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CSILatina Arrendamento Mercantil S.A.

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Academic year: 2021

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CSILatina Arrendamento

Mercantil S.A.

Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 30 de junho de 2019 e Relatório do Auditor Independente

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Relatório da Administração

Prezados Senhores:

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações financeiras da CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A., relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018, acompanhadas das notas explicativas e relatório dos auditores independentes.

Mercado de Atuação

A CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A., atua no mercado de arrendamento mercantil, regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central do Brasil (BACEN), sendo suas operações voltadas, principalmente, para o arrendamento de bens de tecnologia, nas modalidades financeira, operacional e internacional definidas pela Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974.

Patrimônio Líquido e Resultado

O patrimônio líquido atingiu o montante de R$47,6 milhões em 30 de junho de 2019 (R$43,3 milhões em 30 de junho de 2018). O lucro líquido apresentado no acumulado do período foi de R$8,3 milhões (R$3,9 milhões em 30 de junho de 2018).

Ativos e Passivos

Em 30 de junho de 2019, os ativos totais atingiram R$489,4 milhões (R$413,9 milhões em 30 de junho de 2018). Desse montante, R$3,5 milhões (R$4,5 milhões em 30 de junho de 2018) são representados por caixa e equivalentes de caixa, R$103 milhões (R$94,6 milhões em 30 de junho de 2018) por derivativos e R$333 milhões pela carteira de arrendamento (R$291,2 milhões em 30 de junho de 2018).

Os passivos circulante e não-circulante somavam R$437,4 milhões (R$364,4 milhões em 30 de junho de 2018) e são representados por empréstimos R$251,4 milhões (R$220,9 milhões em 30 de junho de 2018), instrumentos financeiros derivativos R$103,8 milhões (R$90,1 milhões em 30 de junho de 2018) e outras obrigações R$82,2 milhões (R$53,4 milhões em 30 de junho de 2018).

Outras Informações

A CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A., não contratou e nem teve serviços prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa, que pudessem caracterizar na perda de independência do Auditor.

Agradecemos aos nossos clientes o apoio e confiança e aos nossos funcionários e colaboradores a dedicação ao trabalho.

Barueri - SP, 27 de agosto de 2019. A Diretoria

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A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro.

A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em

Deloitte Touche Tohmatsu Av. Dr. Chucri Zaidan, 1.240 - 4º ao 12º andares - Golden Tower 04711-130 - São Paulo - SP Brasil

Tel.: + 55 (11) 5186-1000 Fax: + 55 (11) 5181-2911 www.deloitte.com.br

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas da

CSILatina Arrendamento Mercantil S.A.

Opinião com ressalva

Examinamos as demonstrações financeiras da CSILatina Arrendamento Mercantil S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, exceto quanto à não reclassificação mencionada na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CSILatina Arrendamento Mercantil S.A. em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN.

Base para opinião com ressalva

A Companhia registra as suas operações de arrendamento e elabora as suas demonstrações financeiras com observância às diretrizes contábeis estabelecidas pelo BACEN, que requerem o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para

superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado na nota explicativa nº 3.d) às demonstrações financeiras. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações de arrendamento, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas “Ativo circulante”, “Realizável a longo prazo” e “Rendas e despesas de operações de arrendamento”, embora resultem na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor

A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

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Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração, e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma

relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.

Conforme descrito anteriormente na seção “Base para opinião com ressalva”, a Companhia registra o ajuste a valor presente de suas operações de arrendamento mercantil em

contrapartida da provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento, o que diverge das práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas classificações afetam significativamente a apresentação das demonstrações financeiras da Companhia. Concluímos que as outras informações apresentam distorção relevante pela mesma razão com relação aos valores e a outros aspectos descritos na seção “Base para opinião com ressalva”.

Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o

encerramento das operações.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são

consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

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CSILATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. (Em milhares de reais - R$)

30/06/2019 30/06/2018 PASSIVO 30/06/2019 30/06/2018 CIRCULANTE 96.020 83.425 CIRCULANTE 245.110 190.479 DISPONIBILIDADES 5 3.482 4.472 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 13 134.146 116.975 Empréstimos no País 81.394 68.768 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 6 51.058 46.642 Empréstimos no Exterior 52.752 48.207 Instrumentos Financeiros Derivativos 51.058 46.642

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 6 51.606 44.752 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 7 1.514 23.954 Instrumentos Financeiros Derivativos 51.606 44.752 Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber - Setor Privado 7 146.157 119.822

Adiantamento a Fornecedores por conta de arrendatários - 22.985

(-) Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil 7 (144.264) (116.763) OUTRAS OBRIGAÇÕES 59.358 28.752 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 8 (379) (2.090) Fiscais e Previdenciárias 16 7.628 1.851 Diversas 14 51.730 26.901 OUTROS CRÉDITOS 38.903 7.470 Dividas Subordinadas 22 -

Rendas a Receber 9 2.004 450 Provisões para Passivos Contingentes 15 -

Diversos 9 36.899 7.020 OUTROS VALORES E BENS 10 1.063 887 Bens não de Uso Próprio 577 324 Despesas Antecipadas 486 563

NÃO CIRCULANTE - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 393.427 330.425 NÃO CIRCULANTE 192.270 173.902 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 6 51.906 47.998 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 13 117.249 103.908 Instrumentos Financeiros Derivativos 51.906 47.998 Empréstimos no País 59.597 56.275

#REF! - - Empréstimos no Exterior 57.652 47.633 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 7 (1.311) (6.154)

Arrendamentos e Subarrendamentos a Receber - Setor Privado 7 163.183 131.321 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 6 52.160 45.314 (-) Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil 7 (163.183) (131.321) Instrumentos Financeiros Derivativos 52.160 45.314 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 8 (1.311) (6.154)

OUTRAS OBRIGAÇÕES 22.861 24.680 OUTROS CRÉDITOS 10.050 14.020 Fiscais e Previdenciárias 16 17.985 18.570 Diversos 9 10.050 14.020 Diversas 14 4.729 5.854 Provisões para Riscos 15 147 256 PERMANENTE 332.782 274.561 Dívidas Subordinadas 22 -

Investimentos - Outros Investimentos

Imobilizado de Uso 12 625 746

Outras Imobilizações de Uso 2.347 2.315 RESULTADO DE EXERCICIOS FUTUROS 4.429 6.194 (-) Depreciação Acumulada (1.722) (1.569) Resultado de Exercícios Futuros 19 4.429 6.194 Imobilizado de Arrendamento 11 331.802 273.373

Bens Arrendados 11 554.018 479.365 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 20 47.638 43.275 (-) Depreciação Acumulada 11 (249.330) (233.978) Capital Social - De Domiciliados no Exterior 20.a 19.691 19.691 Superveniência de depreciação 11 27.114 27.986 Reservas de Lucros 20.b 27.947 23.584 Intangível 12 355 442

Ativos Intangíveis 753 753 (-) Amortização Acumulada de Ativos Intangíveis (398) (311)

TOTAL DO ATIVO 489.447 413.850 TOTAL DO PASSIVO 489.447 413.850 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018

ATIVO ExplicativaNota Nota

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CSILATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro (prejuízo) por ação)

Nota

Explicativa 30/06/2019 30/06/2018 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 88.866 96.140 Operações de Arrendamento Mercantil 7 91.952 84.307 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 6 (3.150) 11.832 Resultado com Títulos de Renda Fixa 6 64 1 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (70.163) (80.119) Operações de Empréstimos 13 (11.047) (24.719) Operações de Arrendamento Mercantil 7 (59.886) (53.075) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 8 770 (2.325) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 18.703 16.021 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (10.494) (9.012)

Despesas de Pessoal (8.859) (6.085)

Outras Despesas Administrativas 23 (3.201) (2.801)

Despesas Tributárias (2.934) (2.982)

Outras Receitas Operacionais 24 4.451 4.611 Outras Despesas Operacionais 25 49 (1.755)

RESULTADO OPERACIONAL 8.209 7.009

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 26 6.511 678 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE LUCRO 14.720 7.687 Provisão de IR e CSLL sobre Lucro - Corrente 17 (5.422) (933) Provisão de IR e CSLL sobre Lucro - Diferido 17 (1.028) (2.861) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 8.270 3.893 Lucro por Ação (Em R$ 1,00) 0,56 0,27

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais - R$)

Capital Lucros

Nota

Explicativa

Social

Realizado Reserva Legal

Reserva de Lucros Acumulados (Prejuízos) Acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 17.257 1.490 20.635 - 39.382 Aumento de Capital 20.c 2.434 - (2.434) -

-Lucro Líquido do Semestre - - - 3.893 3.893 Destinação de lucros:

Constituição de reservas de lucros - 195 3.698 (3.893) -SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 19.691 1.685 21.899 - 43.275

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 19.691 2.144 30.633 - 52.468 Distribuição de Dividendos 20.c - - (13.100) - (13.100) Lucro Líquido do Semestre - - - 8.270 8.270 Destinação de Lucros:

Constituição de Reserva de Lucros - 414 7.856 (8.270) -SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 19.691 2.558 25.389 - 47.638

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. CSILATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

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PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais - R$)

Nota Explicativa FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro Líquido do Semestre 8.270 3.893

Ajustes que Não Afetam o Fluxo de Caixa 65.249 53.986

Depreciações e Amortizações 59.487 50.195

Insuficiência (Superveniência) de Depreciação (1.534) (4.200)

Imposto de Renda e CSLL Diferidos 1.028 2.861

Variação Cambial/MTM de Derivativos 3.177 (10.842)

Variação Cambial de Empréstimos (682) 14.041

Imposto de Renda e CSLL Corrente 5.422 933

Provisão para Riscos 15 (109) (161)

Provisão para Obrigações Diversas 3.063 1.493

Apropriação de Resultado de Exercícios Futuros (1.886) (1.981)

Provisão não operacional (46) (1.729)

Provisão de Juros - Divida Subordinada - 7

Provisão de Juros - Conta Garantida 103 398

Receitas com VPC Stub a Receber (2.004) (450)

Baixa de Imobilizado de Arrendamento para Perdas - 1.096

Provisão para Operações de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa 8 (770) 2.325

Lucro Líquido do Semestre Ajustado 73.519 57.879

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos (4.528) (2.053)

Variação de Ativos e Obrigações 37.892 39.358

(Aumento)/Redução em Instrumentos Financeiros Derivativos 138 (4.252)

(Aumento)/Redução em Operação de Arrendamento Mercantil 324 19.694

(Aumento)/Redução de Outros Créditos (820) (6.278)

(Aumento)/Redução de Outros Valores e Bens 2.458 2.316

Aumento/(Redução) em Obrigações por Empréstimos 17.011 50.379

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias 4.547 4.278

Aumento/(Redução) em Outras Obrigações - Diversas 8.761 (26.837)

Aumento/(Redução) em Resultado de Exercícios Futuros 5.473 58

Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 106.883 95.184

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Alienação (Aquisição) de Imobilizado de Arrendamento (94.950) (93.105)

Aquisição de Móveis e Equipamentos - Financeiro (33.517) (47.558)

Alienação de Móveis e Equipamentos - Financeiro 1.882 186

Aquisição de Móveis e Equipamentos - Operacional (63.372) (45.828)

Alienação de Móveis e Equipamentos - Operacional 57 95

Alienação (Aquisição) de Imobilizado de Uso (9) (118)

Móveis e Equipamentos de Uso (9) (118)

Instalações -

-Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Investimento (94.959) (93.223)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Dividendos pagos (13.100)

-Caixa Líquido Consumido pelas Atividades de Financiamento (13.100)

-VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (1.176) 1.961

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO SEMESTRE 4.658 2.511

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DO SEMESTRE 3.482 4.472

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. CSILATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

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CSILATINAARRENDAMENTOMERCANTILS.A.

NOTASEXPLICATIVASÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

REFERENTES AOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E DE 2018

(Em milhares de reais - R$)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A. (“Companhia”) foi constituída em 10 de junho de 2003, com sede à Alameda Rio Negro, 585 – 7º andar – Bloco A – Alphaville - Barueri, e tem por objeto social principal a prática das operações de arrendamento mercantil de bens de tecnologia, nas modalidades financeira, operacional e internacional definidas pela Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974. É uma sociedade por ações de capital fechado de acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, sendo equiparada às instituições financeiras e estando, portanto, sujeita às normas e aos controles do Banco Central do Brasil – BACEN.

2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que incluem as normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e apresentado em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).

A fim de adequar-se às normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu pronunciamentos contábeis, e suas respectivas interpretações. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN estão relacionados abaixo e foram considerados na preparação das informações contábeis inseridas nessas demonstrações financeiras:

 Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao valor recuperável de ativos  Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração do fluxo de caixa  Resolução CMN nº 4.636/18 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre partes relacionadas  Resolução CMN nº 3.989/11 – CPC 10 (R1) – Pagamento baseado em ações

 Resolução CMN nº 4.007/11 – CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro

 Resolução CMN nº 3.973/11 – CPC 24 – Eventos subsequentes

 Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

 Resolução CMN nº 4.144/12 – CPC 00 (R1) – Pronunciamento conceitual básico  Resolução CMN nº 4.424/15 – CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados

 Resolução CMN nº 4.524/16 – CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações financeiras

 Resolução CMN nº 4.534/16 - CPC 04 (R1) - Ativo Intangível  Resolução CMN nº 4.535/16 - CPC 27 (R1) - Ativo Imobilizado

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CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A.

Na presente data, não é possível estimar quando os demais pronunciamentos contábeis do CPC serão aprovados pelo CMN. A administração da Companhia concluiu que, na presente data, não são esperados efeitos decorrentes da entrada em vigor desses novos pronunciamentos.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria e autorizadas a serem divulgadas em 27 de agosto de 2019.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis são as seguintes:

a) Apuração do resultado:

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata” dia para aquelas de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear.

As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até as datas dos balanços.

b) Caixa e equivalentes de caixa:

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moedas nacional e estrangeira de acordo com a Resolução CMN nº 3.604/08, que incluem: saldos em bancos, caixa e aplicações financeiras cujo prazo de vencimento na data de aplicação for inferior a 90 dias e não estão sujeitos a risco de mercado significante.

c) Instrumentos financeiros derivativos:

Os instrumentos financeiros derivativos destinados a “hedge” são avaliados ao valor justo e estão classificados como “hedge” de risco de mercado tendo a valorização ou desvalorização reconhecida em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado.

d) Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa:

i. Operações de arrendamento mercantil financeiro - estão registradas pelo valor atualizado, quando aplicável, pelas rendas incorridas até a data do balanço, segundo o critério “pro rata” dia quando aplicável, deduzidas das rendas a apropriar que são mensalmente apropriadas ao resultado pelo regime de competência.

ii. Operações de arrendamento mercantil operacional - estão registradas pelo valor de aquisição dos bens, líquido das depreciações acrescido do valor das contraprestações em atraso na data do balanço.

iii. Operações de arrendamento mercantil financeiro e operacional são compostas por operações de arrendamento de equipamentos de informática, comunicação e outros para pessoas jurídicas.

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iv. Provisão para créditos de liquidação duvidosa - foi constituída nos termos das Resoluções CMN nº 2.682/99 e nº 2.697/00, em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização de créditos a receber, levando-se em consideração a análise das operações em atraso e dos riscos específicos apresentados por cliente. O critério de arrasto da classificação de risco de um mesmo cliente ou grupo econômico é efetuado para a carteira de arrendamento, exceto para as operações que apresentem vinculação de crédito com outra instituição financeira, nos termos da Resolução CMN nº 2.921/02, conforme previsto no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682/99. Para essas operações é considerada a posição de atraso na data base. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso e grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). O resultado das operações de arrendamento mercantil vencidas há mais de 60 (sessenta) dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

v. Operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 (cento e oitenta) dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, conforme as regras da Resolução CMN nº 2.682/99, exceto quando houver amortização significativa das operações ou quando fatos novos relevantes justificarem a mudança do nível de risco. As renegociações de operações de arrendamento que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam registradas em contas de compensação são classificadas como nível H, os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos.

vi. Carteira de arrendamento mercantil - é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria nº 140/84, do Ministério da Fazenda, contabilizados de acordo com as normas estabelecidas pelo BACEN, conforme descrito a seguir:

I - Arrendamentos a receber

Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente.

II - Rendas a apropriar de arrendamento mercantil

Representam a contrapartida do valor das contraprestações a receber e são atualizadas na forma dos arrendamentos a receber, sendo apropriadas ao resultado quando dos vencimentos das parcelas contratuais.

III - Imobilizado de arrendamento

É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com os benefícios de redução de 30% na vida útil normal do bem para as operações de arrendamento realizadas com pessoas jurídicas, previstos na legislação vigente.

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IV - Perdas em arrendamentos

Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados quando efetuadas aos próprios arrendatários são diferidos e amortizados pelo prazo de vida útil remanescente dos bens e demonstrados juntamente com o imobilizado de arrendamento.

Os prejuízos apurados na venda de bens a terceiros (não arrendatários) são reconhecidos no resultado não operacional.

V - Superveniência (insuficiência) de depreciação

Os registros contábeis da Companhia são mantidos conforme exigências legais, específicas para sociedades de arrendamento mercantil. Os procedimentos adotados e sumariados nos itens “II” a “IV” acima diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente no que concerne ao regime de apropriação das receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil financeiro. Desta forma, de acordo com a Circular BACEN nº 1.429/89, é calculado o valor atual das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se o valor do ajuste apurado em receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação, respectivamente, no imobilizado de arrendamento, com o objetivo de adequar a apropriação das receitas e despesas das operações de arrendamento mercantil financeiro às práticas contábeis adotadas no Brasil.

e) Bens Não de Uso Próprio

São registrados quando há o retorno do equipamento por ocasião do fim do contrato de arrendamento sem que o arrendatário tenha exercido a opção de compra prevista no contrato. São registrados pelo valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas. Anualmente é realizado inventário físico e apurado o seu valor de mercado.

f) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (“impairment”)

É reconhecida uma perda por “impairment” se o valor de contabilização de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por “impairment” são reconhecidas no resultado.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por “impairment”.

g) Obrigações por empréstimos

São demonstradas pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço reconhecidos em base “pro rata” dia.

h) Atualização monetária de direitos e obrigações

Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos a índices de atualização, são atualizados até as datas dos balanços. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado.

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i) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com as determinações estabelecidas no pronunciamento técnico CPC 25.

 Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.

 Provisões - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações, seja com a indenização da ação ou com comissão aos assessores jurídicos, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.

 Passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos - são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

 Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação fiscal.

j) Imposto de renda e contribuição social

A provisão para imposto de renda é constituída com base no lucro real à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240 no ano. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15%.

Os impostos diferidos foram constituídos, sobre as diferenças temporárias, com base na alíquota para o imposto de renda de 25% e para a contribuição social de 20%. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o resultado tributável do período às taxas dos impostos em vigor na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e sobre as diferenças temporárias entre os saldos contábeis de ativos, passivos e resultados e os correspondentes valores reconhecidos para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pela alíquota de 40%.

k) Partes relacionadas

A divulgação de informações sobre as partes relacionadas é efetuada em consonância a Resolução CMN nº 4.636/18, que determinou a adoção do pronunciamento técnico CPC 05 (R1), referente à divulgação de informações sobre as partes relacionadas.

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l) Mensuração a valor de mercado

A metodologia aplicada para mensuração do valor de mercado (valor provável de realização) dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos é baseada no cenário econômico e nos modelos de precificação desenvolvidos pela Administração, que incluem a captura de preços médios praticados no mercado, aplicáveis para a data-base das demonstrações financeiras. Assim, quando da efetiva liquidação financeira destes itens, os resultados poderão eventualmente vir a ser diferentes dos estimados.

m) Uso de estimativas contábeis

A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) o valor de mercado de determinados ativos e passivos financeiros; (ii) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado; (iii) amortizações de ativos intangíveis; (iv) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes de operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa e dos passivos contingentes; (v) ajuste de superveniência de depreciação e valor justo de revenda dos bens objeto de arrendamento mercantil estimado na contratação do Arrendamento Mercantil. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOS

A gestão de riscos da Companhia está configurada em conformidade com a complexidade de suas operações e de forma a atender às disposições da regulamentação em vigor. A Diretoria Executiva é responsável por determinar os parâmetros de risco que julga compatível com o modelo de negócio da Companhia.

A exposição a tais riscos é sistematicamente monitorada por equipes especializadas e independentes das unidades de negócio. Os resultados de tais aferições são submetidos à apreciação da Diretoria Executiva, que desempenha suas atribuições relacionadas à formulação e adoção de diretrizes, estratégias, políticas e medidas voltadas à identificação, avaliação, monitoramento e mitigação de riscos em conformidade com as leis, normas e regulamentos aplicáveis à Companhia.

A tomada de decisão na Companhia sempre leva em conta os possíveis impactos de tais decisões no tocante aos riscos controlados.

 Risco de Crédito: decorre do risco da contraparte de não honrar compromisso contratado, da degradação de garantias e da concentração de cliente ou setor. A decisão de crédito baseia-se nas evidências sobre a capacidade de pagamento dos arrendatários e demais contrapartes avaliadas com base em metodologia própria. O comitê de crédito da casa matriz participa de todas as escolhas feitas pela Companhia, garantindo independência e isenção.

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 Risco de Mercado: é a exposição criada por potenciais flutuações nas taxas de juros, taxas de câmbio, preços cotados em mercado e outros valores, e em função do tipo de produto, do volume de operações, prazo e condições do contrato e da volatilidade subjacente. Colaboradores especialistas, capacitados à identificação e controle dos riscos de mercado a que se expõe a Companhia incluindo risco cambial, são os responsáveis por manter a Diretoria Executiva informada para que medidas de proteção adicional possam ser tomadas quando necessário. São observados tanto os aspectos recomendados pelo órgão regulador como as próprias políticas internas da Companhia que limitam a exposição ao mínimo necessário para a condução dos seus negócios.

 Risco de Liquidez: este tipo de risco assume duas formas: (i) o risco de liquidez de mercado e (ii) risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre ativos e passivos. O gerenciamento dos descasamentos de prazo entre a liquidação de direitos e obrigações é parte das atividades diárias de grupo de colaboradores com dedicação exclusiva ao assunto. Relatórios frequentes mantém a Diretoria Executiva informada sobre tais descasamentos, bem como sugere medidas de contingência para os cenários de estresse.

 Risco Operacional: é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas. Os princípios básicos observados pela Companhia na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a Resolução CMN nº 4.557/17. A Companhia possui ferramenta e metodologia de monitoramento dos riscos operacionais e com base em um modelo de Matriz de Riscos é possível à Diretoria Executiva identificar e corrigir falhas priorizando os aspectos de maior relevância econômica e regulatória.

O quadro abaixo apresenta os saldos de Risco de Crédito, Risco Operacional, Risco de Mercado, Exposição a Risco Cambial e Exposição a Taxas de Juros nos fins dos semestres já ponderados para cálculo do Índice de Basiléia:

30/06/2019 30/06/2018

Risco de Crédito (RWACPAD) 3.806 3.441

Risco Operacional (RWAOPAD) 5.051 5.715

Risco de Mercado (RWAJUR1+ RWAJUR2) 4.703 5.066

Risco Cambial (RWACAM) 528 1.743

Total 14.088 15.965

O Gerenciamento de Capital visa estabelecer as diretrizes que permitam a gestão eficaz do capital da Companhia, e a sua manutenção em nível compatível com a natureza das suas operações, com a complexidade dos seus produtos e com a dimensão de sua exposição a riscos.

O processo de Gerenciamento de Capital é realizado de forma a viabilizar os objetivos estratégicos da Companhia, garantindo uma postura prospectiva que antecipe eventual necessidade de capital decorrente de mudanças no cenário de negócios.

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5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

De acordo com a política da Companhia os equivalentes de caixa são mantidos com a única finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para outros fins. Dessa forma, a Companhia mantém suas disponibilidades de caixa exclusivamente depositadas em conta corrente com bancos no País e/ou no Exterior.

A posição de caixa e equivalentes de caixa, está a apresentada a seguir:

30/06/2019 30/06/2018

Disponibilidades 3.482 4.472

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

A Companhia não possuía em 2019 e em 2018 nenhuma posição em títulos e valores mobiliários, exceto instrumentos financeiros derivativos.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são avaliados ao valor de mercado através de ajustes diários das posições ativas e passivas. A seguir, demonstramos a relação dos derivativos, por indexador, em 30 de junho 2019 e 2018.

Composição dos instrumentos financeiros derivativos:

Quadro A – Nocional

Fator de risco Moeda 30/06/2019 30/06/2018

NDF (a) Dólar e Juros R$ 102.856 94.872

SWAP (a) Dólar e Juros R$ 11.667 6.700

Quadro B – Saldos

30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018

Posição Ativa Posição Ativa Posição Passiva Posição Passiva

Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo NDF (a) 50.895 51.442 46.642 47.227 51.606 52.160 44.752 45.314 SWAP (a) 163 464 - 771 - - - - Total 51.058 51.906 46.642 47.998 51.606 52.160 44.752 45.314

(a) As operações de NDF e SWAP são contratadas com a finalidade de proteção das operações de empréstimos em moeda estrangeira e são avaliadas ao valor justo, sendo a valorização ou desvalorização reconhecida em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado.

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As posições de curto prazo são aquelas com vencimento em até 1 ano e as de longo prazo apresentam data de vencimento superiores a 1 ano e com vencimentos em até 5 anos.

Quadro C – Resultado 30/06/2019 30/06/2018 TVM 64 1 NDF (a) (3.053) 11.115 SWAP (97) 717 Total (3.086) 11.833

(a) Refere-se principalmente aos resultados auferidos com 46 (45 em 2018) contratos com o objetivo de proteção de perdas cambiais decorrentes dos contratos de captação e empréstimos fixados em dólar (US$).

7. OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL a) Ajustes nas operações de arrendamento mercantil

Os registros contábeis da Companhia são mantidos conforme exigências legais. Os procedimentos adotados diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente pela não reclassificação do imobilizado e dos ajustes de superveniência para o ativo circulante e não circulante nas operações de arrendamento financeiro e pela não apuração do resultado com base na taxa de retorno do arrendamento financeiro. No sentido de considerar esses efeitos, de acordo com a Circular BACEN nº 1.429/89, foi calculado o valor atual das contraprestações em aberto utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando um ajuste contábil no resultado e o consequente aumento ou redução no ativo permanente (superveniência ou insuficiência de depreciação). Em decorrência do registro contábil desse ajuste, o resultado e o patrimônio líquido estão apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, porém as rubricas de arrendamento mercantil permanecem com os seus saldos apurados por procedimentos não uniformes com as referidas práticas contábeis, mas de acordo com as normas do BACEN.

b) Saldo das operações de arrendamento mercantil

Os contratos de arrendamento mercantil financeiros são representados pelos seus respectivos valores presentes, apurados com base na taxa interna de retorno de cada contrato. Os contratos de arrendamento mercantil operacionais são representados pelo valor de aquisição dos bens líquidos das depreciações e valor das contraprestações em atraso. Esses valores são apresentados em diversas rubricas patrimoniais, atendendo desta forma, às normas do BACEN, as quais são resumidas a seguir:

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CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A. Arrendamento mercantil financeiro Arrendamento mercantil operacional 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018

Operações de arrendamento mercantil no ativo - curto prazo 66.858 60.042 79.299 59.780 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil - curto prazo (66.359) (59.210) (77.905) (57.553) Operações de arrendamento mercantil no ativo - longo prazo 85.117 72.642 78.066 58.679 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil - longo prazo (85.117) (72.642) (78.066) (58.679)

Valor residual garantido a realizar 20.759 22.330 - -

Valor residual garantido a balancear (20.759) (22.330) - -

Bens arrendados - ativo permanente (i) 254.145 242.362 285.139 220.695 Depreciações acumuladas (i) (119.972) (120.968) (121.351) (105.665)

Superveniência de depreciação (ii) 9.317 6.793 - -

Perdas de arrendamento a diferir no ativo (iii) 2.557 4.322 - - Amortização acumulada de perdas a diferir (iii) (1.649) (2.779) - -

Valor total da carteira 144.897 130.562 165.182 117.257

Credores por antecipação de valores residuais (iv) (10.399) (11.393) - -

Valor do arrendamento registrado no balanço 134.498 119.169 165.182 117.257

(i) Não inclui o valor de R$12.031 (R$11.985 em 2018), referente ao custo e R$6.301 (R$4.566 em 2018) de depreciação acumulada de imobilizado de arrendamento de operações cedidas, cuja propriedade dos bens continua com a Companhia. (ii) Não inclui o valor de R$17.836 (R$21.193 em 2018), contabilizado como ajuste de superveniência de depreciação que corresponde ao valor justo de revenda dos bens objeto de arrendamento mercantil estimado na contratação dos arrendamentos.

(iii) Não inclui o valor de R$ 146 (R$ 0 em 2018), referente a perdas e R$ (56) (R$ 0 em 2018) de amortização de perdas em operações de arrendamento cedidas.

(iv) Não inclui o valor de R$141 (R$141 em 2018) de valor residual recebido de clientes com contratos cedidos.

c) Segregação do saldo por tipo de atividade econômica

Atividade econômica Arrendamento Financeiro

Arrendamento Operacional 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018

Setor privado – indústria 51.300 55.118 93.789 73.342 Setor privado – comércio 20.068 15.840 7.784 3.832 Setor privado - intermediários financeiros 10.520 5.883 5.749 4.618

Setor privado – habitação 2 7 - -

Setor privado – serviços 52.608 42.321 57.860 35.465

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d) Distribuição do saldo por faixa de vencimento

Faixa de Vencimento Arrendamento Financeiro Arrendamento Operacional 30/06/2019 30/06/2018 30/06/2019 30/06/2018

Vencidos 161 418 1.311 717

A vencer até 90 dias 19.188 18.875 20.383 17.896

A vencer de 91 a 360 dias 45.932 41.412 52.603 37.753 A vencer acima de 360 dias 69.217 58.464 90.885 60.891

Total 134.498 119.169 165.182 117.257

e) Resultado de operações de arrendamento mercantil

Receitas de operações de arrendamento mercantil

30/06/2019 30/06/2018

Rendas de arrendamento financeiro 39.043 46.771

Rendas de arrendamento operacional 43.505 34.974

Lucro na alienação de bens arrendados 9.404 2.562

Total 91.952 84.307

Despesas de operações de arrendamento mercantil

30/06/2019 30/06/2018

(-) Despesa de arrendamento financeiro (30.012) (30.828)

(-) Despesa de arrendamento operacional (29.361) (21.650)

(-) Prejuízo na alienação de bens arrendados (513) (597)

Total (59.886) (53.075)

8. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

Em 30 de junho de 2019, o saldo de provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa é de R$1.690, sendo R$740 para Arrendamento Financeiro e R$951 para Arrendamento Operacional. Em 30 de junho de 2018, o saldo era de R$8.244, sendo R$1.705 para Arrendamento Financeiro e R$6.539 para Arrendamento Operacional.

O risco da carteira de arrendamento mercantil a valor presente e a provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa são calculados conforme estabelecido na Resolução CMN nº 2.682/99, estavam assim distribuídos:

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CSILATINA Arrendamento Mercantil S.A. Arrendamento financeiro 30/06/2019 30/06/2018 Níveis de risco Provisão mínima requerida

Vencido A vencer Saldo Provisão Vencido A vencer Saldo Provisão

AA 0% - 16.491 16.491 - - 5.076 5.076 - A 0,50% 124 93.436 93.560 (468) - 83.936 83.936 (419) B 1% 37 24.097 24.134 (241) 3 18.673 18.676 (187) C 3% - 5 5 - 246 7.345 7.591 (228) D 10% - 308 308 (31) 112 3.073 3.185 (318) E 30% - - - - 3 9 12 (4) F 50% - - - - 5 5 10 (5) G 70% - - - - 16 448 464 (325) H 100% - - - - 33 186 219 (219) 161 134.337 134.498 (740) 418 118.751 119.169 (1.705) Arrendamento Operacional 30/06/2019 30/06/2018 Níveis de risco Provisão mínima requerida

Vencido A vencer Saldo Provisão Vencido A vencer Saldo Provisão

AA 0% - 60.309 60.309 - - 24.840 24.840 - A 0,50% 620 83.524 84.144 (421) - 72.631 72.631 (364) B 1% 197 17.513 17.710 (177) 29 6.872 6.901 (69) C 3% 210 1.365 1.575 (47) 34 3.570 3.604 (108) D 10% 141 1.125 1.266 (127) 166 2.976 3.142 (314) E 30% - - - - 1 540 541 (162) F 50% - - - - - - - - G 70% - - - - 6 247 253 (177) H 100% 143 35 178 (178) 481 4.864 5.345 (5.345) 1.311 163.871 165.182 (950) 717 116.540 117.257 (6.539)

Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Arrendamento Financeiro Arrendamento Operacional Saldos no Semestre de 30/06/2018 (1.705) (6.539) Reversões/(Constituições) 624 5.160 Saldos no Semestre de 31/12/2018 (1.081) (1.379) Reversões/(Constituições) 341 429 Saldos no Semestre de 30/06/2019 (740) (950) Nos semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 não existem contratos renegociados.

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9. OUTROS CRÉDITOS Rendas a receber

Descrição 30/06/2019 30/06/2018

Rendas a receber (a) 2.004 450

Total 2.004 450

(a) Saldo refere-se ao valor desembolsado para aquisição de bens que já estão em uso pelos clientes, relativos aos contratos de arrendamento mercantil em processo de formalização. Os recebimentos dessas parcelas estão assegurados pelo Termo de Recebimento e Aceitação Parcial, assinado entre as partes.

Diversos

Descrição 30/06/2019 30/06/2018

Curto prazo 36.899 7.020

Adiantamento salarial 222 173

Devedores diversos (a) 31.135 5.847

Impostos e contribuições (b) 5.542 1.000

Longo prazo 10.050 14.020

Crédito tributário sobre prejuízo fiscal (c) 7.266 9.138

Crédito tributário sobre base negativa CSLL (d) - 79

Crédito tributário sobre Adições Temporárias (e) 2.624 4.784

Devedores por Depósito em Garantia 160 19

Total 46.949 21.040

(a) Devedores Diversos referem-se substancialmente a valores a receber originados pelo encerramento de contratos junto aos clientes que exerceram a opção de compra dos bens.

(b) Impostos e contribuições referem-se aos recolhimentos de IRPJ e CSLL.

(c) O prejuízo fiscal é originado pela Superveniência de Depreciação, conforme nota explicativa nº 17(a).

(d) A base negativa de CSLL é calculada levando-se em conta as adições temporárias de variação cambial, provisões, ajustes a mercado de títulos e instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos, tendo sua movimentação detalhada na nota explicativa nº 17(a).

(e) O crédito tributário sobre adições temporárias foi constituído sobre Variação Cambial, Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa da Carteira de “Leasing”, Marcação a Mercado de Derivativos e Valor Residual Garantido (Derivativos Embutidos), tendo sua movimentação detalhada na nota explicativa nº 17(a).

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10. OUTROS VALORES E BENS

Descrição 30/06/2019 30/06/2018

Bens não de uso próprio (BNDU) (a) 642 324

Provisão desvalorização de outros valores e bens (b) (65) - Prêmio de Seguros Antecipados 64 66

Comissão de estruturação de Captação 394 458

Outras (c) 28 39

Total 1.063 887

(a) A rubrica “Bens Não de Uso Próprio (BNDU)” refere-se basicamente a valores registrados como máquinas e equipamentos retornados ao final das operações de “leasing”. Os bens recebidos foram registrados pelo seu custo de aquisição líquido de depreciação. Anualmente é realizado inventário físico e apuração de seu valor de mercado.

(b) A legislação em vigor, em cumprimento ao estabelecido no CPC 01 (R1), prevê a realização de Teste de “Impairment” (ou Teste de Recuperabilidade de Ativos) a cada exercício social. A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um ativo esteja registrado por um valor maior que seu valor recuperável. A Companhia realizou teste detalhando a metodologia, premissas utilizadas e o resultado da avaliação dos ativos em relatório específico. Foram submetidos ao teste de recuperabilidade 100% do estoque de equipamentos retornados das operações de “leasing”, contabilizados como bens não de uso próprio (BNDU). Em 30 de junho de 2019 foi registrada provisão para perda por “Impairment” no valor de R$ 65 (R$736 em 2018), valor que representa na estimativa da Administração, a diferença entre expectativa de valor a receber pela venda dos equipamentos e valor contábil dos bens.

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11. IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO

Imobilizado de arrendamento 30/06/2019 30/06/2018

Bens arrendados (a) 554.018 479.365

Financeiro 265.964 253.212 Máquinas e equipamentos 180.913 153.018 Móveis 2.663 3.431 Veículos e Afins 26.098 37.787 Outros arrendamentos 56.290 58.976 Operacional 285.351 221.831 Máquinas e equipamentos 248.332 193.081 Veículos e Afins 26.581 18.373 Outros arrendamentos 10.438 10.377 (+) Perdas de arrendamento 2.703 4.322 Imobilizado de arrendamento 30/06/2019 30/06/2018

(-) Depreciação acumulada (a) (249.330) (233.978)

Financeiro (126.119) (124.667) Máquinas e equipamentos (80.761) (76.903) Móveis (937) (794) Veículos e Afins (15.736) (17.174) Outros arrendamentos (28.685) (29.796) Operacional (121.506) (106.532) Máquinas e equipamentos (101.646) (93.833) Veículos e Afins (14.347) (7.159) Outros arrendamentos (5.513) (5.540)

(-) Amortização de perdas a diferir (b) (1.705) (2.779) (+) Superveniência de depreciação 27.114 27.986

Total 331.802 273.373

(a) Inclui o montante de R$12.031 (R$11.985 em 2018), referente ao custo e R$6.301 (R$4.566 em 2018) de depreciação acumulada de imobilizado de arrendamento de operações cedidas, cuja propriedade dos bens continua com a Companhia.

(b) Inclui o valor de R$ 146 (R$ 0 em 2018), referente a perdas e R$ (56) (R$ 0 em 2018) de amortização de perdas em operações de arrendamento cedidas.

Taxa média de depreciação

Máquinas e equipamentos 0,83% a 1,19% ao mês

Móveis 0,83% a 1,19% ao mês

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Para bens arrendados com vida útil média estimada em 84 e 42 meses, são consideradas as taxas de 1,19% e 2,38% ao mês, respectivamente, e para bens arrendados com vida útil média estimada em 120 e 60 meses, são consideradas as taxas de 0,83% e 1,66% ao mês, respectivamente.

12. BENS DE USO PRÓPRIO E ATIVO INTANGÍVEL

Descrição 30/06/2019 30/06/2018

Imobilizado de Uso 625 746

Intangível (a) 355 442

(a) O saldo refere-se, substancialmente, ao custo de implantação de sistema integrado ERP que entrou em produção durante o exercício de 2014 e que será amortizado pelo prazo de 10 anos.

13. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS

30/06/2019 30/06/2018

Tipo Moeda Curto Longo Curto Longo

Prazo Prazo Prazo Prazo

Empréstimos no País - Resolução CMN nº 2.921/02 (a) R$ 67.708 59.597 53.292 56.275

Capital de Giro no País (b) R$ 13.686 - 15.476 -

Empréstimos no Exterior - Resolução CMN nº 2.921/02 (a) US$ 52.752 57.652 48.207 47.633

Total 134.146 117.249 116.975 103.908

(a) A Companhia possui a maior parte de suas obrigações por empréstimos no país e exterior na modalidade “sem retenção substancial de risco” que foram estruturadas através da vinculação de recebíveis de operações de arrendamento mercantil, contratadas segundo determina a Resolução CMN n° 2.921/02 a preços de mercado para a modalidade, que inclui R$35.002 (R$27.501 em 2018) com partes relacionadas (vide nota 21).

(b) O capital de giro necessário para atender as necessidades de caixa é contratado a taxas de mercado através da modalidade Conta Garantida e Capital de Giro de curto prazo com instituições de primeira linha no Brasil e no exterior.

Resultado de obrigações de empréstimos e repasses

30/06/2019 30/06/2018

Operações de Empréstimos e Repasses (11.729) (10.678)

Outras Rendas Operacionais (Variação Cambial Ativa) 9.477 4.669 Outras Despesas Operacionais (Variação Cambial Passiva) (8.795) (18.710)

Total (11.047) (24.719)

A variação de obrigações de empréstimos e repasses foi em função da variação cambial ativa (receita) no montante de R$9.477 (R$4.669 em 2018) e variação cambial passiva (despesa) no montante de R$8.795 (R$18.710 em 2018).

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14. OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSAS

30/06/2019 30/06/2018

Curto prazo:

Credores por antecipação residual (a) 6.415 5.959

Salários e encargos a pagar (b) 2.905 1.725

Outras despesas administrativas 280 476

Outras contas a pagar (c) 41.602 15.360

Credores diversos - País (d) 528 3.381

Total curto prazo 51.730 26.901

Credores por antecipação residual (a) 3.883 5.575

Salários e encargos a pagar (b) 846 279

Total longo prazo 4.729 5.854

Total 56.459 32.755

A rubrica “Outras Obrigações- Diversas” apresenta a seguinte composição:

(a) Referem-se a valores de VRG (Valor Residual Garantido) recebidos antecipadamente e estão sujeitos à atualização, com base nos mesmos índices estabelecidos nos contratos de arrendamento mercantil a que estão vinculados.

(b) Inclui provisões de férias e 13º salário no valor de R$999 (R$845 em 2018), R$300 (R$300 em 2018) para pagamento de comissão de vendas, R$1.069 para pagamento de participação nos lucros aos empregados (R$383 em 2018) e R$1.375 (R$465 em 2018) a serem pagos a administração a título de remuneração.

(c) Referem-se substancialmente aos valores devidos aos fornecedores de bens e serviços relacionados com a aquisição de bens relativos às operações de arrendamento mercantil no valor de R$40.988 (R$14.151 em 2018) e R$578 (R$1.204 em 2018) relacionados a fornecedores diversos não relacionados à operação de arrendamentos.

(d) Referem-se substancialmente a recebimentos antecipados de parcelas de arrendamento mercantil e créditos a identificar.

15. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS Os principais processos em aberto em 30 de junho de 2019 e 2018 são relacionados a ações trabalhistas e de acordo com a avaliação dos advogados, são assim demonstrados:

Quantidade de ações

Valor estimado pelos advogados/Valor das Causas Provisão contábil 2019 2018 2019 2018 2019 2018 Provável (i) 2 2 147 256 147 256 Possível (ii) 1 3 2.253 2.238 - -

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(i) As ações classificadas como perda provável no montante de R$ 147 (R$ 256 em 2018) referem-se a processos trabalhistas em fareferem-se de liquidação e com deposito judicial realizado.

(ii) As ações classificadas como perdas possíveis no valor total de R$ 2.253 (R$ 2.238 em 2018) referem-se a ações trabalhistas movidas por ex-empregados ou prestadores de serviços buscando pretensos direitos trabalhistas. O montante corresponde a valores de processos em fase inicial, ou valores que, segundo a análise individual dos casos pelos consultores jurídico externos, possivelmente não constituirão perda em função do estágio atual dos processos e/ou o posicionamento dos tribunais em relação às matérias discutidas.

(iii) A Companhia não possuía contingências tributárias ou cíveis com probabilidade de perda “possível” ou “provável” em 30 de junho de 2019 e 2018.

Contingências Trabalhistas Saldos em 30 de junho de 2018 256 Constituições/Reestimativas - Pagamentos - Saldos em 31 de dezembro de 2018 256 Constituições/Reestimativas 27 Pagamentos (136) Saldos em 30 de junho de 2019 147

16. OUTRAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

Descrição 30/06/2019 30/06/2018

IRPJ Refis (a) 88 -

IRPJ a pagar corrente 3.705 377

CSLL a pagar corrente 2.757 741

CSLL Refis (a) 117 -

Impostos sobre salários a recolher 163 -

PIS Refis (a) 8 -

PIS a pagar corrente 23 9

COFINS Refis (a) 44 -

COFINS a pagar corrente 139 55

Outros impostos a recolher 584 554

IRRF a recolher - 115

Total do Curto Prazo 7.628 1.851

Provisão para imposto de renda diferido (b) 6.778 6.971 Crédito tributário (IR Diferido) sobre adições temporárias (b) 9.625 9.485

IRPJ Refis (a) 542 725

CSLL Refis (a) 721 963

PIS Refis (a) 50 67

COFINS Refis (a) 269 359

Total do Longo Prazo 17.985 18.570

Total 25.613 20.422

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(a) Referem-se a impostos relativos ao REFIS, detalhados na nota 18.

(b) A provisão para impostos diferidos passivos foi calculada aplicando-se a alíquota de 25% ao saldo de Superveniência de Depreciação em cada período, bem como IR e CSLL sobre o valor dos Ajustes Temporários da Marcação a Mercado, Variação Cambial e garantia de valor residual (opção de venda) totalizando o valor de R$16.403 (R$16.456 em 2018), detalhado na nota 17(a).

17. IMPOSTO DE RENDA (IRPJ) E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LÍQUIDO (CSLL)

Conciliação da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social 30/06/2019 30/06/2018

Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 14.720 7.687

Alíquota Vigente 40% 45%

Expectativa de despesa (crédito) de Imposto IRPJ e CSLL de acordo com a alíquota vigente (5.888) (3.459) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes (652) (1.021) Diferença de alíquota na constituição do crédito de CSLL s/ Diferenças Temporárias (i) - 561

Outros 90 125

Despesa de IRPJ e CSLL (6.450) (3.794)

(i) Em 30 de junho de 2019 e 2018, os créditos tributários foram constituídos à alíquota de 40% a fim de efetuar a adequação à minoração da alíquota da CSLL de 20% para 15% a partir de 01 de janeiro de 2019, com o final da vigência da Lei nº 13.169/15.

a) Nos semestres findos em 30 de junho de 2019 e de 2018, os créditos tributários apresentaram a seguinte movimentação:

30/06/2018 Constituição Reversão 31/12/2018 Constituição Reversão 30/06/2019 Imposto de Renda e Contribuição Social – Ativo

Crédito Tributário - Diferenças Temporárias 4.784 - (1.835) 2.949 - (325) 2.624

Crédito Tributário - Base Negativa de CSLL 79 - (79) - - - -

Crédito Tributário - Prejuízo Fiscal 9.138 - (488) 8.650 - (1.384) 7.266

Total 14.001 - (2.402) 11.599 - (1.709) 9.890

Imposto de Renda e Contribuição Social – Passivo

IR Diferido sobre diferenças temporárias (9.485) (15) - (9.500) (125) - (9.625)

Provisão para IR sobre superveniência (6.971) (614) - (7.585) - 807 (6.778)

Total (16.456) (629) - (17.085) (125) 807 (16.403)

Referências

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