, formado pelos dois ossos do quadril, unidos na sínfise púbica e o sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntas formam a pelve óssea. O esqueleto do membro livre está fixado ao cíngulo da membrana inferior.
Cintura pélvica
Acintura pélvica é a junção entre membros inferior e tronco. Apelve é a junção do osso do quadril direito com o osso do quadril esquerdo, articulados anteriormente compúbis e posteriormente com o sacro.
Quadril: Cada osso do quadril consiste da junção de três ossos separados:
Na face lateral onde os três ossos se ossificam, tem uma depressão circular, o acetábulo, que recebe a cabeça do fêmur.
Ílio: Mais superior e maior dos três ossos pélvicos, tem uma orbita e quatro espinhos, as cristas ilíacas forma a proeminência do quadril e termina anteriormente como espinha ilíaca ântero-superior. Ísquio: Osso postêro-inferior tem várias características distintas. A espinha isquiática é a projeção medialmente posterior e inferior à incisura isquiática maior do ílio. Inferior a ela encontra-se a incisura isquiática do ísquio.
Púbis: Osso anterior do osso do quadril consiste em um ramo superior e um ramo inferior que sustenta o corpo do púbis.
Fig ura 33: pelve, vis ta anterior. ( a ) tuberos idade is quiátic a; ( b ) sínfis e púbi ca; ( c ) espinha is quiátic a; ( d ) eminênciaili o-púpica;
( e ) artic ulação sacro-i liaca; ( f ) promotor ia sacral.
Figura 34: osso do quadril vista lateral. ( 1 ) os s o ilíaco; ( 2 ) os so ísquio; ( 3 ) os so pubiano. ( a ) tuberos idade is quiátic a; ( b ) sínfis e púbica; ( c ) inc is ura is quiátic a menor; ( d ) espinha is quiátic a; ( e ) corpo do ílio; ( f ) inc is ura is quiática maior; ( g ) espinha ilíaca pos terior-inferior ; ( h ) es pinha ilíaca pos terior s uperi or; ( i ) linha g lútea pos terior; ( j ) linha g lútea inferi or; ( l ) linha g lútea anteri or; ( m ) linha intermediári a da cris ta ilíaca; ( n ) tubérculo da cris ta ilíaca; ( o ) lábio externo da cris ta i líaca; ( p ) es pinha ilíacaantero- s uperi or; ( q ) asa ilíaca; ( r ) espinha ilíacaantero-inferi or; ( ilíacaantero- s ) acetábulo; ( t ) face s emilunar do acetábulo; ( u ) marg em; ( v ) incisura; ( x ) ramo s uperi or do os so púbic o; ( z ) tubérculo púbico; ( a1 ) ci lstaobturatória; ( b 2 ) ramo inferior do os s o púbico; ( c 3 ) forame
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Coxa
Fêmur : É o osso mais longo, pesado e forte do corpo. A cabeça do fêmur, arredondada articula-se com o acetábulo do osso do quadril. A fóvea da cabeça do fêmur está abaixo do centro da cabeça do fêmur, proporcionando o ponto de fixação para o ligamento da cabeça do fêmur. O corpo do fêmur apresenta uma curva medial para trazer a articulação do joelho em linha com o plano da gravidade do corpo.
Joelho: a patelaéum osso sesamoide grande, triangular e posicionado na face anterior do fêmur distal. Tem uma base larga e um ápice inferior em ponto.
Perna
Refere-se à porção do membro inferior entre o joelho e o pé. Seus ossos são a fíbula e tíbia.
Tíbia: Articula-se proximalmente com o fêmur na articulação do joelho e distalmente com o tálus no tornozelo, e proximalmente e distalmente com a fíbula. Duas superfícies ligeiramente côncavas na extremidade proximal da tíbia, os côndilos medial e lateral articulam-se com os côndilos do fêmur.
Fíbula: É um osso longo e delgado, que é importante para inserção de músculos do que para suporte. A cabeça da fíbula articula-se com a extremidade proximal lateral da tíbia. A extremidade distal apresenta uma proeminente saliência chamada maléolo lateral.
Figura 35: ( 1 ) fêmur vista anteri or. ( a ) face patelar; ( b ) côndilo lateral; ( c ) epicôndilo lateral; ( d ) cor po (di áfis e); ( e ) linha intertrocantélica; ( f ) linha prox imal de reflexão caps ular; ( g ) trocante maior; ( h ) cabeça; ( i ) fóvea da cabeça; ( j ) colo; ( l ) troncater menor; ( m ) linha dis tal de reflexão caps ular; ( n ) tubérculo adutor; ( o ) epicôndilo medial; ( p ) côndilo medial. ( 2 ) patela, ( 3 ) tíbi a e fíbula, vis ta posteri or. ( a ) face articular i nferi or; ( b ) face articular do maléolo; ( c ) maléolo medial; ( d ) s ulco dos tendões do tibial; ( e ) marg em medial da tíbi a; ( f ) face pos terior da tíbia; ( g ) marg em interós sea da tíbia; ( h ) forame nutrí ci o da tíbia; ( i ) área intercondi lar pos terior; ( j ) sulco da ins erção do tendão do semi-membranáceio; ( l ) faces articulares superi ores ; ( m ) tubérculo intercondilar lateral da eminênc ia intercondilar; ( n )tubérc ulointercondilar lateral da eminência intercondilar; ( o ) côndilo lateral; ( p ) ápice da fíbula; ( q ) cabeça da fí bula; ( r ) colo da fíbula; ( s ) linha do sóleo da fíbula; ( t ) face pos terior da fíbula; ( u ) c ri sta medial da fíbula; ( x ) face lateral; ( z ) marg em pos terior da fíbula; ( a1 ) inci s ura fibular da tí bia; ( b 2 ) maléolo lateral; ( c 3 ) fos s a do maléolo lateral.
Pé
Contém 26 ossos, dispostos no tarso, metatarso e falanges.
Tarso: Há sete ossos tarsais, o mais superior éoTalus, que se articula com a tíbia e a fíbula para formar a articulação do tornozelo. O calcâneo é o maior osso do tarso, proporciona suporte esquelético para o calcanhar, tem um grande prolongamento posterior, chamado tuberosidade do calcâneo.
Metatarso: São similares em nome e números aosossosdas mãos. O primeiro osso é o maior que os outros. Por causa de seu papel no suporte do peso do corpo. Cada osso do metatarso possui base, corpo e cabeça.
Falanges: São 14 falanges, estão dispostos em uma fila proximal, uma fila média e uma fila distal.
Arcos dos pés: São dois, formados
pelasestruturasedisposição dos ossos e são mantidos por ligamento e tendões, são rígidos. O arco longitudinal é dividido em partes medial e lateral, a medial sendo a mais elevada das duas. Arco transverso estende-se ao longo da largura do pé e é formado pelos ossos calcâneos, navicular e cuboide. Posteriormente e pelas bases de todos os cincos ossos metatarsais anteriormente.
Figura 36: ossos do pé, vista dorsal. ( a ) falanges dis tais ; ( b ) falang es médias ; ( c ) falanges prox imais ; ( d ) os sos do metatarso; ( e ) tuberos idade; ( g ) articulação tarso-metatárs ic a; ( h ) os so cuboide; ( i ) articulação trans verso do tars o; ( j ) s eio do tarso; ( l ) tróclea do tálus ; ( m ) trócleafibular do calcâneo; ( n ) corpo do calcâneo; ( o ) tubérculo lateral; ( p ) tubérculo medial; ( r ) s ulco do tendão do flexo long o do halo; ( s ) colo do tálus ; ( t ) cabeça do talus; ( u ) os s o navic ular; ( v ) tuberos idade do os so navicular; ( x) osso cuneiforme médio ( z ) os so cuneifor me intermédio; ( a1 ) os so cuneifor me médio; ( b 2 ) base do 1º os so do metatarso; ( c 3 ) carpo do 1º os so do metatars o; ( d 4 ) cabeça do 1º oss o do metatarso; ( e 5 ) bas e da falang e proxi mal; ( f 6 ) c orpo da falang e proximal; ( g7 ) cabeça da falang e proxi mal; ( h8 ) bas e da falang e dis tal; ( i 9 ) tuberos idade da falange distal.