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Í 1ÍÉÍÉ* ÍS* Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES. Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR. <s- }$0íh&^\ *~Wpi. Celso Muni -DC) a Perg GUERRA CIVIL

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(1)

GUERRAS

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PAGINA 12

Edição de Hoje:

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PÁGINAS

40 Centavos

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Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES

ÂNOXIX RIO DE JANEIRO

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

=¦_ PRAQÀ TIKAUENTES N." 77 N." 5.447

Em Defe

Ordem Tra

sa cia

dicional

¦ Pi

J. E. DE MACEDO SOARES

O sr. presideníe da República

aca-„,,._

ba de expedir um decieto-lei de

de-^|

iesa da oídem social é da

autoiida-' vkautoiida-':* de

púbiica,

esíabeJecendo

regias

paia o legisto civil de pessoas

juú-dicas. Sem dúvida, esse decieto-lei

opoituno e conveniente foi suscitado

pelo

caso

lecente do

"Mu/A

ação

moscovita de luta de classes e de

provocações à desoidem, que

inten-tou registar-se com o concurso de um comunista

escii-imário de cartório, aproveitando as lacunas da lei.

Contudo o decieto não é específico na lepiessão

dos fomentadores de greves de caráfer político.

Pre-enche, é o caso de dizer-se, uma lacuna na legislação

è oferece um meio de defesa social contia a infiltiação

sediciosa

de

intenções ou de inferêsses estrangeiros

contra as qfirmações da índole política da sociedade

brasileira.

O decreto-lei estabelece a regia geial, que é a

inscrição dos documentos constitutivos das pessoas

ju-rídicas, quei sejam sociedades civis guer levistam as

formas das leis comerciais. A exceção é o impedimento

ao registo de pessoas jurídicas quando seus objetivos

ou circunstâncias lelevantes indiquem destino ou

afi-vidades ilícitas, nocivas, perigosas ou contiáiias ao

bem público e à segurança do Estado. E o aitigo 3° do

decieto-lei logo deteimina que no caso de se

sobiees-tai o registo,

"ex-otfício"

ou por provocação de gualguer

autoridade, compete ao juiz sob cuja jurisdição estiver

o caitóiio decidir a dúvida, concedendo ou negando o

registo.-.

Assim o decieto-lei em questão peimite sobieestai

o registo das pessoas jurídicas,

"ex-oftício"

ou por

pro-vocação de terceiros, mas no mesmo texto inscreve o

recurso judiciário, para decidir como de justiça. Não se

trata, pois, de uma lei de arrocho oú de furJbação

poli-ciai, o que não impediu o órgão comunisfa de

apresen-tà-la como ação repressiva destinada

a

esmaqai os

direitos de reunião e de associação.

Os jornalistas do órgão do senador-capitão Prestes

discutem partindo da ignorância dos assuntos para

chegarem à má-fé das apreciações. No caminho, atiram

pedras, isto é, insultam grosseira e covardemente

as

pessoas que os contrariam, mesmo incidentemente.

Assim, a mentira brota da má-fé, mas esconde-se

na ignorância. Todavia faz um caminho subterrâneo no

ânimo dos iletrados e semi-letrados. os quais acabam

convencidos, pela figura da lepetição, que estamos no

Brasil num regime injurídico, de violência e aibítrio: se

assim fosse, tal regime só teria, hoje,

um

paradigma

no mundo civilizado, que é o regime jbo.chevisfa

da

Eússia.

Outra coisa. Ontem,

os

/ornais

conslgnaiam as

provocações gievistas no cais do Poito a pietexto dos

serviços de estiva num navio espanhol. A greve será

pois

eminentemente

política.

O

Partido Comunista

vem-na excitando no seu jornal e na ação direta de

seus agentes provocadores e do

"Mut".

Ora, devemos convir gue não cabe aos

estivado-res decidirem os lumos da política exteiioi da

Eepú-blica. Sejam quais forem os nossos sentimentos quanto

ao íalangismo e ao regime ditatorial reinanfe na

Espa-nha, o certo é que cabe ao nosso governo, ao órgão de

sua política exteiioi e ao Congresso Nacional ora

reu-nido, interpretar os sentimentos e os interesses do país

no convívio internacional. Se, amanhã, os padeiros, os.

"chautfeurs"

ou os telefonistas inimigos do

"salazaris-mo" português quisessem fazer diplomacia por suas

mãos, impedindo que trabalhassem os seus

companhei-ros lusitanos, em repiesália ao ditadoi de Lisboa —

íe-riamos claiamente um caso de polícia.

No episódio da estiva diante do navio espanhol

vamos, pois, decidii se o ministio do Exteiioi é mesmo

o si. João Neves ou se já passou a sei o si. João

Ama-zonas.

finalmente, nesta ordem

de

idéias preservativas

da sociedade em face da agressão comunista, devemos

chamai a atenção do ilustie deputado, si. coronel

Eu-clides de Figueiiedo, paia uma uigente discriminação

entre os oficiais anistiados que reivindicam a

reintegra-ção nas classes armadas

— de modo gue a repulsa aos

moscovifas não vá aíingir

os

patriotas,

sacrificados

longos anos pela coragem de suas opiniões e força de

caráfer.

Evidentemente, depois da declaração do

senador-capitão Prestes, com a aquiescência tácita dos oficiais e

A Russia

-Ameaçou

Retirar-se

Do Conselho de

Segu-rança, Se Não Adiarem

a Discussão do Caso do

Ira — Criado Um

Co-mité Tríplice —

Rus-sia e Polônia Contra as

Demais Nações

NOVA YORK, 26 (De R. H. Shackford, da United Press) — O Conselho de Segurança sus-pendeu hoje os seus trabalhos até amanhã em melo a ferrenho fiebate, após o qual a Rússia ameaçou de não concorrer as deliberações sobre o assunto ao Irã, a menos que fossem adia-dar. até 10 de abril entrante.

Antes que os fatigados delega-dos levantassem a sessão ás l(>,'-0 horas, até amanha ás 13 horas, n Conselho nomeou um sub.co-mité formado pelos Estados Unidos, França e Rússia para apresentar relatório sobre diver-sas moções referentes ao caso iraniano. Esse relatório devera estar ultimado para a sessão de amanhã.

A LUTA E AMEAÇA DE GROMYKO

O delegado russo aromylco, aue durante toda a jornada lu-tou contra nove dos onze mem-bros do Conselho, lançou seu ultimatum de bofcotar as deli-beraçóes sobre o assunto ira-niano após ter sofrido duas der-rotas.

Ao solicitar o adiamento do debate até 10 de abril entran-to, o delegado Gromyko disse: — "Se o Conselho de Segu-rança não julgar possível o adiamento do debate até 10 de abril, o governo soviético não estará disposto a intervir nesse debato".

Em seguida os srs. Byrnes c Cadogan aceitaram o repto so-viético e solicitaram que o Irã fosse ouvido

A POSIÇÃO FRANCESA O delegado francês sr. Hen-ry Bonnet, que guardou silêncio durante todo o lempo em que os demais discutiam, propôs a nomeação de um sub-comité. quando parecia iminente um nhoque decisivo entre os delega-dos ocidentais e orientais. O sr. Bonnet sugeriu que o presiden-te Quo Tai Chi fosse membro do sub-comité, mas o sr. Quo Tal Chi, cem um sorriso, decli-nou dizendo que tinha de rece-ber o relatório do dito sub-comitê como presidente do Con-selho, tendo o sr. Bonnet sido nomeado membro do sub-comi-té como representante da Fran-ça.

Seto nações votaram a favor do projeto da designação do sub-comité, tendo o México e a Holanda votado contra. Poi essa a primeira vez, durante a sessão, que a Rússia e a Polo-nia não se viram isoladas con-tra os restantes nove membros. O delegado Gromyko atacou eom tenacidade durante todo o tempo, até ameaçar o bòicot. Anteriormente, o Conselho ti-nha rejeitado o pedido russo nara que se excluísse a questão iraniana, porquanto não havia mais conflito em vista das tre-pas soviéticas estarem se reti-rando do Irã em conseqüência de acordo. Nessa ocasião, so-mente a Russia e a Polônia vo-taram a favor da preposta, que foi rejeitada por nove contra dois votos.

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*~Wpi

ex-oficiais militantes no seu Partido, parece óbvio que, nem o Congresso, nem o governo, nem as altas auto-ridades da Guerra, deseja-riam fornecer as armas que seus futuros detento-res prometem voltar contra o Brasil. Mas convém dis-tinguir. Há, nos casos da anistia inoperante, os Jbrct-sileiros comprovados na sua fidelidade e dedica-ção ao Brasil. Devemos portanto separar o joio do trigo, para fazermos a boa jucíiçc. Celso Muni„-DC)

a Perg

A

CONSTITUINTE

S

INICIARIA UMA

GUERRA CIVIL

O deputado Jurací MagialL-fe.*-; pôs fim ontem á confusão cem que o senador Luiz Carlos Pres-tes vem tentado disfarçar sua monstruosa declaração de que*, no coso de uma guerra entre o tes vem tentando disfarçar sua píitria de origem para se fazer, dentro dela" auinla-coluna com-batente da pátria soviética.

Oomo o sr. Prestes, ire-quentemente aparteado por êle, tentasse fugir a todo eus-io ao assunto direto, o sr. Ju-rací Magalhães formulou, por escrito, a seguinte pergunta:

— No caso de guerra a que fôr arrastado o Brasil, por força de obrigações interna-r.Ionais, cumpridos os disposi-tivos constitucionais e legais aue regerão a declaração de eucrra, e, no caso de ser a Rús-sia, nessa guerra, adversária do Brasil, o senador Prestes e o Partido Comunista do Brasil,* lutarão pela sua pátria ou ini-ciarão uma guerra civil?

O senador lider do Partido Comunista (do Brasil) fugiu, ainda aqui A resposta, o °ue. pela circunstancia de que se revestiu, eqüivaleu A confissão, perante o Parlamento, de que "o senador Prestes e o Partido Comunista do Brasil não luta-rão pela pátria, mas. ao contra-rio, iniciarão uma guerra civil". (Noticiário completo e Crônica

parlamentar).

R. NEREU DEFENDE 0 BRIGADEIRO

E ACUSA 0 SR. L. CARLOS PRESTES

Sensacional Discurso do Lider da M aioria — Não é a Voz do Seu

Parti-do,

"Mas

de Todos os Brasileiros, Que Se Levantam Para Condenar a

Atitude dos Comunistas"

Durante os debates provoca*® do pelo impatriotico cllscuiso' do sr. Luiz Carlos Prestes, ou-tem na Constituinte de que aa-mos not-ciario completo na ~." pagina, o sr. Nereu Ramos pio-nunciou o seguinte discurso;

O SR. NEREU RAMOS — »r. Presidente, não venho proferir iv resposta que devemos ao bv-nhor senador Carlos Prestes. Ela será dada, oportunamente, tão lego seja seu discurso di-vulgado, para que a resposta seja completa, como a quer e como a deseja o povo brasnei-ro (Muito bem).

Vim á tribuna para duas pa-lavras, para uma definição ac atitude em nome do meu Par-tido.

Antes do mais, que o Partido Social Democrático é absoiu-tamente solidário com os piu-testos emanados do selo oa União Democrática Nacional, quando se invocou aqui o no-me do maior brigadeiro Eduar-do Gomes para legitimar p,u-tude injustificável de um seu irmão.

O major, brigadeiro Eciuorco Gomes é um soldado è um ya-triota (multo bem), digno ou nossa admiração e do nosso respeito (muito bem, palmas». Se S. Ex., não fera isso, d vi-toria do general Eurico Gaspar Dut'i'a não teria a expressão que lhe devemos dar. Poi um an-tágoriisòa ft altura do venceQoi, Um homem que tem üeü:cann suà existência ao serviço dí. Brasil não podia e náo devia ser aqui lembrado para leglii-mar atitude injustificável Ca.ü«-to bem). O SR. JURACÍ MAGALIL*.-.*-**, — i_' indefensável. O SR. BARRETO PINTO -Homem de bem . A INCRÍVEL VERDADE O SR. NEREU RAMOS — Demorei-me a fazer a deeia-ração, que ora faço em nome cio meu Partido, porque queria ver até onde ta a constância üo sr. senador Luiz Carlos Prestes na reafirmação do seu erra

O SR. CARLOS PP.K3TKS — Para V. Ex.

O SR. NEREU RAMOS -* Para to.a a Nação. (Multo bem. Palmas/.

Demorei, porque, quando 11, da primeira vez, sua

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I

O cmbaixíidor russo nos Estados Unidos, And rey

Gro-niyko, avista-se com o secretario de Estado James

Byr-nes a fim de solicitar o adiamento da reunião do

Coo-selho de Segurança da ONU, para evitai* o tratamento

pelo mesmo do caso do Irã. Recusado o pedido, a

Eus-sia compareceu á reunião, tendo iniciado na véspera a

retirada das suas tropas tio país do Oriente Médio.

(Foto ACME-DC, via aereá)

ta, não acreditei, porque nao podia acreditar, que, dentro cio Brasil, houvesse um l.omcn, saldo do Exercito Brasileiro. c;iie tivesse a coragem de. ci-niu senador cia Republica, .azei tal declaração,! So me

capaci-A PerwMmím . Seiti Mè^§p®§ém

Enquanto falava o sr. Prestes, o deputado Juraci Magalhães fez a pergunta

de-ímitiva: o lider comunista ficaria com o Brasil ou contra o Brasil em° caso de

guerra contra a União Soviética? E o sr. Prestes não Doude

responder

(Fotos

tei da sua veracidade, quatiao o senhor senador Hamilton r-o-gueira. levado pelo seu espin-to cristão, quis abrir uma poi-ta para uma explicarão tia que S, Ex. pudesse justificai-se, s.. Ex., não obtante. rt-„-lemòu a declaração.

Hoje, nesta Assehibicia. •ti-vemos ocasião de verificar bi hesitação.. quando foi íuierpc-lado pelo ilustre representante, sr. Juraci Magalhães..

O SR. BARRETO PINTO --Uma cas mais brilhantes ugu-ras da Asseihblciá.'

O CR. NEREU RAMOS — ...com uma' pergunta ciara » incisiva; que exigia tambem res-posta -clara e incisiva.

O SR. BARRJÈTÒ PINTO —. Tergiversou, como tambem

ó de ceu feitio.

¦ .0 SR. NEREU RAMOS — S. excia. hesi'ou porque sentia qu. a Uação i condenava, sen. tiu que de todos os lados do Brasil tinha condenação á sua atitude. As- Classes Armadas, pelos seus grandes generais, a imprensa do pais, os católicos e tedos os partidos íe levanta-i -n para condenar a atlevanta-itu.de de um senador, que não soube res-E-itar o nome e a bandeira do sr... Pátria! (Muito bem. Palmas)

A POSIÇÃO DE PRESTES O cIR. CARLOS PRESTES — A resposta foi dada para qual-quer. homem inteligente. Não sou i..genuo para responder a pergi.ntas capeiosas.

O SR. NERIÍU RAMOS Ha de* permitir o ilustre sêna-dor pel. Distrito Federal qua em nome de meu Partido la-mente a injustificável atitude que sq admitiu.

O SR. TRIF1NO CORREIA -j V. excia. é interessado tio atra-I so do povo de nosso pais por-que quanto mais miserável ele for, mais conviria aos interesses de v excia. e das classes que v. excia. representa acui

O SR. NEREU RAMOS -vv. excias., do Partido

(2)

ir-»*.".»¦---Rio de Janeiro, Quarta-feira, 27 de Março de 1946

DIÁRIO CARIOCA

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O MUNDO

Aííunciado

o

Oficialmente

Acordo Russo-Iraniano

Retirada Total dos Soviéticos rlc Ir?. Dentro de Seis Semanas

NOVA YORK, 26 (United "Tr-SST =~0 embaixador Gromy-ko, rcpreseintanto da Rússia tio Conselho de Segurança da Or-g-anlzação das Nações Imidas. prestando declaração sobro a .luestão Iraniana, recordou que "na Conferência do Suo I^ran-cisco e no primeiro período das sessões da Assembléia Geral da O. N. U., realizada cm Lon-.Ires, a delegação soviética ex pOs claramente n. posição do po-vêrno russo com respeito üa :Maç_p-â Unidas di.?.endo aue con siderava o Con&elho de Segu-ranç. como o principal órgão pa-ra manter a pa_ e a segupa-rança mundial". Acrescentou que "essa posição não se modi.lcou, uma vez que a mesma foi con firmada por Stalln em entrevls-ta concedida â. Imprensa, sovio-iica no dia 15 do corrente mês". O delegado soviético acresecn-tou '-que depois de fazer estas ob.ervaç.ee gerais, ocupar-me-el <_o assunto concreto que figura ru. ordem do dia do Conselho de .Segurança. Permlto-mo sugerir c.ue este assunto, levado a con-..ideração do Conselho de 3ogu-rança pelo embaixador do Irã, sr Husseln Ala, em nota do IS do março, não enquadra na or-dem do dia. Não repetirei o texto dessa nota. pois, seu con-leudo ia ê do conhecimento de iodo_ os membros do Con-.elho, riorem proponiio que esto aa-aunto nâo seja incluído na or-dem do dia do Conselho, uma vez que o mesmo não é ádsriua,' do oara. tanto, e, agora, darei a.. razOes de tal posição".

"Começarei fazendo uma de-o.aração oficial eim nomo do jrovi^-no soviético. As neg-ocia-ç,8e. entro o governo soviético o o governo do Irã tiveram t-o-mo resultado <. estabelecimento de um acOrdo sObre a evacua-ç.ho das tropaa soviéticas do Irã, u. quais, no entanto, ainda per-rr.anecem nesse- país. Como se «abe, a evacuação dessas tropae tove Início no dia 2 de mat;o. Todavia, as tropas que estão eir. determinadas zonas do Irã, de acordo com o acordo concerta-do entre os trovemos soviético . iraniano, começaram a so ro-tirar no dia "4 de marco cor-rente. Dentro do 5 ou 6 soma-nas, a menus que surjam cir-cunstâncias imprervistas, estará ic-rminadn a evacuação",

Gromyho acrescentou que "nos últimos tempos a questão das relações entro a União

So-ganõa destinada a fomentar no-va guerra e stvnear a dcacon-fiança e a tnqulela.ao entra os povoa. Não pode haver dtwi-da alguma de que a deci.ão to-rnadá pelo governo _,ovií.llc->, neste aasunto, constitui .uma clara prova da política pa.-ifisía desenvolvida pelo meu governo. A política do meu governo visa a paz.

'A decl'-ão do governo soviS-tico também constitui uma rea-poeta aos que, ocultando seuí, desígnios agressivos, conspirai, a paz e a segurança Interna.1j-i,al. Êosps elementos também fazem mal uso da liberdade de palavra e da liberdado de im-prensa para seus próprios In-terêsses".

Depois de dizer quo mais tar-df tt-r.l oportunidade de demoiui-trar o caráter Infundado dos ar-çiimentos apresentados peto om-bruxador do Irã em suas notas, ao Conselho de Segurança, Oro-.ii.l.o disse que, em consequCri-cia do acordo entro o Irã e a Rússia, o assunto Iraniano não deve ser levado ante o Conselho. Allrmou que, apesar das decla-raç.eis do embaixador do Irã, em suas notas, existo o tato da-s ne-goo.açOes terem sido realizadas, durante as quais oa governo*, soviético e lraniaaio chegaram a um acordo.

Fm seguida exnrersou que n reallsação das negociações foi confirmada pelo primeiro-minis-tro iraniano, Ahmad Ghavam, acrescentando que. "em consr-quência, temos dois fato* que devem §er levados em conta ao perguntarmos se a questão Ira-niana deve ser incluída na or-dem do dia do Conselho de Se-gurariça". Disse que êssea la-tos são: as negociações realiza-das entro a Rússia e o Irã, ap«-sar de tal fato ter sido negado pelo embaixador do Irã; «, o acfirdo concertado entre ambo. os r>afse6".

O delegado soviético pergun-tcu> então, se o assunto do Irã prdia ser incluído na ordem do dia» acrescentando que "mt-ina resposta' é que não existe fun-da mento algum para tal pedido que o mesmo contradiz o<_ fates e qua o mesmo não se justifica". Mais adiante Gromyko refa-riu-se a resolução aprovada pe-lo Conselho de Segurança no dia 30 de ianelr., em Londres, a qual estabelece quo a disputa entre o Irã e a Rússia devo .ser v'ética e o Irã foi utihzada poi resolvida diretamente polag par

tes Interessadas, acrescentando qua tais negociações tiveram co-mo resultado o acordo _a anun-ciado, do modo que nãc fie jus-tifica, agora, a inclusão do as certos elementos para agravar

a atmosfera política raundi.l. Para isso contribuíram as atlvl-dades de certea grupos políticos, cu.lo propósito de fazer

propa-«tinto Iraniano na agenda do O..selho de Segurança.

O delegado soviético terminou dizendo que, por estas razões, propunha quo o assunto 'não fosse incluído na ordem do dia.

ESTIMULO NA BOLSA NOVA YORK, 26 (U. P.) — A declaração oficial russa de ter sido concluído acordo com o Irã sobre a retirada das tro-pas soviéticas do território ira-niano estimulou a Bolsa, ao se_ rem iniciadas as operações, mas um pouco mais tarde os valo-res tornaram-se instáveis por ter circulado a informação de aue á meia noite do próximo do-mlngo será declarada a greve nas minas de carvão.

No Inicio das operações, hou-ve certo interesse devido as no-ticias de q_e varias empresas comerciais e industriais obtive-ram maiores lucros no ano pas-sado, porém mais tarde a no-tlcia da greve das minas de car. vão fez com que varias ações perdessem a alta obtida, com e.:cecão de algumas .orno as da General Motors, Firestone, Paramount etc.

As obrigações subiram um ponto ou mais, do íorma irre-guiar.

i.ntre os titulos estrangeiros, os argentinos praticamente nao variaram devido as noticias de nacionalização do Banco Cen-trai Argentino e da suposta, des. valorização do peso.

Os cereais mantiveram - s e Inalterados, enquanto o algodão e:'.eve em baixa.

As vendas atingiram a um to-tal de 1.440.000 títulos.

Concorrência Para

De-molição do Morro de

Santo Antônio

TAMBÉM SEEA' CONSTKUIDO UM CAIS NO AEROPORTO Por ocasião dp sul» visita, ontem, no Merendo Municipal o & Santa Cii-nd e Misericórdia, o prefeito Hild hri_d0 do Góis comunicou aos jornalistas cnduiciados em seu sa" bineto que l-avia il.torminndo a construção de um c_ia cm torno do Aeroporto d_ S_ntos Dumont, e o en'roncam.nto do contorn em cn-cordanrl» com o mais da avenida Beira Mar.

Também n morro de Santo Anto-nio, segundo informou ainda o pro-feito, scv.-j demolido, tendo ji de-terminado a abertura da respectiva coucorrcnci.i publica para a exe-euçãn dn obra. A concurroncia ou apreço iíVfi assinada dentro de poucos di. s . publicada para o iu-litnr-.a à mesma.

5

Possivel Evitar

Guerra Civi! Entre

Comunistas e

Na-C-onal-Sias

CHUNGKING, 26 (Por Wal-ter Logan, da United Press) — O governo chinos anunciou que o Exército soviético Iniciou a evactv.çáo, em grande escala, da,, Mandchuria, cumprindo as-sim a promessa feita pela Rus-s" . China de que, a partir de abril, não permaneceria um uni-co soldado russo no território chinês.

Essa informação foi confir-mada, ofi.lalmente, pelo sr. Llu Chien, secretario especial do mi. ní:tro das relações exteriores do governo do genertillsslrrio Chiang Kal Shek.

A nota do governo nâo pro-porciona detalhes, mas o lni-cio da evacoação é considerado como prova de que a mesma se verificará tot-lmente.

Informa-se que afluem solda-dos comunistt,- chineses á, região ; da Mandchuria, ao mesmo tem-| po que foi ini.iada a evacuação do Exército soviético, situação que oferece serio perigo em re-lação á paz recentemente con-certada entre as facões nacio-nalista e comunista. Teme-se que a situação confusa na Mand churia provoque atritos ou difi-culdades que possam degenerar em conflitos armados.

O primeiro importante contin-gente de tropas russas evacua-das se dirigiu para Vladivostock, pela rota de Kirichiangchun. Além dessas forças, foram tam-bem evacuados materiais de ar. tllharla que foram transferidos de Mukden para Changchun, de onde serão transportados para VÍadivost__k.

A evacuação das -forças rus-sas obrigará a orna ação rápida por parte dos dirigentes de am-bas as facões chinesas. O te-n-nte-general C. E. Gillem, que está substituindo o general Mar. shall pelo tempo que durar a sua viagem aos Estados Unidos, conferenciou hoje á tarde com o general Chiang Ohih Ctiun., após ter sido noticiada a eva-cuação.

Quase todo o tempo densa coníerenaa foi dedicado ao es-tudo do meio pelo qual o ge-neral Gillem, o sr. chou i_n Lai, iiaer comunista, e o ge-neral Chiang Chih Chung, na-cionalista, poderão se tránsíe-rir rapidamente para a Mand-churia. Os três referidos che-íes têm o firme propósito cie evitar que possa surgir o in.-cio da guerra civil na Mand-churia, entre nacionalista o comunistas, mas, embora se acredite que os mesmos conse-guirão evitar o conflito, consi-dera-se inevitável o registro de pequenos encontro entre ambas as forças.

Devido á rápida evacuação feita pelos russos, loi adiada a visita do general Chiang Cinh Chung a Sinkiang, centro co-munista cuja finalidade era aplainar certas dificuldades.

»

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SERIE "A" Prêmios Valor em Cr $ 1.» JMQ 2° RJD 3.° VPI 4.° BOI 10.000,00 500,00 500..0 500,00 500.00 de I Prêmios no valor CrÇ 200,00 JQM RDJ VIP BIO MQJ JDR P1V OIB MJQ JRD PVI OB1 -KW QJM DRJ IVP IBO WRE QMJ DJR IPV IOB KWE EVVK WER SERIE "B" Prêmios 1.° FRK 2.° TJQ 3.° RDP 4° ZYW 5.° NRR , Valor cm CrS „ . 15.000,00 . . 1.500,00 . „ 1.500,00 . . 1.500,00 1.500,00 O O o Prêmios no valor de CrÇ 500,00 FKR TQJ RPD ZW_ RKN RKF JOT DPR YWZ RNK RFK JIQ DRP YZW — KFR QTJ PRD WZY — KRF QJT PDR WYZ — SERIE "C" Prêmios 1." 2.° KCN LYD 3.° NKI 4.° DGM 5.° VQH Valor em CrÇ . 20.000,00 . „ 4.000,00 . „ 4.000,00' „ . 4.000.CO . , 4.000,00

ímmã

k um . roduto de confiança i ¦l contra dobes, gripes / i SRl. ' £ "ESPIADOS 'A

Aumenta a Tensão Sino - Britânica

Os Chineses Pedem a Restituição de Hong-Kong

HONGKONG, 26 (Por Victor Kendligk, da United Press. — A tensão sino-britaiiica está au-mentando em vista das exigen. cias dos nacionalistas chineses para qu_ os britânicos restituam Ho-ig Kong . China, tendo sido hc.j concentrados os ataques contra a construção do grande aeródromo que os britânicos es-tão empreendendo nos suborbios

de Pingshan.

Os agricultores chineses, .ujas gra _s estão situadas precisa-mente onde será construído o novo ataque, queixam-se vigoro-samente de qu0 os britânicos os obrigam a se mudar e declaram a__ terreno é chinês, não obs-tante saberem ter sido arrenda-do á Grã-Bretanha em 1898, pelo prazo de 99 anos.

Essas queixas encontram éco na maioria da população ae Hong Kong e os nacionalistas de todas as partes da China es-tão empreendendo agitação para que a colônia britaníOá seja de-volvida á China, adiantando ai-guns que o novo aeródromo ameaçará a segurança da Chi-na.

O distrito de Plngshan é zo-na rural das proximidades de Hong Kong que mede quase 13 quilômetros quadrados e tem 14 mil habitantes, quase todos agrl. cultores.

Os britânicos empregam ml-lhares de operários na constru. ção do aeródromo e esp-ram que fique concluído antea do fim d ste ano, considerando Plngs-han local Ideal para um aerô-dromo moderno e internacional. Os agricultores da região queixam-se também de qi>e os britânicos não pagam bem suas volheltas e o trabaino, bem co-mo 'orçam os recalcitrantes a vender-lhes o Çerreno, cortan-lhes a água de irrigação.

Os britânicos, por sua parte, declaram que Indenizam os agri. cultores chineses d e slocaaos, dando-lhes terrenos equivalen-tes, os quais, na sua maioria, passarão a ser propriedade de. íes em ve_ de serem arrendados como eram os qu. cultivavam anteriormente.

Mas, por .-__ dos problemas imediatos de Pingshan, surge a fé do nacionalismo chinês que talvez force o governo a exi-í?ir, oficialmente, a devolução de Hong Kong e, possiveimen-te. de Macau, colônia por.ua.uc-sa.

Durante as recentes muni-festações estudantis de protes-to pelas atividades russas na Mandchuria ouviu-se com fre-quencia o grito de guerra "Ue-volvam Hong Kong e Macau"-Ate mesmo alguns círculos britânicos autorizados admitem que Hong Kong, pelo menos, será devolvida a China em ru-turo não muito remoto. o. referidos círculos sugerem uma possivel transação, por meio cia qual um governo misto sino-bivtanico se incumbirá da aa-mlnistração britânica. Acre-ditam quo este é o único modo da Grã-Bretanha poder reler a influencia sobro este porto no Extremo Oriente tão vital, .em vista da crescente onda mundial de sentimento nacionalista.

Estes problemas taLvez sejam ventilados durante as próximas negociações do pacto de amiza-do o comercio sino-brlanico. Em vista da revogação dos di-rc.tos da extra-territorlalida-de que já foram obtidos e co-mo conseqüência das atividades anti-britanicas e contra o im-perialismo que se propagou por todo o Extremo Oriente, a Chi-na talvez se decida a exigir, de qualquer modo, a devolução de Hong Kòng.

Churchill de Novo na Inglaterra

Otimismo Em Torno do Empréstimo Pleiteado

SOUTH .MPTON; 26 (U.P.) Mr. Winston ChuxcMll, ex-primeiro ministro britânico, enegou hoje d Inglaterra, apó» sua vilegiatura de 76 cilas na America, aparentando boa _a*_-de e bem humor.

Ao ser abordado pelos jorna-listas, J\.r. Churchill resDondeu com u:n sorriso a maioria das perguntas relativas aos ultimo, acontecimentos mundiais.

Interpelado sa podia fazer um sumario do que era de seu conhecimento a respeito do em-prestimo americano á Ingla-terra, Mr. Churchill mostrou-s» otimista.

Solicitado a prestar es-lans-cimentos sobre a sua Idealiza-da "aliança militar com os Es-tados Unidos", respondeu Mr. Churchill: — "Desejo que a* coisas continuei-n como vão agora — aliás melhores".

Em seguida, Mr. Churchill esclareceu não poder comentar os novos acontecimentos por-quanto tinha lido apenas os jornais de bordo, que, acresecn-tou, são "muito'bons. mas mui-to resumidos".

Interpelado se não desejava comentar sobre se seria inte-ressante admitir a -ranqve_& do seu discurso de Fultcn, Mr. Churchill dis~e: — "Não tenho razão para contradizô-lo".

Solicitado a se manifestar sobre quanto tempo ainda de-correria antes de ser conse-ffuida a "aliança espiritual" com os Estados Unidos, disse t "NSo sou profeta". Instado para esclarecer a resposta, acrescentou Mr. Churchill: — "Não sou profeta e a maioria daqueles dos que assim suo as profecias depois das mesmas realizadas".

Disse ainda Mr. Churchill que o seu "repouso" tinha sido real no inicio de sua excursão, mas o mesmo não aconteceu com os últimos dias.

Em relação ao seu dlseur-so de Fulton, Mr. Churchill adiantou que não acreditava que "a reação fosse uniforme, mas julgou quo foi boa".

Jlr. Churchill declarou não ter trabalhado muito em plntu-ra, e os quadros que pintou os trouxe para sua residência, pola"nâo quero que outra qualquer pessoa os veja".'

Uma da3 primeiras pessoa» a cumprimentar Mr. Churchill. a eua descida do "Queen Mary". foi o R-eneral norte-americano Bre.', que pediu sua opinião sO-bre a visita feita aos E-tadoa Unidos, tendo Mr. Churchill as-sim re-pondido: — "Maravilho, sa. mas tudo passou demasiada-mijhte ríipido".

Pci-larou ainda Mr. Ohui-chlll a-c-s jornalistas não saber quan-do reassumiria as suas ativida-dtv. na Câmara dos C.muns, pois n.-r.ssltava "pOr em ordem o_ seus neprocios". acre_centa__do que iria para a nua casa de campo "a fim de descansar do ni«u repouso".

I Interpelado se .iantarla hoje ft n^ite com sir Anthony Éden, Mr. Churchill retorqulu — '¦Não,

elo ifamtárâ, comlpro". A cheirada do "Queen Mary", estava Brande multidão estado-nada no cais, a ciual prorrom-neu em entusiásticos aplausos a Mr. Churchill, enquanto ele des-cia a3 escadas c sé dirigia para ¦) automóvel, que tevo sua otir-tida dificultada pelos manifes-, lante3.

Boletim

do Mundo

A MOÇÃO soviética, no Conselho de Seguran-ça, para que tosse rc-tirada da ordem do dia o caso iraniano, encontrou enérgica oposição por parte dos Esta-dos UniEsta-dos c Inglaterra. Os dois países pretciu cm saber sot efetivamente, as tropas russas estão sendo retirada» do território persa, e se cstão„ qual foi o acordo a que che-garam as duas nações dlscor-dantes. De fato. O mundo precisa saber o que realmente se passou no Irã, durante a crise que parece agora se en-cerrar. Precisa ter conheci-mento dos motivos que leva-ram os Soviets a violarem um acordo internacional, mo-tivos que ainda não foram dl-vulgados nem pelo Irã nem pe-Ia Rússia. Além disso, precisa, ter também notícias do acôr» do quo se anuncia ter sido concluido, quais as vantagens obtidas pelos russos depois du sua insistente guerra de ner-vos. Para Isso existe uma Or-ganização das Nações Unidas, onde todos os países têm que dar satisfações dos seus atos com clareza e precisão, para que a tranqüilidade e a con-fiança possa efetivamente reinar sobre o mundo.

Essa, entretanto, não é s, opináo do sr. Andrei Gromy-ho, delegado russo junto uo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Teria o mes-mo firmado, segundo as úlü-mas notícias, que não assis-tira "como representante da > União Soviética, nenhuma reu-nião no Conselho de Seguran-ça em que for discutida .. questão iraniana". A ser ver~ dadeira essa notícia, como aliás tudo indica e já era tle prever, a Rússia dará um» prova concreta e definitiva de que violou um acordo e não pretende dar satisfação áquê-íes que protestaram, apoiados nas convenções estabelecidas,

essa atitude Integralmente condenável. Assim é que Sta-lin quer demonstrar "que & Rússia é o maior fator on ga -rantia de paz mundial... Com esses fatos concretos.

Oficialmente foi anunclade> ontem que a França comor» dou em retirar a proposta que vinha fazendo aos EE. UU € & Grã-Bretanha, no sentido de submeter o caso espanhol á Assembléia das Nsçóes Unidas. Ao mesmo tempo, entretanto, pediu aquelas alia-das que cessassem as suas ex-portações para a Espanha, substituindo seus embaixado-res por "agentes dlplomáti-cos". Como se vê, a França, retirou uma proposta . fe_ outra muito mais séria. As-. sim, o caso espanhol não ft° cará esquecido, como tudo Indicava ultimamente. Não a. a França remova o seu justo ataque ao fascismo falangisia.., como vai mais adiante refor» çando e tornando bem mais eficiente a sua ação anti» franquista.

Será mesmo criada a Fôr=. ça Armada Internacional pa-ra manter a ordem e s _>a_ no mundo inteiro. O Estado Maior das Nações Unidas reu-nlr-se-á . amanhã, em Nova York, para assentar as bases sobre ns quais se erguerá e se sustentará, esta formldá-vel organização, que será o pri-meiro exército verdadeiramen.. te internacional que o mon* do conhecerá. Se realmente os resultados das conversa-ções produzirem um acordo eficiente, dando origem á Fôr-ça Armada de todas as na-ções, poderemos ter sólidas es-pcrnnças de que a paz reina-rá entre os homens, pelo me-noa por alguns anos. Necessá-rio, porém, é que o exército que policiará o mundo, seja poderosamente armado e mais poderoso do que qualquer ou-tro que exista ou que possav ser organizado subterrânea-mente, dentro das fronteiras do qualquer país. AJAX. Prêmios no valor de CrÇ 800,00 KNC LDY NIK DMG VHQ CNK YDL KIN GMD QHV CKN VLD KNl GDM QVII NKC DLY INK MDG HVQ NCK DYL IKN MGD IIQV

Os próximos sorteios serão realizados ás 15 horas dos dias 'IA, 25 e 26 de Abril no auditório da Empresa á rua Chile, 21-3.° andar, ficando, desde já, convidados para assisti-los o publico em geral e, em particular, os nossos prestamistas.

INSPETOR FEDERAL — ÁLVARO TA.lt.

Somente o SELO DE QUITAÇÃO torna válido o pagamento da mensalidade. Convidamos os prestamistas contemplados e que estejam em dia com suas mensa-Qflades a recebei em seus prêmios Na falta de cobrador em domicilio, o pagamento de-.era ser efetuado á ruà 1 de Setembro, 99 — Tel. 42-3523 ou na Agencia D. Pedro II — Tel. 43-2284.

DAS

CINCO

PARTES

DA

TERRA

MATRIZ — RIO DE JANEIRO

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M___a_M_a____q_H__--__--_^^

ITAIPA, via Jerusalém, 26 (United Press) — A escuna '¦".Ving-ate", com duzentos e quarenta refugiados judeus, de t _ei'Os de vinte anos de idade, foi eficoltada atõ este porto, oou-co antes do meio-dia, por um destróier e vários aviõcis de combate britânicos.

Anunciou-se quo os judeus, quo estavam tentando entrar ilegalmente na Palestina, quan-do a escuna foi detida pelos In-trleses, serão desembarcados e levados para o campo de inter-na.mento do Àthllt, perto de Acro. na parte norte da Pales-tina.

EXPORTAÇÕES ALEMÃS LONDRES. 26 (United Press)

J. Pratt, diretor da Associa-cão de fabricantes de produtos químicos da Grã Bretanha, em d.claraqâo feita hoje. criticou as anunciadas decisões do Con-selho de Controle de Berlim de permitir Que a Alemanha reinl-WASHINGTON, 2Ü (U. P.) A RESPOSTA DE HONDURAS cio a exportação de matérias co-rantes e produtos farmacêuticos. O sr. Jullan Caaeras, embai-xador de Honduras. declarou que seu país reepondeu â nota do Departamento de Estado so-bre o "Livro Azul" contra a Argentina, porém declinou de revelar detalhas da resposta, ex-pheando que, como o assunto d*v- »*r discuti.o nntr- •*

r«-publlcaa americanas, opina que não seria decoroso revelar mais nada por ora.

Por sua vez, o embaixador equatoriano, sr. Galo Plazo. In-formou quo também o Equador enviou sua resposta. O Depar. tamento de Estado adotou a po-Utlca de nâo divulgar a chega-da chega-das respostas ou o conteúdo destas até que todas tenham si-do recebidas.

DERROTADA A RÚSSIA NOVA YORK, 26 (U. P.) — Foi derrotada a moção aa Rússia para que o caso russo-iraniano fosse retirado üa agenda dos trabalhos do Con-selho de Segurança.

A RESISTÊNCIA ESPANHOLA

LONDRES. 26 (U. P.) — O jornal liberal "_v_anche...er Guardian", num ártico sobre o movlmeaito de resistência es-panhola. declarou hoje que to-dos os partito-dos espanhóis estão unidos sob a orientação o a Alianza Democrática Espanhola. O artigo do Manchester Guardian" se baseia nas decla-rações dos portavozes da U. G. T. e da Liga das Mulheres Espanholas, (jue sustentaram que todas as miances do pen-samento político espanhol es-tílo apoiando a Allanza, desde os monarquistas, na direita, até os comunistas, na esquerda.

A PROSTITUIÇÃO EM PARIS

PARIS, 26 (U. P.) — As casas de prostituição desta ca-pitai tiveram mais um prolon-camento de vida, antes de sua extinção completa. Com efeito, uma portaria da policia adiou a .execução do decreto do dia quinze do janeiro, em virtude de todos os prostíbulos de Pans seriam extintos no corrente mês. Acredita-se que esta me-dida tenha sido tomada em vir-tude da introdução na Assem-bleia Constituinte do projeto de lei qüe porá a prostituição na ilegalidade em todo o país.

A MOEDA ARGENTINA NOVA YORK, 2G (United Press) — O peso argentino "II-vre'' coitlnuou hoje firme, co-tlzando-se a 24,55 centavos de doiar, apesar doa rumores de que o governo argentino proje-ta depreciar a moeda. A des-peito da referida firmeza oons-ta oue houve varia» oferoons-ta* de 24.46 centavos, embora ninguém quisesse se aproveitar do refe-rido preço. A cotação oficial d. peso argentino ê 29,77 cen-ta.vo8 nor dólar.

NOTA ESPANHOLA AOS ESTADOS UNIDOS WASHINGTON, 26 (United Press) — O porta-voz do De-part&mento de Estado declarou quo ee recebeu uma nota da V»ranh* ma« qu» », mesma

a!n-m q.

da não foi estudada. NSo ot>s-tar.te. os cnteindidos opinam que a nota explica a posição da Es*-panha perante os supostos atos urovocndnres dos franceses na fronteira entre aqueles dois pai-sed. O porta-voz acrescentou quo o Departamento ainda não recebeu a notificação da decisão francesa de adiar a apresenta-cão do caso espanhol no Conse-Iho de Segurança, quando aci-.arâ. o atual governo espa-nhol de constituir uma ameaça ã paz mundial.

OANAI, DE KARAOOM MOSCOU, 26 (U. P.) _ o "I_-vestia" anunciou a .l.bo.açS. d* u-n piatin pnr. um onnal d. irrl.n-çu.i de GGO quilômetros, atravé» d. deserto de Karacnm.

O canal ligará, o Amudar cora o_ rio. Mnurghal) e Tejetn.

Eetrmido „ "..vestia", o novo ».«-lema incluirá um lago de ?-2 nuilo-m.tro» qundraí-og . irriguril rtuzen-boi mil quilômetros qnad-r&doi."KUI.DOS »

BAOHDAD, 26 (U. P.) — In-formaç.ea na,» confirmadas i_d/ nta qua o. "kurdos" persas teriam rea-ii-.dn hoj. nova tentativa p_i_ proclamar a autonomia do Kurdi.st._r. persa. Acredita-se que as ro-e-i» "kurdas" tentarSo avançar at* o Ifnlfo Pérsico através de K.-r-manshan, a fim d,- ampliar seu d,,-mjni- até a -nna "kurda" do !¦». Segundo uma fonte oficial at« i)!_.-rr. nio ,e ubr.rvou nenhum Rin.l da movimenlo ie parte d.e "L-urd-s-d Iraqu».

Referências

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