ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
OBJETIVO: DEBATER AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE (PPJ).
Aos 07 (sete) dias do mês de novembro de 2013, com início às 19 horas e 30 minutos, realizou-se no Plenário da Câmara Municipal de Pato Branco, localizado na Rua Araribóia, nº 491, Audiência Pública com o objetivo de debater as Políticas Públicas de Juventude. A Audiência Pública foi proposta pelo vereador Raffael Cantu – PC do B, através de requerimento lido e aprovado por unanimidade dos vereadores, na Sessão Ordinária do dia 14 de outubro de 2013. O Presidente da Câmara Municipal de Pato Branco, vereador Valmir Tasca – DEM declarou aberta a audiência pública e cumprimentou as autoridades, moradores, imprensa e demais pessoas presentes. Na sequência, convidou para compor a Mesa de Autoridades: o vereador proponente desta audiência pública, Raffael Cantu; representando o Departamento de Cultura do Município de Pato Branco, Murilo M. Seilonski; o Vice-Presidente da APES – Associação Pato-branquense dos Estudantes Secundaristas, Samuel Staczewski Santos; o Presidente do Parlamento Jovem Pato-Branquense, Vitor Debastiani Valer; o Presidente da UJS – União da Juventude Socialista, Vitor Sloniak Júnior; o Presidente da UPE – União Paranaense dos Estudantes, Vinícius Abreu Machado dos Santos; representando a UJC – União da Juventude Comunista, Diego Trindade; representando a Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (ACEPB), Ezaul Zillmer; representando o 3° Batalhão de Polícia Militar de Pato Branco, Aspirante Everton Jonas Fabris. Prosseguindo, convidou os vereadores presentes para tomarem assento em seus lugares: Enio Ruaro – PR; Geraldo Edel de Oliveira – PV; José Gilson Feitosa da Silva – PT; Laurindo Cesa – PSDB e Leunira Viganó Tesser – PDT. Também estavam presentes munícipes, conforme consta na lista de presença anexa. Foi registrado o recebimento do ofício n° 227/2013/SELJI, datado de 7 de novembro de 2013, assinado pelo Secretário Municipal de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso, Paulo Vicente Stefani, comunicando o não comparecimento nesta audiência, pois encontra-se em viagem para tratar do assunto APAExonados por Futebol. Na sequência, o Presidente da Câmara Municipal de Pato Branco, vereador Valmir Tasca – DEM passou a presidência da audiência pública para o vereador proponente Raffael Cantu – PC do B. Dando início aos trabalhos, o vereador Raffael Cantu – PC do B comunicou que, na condição de proponente, conduzirá os trabalhos desta Audiência Pública. Em seguida, cumprimentou as autoridades, moradores, imprensa e demais pessoas presentes. Informou que esta audiência pública está sendo gravada e todos os manifestos serão de inteira responsabilidade dos interlocutores. Dando continuidade, justificou que a audiência pública está embasada na Lei nº 2.766, de 9 de maio de 2007, que dispõe sobre a realização de audiências públicas no âmbito da Administração Pública
Municipal. “Art. 3º. As Audiências públicas poderão ser realizadas mediante proposta de qualquer vereador por maioria simples da Câmara e por iniciativa do Poder Executivo. Art. 7º. A exposição do tema objeto da audiência pública terá duração de no máximo 2 (duas) horas, podendo valer-se do auxílio de assessores, sem direito a apartes. Parágrafo único. Após a exposição será aberto espaço para questionamento, pelo prazo máximo de 2 (duas) horas, podendo o expositor utilizar-se de auxílio de assessores ou profissionais para esclarecer fatos e questionamentos alegados pelos participantes. Registrou também a presença dos senhores: Bruno Ekawa; Presidente do Centro Acadêmico de Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná câmpus Pato Branco; Eduardo Fernando Fernandes Balbinotti, representando o DCE da Faculdade Mater Dei; Geri Patriki Zapparoli, representando os jovens evangélicos; Lucilene Sander, docente da Faculdade de Pato Branco (Fadep); Sharon Caleffi, chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Pato Branco; Marilene Debastiani Colla, Presidente da União de Associações de Moradores dos Bairros de Pato Branco. O vereador proponente desta audiência pública, Raffael Cantu, destacou que esta audiência pública visa debater as Políticas Públicas de Juventude criando espaço de diálogo com a juventude. Em seguida, fez a introdução ao assunto conforme apresentação em anexo. Na sequência foi concedida a palavra ao Presidente da Câmara Municipal. vereador Valmir Tasca – DEM, que informou que até o fim deste ano de 2013 o Poder Executivo enviará projeto de lei determinando as atribuições das Secretarias Municipais. Prosseguindo foi disponibilizada a palavra aos componentes da mesa: O Presidente da UJS – União da Juventude Socialista, Vitor Sloniak Júnior, comentou sobre a necessidade de discutir assuntos importantes para integrar a vida do jovem, como emancipação, políticas públicas, transporte, cultura, arte, esporte, criando espaços para que o jovem participe. Ressaltou a necessidade de efetivamente instituir o Conselho Municipal da Juventude no município. Disse que é necessário desfragmentar o conceito que existe atualmente e construir o melhor para os jovens. Representando o Departamento de Cultura do Município de Pato Branco, Murilo M. Seilonski, ressaltou que a cultura tem o papel de formar o cidadão e no município isso vem sendo fomentada. Arguiu que por muito tempo a juventude foi negligenciada, sendo que é a principal responsável pelas lutas, batalhas e conquistas no Brasil. Ressaltou que Pato Branco de fato não tem espaço para o lazer da juventude e sendo uma cidade universitária precisa desses espaços. Nesse contexto, denota-se a importância desta audiência para debater o que é necessário para a juventude e deliberar sobre o que está faltando. Pontuou que a juventude é marginalizada, principalmente os negros. Também destacou a importância de debater o transporte coletivo. O Presidente da UPE – União Paranaense dos Estudantes, Vinícius Abreu Machado dos Santos, comentou que a UPE vem contribuindo com estudantes fomentando vários debates nas universidades, citando como exemplo a Casa dos Estudantes, o transporte público e a desburocratização do meio passe no
Município de Pato Branco. Evidenciou que as Políticas Públicas de Juventude vêm engatinhando no país, sendo que a juventude tem vários indicadores preocupantes, como o problema das drogas e por isso precisa quebrar esse tabu e discutir sobre as drogas, homossexualismo e negros nas escolas e universidades, uma vez que somente com o debate será possível fazer as mudanças. O Vice-Presidente da APES – Associação Pato-branquense dos Estudantes Secundaristas, Samuel Staczewski Santos, lembrou que historicamente a juventude é protagonista nas mudanças ocorridas no Brasil, entretanto, muitas vezes não é ouvida o suficiente. Arguiu que esta audiência é para debater o que a juventude quer e espera que seja melhorado. Pontuou sobre algumas necessidades no município, como reativar o Conselho Municipal da Juventude criando vaga para representante da APES, debater o transporte coletivo, as políticas públicas para jovem conquistar primeiro emprego com remuneração justa, atenção aos jovens de comunidades periféricas, assim como a juventude LGBT. Representando a UJC – União da Juventude Comunista, Diego Trindade, relatou que a UJC tem como perspectiva a juventude em três principais campos. O campo da cultura, estudantil e dos jovens trabalhadores. Frisou que no campo da cultura é preciso se fazer uma crítica profunda, tomando como perspectiva a totalidade, trazendo o debate acerca da mercantilização do produto cultural brasileiro e como isso atinge a juventude. No campo que tange os estudantes, cada vez se mostra mais falhas nas diversas tentativas do governo para melhorar a qualidade e o acesso estudantil, porém somente uma mudança radical no ensino básico e superior será possível melhorar esse panorama. Registrou que para a UJC a questão mais importante da discussão que tange a juventude é a questão dos jovens trabalhadores, sendo importante garantir direitos, porém com essa lógica reformista que não atende as demandas da juventude trabalhadora é preciso romper essa lógica do capital. Por fim, pontuou que quando os assuntos são as lutas transversais, a UJC presta solidariedade aos movimentos negros, LGBT’s e movimentos feministas. O Presidente do Parlamento Jovem Pato-Branquense, Vitor Debastiani Valer, ratificou que as escolas não apoiam o Parlamento Jovem Pato-branquense e não incentivam os alunos a participarem. Argumentou que nesta semana foi aprovado por esta Casa de Leis o projeto de lei nº 116/2013, de autoria do vereador Enio Ruaro – PR, que institui a Semana Municipal da Juventude no âmbito do Município de Pato Branco, e dá outras providências. Por fim, observou a necessidade de reativar e instituir o Conselho Municipal da Juventude no município. A vereadora Leunira Viganó Tesser – PDT ressaltou que as mulheres ainda têm muito a conquistar e a questão da juventude realmente é muito importante. Avaliou que a questão das drogas precisa ser discutida e colocar em prática boa parte das sugestões dadas nesta audiência. Parabenizou pela iniciativa e se colocou a disposição para contribuir com o que for possível. Explanou sobre a casa do estudante, esclarecendo que o prefeito Augustinho Zucchi se colocou a favor dessa conquista. Também apontou a necessidade de combater e discutir a
questão da prostituição. O vereador José Gilson Feitosa da Silva – PT colocou o seu mandato a disposição para se somar as lutas, bandeiras e ideais que a juventude tem. Frisou a importância desse espaço para discutir as PPJ’s e lamentou a ausência de representante da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso para ouvir as demandas dos jovens e contribuir com o debate. Sugeriu que sejam elencadas e priorizadas as bandeiras pontuais para buscar algo concreto, exemplificando a casa do estudante e a questão do transporte coletivo. O vereador Laurindo Cesa – PSDB ratificou que está participando desta audiência pública para ouvir os anseios da juventude e atender, na medida do possível, as demandas dos jovens. Representando a Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (ACEPB), Ezaul Zillmer, salientou que há grande demanda de empregos para os jovens, contudo, o governo precisa melhorar os programas como menor aprendiz para que realmente seja possível o jovem atuar. Por isso, sugeriu mudança na legislação para oportunizar aos jovens melhores trabalhos. Notou que o jovem necessita de maior comprometimento com o trabalho e citou a necessidade de conscientização dos jovens com relação ao trabalho. Por fim, enfatizou que ACEPB está à disposição para contribuir no que estiver ao alcance com relação à destinação do jovem no mercado de trabalho. Dando continuidade, Presidente da Audiência Pública, Raffael Cantu – PC do B abriu espaço para os munícipes presentes manifestarem suas considerações. Manifestou-se Sharon Caleffi, chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de Pato Branco e integrante do FeMMaterna, que ressaltou a importância da presente audiência para formação política dos jovens que deveria se começar pela escola. Pontuou sobre a situação da mãe jovem que encontra muitas dificuldades no dia a dia, principalmente para entrada no mercado de trabalho e acesso a educação. Por isso é importante, no seu ponto de vista, inserir as mulheres que são mães precocemente na formação política de Pato Branco, buscando assistência aos seus filhos. Manifestou-se Telismara Silvestri, ressaltando que todos os assuntos debatidos são significativos e urgentes, contudo, relatou a preocupação de trazer o Poder Legislativo para mais próximo da população para que haja maior participação e manifestações, buscando formular novos pensamentos e ideias. Manifestou-se Eduardo Fernando Fernandes Balbinotti, representando o DCE da Faculdade Mater Dei, relatando que o Município de Pato Branco está muito atrasado nas questões de Políticas Públicas de Juventude (PPJ). Necessita ser reativado o Conselho Municipal da Juventude criado através da Lei nº 1691/1997, porém, nenhum conselheiro foi nomeado até o ano de 2013. Unir setores, grupos, tribos e ampliar o debate para entender qual é a realidade dos jovens no município, buscando a Casa do Estudante, centro municipal de juventude, ou seja, oferecer mais opções de lazer aos jovens. Para isso é fundamental espaço para que os jovens não sejam reprimidos. Arguiu que a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso ainda não tem atribuições nenhuma para área da juventude e por isso precisa de políticas mais abrangentes. Pontuou sobre o
movimento LGBT, onde os jovens sofrem muito na cidade e são reprimidos nos espaços públicos. Por fim, com relação às dificuldades das mães jovens, comentou que a UPES lançou há algum tempo uma campanha de colocar creches nas escolas, para que as mães jovens possam concluir os estudos de forma adequada. Manifestou-se Bruno Ekawa sugerindo para as PPJ’s que seja feito uma reestruturação do ensino médio para torná-lo integral, mas isso não consiste em aumento da carga horaria dos professores e sim no reenquadramento dos professores e na admissão de mais professores para que se possam fazer outras questões na universidade, entre elas, os clubes que teriam botânica, fotografia, enfim coisas que os estudantes gostam. No ensino superior, sugeriu a melhoria do transporte coletivo, a formação de creches para que as jovens estudantes mães não evadam da escola e a construção da Casa do Estudante pautada e formada pelos estudantes em conjunto com a prefeitura. Manifestou-se Lucas Ferreira lembrando que na Audiência Pública realizada pelo Poder Executivo para tratar do Transporte Coletivo; Sistema Viário e Mobilidade Urbana; e Estacionamento Regulamentado (EstaR), realizada no dia 17 de outubro de 2013, no Teatro Municipal Naura Rigon, faltou espaço para população falar e debater, uma vez que não teve confronto de ideias e não foi apresentado melhorias para o transporte. Arguiu que é possível reduzir as tarifas do transporte coletivo, seguindo exemplo do Município de Curitiba/PR, que após uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) onde foram apontadas supostas irregularidades no transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana, a passagem de ônibus na capital paranaense e na Região Metropolitana deveria custar R$ 2,25, ou seja, R$ 0,45 a menos que o valor atual. Apontou que a primeira atitude para a conquista da Casa do Estudante é a doação do terreno e por isso o Executivo Municipal precisa agilizar essa situação, uma vez que a Casa do Estudante vai proporcionar melhores condições para o estudante se desenvolver e estudar com qualidade. Manifestou-se Lucilene Sander sugerindo propostas para saúde como construção de Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSAD), programas de saúde voltados para a mulher e homem jovem, humanização no atendimento de jovens, ampliação de profissionais para atendimento na área de saúde mental nas unidades de saúde, construção de espaços coletivos públicos de lazer, combate a violência sexual e outros tipos de violência. Com relação às oportunidades de empregos, pontuou que existe demanda em áreas técnicas, mas na formação superior há um déficit. Apontou a necessidade de criação de espaços adaptados socialmente possibilitando a inclusão de pessoas com deficiência. Por fim, sugeriu para questão do esporte a inserção de torneios amadores no município, buscando incentivar a prática esportiva a toda população pato-branquense. Manifestou-se Caroline Acco sugerindo a criação de um curso pré-vestibular gratuito na cidade. Manifestou-se Douglas Batista que contribuiu recomendando melhorar a aproximação do Poder Legislativo com as escolas, criando grupos de debates nos colégios para levantar as questões voltadas para a
juventude. Também relatou que é preciso criar mecanismos de políticas para combater os problemas com alcoolismo e drogas na juventude. Manifestou-se Eduardo Fernando Fernandes Balbinotti que destacou a luta da juventude pela conquista do meio passe estudantil, evidenciando que o estudante é estudante sempre e indicou a criação de uma linha de ônibus própria para os estudantes. Também sugeriu que a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso crie o Departamento de Juventude, para realmente trabalhar em prol da juventude. Finalizou expondo que muitas vezes o jovem trabalhador é explorado sendo visto como mão de obra barata. Manifestou-se Sharon Caleffi lembrando a situação das Auxiliares da Educação Infantil do Município de Pato Branco que estão exercendo a função de professoras, no entanto, não são reconhecidas com tais. O Presidente da Audiência Pública, Raffael Cantu – PC do B deixou o espaço aberto para as considerações finais. O Vice-Presidente da APES – Associação Pato-branquense dos Estudantes Secundaristas, Samuel Staczewski Santos, citou algumas propostas que foram discutidas e merecem continuidade, como: criação ou reativação do Conselho Municipal da Juventude, destinando vaga para representante da APES; destinação de cadeira para APES nos demais conselhos municipais; verba para construção do centro municipal de juventude; criação de lei municipal de incentivo ao primeiro emprego, constando a compreensão e flexibilidade da jornada de estudos e com remuneração justa; criação de lei municipal para incentivo a cultura e arte; políticas municipais de combate ao racismo e a homofobia; incentivo para permanência do jovem na área rural; políticas de saúde voltadas a gravidez na adolescência e combate das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s); políticas educacionais contra a evasão escolar; atitudes contra a criminalização da juventude; moradia estudantil; criação de creches nos bairros e regiões industriais; lei municipal de incentivo a meia entrada para eventos culturais, esportivos e de lazer; curso preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); desburocratização do meio passe no transporte coletivo; e auxílio estudantil de moradia. O representante do Departamento de Cultura do Município de Pato Branco, Murilo M. Seilonski pautou os tópicos discutidos nesta audiência que devem ser priorizados, que são: criação da Casa do Estudante; desburocratização do meio passo estudantil; proposta de criação de um departamento de juventude; e incentivos nas escolas à formação de novos artistas. O Presidente da UJS – União da Juventude Socialista, Vitor Sloniak Júnior, pontuou que existe no município espaços para fomentar a cultura, citando com exemplo a Escola de Artes de Pato Branco, porém, muitas vezes esses espaços não são divulgados para que a população possa de fato utilizá-los. Também apontou a necessidade de aproveitar melhor os espaços físicos já construídos e discutir com o município para fazer uma grade de eventos. Importante fortalecer as PPJ’s e fazer planejamento para consolidar as sugestões desta audiência. O representante da UJC – União da Juventude Comunista, Diego Trindade, reforçou a ideia das brigadas culturais que tem como objetivo ir até as
periferias das cidades e encontrar os talentos nesses locais. Convidou para o evento “Olhares: Direitos Humanos e Minorias”, a ser realizado no dia 13 de novembro de 2013, das 19 às 22 horas e 30 minutos, no Anfiteatro da UTFPR – Câmpus Pato Branco. O Presidente da UPE – União Paranaense dos Estudantes, Vinícius Abreu Machado dos Santos, colocou a UPE a disposição de todos os estudantes. O representante do 3° Batalhão de Polícia Militar de Pato Branco, Aspirante Everton Jonas Fabris, agradeceu o convite e reiterou que esse tipo de ação vai amenizar o trabalho da Polícia Militar futuramente e com certeza irá gerar resultados positivos. O vereador José Gilson Feitosa da Silva – PT sugeriu que seja feito um apanhado geral das propostas e sugestões e que as mesmas sejam direcionadas ao Poder Executivo. Sejam elencadas as prioridades e agendada reunião com Executivo Municipal para debater os pontos específicos e saber se é possível colocar em prática para concretizar as propostas. Por fim, registrou que a Audiência Pública realizada pelo Poder Executivo para tratar do Transporte Coletivo; Sistema Viário e Mobilidade Urbana; e Estacionamento Regulamentado (EstaR), realizada no dia 17 de outubro de 2013, no Teatro Municipal Naura Rigon foi uma enganação e não resultou em nada. O vereador proponente desta audiência pública, Raffael Cantu, evidenciou a importância de começar a pautar sobre as questões da juventude no município. Expôs que falar de PPJ’s é um assunto amplo e não se vence todo assunto em uma única audiência, por isso a necessidade de mais debates, amadurecimento de ideias, para reunir as prioridades discutidas nesta audiência buscando encaminhá-las ao Poder Executivo. Construir cada vez mais espaços de diálogos onde a juventude possa contribuir, buscando solucionar os principais problemas enfrentados pela juventude de Pato Branco, como a desburocratização do meio passe, Casa do Estudante, questão da saúde do jovem, conselho municipal de políticas antidrogas, readequação de locais de lazer para juventude. Por fim, afirmou que todas as sugestões discutidas serão compiladas para dar continuidade. Não havendo mais interessados em fazer uso da palavra, o vereador Raffael Cantu – PC do B, Presidente da Audiência Pública, agradeceu a presença de todos e assim declarou encerrada a Audiência Pública. Lavramos a presente ata que depois de lida, será assinada pelo proponente, vereador Raffael Cantu – PC do B.
Pato Branco, 07 de novembro de 2013.
Raffael Cantu – PC do B Vereador Proponente
